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Anestesiologia
AULA 1
M.V profª- Fernanda C. Bezerra
Para que anestesiar ?
Introdução – Contexto histórico
Termologia 
Analgesia – uso de analgésicos 
Tranquilização – uso de tranquilizantes (ansiolíticos)
Sedação – Sedativos 
Narcose 
Hipnose 
Neuroleptoanalgesia 
Hipoanalgesia 
Hiperanalgesia 
Analgesia local 
Analgesia regional 
Analgesia geral 
Anestesia geral cirúrgica 
Anestesia balanceada 
Anestesia dissociativa 
Anestesia inalatória
Anestesia intravenosa
O que procurar saber sobre o paciente ?
Básico: 
Raça, 
Espécie,
idade, 
Sexo, 
Peso.
Planos anestésicos 
Estágio I - estado de alerta - perda da consciência.
Estágio II - estágio de delírio. O paciente inconsciente. Apresenta movimentos involuntários, reflexo de tosse, taquicardia e taquipneia.
Estágio III - estágio cirúrgico. Subdividido em 4 planos:
– Plano 1: movimentos voluntários, miorrelaxamento insuficiente, manutenção dos reflexos protetores (laringotraqueal, palpebral e interdigital), taquicardia e taquipneia, salivação e globo ocular centralizado, nistagmo e em midríase.
- Plano 2: plano cirúrgico. Perda do reflexo laringotraqueal e interdigital, reflexo palpebral e corneal presentes. Sem taquicardia, respiração compassada, com padrão toracoabdominal. O globo ocular rotacionado.
Plano 3: plano cirúrgico, (um pouco mais profundo). Perda de reflexo palpebral e corneal discreto. Bradicardia discreta e bradpneia. Hipotensão discreta. Respiração adbominotorácico. O globo ocular pode estar centralizado.
 
– Plano 4: inadequado, paciente está profundo na anestesia. Perda de todos os reflexos protetores, globo ocular centralizado e pupilas em midríase, apneia, bradicardia e hipotensão.
Estágio IV - momento iminente de morte, com choque bulbar. Há sobre dose anestésica, colapso vasomotor, pupilas em midríase, apneia, bradicardia intensa, hipotensão considerável. 
Assim, os pacientes devem ser mantidos em anestesia geral nos planos 2 ou 3.
Plano Superficial
Plano Adequado
Plano Profundo
Atenção
Equinos e felinos tendem a medializar o globo ocular ao invés de rotacionarem totalmente, como nos cães. 
Os ruminantes mantém salivação, mesmo em planos mais profundos de anestesia. 
É importante lembrar que essa caracterização não é aplicável na anestesia dissociativa, pois essa modalidade não promove anestesia geral, ou seja, não há depressão generalizada do cérebro.
Períodos anestésicos
PERÍODOS PRÉ, TRANS E PÓS-ANESTÉSICOS
•período destituído de urgência
•período de extrema urgência
•período de relativa urgência
CUIDADOS NO PERÍODO PRÉ-ANESTÉSICO
Exame das funções principais
Jejum
Checar
Fármacos. Observar suas concentrações, datas de vencimento, princípios ativos, mudanças de colorações que as tornem inativas ou tóxicas (por exemplo, o éter anestésico e adrenalina). 
Aparelhos: vazamentos, balões de borracha (pois os anestésicos halogenados são corrosivos), fluxômetros, válvulas inspiratórias e expiratórias, exaustão de cal sodada (cor azulada), volume de cilindros de oxigênio, quantidade de anestésico no vaporizador. 
Acessórios. Verificar qualidade e tamanho da seringa e agulhas, lâmina adequada do laringoscópio, bem como suas pilhas, condições da sonda endotraqueal e seus balonetes, lanterna para observar reflexos pupilares.
Pós anestésico
Imediato
Mediato ou tardio
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
ORAL
INALATÓRIA
INTRAMUSCULAR
INTRAVENOSA
VIA SUBCUTÂNEA
TÓPICA
ESPINHAL
Medicação Pré Anestésica (MPA)
A medicação pré-anestésica (MPA) é o ato que antecede a anestesia, preparando o animal para o sono artificial, dando-lhe a devida Sedação, suprimindo-lhe a irritabilidade, a agressividade e as reações indesejáveis causadas pelos anestésicos.
FINALIDADES
REDUÇÃO DA DOR E DO DESCONFORTO
VIABILIDADE DE INDUÇÃO DIRETA POR ANESTÉSICOS VOLÁTEIS
ADJUVANTE DA ANESTESIA LOCAL
REDUÇÃO DE RISCOS DE EXCITAÇÃO PELA ANESTESIA BARBITÚRICA
REDUÇÃO DE PTIALISMO E SIALORRÉIA
REDUÇÃO DO BLOQUEIO VAGAL NA INDUÇÃO POR BARBITÚRICOS
REDUÇÃO DO METABOLISMO BASAL
POTENCIALIZAÇÃO COM OUTRAS DROGAS ANESTÉSICAS
AÇÃO TERMOLÍTICA
DIVISÃO: PRINCIPAIS GRUPOS FARMACOLÓGICOS
• fármacos anticolinérgicos; 
• fármacos tranqüilizantes (outrora: tranqüilizantes maiores); 
• fármacos ansiolíticos (outrora: tranqüilizantes menores); 
• hipnoanalgésicos: — opiáceos; 
 — opióides; 
 — derivados imidazólicos; 
• hipnóticos.
Fármacos anticolinérgicos
Parassimpatolíticos, colinolíticos, antiparassimpáticas, atropínicas.
Finalidade: bloquear secreções e usufruir de suas ações parassimpatolíticas, ou seja, antagonizar as ações parassimpáticas indesejáveis.
Atropina 
Escopolamina
Atropina
• Hidrólise no fígado (pela atropina esterase); 
• Excretada intacta; 
• Bloqueia a acetilcolina nas terminações pós-ganglionares das fibras colinérgicas do sistema nervoso autônomo (SNA); 
• Reduz a secreção mucosa no trato respiratório; 
Possui ação broncodilatadora; 
• Provoca midríase, exceto nas aves, isso não ocorre; 
• Previne o laringoespasmo; 
• Aumenta o espaço morto; 
• Reduz o peristaltismo e a atividade secretora no trato gastroentérico; 
• Inibe os efeitos do estímulo vagai sobre o sistema circulatório, causando discreta taquicardia; 
• Dose baixa, não altera a pressão arterial; 
• Não tem alterações dignas de nota sobre o sistema nervoso central (SNC). 
Pode ser injetada por via intravenosa ou intramuscular, ação mais rápida. Via subcutânea para efeitos mais prolongados - latência de 15 minutos. 
A dose cão: 0,044 mg/kg, não sendo aconselhável, exceder a dose total de 1 a 1,5 mg. 
No comércio, a atropina é encontrada em ampolas de 1 ml, contendo 0,25 e 0,50 mg. 
Não possui antagonista.
Escopolamina
Ações midriática, antiespasmódica e anti-secretora 
• Menor bloqueio vagal do que o da atropina; 
• Maior ação sobre glândulas salivares, brônquicas e sudoríparas do que a atropina; 
• Taquicardia mais discreta; 
• 10 vezes mais potente que a atropina na diminuição do tremor postural; 
• Produz adinamia e sonolência, comprovando ação sobre o SNC (depressão) e vantagem de uso em MPA; 
Doses altas causam êmese, alucinações e ataxia; 
• Não aconselhado em animais idosos; 
• Recomendado em coquetéis líticos em animais silvestres. 
No comércio, a escopolamina é encontrada em ampolas de 1 ml, contendo 0,40 mg. 
Em cães, doses baixas de escopolamina exercem ligeira ação depressora. 
Dose recomendada a de 0,01 a 0,02 mg/kg pela via subcutânea, com período de latência de 15 minutos.
Obrigada
Tutora: dr ele voltou super bem da anestesia, vou te mandar uma foto! 
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