Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

AO DOUTO JUÍZO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE SERRAVILLE, NO ESTADO DO RIO GRANDE 
DO SUL 
 
 
FLÁVIO DUTRA, brasileiro, desempregado, regularmente inscrito no CPF sob o nº _____ e RG sob 
o nº______, residente e domiciliado na Rua dos Lestrigões Épicos, Nº725, apartamento 42, na 
cidade de Serraville, no estado do Rio Grande do Sul., vem, à presença de Vossa Excelência, por 
seu advogado, com fundamento nos ar gos 186 e 927 do Código Civil, propor: 
 
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DE 
TRÂNSITO 
 
Em face de JOANA BRADIBURGO DUMONT, empresária, CPF E RG desconhecidos, residente e 
domiciliada na Rua das Margaridas, Nº 34, no Condomínio Vale Verde, Setor Sul na cidade de 
Serrville, no estado do Rio Grande do Sul, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos. 
 
I- DOS FATOS: 
 
No dia 15 de março de 2023 o requerente trafegava atenciosamente seu veículo em uma das 
ruas movimentadas da cidade, quando foi surpreendido com uma colisão em seu carro, o 
acidente se deu, pois, a requerida estava dirigindo seu carro de forma negligente e, como 
resultado, colidiu violentamente com seu veículo, causando-lhe lesões sicas e danos morais 
graves, conforme restará comprovado abaixo. 
O autor em todo o momento seguia todas as regras de trânsito, respeitando os limites de 
velocidade e mantendo a devida distância do veículo à sua frente. Contudo, com completa 
negligência a requerida trafegava seu veículo em alta velocidade e fazendo ultrapassgens 
perigosos o que ocasionou no presente acidente. 
Em razão do acidente o requerente teve um prejuízo material no valor de R$ 72.000,00 (setenta 
e dois mil reais), como pode se ver nos documentos anexados, já que seu veículo ficou destruído 
com o acidente. 
Além do dano material, o autor sofreu várias lesões sicas, incluindo fraturas ósseas, contusões 
e ferimentos que o obrigaram a ser hospitalizado e a passar por procedimentos cirúrgicos. 
Visando solucionar toda a questão de maneira pacifica o requerente procurou a requerida em 
sua residência, porém, a mesma se negou atendê-lo. Sendo assim, em razão da tenta va da 
requerida em eximir-se da responsabilidade, e da ausência da infru fera resolução amigável do 
presente confito, não coube ao autor outra alterna va se não o ajuizamento da presente lide. 
 
DO DIREITO: 
 
I- PRELIMINAR: DA JUSTIÇA GRATUITA- 
 
O requerente não possui condições de pagar as custas e despesas do processo sem prejuízo 
próprio ou de sua família, já que desde o ocorrido se encontra desempregado e com dificuldades 
de conseguir emprego, conforme comprova-se com a documentação anexa aos autos, com 
fundamento no Ar go 5º, LXXIV da Cons tuição Federal e Art. 98 do Código de Processo Civil. 
Desse modo, o autor faz jus à concessão da gratuidade de Jus ça. 
 
II- DO MÉRITO: 
 
a) DO DANO MORAL- 
 
O ar go 5º, inciso X da Cons tuição Federal dispõe: 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem dis nção de qualquer natureza, 
garan ndo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a 
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à 
propriedade, nos termos seguintes: 
X - São invioláveis a in midade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, 
assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de 
sua violação. 
 
De início exsurge o direito do Autor à indenização material e moral, posto que a Requerida, por 
certo, promoveu manobra sem se atentar para as regras de trânsito. Ao contrário, teria evitado 
o acidente. De acordo com o ar go 28 e 29 do Código de Trânsito Brasileiro, temos que: 
 
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, 
dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito. 
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá 
às seguintes normas: [...] 
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o 
seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, 
considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da 
circulação, do veículo e as condições climá cas; 
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de 
local não sinalizado, terá preferência de passagem: 
 
Temos por cristalino que a Requerida não manteve observância aos cuidados indispensáveis à 
segurança do trânsito, agindo com total falta de atenção, ignorando a sinalização, avançando 
com notória imprudência, e, portanto, infringindo o disposto norma vo supra. 
A Ré também deixou de observar as normas insertas nos ar gos 34 e 44 da mesma Lei, que 
tratam sobre a indispensável prudência e velocidade moderada: 
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá cer ficar-se de 
que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, 
precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua 
velocidade. 
Art. 44. Ao aproximar-se de qualquer po de cruzamento, o condutor do veículo 
deve demonstrar prudência especial, transitando em velocidade moderada, de 
forma que possa deter seu veículo com segurança para dar passagem a 
pedestre e a veículos que tenham o direito de preferência. 
 
