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<p>BOAS-VINDAS</p><p>Seja bem-vindo/a!</p><p>Disponibilizamos um material prático, ágil e relevante para o seu estudo. No decorrer do seu curso, você poderá ser orientado/a a realizar leituras, assistir a videoaulas, resolver cases, responder a atividades, realizar leituras complementares, ouvir podcasts e muito mais: tudo isso com o objetivo de tornar a sua jornada de aprendizado ainda mais prática, ágil e relevante.</p><p>Antes de iniciarmos, conheça os principais procedimentos para a realização deste curso. Vamos começar?</p><p>AÇÕES E RECURSOS DE ESTUDO OBRIGATÓRIOS</p><p>Atenção aos ícones a seguir. Cada um deles apresenta uma ação que você vai realizar durante o seu estudo. Alguns são de visualização obrigatória, e outros de visualização complementar. Vamos conhecê-los agora.</p><p>Confira os ícones de visualização obrigatória:</p><p>RECURSOS TEXTUAIS</p><p>LEITURA</p><p>Apresenta o tópico do e-book, da apostila ou de outra indicação de texto a ser lido.</p><p>EXEMPLO</p><p>Apresenta um exemplo de determinado conteúdo.</p><p>CASO</p><p>Apresenta um estudo de caso a ser analisado na disciplina.</p><p>COMENTÁRIO</p><p>Apresenta um comentário sobre determinado conteúdo.</p><p>DICAS</p><p>Apresenta dicas para o seu melhor desempenho.</p><p>RECURSOS AUDIOVISUAIS</p><p>VÍDEOAULA</p><p>Apresenta o conteúdo da disciplina por meio de uma videoaula.</p><p>FILME</p><p>Apresenta uma cena de um filme ou filmete para que você reflita sobre algum tópico tratado na disciplina.</p><p>PODCAST</p><p>Apresenta o conteúdo da disciplina por meio de um podcast.</p><p>SITE</p><p>Apresenta um site relacionado ao conteúdo.</p><p>RECURSOS INTERATIVOS</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Apresenta uma atividade para que você teste os conhecimentos adquiridos na disciplina.</p><p>JOGO</p><p>Apresenta um jogo para que você teste os conhecimentos adquiridos na disciplina.</p><p>MODELO</p><p>Apresenta um documento a ser usado como modelo na realização de uma ação.</p><p>MATRIZ</p><p>Apresenta o documento-guia de elaboração da atividade proposta.</p><p>AÇÕES E RECURSOS DE ESTUDO NÃO OBRIGATÓRIOS</p><p>Quando o acesso a um dos recursos apresentados não for obrigatório, o ícone que o identifica será apresentado sem preenchimento de cor, de forma vazada, como ocorre nos exemplos apresentados a seguir:</p><p>LEITURA</p><p>Apresenta uma leitura complementar relacionada ao conteúdo.</p><p>SITE</p><p>Apresenta um site relacionado ao conteúdo.</p><p>JOGO</p><p>Apresenta um jogo para que você teste os conhecimentos adquiridos na disciplina.</p><p>GESTÃO ESCOLAR NA PRÁTICA: DIMENSÃO PEDAGÓGICA</p><p>Neste módulo, vamos discutir com você, diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a) da educação básica, a dimensão pedagógica e o processo de ensino e aprendizagem. A liderança pedagógica, na figura do(a) diretor(a) escolar, impacta positivamente os resultados de aprendizagem (Day; Gu; Sammons, 2016).</p><p>DAY, C.; GU, Q.; SAMMONS, P. The impact of leadership on student outcomes: how successful school leaders use transformational and instructional strategies to make a difference. Educational Administration Quarterly, v. 52, n. 2, p. 221-258, 2016.</p><p>Sendo assim, trabalharemos, neste módulo, na perspectiva de fortalecimento dessa liderança pedagógica, com elementos que possam apoiá-lo no desenvolvimento das competências previstas na Matriz de Competências do(a) Diretor(a) Escolar, conforme organização das unidades de estudo a seguir:</p><p>1. liderança pedagógica na escola;</p><p>2. desenvolvimento pedagógico com foco nas pessoas;</p><p>3. aprendizagem e inclusão caminham juntas.</p><p>COMPETÊNCIAS</p><p>Conheça as competências que você deverá desenvolver ao longo deste módulo:</p><p>· focalizar o seu trabalho no compromisso com o ensino e a aprendizagem na escola;</p><p>· coordenar a gestão curricular e os métodos de aprendizagem e avaliação;</p><p>· promover um clima propício ao desenvolvimento educacional;</p><p>· apoiar as pessoas diretamente envolvidas no ensino e na aprendizagem;</p><p>· conduzir o planejamento pedagógico;</p><p>· desenvolver a inclusão, a equidade, a aprendizagem ao longo da vida, a cultura da colaboração.</p><p>Conheça as autoras deste módulo.</p><p>ELAINE CRISTINA ROSSI PAVANI</p><p>FORMAÇÃO ACADÊMICA</p><p>· Doutora em Geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).</p><p>· Mestra em Geografia e em Educação em Ciências e Matemática pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).</p><p>· Especialista em Educação Comunitária pela Ufes.</p><p>· Especialista em Educação Especial Inclusiva pela Unicidade.</p><p>· Especialista em Educação Profissionalizante Integrada ao Ensino Médio pelo Ifes.</p><p>· Especialista em Meio Ambiente e Sustentabilidade pela Faculdade de Ciências de Wenceslau Braz (Facibra).</p><p>· Graduada em Geografia pela Ufes.</p><p>EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS</p><p>· É formadora e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da Fundação Getulio Vargas (DGPE/FGV).</p><p>· Desenvolve pesquisas nas áreas de ensino e gestão escolar.</p><p>· Foi diretora da Rede Estadual de Ensino do Espírito Santo.</p><p>· Foi Coordenadora Estadual do Programa de Escolas de Tempo Integral no Estado do Espírito Santo (Programa Escola Viva).</p><p>· Foi coordenadora executiva do Mestrado em Ciências Contábeis e Administração, com atuação em Gestão Escolar, da Fucape.</p><p>descrição</p><p>VIRGÍNIA RITA DOS SANTOS SILVA</p><p>FORMAÇÃO ACADÊMICA</p><p>· Pós-graduada em Gestão Escolar pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).</p><p>· Pós-graduada em Planejamento de Ensino – Novo Saber (ES).</p><p>· Licenciatura Plena em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar e Administração Escolar pela Faculdade Multivix.</p><p>· Licenciatura plena em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras (FAFIC).</p><p>EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS</p><p>· É professora alfabetizadora e professora de Língua Portuguesa Fundamental/Médio da rede pública estadual de educação do Espírito Santo.</p><p>· É pedagoga e diretora escolar da rede pública estadual do Espírito Santo há 25 anos na mesma escola, a qual, em 2017, foi o primeiro lugar do estado no IDEB e, em 2021, o primeiro lugar da Região Metropolitana da Grande Vitória e segundo lugar do estado, com média 6,3 no Ensino Fundamental II e 5,6 no Ensino Médio.</p><p>· É mediadora do curso de Formação de Diretores da Rede Estadual do Estado do Espírito Santo.</p><p>· Finalista do Prêmio Boas Práticas da Educação: Gestão Escolar.</p><p>· É palestrante do Simpósio Brasil do Amanhã, na GloboNews-RJ.</p><p>· Relato de práticas sobre infrequência escolar publicado pelo Instituto Unibanco: Frequência escolar, um indicador de sucesso ou fracasso da aprendizagem, em novembro de 2023.</p><p>descrição</p><p>Este módulo contou com a colaboração de Claudete Radaelli e de Edgar de Barros, que atuaram como curadores de conteúdo junto às autoras.</p><p>CLAUDETE SILVA DO NASCIMENTO RADAELLI</p><p>FORMAÇÃO ACADÊMICA</p><p>· Pós-graduada em Gestão Escolar pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).</p><p>· Pós-graduada em Planejamento Educacional pela Universidade Salgado de Oliveira.</p><p>· Possui licenciatura plena em Pedagogia, nas habilitações de Administração Escolar e Supervisão Escolar pela Ufes.</p><p>EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS</p><p>· É formadora e pesquisadora do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da Fundação Getulio Vargas (DGPE/FGV).</p><p>· Foi professora regente de classe na educação infantil e nas séries iniciais do ensino fundamental.</p><p>· Atuou como pedagoga nos ensinos fundamental e médio, e diretora escolar na educação básica.</p><p>· Trabalhou como gerente na Assessoria de Gestão Escolar na Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo e como técnica no Setor de Avaliação e Sistema Educacional na Superintendência Regional Carapina (Vitória/ES).</p><p>· Idealizou e participou da elaboração do Manual de Gestão Escolar da Rede Estadual do Espírito Santo (2017).</p><p>· Foi vencedora do Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar (ano-base 2007) e do Prêmio INOVES (2009), na categoria Resultados para a Sociedade, com o Projeto Escola em Rede: Integrando Saberes e Fazeres.</p><p>· Recebeu a menção honrosa na categoria Destaque Atitudes Empreendedoras (2009).</p><p>descrição</p><p>EDGAR DE BARROS CARÍCIO NETO</p><p>FORMAÇÃO ACADÊMICA</p><p>· Especialista em Educação Especial e Inclusiva; Neuropsicopedagogia Institucional e Clínica; Docência e Gestão na Educação a Distância; Psicopedagogia e Supervisão Escolar pelo Instituto Facuminas EAD Ltda.</p><p>· MBA em Marketing Educacional pela Faculdades</p><p>da infrequência dos(as) estudantes nas salas de aula.</p><p>Clique para acessar o artigo Como diminuir a infrequência dos alunos?, do Instituto Unibanco.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Agora, navegue pelas setas a seguir e conheça dois casos de escolas distintas, o primeiro hipotético e o segundo real, que se mobilizaram para enfrentar situações de infrequência dos(as) seus(suas) estudantes. Perceba que algumas estratégias usadas pelas escolas são semelhantes, mas algumas ações são específicas de cada Unidade de Ensino.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>Caso 1 – Escola Municipal Canto do Sol Goiânia (hipotético)</p><p>A escola municipal Canto do Sol iniciou as suas atividades letivas com um grande desafio: a baixa frequência dos(as) estudantes. A escola então realizou:</p><p>· o mapeamento dos(as) estudantes infrequentes;</p><p>· o levantamento de dados para a criação de gráficos dos principais motivos de infrequência e provável abandono escolar;</p><p>· a construção de um mapa de ação voltado ao resgate desses(as) alunos(as) infrequentes.</p><p>A escola priorizou a busca ativa com estratégias planejadas e com as atribuições de cada participante envolvido(a) no processo, que monitoraram e avaliaram as ações de combate à infrequência e ao possível abandono.</p><p>Uma frente de trabalho se formou para buscar os(as) alunos(as) infrequentes e fortalecer os vínculos com os familiares, acolhendo todos(as) para que permanecessem no ambiente escolar. O lema era acolher para permanecer.</p><p>A escola investiu em ações para além do currículo, acompanhou os(as) alunos(as) por meio de plano de estudo estruturado e flexível, realizou ligações telefônicas e enviou mensagens às famílias, mobilizou as redes de proteção, como Conselho Tutelar e Assistência Social, e visitou as famílias dos(as) estudantes infrequentes. Ao final do ano letivo, perceberam que o número de estudantes infrequentes diminuiu bastante, mas não levantaram os dados que representava a porcentagem dessa redução de infrequência.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>QUESTÃO 1</p><p>Em relação às ações apresentadas nas escolas dos casos 1 e 2 para combater a infrequência dos(as) alunos(as), assinale SIM, para aquelas que você utilizaria na unidade de ensino onde atua, ou NÃO, para aquelas que não usaria.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>LEITURA</p><p>Além das ações de fortalecimento dos vínculos entre a escola e a família, para contribuir com a redução da infrequência e do abandono/evasão escolar dos(as) estudantes, é necessário o envolvimento de outros atores sociais e organizações na defesa e na proteção dos direitos dos(as) estudantes e de mobilização nos seus territórios.</p><p>Para isso, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Itaú Social desenvolveram o guia Papel das organizações da sociedade civil no enfrentamento da exclusão escolar a fim de apoiar as organizações no reconhecimento de possíveis vulnerabilidades sociais nos seus territórios, para que desenvolvam ou fortaleçam ações de redução da evasão e do abandono escolar. Isso porque tais questões precisam de ações intersetoriais para serem solucionadas.</p><p>Clique para acessar o artigo UNICEF, Undime e Itaú Social lançam guia sobre papel das organizações da sociedade civil no enfrentamento à exclusão escolar, da Undime.</p><p>O planejamento da busca ativa tem como princípio o mapeamento das estratégias, as atribuições de cada agente, as formações, o monitoramento, as avaliações e as ações preventivas de infrequência, evasão e abandono escolar. Essas ações nascem do acompanhamento do itinerário do(a) aluno(a), da consolidação dos vínculos com a família e do apoio à comunidade escolar. Observe, a seguir, o fluxo das etapas da busca ativa.</p><p>FLUXO DAS ETAPAS DA AÇÃO BUSCA ATIVA DAS UNIDADES DE ENSINO</p><p>Fonte: INSTITUTO UNIBANCO. Fluxo das etapas da ação busca ativa das unidades de ensino. In: Guia de busca ativa: acolher para permanecer. 2021. p. 16.</p><p>Diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a), a rede de ensino na qual você atua possui procedimentos a serem adotados pela escola na busca dos(as) estudantes infrequentes?</p><p>Em caso positivo, é importante conhecê-los e aplicá-los. Caso não tenha, que tal conhecer algumas condutas adotas por escolas brasileiras? Veja algumas delas a seguir.</p><p>1. Registrar os nomes dos(as) estudantes que chegarem atrasados, em documento próprio, discriminando os motivos dos atrasos;</p><p>2. Permanecer com os(as) estudantes na sala da coordenação, ou em outro ambiente escolar, e, em seguida, encaminhá-los(as) para assistir às próximas aulas;</p><p>3. Comunicar os atrasos aos pais ou responsáveis via telefone ou outro meio de contato, quando esses atrasos ocorrerem mais de duas vezes na semana ou quatro vezes no mês;</p><p>4. Diariamente, após a chamada do(a) professor(a) da primeira aula, deverão ser entregues os nomes dos(as) estudantes ausentes, em instrumento próprio, ao(à) coordenador(a) escolar ou a outro(a) servidor(a) designado(a) pela direção. Sugere-se envolver o(a) líder de turma nessa ação;</p><p>5. O(A) diretor(a) deverá analisar as faltas e acionar os pais ou responsáveis quando o(a) estudante alcançar um percentual de faltas superior a 12,5% no mês;</p><p>6. Se o contato com a família não for possível por telefone, a escola deve tentar outras formas de comunicação, como bilhete, e-mail, WhatsApp e até mesmo o contato domiciliar;</p><p>7. Casos de estudantes retornados(as) à escola deverão ser acompanhados pelo(a) pedagogo(a), ou outro(a) servidor(a) designado(a) pela direção escolar, que deverá conversar individualmente com os(as) estudantes para orientá-los(as) quanto à recuperação do conteúdo perdido;</p><p>8. Quando, mesmo após o contato com a família, os(as) estudantes não voltarem a frequentar as aulas, a escola deve marcar uma reunião com os pais ou responsáveis para compreender os motivos das faltas e pactuar compromissos, registrando em livros próprios;</p><p>9. O(A) diretor(a) da unidade de ensino, esgotados todos os recursos junto à família, deve informar ao Conselho Tutelar do município e aos representantes do Ministério Público Estadual ou Municipal a relação dos(as) educandos(as) que apresentem quantidade de faltas acima de 50% do limite prescrito em lei, que é de 25% total das horas de efetivo trabalho escolar, ou seja, que apresentam faltas superiores a 12,5%;</p><p>10. O(A) diretor(a) da unidade de ensino e a equipe pedagógica deverão acompanhar as ações executadas pelo Conselho Tutelar e pelo Ministério Público Estadual ou Municipal.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Os procedimentos que vimos foram adotados por redes de ensino das escolas públicas brasileiras. Eles definem encaminhamentos das secretarias de educação para as unidades de ensino da rede quanto ao monitoramento da frequência escolar.