Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>SOCIEDADE ROLIMOURENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA</p><p>FACULDADE DE ROLIM DE MOURA</p><p>DIESSICA PATRINI SILVA SOUZA</p><p>RAYNARA LUANDA PEREIRA GREGORIO</p><p>RELATÓRIO FINAL: PSICOLOGIA EXPERIMENTAL II</p><p>ROLIM DE MOURA/RO</p><p>2022</p><p>SOCIEDADE ROLIMOURENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA</p><p>FACULDADE DE ROLIM DE MOURA</p><p>DIESSICA PATRINI SILVA SOUZA</p><p>RAYNARA LUANDA PEREIRA GREGORIO</p><p>RELATÓRIO FINAL: PSICOLOGIA EXPERIMENTAL II</p><p>Relatório Final apresentado à Faculdade de Rolim de Moura – FAROL, como requisito de obtenção de nota na disciplina de Psicologia Experimental II, no III período do curso de Psicologia, orientado pela Profa. Esp. Claudineia dos Santos Fonceca Moreira.</p><p>ROLIM DE MOURA/RO</p><p>2022</p><p>SUMÁRIO</p><p>INTRODUÇÃ O4</p><p>1 IDENTIFICAÇÃ O5</p><p>1.1 IDENTIFICAÇÃO DOS ACADÊMICOS 5</p><p>1.2 IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR SUPERVISOR 5</p><p>1.4 PERIODO DE PRÁTICA 5</p><p>1.5 MÉTODO UTILIZADO 5</p><p>2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>2.1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO 6</p><p>2.2 COMPORTAMENTO OPERANTE 7</p><p>2.3 NÍVEL OPERANTE 7</p><p>2.4 TREINO AO ALIMENTADOR 9</p><p>2.5 MODELAGEM 9</p><p>2.6 CRF 7</p><p>2.7 EXTINÇÃO E EXTINÇÃO DE REFORÇO SECUNDÁRIO 7</p><p>3 ANÁLISE DOS EXPERIMENTOS</p><p>3.1 NÍVEL OPERANTE 7</p><p>3.2 TREINO AO ALIMENTADOR 9</p><p>3.3 MODELAGEM 9</p><p>3.4 CRF7</p><p>3.5 EXTINÇÃO E EXTINÇÃO DE REFORÇO SECUNDÁRIO 7</p><p>4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 35</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 36</p><p>ANEXOS 36</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O relatório tem como objetivo descrever os experimentos realizados em laboratório durante oito semanas tendo base na disciplina de psicologia experimental II. Sob orientação da professora Esp. Claudineia dos Santos Fonceca Moreira, utilizando como método o programa Sniffy Pro. Essa ferramenta proposta tem como base o desenvolvimento, a comprovação e mensuração das teorias estudadas em sala de aula, relacionando-as com as práticas laboratoriais.</p><p>O primeiro contato com o programa foi realizado no primeiro dia de aula no laboratório, que teve como base o conhecimento das funções do programa, o reconhecimento da estrutura física do local e todas regras de funcionalidade do laboratório. Nesse dia não foi realizado nenhum experimento, sendo a proposta da aula apenas conhecer o ambiente e o Sniffy e realizar um relatório de acordo com todas observações.</p><p>No segundo dia de aula, no laboratório, foi realizado o experimento de nível operante, na qual o objetivo era observar o comportamento do sujeito em análise, antes de serem inseridos estímulos que iam interferir no comportamento do rato e o treino ao alimentador. O experimento foi realizado no dia dezessete de maio de 2022.</p><p>O experimento realizado no dia vinte e quatro de maio teve como base a modelagem, nesse exercício o alimento era liberado ao sujeito cada vez que o mesmo emitia um comportamento próximo, ou o próprio comportamento desejado, em troca o sujeito era reforçado positivamente para que até o final do exercício o sniffy estivesse condicionado a pressionar a barra por conta própria.</p><p>Na terceira semana de experimento, realizado no dia trinta e um de maio, obtivemos o registro dos comportamentos emitidos no exercício de Reforçamento Contínuo. Para a realização deste, foi utilizado uma folha de registros para as anotações dos comportamentos emitidos pelo ser e um cronômetro para indicar o tempo.</p><p>Durante o experimento ocorrido no dia sete de junho obtivemos o registro dos comportamentos emitidos no exercício de extinção teve como objetivo promover a extinção dos comportamentos do sujeito em análise, levando em consideração que o rato já apresentava comportamentos modelados, e a partir do novo experimento, foi inserido a extinção com intuito de conduzir o Sniffy ao nível operante.