Nesse diapasão, a responsabilidade pelo come mento de ato ilícito vem expressa nos ar gos 
186 e 927 do Diploma Civil Brasileiro, ora invocados: 
 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente 
moral, comete ato ilícito. 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica 
obrigado a repará-lo. 
 
A legislação, portanto, determina que no caso de ilícito come do, a reparação é patente, 
inclusive por danos morais e lucros cessantes. Nesse sen do, já se manifestou o Egrégio Tribunal 
de Jus ça de Santa Catarina, cuja ementa transcreve-se: 
 
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO CIVIL. AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E 
MORAIS DECORRENTES DE ACIDENTE DE TRÂNSITO. COLISÃO ENTRE VEÍCULO E 
MOTOCICLETA. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA. RECURSO DAS REQUERIDAS. 
RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA. INVASÃO E OBSTRUÇÃO DE VIA PREFERENCIAL. 
CULPABILIDADE EVIDENCIADA, QUE PREPONDERA SOBRE EVENTUAL EXCESSO DE 
VELOCIDADE."Age com culpa, sob a rubrica imprudência, o condutor de veículo que 
invade via preferencial, cortando o fluxo do tráfego e dando causa ao acidente, [...] a 
invasão de preferencial prepondera, em tal contexto, sobre eventual excesso de 
velocidade imprimido ao veículo contrário." (AC n. 2006.004784-8, de Criciúma, Rel. Des. 
Trindade dos Santos). A 2ª Câmara de Enfrentamento de Acervos decidiu, por votação 
unânime, conhecer do recurso e dar-lhe parcial provimento para reduzir o quantum da 
indenização por danos morais para o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais), acrescido de 
juros de mora desde o evento danoso e correção monetária pelo INPC a par r da data 
deste arbitramento, e, ainda, fixar o valor da condenação dos lucros cessantes, 
correspondente a 01 (um) salário mínimo (vigente na época do período de 
convalescença) mensal, durante o período de convalescença de 60 (sessenta dias), a 
contar da data do infortúnio. As prestações deverão ser pagas de uma só vez, atualizadas 
pelo INPC a par r do vencimento de cada parcela, e acrescidas de juros de mora de 1%, 
a par r da data do sinistro. Custas legais. (TJSC, Apelação Cível n. 0000206-
68.2013.8.24.0081, de Xaxim, rel. Des. José Agenor de Aragão, 2ª Câmara de 
Enfrentamento de Acervos, j. 19-07-2018). 
 
Em sintonia, Arnaldo Rizzardo leciona: 
Como já frisado em mais de uma oportunidade, sempre antes de iniciar qualquer 
manobra, o condutor precaver-se-á com as cautelas necessárias para que conduza o 
veículo de forma tranquila e segura. Deve cer ficar-se sobre se a manobra não 
acarretará nenhum perigo aos demais usuários da via. 
Evitará, assim, que um ato repen no e inoportuno possa exigir do veículo que está atrás 
umamanobra brusca e até a perda do controle do automóvel. 
Cumpre se levem sempre em conta, na realização da manobra, a posição do veículo na 
pista, para que não atrapalhe o tráfego, a direção em que segue e a velocidade a ngida, 
de forma que, seja qual for a manobra a ser executada, possa, o condutor, manter o total 
controle do veículo.[2] 
 
Logo, as provas anexadas aos autos deixam claro que o impacto ocorreu, pois, a requerida 
dirigia fora das normas legais de trânsito e com isso colidiu com o requerente. 
O ato ilícito é conduta conflitante com o ordenamento pátrio. Violar direito é, via de regra, 
transgredir norma imposta. 
Assim, a conduta pra cada pela Requerida, conforme disposi vos avocados, afrontou direito do 
Autor causando-lhe dano material e principalmente moral, o que por conseguinte, merece a 
devida reparação. 
Nesse sen do, destacam-se ainda os seguintes disposi vos legais: 
 
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. 
Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu o cio 
ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das 
despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão 
correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que 
ele sofreu. 
 
