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Prévia do material em texto

<p>Raciocínio lógico</p><p>Prof. Marcelo Roseira</p><p>Descrição</p><p>Você vai aprender fundamentos dos argumentos lógicos, estrutura de</p><p>um argumento, premissas e conclusão, princípios da dedução e da</p><p>indução, diferentes formas lógicas de argumentos e sua validade,</p><p>estratégias para análise crítica, falácias mais comuns, bem como evitar</p><p>erros de raciocínio.</p><p>Propósito</p><p>O conhecimento em lógica matemática é fundamental para a formação</p><p>acadêmica e profissional em diversas áreas. A compreensão dos</p><p>princípios lógicos e das técnicas de argumentação proporciona uma</p><p>base sólida para a tomada de decisões, a resolução de problemas e a</p><p>análise crítica de informações. Essas habilidades são relevantes em</p><p>campos como ciência da computação, engenharia, matemática,</p><p>filosofia, direito e administração, em que a capacidade de raciocínio</p><p>lógico e a clareza na argumentação são valorizadas.</p><p>Objetivos</p><p>Módulo 1</p><p>Argumentos lógicos</p><p>Reconhecer as formas lógicas de argumentos.</p><p>Módulo 2</p><p>Avaliação de argumentos dedutivos</p><p>Reconhecer estratégias de avaliação de argumentos dedutivos.</p><p>Módulo 3</p><p>Formas lógicas de argumentos indutivos</p><p>Identificar falácias comuns em argumentos indutivos.</p><p>Introdução</p><p>Aqui, você terá oportunidade de explorar os princípios</p><p>fundamentais da lógica e desenvolver habilidades essenciais</p><p>para análise e avaliação de argumentos. A lógica desempenha</p><p>papel fundamental em diversas áreas do conhecimento, desde a</p><p>filosofia e matemática até as ciências da computação e a tomada</p><p>de decisões. Ela nos ajuda a identificar a validade dos</p><p>argumentos, entender a estrutura lógica das proposições e</p><p>aplicar regras de inferência para chegar a conclusões precisas.</p><p>Inicialmente, você desenvolverá habilidades para analisar a</p><p>estrutura de um argumento, distinguir argumentos válidos de</p><p>argumentos não válidos e compreender diferenças entre</p><p></p><p>argumentos dedutivos e indutivos. Exploraremos também formas</p><p>lógicas comuns de argumentos, modus ponens e modus tollens,</p><p>bem como estratégias para avaliar a validade de um argumento.</p><p>Posteriormente, você aprenderá a aplicar regras de inferência</p><p>válidas e, por fim, exploraremos diferentes formas lógicas que os</p><p>argumentos indutivos podem assumir, como generalização,</p><p>analogia e argumento por autoridade. Também discutiremos a</p><p>importância de exemplos na argumentação indutiva e</p><p>identificaremos falácias comuns nesse tipo de argumento.</p><p>Ao longo do conteúdo, utilizaremos exemplos e exercícios para</p><p>facilitar a compreensão dos conceitos. Prepare-se para</p><p>mergulhar no mundo da lógica e desenvolver habilidades</p><p>analíticas que serão valiosas em sua formação acadêmica e</p><p>profissional. Vamos iniciar essa jornada emocionante juntos!</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do</p><p>conteúdo completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>javascript:CriaPDF()</p><p>1 - Argumentos lógicos</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer formas lógicas de argumentos.</p><p>Estrutura de um argumento:</p><p>premissas e conclusão</p><p>Neste vídeo, você aprenderá que comreender a estrutura de um</p><p>argumento é fundamental para análise crítica e avaliação de sua</p><p>validade. Você também compreenderá que a conclusão é deduzida</p><p>diretamente das premissas.</p><p>A estrutura de um argumento é a organização lógica das proposições</p><p>que o compõem. Compreendê-la é fundamental para análise crítica e</p><p>avaliação de sua validade. Um argumento consiste em premissas,</p><p>proposições que fornecem evidências ou razões em apoio à conclusão</p><p>(proposição final concebida a partir das premissas).</p><p>As premissas são fundamentos ou evidências que</p><p>justificam a conclusão, e podem ser expressas de</p><p>várias maneiras, como afirmações, fatos, dados</p><p>estatísticos, princípios gerais ou raciocínio indutivo. A</p><p>conclusão, por sua vez, é a proposição final derivada</p><p>das premissas; é a posição ou alegação que o</p><p>argumentador deseja estabelecer com base nas</p><p>premissas apresentadas.</p><p>A estrutura de um argumento pode ser representada de forma</p><p>esquemática, usando símbolos ou letras para as proposições e setas</p><p>para indicar a relação lógica entre as premissas e a conclusão. Essa</p><p>representação esquemática ajuda a visualizar a organização do</p><p>argumento e identificar inferências lógicas realizadas.</p><p>Veja exemplos de representação esquemática.</p><p>Exemplo</p><p>Premissa 1: Todos os seres humanos são mortais.</p><p>Premissa 2: Sócrates é um ser humano.</p><p>Conclusão: Portanto, Sócrates é mortal.</p><p>Representação esquemática:</p><p>P1: Todos os seres humanos são mortais.</p><p>P2: Sócrates é um ser humano.</p><p>C: Sócrates é mortal.</p><p>Aqui temos um argumento válido, pois a conclusão segue logicamente a</p><p>partir das premissas. A conclusão é deduzida das duas premissas, em</p><p>que a primeira estabelece uma generalização sobre todos os seres</p><p>humanos e a segunda afirma que Sócrates é um ser humano. A</p><p>conclusão de que Sócrates é mortal é suportada por elas.</p><p>Exemplo</p><p>Premissa 1: Se chover, a rua ficará molhada.</p><p>Premissa 2: Está chovendo.</p><p>Conclusão: Logo, a rua está molhada.</p><p>Representação esquemática:</p><p>P1: Se chover, a rua ficará molhada.</p><p>P2: Está chovendo.</p><p>C: A rua está molhada.</p><p>Aqui temos mais um argumento válido. A conclusão é deduzida</p><p>diretamente das premissas, em que a primeira estabelece uma condição</p><p>hipotética (se chover...) e a segunda afirma que está chovendo. A</p><p>conclusão de que a rua está molhada é uma dedução lógica baseada</p><p>nelas.</p><p>A estrutura de um argumento não depende do</p><p>conteúdo específico das proposições, mas sim da</p><p>relação lógica entre elas.</p><p>Podemos ter argumentos válidos ou não válidos, independentemente de</p><p>concordarmos ou discordarmos das premissas ou da conclusão. A</p><p>validade de um argumento é determinada pela coerência da sua</p><p>estrutura lógica, ou seja, se a conclusão segue logicamente e pode ser</p><p>deduzida a partir das premissas.</p><p>Ao analisar a estrutura de um argumento, é essencial avaliar se as</p><p>premissas oferecem suporte adequado à conclusão. Isso envolve</p><p>examinar se as premissas são verdadeiras, se estão bem</p><p>fundamentadas, se são relevantes para a conclusão e se não há</p><p>contradições lógicas entre elas. Uma conclusão só poderá ser</p><p>considerada válida se, partindo-se de premissas verdadeiras, pudermos</p><p>garantir a veracidade lógica da conclusão.</p><p>Esse exemplo apresenta a estrutura de argumentos e como a conclusão</p><p>é deduzida a partir das premissas. Ao analisar essa estrutura, é</p><p>importante considerar a validade lógica das deduções obtidas, bem</p><p>como avaliar se as premissas fornecem suporte adequado para a</p><p>conclusão do argumento.</p><p>A prática de identificar a estrutura de argumentos em exemplos como</p><p>esses ajuda a desenvolver habilidades de análise crítica e avaliação em</p><p>diferentes contextos, contribuindo para uma tomada de decisão mais</p><p>fundamentada e uma comunicação mais clara e persuasiva.</p><p>Dedução e indução</p><p>Neste vídeo, veremos que dedução é um tipo de raciocínio deduzido das</p><p>premissas que são apresentadas. Também veremos que a indução é um</p><p>raciocínio que tem sua conclusão a partir de observações e evidências.</p><p>Agora, vamos explorar dois diferentes tipos de raciocínio: dedução e</p><p>indução. Esses termos são amplamente utilizados na lógica e nos</p><p>ajudam a compreender como os argumentos são construídos e</p><p>avaliados.</p><p>Dedução</p><p>Tipo de raciocínio cuja conclusão é deduzida obrigatoriamente das</p><p>premissas apresentadas. É como seguir um caminho lógico e preciso,</p><p>cujas informações iniciais nos levam a uma conclusão inquestionável.</p><p>Na dedução, a validade do argumento é determinada pela estrutura</p><p>lógica entre as premissas e a conclusão.</p><p>Exemplo</p><p>“Se todas as maçãs são frutas e João possui uma maçã, então</p><p>podemos deduzir que João possui uma fruta.”</p><p>Nesse exemplo, as premissas estabelecem uma relação clara e direta</p><p>entre as maçãs e as frutas. A partir dela, podemos deduzir que, se João</p><p>possui uma maçã, também possui uma fruta. Esse é um exemplo de</p><p>raciocínio dedutivo, cuja conclusão é uma dedução lógica das</p><p>premissas apresentadas.</p><p>Indução</p><p>Tipo de raciocínio cuja conclusão é obtida a partir de observações e</p><p>evidências. Na indução, partimos de casos</p><p>particulares para chegar a</p><p>uma conclusão geral, baseada em uma probabilidade ou generalização.</p><p>É como se estivéssemos tirando conclusões a partir de exemplos</p><p>específicos.</p><p>Veja um exemplo de raciocínio indutivo:</p><p>"Todas as vezes em que Maria saiu de casa com um guarda-chuva,</p><p>choveu."</p><p>A conclusão não é necessariamente verdadeira em todos os casos. Por</p><p>isso, esse não é um exemplo de argumento dedutivo, pois pode haver</p><p>situações em que Maria saia com um guarda-chuva e não chova. A</p><p>indução nos fornece uma probabilidade, ou tentativa de generalização,</p><p>baseada em evidências, mas não garante a veracidade absoluta ou a</p><p>dedução da conclusão.</p><p>Embora exista uma tendência de que, sempre que Maria saia de casa</p><p>com um guarda-chuva, chova, não podemos afirmar que essa relação se</p><p>mantenha em todas as situações.</p><p>O raciocínio indutivo nos permite tentar fazer</p><p>generalizações com base em evidências, mas não</p><p>garante que a conclusão seja verdadeira em todos os</p><p>casos. É importante reconhecer as limitações desse</p><p>tipo de raciocínio e não o confundir com um argumento</p><p>Com base nessas</p><p>observações, podemos</p><p>concluir que, sempre que</p><p>Maria sair de casa com um</p><p>guarda-chuva, é certo que</p><p>chova?</p><p>Resposta</p><p>Não! Mas, podemos induzir que, sempre que</p><p>Maria sair de casa com um guarda-chuva, é</p><p>possível que chova. Mas é possível que não</p><p>chova também.</p><p></p><p>dedutivo, cuja conclusão é verdadeira com base nas</p><p>premissas estabelecidas.</p><p>É fundamental compreender a diferença entre dedução e indução, pois</p><p>isso nos permite avaliar a força dos argumentos e a validade das</p><p>conclusões. Enquanto a dedução busca a validade lógica estrita, a</p><p>indução nos leva a conclusões mais prováveis, porém sujeitas a</p><p>exceções.</p><p>Vamos praticar um pouco com exemplos. Veja!</p><p>Nesse caso, estamos aplicando um raciocínio dedutivo para chegar à</p><p>conclusão. Observe a seguir.</p><p> Dedução</p><p>P1</p><p>Todos os cachorros são mamíferos.</p><p> P2</p><p>Rex é um cachorro.</p><p> C</p><p>Portanto, Rex é um mamífero.</p><p>Primeira premissa</p><p>Estabelece uma relação geral</p><p>entre cachorros e mamíferos,</p><p>afirmando que todos os</p><p>cachorros são mamíferos.</p><p>A conclusão das premissas é uma consequência direta das premissas e</p><p>segue as regras de inferência válidas na lógica.</p><p>Diferentemente da indução, em um raciocínio dedutivo (argumento</p><p>válido), a conclusão é obtida e garantida a partir das premissas. Se elas</p><p>são verdadeiras, a conclusão também deve ser verdadeira. No exemplo</p><p>dado, se aceitamos as premissas como verdadeiras, a conclusão de que</p><p>Rex é um mamífero é uma dedução lógica, e estamos, portanto, diante</p><p>de um argumento válido.</p><p>Segunda premissa</p><p>Afirma que Rex é um cachorro</p><p>em particular.</p><p>Conclusão</p><p>Deduz, a partir das premissas, a</p><p>conclusão de forma lógica e</p><p>suficiente: Rex também é um</p><p>mamífero</p><p> Indução</p><p>P1</p><p>Em todas as vezes que João comeu um morango,</p><p>ele estava delicioso.</p><p> P2</p><p>João está prestes a comer um morango.</p><p>Nesse caso, a indução é baseada em experiências anteriores de João</p><p>com morangos, que estavam deliciosos sempre que ele os comeu. Com</p><p>base nessa tendência observada, podemos inferir que é provável que o</p><p>morango que João está prestes a comer também esteja delicioso. No</p><p>entanto, não temos garantia absoluta de que isso será verdade em</p><p>todos os casos, pois pode haver exceções em que o morango não esteja</p><p>tão saboroso quanto os anteriores.</p><p>A indução nos permite tentar fazer generalizações com</p><p>base em evidências, mas não podemos afirmar que a</p><p>conclusão será verdadeira em todos os casos. É</p><p>importante reconhecer a natureza probabilística, e,</p><p>portanto, incerta, da indução e estar ciente das suas</p><p>limitações.</p><p>Ao utilizar a dedução e a indução, podemos analisar e avaliar</p><p>argumentos de maneira mais precisa. Essas habilidades são essenciais</p><p>para um raciocínio lógico e crítico, auxiliando-nos a compreender e</p><p>tomar decisões fundamentadas em diversas áreas de conhecimento.</p><p>Formas lógicas de argumentos:</p><p>condicional e disjuntivo</p><p>Aqui veremos exemplos que ilustram cada uma dessas formas,</p><p>permitindo identificar e compreender a estrutura lógica subjacente a</p><p>cada tipo de argumento.</p><p>Argumento condicional</p><p>Também conhecido como argumento hipotético, tem uma estrutura</p><p>lógica (premissa) condicional, geralmente expressa na forma "Se...</p><p>então", e uma conclusão que decorre dessa premissa.</p><p> C</p><p>Provavelmente, esse morango também estará</p><p>delicioso.</p><p>Um argumento condicional tem a seguinte estrutura básica:</p><p>Se uma condição (a premissa) for verdadeira, então</p><p>uma consequência (a conclusão) também será</p><p>verdadeira. A relação entre a premissa e a conclusão é</p><p>de implicação lógica, indicando que a veracidade da</p><p>conclusão depende da veracidade da premissa</p><p>condicional.</p><p>Veja um exemplo para ilustrar essa estrutura!</p><p>Premissa</p><p>Se estudo para a prova,</p><p>tiro uma boa nota.</p><p>Conclusão</p><p>Portanto, se eu estudar</p><p>para a prova, vou tirar</p><p>uma boa nota.</p><p>Nesse exemplo, a premissa condicional estabelece a relação entre o</p><p>estudo para a prova e a obtenção de uma boa nota. A conclusão é</p><p>inferida diretamente da premissa, indicando que, se a condição da</p><p>premissa for satisfeita (estudar para a prova), a consequência da</p><p>conclusão também será satisfeita (obter uma boa nota).</p><p>Existem diferentes formas de argumentos condicionais, sendo as mais</p><p>comuns o modus ponens e o modus tollens. O primeiro é uma regra de</p><p>inferência válida que afirma que, se temos uma premissa condicional na</p><p>forma "Se A, então B" e a premissa "A" é verdadeira, então podemos</p><p>deduzir que a conclusão "B" também é verdadeira.</p><p>Exemplo</p><p>P1: Se chover, a rua ficará molhada.</p><p>P2: Está chovendo.</p><p>C: Portanto, a rua está molhada.</p><p>No modus ponens, a primeira premissa estabelece a relação condicional</p><p>entre a chuva e a rua molhada. A segunda afirma que está chovendo. A</p><p>conclusão é deduzida diretamente delas, indicando que, dado que a</p><p>premissa condicional é verdadeira e a premissa "Está chovendo"</p><p>também, podemos concluir que a rua está molhada.</p><p>Outra forma de argumento condicional é o modus tollens, que é a</p><p>negação do modus ponens: se negamos a consequência da premissa</p><p></p><p>condicional, podemos negar a condição.</p><p>Exemplo</p><p>P1: Se estudo para a prova, tiro uma boa nota.</p><p>P2: Não tirei uma boa nota.</p><p>C: Portanto, não estudei para a prova.</p><p>No exemplo, a primeira premissa estabelece a relação condicional entre</p><p>o estudo para a prova e a obtenção de uma boa nota. A conclusão nega</p><p>a consequência da premissa condicional, indicando que não foi obtida</p><p>uma boa nota. A conclusão é obtida, negando a condição da premissa,</p><p>ou seja, concluindo que não houve estudo para a prova.</p><p>Argumento disjuntivo</p><p>Aqui temos uma premissa disjuntiva, que expressa uma relação lógica</p><p>de exclusão mútua entre duas ou mais alternativas. Veja a estrutura que</p><p>o argumento disjuntivo apresenta.</p><p>1</p><p>Uma premissa</p><p>disjuntiva que é</p><p>geralmente expressa na</p><p>forma "A ou B" ou "A Ú</p><p>B", em que A e B são</p><p>proposições que</p><p>representam</p><p>alternativas.</p><p>2</p><p>Uma conclusão que</p><p>decorre dessa</p><p>premissa. A conclusão</p><p>do argumento disjuntivo</p><p>é deduzida da premissa</p><p>disjuntiva,</p><p>considerando-se as</p><p>possibilidades</p><p>apresentadas.</p><p>Veja um exemplo para entender melhor!</p><p></p><p> P1</p><p>Ou vou ao cinema ou fico em casa.</p><p> P2</p><p>Nã i</p><p>Nesse exemplo, a premissa disjuntiva apresenta duas alternativas: ir ao</p><p>cinema ou ficar em casa. A conclusão é inferida da premissa,</p><p>estabelecendo que, se a primeira alternativa não ocorre (não vou ao</p><p>cinema), então a segunda alternativa se torna verdadeira (fico em casa).</p><p>O argumento disjuntivo não garante a veracidade de</p><p>uma das alternativas, mas estabelece uma relação</p><p>lógica entre elas. A conclusão é válida dentro do</p><p>contexto da premissa disjuntiva, considerando-se as</p><p>possibilidades apresentadas.</p><p>Existem outras formas de argumentos disjuntivos, como o silogismo</p><p>disjuntivo e o dilema. O primeiro afirma que, se uma das alternativas da</p><p>premissa disjuntiva é verdadeira, então a outra alternativa é falsa.</p><p>Veja um exemplo de silogismo disjuntivo.</p><p>Exemplo</p><p>P1: Ou é sábado ou é domingo.</p><p>P2: Não é sábado.</p><p>C: Portanto, é domingo.</p><p>Nesse caso, a primeira</p><p>premissa disjuntiva apresenta duas alternativas:</p><p>ser sábado ou domingo. A segunda nega a primeira alternativa (não é</p><p>sábado). A conclusão é deduzida afirmando que, dado que a primeira</p><p>alternativa é negada, então a única opção restante é ser domingo.</p><p>Outra forma de argumento disjuntivo é o dilema, que</p><p>envolve uma premissa disjuntiva seguida por uma</p><p>implicação condicional. Ele apresenta duas</p><p>alternativas na premissa disjuntiva e uma conclusão</p><p>Não vou ao cinema.</p><p> C</p><p>Logo, fico em casa.</p><p>que é deduzida da implicação condicional,</p><p>considerando-se as possibilidades apresentadas.</p><p>Veja um exemplo de dilema.</p><p>Exemplo</p><p>P1: Ou estudo para a prova ou tiro uma nota baixa.</p><p>P2: Estudo para a prova.</p><p>C: Portanto, não tiro uma nota baixa.</p><p>Nesse exemplo, a primeira premissa disjuntiva apresenta duas</p><p>alternativas: estudar para a prova ou tirar uma nota baixa. A segunda</p><p>afirma que estudou para a prova. A conclusão é inferida da implicação</p><p>condicional, indicando que, dado que a primeira alternativa é verdadeira,</p><p>a segunda alternativa (tirar uma nota baixa) é falsa.</p><p>Os argumentos disjuntivos são utilizados em diferentes contextos, como</p><p>a lógica formal, o direito e a filosofia, permitindo que sejam analisadas</p><p>as relações de exclusão mútua entre diferentes alternativas.</p><p>Formas lógicas de argumentos:</p><p>conjuntivo, bicondicional e transitivo</p><p>Neste vídeo, estudaremos as formas lógicas de argumentos conjuntivos,</p><p>cobinação de duas ou mais proposições; bicondicionais, baseada na</p><p>relação de implicação lógica bidirecional e transitivos, deduzidos pela</p><p>relação transitiva entre o primeiro termo e o terceiro.</p><p>Veremos agora argumentos conjuntivos, bicondicionais e transitivos,</p><p>apresentando exemplos que ilustram cada um e permitem identificar e</p><p>compreender sua estrutura lógica subjacente.</p><p>Argumento conjuntivo</p><p>Aquele em que duas ou mais proposições são combinadas por meio do</p><p>conectivo lógico "e" (conjunção). Aqui, a conclusão é obtida a partir da</p><p>relação de conjunção entre as premissas.</p><p>A estrutura geral de um argumento conjuntivo é a seguinte:</p><p>P1: Proposição 1.</p><p>P2: Proposição 2.</p><p>Pn: Proposição n.</p><p>C: Conclusão.</p><p>Nesse tipo de argumento, a conclusão é deduzida a partir da verdade</p><p>simultânea de todas as premissas. Se todas elas forem verdadeiras,</p><p>então a conclusão também será.</p><p>Veja um exemplo para ilustrar um argumento conjuntivo.</p><p>Exemplo</p><p>P1: João estuda todos os dias.</p><p>P2: João dedica-se aos exercícios práticos.</p><p>C: João tem um bom desempenho acadêmico.</p><p>Nesse exemplo, as premissas afirmam que João estuda todos os dias e</p><p>dedica-se aos exercícios práticos. A conclusão é de que João tem um</p><p>bom desempenho acadêmico. Para que o argumento seja válido, é</p><p>necessário que ambas as premissas sejam verdadeiras. Caso contrário,</p><p>a conclusão não pode ser considerada válida.</p><p>A validade de um argumento conjuntivo depende da</p><p>verdade das premissas e da correção da relação de</p><p>conjunção estabelecida entre elas. Caso haja uma</p><p>falha na relação de conjunção, ou se alguma premissa</p><p>for falsa, o argumento pode se tornar inválido.</p><p>Veja outro exemplo.</p><p>Exemplo</p><p>P1: Ana gosta de sorvete.</p><p>P2: Ana gosta de chocolate.</p><p>C: Ana gosta de sorvete de chocolate.</p><p>Nesse caso, as premissas afirmam que Ana gosta de sorvete e de</p><p>chocolate. A conclusão é de que Ana gosta de sorvete de chocolate.</p><p>Novamente, para que o argumento seja válido, é necessário que ambas</p><p>as premissas sejam verdadeiras.</p><p>Assim como nos outros tipos de argumentos, é importante avaliar</p><p>cuidadosamente as premissas e a relação de conjunção estabelecida</p><p>para determinar a validade do argumento conjuntivo. A lógica e a</p><p>coerência das proposições desempenham papel fundamental na</p><p>determinação da validade do argumento.</p><p>Argumento bicondicional</p><p>Forma especial de argumento baseada na relação de implicação lógica</p><p>bidirecional, ocorre quando a conclusão é deduzida a partir de sentença</p><p>que estabelece uma equivalência entre duas proposições.</p><p>Relembrando</p><p>Para entender melhor, vamos revisar o conceito de implicação lógica</p><p>bidirecional, relação em que duas proposições são equivalentes, ou seja,</p><p>são verdadeiras juntas ou falsas juntas. A implicação bidirecional é</p><p>simbolizada pelo operador lógico "se e somente se" .</p><p>Em um argumento bicondicional, as premissas estabelecem uma</p><p>relação de equivalência, e a conclusão é deduzida dessa relação. Pode</p><p>ser representado usando a seguinte estrutura:</p><p>Nesse esquema, e são proposições relacionadas pela implicação</p><p>bidirecional. A primeira premissa ( ) estabelece a equivalência</p><p>entre e , enquanto a segunda (P) afirma a verdade de P. A conclusão</p><p>(Q) é deduzida a partir dessas premissas.</p><p>Veja um exemplo de argumento bicondicional.</p><p>(↔)</p><p>P1 :  P ↔ Q</p><p>P2 :  P</p><p>c :  Q</p><p>P Q</p><p>P ↔ Q</p><p>P Q</p><p>P1: Ter um diploma universitário  ↔ Ter um nível de educação superior</p><p>P2: João tem um diploma universitário</p><p>C: João possui um nível de educação superior</p><p>Nesse exemplo, a primeira premissa estabelece a equivalência entre ter</p><p>um diploma universitário e um nível de educação superior. A segunda</p><p>afirma que João possui um diploma universitário. A conclusão é</p><p>deduzida a partir delas, concluindo que João possui um nível de</p><p>educação superior.</p><p>Assim como nos outros tipos de argumento, a validade</p><p>de um argumento bicondicional depende da correta</p><p>relação lógica entre as premissas e a conclusão. Se a</p><p>relação de equivalência estabelecida pelas premissas</p><p>for verdadeira, e se elas forem verdadeiras, então a</p><p>conclusão será necessariamente verdadeira.</p><p>No entanto, assim como em outros tipos de argumentos, a validade de</p><p>um argumento bicondicional não garante a verdade das premissas. É</p><p>possível ter um argumento bicondicional válido com premissas falsas.</p><p>Portanto, é importante analisar tanto a validade lógica quanto a verdade</p><p>das premissas ao avaliar um argumento bicondicional.