</p><p>No dia catorze de junho, obtivemos o registro dos comportamentos emitidos no exercício de Extinção de Reforço Secundário. Para a realização deste, foi utilizado uma folha de registros para as anotações dos comportamentos emitidos pelo ser e um cronômetro para indicar o tempo. Esse exercício teve como objetivo promover a extinção do comportamento do sujeito em análise, levando em consideração que o rato já apresentava comportamentos modelados, e a partir do novo experimento, foi inserida a extinção do ato de pressionar a barra, tendo como intuito conduzir o Sniffy ao nível operante.</p><p>1 IDENTIFICAÇÃO</p><p>1.1 IDENTIFICAÇÃO DOS ACADÊMICOS</p><p>Nome: Raynara Luanda Pereira Gregorio</p><p>Nº de matrícula: 20236248</p><p>Nome: Diessica Patrini Silva Souza</p><p>Nº de matrícula: 2211520900</p><p>1.2 IDENTIFICAÇÃO DO PROFESSOR SUPERVISOR</p><p>Nome: Claudineia dos Santos Fonceca Moreira</p><p>CRP: 24/002730</p><p>1.4 PERÍODO DE PRÁTICA</p><p>Os experimentos relacionados à parte prática da disciplina de Psicologia Experimental II tiveram duração de 08 semanas sendo realizadas em duas aulas semanais voltadas ao conteúdo prático dos experimentos e duas aulas semanais voltadas à produção de relatórios.</p><p>1.5 MÉTODO UTILIZADO</p><p>DESCREVER O SNIFFY</p><p>Segundo Alloway; Wilson; Graham (2017), o Sniffy Pro é uma maneira acessível e humana de proporcionar aos alunos um acesso prático aos principais fenômenos de condicionamentos operante e clássico.</p><p>O programa Sniffy foi criado para que os acadêmicos pudessem além de estudar a aprendizagem dos animais, observar como os experimentos são realizados. Passando a ser utilizado pelas instituições devido ao alto custo do dispositivo comum a caixa operante, e a indisponibilidade nas instituições prejudicando o ensino pela falta de aulas práticas. Levando em consideração também que algumas pessoas consideram o uso de animais vivos para fins de ensino, uma violação aos princípios éticos de tratamento humano dispensados aos animais.</p><p>O personagem animado Sniffy foi gravado, em videoteipe, um rato vivo de laboratório para ter uma base dos comportamentos apresentados pelo animal, sendo selecionadas 40 sequências de comportamentos, e 600 quadros de animação. Permitindo, assim, que prepare e execute uma grande variedade de experimentos de condicionamento, podendo ainda colher e dispor dados simulando como psicólogos trabalham nos laboratórios.</p><p>O programa simula e mostra simultaneamente alguns dos processos psicológicos que se acredita ser empregado pelos animais, apresenta aspectos na aprendizagem que não poderiam ser observados caso o procedimento fosse feito com um animal vivo. Uma vantagem é poder não apenas simular processos psicológicos, como também reproduzir o que foi simulado, possibilitando o desenvolvimento de um conjunto de telas denominadas janelas da mente.</p><p>O programa não permite apenas preparar experimentos, registrar e mostrar os dados comportamentais de processos psicológicos, também é possível observar como os processos psicológicos de Sniffy operam, podendo ainda determinar a natureza do processo de aprendizagem em algumas situações, em poucos casos foi concedido ao programa a capacidade de aprender de duas maneiras diferentes.</p><p>Todavia, os processos psicológicos e os fenômenos comportamentais que o programa simula não são característicos de organismos vivos, levando mais de um século de pesquisas com voluntários animais e humanos. Sniffy usa um rato como uma metáfora para melhor compreensão, usando alguns aspectos irrealistas.</p><p>Um animal real requer muitas sessões de treinamento antes que seja obtida diferença máxima no ritmo de pressão à barra, o programa aprenderá a diferenciação em menos de uma hora, se adaptando aos reforçamentos muito mais facilmente que um rato real, dando ao operador do programa mais tempo para estudar maior número de fenômenos de aprendizagem.</p><p>Os métodos que Sniffy dispõe possuem muitas aplicações no mundo real em áreas tão diversas como a alteração terapêutica do comportamento humano. O treinamento envolve combinar uma compreensão abrangente dos princípios científicos com engenhosidade e refinamento, Sniffy ajudará a compreender a ciência.</p><p>2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA</p><p>2.1 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO</p><p>Segundo Burrhus Frederic Skinner (1992), análise do comportamento é uma abordagem e ciência psicológica que tem por objeto de estudo o comportamento humano, buscando compreender o comportamento deste a partir de sua interação</p><p>com o ambiente em que está inserido, de modo que um interfira no outro. (MOREIRA & MEDEIROS,2019).