</p><p>No estado do Espírito Santo, foi publicada a Portaria nº 234-R, de 3 de outubro de 2022, que estabeleceu procedimentos para garantir o monitoramento da frequência de maneira uniforme para toda a rede. Leia a portaria a seguir para aprofundar o seu conhecimento.</p><p>Clique para acessar a Portaria nº 234-R, de 3 de outubro de 2022.</p><p>Cada agente público é responsável por ações de elaboração, implementação, orientação, mobilização, monitoramento e acompanhamento do acesso do(a) estudante à escola, da sua permanência no processo educativo e no direito à aprendizagem. Essas ações constituem um Ciclo Virtuoso da Busca Ativa para o resgate e a permanência dos(as) estudantes.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Que tal exercitarmos o Ciclo Virtuoso da Busca Ativa? O painel a seguir mostra as ações e os atores envolvidos no resgate e na permanência do(a) estudante. Indique as ações de cada agente envolvido no Ciclo Virtuoso da Busca Ativa, apresentando:</p><p>1. uma ação de elaboração e uma ação de implementação de competência da Secretaria de Educação;</p><p>2. uma ação de orientação e uma ação de monitoria de competência da Coordenação Regional;</p><p>3. uma ação de mobilização e uma ação de acompanhamento de competência da Unidade Escolar.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>VÍDEO</p><p>Falar em acolhimento e permanência de alunos(as) na escola sem passar pelo viés do fortalecimento do relacionamento</p><p>da escola com a família é quase impossível.</p><p>Para entender melhor a importância desse vínculo, assista ao vídeo A importância da família para frequência dos estudantes, produzido pelo Observatório de Educação do Instituto Unibanco.</p><p>Descrição</p><p>Vídeo: https://youtu.be/bl4qrrYCqyo</p><p>A prática pedagógica que vimos no vídeo, adotada pela diretora escolar Maria de Lourdes, da EEFM Waldemar Alcântara e Silva, de Fortaleza, no Ceará, foi realizada por meio de um levantamento de dados dos(as) alunos(as) infrequentes, com o uso de um instrumento de medição próprio, diferenciado e sensível em relação às famílias, considerando-as como peça importante neste processo de permanência dos(as) estudantes na escola. Algumas escolas deste gigante Brasil têm realizado ações pontuais e importantes para mobilizar pais e responsáveis neste desafio de garantir a frequência dos(as) estudantes nas salas de aula.</p><p>De uma forma única, integral e intransferível, o papel da família no processo de aprendizagem das crianças, dos(as) adolescentes e dos(as) jovens é indispensável. É necessário que os pais ou responsáveis pelo(a) estudante questionem a escola sobre as suas práticas pedagógicas e sobre o Projeto Político Pedagógico para que possam acompanhar as etapas do desenvolvimento dos(as) seus(suas) filhos(as), com envolvimento em todo o processo, inclusive na garantia da frequência.</p><p>Então quais ações podemos propor para mitigar essas situações e reduzir os índices de infrequência, abandono e evasão na unidade escolar em que você atua?</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento e contribuir com as suas reflexões sobre o impacto da família na permanência ou no abandono do(a) estudante na escola, leia o texto a seguir, que relata o quanto a desconexão com o mundo do trabalho impulsiona a saída dos(as) estudantes da escola, enquanto relações pessoais contribuem para que o(a) aluno(a) fique e desista da ideia de abandonar o espaço escolar.</p><p>Clique para acessar o artigo A decisão de abandonar, da Nova Escola.</p><p>Para entender o problema do abandono escolar, precisamos analisar o que pode interferir na chance de as crianças, os(as) adolescentes e os(as) jovens frequentarem a escola, uma vez que a educação é um direito assegurado a todas as pessoas, independentemente de gênero, raça, cor, nível social e orientação religiosa, entre outras. Contudo, para muitos(as) estudantes, a realização desse direito ainda enfrenta muitos desafios dentro do espaço escolar, como pode ser observado no gráfico a seguir:</p><p>Fonte: INSTITUTO UNIBANCO. Respeito à diversidade sexual é papel da escola. Aprendizagem em Foco, n. 90, jun. 2023. Disponível em: https://www.institutounibanco.org.br/boletim/respeito-a-diversidade-sexual-e-papel-da-escola/. Acesso em: set. 2023.</p><p>A postura de uma gestão voltada para a equidade pode ajudar a contagiar a sua equipe e mudar essa realidade, conforme aponta a professora de matemática Erikah Alcantara, professora das redes municipais de ensino de Itaitinga e Maranguape (CE).</p><p>"Dá sim para pautar questões de gênero dentro da Matemática, problemáticas sociais como violência contra mulheres, pessoas trans, racismo… tudo isso eu trago para dentro da Matemática e tento contextualizar para que os alunos possam compreender e pensar nessas problemáticas sociais enquanto atores que podem modificar essa realidade."</p><p>Fonte: INSTITUTO UNIBANCO. Respeito à diversidade sexual é papel da escola. Aprendizagem em Foco, n. 90, jun. 2023. Disponível em: https://www.institutounibanco.org.br/boletim/respeito-a-diversidade-sexual-e-papel-da-escola/. Acesso em: set. 2023.</p><p>LEITURA</p><p>Para saber mais sobre como a diversidade pode gerar adversidades para os(as) estudantes e como a escola pode ser espaço de acolhimento e respeito, leia o texto a seguir.</p><p>Clique para acessar o artigo Respeito à diversidade sexual é papel da escola, do Instituto Unibanco.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Coletar informações demográficas e socioemocionais sobre os(as) alunos(as) ajuda a entender os motivos que podem levá-los(as) a abandonar a escola. Pesquise junto aos(às) estudantes da unidade de ensino onde você atua para saber como os eles(elas) se sentem em relação à escola. Como os(as) alunos(as) enxergam a escola?</p><p>Clique nos itens a seguir e veja algumas perguntas que podem ser realizadas:</p><p>para entender os motivos de potencial abandono</p><p>· Qual é o gênero e a raça/cor do(a) estudante?</p><p>· O(A) aluno(a) já foi reprovado(a)? Se sim, quantas vezes?</p><p>· O que mais o(a) motiva a ir para a escola?</p><p>· O que mais o(a) desmotiva a ir para a escola?</p><p>· A sua família o(a) motiva a ir para a escola e a estudar?</p><p>· Algum familiar já o(a) desestimulou a ir para a escola?</p><p>· Quanto tempo o(a) estudante leva para chegar até a escola?</p><p>· Quantos(as) amigos(as) seus(suas) já abandonaram a escola? E quantos(as) retornaram?</p><p>· O(A) aluno(a) tem familiares ou amigos(as) próximos(as) que entraram na universidade?</p><p>· Em uma escala de 0 a 10, como está a saúde física do(a) estudante?</p><p>· Em uma escala de 0 a 10, como está a saúde mental do(a) estudante?</p><p>para ter ideias de como construir rotas de engajamento dos(as) estudantes</p><p>· Tem alguém que o(a) inspira hoje?</p><p>· Qual profissão você gostaria de seguir?</p><p>· Como você quer que a sua vida esteja daqui a 10 anos?</p><p>· Há alguma matéria que você gostaria de estudar mais?</p><p>· Utilize os dados nas reuniões de planejamento coletivo.</p><p>· Parte superior do formulário</p><p>· Você assistiu ao vídeo Relação entre absenteísmo docente e desempenho escolar, fez a leitura da Portaria nº 020-R, de 26 de janeiro de 2018, da Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo, e ouviu o podcast da professora Claudete Nascimento Radaelli.</p><p>· A partir dos materiais estudados, faça um levantamento do número de faltas e os motivos pelos quais os(as) professores(as) da unidade de ensino em que você atua se ausentaram no último semestre. Com os dados em mãos, descreva três motivos das faltas dos(as) professores(as) à escola e aponte três estratégias que você utiliza ou que pensa utilizar para conter essas faltas.</p><p>· Parte inferior do formulário</p><p>· AUSÊNCIA DOS(AS) DOCENTES</p><p>· Veja, a seguir, o comentário fictício de uma professora.</p><p>· Eu me chamo Andressa, tenho 37 anos de idade e sou gestora escolar há 7 anos. Sou formada em Pedagogia e possuo especialização, o que complementa muito o meu trabalho de gestora, já que, muitas vezes, o meu trabalho se divide entre as funções administrativa e educadora. E, entre tantas preocupações com os(as) meus(minhas) estudantes infrequentes, aflige-me a frequência com que alguns(mas) dos(as) meus(minhas) docentes estão adoecendo e se afastando das salas de aula. O que posso fazer para ajudá-los(as)?</p><p>· VÍDEO</p><p>· Tão preocupante quanto as ausências dos(as) estudantes são as ausências dos(as) docentes nas escolas.</p><p>· Dificilmente, um dia letivo, em muitas das escolas públicas brasileiras, começa com o seu quadro de professores(as) completo. O absenteísmo docente é um fator que impacta o desempenho escolar.</p><p>· Assita ao vídeo Relação entre absenteísmo docente e desempenho escolar para entender mais sobre esse assunto.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/qonbEnsl4ws</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre o absenteísmo de docentes, leia o artigo a seguir, que apresenta algumas pesquisas e práticas adotadas na Índia, nos Estados Unidos e no Brasil, elencando os possíveis fatores desse absenteísmo e algumas estratégias utilizadas por esses países na intenção de mitigar as ausências no espaço escolar.</p><p>Poucas são as pesquisas que apontam os motivos do absenteísmo docente, mas muitos são os indícios dos impactos causados pela infrequência dos(as) professores(as) na aprendizagem dos(as) estudantes.</p><p>Clique para acessar o artigo A falta faz falta? Um estudo sobre o absenteísmo dos professores da rede estadual paulista de ensino e seus efeitos sobre o desempenho escolar, de Priscilla Albuquerque Tavares, Rafael de Sousa Camelo e Paula Reis Kasmirski.</p><p>As redes de ensino de educação de municípios, estados e da federação brasileira instituem, nos seus Regimentos Escolares, atribuições para atuação do</p><p>corpo docente das unidades de ensino. Entre as responsabilidades, algumas se destacam:</p><p>· elaborar e cumprir o plano de trabalho, em consonância com a proposta pedagógica da unidade de ensino;</p><p>· assegurar o desenvolvimento dos conteúdos curriculares da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e dos Componentes Integradores, assegurando a aplicação dos fundamentos, dos princípios e dos conceitos da Proposta Pedagógica;</p><p>· zelar pela aprendizagem do(a) educando(a);</p><p>· participar integralmente do planejamento da avaliação e do desenvolvimento profissional;</p><p>· cumprir os dias letivos e as horas/aulas estabelecidos, entre outras.</p><p>LEITURA</p><p>Leia a legislação a seguir, que dispõe sobre o cumprimento dos dias letivos e traz o conceito de aulas dadas.</p><p>Clique para acessar o texto Portaria nº 020-R, de 26 de janeiro de 2018, do Diário Oficial dos Poderes do Estado do Espírito Santo.</p><p>Após a leitura da Portaria nº 020-R, de 26 de janeiro de 2018, da Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo, podemos entender que casos repetidos de faltas do(a) professor(a) à escola fragilizam as suas atribuições, causando comprometimento às aulas dadas e ao processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Algumas perguntas precisam ser feitas e, com urgência, necessitam de possíveis respostas: quais são as estratégias possíveis para redução da infrequência dos(as) professores(as) às aulas? Você conhece casos de sucesso na mitigação do absenteísmo dos(as) docentes?</p><p>PODCAST</p><p>Ouça o podcast de Claudete Nascimento Radaelli, professora, pedagoga e especialista em gestão educacional, que atua há mais de 40 anos na área da Educação.</p><p>Claudete começou a carreira como regente de classe nas séries iniciais do ensino fundamental, vivenciado de perto o dia a dia da sala de aula. Foi professora no curso Normal, atuando na formação de novos educadores. Também foi diretora da escola de ensino fundamental e médio Clóvis Borges Miguel (no Espírito Santo), onde atuou por 23 anos na gestão escolar. Trabalhou como gerente de gestão na Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo, realizando a seleção de profissionais no magistério para atuarem como diretores escolares, entre outras atividades.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Você assistiu ao vídeo Relação entre absenteísmo docente e desempenho escolar, fez a leitura da Portaria nº 020-R, de 26 de janeiro de 2018, da Secretaria de Educação do Estado do Espírito Santo, e ouviu o podcast da professora Claudete Nascimento Radaelli.</p><p>A partir dos materiais estudados, faça um levantamento do número de faltas e os motivos pelos quais os(as) professores(as) da unidade de ensino em que você atua se ausentaram no último semestre. Com os dados em mãos, descreva três motivos das faltas dos(as) professores(as) à escola e aponte três estratégias que você utiliza ou que pensa utilizar para conter essas faltas.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>Porto (2021) analisa as principais causas de absenteísmo por professores(as) por meio de uma revisão integrativa de literatura de 2015 em diante. A pesquisa indica que a maioria dos(as) docentes se afastam pelos problemas apresentados no gráfico a seguir:</p><p>Fonte: PORTO, Tatiana Naiana Rodrigues dos Santos et al. Principais causas de absenteísmo por professores: revisão integrativa de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 1, p. e5135, 2021. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/5135. Acesso em: set. 2023.</p><p>LEITURA</p><p>Para corroborar com a sua formação, leia o texto a seguir. Todo(a) diretor(a), ou futuro(a) diretor(a), deveria ler esse material sobre os(as) seus(suas) futuros(as) professores(as).</p><p>Clique para acessar o texto Sob pressão! Assim relatam trabalhar os(as) professores(as) da educação básica no Brasil: o que fazer diante deste cenário?, de Elaine Cristina Rossi Pavani e Virgínia Rita dos Santos Silva.</p><p>LEITURA</p><p>O trabalho de educar é desafiador e requer habilidades e competências múltiplas, principalmente as atitudinais e as socioemocionais. Por isso é importante a criação de um ambiente escolar respeitoso, colaborativo, solidário e empático, para que todas as pessoas que ali trabalham ou estudam compreendam a importância que possuem para esse espaço e se sintam pertencentes a ele.</p><p>Convidamos você a ler o artigo a seguir, em que você encontrará uma exploração aprofundada sobre a diferença entre inclusão e pertencimento bem como sugestões de como enfatizar esses aspectos como iniciativas de bem-estar no trabalho.</p><p>Clique para acessar o texto A importância da inclusão e do pertencimento para o bem-estar, publicado pelo Ateliê RH, uma consultoria especializada em desenvolvimento humano e organizacional.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os temas tratados neste tópico, indicamos os textos a seguir.</p><p>Jovens e o Ensino Médio: desafios para a educação brasileira é um texto que objetiva, a partir do conhecimento teórico e de um conjunto de informações sobre os(as) jovens e o ensino médio, contribuir para o entendimento das especificidades desse período da vida denominado juventude e o modo como os(as) jovens se relacionam com a escola.</p><p>Clique para acessar o texto Jovens e o Ensino Médio: desafios para a educação brasileira, do Instituto Unibanco.</p><p>Os efeitos do absenteísmo docente no desempenho discente: um estudo na Educação Básica pública é um texto que mostra como o fenômeno do absenteísmo causa impactos econômicos importantes e gera custos elevados para as empresas e para a seguridade social. No setor público, esse fato é ainda mais preocupante, uma vez que gera gastos públicos, o que afeta toda a população.</p><p>O absenteísmo é um assunto de interesse crescente devido ao atual contexto econômico de competitividade. Tanto o absenteísmo por doença, o presenteísmo, quanto o absenteísmo voluntário dos(as) professores(as) de escolas públicas são evidentes nos estados brasileiros.</p><p>Clique para acessar o texto Os efeitos do absenteísmo docente no desempenho discente: um estudo na Educação Básica pública, de Valéria Duarte Malta, Mário Teixeira Reis Neto e Polliette Alciléia Leite.</p><p>Absenteísmo docente em escolas públicas paulistas: dimensão e fatores associados é um texto que faz uma análise, na rede estadual de São Paulo, sobre prováveis fatores associados ao absenteísmo docente. A pesquisa utiliza dados do Censo Escolar e do Saresp 2007, e relaciona as faltas dos (as) professores(as) aos seus atributos, às características das escolas e dos(as) estudantes.</p><p>Os resultados da pesquisa apontam algumas causas às quais as faltas estão associadas: problemas de saúde, custo de oportunidade e chances de ser punido. As escolas que possuem um número de alunos(as) com menor condição social e econômica baixa (pobre) sofrem mais com a infrequência dos(as) professores(as).</p><p>Clique para acessar o artigo Absenteísmo docente em escolas públicas paulistas: dimensão e fatores associados, de Priscilla Tavares e Lucas Honda.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Quando falamos sobre infrequência escolar, entendemos que a ausência injustificada do(a) estudante é algo corriqueiro, que acontece vez ou outra. Engano nosso. A infrequência é o ponto de partida para um provável abandono e uma posterior evasão escolar. O(A) estudante começa a apresentar um desestímulo em relação às aulas, aos conteúdos abordados em sala, à sua permanência no ambiente escolar. Conhece a frase nunca me sonharam? Acreditamos ser esse o sentimento do(a) estudante infrequente.</p><p>Quando pensamos no(a) aluno(a) infrequente, evadido(a) e que abandonou a escola, também precisamos pensar e agir em relação ao que a Constituição Federal, no seu art. 205 (1988), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no seu art. 5º (1996/2013), o Estatuto da Criança e do Adolescente, no seu art. 53 (1990) e o Plano Nacional de Educação preveem para assegurar ao(à) estudante o direito à entrada, permanência e conclusão da educação básica.</p><p>Esse direito é uma garantia que vai além do previsto na lei e perpassa pelos vínculos entre família e escola, pelo realinhamento do currículo com conteúdo que dialogue</p><p>com a vida do(a) estudante e com a perspectiva acadêmica, pelas boas condições de saúde mental e emocional, por situações socioeconômicas adequadas, pela inserção no mercado de trabalho e pela presença dos(as) professores(as) nas escolas realizando o seu trabalho com qualidade e excelência.</p><p>E, por falar na presença do(a) professor(a) no espaço escolar, que tal lembrarmos a importância dessa presença na sala de aula e o quanto, quando bem aproveitada, pode impactar de maneira positiva a aprendizagem dos(as) estudantes?</p><p>Você, diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a), acaba de ser desafiado(a) a chegar na escola onde atua e promover momentos de discussões sobre a infrequência do(a) estudante e as recorrentes faltas de professores(as), buscando, em conjunto com a comunidade escolar, estratégias que assegurem a mitigação da infrequência de alunos(as) e professores(as), confirmando os seus lugares de protagonistas no ambiente escolar.</p><p>https://nc-www5.fgv.br/cursosgratuitos/cg/OEG_GEPDP_24/base_rede/pag/assets/m_01_conclusao.jpg</p><p>CONCLUSÃO DA UNIDADE</p><p>A liderança pedagógica exercida pelo(a) diretor(a), enquanto profissional a frente do processo de ensino e aprendizagem, precisa ser capaz de influenciar e inspirar toda a equipe. Esse papel enfrenta desafios no ambiente escolar. Cabe a ele promover reflexões, estimular a participação dos atores escolares, intervir nas ações pedagógicas e nos conflitos existentes no decorrer da construção/atualização e da execução do Projeto Político-Pedagógico (PPP) da escola.</p><p>O processo de construção ou atualização do PPP permite que toda a comunidade escolar possa conhecer as características pedagógicas próprias das etapas e das modalidades de ensino que a escola oferece, identificar fatores internos e externos à escola que afetam e influenciam a aprendizagem dos(as) estudantes bem como as estruturas físicas, administrativas, pedagógicas e socioemocionais da escola. É um documento muito importante para a comunidade escolar e deve ser respaldado na legislação educacional, além de se alicerçar na Base Nacional Comum Curricular e em outras diretrizes que norteiam a educação básica no território nacional.</p><p>Cabe ao(à) diretor(a) escolar assegurar que a escola seja um ambiente de cuidado, confiança, aprendizagem para os(as) estudantes e proximidade com as famílias. A busca pela qualidade no processo de ensinar e aprender, o diálogo como base na resolução de conflitos e um espaço que possua um bom clima escolar podem ser um ponto de partida para uma escola equitativa e inclusiva. Seu papel é fundamental nisso ao:</p><p>· criar espaços de diálogo e de confiança;</p><p>· fomentar sentimento de pertencimento da comunidade com a escola;</p><p>· corresponsabilizar todos(as) pelos processos de ensino e aprendizagem;</p><p>· destacar a importância da presença de cada pessoa no ambiente escolar.</p><p>Situações de intimidação sistemática (bullying) podem comprometer a aprendizagem dos(as) estudantes e levá-los(as) à repetência e ao abandono/evasão escolar. Trabalhar com toda a comunidade escolar no desenvolvimento das suas competências socioemocionais (autogestão, engajamento, amabilidade, resiliência emocional e abertura ao novo) ajuda a construir um ambiente escolar mais justo e com equidade de acesso e permanência para todos(as).</p><p>Você, diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a), acaba de ser desafiado(a) a colocar em prática a liderança pedagógica na escola onde atua(rá), que pode ser concretizada por meio da promoção de momentos de discussões sobre: o PPP, a melhoria ou manutenção de um clima escolar respeitoso, o bem-estar dos(as) estudantes e a sua importância para a comunidade escolar. Desta forma, cria-se alicerces importantes para que o sucesso escolar possa ser alcançado.</p><p>UNIDADE 2</p><p>DESENVOLVIMENTO PEDAGÓGICO COM FOCO NAS PESSOAS</p><p>Nesta unidade, abordaremos aspectos relacionados ao desenvolvimento pedagógico com foco nas pessoas, ressaltando a importância de conhecer rotinas de organização dos tempos pedagógicos, do acompanhamento curricular e dos processos avaliativos focados no processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Esses conteúdos serão apresentados por meio dos tópicos a seguir:</p><p>1. as rotinas específicas de focalização ou apoio na organização do tempo dedicado às questões pedagógicas;</p><p>2. a importância dos indicadores oficiais de aprendizagem e do fluxo para orientar o planejamento pedagógico;</p><p>3. o currículo, as metodologias de ensino e as formas de avaliação com foco na promoção da aprendizagem;</p><p>4. a formação continuada dos(as) profissionais da escola: processo de melhoria contínua.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final desta unidade, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· planejar ações de apoio às pessoas diretamente envolvidas no ensino e na aprendizagem;</p><p>· desenvolver estratégias para coordenar a gestão curricular e os métodos de aprendizagem e avaliação.</p><p>TÓPICO 2.1</p><p>TEMPO DE PLANEJAR</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Neste tópico, aprenderemos sobre as rotinas específicas de focalização ou apoio na organização do tempo dedicado às questões pedagógicas.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· promover, na rotina da escola, momentos de troca, planejamento e avaliação entre os(as) professores(as);</p><p>· apoiar a coordenação pedagógica na criação de estratégias de promoção das rotinas de troca, planejamento e avaliação entre os(as) professores(as);</p><p>· compreender como articular tempo e qualidade a serviço do processo de ensinar e aprender, tendo como ponto de partida um diagnóstico claro, um planejamento objetivo, ações específicas, monitoramento atento a metas alcançáveis e avaliação para o alcance dos resultados esperados.</p><p>LEITURA</p><p>A construção de rotinas com foco ou apoio para organizar o tempo a ser dedicado às questões pedagógicas é desafiadora para o(a) diretor(a) escolar, pois requer, em primeiro lugar, a atenção nas e com as pessoas que farão parte diretamente do desenvolvimento desse processo.</p><p>A gestão pode apoiar os(as) professores(as), principalmente os(as) novatos(as), estimulando a colaboração entre pares e garantindo o horário de planejamento coletivo.</p><p>Para compreender melhor como os(as) diretores(as) podem apoiar os(as) professores(as), leia o texto a seguir.</p><p>Clique para acessar o artigo Como a gestão pode apoiar os professores, do Instituto Unibanco.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>O apoio do(a) diretor(a) escolar aos(as) professores(as) novatos(as) é importante, mas nunca se deve deixar de dar atenção aos(às) docentes que têm um tempo maior de caminhada na educação. As pessoas veteranas também precisam desse apoio.</p><p>Navegue pelas setas a seguir e veja um caso hipotético sobre um momento de planejamento na Escola Estadual de Ensino Fundamental Jardim das Oliveiras.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>A professora Rita assumiu aulas de Matemática nas turmas do 9º ano do ensino fundamental II.</p><p>Chegou muito animada à escola e percebeu grupos de professores(as) reunidos na sala de planejamento, em discussão sobre metodologias, recursos pedagógicos e instrumentos de avaliação a serem utilizados nas aulas. Eles contavam com a presença da diretora escolar, do coordenador pedagógico e da pedagoga.</p><p>Rita cumprimentou todos e se retirou do espaço.</p><p>Após o encerramento daquele momento de planejamento, a diretora procurou Rita para entender o porquê da sua não participação naquele espaço tão rico de troca de experiências e discussões relevantes sobre as questões pedagógicas.</p><p>Com muita tranquilidade, Rita respondeu que não tinha tempo na sua jornada de trabalho para inclusão desses momentos de planejamento, e que os seus planos pedagógicos e práticas estavam prontos, pois atuava como professora há 15 anos e dominava todos os conteúdos de Matemática referentes à série com a qual iria trabalhar. "Afinal", explicou Rita, "só mudam os alunos; o resto continua igual".</p><p>Após a leitura da situação que ocorreu no planejamento pedagógico da escola Jardim das Oliveiras e considerando que cabe ao(a) diretor(a) escolar criar estratégias de mitigação do problema da alegação de falta de tempo e da atualidade das questões pedagógicas, explique como você, diretor(a) escolar ou</p><p>futuro(a) diretor(a), conduziria esse caso para garantir uma rotina de planejamento pedagógico eficiente, eficaz e efetivo, incluindo Rita no grupo de professores(as) da unidade de ensino que atua.</p><p>A função do(a) coordenador(a) pedagógico(a) e as suas atribuições podem-se confundir com as do(a) diretor(a) escolar, ambos integrantes da equipe gestora, líderes pedagógicos da comunidade. Algumas redes de ensino apresentam regulamentação própria sobre as funções do(a) coordenador(a) pedagógico(a); outras, não.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre as funções do(a) coordenador(a) pedagógico(a), leia o material a seguir, entre as páginas 13 e 18, em que a coordenadora pedagógica Maria Aparecida Silveira apresenta as funções e como se organiza a rotina escolar.</p><p>O material descreve toda a organização da rotina e da gestão da aprendizagem e aponta a escola como uma instituição complexa, que traz no seu bojo as representações dos sujeitos que atuam nela. A escola é um espaço onde as representações sociais se reproduzem.</p><p>Clique para acessar o texto A organização da rotina e a gestão da aprendizagem, de Maria Aparecida Silveira.</p><p>Observe o que não pode faltar na rotina da Coordenação Pedagógica:</p><p>· atendimento às pessoas (famílias, estudantes, equipe docente);</p><p>· cotidiano dos(as) estudantes (acompanhamento da entrada e saída, organização das classes e sanções disciplinares);</p><p>· reunião de formação;</p><p>· observação de sala de aula e acompanhamento do trabalho docente;</p><p>· acompanhamento (análise dos planos de ensino, projetos, sequências didáticas, planos de aulas, atividades, produções, cadernos dos(as) estudantes, atividades avaliativas e registros);</p><p>· planejamento e formação;</p><p>· organização do acervo;</p><p>· planejamento e estudo das práticas formativas;</p><p>· produção de registros;</p><p>· reunião com estudantes e docentes (Silveira, 2012).</p><p>Além das atribuições relacionadas à pratica do(a) coordenador(a) pedagógico(a), é necessário incluir a observação de sala de aula que se constitui como um instrumento de monitoramento do currículo, acompanhamento das práticas e estratégias utilizadas pelos(as) docentes como processo de intervenção didático-pedagógica, entre outros.</p><p>Para garantir uma rotina de planejamento junto aos(às) docentes, é valioso que a Direção e a Coordenação Pedagógica, ou o(a) pedagogo(a) (quando houver), acompanhem as aulas ministradas pelos(as) docentes, como aponta Silveira (2012).</p><p>Existe resistência à observação das aulas por parte de alguns(algumas) docentes. No entanto, é preciso romper com o estigma de que a observação de aulas é uma fiscalização, passando para a compreensão de que essa prática é um apoio pedagógico relevante para o desenvolvimento docente.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento, leia o texto a seguir, em que são apresentadas algumas ações que podem desmistificar aquela célebre frase dos(as) docentes: "Querem me fiscalizar?"</p><p>O texto apresenta a prática sistemática da observação de sala de aula, despertando nos(as) professores(as) uma postura crítica e investigativa sobre o próprio trabalho. É importante compartilhar com eles(as) tudo o que será observado. Isso diminui as desconfianças, além de apontar o que é relevante na hora de ensinar. Nada deve ser imposto, mas sim acordado entre todas as pessoas.</p><p>Clique para acessar o texto Diretor: parceiro na sala de aula, da Nova Escola.</p><p>Diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a), a fim de que a escola não tenha problemas para ensinar e proporcione a melhor aprendizagem que cada estudante pode ter, você deve apoiar o(a) coordenador(a) pedagógico(a) no processo de observação de aulas, contribuindo para a melhoria contínua do trabalho docente.</p><p>Parafraseando Ricardo Henriques, presidente do Instituto Unibanco: o(a) melhor professor(a) é aquele(a) que é necessário(a) para aquela sala de aula, com as suas especificidades.</p><p>LEITURA</p><p>Para apoiar o trabalho do(a) diretor(a) e do(a) coordenador(a) pedagógico(a), recomendamos que você veja os dois modelos de observação de aula a seguir.</p><p>Clique para acessar o Roteiro de observação de sala de aula.</p><p>Clique para acessar o texto Modelo de relatório de observação de sala de aula, de Camila Zentner.</p><p>O modelo de Camila Zentner foi extraído do site da Nova Escola: https://novaescola.org.br/conteudo/20417/modelo-de-relatorio-de-observacao-de-sala-de-aula. Acesso em: 25 set. 2023.</p><p>Tão importante quanto a observação das aulas ministradas pelos(as) docentes é o processo de devolutiva feita a esses(as) profissionais a partir dela, uma vez que essas informações podem ajudar na construção e elaboração de estratégias para o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. Esse tempo reservado à devolutiva deve ser organizado de forma a contemplar um ambiente respeitoso, com tempo para o diálogo e a construção coletiva de ações.</p><p>A observação de aula é um instrumento de trabalho do(a) coordenador(a) pedagógico(a). Ele deve ser apoiado pelo(a) diretor(a) escolar, que orienta e abre os caminhos para o acompanhamento das aulas dos(as) professores(as) regentes.</p><p>O(A) coordenador(a) pedagógico(a) realiza a pré-observação, a observação e as devolutivas com enfoque formativo. Clique nas itens a seguir e veja cada uma dessas ações.</p><p>· pré-observação</p><p>· observação</p><p>· devolutiva</p><p>A pré-observação é o momento de diálogo com o(a) docente que será acompanhado(a), para conhecer os instrumentos de observação de aula, apresentar os objetivos da observação e descrever como será a postura do(a) observador(a).</p><p>Como a observação de aula pode ser uma prática nova para alguns(algumas) docentes, é possível que haja resistências.</p><p>A postura do(a) diretor(a) e do(a) coordenador(a) pedagógico(a) deve sempre ser conduzida pelo diálogo, apresentando de forma clara e objetiva as razões pelas quais a prática da observação de sala de aula beneficia o processo de ensino e aprendizagem dos(as) estudantes, o aprimoramento e o desenvolvimento das estratégias de ensino nas turmas observadas, e o monitoramento do currículo dado e apreendido.</p><p>Portanto, é importante dialogar para compreender as razões e construir de forma coletiva a confiança necessária para essa prática formativa.</p><p>O(A) diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a) é um agente de promoção do desenvolvimento das relações no ambiente escolar, pois o processo de ensinar e aprender requer engajamento de todas as pessoas envolvidas, em especial docentes e estudantes.</p><p>É papel do(a) diretor(a) assegurar que a escola tenha um calendário que contemple os planejamentos individuais e coletivos a serem acompanhados pelo(a) coordenador(a) pedagógico(a).</p><p>Algumas redes de ensino já determinam as datas de planejamento coletivo por áreas de conhecimento ou disciplinas, e as jornadas pedagógicas. Os planejamentos individuais acontecem dentro da rotina escolar e são de extrema relevância para personalizar planos de ensino e materiais pedagógicos mais adequados à turma e a cada estudante.</p><p>LEITURA</p><p>Para inspirar e melhorar o planejamento das aulas, leia o texto a seguir.</p><p>O texto apresenta uma série de produções audiovisuais, como filmes e documentários, para promover reflexões sobre o cotidiano escolar, e podem servir como fonte de inspiração. Há várias produções que tratam do papel da educação, da escola e do professor no desenvolvimento dos jovens, em especial daqueles em situação de vulnerabilidade.</p><p>Clique para acessar o texto Produções audiovisuais para inspirar o planejamento escolar, do Instituto Unibanco.</p><p>Um bom planejamento pedagógico parte da compreensão de que não há uma fórmula única para que o aprendizado ocorra, e de que cada estudante aprende no seu próprio tempo e à sua própria maneira. Nesse sentido, existem práticas de acompanhamento da aprendizagem que, se apoiadas pelo(a) diretor(a) escolar e coordenador(a) pedagógico(a) de forma periódica e intencional, possibilitam maior êxito na aprendizagem.</p><p>A participação nos planejamentos de aulas, as análises de registros de acompanhamento de professores(as), a consolidação dos resultados, entre outros, são importantes instrumentos para</p><p>o gerenciamento da tomada de decisões pedagógicas no ambiente escolar.</p><p>Além disso, o(a) diretor(a) escolar, na sua atuação estratégica, pode apoiar o(a) coordenador(a) pedagógico(a) na constituição de uma comunidade de aprendizagem. É missão do(a) diretor(a) e do(a) coordenador(a) pedagógico(a) instituir uma colaboração produtiva em favor do direito de aprendizagem de todos(as) os(as) estudantes. Para o sucesso da escola, é necessário que o(a) diretor(a) escolar seja parceiro(a) do(a) coordenador(a) pedagógico(a) no desempenho das atribuições inerentes à sua função.</p><p>LEITURA</p><p>Cabe ao(à) diretor(a) escolar, como liderança pedagógica, assegurar o papel formativo e articulador do(a) coordenador(a) pedagógico(a). Leia o texto a seguir para conhecer um pouco mais sobre como o(a) diretor(a) escolar pode apoiar o(a) coordenador(a) pedagógico(a).</p><p>Clique para acessar o texto Papel do coordenador pedagógico ainda está em construção, do Instituto Unibanco.</p><p>Como forma de melhorar o aproveitamento dos(as) estudantes na escola, o acompanhamento pedagógico é uma estratégia de orientação e ensino importante para cooperar com a concentração, organização e aprendizagem dos(as) estudantes. Existem outras estratégias que permitem aos(às) estudantes desenvolver conhecimentos e habilidades de maneira eficaz. São elas a adaptação do currículo, do tempo de instrução e das práticas pedagógicas, a formação docente, a avaliação diagnóstica e os materiais pedagógicos adequados.</p><p>Para desenvolver essas estratégias, é necessário:</p><p>· um diálogo aberto com os(as) estudantes;</p><p>· uma comunicação frequente com pais e responsáveis;</p><p>· a utilização de ferramentas tecnológicas;</p><p>· devolutivas aos(às) estudantes quanto ao seu desempenho escolar;</p><p>· formação de docentes, qualificando a equipe;</p><p>· avaliação dos resultados alcançados com as ações do planejamento;</p><p>· realização do Conselho de Classe como momento propício para discussão sobre a aprendizagem dos(as) estudantes, identificação das dificuldades existentes e construção de um planejamento robusto para o combate dos problemas apontados e das suas causas.</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo a seguir, que contém um trecho do filme Entre os Muros da Escola.</p><p>A partir desse vídeo, você pode fazer uma reflexão sobre um momento pedagógico muito importante: o conselho de classe.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/DQq2Oj28OAI</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento, leia o texto a seguir, que visa ao fortalecimento desse importante momento na escola: o Conselho de Classe. O texto aponta que o Conselho de Classe deve ter foco no processo de aprendizagem dos(as) alunos(as), propiciar reflexões sobre as práticas docentes, orientar ações e envolver estudantes e as suas famílias.</p><p>Clique para acessar o texto Gestão escolar: como planejar e conduzir um conselho de classe participativo, de Camila Cecílio.</p><p>O(A) diretor(a) escolar precisa ser articulador do tempo e da qualidade a serviço do processo de ensinar e aprender. Além disso, deve tomar como ponto de partida:</p><p>· um diagnóstico claro, baseado em dados e escutas;</p><p>· um planejamento objetivo e, quando necessário, personalizado;</p><p>· ações específicas, monitoramento atento, metas alcançáveis e uma avaliação que concretize, demonstre e melhore a qualidade do ensino e da aprendizagem dos(as) estudantes.</p><p>Para que isso ocorra, existem alguns instrumentos que podem ajudar o(a) diretor(a) a planejar, fazer, checar e agir sobre a realidade da unidade de ensino onde atua.</p><p>Navegue pelas setas a seguir e veja o exemplo do relato de Karoline Fanti, diretora da EEEFM Riacho Doce, localizada em Itaitinga, Ceará.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>"Tínhamos um trabalho pedagógico intenso na escola, professores e equipe pedagógica bem comprometidos. Mas a sensação era de muito esforço e pouco resultado. Verificamos que trabalhávamos bastante e, quando vinham os resultados, não condiziam com os esforços realizados pelos professores e pela equipe pedagógica da escola.</p><p>Havia a necessidade de organização dos fazeres, uma ferramenta que possibilitasse a organização do trabalho da escola e o envolvimento de todos para consolidação das aprendizagens e avanço dos resultados."</p><p>Observe, a seguir, o movimento realizado pelo PDCA. Essa ferramenta propõe um circuito, que tem início no planejamento das atividades pedagógicas, gerando um plano de ação, com objetivos, metas e atividades a serem realizadas. Por fim, apresenta a execução dessas atividades, o seu monitoramento e a sua avaliação.</p><p>Desse modo, ao final de cada bimestre ou trimestre, se necessário, é possível realizar a correção da rota e o compartilhamento das práticas pedagógicas que impulsionaram a consolidação das aprendizagens e o avanço dos resultados.</p><p>VÍDEO</p><p>Pensando na ferramenta do PDCA e em como ela funciona para fazer rodar esse círculo de ações, assista ao vídeo da professora Silvandira Mesquita Sousa, diretora da Escola Estadual Adriano Nobre, em Itapajé, no Ceará.</p><p>A professora fala da importância da articulação do tempo e da qualidade no processo de ensino e aprendizagem, a partir da sua experiência de sucesso à frente da unidade escolar, que vem obtendo excelentes resultados no Ideb.</p><p>Quando o plano de ação é construído de maneira eficiente, com a colaboração e corresponsabilidade da comunidade escolar, evita-se que seja um plano de gaveta, que logo é deixado de lado por não fazer sentido para as pessoas envolvidas.</p><p>É na etapa do planejamento que as mudanças necessárias precisam ser pensadas e estruturadas em favor da comunidade escolar em que a escola está inserida. Além disso, é nessa etapa que o(a) diretor(a) escolar e o(a) coordenador(a) pedagógico(a) precisam deixar claro o que deve ser feito, como deve ser a atuação e quais resultados se quer alcançar.</p><p>LEITURA</p><p>Para fortalecer, qualificar e aproveitar o tempo do trabalho pedagógico, compartilhamos com você um passo a passo do Caderno dupla gestora, do Circuito de Gestão Mineiro, em que o planejamento, a execução e o monitoramento das ações contidas no plano estão disponíveis para a leitura. O texto visa apoiar aprimoramentos no plano de ação da escola com o objetivo de qualificar o ensinar e o aprender no ambiente escolar.</p><p>Leia o texto Como elaborar o plano de ação entre as páginas 47 a 50. Caso queira se aprofundar, recomendamos a leitura do caderno completo.</p><p>Clique para acessar o Caderno dupla gestora, do Instituto Unibanco e da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (SEE/MG).</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Após assistir ao vídeo da diretora escolar Silvandira Mesquita Sousa e realizar a leitura do texto Como elaborar o plano de ação, do Caderno dupla gestora, que tal construirmos um pequeno plano de ação, baseado em situações reais da escola onde você atua?</p><p>O plano de ação precisa conter:</p><p>· um problema no processo de aprendizagem dos(as) estudantes (diagnóstico claro);</p><p>· um objetivo associado ao projeto;</p><p>· uma meta alcançável;</p><p>· uma ação robusta que dê conta de mitigar ou resolver o problema que dificulta a aprendizagem dos(as) estudantes;</p><p>· um(a) responsável pela ação;</p><p>· um prazo determinado para execução da ação;</p><p>· um resultado esperado.</p><p>Observe, a seguir, um modelo do plano de ação.</p><p>problema</p><p>objetivo</p><p>meta</p><p>ação</p><p>responsável</p><p>prazo</p><p>resultado esperado</p><p>Agora baixe o modelo e construa o seu plano de ação.</p><p>Clique para acessar o modelo do plano de ação em formato .doc.</p><p>Veja um exemplo a seguir e avalie se o plano de ação que você elaborou está de acordo com os elementos solicitados.</p><p>Clique para acessar um exemplo do plano de ação preenchido em formato .pdf.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os temas tratados</p><p>neste tópico, indicamos os textos e o vídeo a seguir.</p><p>Caderno da gestão escolar para equidade: um guia para fortalecer os marcos de promoção da equidade racial no contexto escolar. Destacamos a leitura do capítulo 3 – O papel da gestão escolar na educação para as relações étnico-raciais (p. 11 a 14) – e do capítulo 7 – Boas práticas (p. 71).</p><p>No entanto, não deixe de conhecer todo o caderno, que oferece um repertório de teorias e práticas acerca do debate sobre as relações étnico-raciais nas escolas do País.</p><p>Tenha em mente que, para construir o plano de ação da escola onde você atua, é importante que o tema equidade racial faça parte da rotina escolar e esteja incluído em um mapa de ação do plano da escola.</p><p>Clique para acessar o texto Caderno da gestão escolar para equidade: um guia para fortalecer os marcos de promoção da equidade racial no contexto escolar, do Instituto Unibanco.</p><p>Superando o racismo na escola é um texto que faz uma reflexão sobre o lugar das tradições africanas no redesenho cultural da escola brasileira e do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira.</p><p>Clique para acessar o texto Superando o racismo na escola, organizado por Kabengele Munanga.</p><p>Placas Tectônicas | MPA - Libras e audiodescrição é um vídeo do Observatório de Educação, do Instituto Unibanco e do Instituto Rodrigo Mendes. Inspire-se a construir colaborativamente os materiais pedagógicos assistindo a esse vídeo.</p><p>Clique para acessar o vídeo Placas Tectônicas | MPA - Libras e audiodescrição.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a), você e a equipe pedagógica da sua escola precisam dar clareza às rotinas específicas de focalização e apoio da organização do tempo dedicado às questões pedagógicas, a fim de que os processos de ensino e aprendizagem alcancem todos(as) os(as) estudantes e melhorem os resultados.</p><p>Planejar, executar, monitorar e avaliar fazem parte de um movimento cíclico e contribuem para a boa gestão das aprendizagens no ambiente escolar. O planejamento das ações, pensadas no coletivo da escola, coopera para que toda a comunidade escolar possa entender o que fazer pela escola e como colocar em prática esses diversos fazeres pedagógicos, de forma a alcançar o sucesso por meio da consolidação das aprendizagens dos(as) estudantes.</p><p>TÓPICO 2.2</p><p>PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO FUNDAMENTADO EM EVIDÊNCIAS</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Neste tópico, aprenderemos sobre a importância de conhecer, interpretar, avaliar, monitorar e divulgar os indicadores oficiais de aprendizagem e fluxo para orientar o planejamento pedagógico.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· reconhecer estratégias de acompanhamento e avaliação do ensino-aprendizagem, prevendo sempre a colaboração dos(as) docentes e a transparência dos processos também para estudantes e os seus pais ou responsáveis;</p><p>· utilizar os dados de desempenho e fluxo da escola na orientação e no planejamento pedagógico, em colaboração com os demais agentes escolares, em particular o corpo docente;</p><p>· conhecer, interpretar, avaliar, monitorar e divulgar os indicadores de desempenho acadêmico dos(as) estudantes em avaliações de larga escala e internas e as taxas de abandono e reprovação.</p><p>VÍDEO</p><p>Navegue pelas setas a seguir e assista aos vídeos indicados.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>De tempos em tempos, o debate público brasileiro retoma as reflexões sobre a estrutura do nosso sistema de avaliação. Você considera que as formas de avaliar estudantes na educação básica mudaram muito de uns tempos para cá? Ou permanecem da mesma maneira?</p><p>Asssita ao vídeo Avaliação diagnóstica, formativa e somativa alinhada à BNCC para conhecer melhor os tipos de avaliação.</p><p>Sabemos que muitas são as horas de trabalho que docentes investem elaborando e corrigindo provas bem como aplicando outros tipos de avaliação. No entanto, como elas têm contribuído para a trajetória regular de aprendizagem dos(as) estudantes?</p><p>Assista ao vídeo O uso pedagógico da avaliação, em que os mediadores do Seminário Estadual sobre Gestão Pedagógica e Avaliação, realizado no estado do Piauí, em 2019, sugerem que as avaliações devem ter um uso pedagógico.