</p><p>Argumento transitivo</p><p>Aquele cuja conclusão é obtida a partir de duas premissas</p><p>intermediárias conectadas por um termo comum. Aqui, a relação lógica</p><p>entre as premissas é estabelecida pela transitividade, propriedade que</p><p>permite estender a relação lógica de um termo para outro relacionado a</p><p>ele.</p><p>Em um argumento transitivo, as premissas</p><p>estabelecem relação entre o primeiro termo e o</p><p>segundo, e outra relação entre o segundo termo e o</p><p>terceiro. A conclusão é então deduzida pela relação</p><p>transitiva entre o primeiro termo e o terceiro.</p><p>Veja um exemplo para ilustrar esse conceito.</p><p>Exemplo</p><p>P1: Todos os seres humanos são mortais.</p><p>P2: Sócrates é um ser humano.</p><p>C: Portanto, Sócrates é mortal.</p><p>Nesse exemplo, temos um argumento transitivo. A premissa 1</p><p>estabelece a relação de que todos os seres humanos são mortais. A</p><p>premissa 2 afirma que Sócrates é um ser humano. Com base em ambas,</p><p>podemos concluir que Sócrates é mortal.</p><p>A transitividade desse argumento ocorre porque ser humano implica na</p><p>relação de ser mortal. Portanto, se todos os seres humanos são mortais</p><p>e Sócrates é um ser humano, podemos deduzir que Sócrates é mortal.</p><p>A transitividade não se limita apenas a argumentos</p><p>com duas premissas. Em argumentos com mais de</p><p>duas, a transitividade é aplicada sucessivamente para</p><p>estabelecer relação entre todos os termos envolvidos.</p><p>Agora que compreendemos o conceito de argumento transitivo,</p><p>podemos perceber sua utilidade na estruturação de argumentos válidos</p><p>e na dedução de conclusões lógicas a partir de premissas relacionadas.</p><p>A validade de um argumento transitivo depende da correta relação</p><p>lógica entre as premissas e de sua consistência. É importante avaliar</p><p>cuidadosamente as premissas e a conexão entre elas para garantir a</p><p>validade do argumento.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Analise o seguinte argumento e identifique sua estrutura lógica</p><p>(condicional, disjuntivo, conjuntivo, bicondicional ou transitivo). Em</p><p>seguida, avalie se o argumento é válido ou não válido. Escolha a</p><p>alternativa correta.</p><p>P1: “Se chover, então a rua estará molhada.”</p><p>P2: “A rua está molhada.”</p><p>C: “Logo, choveu.”</p><p>A Condicional</p><p>- Válido.</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta.</p><p>O argumento apresentado é condicional, pois segue a estrutura</p><p>"se...então". A premissa P1 afirma que, se chover, então a rua estará</p><p>molhada. A P2 afirma que a rua está molhada. A conclusão C é que</p><p>choveu.</p><p>Para avaliar a validade do argumento, precisamos verificar se a</p><p>conclusão segue necessariamente a partir das premissas. Nesse</p><p>caso, a conclusão não é verdadeira apenas porque a rua está</p><p>molhada. Pode haver outras razões para a rua estar molhada, como</p><p>alguém ter derramado água. Portanto, o argumento é não válido.</p><p>Questão 2</p><p>Analise o seguinte argumento e identifique sua estrutura lógica</p><p>(condicional, disjuntivo, conjuntivo, bicondicional ou transitivo). Em</p><p>seguida, avalie se o argumento é válido ou não válido. Escolha a</p><p>alternativa correta.</p><p>P1: “Ou eu estudo para a prova ou vou ao cinema.”</p><p>P2: “Estudei para a prova.”</p><p>C: “Logo, não fui ao cinema.”</p><p>B Condicional - Não válido.</p><p>C Conjuntivo - Não válido.</p><p>D Bicondicional - Não válido.</p><p>E Transitivo - Não válido.</p><p>A Condicional – Não válido.</p><p>B Disjuntivo – Não válido.</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta.</p><p>A estrutura lógica do argumento apresentado é disjuntiva, pois</p><p>estabelece uma relação de exclusão entre as duas proposições. A</p><p>primeira premissa estabelece a disjunção entre "eu estudar para a</p><p>prova" e "ir ao cinema". A segunda afirma "eu estudei para a prova".</p><p>A conclusão é "não fui ao cinema".</p><p>No entanto, esse argumento é inválido, pois a conclusão não segue</p><p>necessariamente das premissas. O fato de ter estudado para a</p><p>prova não implica diretamente que a pessoa não tenha ido ao</p><p>cinema. Pode haver outras razões para não ter ido ao cinema,</p><p>mesmo tendo estudado.</p><p>2 - Avaliação de argumentos dedutivos</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer estratégias de avaliação de argumentos</p><p>dedutivos.</p><p>C Conjuntivo – Não válido.</p><p>D Bicondicional – Válido.</p><p>E Transitivo – Válido.</p><p>Conceito de validade lógica</p><p>Neste vídeo, vamos explicar e exemplificar o conceito de validade lógica</p><p>que é o que trata da relação lógica entre a premissa e a conclusão.</p><p>O conceito de validade lógica está relacionado à estrutura do argumento</p><p>e à relação lógica entre as premissas e a conclusão.</p><p>Um argumento dedutivo é considerado válido quando a conclusão segue</p><p>necessariamente das premissas, ou seja, quando não é possível que</p><p>todas as premissas sejam verdadeiras e a conclusão seja falsa.</p><p>Para avaliar a validade lógica de um argumento dedutivo, é necessário</p><p>analisar a estrutura lógica e verificar se a conclusão é uma</p><p>consequência lógica das premissas. Essa análise envolve o uso de</p><p>regras de inferência válidas e das leis da lógica.</p><p>As regras de inferência válidas são princípios lógicos que permitem</p><p>derivar uma conclusão a partir de premissas válidas. Essas regras são</p><p>fundamentadas na validade lógica e na coerência do raciocínio. Alguns</p><p>exemplos de regras de inferência comuns são o modus ponens, o modus</p><p>tollens, o silogismo hipotético e o silogismo disjuntivo.</p><p>Além das regras de inferência, as leis da lógica desempenham papel</p><p>importante na avaliação de argumentos dedutivos, pois são princípios</p><p>fundamentais que regem o pensamento lógico e a validade dos</p><p>argumentos. Algumas delas, comumente aplicadas na avaliação de</p><p>argumentos dedutivos, incluem:</p><p>a lei da identidade;</p><p>a lei da não contradição;</p><p>a lei do terceiro excluído.</p><p>Para avaliar a validade lógica de um argumento dedutivo, é necessário</p><p>verificar se a estrutura lógica do argumento segue as regras de</p><p>inferência válidas e respeita as leis da lógica.</p><p>O argumento é válido se obedecer a essas regras e leis.</p><p>No entanto, a validade lógica de um argumento não garante a verdade</p><p>das premissas ou da conclusão; trata apenas da relação lógica entre</p><p>elas, independentemente do conteúdo factual das afirmações.</p><p>Ao avaliar argumentos dedutivos, é importante lembrar que a validade</p><p>lógica é um critério objetivo e universalmente aplicável. Por meio da</p><p>análise da estrutura lógica, das regras de inferência válidas e das leis da</p><p>lógica, podemos determinar se um argumento é válido ou inválido,</p><p>independentemente do conteúdo específico das premissas e da</p><p>conclusão.</p><p>Regras de inferência válidas</p><p>Neste vídeo, aprenderemos sobre relações lógicas entre proposições</p><p>que nos permite chegar a uma conclusão de forma válida, ou seja, as</p><p>regras de inferência válidas.</p><p>Regras de inferência válidas são princípios lógicos que nos permitem</p><p>realizar deduções corretas a partir das premissas de um argumento.</p><p>Estabelecem relações lógicas entre proposições, permitindo-nos chegar</p><p>a uma conclusão de forma válida.</p><p>Existem diversas regras de inferência válidas amplamente utilizadas na</p><p>lógica e na avaliação de argumentos dedutivos. Veja duas delas a</p><p>seguir.</p><p>Estabelece que, se temos uma premissa na forma "Se A, então B"</p><p>e outra premissa que afirma "A", então podemos deduzir a</p><p>conclusão "B". Em outras palavras, se uma condição é verdadeira</p><p>e sua antecedente também, podemos concluir que o</p><p>consequente é verdadeiro.</p><p>Exemplo:</p><p>P1: Se chover, então a rua estará molhada.</p><p>P2: Está chovendo.</p><p>C: Portanto, a rua está molhada.</p><p>Nesse exemplo, a premissa P1 estabelece a relação condicional</p><p>entre chuva e a rua molhada. A P2 afirma que está chovendo.</p><p>Utilizando a regra do modus ponens, podemos deduzir</p><p>corretamente que a rua está molhada.