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Cirurgias Gastrointestinais RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 POSIÇÃO DO ESTÔMAGO Localizado: região epigástrica Quando está cheio: flanco esquerdo/umbilical Quando está vazio: xifoide ANATOMIA DO ESTÔMAGO Cárdia – esfíncter comunicado ao esôfago Piloro – esfíncter comunicado ao duodeno Curvatura maior X menor Fundo (gás/flanco quando cheio) Corpo (fica entre as curvaturas) Antropilórico (canal antes do piloro) LOCALIZAÇÃO DAS ARTÉRIAS 1- a. gástrica esquerda 2- a. esplênica 3- a. hepática 4- a. gastroepicloica esquerda 5- a. gástrica curta 6- a. gastroepicloica direita 7- a. gástrica direita REPAROS Podem ser feitos com: as mãos do cirurgião, pinça allis ou fios Gastrotomia RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 INDICAÇÕES Retirada de CE Visualização de mucosa Biópsia Esvaziamento gástrico PROCEDIMENTO Colocar o animal em decubito dorsal Celiotomia medial Incisão pré umbilical Afastamento do ligamento falciforme Identificação do estômago e suas regiões Fazer a tração do estômago com as mãos ou compressa úmida Na parede da curvatura maior (corpo gástrico) Isolado por compressas (² ou ³ campo cirúrgico) Realizar a GASTRORRAFIA FINAL DO PROCEDIMENTO INCISÃO Fazer a incisão no corpo gástrico Região menos vascularizada Bisturi precisa ultrapassar camadas Ampliar incisão com tesoura metznbaum Após isso, realizar a função que foi designada a técnica (biopsia, retirada de CE, esvaziamento) ▪Sutura - aproximação ou invaginante ¹ camada ▪Fios - preferencial absorvível, pq se for inabsorvivel na mucosa 》 úlcera ▪Padrões de sutura - Schmieden, simples contínuo/isolado Gastrotomia RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 PÓS GASTRORRAFIA Lavar a região da incisao com, soro fisiológico Tirar reparos e campo contaminado Retornar órgão para seu local Troca de material cirúrgico e luvas p/ evitar contaminação Examina a cavidade abdominal CELIORRAFIA É o fechamento da cavidade abdominal Na camada muscular: pode ser fio abs ou nao abs 》X, Psi e PSC No SUBCUTÂNEO: fio abs ou não abs 》PSC, PSI, cushing Na PELE: fio não abs 》PSI/Psc COMPLICAÇÕES ⚠ Deiscencia-motilidade e contaminação Peritonite Desequilíbrio hidroeletrolitico Gastropexia RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 TÉCNICAS Circunscotal Alça de cinto Incisional PROCEDIMENTO - INCISIONAL Incisão 1: longitudinal antro piloro entre curvatura maior e menor Incisão 2: peritônio/msc transverso abdominal (VLD) Incisão de 5cm sobre a costela mais caudal (¹¹ e ¹²) Afastar peritonio e msc transverso Divulsionar ao redor da costela Retalho gástrico passado ao redor da costela PONTOS POSITIVOS � Fácil execução Sem grandes riscos e complicações Fio absorvível e padrão contínuo Fazer entre a incisão gástrica e a parede abdominal IInicialmente pela parte + profunda (dorsocranial) para a borda mais superficial (cranioventral) SUTURA - INCISIONAL PROCEDIMENTO - CIRCUNSCOTAL PONTOS POSITIVOS � Mais complexa, mas tem melhor sustentação e não invadem o lumen •complicações: pneumotórax iatrogênico e fraturas de costelas SUTURA - INCISIONAL Suturas ele mesmo em volta das suas origens Utilizar fio absorvível Ponto simples Contínuo (PSI) Gastropexia RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 PROCEDIMENTO - ALÇA DE CINTO É uma versão modificada da circunscotal Usa o músculo transverso do abdômen Incisão paralela 3cm no peritonio e músculo 3 a 4cm caudal a última costela Faz a divulsao do músculo Retalho serosmuscular 2,5cm do antro pilorico ventral que tenha um ramo da artéria gastroepicloica direita Sutura de sustentação ou pinça atraumatica Feita passando pelo túnel criado Sutura na incisão gástrica Fio absorvível Ponto simples isolado ou simples contínuo PONTOS POSITIVOS � Mais rápida e simples SUTURA - ALÇA DE CINTO Enterotomia RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 ANATOMIA Retirada de CE Retirada de neoplasias e pólipos Esvaziamento intestinal Biópsia Celiotomia (incisão abdominal) Identificar região onde está o CE Exteriorizar o intestino Isolar com novo campo operatório Ordenha do intestino cranial e caudal Clampe com pinças ou dedo PROCEDIMENTO Duodeno (5-6) Jejuno (6-7) Íleo (7) Ceco (8) Cólon asc (9) Cólon trans (10) Cólon desc (11) Reto MUCOSAS Submucosa - força mecânica Muscular- peristaltismo Serosa - selagem contra extravasamento INDICAÇÕES DA ENTEROTOMIA ETERORRAFIA Fio absorvível ¹ escolha Ponto simples isolado Injetar soluções fisiológica p/ averiguar se há vazamento Lavar região com soro fisiológico Retirar campo contaminado Recolocar a alça na posição Trocar instrumental e luvas Fazer a Celiorrafia Enterotomia: incisão no Intestino Enterectomia RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 INDICAÇÕES Comprometimento do tecido intestinal - neoplasias -intussuscepção irredutível -estenose -dilatação com atonia permanente -lesões por corpos estranhos PROCEDIMENTO Celiotomia Identificar região a ser retirada Exteriorizar Isolar com novo campo operatório Ordenha do intestino cranial e caudal Clampe com pinças (próxima e distal – atraumáticas) Ligaduras dos vasos correspondente a área a ser retirada Incisão da área cianótica Aproximação dos bordos Ajuste do tamanho dos bordos SUTURA Sutura com fio absorvível 3- 0/4-0 Inabsorvíveis em caso de peritonite PSI ou PSC Usar todas as camadas Teste de vazamento Fechar mesentério Limpeza da região (solução fisiológica) Retirada do campo Recolocação do segmento na cavidade Troca de Instrumental Celiorrafia FINAL DO PROCEDIMENTO Enterectomia: remoção de um segmento do intestino Enteroanastomose RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 INDICAÇÕES Tratamento para tumores intestinais Outras condições que requerem a remoção de segmentos afetados do intestino PROCEDIMENTO Realizar uma incisão através da linha alba, do processo xifoide até o púbis, permitindo a exploração completa do abdome. Explorar todo o abdome e o trato gastrointestinal para identificar outras possíveis alterações. Fazer biópsia dos gânglios linfáticos mesentéricos e outros órgãos, conforme necessário, antes da incisão do intestino. Ressecar a massa com margens de 4 a 8 cm de tecido grosseiramente normal. Realizar uma anastomose término-terminal, unindo as extremidades saudáveis do intestino. Oftalmo Cirurgias Oftalmicas RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 ANATOMIA EXTERNA DO OLHO ANATOMIA INTERNA DO OLHO Blefaroplastia RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 Aproximação das bordas da incisão Fio absorvível Pontos simples isolado INDICAÇÕES Ectrópio - a pálpebra se dobra para fora, expondo os tecidos oculares ao meio externo Entrópio - é a inversão da margem palpebral que entra em contato com a superfície corneana Tumores pálpebrais Traumas - ⅓ da pálpebra (cunha) PROCEDIMENTO Tricotomia da região e assepsia Marcação das linhas de incisão A incisão inicial irá depender se trata-se de ENTRÓPIO (incisao elíptica na palpebra afetada e remoção de uma faixa de pele do tecido SC) e ECTRÓPIO (incisão em forma de V na pálpebra e remoção do segmento p/ encurtar e reposicionar a pálpebra SUTURA Enucleação RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 INDICAÇÕES Tumores pálpebrais Panoftalmite - inflamação