Na esfera do dano moral, podemos defini-lo como sendo aquele que acarreta abalo psíquico, ou 
seja, que acarreta um distúrbio anormal na vida da ví ma, condicionando-o ao sofrimento, 
humilhação, constrangimento etc. Nesse sen do, a doutrina assevera que: 
 
Dano moral é o prejuízo que afeta o ânimo psíquico, moral e intelectual da ví ma. (...) Será 
moral o dano que ocasiona um distúrbio anormal na vida do indivíduo; uma inconveniência de 
comportamento ou, como definimos, um desconforto comportamental a ser examinado em 
cada caso [3] 
É qualquer sofrimento humano que não é causado por uma perda pecuniária, e abrange todo 
atentado à reputação da ví ma, à sua autoridade legí ma, ao seu pudor, à sua segurança e 
tranquilidade, ao seu amor esté co, à integridade de sua inteligência, às suas afeições, etc. [4]. 
Qualificam-se como morais os danos em razão da esfera da subje vidade, ou do plano 
valora vo da pessoa na sociedade, em que repercute o fato violador, havendo-se, portanto, 
como tais aqueles que a ngem os aspectos mais ín mos da personalidade humana (o da 
in midade e da consideração pessoal), ou o da própria valoração da pessoa no meio em que 
vive e atua (o da reputação ou da consideração social) [5]. 
 
Assim, é imperioso reconhecimento do abalo moral, já que o acidente impactou 
significa vamente na qualidade de vida, relacionamentos e capacidade de trabalho do 
requerente, razão pela qual requer medidas para ser devidamente indenizado, considerando R$ 
5.000,00 (cinco mil reais) um valor justo pelo dano moral causado. 
Na linha dos precedentes do TJSC, "a indenização por danos morais deve ser fixada com 
ponderação, levando-se em conta o abalo experimentado, o ato que o gerou [...]; não podendo 
ser exorbitante, a ponto de gerar enriquecimento, nem irrisória, dando azo à reincidência.[6]" E 
ainda: 
O dano moral é o prejuízo de natureza não patrimonial que afeta o estado anímico da ví ma, seja 
relacionado à honra, à paz interior, à liberdade, à imagem, à in midade, à vida ou à incolumidade 
sica e psíquica. 
Assim, para que se encontre um valor significa vo a compensar este estado, deve o magistrado 
orientar-se por parâmetros ligados à proporcionalidade e à razoabilidade, ou seja, deve analisar 
as condições financeiras das partes envolvidas, as circunstâncias que geraram o dano e a 
amplitude do abalo experimentado, a fim de encontrar um valor que não seja exorbitante o 
suficiente para gerar enriquecimento ilícito, nem irrisório a ponto de dar azo à renitência 
deli va.(Apelação Cível n. 0017455-16.2012.8.24.0033, de Itajaí, rel. Des. Fernando Carioni, j. em 
21-2-2017). 
Em caso de acidente de trânsito, o abalo moral ocorre in re ipsa, isso quer dizer que é inerente 
à ofensa perpetrada. 
O valor da indenização por danos morais e danos esté cos envolve critérios subje vos em seu 
arbitramento, não deve abranger montante que possa caracterizar enriquecimento ilícito, nem 
tampouco valor insignificante. 
Sua fixação deve considerar os diversos fatores que envolveram o ato lesivo e o dano 
dele resultante. (TJSC, Apelação Cível n. 0806575-56.2013.8.24.0045, de Palhoça, rel. 
Des. Saul Steil, j. 08-08-2017). 
 
Simples acidente de circulação pode, nos dias de hoje, ser fato até normal, suportável pelo 
homem comum; acidente de circulação no qual se consumam lesões sicas, mesmo sem 
sequelas permanentes, porém, dá ensejo à reparação por danos morais, pois é certo a dor 
emocional vivenciada a par r de tais fatos. 
A compensação por dano extrapatrimonial deve considerar, além da extensão do dano, o grau 
de culpa do ofensor e sua condição econômico-financeira, os fins pedagógico, inibitório e 
reparador da verba, conquanto assim restar razoável e proporcional. Se fixada em patamar 
irrisório, impõe-se a sua majoração. 
Os danos morais decorrentes de lesões advindas de ilícito civil estão ma zados no sofrimento, 
dores sicas, risco de vida, angús as, dúvidas, incertezas e demais situações afli vas 
indescri veis experimentadas injustamente pelas ví mas de acidente de trânsito. 
Essas especificidades exigem que o arbitramento do quantum da indenização se faça conforme 
o posicionamento jurisprudencial do Tribunal ora mencionado, fundado sempre em critério de 
razoabilidade, tendente a reconhecer e condenar a ré a pagar valor que não importe 
enriquecimento sem causa para aquele que suporta o dano, mas uma efe va reparação de 
caráter moral, e uma séria reprimenda ao autor do dano, que lhe sirva de exemplo a não 
reincidência. 
Assim, considerados os aspectos acima e a situação socioeconômica da Requerida, tendo em 
vista que a mesma causou todo acidente por negligência, e que a mesma se trata de uma grande 
empresária, tem-se por razoável e proporcional a fixação do quantum indenizatório em R$ 
5.000,00 (cinco mil reais), valor este, aliás, que está em consonância com precedentes. 
 