</p><p>DESAFIOS DE PRÁXIS DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES</p><p>Assista à videoaula a seguir para conhecer os principais tipos de avaliação (diagnóstica, formativa e somativa) e os desafios da gestão escolar para transformar dados em ações educativas. Reflita sobre as possibilidades do uso dos indicadores educacionais para mudanças nos processos de ensino e aprendizagem.</p><p>Clique para acessar os slides em formato .pdf.</p><p>Quando falamos em avaliação, sempre fica um questionamento: Qual uso deve ser feito das avaliações para que elas resultem em ações que efetivamente melhorem a aprendizagem dos(as) estudantes?</p><p>Devemos usar as avaliações para reformular os planos de ação com foco na aprendizagem, acelerar as devolutivas de diagnósticos às escolas, planejar as ações de garantia da aprendizagem, entre outros. A avaliação precisa apontar caminhos a fim de que as redes de ensino e escolas cumpram a sua função de apoiar profissionais da educação na construção de estratégias para assegurar o direito à aprendizagem.</p><p>LEITURA</p><p>Leia o texto a seguir para compreender melhor qual deve ser o uso das avaliações.</p><p>Clique para acessar o artigo Qual uso deve ser feito das avaliações, do Instituto Unibanco.</p><p>VÍDEO</p><p>Nessa missão coletiva de olhar de forma adequada para as avaliações, o(a) diretor(a) escolar possui um papel importante na busca por resultados de aprendizagem para todos(as) os(as) estudantes, liderando a sua equipe de forma assertiva, a fim de garantir os direitos de aprendizagem.</p><p>Assista ao vídeo Gestão escolar para resultados e veja como a gestão escolar voltada para resultados pode impactar positivamente a educação.</p><p>No vídeo, é apresentado o Seminário Estadual de Educação do Piauí de 2017, promovido pelo Instituto Unibanco, cuja meta foi discutir como proporcionar condições para que a gestão escolar, com base em resultados e evidências, seja utilizada com a finalidade de melhorar os índices de aprendizagem e garantir o direito ao acesso à educação.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/2hvV1Gv-1is</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Boas práticas de gestão escolar em muitas escolas do território brasileiro têm sido fonte de inspiração para resultados da aprendizagem com equidade. Práticas que têm construído transformações de realidades, sustentado processos de mudanças e assegurado o direito de aprender de todos(as) os(as) estudantes.</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre essas diversas práticas, leia o caderno a seguir.</p><p>Sugerimos a leitura do texto Gestão escolar para resultados de aprendizagem: uma experiência com oficinas de matemática, a partir da página 21, que apresenta uma experiência realizada no Ceará, dentro do contexto de implementação do Jovem de Futuro e do desenvolvimento do Circuito de Gestão, proposto pelo programa. As atividades tiveram como foco a resolução de problemas de forma sistemática, utilizando material estruturado como subsídio para os(as) estudantes trabalharem as suas principais dificuldades.</p><p>Clique para acessar o caderno Práticas de gestão escolar, do governo do estado do Ceará e do Instituto Unibanco.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Com base nos dados que você tem da sua escola e dos conteúdos abordados na videoaula Desafios de práxis dos resultados das avaliações e nos vídeos O uso pedagógico da avaliação e Gestão escolar para resultados, além dos exemplos de boas práticas nos processos de ensino, aprendizagem e avaliação, descreva três ações possíveis de serem implementadas na unidade de ensino onde você atua.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>VÍDEO</p><p>Os dados de desempenho dos estudantes da educação básica de todo o Brasil são coletados e tratados graças ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).</p><p>O Brasil possui um excelente sistema de coleta e monitoramento de dados. Contudo, precisamos oferecer acesso mais fácil ao(à) diretor(a) escolar para que ele(a) possa utilizar os resultados de forma intensa para melhorar a gestão pública.</p><p>Assista ao vídeo</p><p>Ricardo Paes de Barros - Desempenho Escolar e veja a fala de Ricardo Paes de Barros, professor do Insper e economista-chefe do Instituto Ayrton Senna.</p><p>VÍDEO: HTTPS://YOUTU.BE/GBWMPY-T8D8</p><p>SITE</p><p>Você já visitou a página do Inep? Conhece as suas abas e a sua interface? Estreite as suas relações com um dos maiores e mais completos bancos de dados educacionais do mundo. Esse banco de dados é nosso!</p><p>Ficou interessado? Navegue mais e conheça alguns indicadores educacionais, como média de estudantes por turma, média de horas-aula diária, taxa de distorção idade-série, percentual de docentes com curso superior, adequação da formação docente, regularidade do corpo docente, esforço docente e complexidade da gestão da escola.</p><p>Clique para acessar o site do Inep.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Sugerimos a leitura do livro eletrônico Planejar e agir a partir de dados educacionais, pois a obra reúne relatos produzidos por gestores e gestoras educacionais de escolas e secretarias de diferentes regiões do Brasil que participaram do curso "Gestão para as aprendizagens: trabalhando os dados na prática".</p><p>Desenvolvido pelo Instituto Singularidades, em parceria com o Instituto Unibanco, a iniciativa teve objetivo de contribuir com o desenvolvimento do arcabouço necessário para o exercício de uma gestão baseada em evidências.</p><p>Como o livro tem 168 páginas, destacamos a leitura das páginas 9 a 13, que sintetizam as experiências relatadas e permitem a você identificar quais inovações quer conhecer mais de perto.</p><p>Clique para acessar o livro Planejar e agir a partir de dados educacionais, do Instituto Singularidades em parceria com o Instituto Unibanco.</p><p>Conhecer e interpretar os indicadores educacionais ajuda as redes de ensino e os(as) diretores(as) escolares:</p><p>· na tomada de decisões pedagógicas mais assertivas;</p><p>· nos planejamentos estratégicos;</p><p>· na alocação de recursos financeiros, estruturais e humanos para o caminho certo no processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Um dos indicadores educacionais mais conhecidos e utilizados no Brasil é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Ele foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações.</p><p>O Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), em avaliações de Língua Portuguesa e Matemática. Esse cálculo é realizado por amostragem, a cada dois anos, de forma intercalada em Ciências Humanas e Ciências da Natureza.</p><p>Essas avaliações externas em larga escala permitem ao Inep realizar um diagnóstico da educação básica brasileira, analisando os fatores que podem interferir no desempenho dos(as) estudantes. Por isso, os(as) alunos(as), professores(as), diretores(as) e secretários(as) de educação respondem a questionários socioeconômicos e de contextos, que podem auxiliar a compreender o desempenho nos testes. Observe esses questionários na imagem a seguir.</p><p>QUESTIONÁRIOS APLICADOS NO SAEB</p><p>Fonte: Cartilha do Saeb, 2021, p. 7.</p><p>Para que os resultados sejam divulgados, é necessária a participação de, no mínimo, 80% dos(as) estudantes regularmente matriculados(as) nas redes públicas e privadas (de acordo com o Censo Escolar), nos anos/séries avaliados (2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3ª/4ª séries do ensino médio).</p><p>POPULAÇÃO-ALVO DO SAEB 2021</p><p>escolas localizadas em zonas urbanas e rurais que tenham pelo menos 10 alunos matriculados em cada uma das etapas</p><p>2º ano</p><p>5º ano</p><p>9º ano LP e MT</p><p>9º ano CN e CH</p><p>3ª/4ª série do EM</p><p>censitário (escolas públicas)</p><p>X</p><p>X</p><p>X</p><p>amostra (escolas públicas)</p><p>X</p><p>X</p><p>amostra (escolas privadas)</p><p>X</p><p>X</p><p>X</p><p>X</p><p>X</p><p>Fonte: Cartilha Saeb, 2021, p. 7.</p><p>O Censo Escolar é uma ferramenta indispensável para que os(as) diversos(as) participantes da educação e a sociedade em geral possam conhecer a situação educacional do País. Sendo assim, deve ser preenchido de forma exata e fidedigna. As informações coletadas compõem a base de dados para a aplicação das avaliações do Inep.</p><p>O Saeb possui cobertura nacional, porém existem sistemas de avaliação externa próprios de estados e municípios. Na busca pela melhoria contínua do processo de ensino e aprendizagem, redes de ensino avaliam estudantes por meio de instrumentos próprios. Procure saber se na rede de ensino onde você atua existe algum sistema de avaliação próprio da rede para conhecer e agir sobre os resultados.</p><p>Diretor(a) escolar(a) ou futuro(a) diretor(a), é necessário reconhecer estratégias de acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem para fortalecer o engajamento dos(as) professores(as), dos(as) estudantes e da comunidade escolar, dando transparência ao processo educativo.</p><p>Algumas estratégias importantes para acompanhar esse processo educativo são práticas de recuperação, aulas práticas, levantamento de conhecimento prévio, aula expositiva e dialogada, entre outras. Diferentes instrumentos favorecem o olhar para os(as) estudantes e a consolidação dos conhecimentos.</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo O desafio de avaliar e melhorar a educação brasileira | Izolda Cela (MEC) | Inovação em Avaliação, em que a especialista Izolda Cela, do MEC, fala sobre o desafio de avaliar e melhorar a educação brasileira.</p><p>VÍDEO: HTTPS://YOUTU.BE/YHZNNI5_OCM</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento e saber mais sobre o acompanhamento e a avaliação do ensino e da aprendizagem, e sobre como diversificar o seu formato, leia o texto a seguir. Além de apresentar boas práticas de avaliação e de como diversificar os seus formatos, o texto aponta diferentes instrumentos que favorecem o olhar integral para os(as) estudantes e a consolidação dos conhecimentos.</p><p>Clique para acessar o texto Boas práticas de avaliação: por que e como diversificar os formatos?, de Carol Firmino.</p><p>VÍDEO</p><p>Conhecer e utilizar os indicadores de aprendizagem e de fluxo podem ajudar a reduzir as desigualdades históricas e recentes do nosso país.</p><p>Assista ao vídeo Desigualdades no acesso às universidades e no mercado de trabalho | Márcia Lima | Entre Dados e veja o uso de indicadores sobre as desigualdades de raça.</p><p>Além disso, observe o gráfico, elaborado a partir da Pnad contínua, que aponta que o número de crianças sem acesso à alfabetização mais que dobrou no nosso país, na pandemia de covid-19.</p><p>VÍDEO: HTTPS://YOUTU.BE/5HMMRVBIFKU</p><p>No vídeo, vimos alguns exemplos de como ainda somos um país de desigualdades e precisamos utilizar os dados de desempenho e fluxo das escolas na orientação e no planejamento pedagógico, em colaboração com toda a comunidade escolar, principalmente o corpo docente, para mudar essa situação.</p><p>Para compreender o fluxo escolar, é importante ter clareza sobre as diferenças entre taxa de evasão e taxa de abandono e sobre o quanto as duas taxas podem impactar os resultados de aprendizagem.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os caminhos para combater a evasão escolar, leia o texto a seguir, que mostra experiências bem-sucedidas em diversas escolas do Brasil.</p><p>Para formular ações que efetivamente contribuam para diminuição da evasão escolar, é fundamental que a gestão busque compreender as causas que estão levando estudantes a largar os estudos. Cada escola tem as suas particularidades, com as suas fragilidades e potências, e é importante que o(a) diretor(a), junto com a equipe pedagógica, busque entender o que está causando a evasão, a fim de intervir de forma eficaz.</p><p>Clique para acessar o texto Caminhos para combater a evasão escolar, do Instituto Unibanco.</p><p>LEITURA</p><p>Outra maneira de olhar para as desigualdades na aprendizagem e no fluxo escolar é mirar os dados relacionados às oportunidades educacionais dos(as) jovens que estão concluindo a educação básica. Considerando que a porta de entrada para as oportunidades de seguir os estudos é o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), podemos olhar para os seus resultados e entender as possibilidades dos(as) jovens nessa fase de transição</p><p>pós ensino médio.</p><p>A pesquisa Oportunidades educacionais de estudantes concluintes do Ensino Médio: um estudo do Enem entre 2013 e 2021 mostrou um aumento das diferenças sociais, reduzindo a participação dos(as) estudantes de famílias pobres e da escola pública. O estudo apontou o aprofundamento das desigualdades raciais na realização do Enem, comparando as taxas de inscrição e participação entre regiões e estados. Leia mais sobre o assunto no texto a seguir.</p><p>Clique para acessar o artigo Dobram desigualdades na participação do Enem durante a pandemia, do Instituto Unibanco.</p><p>VÍDEO</p><p>Seguindo na linha de compreensão do que podemos extrair das avaliações, podemos traçar paralelos entre o que vemos nos dados e o que vemos na vida cotidiana dos(as) estudantes e dos seus familiares.</p><p>Assista ao vídeo Marcelo Paixão - Desigualdade Racial, do Observatório de Educação do Instituto Unibanco, em que Marcelo Paixão fala sobre os dados da desigualdade racial e como eles refletem a realidade social brasileira.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/uUQy4bsg6xE</p><p>Na educação brasileira, a desigualdade racial é evidenciada no acesso e na trajetória do(a) estudante, pois não é possível pensar em uma sociedade igualitária sem pensar em uma educação antirracista. Mas o racismo tem um caráter estrutural e sistêmico e persiste devido à fragilidade de políticas públicas para o seu enfrentamento.</p><p>"De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto os pretos e pardos representam 56% da nossa população, a proporção deste grupo entre todos os brasileiros abaixo da linha de pobreza é de 71%, já a fração de brancos é de 27%. Quando olhamos os números de extrema pobreza, a discrepância quase triplica: 73% são negros e 25% brancos. Nessa perspectiva, construir uma sociedade mais igualitária requer a compreensão do papel de cada estrutura socioeconômica na reprodução do racismo para elaborar estratégias efetivas de enfrentamento."</p><p>Fonte: INSTITUTO UNIBANCO. Desigualdade racial na educação brasileira: um Guia completo para entender e combater essa realidade. [s.d]. Observatório de Educação. Disponível em: https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/desigualdade-racial-na-educacao. Acesso em: 23 set. 2023.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Para melhor compreender as questões a seguir, navegue pelo portal Educação em Números.</p><p>Clique para acessar o gráfico Desigualdade Racial por Escola, do Educação em Números, no Observatório de Educação do Instituto Unibanco.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>QUESTÃO 1</p><p>Analise a realidade das turmas atendidas pela escola onde você atua e insira os resultados de fluxo do ano anterior ao vigente na tabela a seguir, considerando apenas os anos/série atendidos pela sua unidade de ensino.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>QUESTÃO 2</p><p>Agora, vamos interpretar os dados apresentados na tabela à luz das desigualdades raciais estudadas neste tópico.</p><p>Com base na sua análise dos dados, responda às seguintes questões de reflexão:</p><p>1. Quem são os(as) estudantes com o pior rendimento escolar na sua escola?</p><p>0 / 250</p><p>2. Quem são os estudantes que mais evadem na sua escola?</p><p>0 / 250</p><p>3. Por que será que isso acontece?</p><p>0 / 250</p><p>4. Que dificuldades esses(as) estudantes enfrentam no seu cotidiano que estão interferindo no seu processo de ensino-aprendizagem?</p><p>Conhecer os pormenores dos dados da sua escola permite não apenas um diagnóstico mais preciso, um termômetro mais apurado que apoie a tomada de decisões, mas também ligar os vários instrumentos discutidos neste curso.</p><p>Como mostra o relatório da OCDE (2023) sobre inovação em avaliação para medir e dar suporte a competências complexas, o currículo, a pedagogia e a avaliação são aspectos que estão intrinsecamente ligados e devem estar alinhados em sistemas educacionais para que funcionem bem.</p><p>Transformações no currículo e na pedagogia podem ser motivadas por mudanças no foco das avaliações e pelas lacunas educacionais que elas revelam. Isso pode nortear a formulação de políticas e reformas.</p><p>O foco nas avaliações traz clareza sobre as expectativas de ensino e aprendizagem em diferentes níveis educacionais, contribuindo para estabelecer um entendimento compartilhado sobre tópicos que importam e como eles devem ser ensinados. No fim das contas, a principal questão é: O que exatamente importa?</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os temas tratados neste tópico, indicamos os materiais a seguir, em diferentes mídias.</p><p>Chico Soares (UFMG) analisa as avaliações da educação como um pilar para garantia de direitos é um vídeo em que o professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais, Chico Soares, comenta sobre como as avaliações são fundamentais para garantir o direito à educação.</p><p>Clique para acessar o vídeo Chico Soares (UFMG) analisa as avaliações da educação como um pilar para garantia de direitos .</p><p>Dicionário de Indicadores Educacionais – Fórmulas de cálculo é uma publicação que contém as fórmulas de cálculo dos indicadores sociodemográficos, de oferta, de acesso e participação, de eficiência e rendimento, de financiamento da educação e de comparação internacional com a respectiva interpretação, definição, nível de agregação, periodicidade, fonte e esclarecimentos.</p><p>Clique para acessar o texto Dicionário de Indicadores Educacionais – Fórmulas de cálculo, do Inep.</p><p>Conheça o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e veja dados referentes às escolas participantes da avaliação em 2021.</p><p>Clique para acessar o portal do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).</p><p>Clique para acessar o artigo Cartilha Saeb 2021, do Inep.</p><p>Acesse o portal a seguir para saber mais sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).</p><p>Clique para acessar portal do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).</p><p>O texto Evasão escolar e o abandono: um guia para entender esses conceitos mostra a diferença entre evasão e abandono, quem são os(as) jovens que mais evadem e o porquê, o papel da gestão escolar para evitar a evasão, além de depoimentos e práticas importantes para combater o abandono e a evasão escolar.</p><p>Clique para acessar o artigo Evasão escolar e o abandono: um guia para entender esses conceitos, do Instituto Unibanco.</p><p>O texto Portugal é dos países onde mais alunos pobres conseguem bons resultados apresenta os resultados de Portugal no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Segundo os autores, os resultados dos(as) estudantes de contextos desfavorecidos no Pisa mostram que as escolas têm feito um trabalho notável em Portugal.</p><p>Clique para acessar o texto Portugal é dos países onde mais alunos pobres conseguem bons resultados, de Clara Viana e Samuel Silva.</p><p>Uma peça fundamental para que o direito à educação se realize integralmente é o aprendizado. Para entender se as crianças e os jovens estão, de fato, aprendendo e qual o nível de aprendizado, foram criadas avaliações e indicadores da educação básica. Mas será que esses instrumentos estão mesmo cumprindo o seu papel?</p><p>Ouça o episódio 8 do podcast a seguir, que trata sobre essa discussão. Os apresentadores Rubem Barros e Marta Avancini recebem os convidados Sandra Zákia, professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, Francisco Soares, professor da Universidade Federal de Minas Gerais e ex-presidente do Inep, Debora Jeffrey, professora da Faculdade de Educação da Unicamp e líder do Grupo de Estudos em Pesquisa e Avaliação, Mirela de Carvalho, gerente de Gestão do Conhecimento do Instituto Unibanco, e Jorge Lira, matemático e professor da Universidade Federal do Ceará.</p><p>Clique para acessar o episódio #8 – Sistema de avaliação: a educação faz prova, do podcast Artigo 205.</p><p>Assista ao quarto episódio da série Pelo Mundo, em que Sean Hardford, ex-diretor nacional de educação da Ofsted (Office for Standards in Education), departamento do governo do Reino Unido que define os padrões de qualidade do ensino na Inglaterra, fala sobre liderança educacional, o que deve ser avaliado pelos(as) diretores(as) escolares e a importância de fazer uma escuta</p><p>atenta dos(as) estudantes.</p><p>Pelo Mundo: Metodologias para o Avanço da Educação é uma série original do Instituto Unibanco, que traz especialistas internacionais para discutir ideias e compartilhar experiências sobre a educação em outros países.</p><p>Clique para acessar o vídeo Sean Hardford | Avaliação escolar | Pelo Mundo | Instituto Unibanco.</p><p>Oficinas de redação e atualidades para o Enem (p. 42-43) é um texto integrante do caderno Práticas de Gestão Escolar. O registro e a apresentação dos conteúdos desse texto explicitam os esforços da Rede de ensino do Piauí, e em especial dos(as) profissionais, na mobilização e preparação dos(as) estudantes do ensino médio para o engajamento nas ações relativas ao Enem a fim de realizar da prova com êxito.</p><p>A média de notas da rede, dentro dos parâmetros de correção do Enem, era em torno de 420 antes da implementação do projeto, com várias notas zero, fuga aos temas propostos ou tangenciamentos. Depois das oficinas, os resultados demonstram uma elevação para média de 680, com notas chegando a 920, capazes de concorrer aos melhores cursos no Sisu.</p><p>Clique para acessar o caderno Práticas de Gestão Escolar, do governo do estado do Piauí e do Instituto Unibanco.</p><p>Oficinas de PAEBES (p. 11-12) é um texto integrante do caderno Práticas de Gestão Escolar. Esse material apresenta um grande aprendizado da boa prática realizada por uma escola do estado do Espírito Santo em relação ao Programa de Avaliação da Educação Básica (Paebes).</p><p>O foco foi a organização do processo, por meio do planejamento, do monitoramento e da execução das ações. Outro ponto importante foi a atribuição, de forma clara e direcionada, das responsabilidades de cada um(a) dentro do projeto, para que todos(as) pudessem desempenhar os seus papéis da melhor forma possível.</p><p>Clique para acessar o caderno Práticas de Gestão Escolar, do governo do estado do Espírito Santo e do Instituto Unibanco.</p><p>Competências complexas: necessária inovação na avaliação educacional é um texto que aborda a importância das avaliações desde aquelas utilizadas nas escolas, importantes por trazerem evidências que servem para nortear os trabalhos dos(as) professores(as), até as avaliações de larga escala, consideradas fundamentais para orientação do trabalho de gestores(as) e formuladores(as) de políticas públicas, com a finalidade de garantir o direito à educação.</p><p>Clique para acessar o texto Competências complexas: necessária inovação na avaliação educacional, do Instituto Unibanco.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Terminar este tópico com uma pergunta é extremamente proposital, pois são as perguntas que movimentam as ações, que mudam as realidades, que tiram as pessoas da sua zona de conforto. Pensando nas realidades que compõem o mosaico da escola onde você atua, o que exatamente importa?</p><p>As avaliações e os resultados delas são apenas um começo para muito trabalho junto à comunidade escolar. Não se deve esquecer das desigualdades em todos os âmbitos, em especial as desigualdades raciais e sociais que perpassam a escola, dificultando as condições de acesso, permanência e aprendizado para os(as) estudantes negros(as).</p><p>Diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a), mãos à obra:</p><p>1. conheça os resultados das avaliações da unidade escolar em que você atua bem como os indicadores e as possibilidades de monitorá-los;</p><p>2. discuta os resultados com a comunidade escolar;</p><p>3. utilize a gestão como peça central no enfrentamento às desigualdades;</p><p>4. reserve um tempo de qualidade para planejar as ações necessárias a fim de agir a partir desses resultados em busca daquilo que realmente importa: uma educação que inclua a diversidade e promova aprendizagem de qualidade para todos(as) os(as) estudantes.</p><p>TÓPICO 2.3</p><p>CURRÍCULO E APRENDIZAGEM</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Neste tópico, aprenderemos sobre o currículo, as metodologias de ensino e as formas de avaliação com foco na promoção da aprendizagem.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· coordenar a equipe técnico-pedagógica para definir as diretrizes pedagógicas comuns e a estratégia de implementação efetiva do currículo em colaboração com o corpo docente;</p><p>· propor e incentivar estratégias para o desenvolvimento do projeto de vida dos(as) estudantes, valorizando a importância da escola nas suas escolhas e trajetórias, quando couber;</p><p>· apoiar a implementação do currículo, metodologias de ensino e formas de avaliação para promover a aprendizagem.</p><p>Para trilhar um caminho de aprendizagens significativas a todos(as) os(as) estudantes, as escolas precisam dispor de um currículo alinhado à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e ao contexto local, com realidades vividas pelos(as) seus(suas) estudantes, nas quais eles(as) possam ser protagonistas das suas próprias aprendizagens.</p><p>José Carlos Morgado (2011, p. 2 apud Roldão, 1999) afirma que "a aprendizagem deixa de ser vista como um mero processo de acumulação e passa a conceber-se como um processo de construção dinâmica em contexto".</p><p>Fontes: MORGADO, J. C. Projecto curricular e autonomia da escola: das intenções às práticas. RBPAE, v. 27, n. 3, p. 361-588, set./dez. 2011. ROLDÃO, M. C. Currículo e gestão das aprendizagens: as palavras e as práticas. Aveiro: Universidade de Aveiro, 1999.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento, indicamos os textos a seguir.</p><p>Clique para acessar o artigo BNCC: objetivos e desafios para a sua implementação, do Instituto Unibanco.</p><p>Clique para acessar o artigo Projeto curricular e autonomia da escola: das intenções às práticas, de José Carlos Morgado.</p><p>VÍDEO</p><p>ALINHAMENTO</p><p>Assista ao vídeo Alinhamento - a educação começa no currículo, em que Dave Peck fala sobre a importância do currículo como referência para formação de professores e para a avaliação.</p><p>VÍDEO: HTTPS://YOUTU.BE/7FSTUN8DH5W</p><p>MENTALIDADE</p><p>Assista ao vídeo Mentalidade - a educação começa no curríclo, em que Dave Peck aborda a mudança de padrão necessária para que os professores consigam trabalhar com os novos currículos.</p><p>VÍDEO: HTTPS://YOUTU.BE/EIAFUVITINQ</p><p>MONITORAMENTO</p><p>Assista ao vídeo Monitoramento - a educação começa no currículo, em que Dave Peck aborda a necessidade de avaliar e monitorar constantemente o currículo para garantir a efetividade da implementação.</p><p>VÍDEO: HTTPS://YOUTU.BE/YNERB6TCTU8</p><p>DESAFIO</p><p>Assista ao vídeo Desafio - a educação começa no currículo, em que Dave Peck indica o que é necessário para que os novos currículos gerem impacto em todas as esferas: municipais, estaduais e nacional.</p><p>VÍDEO: HTTPS://YOUTU.BE/MBXEORUCIF0</p><p>Vamos percorrer o caminho de implementação dos currículos?</p><p>Começaremos a nossa jornada com o especialista em currículo Dave Peck, consultor de educação e diretor da Alinde International, que fala sobre os desafios próprios do processo de implementação de novos currículos. Clique nos itens a seguir e assista aos vídeos.</p><p>alinhamentomentalidade monitoramentodesafio </p><p>descrição</p><p>Percorrido o caminho de alinhamento, mentalidade, monitoramento e desafios de implementação dos novos currículos em nível nacional, estadual e municipal, confira um exemplo estadual. Assista ao vídeo a seguir, que aborda as percepções sobre alinhamento do currículo pedagógico à BNCC.</p><p>Clique para acessar o vídeo BNCC e currículo, do programa Conexões, do Canal Futura.</p><p>A Base Nacional Comum Curricular não é um documento fechado nem um currículo em si. É um guia orientador que aponta, para a educação básica, quais aprendizagens e conhecimentos são prioritários e necessitam ser assegurados para todos(as) os(as) estudantes brasileiros.</p><p>A BNCC possui uma parte flexível que pode ser adequada às diversas realidades do território brasileiro.</p><p>A implementação da BNCC pressupõe grandes desafios que passam pela:</p><p>· adequação dos currículos dos estados e municípios;</p><p>· luta por uma educação inclusiva e equânime, que mitigue as desigualdades de gênero, raça/cor e que inclua as pessoas com deficiência.</p><p>Os currículos precisam estar adequados às realidades dos seus territórios para que sejam implementados nas unidades de ensino conforme as diretrizes de cada secretaria de educação.</p><p>Integradas Adventistas de Minas Gerais.</p><p>· Especialista em Gestão Escolar Integrada pela Associação Candido Mendes de Ensino e Pesquisa.</p><p>· Especialista em História e Cultura do Brasil pela Universidade Estácio de Sá.</p><p>· Graduado em História pelo Centro de Ensino Superior Anísio Teixeira.</p><p>EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS</p><p>· É formador e pesquisador do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da Fundação Getulio Vargas (DGPE/FGV).</p><p>· É professor de História para os ensinos fundamental e médio.</p><p>· Tem experiência como coordenador pedagógico, orientador educacional, supervisor escolar e diretor escolar.</p><p>descrição</p><p>Colaboraram com a elaboração do conteúdo deste módulo: Bruna Nunes, Caio Callegari, Isabela Delcorço e Jane Reolo (do Instituto Unibanco); Andressa Buss Rocha e Renata da Silva Marinho (da FGV DGPE).</p><p>Expressamos ainda o nosso agradecimento a todos(as) os(as) gestores(as) escolares que realizaram o curso na versão piloto e ofereceram preciosas sugestões para o seu aprimoramento.</p><p>UNIDADE 1</p><p>CULTURA DE RELAÇÕES INTERPESSOAIS RESPEITOSAS E SOLIDÁRIAS NO AMBIENTE ESCOLAR</p><p>A cultura de relações interpessoais respeitosas e solidárias no ambiente escolar é a espinha dorsal desta unidade, da qual emergem as atribuições do(a) diretor(a) escolar na direção do cumprimento de regras e princípios de convivência com vistas à promoção de um clima propício ao desenvolvimento educacional.</p><p>Para tanto, nesta unidade, abordaremos temas como corresponsabilização, resolução de conflitos e redução de infrequências nos tópicos a seguir:</p><p>1. a corresponsabilidade para criação de um ambiente escolar respeitoso, colaborativo, solidário e empático pela comunidade escolar (interna e externa);</p><p>2. a resolução de conflitos e construção de consensos;</p><p>3. a redução da infrequência de docentes e discentes: ações mitigadoras.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final desta unidade, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· analisar formas de corresponsabilizar a comunidade na organização de um ambiente escolar solidário, acolhedor e respeitoso;</p><p>· conhecer formas de conciliar conflitos no ambiente escolar e desenvolver ações intencionais de sensibilização e prevenção às intimidações;</p><p>· planejar ações para combater a infrequência discente e docente.</p><p>TÓPICO 1.1</p><p>LIDERANÇA PEDAGÓGICA CONTRIBUI PARA A APRENDIZAGEM</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Neste tópico, aprenderemos sobre o papel de liderança pedagógica do(a) diretor(a) escolar no processo de ensino e aprendizagem.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· identificar formas de coordenar a construção de consensos, especialmente do corpo docente, em torno de expectativas altas e equânimes da aprendizagem para toda a escola;</p><p>· conhecer ferramentas e metodologias de ensino eficazes para transformar o ambiente educacional no sentido da qualidade da aprendizagem, adequando-as à realidade da escola.</p><p>Entendemos por liderança pedagógica a influência exercida pelo(a) diretor(a) escolar sobre a sua equipe, principalmente sobre os(as) coordenadores(as) pedagógicos(as) e os(as) professores(a), que atuam diretamente nos processos de ensinar e aprender.</p><p>Deve-se considerar, todavia, que a liderança pedagógica sozinha não muda os resultados de aprendizagem, sendo necessárias também ações de corresponsabilização das aprendizagens com toda a comunidade escolar.</p><p>Pesquisas têm mostrado reiteradamente que a liderança pedagógica influencia na melhoria da aprendizagem dos(as) estudantes. Nesse sentido, de acordo com o relatório Liderança Pedagógica (2022), da Universidade Diego Portales e do Instituto Unibanco, quando a direção escolar exerce práticas de liderança pedagógica, ela pode se tornar o segundo fator mais influente na melhoria da aprendizagem dos(as) estudantes, depois da influência dos(as) docentes em sala de aula.</p><p>PODCAST</p><p>A seguir, ouça Ricardo Henriques, Superintendente Executivo do Instituto Unibanco, apresentando pontos centrais do relatório Liderança Pedagógica (2022) sobre a importância da liderança pedagógica na gestão escolar.</p><p>Clique para acessar o episódio Liderança pedagógica é estratégia fundamental para aumentar qualidade da educação , do podcast Conselho de Classe.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Facilitação da colaboração efetiva entre todos(as). Docentes mais abertos(as) ao diálogo.</p><p>Exemplo vivenciado:</p><p>725 / 1000</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SALVAR</p><p>VER COMENTÁRIO</p><p>REFAZER</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Característica 4</p><p>Gerenciamento estratégico das pessoas e dos recursos. Priorizar toda a organização da escola para o processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Exemplo vivenciado:</p><p>221 / 1000</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SALVAR</p><p>VER COMENTÁRIO</p><p>REFAZER</p><p>Como ouvimos no podcast sobre liderança pedagógica, Ricardo Henriques explica que há muitas evidências, nacionais e internacionais, que mostram como o desenvolvimento e o aprimoramento de políticas públicas focadas nessa área podem gerar impactos extremamente positivos nas escolas, principalmente naquelas que têm estudantes com alta vulnerabilidade social.</p><p>Vamos conhecer como alguns países definem papéis e funções, padrões e marcos de atuações dos(as) dirigentes escolares, com enfoque em procedimentos pedagógicos. Observe, a seguir, algumas experiências internacionais que poderão contribuir para a sua prática. Clique nos nomes dos países em destaque.</p><p>Sabemos que você deve estar se perguntando:</p><p>Mas e no Brasil? Quais são os padrões e os marcos de atuação para diretores(as) em nível nacional?</p><p>O Conselho Nacional de Educação, por meio do Parecer CNE/CP nº 04/2021, organizou uma proposta para consolidação de padrões nacionais de atuação para diretores(as) escolares. Assim, existe uma Matriz de Competências do Diretor Escolar. Contudo, ela ainda não está homologada pelo Ministério da Educação.</p><p>Essa matriz está estruturada em dez competências gerais, desdobradas em 17 competências específicas, conforme Minuta de Parecer e Projeto de Resolução.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento, indicamos o texto a seguir, que apresenta a Matriz Nacional Comum de Competências do Diretor Escolar.</p><p>Essa matriz é recomendada aos órgãos dos Sistemas de Ensino como instrumento de orientação para aspectos do exercício profissional do(a) diretor(a), como os processos de recrutamento, seleção, provimento, nomeação, acompanhamento e avaliação de desempenho.</p><p>Clique para acessar Parecer CNE/CP nº4/2021, aprovado em 11 de maio de 2021.</p><p>Observe o quadro a seguir, com as competências gerais do(a) diretor(a) escolar.</p><p>Fonte: INSTITUTO UNIBANCO. CNE aprova matriz para diretores. Aprendizagem em Foco, n. 61, maio 2021. Disponível em: https://www.institutounibanco.org.br/wp-content/uploads/2021/05/boletim-61-matriz-cne-2.pdf. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>LEITURA</p><p>A Matriz de Competências do Diretor Escolar é um documento que lista as competências esperadas dos(as) diretores(as) escolares e que tem por objetivo servir de referência para Estados e municípios na formação e atribuição ao cargo. Para saber mais sobre esse assunto, leia o texto a seguir.</p><p>Clique para acessar o texto CNE aprova matriz para diretores, do Instituto Unibanco.</p><p>No podcast em que Ricardo Henriques fala sobre liderança pedagógica, são apresentados dois exemplos de escolas brasileiras que desenvolveram metodologias de aprendizagem para os(as) seus(suas) estudantes, com a participação da liderança da escola e do seu corpo docente. Os exemplos são da Escola Estadual Pedro Vicente de Freitas, em Muriaé, Minas Gerais, e da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Araribóia, em Pancas, Espírito Santo.</p><p>PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA</p><p>Assista ao vídeo a seguir para conhecer um pouco mais do exemplo de liderança pedagógica pelas palavras do diretor Adriano Cipreste e da coordenadora pedagógica Lorena Zanotelli, ambos da Escola Araribóia, no Espírito Santo.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Parte superior do formulário</p><p>QUESTÃO 1</p><p>Exemplifique as dimensões de uma liderança eficaz a seguir com situações reais que fazem parte do contexto de escolas da sua rede de ensino:</p><p>a) Estabelecimento de metas e expectativas.</p><p>817 / 1000</p><p>Nas escolas, a implementação do currículo deve estar sob a liderança do(a) diretor(a), considerando o diálogo entre a BNCC e o contexto local, em articulação com a comunidade escolar, garantindo as características regionais. O planejamento, a coordenação, o monitoramento e a avaliação do currículo devem ser realizados pela equipe pedagógica das unidades de ensino por meio de instrumentos próprios.</p><p>VÍDEO</p><p>O currículo é um documento que mobiliza diversas variáveis dentro da organização escolar, como a orientação para metas e a promoção de altas expectativas para todos(as).</p><p>A sua contribuição vai além da eficácia dos resultados e impacta outras variáveis que se relacionam com os processos do ensino e da aprendizagem. O currículo tem um impacto na vida do(a) estudante.</p><p>Assista ao vídeo Ep 19 – Currículo para a Vida | websérie Nunca Me Sonharam | Instituto Unibanco | LEG e veja a importância do currículo para a vida.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/5YpvyBOTwsw</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Pensando sobre a importância de implementar a Base Nacional Curricular Comum nas escolas e adequá-la aos currículos escolares bem como avaliar e monitorar esse processo, responda às questões a seguir:</p><p>Parte superior do formulário</p><p>QUESTÃO 1</p><p>Como você aplica as duas regras de ouro sobre monitoramento e avaliação de Dave Peck (CEO da Curriculum Foundation) na escÉ possível aplicar as duas regras de ouro sobre monitoramento e avaliação por meio de ações planejadas de forma coletiva junto à comunidade escolar para inserir os conteúdos previstos na BNCC no currículo da escola e, a partir dos planejamentos individuais e coletivos, monitorar a inserção dos conteúdos a serem trabalhados em cada ano/série. Além disso, por meio dos planejamentos, serão destinados os recursos necessários para a implementação das ações pedagógicas que serão avaliadas e monitoradas a fim de garantir bons resultados de aprendizagem.ola onde atua?</p><p>Todo currículo é um documento possível para o seu tempo. O currículo praticado deve reforçar a intenção do documento curricular, o que envolve, por exemplo, as abordagens propostas e as concepções teóricas que o fundamentam. Para tanto, há necessidade de que o professor movimente esse currículo. Ou seja, quanto mais protagonista da implementação desses processos curriculares o professor for, mais ele vai conseguir garantir as concepções teóricas e os avanços que se deseja na escola.</p><p>Uma possibilidade de resposta é mostrar como o currículo trabalhado na sua escola está alinhado com a BNCC. Por exemplo, explicar como tem sido o trabalho, considerando as necessidades dos alunos, avaliando os seus desempenhos, estabelecendo metas e alcance de resultados. Você pode indicar alguns materiais pedagógicos e ferramentas tecnológicas que têm norteado o trabalho em sala de aula, como livros, textos, quadro, computadores, datashow e jogos em plataformas digitais (Kahoot, Wordwall, Genially) e outros. O alinhamento do currículo e materiais pedagógicos com a BNCC possibilita que o aluno seja protagonista do seu próprio aprendizado e o professor protagonista do seu fazer pedagógico.</p><p>VÍDEO</p><p>O(A) diretor(a) escolar(a) tem um papel importante na garantia do direito à aprendizagem. Ele(a) deve trabalhar para que a escola se desenvolva, seja criativa e inovadora, sem estar na contramão do sistema de ensino, que é o responsável por garantir o direito de todos(as) aprenderem.</p><p>Assista ao vídeo A gestão escolar garantindo o direito à aprendizagem | Seminário Estadual 2015 | Instituto Unibanco e veja os melhores momentos deste seminário, que aconteceu no Piauí, em 2015.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/o7BWlmPh8iQ</p><p>LEITURA</p><p>Entre 2020 e 2022, vivemos um período de exceções no contexto do funcionamento das escolas, com prejuízos que podem ser duradouros aos processos de ensino e aprendizagem para milhões de estudantes. As necessárias adaptações ao ensino remoto trouxeram dois imperativos:</p><p>· a urgência de construir estratégias de recomposição das aprendizagens;</p><p>· a necessidade de reestruturar os currículos para que sejam adaptados à nova realidade educacional, ou seja, flexíveis ainda que alinhados à Base Nacional Comum Curricular.</p><p>Leia o texto a seguir e veja como tem sido cada vez mais importante reconectar os(as) estudantes com as suas trajetórias escolares.</p><p>Clique para acessar o artigo Recompor aprendizagem ainda é desafio em 2023, do Instituto Unibanco.</p><p>VÍDEO</p><p>Na recomposição da aprendizagem, estão incluídas ações e atividades que têm o objetivo de impulsionar o processo de ensinar e aprender, tendo como foco as aprendizagens dos anos/séries de transição e os(as) estudantes em diferentes níveis de aprendizagem.</p><p>Para saber mais, assista ao vídeo O que é recomposição de aprendizagens?, da Nova Escola.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/L1lD9wa9Z9Y</p><p>Veja mais algumas estratégias que integram a recomposição das aprendizagens:</p><p>1. novos arranjos didáticos, envolvendo a reorganização das turmas e da escola, relacionados ao trabalho com agrupamentos de estudantes de acordo com necessidades de aprendizagem semelhante;</p><p>2. planejamento com foco em diferenciação pedagógica (criação de espaços formativos para o planejamento do(a) docente);</p><p>3. avaliação para a aprendizagem (conhecer as defasagens para agir rapidamente sobre elas);</p><p>4. acolhimento para engajamento (acolher toda a comunidade escolar quanto às questões socioemocionais para consolidar interações e pertencimento).</p><p>Os(As) diretores(as) escolares não atuam diretamente em sala de aula, mas podem incidir sobre ela, em especial no desempenho de um papel relevante e desafiador, que é o de alinhar a recomposição da aprendizagem à construção de uma cultura de altas expectativas junto à comunidade escolar. Partindo da premissa de que todos(as) podem aprender, ele(a) direciona a equipe de docentes em relação ao compromisso com a qualidade para todos(as).</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento, indicamos o texto a seguir, que aponta para a importância de uma cultura de altas expectativas para todos(as).</p><p>Estudos mostram que, quanto mais positiva for a perspectiva dos(as) docentes diante de cada estudante, maior será a probabilidade de este(a) obter êxito acadêmico. Além disso, o texto aponta que as expectativas de uma pessoa em relação ao comportamento de outra podem funcionar como uma profecia autorrealizadora. O efeito perverso disso é que alimenta a cultura da repetência e, consequentemente, a evasão escolar.</p><p>Clique para acessar o texto Como criar uma cultura de altas expectativas?, do Instituto Unibanco.</p><p>A cultura de altas expectativas precisa ter o compromisso de todos(as) os(as) profissionais de educação da escola, mirando o ideal de que os(as) estudantes tenham oportunidades para alcançarem o que sonham e para que possam sonhar além. Veja o que diz Mary Jean Gallagher, vice-ministra de Educação de Ontario (Canadá):</p><p>"Um dos fatores principais para aprendizagem é a própria expectativa do aluno. E como ele forma suas expectativas? Ele aprende com seus pais, se tiver sorte, e seus professores (...). Os professores podem fazer milagres. Podem fazer com que todo e qualquer aluno aprenda para além das expectativas."</p><p>Fonte: INSTITUTO UNIBANCO. Como criar uma cultura de altas expectativas? Aprendizagem em Foco, [s. l.], n. 6, fev. 2016. Disponível em: https://www.institutounibanco.org.br/wp-content/uploads/2016/02/Aprendizagem_em_foco-n.06.pdf. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>VÍDEO</p><p>A seguir, veja um exemplo de como a escola, por meio do(a) diretor(a) e dos(as) docentes, pode contribuir para transformar a vida dos(as) estudantes.</p><p>Assista ao vídeo O diretor José Roberto fala de como oportunidades de escolha transformam a vida dos estudantes, em que o diretor José Roberto fala sobre a realidade vivenciada pelos(as) seus(suas) estudantes em uma escola de Minas Gerais.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/vJ34D_FjJWc</p><p>LEITURA</p><p>O trabalho do diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a) envolve a criação de altas expectativas para toda a comunidade escolar e a construção do projeto de vida dos(as) estudantes como um instrumento fundamental na formação deles(as).</p><p>A construção do projeto de vida permite o desenvolvimento do autoconhecimento para que o(as) estudantes sejam capazes de planejar o futuro de acordo com as suas escolhas e as suas habilidades. Leia o texto a seguir e conheça como o projeto de vida pode trazer sentido à escola.</p><p>Clique para acessar o artigo Reflexão sobre o projeto de vida atribui sentido à escola, do Instituto Unibanco.</p><p>PODCAST</p><p>Nas escolas que ofertam o ensino médio, os(as) estudantes relatam a necessidade de aprofundamento em uma área de conhecimento, além de uma escola que os(as) prepare para inserção no mercado de trabalho. Ouça o episódio a seguir, do podcast Conselho de Classe, em que Ricardo Henriques fala sobre esse assunto.</p><p>Clique para acessar o episódio Maioria dos estudantes do ensino médio nas escolas públicas quer direcionamento para o mercado de trabalho, do podcast Conselho de Classe.</p><p>Na escola, a implementação do currículo precisa estar vinculada à organização dos conteúdos a serem estudados nas diferentes áreas de conhecimento, na maneira como serão discutidos na sala de aula, nas metodologias e nas estratégias de aprendizagem que a escola irá adotar e na avaliação para promoção das aprendizagens.