</p><p>Essa regra é o inverso da anterior. Estabelece que, se temos uma</p><p>premissa na forma "Se A, então B" e outra premissa que nega o</p><p>consequente "não B", então podemos deduzir a conclusão "não</p><p>A". Ou seja, se uma condição implica em uma consequência e</p><p>essa consequência não ocorre, podemos concluir que a</p><p>condição tampouco ocorre.</p><p>Exemplo:</p><p>P1: Se a bateria estiver carregada, o celular ligará.</p><p>P2: O celular não está ligando.</p><p>C: Portanto, a bateria não está carregada.</p><p>Modus ponens </p><p>Modus tollens </p><p>Nesse exemplo, a premissa P1 estabelece a relação condicional</p><p>entre a bateria carregada e o celular ligado. A P2 afirma que o</p><p>celular não está ligando. Utilizando a regra do modus tollens,</p><p>podemos deduzir corretamente que a bateria não está</p><p>carregada.</p><p>Essas são apenas duas das regras de inferência válidas mais comuns.</p><p>Existem outras, como o silogismo hipotético, o silogismo disjuntivo, a</p><p>simplificação e a adição, aplicadas de acordo com a estrutura lógica do</p><p>argumento em questão.</p><p>Atenção!</p><p>A aplicação correta das regras de inferência válidas é fundamental para</p><p>a avaliação precisa da validade de um argumento dedutivo. Ao utilizar</p><p>essas regras, devemos garantir que a estrutura lógica do argumento</p><p>esteja correta, e que as inferências realizadas sejam logicamente</p><p>válidas.</p><p>Ao analisar um argumento dedutivo, devemos verificar se as premissas</p><p>são verdadeiras e se as inferências realizadas estão de acordo com as</p><p>regras de inferência válidas.</p><p>Se todas as premissas forem verdadeiras e a estrutura</p><p>do argumento seguir regras de inferência válidas,</p><p>podemos concluir que o argumento é válido.</p><p>Essas são algumas das principais regras de inferência válidas utilizadas</p><p>na avaliação de argumentos dedutivos. Elas nos ajudam a determinar a</p><p>validade lógica de um argumento e a chegar a conclusões corretas com</p><p>base nas premissas fornecidas.</p><p>Princípios lógicos aplicados na</p><p>avaliação de argumentos dedutivos</p><p>Neste vídeo, veremos os princípios lógicos aplicados na avaliação de</p><p>argumentos dedutivos, ou seja, o princípio do terceiro excluído, a lei da</p><p>identidade e a lei da não contradição.</p><p>Agora vamos explorar alguns princípios lógicos aplicados na avaliação</p><p>de argumentos dedutivos, apresentando princípios fundamentais que</p><p>regem o funcionamento do raciocínio lógico e permitem estabelecer</p><p>relações entre proposições e realizar inferências corretas. Na avaliação</p><p>de argumentos dedutivos, essas leis são aplicadas para garantir a</p><p>validade lógica das conclusões.</p><p>Vamos discutir algumas das leis da lógica mais relevantes.</p><p>Princípio do terceiro excluído</p><p>Essa lei afirma que uma proposição é verdadeira (V) ou falsa</p><p>(F), não</p><p>havendo uma terceira possibilidade. Não pode existir</p><p>um meio-termo ou uma indefinição. Portanto, qualquer</p><p>proposição deve ser verdadeira ou falsa.</p><p>Exemplo:</p><p>P1: A afirmativa "O sol é uma estrela" é verdadeira.</p><p>C: Portanto, a afirmativa "O sol não é uma estrela" é falsa.</p><p>Lei da identidade</p><p>Estabelece que uma proposição é idêntica a si mesma. Ou seja,</p><p>se uma proposição é verdadeira, então ela é verdadeira. Se uma</p><p>proposição é falsa, então ela é falsa.</p><p>Exemplo:</p><p>P1: A afirmativa "2 + 2 = 4" é verdadeira.</p><p>C: Portanto, a afirmativa "2 + 2 = 4" é verdadeira.</p><p>Lei da não contradição</p><p>Afirma que uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao</p><p>mesmo tempo. Uma proposição e sua negação não podem ser</p><p>verdadeiras simultaneamente.</p><p>Exemplo:</p><p>P1: A afirmativa "O dia é ensolarado" é verdadeira.</p><p>C: Portanto, a afirmativa "O dia não é ensolarado" é falsa.</p><p>Essas são apenas algumas das leis da lógica mais utilizadas na</p><p>avaliação de argumentos dedutivos. Elas nos ajudam a verificar a</p><p>consistência e a validade lógica das proposições envolvidas em um</p><p>argumento.</p><p>Atenção!</p><p>Ao avaliar um argumento dedutivo, é importante garantir que as leis da</p><p>lógica sejam respeitadas e que as conclusões sejam coerentes com as</p><p>premissas fornecidas. A aplicação correta dessas leis nos permite</p><p>identificar inconsistências, contradições ou violações lógicas nos</p><p>argumentos.</p><p>A utilização das leis da lógica é um dos aspectos essenciais na</p><p>avaliação de argumentos dedutivos, juntamente com as regras de</p><p>inferência válidas. Ambos os elementos contribuem para a</p><p>determinação da validade lógica de um argumento e para a obtenção de</p><p>conclusões coerentes e corretas.</p><p>Estratégias de avaliação de</p><p>argumentos dedutivos</p><p>Neste vídeo, abordaremos estratégias de avaliação de argumentos</p><p>dedutivos que são: Modus ponens (MP), Modus Tollens (MT), Silogismo</p><p>disjuntivo (SD), Silogismo hipotético (SH).</p><p>Ao analisar a validade lógica de um argumento dedutivo, podemos</p><p>utilizar várias estratégias para nos ajudar a determinar se as premissas</p><p>fornecidas realmente suportam a conclusão de forma lógica e coerente.</p><p>Veja algumas das principais estratégias de avaliação a seguir:</p><p>Modus ponens (MP)</p><p>Estratégia que se baseia em duas premissas, uma condicional (se...</p><p>então) e a afirmação da primeira condição. Se a condicional é verdadeira</p><p>e a primeira condição é afirmada, então podemos deduzir que a segunda</p><p>condição também é verdadeira.</p><p>Exemplo</p><p>P1: Se chover, a rua ficará molhada.</p><p>P2: Está chovendo.</p><p>C: Portanto, a rua está molhada.</p><p>Nesse caso, a primeira premissa é uma proposição condicional (se</p><p>chover, a rua ficará molhada). A segunda afirma que está chovendo. A</p><p>conclusão é deduzida diretamente das premissas, seguindo a estrutura</p><p>lógica do modus ponens.</p><p>Modus tollens (MT)</p><p>Estratégia semelhante ao modus ponens, mas, em vez de afirmar a</p><p>primeira condição, negamos a segunda. Se a condicional é verdadeira e</p><p>a segunda condição é negada, então podemos inferir que a primeira</p><p>condição também é falsa.</p><p>Exemplo</p><p>P1: Se o restaurante estiver fechado, não poderemos jantar lá.</p><p>P2: Podemos jantar lá.</p><p>C: Portanto, o restaurante não está fechado.</p><p>Nesse exemplo, a primeira premissa é uma proposição condicional (se o</p><p>restaurante estiver fechado, não poderemos jantar lá). A segunda afirma</p><p>que podemos jantar lá. A conclusão é deduzida negando a segunda</p><p>condição e inferindo que o restaurante não está fechado.</p><p>Silogismo disjuntivo (SD)</p><p>Estratégia que se baseia em uma premissa que afirma uma disjunção</p><p>(ou... ou). Se uma das opções da disjunção é negada, podemos inferir</p><p>que a outra opção é verdadeira.</p><p>Exemplo</p><p>P1: Ou vou ao cinema ou fico em casa.</p><p>P2: Não vou ao cinema.</p><p>C: Portanto, vou ficar em casa.</p><p>Nesse caso, a primeira premissa afirma uma disjunção entre duas</p><p>opções (ir ao cinema ou ficar em casa). A segunda nega a opção de ir</p><p>ao cinema. A conclusão é inferida ao deduzir que a outra opção, ficar em</p><p>casa, é a escolha a ser feita.</p><p>Silogismo hipotético (SH)</p><p>Estratégia que envolve duas proposições condicionais. Se a primeira</p><p>condição implica na segunda e a segunda condição é negada, podemos</p><p>inferir que a primeira também é.</p><p>Exemplo</p><p>P1: Se estudarmos com dedicação, teremos um bom desempenho na</p><p>prova.</p><p>P2: Não tivemos um bom desempenho na prova.</p><p>C: Portanto, não estudamos com dedicação.</p><p>Nesse exemplo, a primeira premissa é uma proposição condicional (se</p><p>estudarmos com dedicação, teremos um bom desempenho na prova). A</p><p>segunda afirma que não tivemos um bom desempenho na prova. A</p><p>conclusão é deduzida ao negar a primeira condição e inferir que não</p><p>estudamos com dedicação.</p><p>O silogismo hipotético é útil para analisar argumentos que envolvem</p><p>relações causais e implicações condicionais. Ao aplicar essa estratégia,</p><p>é importante garantir que as condições estejam corretamente</p><p>relacionadas e que a negação da segunda condição leve à negação da</p><p>primeira.