Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Trata-se a presente de ação penal movida pelo MPDFT em face de Jhon Prudhomme, 28 anos, tendo em vista a prática da conduta tipificada no art. 121, §2°, I e III, do Código Penal, e Max Kruger, 20 anos, agente de polícia, pela conduta tipificada no art. 121, caput, c/c 14, II e 20 §3°, também do código penal, conforme abaixo exposto:</p><p>O acusado Jhon, no dia 10 de fevereiro de 2006, em um prédio localizado na AE5, casa 03, em São Sebastião-DF, após longa investigação a respeito de uma série de assassinatos perpetrados pela vítima Kyle Killer, a encurralou no citado endereço, no topo de um prédio abandonado, ocasião em que a vitima ameaçava jogar uma criança recém-nascida de uma altura de 50 metros. Após conseguir dar uma facada em uma das mãos da vítima e salvaguardar a vida da criança, Jhon desferiu um tiro na perna da vítima que, em posse da faca que havia tomado de Jhon, ainda teve forças para partir para cima de seu desafeto. Entretanto, movido pelo ódio da vingança de ter visto seu amigo, agente Andrew, que após ser baleado e correr perigo de morte, perdeu uma das pernas, bem como ver a melhor amiga da sua esposa ser assassinada no lugar desta, impiedosamente atirou na cabeça da vítima, em inequívoco excesso doloso, imbuído de animus necandi, lhe ceifando a vida.</p><p>Dois dias antes do evento fatídico acima narrado, tendo, inclusive, como testemunha do fato o agente Jhon, o agente Max Kruger, assumindo o risco de morte, em evidente dolo eventual e erro sobre a pessoa, atirou no policial Andrew, acreditando ser o assassino que caçava, Kyle Killer, não o matando por não atingi-lo em lugar de letalidade imediata. Tudo ocorreu porque o suposto psicopata assassinado por Jhon teria, após inúmeros choques dados em Andrew, colocando nele o disfarce que usava para atacar pessoas e colocado em sua mão uma arma amarrada com fita isolante. Mesmo após inúmeros gritos dos demais agentes para que não atirasse, o agente disferiu um tiro na perna da vítima, que, apesar de não ter morrido, teve a perna amputada.</p><p>Após aprofundada investigação a respeito do fato, com a colheita de inúmeras evidências e provas testemunhais, a denúncia foi recebida pelo magistrado competente em 12 de fevereiro de 2014, sendo ambos os acusados citados em 18 de fevereiro do mesmo mês. Nomeado um defensor exclusivamente para oferecimento da resposta a acusação de ambos, a peça foi apresentada por profissional habilitado na ordem dos advogados do Brasil, tendo o magistrado a recebido e designado AIJ para o dia 20 de abril daquele mesmo ano.</p><p>No dia da audiência, os réus compareceram após efetiva intimação, visto estarem respondendo ao processo em liberdade. Na oportunidade, o magistrado nomeou um advogado dativo para o ato, visto ambos os réus estarem indefesos. Aberta a audiência, as testemunhas inquiridas, primeiro pelo MP e depois pela defesa, relataram o episódio nos mínimos detalhes, corroborando com a versão apresentada pelos réus na delegacia. Em juízo, ambos os réus optaram por ficar calados. Finalizada a instrução criminal, o advogado iniciou sua alegação oral aduzindo que a pronúncia de qualquer dos réus não merecia resguardo. O membro do parquet, em sequencia, postulou pela pronúncia dos acusados nos termos consignados na denúncia, tendo o magistrado julgado procedente o pleito formulado pelo MP e pronunciado ambos os réus nos termos da exordial. Os acusados foram intimados da pronúncia no dia 30 de abril de 2014, uma quinta feira, data em que se dirigiram ao seu escritório para lhe contratar como procurador para providências.</p><p>Como patrono de ambos os réus, apresente a medida processual privativa cabível, se atentando para as teses POSSÍVEIS e para o penúltimo dia de prazo.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina