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<p>ANALGESIA – INTRODUÇÃO</p><p>• O tratamento da dor e sua evolução</p><p>• Uma questão ética: bem estar animal</p><p>• Pets são parte do núcleo familiar</p><p>• A família se preocupa com conforto e segurança</p><p>• Mostrar preocupação com analgesia</p><p>• Conforto em casa e menor custo e estresse pro cliente</p><p>CONSEQUÊNCIAS DA DOR</p><p>• Acarreta consequências fisiológicas deletérias:</p><p>• Diminuição da ingestão de água e comida: perda de</p><p>peso, catabolismo proteico e desidratação</p><p>• Altera eixo neuroendócrino: aumento dos níveis de</p><p>aldosterona, cortisol e catecolaminas</p><p>• Variação no tônus vascular pulmonar, aumento de CO2,</p><p>atelectasias levando à hipoventilação e hipóxia</p><p>DEFINIÇÃO DA DOR</p><p>’’É uma experiência sensorial e/ou emocional</p><p>desagradável que é associada a lesões reais ou</p><p>potenciais.’’</p><p>Comitê de taxomomia da Associação Internacional para estudo</p><p>da dor, 1986.</p><p>FISIOPATOLOGIA DA DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR</p><p>FISIOPATOLOGIA DA DOR</p><p>• Transdução - nociceptores periféricos</p><p>• Sensibilização periférica - mediadores químicos da dor</p><p>• transmissão - Vias ascendentes</p><p>• Modulação - centros supraespinhais e vias</p><p>descendentes</p><p>• Percepção</p><p>TRANSDUÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA</p><p>• A injúrica tecidual deflagra processo inflamatório que</p><p>altera o ambiente químico dos nociceptores</p><p>• Substâncias algogênicas (Hiperalgesia): H+, ATP,</p><p>adenosina que ativam as células vizinha como</p><p>macrófagos, linfócitos e monócitos, que por sua vez</p><p>libraram interleucinas, interferons, fator de</p><p>crescimento tumoral e fator de ativação plaquetária</p><p>• GLUTAMATO estimula inflamação e hiperalgesia</p><p>SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA</p><p>• BRADICININA leva a sensibilização intensa ao calor e</p><p>age de forma sinérgica com outros algogênicos</p><p>• Prostaglandinas G2, H2, I2 e a troboxana A são</p><p>metabólitos do ácido araquidônico - inflamação</p><p>sensibilização de nociceptores</p><p>SENSIBILIZAÇÃO PERIFÉRICA</p><p>• BRADICININA leva a sensibilização intensa ao calor e</p><p>age de forma sinérgica com outros algogênicos</p><p>• Prostaglandinas G2, H2, I2 e a troboxana A são</p><p>metabólitos do ácido araquidônico - inflamação</p><p>sensibilização de nociceptores</p><p>TRANSMISSÃO</p><p>• As fibras A-delta e C chegam à medula pela raiz dorsal</p><p>do nervo espinhal</p><p>• Neurotransmissores excitatótios: GLUTAMATO,</p><p>substância P e aspartato</p><p>• Neurotransmissores inibitórios: encefalina,</p><p>serotonina, GABA, glicina, acetilcolina, noradrenalina</p><p>- Antinocicepção descentende e a teroria da</p><p>comporta (MELZAK E WALL, 1960)</p><p>MODULAÇÃO</p><p>• Os neurotransmissores excitatórios atuam pricipalmente nos</p><p>receptores NMDA e AMPA, ao se ligar o GLUTAMATO ativa vias</p><p>ascendentes e transmitem a dor para centros espinhais</p><p>• Estes receptores estão envolvidos com o mecanismo de</p><p>SENSIBILIZAÇÃO CENTRAL.</p><p>• Estímulo persistente dos mesmos leva a HIPERAGESIA E</p><p>ALODINIA</p><p>• Substância P e o receptor NMDA - hipersensibilização</p><p>• GLUTAMATO e o receptor NMDA - ‘’WIND UP’’, dor crônica</p><p>PERCEPÇÃO E MODULAÇÃO</p><p>• Percepção ocorre em múltiplas áres do cérebro</p><p>• A precepção ocorre no córtex. Envolve diversos</p><p>centros e neurotransmissores. Alterações bioquímicas</p><p>e moleculares ocorrem: plasticidade do SNC</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO ESCALA ANALÓGICA VISUAL</p><p>• Simples e direta.