</p><p>Resumindo</p><p>Argumento válido</p><p>1. É impossível que, se verdadeiras as premissas, seja falsa a</p><p>conclusão.</p><p>2. É impossível que, admitindo-se as premissas como verdadeiras, a</p><p>conclusão não possa ser imediatamente deduzida delas.</p><p>Argumento não válido</p><p>1. Supondo verdadeiras as premissas, a conclusão pode ser falsa.</p><p>2. Não obstante as premissas serem consideradas verdadeiras, a</p><p>conclusão não pode ser deduzida a partir delas.</p><p>A respeito das regras de inferência, observe o resumo a seguir.</p><p>Com relação às falácias, veja o resumo a seguir.</p><p>Modus ponens</p><p>→ q</p><p>p</p><p>q</p><p>text Modus tollens</p><p>p → q</p><p>p</p><p>q</p><p>Soligismo hipotético</p><p>p → q</p><p>p</p><p>q</p><p> (i) Falácia da negação do antecedente</p><p>Distorção do modus ponens, sua forma é:</p><p>p → q</p><p>∼ p</p><p>∼ q</p><p> (i) Falácia da a�rmação do consequente</p><p>Di ã d d ll f é</p><p>As regras de inferência são ferramentas úteis para demonstrar a</p><p>validade de argumentos mais complexos. Utilizando esse método,</p><p>podemos verificar a validade de um argumento ou provar um teorema a</p><p>partir das seguintes etapas:</p><p>1. Supomos que as premissas sejam verdadeiras.</p><p>2. Aplicamos as definições dos conectivos lógicos para determinar o</p><p>valor lógico da conclusão, que deve ser verdadeira (V) para que o</p><p>argumento seja válido.</p><p>Essa abordagem nos permite analisar a estrutura lógica do argumento e</p><p>avaliar se as premissas realmente implicam na conclusão. Ao seguir</p><p>essas etapas, podemos determinar se o argumento é válido ou não.</p><p>Atenção!</p><p>A validade de um argumento não está relacionada ao conteúdo das</p><p>premissas ou conclusão, mas sim à sua estrutura lógica.</p><p>Essas são as estratégias de avaliação de argumentos dedutivos mais</p><p>comuns. Cada uma tem sua própria estrutura lógica e critérios de</p><p>aplicação.</p><p>Ao avaliar um argumento dedutivo, é importante</p><p>identificar a estrutura lógica subjacente e aplicar a</p><p>estratégia adequada para determinar a validade da</p><p>conclusão.</p><p>A aplicação dessas estratégias requer um raciocínio cuidadoso e uma</p><p>análise minuciosa das premissas e da conclusão do argumento. Além</p><p>disso, é importante considerar a consistência e a coerência lógica das</p><p>premissas em relação à conclusão para avaliar corretamente a validade</p><p>do argumento dedutivo.</p><p>Distorção do modus tollens, sua forma é:</p><p>p → q</p><p>p</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Considere os seguintes argumentos:</p><p>I. Se 7 é menor do que 4, então 7 não é primo.</p><p>Mas 7 não é menor do que 4, logo 7 é primo.</p><p>II. Se Londres está na Dinamarca, então Paris não está na França.</p><p>Mas Paris está na França, portanto Londres está na Dinamarca.</p><p>III. III. Se 5 é um número primo, então 5 não divide 15.</p><p>Mas 5 divide 15, logo 5 não é um número primo.</p><p>A validade dos argumentos I, II e III forma, respectivamente, a</p><p>seguinte sequência:</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta.</p><p>O argumento apresentado no item I possui uma estrutura</p><p>condicional, cuja primeira premissa estabelece uma condição</p><p>hipotética e a segunda nega essa condição. No entanto, a</p><p>conclusão é contrária à negação da condição estabelecida,</p><p>tornando o argumento não válido.</p><p>A Válido, válido, válido.</p><p>B Não válido, não válido,</p><p>válido.</p><p>C Válido, não válido, válido.</p><p>D Válido, válido, não válido.</p><p>E Não válido, não válido, não válido.</p><p>O argumento do item II possui uma estrutura condicional, cuja</p><p>primeira premissa estabelece uma condição hipotética e a segunda</p><p>nega essa condição. No entanto, a conclusão afirma que Londres</p><p>está na Dinamarca com base na premissa de que Paris está na</p><p>França. Essa conclusão não pode ser deduzida a partir das</p><p>premissas fornecidas, tornando o argumento não válido.</p><p>O argumento do item III segue a estrutura condicional, cuja primeira</p><p>premissa afirma uma relação hipotética entre 5 ser um número</p><p>primo e não dividir 15. A segunda premissa afirma que 5 de fato</p><p>divide 15. A conclusão é tirada corretamente, afirmando que 5 não é</p><p>um número primo com base na premissa de que ele divide 15.</p><p>Portanto, o argumento é válido.</p><p>Questão 2</p><p>Considere os argumentos a seguir:</p><p>I. Se 6 não é par, então 3 não é primo.</p><p>Mas, 6 é par. Logo, 3 é primo.</p><p>II. Se faz frio, Margarete fica em casa.</p><p>Margarete não ficou em casa.</p><p>Logo, não fez frio.</p><p>III. Se você tem ar-condicionado, então não passa calor.</p><p>Quem mora em Foz do Iguaçu tem ar-condicionado.</p><p>Logo, se você mora em Foz do Iguaçu, não passa calor.</p><p>O(s) argumento(s) dedutivo(s) é(são):</p><p>A I e II.</p><p>B II e III.</p><p>C Somente I.</p><p>D Somente III.</p><p>E I, II e III.</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta.</p><p>I. Nesse argumento, temos a implicação condicional "Se 6 não é par,</p><p>então 3 não é primo". A premissa "6 é par" é apresentada, sem</p><p>implicar que a antecedente da condicional seja falsa, pois 6 é de</p><p>fato par. Portanto, não podemos concluir que "3 é primo" a partir</p><p>dessas premissas. O argumento é não válido.</p><p>II. Nesse argumento, temos a implicação condicional "Se faz frio,</p><p>Margarete fica em casa". A negação da conclusão é apresentada,</p><p>ou seja, "Margarete não ficou em casa". A partir disso, concluímos</p><p>que a premissa também é falsa, o que nos leva a concluir que "não</p><p>fez frio". Portanto, o argumento é válido.</p><p>III. Nesse argumento, temos novamente uma implicação</p><p>condicional: "Se você tem ar-condicionado, então não passa calor".</p><p>A premissa "Quem mora em Foz do Iguaçu tem ar-condicionado" é</p><p>apresentada, o que nos leva a concluir que "se você mora em Foz do</p><p>Iguaçu, não passa calor". Portanto, o argumento também é válido.</p><p>3 - Formas lógicas de argumentos indutivos</p><p>Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car falácias comuns em argumentos</p><p>indutivos.</p><p>Generalização</p><p>Neste vídeo, veremos o conceito de generalização, entendendo que ela</p><p>ocorre em todas as áreas de conhecimentos. Veremos ainda que ela</p><p>depende da representatividade e da diversidade dos casos observados.</p><p>Forma lógica de argumento indutivo, a generalização ocorre quando</p><p>uma conclusão é tirada com base em observações ou exemplos</p><p>específicos para fazer uma afirmação mais ampla sobre uma classe de</p><p>objetos, pessoas ou eventos. A generalização ocorre em diversas áreas</p><p>do conhecimento, como ciência, sociologia, psicologia e outras.</p><p>O processo da generalização envolve observar um</p><p>número limitado de casos e, a partir dessas</p><p>observações, inferir uma conclusão sobre todos os</p><p>casos semelhantes.</p><p>Por ser uma forma de raciocínio indutivo, a conclusão não é</p><p>necessariamente verdadeira em todos os casos. A força de um</p><p>argumento baseado na generalização depende da representatividade e</p><p>da diversidade dos casos observados. Quanto mais casos relevantes e</p><p>diversos forem considerados, maior será a probabilidade de a</p><p>generalização ser válida.</p><p>Ao avaliar um argumento baseado na generalização, é fundamental</p><p>considerar algumas questões importantes.</p><p>Casos representativos</p><p>É necessário analisar se os casos observados são suficientemente</p><p>representativos da classe em questão. Uma amostra pequena ou</p><p>enviesada pode levar a uma generalização inválida.</p><p>Diferenças relevantes</p><p>É necessário considerar se existem diferenças relevantes entre os casos</p><p>observados e a classe em geral. Se houver características distintas que</p><p>tornem os casos observados diferentes dos demais, a generalização</p><p>pode não ser apropriada.</p><p>Para compreender melhor, é interessante ver o exemplo a seguir.