b) DO DANO MATERIAL- 
 
Além de todo dano moral vivido pelo autor, o mesmo ainda teve um imenso prejuízo material, 
já que em razão da ba da, teve seu carro destruído, conforme fotos e orçamentos em anexo. 
 
Ante o exposto, a Requerida tem a responsabilidade subje va de indenizar a AUTORA, a qual 
sofreu dano moral e material advindos da conduta an jurídica, sofrendo diretamente o prejuízo. 
 
Quanto aos danos materiais, é o entendimento jurisprudencial consolidado do E. Tribunal de 
Jus ça do Rio Grande do Sul: 
 
“RECURSOS VOLUNTÁRIOS – ACIDENTE DE VEÍCULO – CULPA DO AGENTE PÚBLICO – DANOS 
MATERIAIS COMPROVADOS – DANOS MORAIS – INEXISTENTES – JUROS E CORREÇÃO 
MONETÁRIA – RECURSO DO MUNICÍPIO PROVIDO – RECURSO ADESIVO DESPROVIDO. Se as 
provas documentais e testemunhais coligidas aos autos dão conta da ocorrência do acidente por 
culpa exclusiva do motorista do caminhão, de propriedade do requerido que, avançando a 
preferencial, colheu o veículo dirigido pelo autor, causando-lhe danos, é de ser man da a 
sentença que responsabilizou o requerido pelo sinistro. Mantém-se os valores da indenização 
do dano material, devidamente comprovados por meios documentais [...]”. (TJ-MS - APL: 
XXXXX20128120035 MS XXXXX-33.2012.8.12.0035, Relator: Des. Vladimir Abreu da Silva, Data 
de Julgamento: 24/04/2019, 4ª Câmara Cível, Data de Publicação: 26/04/2019) (Destaque nosso) 
 
Com efeito, consoante restou apurado, pelos documentos comprobatórios que o autor deve ser 
ressarcido no montante de R$ 72.000,00 (setenta e dois mil reais) para a restauração do seu 
veículo. 
 
III- DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS: 
 
Diante de todo exposto, REQUER: 
 
a) O recebimento e o processamento da presente pe ção inicial; 
b) A citação da requerida ou de seu representantelegal, para responder aos termos desta ação, 
sob pena de revelia; 
c) Que a presente ação seja julgada totalmente procedente, com a condenação da Requerida 
a pagar ao Requerente o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a tulo de dano moral; 
d) Bem como a procedencia do pedido de condenação da Requerida a pagar ao Requerente o 
valor de R$72.000,00 (setenta e dois mil reais), tulo de dano material acrescidos de juros e 
correção monetária até o efe vo pagamento; 
e) A condenação da Requerida ao pagamento de custas processuais e honorários advoca cios, 
observadas as formalidades legais existentes e de praxe per nentes; 
f) Protesta provar o alegado por todos os meios processualmente admissíveis, máxime pela 
prova testemunhal. 
g) Requer ainda, os bene cios da Jus ça Gratuita, por ser ao Requerente pobre nos termos do 
Art 98 NCPC 
 
h) Requer também a condenação dos honorários advoca cios no valor de 20% (vinte por cento) 
do valor da ação e ainda nas custas processuais decorrentes do feito. 
 
i) Por fim, protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admi do, inclusive 
depoimento pessoal dos reclamados e da reclamante, testemunhal, documental e pericial. 
 
j) Requer ainda, que as futuras in mações e no ficações sejam todas feitas em nome do 
advogado subscritor. 
 
 
Dá-se à causa o valor de R$ 77.000,00 (setenta e sete mil reais) 
 
Nestes termos, 
Pede deferimento. 
 
Serraville-Rio Grande Do Sul, 07 de junho de 2024. 
Advogado 
(OAB)

Mais conteúdos dessa disciplina