</p><p>2.2 COMPORTAMENTO OPERANTE</p><p>Para Skinner (1992) nossos comportamentos são totalmente aprendidos. Portanto, O conceito de Comportamento Operante defende que nossas condutas são respostas aos estímulos positivos e negativos que recebemos, provocando determinadas consequências. Assim, podemos afirmar que esses comportamentos são consequências da relação entre nós e o ambiente. (ABADE & ROCHA,2019)</p><p>2.3 NÍVEL OPERANTE</p><p>Nível operante é a taxa com que uma resposta ocorre antes de ser reforçada" (Catania, 1999, p. 411), ou seja, é a observação e o registro dos comportamentos emitidos pelo sujeito experimental, onde nenhuma consequência especial está sendo liberada para qualquer resposta eliciada.</p><p>2.4 TREINO AO ALIMENTADOR</p><p>Para modelar um comportamento, utiliza-se o procedimento de aproximações sucessivas perto ao comedouro, pelo qual reforça-se os comportamentos mais próximos ao comportamento final desejado. O reforço precisa estar presente exatamente quando o comportamento desejado for realizado para obter resultados mais efetivos (CLEMENTE,2020).</p><p>Portanto, Treino alimentador é um experimento que tem por objetivo que o sujeito experimental observado, associe o ruído do alimentador com a apresentação de comida. Aos poucos, à medida que o sujeito for sendo condicionado, este deverá se dirigir ao alimentador com mais frequência após a ocorrência do ruído. (FONCECA, 2021).</p><p>2.5 MODELAGEM</p><p>A modelagem é um processo gradativo de aprendizagem em que o responder é modificado gradualmente por meio de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de uma resposta alvo final. Ela pode ocorrer de forma completamente acidental nas contingências cotidianas, ou como um procedimento planejado por um analista de comportamento (Leonardi Borges, 2011).</p><p>É pela modelagem que se acrescenta um comportamento no repertório comportamental do sujeito, sendo que os novos comportamentos surgem de comportamentos já pertencentes a este repertório. O ato de modelar dá-se por meio de reforços positivos ou negativos, dados ao sujeito a cada comportamento emitido por ele, e aproximações sucessivas de determinado comportamento, até se chegar ao resultado final: um novo comportamento (MOREIRA; MEDEIROS, 2007).</p><p>Todavia, a probabilidade de se voltar a emitir determinado comportamento é maior quando este é reforçado com reforços positivos durante o condicionamento.</p><p>2.6 CRF</p><p>Em um esquema de reforçamento contínuo (CRF), toda vez que uma dada resposta for emitida, ela será reforçada, dessa forma, o aprendizado ocorre mais rápido (ALENCAR, 2008). Ou seja, toda vez que o sujeito emitir o comportamento ao qual está sendo condicionado, ele deve ganhar um reforço positivo, comida por exemplo, para que ele volte a emitir esse mesmo comportamento outras vezes.</p><p>Além de ser o esquema mais indicado para aprendizado de novos comportamentos e o mais fácil de entrar em extinção, o CRF também é altamente eficaz na modelagem de um novo comportamento. Para isso, deve-se reforçar cada resposta emitida que seja próxima àquela desejada, até que de fato a resposta em questão seja emitida, também reforçada, fazendo então parte do repertório comportamental do organismo. Ou seja, um comportamento emitido pelo ser é igual a um reforço (MOURA, 2016).</p><p>2.7 EXTINÇÃO E EXTINÇÃO DE REFORÇO SECUNDÁRIO</p><p>A extinção pode ser definida enquanto um procedimento e enquanto um processo. Enquanto um procedimento, a extinção consiste na suspensão do reforço anteriormente liberado contingente a uma resposta e, consequentemente, na remoção da relação de dependência entre resposta e reforço. Enquanto um processo comportamental, a extinção ocorre quando o responder sai do nível de pré condicionamento, e retorna ao nível operante (Catania 1999).</p><p>3 ANÁLISE DE EXPERIMENTOS</p><p>3.1 NÍVEL OPERANTE</p><p>Na primeira semana tivemos o experimento de nível operante, onde observamos e anotamos minuto a minuto os comportamentos emitidos pelo sujeito experimental no tempo de 30 minutos. Para a realização deste experimento, ocorrido no dia 17 de maio de 2022, utilizou-se um cronômetro e uma folha para os registros dos comportamentos emitidos. Como resultado da observação, temos registros de comportamentos reflexos inatos, sendo estes uma interação do sujeito com o ambiente em que ele está inserido.  