</p><p>Exemplo</p><p>"Todas as rosas que vi até agora são vermelhas.</p><p>Portanto, todas as rosas são vermelhas."</p><p>Nesse caso, a generalização é feita com base nas rosas observadas,</p><p>assumindo que todas as rosas compartilham a mesma característica de</p><p>cor. No entanto, a generalização pode ser questionada e refinada com</p><p>novas evidências. Se, por exemplo, alguém observar uma rosa de cor</p><p>diferente, a generalização de que todas as rosas são vermelhas seria</p><p>refutada.</p><p>Resumindo</p><p>A ideia central aqui é compreender como a generalização é usada como</p><p>forma lógica de argumento indutivo. Por meio da análise cuidadosa dos</p><p>casos observados e considerando sua representatividade e diversidade,</p><p>podemos avaliar a validade e a força de um argumento baseado na</p><p>generalização.</p><p>Analogia</p><p>Neste vídeo, vamos aprender que a analogia é utilizada como forma</p><p>lógica de argumento indutivo. E que é por meio dela que podemos</p><p>avaliar a força e a validade de um argumento.</p><p>Forma lógica de argumento indutivo, a analogia é usada para fazer</p><p>comparações entre situações ou objetos semelhantes, a fim de inferir</p><p>uma conclusão sobre uma determinada situação ou objeto com base na</p><p>semelhança percebida.</p><p>Ocorre quando identificamos semelhanças entre dois ou mais casos e,</p><p>com base nelas, argumentamos que eles também são semelhantes em</p><p>outras características ou aspectos relevantes.</p><p>O raciocínio analógico é frequentemente utilizado em</p><p>diversas áreas, como ciências, filosofia, direito e até</p><p>mesmo no cotidiano.</p><p>Ao usar a analogia como forma de argumento indutivo, é importante</p><p>garantir que as semelhanças entre os casos sejam relevantes para a</p><p>conclusão que está sendo inferida. Quanto mais semelhantes os casos</p><p>comparados forem em termos de características e contextos relevantes,</p><p>maior será a força do argumento por analogia.</p><p>No entanto, é preciso ter cuidado ao usar a analogia como argumento,</p><p>pois as semelhanças entre os casos nem sempre garantem a validade</p><p>da conclusão. As diferenças entre os casos também devem ser levadas</p><p>em consideração, pois podem afetar a validade da analogia.</p><p>Imagine que alguém apresente o seguinte argumento. Veja!</p><p>Exemplo</p><p>Assim como um pássaro constrói um ninho para proteger seus filhotes,</p><p>um ser humano também deve construir uma casa para proteger sua</p><p>família.</p><p>No caso anterior, a analogia é estabelecida entre o comportamento do</p><p>pássaro e a necessidade humana de construir uma casa. A conclusão é</p><p>inferida com base na suposta semelhança de proteção e cuidado entre</p><p>as duas situações. Entretanto, existem diferenças significativas entre</p><p>seres humanos e pássaros, suas necessidades, capacidades e</p><p>contextos de vida. Portanto, a validade dessa analogia pode ser</p><p>questionada.</p><p>Ao avaliar um argumento baseado na analogia, é</p><p>fundamental analisar semelhanças e diferenças entre</p><p>os casos comparados, bem como a relevância dessas</p><p>semelhanças para a conclusão que está sendo</p><p>inferida.</p><p>Em resumo, a ideia central aqui é compreender como a analogia é</p><p>utilizada como forma lógica de argumento indutivo. Por meio da</p><p>identificação de semelhanças relevantes entre casos comparados e da</p><p>consideração cuidadosa das diferenças, podemos avaliar a força e a</p><p>validade de um argumento baseado na analogia.</p><p>Argumento por autoridade</p><p>Neste vídeo, veremos que argumento de autoridade é usado para dar</p><p>credibilidade a um discurso. Apesar disso, especialistas podem cometer</p><p>erros, portanto é necessário sabermos avaliar criticamente as</p><p>afirmações.</p><p>O argumento por autoridade explora uma forma de argumento indutivo</p><p>cuja conclusão é baseada na autoridade ou expertise de uma “fonte</p><p>confiável”. Aqui, acredita-se que a pessoa ou instituição com</p><p>conhecimento especializado em determinado assunto possui</p><p>credibilidade e, portanto, suas afirmações devem ser consideradas</p><p>verdadeiras ou altamente prováveis.</p><p>É frequentemente utilizado em áreas como ciência, medicina, direito,</p><p>política,</p><p>entre outras em que a opinião e o conhecimento de</p><p>especialistas são fundamentais para embasar decisões e crenças.</p><p>Ao utilizar o argumento por autoridade, é importante</p><p>considerar a reputação e a expertise da fonte em</p><p>questão. Quanto maior for o conhecimento e a</p><p>experiência da pessoa ou instituição em relação ao</p><p>assunto em discussão, maior será sua autoridade para</p><p>sustentar a conclusão.</p><p>No entanto, é necessário ter cautela ao empregar o argumento por</p><p>autoridade. A autoridade não é garantia absoluta de veracidade, e nem</p><p>todos os especialistas concordam entre si. Portanto, é fundamental</p><p>analisar criticamente a base de conhecimento e as evidências</p><p>apresentadas pela autoridade, bem como considerar possíveis conflitos</p><p>de interesse ou visões enviesadas.</p><p>Exemplo</p><p>Suponha que um renomado cientista afirme que a vacinação é segura e</p><p>eficaz com base em extensas pesquisas e evidências científicas.</p><p>Nesse caso, o argumento por autoridade se baseia na expertise e no</p><p>consenso científico estabelecido na comunidade científica. A conclusão</p><p>é inferida com base na confiança na autoridade do cientista e na</p><p>credibilidade da ciência como método confiável para obter</p><p>conhecimento.</p><p>Contudo, é importante ressaltar que até especialistas podem cometer</p><p>erros ou ter opiniões divergentes. Portanto, é necessário avaliar</p><p>criticamente as afirmações e verificar se há consenso geral entre a</p><p>comunidade acadêmica ou científica antes de aceitar a conclusão</p><p>baseada em um argumento por autoridade.</p><p>Argumento por exemplo</p><p>Neste vídeo, abordaremos o argumento por exemplo, e entenderemos</p><p>como exemplos específicos podem ser usados para suportar uma</p><p>generalização ou tendência mais ampla.</p><p>O argumento por exemplo explora uma forma de argumento indutivo</p><p>cuja conclusão é baseada em exemplos específicos que suportam uma</p><p>generalização ou tendência mais ampla. Aqui, utiliza-se a ideia de que,</p><p>se algo é verdadeiro em alguns casos específicos, é provável que seja</p><p>verdadeiro em outros casos semelhantes. É frequentemente utilizado</p><p>para sustentar afirmações sobre comportamentos, características,</p><p>tendências ou ocorrências observadas na realidade.</p><p>Ao fornecer exemplos específicos que ilustram um padrão ou uma</p><p>regularidade, busca-se estabelecer uma conclusão mais geral. A força</p><p>de um argumento, por exemplo, depende da representatividade, da</p><p>quantidade e da relevância dos exemplos apresentados.</p><p>Quanto mais exemplos relevantes e representativos forem</p><p>apresentados, maior será o suporte para a conclusão geral.</p><p>É necessário ter cautela ao utilizar o argumento por exemplo. Um</p><p>número limitado de exemplos não é suficiente para sustentar uma</p><p>generalização universal. Sempre há possibilidade de existirem exceções</p><p>ou casos atípicos que não se enquadram no padrão observado.</p><p>Exemplo</p><p>Suponha que alguém afirme "todos os estudantes que se dedicam aos</p><p>estudos alcançam boas notas". Nesse caso, o argumento por exemplo</p><p>seria construído apresentando estudantes que se dedicaram aos</p><p>estudos e obtiveram boas notas. Esses exemplos servem como</p><p>evidência para a conclusão de que a dedicação aos estudos está</p><p>relacionada ao bom desempenho acadêmico.</p><p>Nem todos os estudantes que se dedicam aos estudos alcançam boas</p><p>notas, pois fatores como habilidades individuais, ambiente educacional,</p><p>motivação e recursos disponíveis também podem influenciar nos</p><p>resultados. Portanto, é necessário considerar a variedade de</p><p>circunstâncias e contextos antes de generalizar a partir de um conjunto</p><p>limitado de exemplos.</p><p>Em resumo, essa estrutura de argumento nos permite compreender</p><p>como exemplos específicos podem ser utilizados para sustentar uma</p><p>generalização ou tendência mais ampla. Ao utilizar esse tipo de</p><p>argumento, é importante apresentar exemplos relevantes e</p><p>representativos, além de considerar possíveis exceções e contextos</p><p>específicos que possam influenciar os resultados.</p><p>Duas falácias importantes</p><p>Neste vídeo, vamos explicar e exemplificar a falácia da afirmação do</p><p>consequente e a falácia da negação do antecedente.</p><p>Falácia da a�rmação do consequente</p><p>Ocorre quando alguém afirma erroneamente que, se uma determinada</p><p>consequência ocorre, então a condição antecedente também deve ser</p><p>verdadeira. Essa afirmação não é válida, pois existem outras condições</p><p>que podem levar à mesma consequência. É uma falácia porque, a partir</p><p>do conhecimento da verdade do consequente, não podemos deduzir a</p><p>veracidade do antecedente.</p><p>Observe a seguir o exemplo.</p><p>p → q</p><p>q2</p><p>p</p><p> P1</p><p>Se João for um bom estudante, ele passará no</p><p>exame.</p><p> P2</p><p>João passou no exame.</p><p>Essa afirmação é falaciosa, pois existem outras razões pelas quais João</p><p>pode ter passado no exame, além de ser um bom estudante.</p><p>Falácia da negação do antecedente</p><p>Ocorre quando alguém erroneamente nega o antecedente de uma</p><p>condicional e, com base nessa negação, conclui que o consequente</p><p>também é negado. Essa inferência não é válida, pois, mesmo que o</p><p>antecedente seja falso, o consequente ainda pode ser verdadeiro.</p><p>Observe a seguir o exemplo.</p><p> C</p><p>Portanto, ele é um bom estudante.</p><p>p → q</p><p>∼ p</p><p>∼ q</p><p> P1</p><p>Se chover, a grama ficará molhada.</p><p> P2</p><p>Não está chovendo.</p><p> C</p><p>Portanto, a grama não ficará molhada.</p><p>Essa afirmação é falaciosa, pois, mesmo que não esteja chovendo,</p><p>existem outras maneiras pelas quais a grama pode ficar molhada, como</p><p>ser regada com uma mangueira. É importante reconhecer essas falácias</p><p>para evitar erros lógicos em nossos argumentos e raciocínios.</p><p>Falta pouco para atingir seus objetivos.</p><p>Vamos praticar alguns conceitos?</p><p>Questão 1</p><p>Leia atentamente o seguinte argumento e identifique sua forma</p><p>lógica (generalização, analogia, argumento por autoridade,</p><p>argumento por exemplo). Em seguida, avalie se o argumento é forte</p><p>ou fraco e escolha a alternativa correta.</p><p>"Todos os cães que conheci são brincalhões. Portanto, todos os</p><p>cães são brincalhões."</p><p>Parabéns! A alternativa A está correta.</p><p>No argumento apresentado, o autor utiliza a experiência pessoal de</p><p>ter conhecido cães brincalhões para generalizar e afirmar que todos</p><p>os cães são brincalhões. O argumento é considerado forte, pois se</p><p>baseia em uma amostra relevante de cães conhecidos pelo autor.</p><p>A Generalização – Forte.</p><p>B Analogia – Forte.</p><p>C Argumento por autoridade – Forte.</p><p>D Argumento por exemplo – Forte.</p><p>E Analogia – Fraco.</p><p>No entanto, o argumento poderia ser enfraquecido caso houvesse</p><p>evidências contrárias, ou seja, se o autor tivesse conhecido cães</p><p>que não fossem brincalhões. Mas, com base nas informações</p><p>fornecidas, o argumento é considerado forte.</p><p>Questão 2</p><p>Leia atentamente o seguinte argumento e identifique sua forma</p><p>lógica (generalização, analogia, argumento por autoridade,</p><p>argumento por exemplo). Em seguida, avalie se o argumento é forte</p><p>ou fraco e escolha a alternativa correta.</p><p>"Assim como as plantas precisam de luz solar para crescer, os</p><p>seres humanos também precisam de luz solar para se manterem</p><p>saudáveis."</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta.</p><p>O argumento não estabelece uma comparação relevante entre as</p><p>necessidades de luz solar das plantas e dos seres humanos.</p><p>Embora ambos possam se beneficiar da exposição à luz solar, as</p><p>necessidades e os processos biológicos envolvidos são diferentes.</p><p>A analogia não é suficientemente forte para suportar a conclusão.</p><p>A Generalização – Forte.</p><p>B Analogia – Fraco.</p><p>C Analogia – Forte.</p><p>D Argumento por autoridade – Forte.</p><p>E Argumento por exemplo – Fraco.</p><p>Considerações �nais</p><p>Exploramos princípios fundamentais da lógica aplicados e</p><p>desenvolvemos habilidades essenciais para análise e avaliação de</p><p>argumentos lógicos. Vimos diferentes aspectos da lógica, desde a</p><p>estrutura de um argumento até a aplicação de regras de inferência.</p><p>Aprendemos a identificar a estrutura lógica de um argumento, distinguir</p><p>argumentos válidos de não válidos e compreender as diferenças entre</p><p>argumentos dedutivos e indutivos. Exploramos também formas lógicas</p><p>comuns de argumentos, como o modus ponens e o modus tollens, e</p><p>aprendemos estratégias para avaliar a</p><p>validade de um argumento.</p><p>Aprofundamos nosso conhecimento sobre o conceito de validade lógica</p><p>e estudamos regras de inferência válidas. Com base em princípios</p><p>lógicos, desenvolvemos habilidades para avaliar a força dos argumentos</p><p>dedutivos e aplicar estratégias de avaliação. Exploramos diferentes</p><p>formas de argumentação (generalização, analogia, argumento por</p><p>autoridade e argumento por exemplo), vimos como podem ser utilizadas</p><p>na prática e avaliamos sua força na construção de uma argumentação</p><p>convincente.</p><p>Trabalhamos com exemplos e exercícios que nos ajudaram a aplicar os</p><p>conceitos aprendidos e a desenvolver habilidades práticas de análise e</p><p>avaliação de argumentos. Reforçamos a importância de uma</p><p>abordagem lógica e crítica no processo de tomada de decisão, na</p><p>resolução de problemas e na análise de informações.</p><p>Esse conhecimento em raciocínio lógico é valioso tanto no âmbito</p><p>acadêmico quanto profissional. Ele nos capacita a identificar a validade</p><p>dos argumentos que encontramos no nosso dia a dia, a construir</p><p>argumentos sólidos e a tomar decisões fundamentadas em bases</p><p>racionais.</p><p>Explore +</p><p>Veja em Como vencer um debate sem precisar ter razão o receituário de</p><p>precauções que Schopenhauer oferece contra a argumentação</p><p>desonesta, ensinando a reconhecer e desmontar as artimanhas do</p><p>debatedor capcioso.</p><p>Antony Weston e David Morrow têm um portal com vários conteúdos</p><p>sobre a publicação A Workbook for Arguments: A Complete Course in</p><p>Critical Thinking.</p><p>Veja em The Nature and Functions of Critical & Creative Thinking</p><p>(Thinker's Guide Library) como Richard Paul e Linda Elder promovem o</p><p>ensino simultâneo de diferentes tipos de pensamento, explorando suas</p><p>inter-relações como entendimentos essenciais na aprendizagem.</p><p>Em "Validity and Soundness", capítulo do livro A Brief Introduction to</p><p>Philosophy, Yoni Porat discute conceitos de validade e solidez no</p><p>raciocínio dedutivo, explorando suas diferenças e sua importância na</p><p>avaliação de argumentos.</p><p>Acesse a Stanford Encyclopedia of Philosophy, excelente fonte de</p><p>informações sobre uma ampla gama de tópicos filosóficos. O site</p><p>oferece artigos acadêmicos e revisados por especialistas que exploram</p><p>conceitos, teorias e debates na área da lógica.</p><p>Referências</p><p>COPI, I. M.; COHEN, C. Introdução à lógica. São Paulo: Mestre Jou, 2002.</p><p>HURLEY, P. J. A concise introduction to logic. Boston: Cengage Learning,</p><p>2017.</p><p>SAMPAIO, C. A. A.; MARTINS, G. A. Lógica de argumentação: um guia</p><p>para o estudante. São Paulo: Atlas. 2017.</p><p>TARSKI, A. Introduction to logic and to the methodology of deductive</p><p>sciences. Oxford: Oxford University Press. 1994.</p><p>VENN, J. The principles of empirical or inductive logic. Oxfordshire:</p><p>Routledge. 2018.</p><p>Material para download</p><p>Clique no botão abaixo para fazer o download do</p><p>conteúdo completo em formato PDF.</p><p>Download material</p><p>O que você achou do conteúdo?</p><p>Relatar problema</p><p>javascript:CriaPDF()</p>

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