</p><p>✓0 - ausência total de dor</p><p>✓10 - pior dor que pode ser experimentada</p><p>ESCALA DE ANÁLISE DESCRITIVA</p><p>Lacelles et al., 1994</p><p>•0 - analgesia completa, sem sinais de desconforto ou</p><p>sem resposta à pressão na ferida cirúrgica</p><p>•1 - Boa analgesia, sem sinais de desconforto à pressão</p><p>exercida na ferida cirúrgica</p><p>•2 - Moderada analgesia, com alguns sinais de</p><p>desconforto, evidentes quando há pressão na ferida</p><p>•3 - Com sinais óbvios de desconforto, piorando com</p><p>pressão na ferida</p><p>ESCALA DE ANÁLISE DESCRITIVA ESCADA DA DOR - OMS</p><p>ADJUVANTES</p><p>PERÍODO DE TRATAMENTO</p><p>• Dor leve: resolução em 24 - 48 horas</p><p>• Dor moderada: resolução de 2 a 3 dias</p><p>• Dor severa: resolução de 3 a 5 dias</p><p>• Outras forma de avaliar o tempo é pela localização:</p><p>membros, abdome e tórax</p><p>ANALGESIA PREEMPITIVA</p><p>ANALGESIA PREEMPTIVA</p><p>• Previne a dor</p><p>• Aumenta analgesia transoperatória diminuindo a</p><p>necessidade de anestésicos gerais</p><p>• Proporciona menores doses de analgésicos no pós</p><p>operatório e um período de tratamento mais curto</p><p>FÁRMACOS ANALGÉSICOS</p><p>• Anestésicos locais – atuam na transmissão</p><p>• Opióides – atuam na percepção e modulação</p><p>• Cetamina – bloqueio dos receptores NMDA, atuando</p><p>no manjo da dor aguda e crônica</p><p>• Agonistas alfa 2 adrenérgicos – atuam na modulação</p><p>e percepção</p><p>FÁRMACOS – INFUSÃO CONTÍNUA</p><p>• Lidocaína</p><p>• Opióides: morfina, fentanil</p><p>• Cetamina</p><p>• MILK</p><p>FÁRMACOS – INFUSÃO CONTÍNUA</p><p>• Maroptant</p><p>– 5 mg/kg EV seguido de 30 a 150 µg/kg/min</p><p>AINE’S</p><p>• Atuam na sensibilização periférica</p><p>• Bloqueio das prostaglandinas pela inibição das</p><p>ciclooxigenases (COX)</p><p>• Previne ou reduz WIND UP</p><p>• Deve ser utilizados em animais jovens saudáveis,</p><p>normotensos, normovolêmicos. Interromper nos</p><p>casos de evidências de úlcera gástrica e</p><p>comprometimento da função renal</p><p>AINE’S</p><p>• Carprofeno: uso em cães.</p><p>– Gatos: 4,0 mg/Kg dose única pós cirúrgico</p><p>• Meloxican: uso em cães e gatos.</p><p>– dor crônica em gatos: 0,025 mg/kg</p><p>• Mavacoxibe: uso em cães. Repetir primeiro</p><p>comprimido em 15 dias. Depois a cada 30 dias</p><p>• Firocoxibe: Uso em cães. Osteoartrites</p><p>• Tepoxalina: bloqueia COX e LOX. Uso em cães,</p><p>osteoartrites</p><p>ANTIPIRÉTICOS</p><p>• Dipirona</p><p>– Cães: 25 mg/kg TID</p><p>–Gatos: 25 mg/kg SID ou BID</p><p>• Paracetamol</p><p>–O paracetamol é tóxico em felinos,</p><p>não utilizar</p><p>CORTICÓIDES</p><p>• Usado ação anti-inflamatória pela inibição da</p><p>fosfolipase A2, diminuindo a produção de</p><p>prostaglandinas e leucotrienos</p><p>• Afeta acentuadamente o metabolismo de proteínas</p><p>carboidratos, ação imunossupressora, cardiovascular e</p><p>no crescimento. Interfere no equilíbrio hidroeletrolítico</p><p>• Efeitos colaterais: Insuficiência renal iatrogênica e</p><p>hipoadrenocorticismo</p><p>• Conta indicação: Doenças infecciosas, diabetes melllitus,</p><p>doença hepática ou nefropatia</p><p>ANTIDEPRESSIVOS E ANTICONVULSIVANTES</p><p>• Utilizados nos tratamentos de dor crônica</p><p>• Bloqueio pré-sinaptico das vias do sist. analgésico</p><p>endógino, recaptação de serotonina e noradrenalina,</p><p>de canais iônicos e transmissão excitatória; além do</p><p>glutamato e receptores AMPA e NMDA</p><p>• Antidepressivos: amitriptilina, imapramina, flouxetina</p><p>• Anticonvulsivantes: Gabapentina, pregabalina</p><p>ADJUVANTES E TERAPIAS COMPLEMENTARES</p><p>• Ômega 3</p><p>• Acupuntura e fisioterapia</p><p>• Homeopatia</p><p>• Florais de Bach</p><p>• Enfermagem: animais secos e limpos</p><p>• Carinho, amor e dedicação</p>