Estes comportamentos são o que chamamos de instintivos, pois eles nascem com o ser e com a suas necessidades de andar, se alimentar, de interagir com o ambiente para sobreviver.</p><p>3.2 TREINO AO ALIMENTADOR</p><p>O segundo experimento, realizado no dia 17 de maio de 2022, teve por objetivo que o sujeito experimental emparelhe o estímulo neutro e um estímulo incondicionado para eliciar a resposta desejada: apertar a barra, ou seja, que o sujeito experimental associe o som, a apresentação do alimento e torne o ato de apertar a barra mais frequente. No decorrer do processo, o estímulo que era neutro passa a ser um estímulo condicionado.</p><p>O sujeito, ao término dos 30 minutos de observação, apertou a barra apenas 03 vezes, não sendo elas consecutivas. Desse modo, após algumas tentativas o sujeito associou a liberação de comida com o som, e este iniciou por si o novo comportamento ao qual estava condicionado.</p><p>3.3 MODELAGEM</p><p>No terceiro experimento, realizado no dia 24 de maio de 2022, com início às 19 horas e 38 minutos e término às 20 horas e 03 minutos, foi realizada a modelagem do comportamento do sujeito experimental em apertar a barra para receber alimento.</p><p>Neste experimento, foi reforçado todo comportamento emitido pelo sujeito que se aproximava do comportamento de pressão da barra, sendo eles: levantar próximo a barra, farejar o comedouro, tocar a barra. Demorou 11 minutos para que o sujeito observado apertasse a barra pela primeira vez; 08 minutos depois, ele apertaria duas vezes no mesmo minuto; e 07 minutos após, ele apertava a barra de novo, e recebia como reforço o alimento.</p><p>Evidencia-se, então, que no final dos 30 minutos, em que foi executado o experimento, o sujeito experimental apertava a barra com mais frequência que no experimento anterior. No entanto, para que ele fique completamente condicionado a pressionar a barra será necessário que os comportamentos ainda sejam reforçados para que a modelagem seja adquirida.</p><p>3.4 CRF</p><p>O experimento de Reforçamento Contínuo tem por objetivo a observação e o registro dos comportamentos emitidos pelo sujeito experimental. Implica-se, que o sujeito deva ser reforçado a cada movimento por ele emitido, desde que este seja o comportamento esperado, sendo necessário para a consolidação de um novo comportamento em um sujeito.</p><p>Este experimento iniciou-se no dia 31 de maio de 2022, às 19 horas e 16 minutos e seu término às 19 horas e 50 minutos. Foi utilizado para sua realização uma folha de registros e um cronômetro. Tivemos êxito em reforçar o sujeito experimental observado no comportamento de pressionar a barra, já que este levou apenas 06 minutos para começar a apertar. No fim dos 30 minutos, o sujeito apertava a barra incessantemente, minuto a minuto.</p><p>Conclui-se, que o sujeito observado neste experimento, ao final do tempo proposto, estava condicionado a apertar a barra para obter alimento por conta própria.</p><p>3.5 EXTINÇÃO E EXTINÇÃO DE REFORÇO SECUNDÁRIO</p><p>A extinção pode ser definida enquanto um procedimento e enquanto um processo. Enquanto um procedimento, a extinção consiste na suspensão do reforço anteriormente liberado contingente a uma resposta e, consequentemente, na remoção da relação de dependência entre resposta e reforço. Enquanto um processo comportamental, a extinção ocorre quando o responder sai do nível de pré condicionamento, e retorna ao nível operante (CATANIA, 1998/1999).</p><p>Observamos que na extinção primária, onde desligamos o som emitido ao pressionar a barra e tiramos o reforço positivo do alimento, o sujeito havia quase que por completo extinguido o ato de apertar a barra. Dos 30 minutos do experimento, o ser apertou a barra apenas em 11min, não</p><p>sendo estes consecutivos.</p><p>Na extinção secundária, onde apenas o alimento foi retirado e o som ainda era emitido com o aperto da barra, houve uma maior resistência do sujeito experimental em deixar de associar o som ao comportamento que foi condicionado para ter e voltar ao seu estado anterior, o de nível operante, onde seus comportamentos não haviam sido modelados ainda.