de todo o globo ocular, incluindo as túnicas internas do olho, corpo de vidro e esclera, espaço subtenoniano Protrusao do Globo ocular - é o deslocamento do globo ocular ao mesmo tempo em que ocorre o encarceramento da pálpebra atrás do olho. Ruptura de nervo óptico Glaucoma - degeneração das estruturas nervosas dos olhos Enucleação RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 ENUCLEAÇÃO TRANSCONJUNTIVAL Descrição da técnica: Tricotomia ao redor da região ocular Cantotomia e incisão conjuntival bulbar 360° com tesoura romba Ligadura do pedículo e incisão Retirada do blefaroplasto e 3° pálpebra Retirada das margens palpebrais superior e inferior Aproximação dos tecidos e fechamento palpebrar, utilizando fio inabsorvivel de nylon ENUCLEAÇÃO TRANSPALPEBRAL Descrição da técnica:Fechamento das pálpebras – Allis/sutura • Incisão circunferencial-4 a 5mm das margens palpebrais •Dissecar tecido SC com tesoura metzenbaum ao redor do G.O. Fora do Saco conjuntival •Não tracionar o globo • Pince o pedículo orbital, Incisa o pedículo • Ligadura do pedículo Retirar a 3° pálpebra –inclusive cartilagem e glândula na base • Aproximar tecidos com fio absorvível/inabsorvível • Fechamento palpebral com fio inabsorvível Cirurgias toracicas Toracotomia RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 DEFINIÇÃO É a abertura cirúrgica da parede torácica A abordagem depende da posição exigida : ▪Intercostal - decúbito lateral ▪Esternal - decúbito dorsal INDICAÇÕES Toracotomia exploratória Cirurgias cardíacas Neoplasias, abscessos, torção de lobo pulmonar Acesso a parte torácica do esofago PROCEDIMENTO - TORACOTOMIA INTERCOSTAL Animal em decubito lateral Assepsia Incisão longitudinal na pele, paralela a costela Divulsionar o subcutâneo Incisar o msc Tronco-cutaneo Incisão da musculatura Pleura perfurada Ampliar incisão com tesoura Colocar afastadores TORACORRAFIA 4 a 8 suturas ao redor das costelas e amarrar todas Fio absorvível Sutura musculatura Suturar subcutâneo 》abs ou não abs, PSI ou PSC Suturar pele 》não absorvivel Fazer Toracocentese Toracotomia RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 PROCEDIMENTO - ESTERNOTOMIA MEDIANA Animal em decubito dorsal Assepsia Acesso a linha media ventral Incisão na pele, SC Musculatura peitoral seccionada com bisturi e elevada das esternebras Incisar esternebras com Serra oscilaroria Deixar 2 a 3 esternebras cranial ou caudal Colocar afastador Fios metálicos - 8 ao redor das esternebras (fica mais estável) Fios não metálicos - tem que ter grosso calibre e ser monofilamentar Realizar padrão simples continuo na musculatura e SC Pele COMPLICAÇÕES Seroma Dor e claudicação no pós operatório Ruptura do músculo grande dorsal Deiscencia na ferida ESTERNORRAFIA MEDIANA Toracocentese RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 DEFINIÇÃO Perfuração da parede torácica/pleura para remover ar(pneumotórax) ou fluido (derrame pleural) do espaço pleural INDICAÇÕES Pneumotorax - ar escapando Efusão pleural - líquido livre Quilotorax - acúmulo de linfa Piotórax - acúmulo de pus PROCEDIMENTO - TORACOCENTESE Tricotomia e Assepsia Fazer entre a 6° e 9° espaço intercostal Para Gás: qualquer região (dec lateral,dorsal,ventral) Para líquidos: VENTRAL apenas Respiratório RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 TRAQUÉIA Ressecção e Anastomose: Neoplasias – Estenoses – Avulsão/Trauma – Traqueostomia PROCEDIMENTO Animal em decubito dorsal Acesso cervical Fazer incisao na linha media cervical ventral Divulsione o SUBCUTÂNEO Separe os músculos esterno-hióideos PARA A TRAQUEORRAFIA - – Fio Absórvível ou Inab e Padrão simples isolado – Aposição das cartilagens – Sutura circunda as cartilagens caudal e cranial ■ Lava a região para retirada de coágulos ■ Aproxima Músculos Esterno-hioideos ■ Aproximação de subcutâneo e pele de maneira convencional Lesão: Enfisema subcutâneo – Pneumotórax PARA A RESSECÇÃO - – Pontos de ancoragem – Ressecção com bisturi do segmento comprometido – Tesoura metzembaum para membrana traqueal – Dependendo da elasticidade (8 a 10 anéis) Acesso de acordo com a região afetada Indicações – Traumas – Abscessos – Neoplasias – Torções de lobo pulmonar Respiratório RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 PULMÃO Pneumonectomia ou pneumectomia: Retirada de todo o pulmão em um dos lados da cav. Pleural Lobectomia total: Retirada de todo o lobo pulmonar Lobectomia parcial ou Segmentectomia: Retirada de parte do lobo pulmonar Identificação do segmento Exposição Aplicação de 2 pinças em “V” Ressecção do segmento com bisturi Sutura do parênquima: Polipropileno - Padrão Wolf Retornar ao local Teste vazamento – Enchimento de hemitórax com fluido Toracorrafia PROCEDIMENTO Cardíaca RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 CARDÍACA / MEDIASTINO Pericardiectomia - é uma técnica cirúrgica utilizada em pacientes em casos de tamponamento cardíaco e atrofia da musculatura do coração Correção Persistência do ducto arterioso - doença congênita Correção de persistência do 4° arco aórtico - doença congenita Retirada de Timoma – Esternotomia (tumor no TIMO) Talas ortopédicas Talas RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 CONCEITOS E FUNÇÕES São dispositivos de imobilização para ARTICULAÇÃO ou OSSO Pode ou não conter material rígido Serve para tratamento ou imobilização temporária PRINCIPIO IMOBILIZAÇÃO ARTICULAR X ÓSSEO ARTICULAÇÃO ACIMA E ABAIXO VANTAGENS DIMINUI MOVIMENTO DA FRATURA REDUZ LESÃO DE TECIDOS ADJACENTES PREVINE DESGASTE DOS BORDOS DIMINUI RISCO DE EXPOSIÇÃO DE FRATURA DIMINUI DOR E EDEMA MANTEM VIABILIDADE TECIDUAL DESVANTAGENS DIFICULDADE DE ESTABILIZAR FRATURAS ACIMA DE JOELHO E COTOVELO CUIDADOS COM A TALA POSSÍVEL COMPROMETIMENTO VASCULAR DERMATITE Cuidados -Paciente retirar total ou parcialmente -Umidade -Tempo de troca -Confecção Robert Jones RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 CARACTERÍSTICAS MAIS UTILIZADAS EM VETERINÁRIA INVÓLUCROS VOLUMOSOS DE ALGODÃO ESPESSURA DE 10 A 15 CM (MODIFICADAS UTILIZAM MENOS ALGODÃO) CAUSAM COMPRESSÃO SUAVE POUCO COMPROMETIMENTO VASCULAR ELIMINAÇÃO DE ESPAÇO MORTO APÓS CIRURGIAS PARA FAZER A TALA: ANIMAIS COM PELO LONGO – TRICOTOMIA SUPORTE COM MICROPORE NA EXTREMIDADE DO MEMBRO TRAÇÃO EVITA DESLIZAMENTO CAMADA DE ALGODÃO ORTOPÉDICO FAIXA CREPE MICROPORE SOBRE A FAIXA ESPARADRAPO PARA IMPERMEABILIZAR PARA FAZER A TALA: MICROPORE NA PELE ACOLCHOAMENTO COM ALGODÃO – PREVENIR IRRITAÇÕES E ESCARAS ATADURA ELÁSTICA TALA DE TAMANHO ADEQUADO FIXAR E COBRIR COM ESPARADRAPO IMPERMEÁVEL E/OU VETRAP Tala em Calha RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 CARACTERÍSTICAS CALHAS SUSTENTAM AS FRATURAS PODE SER DE ALUMÍNIO OU PLÁSTICO CARACTERÍSTICAS ENVOLVE TRONCO E MEMBRO TORÁCICO IMOBILIZA ARTICULAÇÃO DO OMBRO PREVINE SUPORTE DE PESO ESTABILIZA ART. ESCAPULO UMERAL: LUXAÇÕES OMBRO E COTOVELOS FLEXIONADOS • MAXIMO 2 SEMANAS Tala de Spica RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 Tala de Velpeau Tala de Ehmer RESUMO KAREN CRISTINA DIAS - 00106149 CARACTERÍSTICAS PREVINE SUPORTE DE PESO ESTABILIZA COXO-FEMORAL - LUXAÇÕES, REDUÇÃO ABERTA OU FECHADA * MAXIMO 2 SEMANAS Muleta de Thomas CARACTERÍSTICAS IMOBILIZAÇÃO DE MEMBROS TORÁCICOS E PÉLVICOS APOIO ART. ESCAPULO UMERAL OU COXO-FEMORAL