</p><p>4 CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>O sujeito experimental, Sniffy, objeto de estudo deste trabalho, iniciou com seus comportamentos de nível operante: andar, beber água, levantar; comportamentos para sobreviver ao ambiente em que estava.</p><p>Reforçando aos poucos os comportamentos, como o ato de levantar, ele foi sendo condicionado ao comportamento de apertar a barra para receber alimento. Assim que condicionado, ocorreu o processo de extinção, e este volta para o seu nível operante não totalmente descondicionado dos novos comportamentos.</p><p>É evidente que ao intervirmos devidamente no ciclo comportamental do sujeito experimental, este  seria totalmente afetado, sendo qualquer tipo de resposta eliciada modificada.</p><p>Conclui-se, então, pelo presente relatório, que é extremamente importante para o aprendizado do aluno ligar a teoria à prática. Ao sabermos os conceitos utilizados no condicionamento de um sujeito, e o entendermos, temos  certeza que estes são realmente válidos em sua utilização, para que posteriormente possamos utilizar tais técnicas em  nossa atuação profissional.</p><p>As acadêmicas compartilharam de vários sentimentos, desde frustração quando o sujeito experimental não tinha apertado a barra nenhuma vez ainda, até o sentimento de alívio, quando de tão condicionado, o rato não queria parar de apertar a barra no processo de extinção. Aprendemos que cada indivíduo tem seu tempo de resposta quando um novo comportamento lhe é inserido, que cada ser tem uma resposta eliciada diferente, e que cada um sabe como é difícil desapegar de um comportamento que lhe foi condicionado desde cedo. Nosso sentimento, ao fim deste último relatório, não poderia ser diferente de gratidão aos ensinamentos.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>ABADE, Armindo Meira; ROCHA, Adriana Cristina. O Comportamento Operante Na Perspectiva Da Análise Comportamental: Uma Revisão Bibliográfica. Revista Uningá, v. 56, n. S1, p. 10-21, 2019.</p><p>ALENCAR, E. Esquemas de Reforçamento Contínuo. Rede psi. Disponível em:<https://www.redepsi.com.br/2008/02/19/esquema-de-refor-amento-cont-nuo/>. Acesso: 22 de jun. 2022.</p><p>ALLOWAY, T; WILSON, G; GRAHAN, J. Sniffy, o rato virtual versão pro 3.0. São Paulo: Cengage Learning, 2017.</p><p>CATANIA, A. CHARLES.  Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição / A. Charles Catania; trad. Deisy das Graças de Souza... [et al.]. 4.ed. - Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.</p><p>CLEMENTE,V, Y, M. Relatorio. Analise Experimental do Comportamento. Passei Direto. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/85411254/experimento-2-sniff>. Acesso em: 26 de jun.2022.</p><p>FONCECA, C. dos S. Manual LaboratorioVirtual. Analise Experimental do Comportamento. Faculdade de Rolim de Moura, FAROL. Rolim de Moura, Rondônia. Em: 22 de jun.2022.</p><p>LEONARDI J. L. BORGES.N, B. A modelagem como ferramenta de intervenção. Clinica analítico comportamental. São Paulo 2011. Disponível em: <https://www.researchgate.net/profile/JanLeonardi/publication/285594165_A_modelagem_como_ferramenta_de_intervencao/A-modelagem-como-ferramenta-de-intervencao>. Acesso em 29 de maio de 2022.</p><p>MOREIRA, Márcio Borges; DE MEDEIROS, Carlos Augusto. Princípios básicos de análise do comportamento. Artmed, 2018.</p><p>MOREIRA, M, B; MEDEIROS, C, A. Princípios básicos da analise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.</p><p>MOURA, Caio. Esquemas de Reforçamento: Contínuo (CRF) e intermitente (FR, VR, FI, VI). Disponível em:<https://www.psicologocaiomoura.com.br/esquemas-de-reforcamento-continuo-crf-e-intermitente-fr-vr-fi-vi/>. Acesso em 21 de jun. de 2022.</p><p>image1.png</p><p>SOCIEDADE ROLIMOURENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA</p><p>FACULDADE DE ROLIM DE MOURA</p><p>DIESSICA PATRINI SILVA SOUZA</p><p>RAYNARA LUANDA PEREIRA GREGORIO</p><p>RELATÓRIO FINAL</p><p>:</p><p>PSICOLOGIA EXPERIME</p><p>NTAL</p><p>II</p><p>ROLIM DE MOURA</p><p>/</p><p>RO</p><p>2022</p><p>SOCIEDADE ROLIMOURENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA LTDA</p><p>FACULDADE DE ROLIM DE MOURA</p><p>DIESSICA PATRINI SILVA SOUZA</p><p>RAYNARA LUANDA PEREIRA GREGORIO</p><p>RELATÓRIO FINAL: PSICOLOGIA EXPERIMENTAL II</p><p>ROLIM DE MOURA/RO</p><p>2022</p>

Mais conteúdos dessa disciplina