</p><p>O currículo também precisa estar inserido na realidade de um território e ofertar aos(às) estudantes oportunidades de desenvolvimento das suas habilidades. Dessa forma, como implementar o currículo no ambiente escolar?</p><p>O trabalho com as metodologias ativas pode ser um grande aliado dos(as) docentes para levar os(as) estudantes ao centro do processo de ensino e de aprendizagem, fortalecendo a sua autonomia, o seu protagonismo e as suas vivências.</p><p>Algumas tendências educacionais, como as metodologias de ensino e a gestão escolar eficaz, compreendem o cardápio de opções que se fazem presentes no cotidiano escolar, na busca por soluções modernas e competentes para a implementação do currículo e a consolidação das aprendizagens.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento, indicamos o texto e o vídeo a seguir.</p><p>O texto aborda as tendências educacionais que surgem a partir de uma nova prática ou um novo pensamento. Essas tendências se tornam populares e significativas nos ambientes, promovendo mudanças e atendendo à ânsia por inovação. Com o retorno às salas de aula, as novas metodologias de ensino, a gestão escolar eficaz e muitas outras pautas fazem parte dessa lista de mudanças em alta. Algumas dessas tendências devem-se firmar nos próximos anos enquanto promotoras de mudanças na educação.</p><p>Clique para acessar o texto Saiba mais sobre as tendências educacionais para 2022, do Instituto Unibanco.</p><p>No vídeo a seguir, veremos como, em meio a tantas mudanças, precisamos ajustar o trabalho pedagógico ao cenário da escola, reorganizando tempos, espaços, metodologias e avaliações, respeitando as diversidades presentes no ambiente escolar.</p><p>Clique para assistir ao vídeo Novas competências e novas formas de avaliar, com Ricardo Henriques.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Parte superior do formulário</p><p>a) Com base nas habilidades e competências movimentadas em você, diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a), após os estudos realizados neste tópico, analise as proposições a seguir, marcando V para verdadeiro e F para falso.</p><p>V</p><p>F</p><p>A construção de uma base curricular para o País, bem como a revisão dos currículos dos sistemas e das redes de ensino brasileiros, têm implicações para diversas outras políticas públicas, como a formação de docentes, os materiais escolares, sobretudo os livros didáticos, as metodologias de ensino e as avaliações.</p><p>O projeto de vida deve fazer parte da formação de um jovem ao final da educação básica, sendo uma expressão das suas escolhas em relação ao seu futuro e o planejamento dos caminhos que perseguirá para realizá-lo em curto, médio e longo prazos.</p><p>A implementação do currículo pressupõe o desafio de desconsiderar as particularidades dos territórios onde as escolas estão inseridas e considerar somente as disciplinas e os conteúdos pré-estabelecidos.</p><p>A avaliação deve fazer parte do fazer pedagógico, sendo uma prática permanente no processo de ensino e aprendizagem. No contexto pós-pandemia, a proposta é fazer uma avaliação diagnóstica e trabalhar no desenvolvimento dos dos(as) estudantes, com avaliações permanentes de caráter formativo, processual e somativo.</p><p>Na recomposição das aprendizagens, é necessário considerar as habilidades consolidadas e os conteúdos que foram oferecidos nos anos/séries anteriores. Não se deve levar em conta a construção de estratégias para alcançar todos(as) os(as) estudantes.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os temas tratados neste tópico, indicamos os vídeos e os podcasts a seguir.</p><p>A interação entre a neurociência (como o cérebro aprende) e a aprendizagem (estratégias para o cérebro aprender melhor) deram origem à neuroeducação. Esse vídeo tem grande serventia para educadores(as), pedagogos(as) e diretores(as). Então, convidamos você a conhecer alguns fatores (atenção, memória, estado emocional, linguagem, inteligência e funções executivas) que interferem na aprendizagem das pessoas.</p><p>Clique para acessar o vídeo Neurociência e Aprendizagem.</p><p>O vídeo Entrevista com José Pacheco apresenta uma visão crítica sobre a educação tradicional e propõe um novo olhar para o processo educacional. O autor destaca a importância da personalização do ensino – ou seja, de adaptar o processo de aprendizagem às necessidades e características individuais de cada estudante –, e da construção de um ambiente educacional mais colaborativo e participativo.</p><p>Além disso, aborda a necessidade de valorizar o conhecimento prático e a experiência dos(as) estudantes bem como a importância da integração entre teoria e prática. A entrevista também enfatiza a relevância da formação continuada dos(as) docentes e de uma gestão escolar mais democrática e participativa. Por fim, o autor apresenta sugestões práticas para uma educação mais humanizada e efetiva, como a criação de espaços de diálogo e participação dos(as) estudantes nas decisões escolares.</p><p>Clique para acessar o vídeo Entrevista com José Pacheco: por um outro olhar na educação.</p><p>A implementação do Novo Ensino Médio vai exigir um processo contínuo, ao longo dos próximos cinco anos, com acompanhamento, adequações e muito investimento por parte de governos e gestores(as) públicos(as) da educação. Indicamos o episódio 3 do podcast a seguir, em que os jornalistas Marta Avancini e Rubem Barros discutem com os(as) seus(suas) convidados(as) os desafios, especialmente no âmbito federal, para o sucesso do projeto.</p><p>Clique para acessar o episódio #3 – Novo Ensino Médio na prática, do podcast Artigo 205.</p><p>Como será o futuro? Qual carreira seguir? Como contribuir para a comunidade? Essas são perguntas que nos fazemos durante toda a vida, mas há um momento específico em que elas parecem ser essenciais. Os anos do ensino médio são importantes para definir quem somos, o que queremos e para onde vamos. Essa é uma fase de autoconhecimento e de expansão das relações.</p><p>Indicamos o episódio 4 do podcast a seguir, em que Gabriel Medina, psicólogo e consultor em educação, apresenta duas iniciativas que nos mostram como é possível contribuir para a autonomia dos jovens. Mário Farias, especialista em protagonismo da Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, fala sobre a Escola Cidadã Integral, e Caiubi Mani, do Instituto Cuca em Fortaleza, no Ceará, apresenta a proposta dos centros de cultura, esporte e lazer nas periferias.</p><p>Clique para acessar o episódio #EP4 Projeto de Vida: como apoiar as trajetórias das juventudes na escola?, do podcast A escola tá ON.</p><p>Expostas pela pandemia, as desigualdades sociais, econômicas, raciais, entre tantas outras que caracterizam o País, afetam diretamente o acesso, a permanência e a aprendizagem dos(as) estudantes. No entanto, esse não é um problema novo. No Brasil, esses fatores já comprometiam o acesso de milhares de estudantes à educação, tornando-se uma das maiores</p><p>barreiras para alcançar a equidade na educação. Mas como tornar, de fato, a escola um diferencial positivo para todas e todos?</p><p>Indicamos o episódio 6 do podcast a seguir, com o debate entre Alexsandro Santos, educador e pesquisador, Carlos Roberto Jamil Cury, professor adjunto da PUC-MG, Ricardo Henriques, superintendente do Instituto Unibanco, Izolda Cela, vice-governadora do Ceará, Zilene Trovão, gestora escolar do CIMI Professor Dr. José de Aldemir de Oliveira, em Manaus, e a aluna Maria Eduarda, de 17 anos, da Escola Estadual Professora Luiza Marino, no Rio de Janeiro.</p><p>Clique para acessar o episódio #6 – Um longo caminho para a equidade na educação, do podcast Artigo 205.</p><p>O vídeo Escola e Desigualdades experiências e reflexões sobre Educação Antirracista | JF GO 09/11/20 apresenta momentos do evento on-line Escola e Desigualdades, promovido no contexto do Programa Jovem de Futuro, no estado de Goiás, em 9 de novembro de 2020, com o apoio do Instituto Unibanco. O vídeo traz também reflexões da pesquisadora Jaqueline Lima Santos, consultora de projetos de Geledés – Instituto da Mulher Negra, para a promoção de uma educação antirracista.</p><p>Clique para acessar o vídeo Escola e Desigualdades experiências e reflexões sobre Educação Antirracista | JF GO 09/11/20.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>As escolas estão inseridas em diferentes territórios, com especificidades culturais e sociais, hábitos e necessidades peculiares, que precisam ser contextualizados.</p><p>Cabe ao(a) diretor(a) escolar promover o alinhamento, a execução, o monitoramento e a avaliação do currículo, introduzindo os(as) estudantes em um processo que valorize as suas capacidades e as suas qualidades no contexto em que vivem, considerando as diversidades existentes e auxiliando na construção dos seus projetos de vida.</p><p>No decorrer das práticas educativas, currículo e avaliação precisam ter relação estreita, pois é por meio dos processos avaliativos que se pode mensurar como os(as) estudantes estão cumprindo os padrões de aprendizado da BNCC e dos currículos. E para que o currículo aconteça efetivamente na escola, é necessário um desenvolvimento pleno do(a) estudante, que contribua com a sua formação, com a adoção de metodologias e práticas pedagógicas adequadas à escola que a gente quer.</p><p>TÓPICO 2.4</p><p>FORMAÇÃO CONTINUADA NA ESCOLA</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Neste tópico, aprenderemos sobre a formação continuada dos(as) profissionais da escola como um processo de melhoria contínua.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· estimular e criar condições para que os(as) docentes participem de formações continuadas, focalizadas no ensino e na aprendizagem de qualidade;</p><p>· fazer da escola um ambiente de desenvolvimento profissional docente, promovendo tempo de planejamento coletivo, troca de experiências entre docentes com observação e discussão coletiva sobre a prática pedagógica, modelando a atitude esperada, melhorando a sua prática e aprimorando o processo de ensino e aprendizagem.</p><p>A formação inicial e continuada de docentes é garantida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, 1996) e no Plano Nacional de Educação (PNE, 2014-2024), nas metas 15 e 16. Clique nas abas a seguir e veja o que diz cada uma dessas metas.</p><p>· meta 15</p><p>· meta 16</p><p>Na meta 15, está prevista a formação inicial em nível de cursos de licenciatura para todos(as) os(as) docentes na área de conhecimento onde atuam.</p><p>A formação inicial e continuada é relevante para todos(as) os(as) docentes, mas a União, os estados e os municípios têm encontrado dificuldades para garantir o cumprimento da universalidade da formação adequada conforme estipulado no Plano e para atendê-la de forma a consolidar as metas 15 e 16 do PNE (2014-2024).</p><p>Uma coisa, porém, é certa: a qualidade do(a) docente, segundo pesquisas e estudos de relevância acadêmica, como Mourshed (2007), Musset (2010) e Instituto Unibanco (2022), é o fator intraescolar que mais impacta na aprendizagem escolar.</p><p>"Nesse sentido, as evidências puderam verificar que, quando a direção escolar exerce práticas de liderança pedagógica, pode se tornar o segundo fator mais influente na melhoria da aprendizagem dos estudantes, depois da influência do docente em sala de aula."</p><p>Fonte: INSTITUTO UNIBANCO; UNIVERSIDADE DIEGO PORTALES. Liderança Pedagógica: o que mostra a literatura internacional e reflexões para o Brasil. Coleção Políticas Públicas em Educação. [S. l.], n. 3, p. 10, jul. 2022.</p><p>PODCAST</p><p>Ouça o podcast a seguir, em que a professora doutora Paula Louzano, especialista em formação docente e políticas educacionais públicas, aborda os desafios e caminhos a serem tomados na formação de professores(as) no Brasil, tanto na formação inicial quanto na continuada.</p><p>Paula também compara as práticas de formação docente realizadas no Brasil com as exercidas no Chile, onde vive atualmente, e atua como diretora da Faculdade de Educação da Universidade Diego Portales.</p><p>descrição</p><p>O(A) diretor(a) escolar deve apoiar a sua equipe no processo de formação continuada e de desenvolvimento profissional. A formação continuada precisa ser compreendida como uma necessidade para o desenvolvimento e a atuação profissional.</p><p>Para planejar essas formações na escola, é preciso considerar alguns requisitos.</p><p>Considere:</p><p>· que a formação continuada precisa alavancar-se nas necessidades dos(as) estudantes de cada escola e dos problemas identificados pela equipe;</p><p>· o estágio de conhecimentos e experiências em que se encontram os(as) profissionais em formação, ou seja, os seus saberes, a sua experiência e os seus conhecimentos específicos, para a partir daí ajudá-los(as) no desenvolvimento profissional;</p><p>· as características pessoais (formação inicial, crenças, valores, realidade socioeconômica e de atuação profissional) das pessoas que participarão da formação.</p><p>De que maneira o(a) diretor(a) pode apoiar esses processos?</p><p>O(A) diretor(a) pode:</p><p>· inserir as formações continuadas previstas para o ano letivo no PPP e no plano de ação da escola;</p><p>· atuar para garantir os tempos necessários (1/3 de hora-atividade ou tempo de planejamento);</p><p>· divulgar as formações promovidas pela secretaria da rede (municipal ou estadual de educação) em que a escola está inserida;</p><p>· incentivar a participação;</p><p>· ter iniciativas voltadas à valorização dos(as) profissionais que estão em constante processo de desenvolvimento profissional;</p><p>· orientar os(as) pedagogos(as) na organização de momentos formativos na escola, com base em evidências, nos momentos de planejamento, de forma individualizada;</p><p>· buscar formações on-line e presenciais que sejam importantes para a equipe;</p><p>· conversar individualmente com cada profissional sobre os caminhos a serem percorridos para realizar as formações necessárias ao exercício de cada função.</p><p>O que é importante considerar para o alcance de uma formação continuada significativa na escola?</p><p>É importante:</p><p>· mapear as questões sensíveis presentes no cotidiano da unidade escolar, principalmente aquelas que ainda não possuem um debate qualificado;</p><p>· utilizar os momentos de planejamento (que já constam na carga horária) para ações de formação sempre que possível;</p><p>· respeitar o lugar de fala e a formação de quem vai atuar nessas capacitações da equipe, priorizando, se possível, sujeitos que compõem a própria comunidade escolar;</p><p>· garantir a presença dos temas das formações não só de forma transversal mas de maneira intrínseca ao currículo regular, dialogando com ele;</p><p>· estender as ações de formação continuada para outros segmentos da comunidade sempre que possível. Assim, qualifica-se o debate ao ampliar os olhares sobre os temas propostos;</p><p>· retomar os desdobramentos dos momentos de formação na hora de definir os planos de ação anuais ou ainda quando for revisitar o PPP da unidade escolar.</p><p>· Fonte: adaptado de COUTO JÚNIOR, José Marcos. Gestão escolar: seis passos para organizar uma formação continuada significativa. 30 mar. 2022. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/21176/gestao-escolar-seis-passos-para-organizar-uma-formacao-continuada-significativa. Acesso em:</p><p>13 mar. 2024.</p><p>· A necessidade de acompanhar as mudanças sociais faz dos(as) profissionais da educação pessoas que precisam estar em constante aperfeiçoamento, na busca por novos conhecimentos, novas metodologias de ensino e outros aspectos que interfiram direta ou indiretamente no processo de ensino e aprendizagem.</p><p>· Sobre isso, vejamos o que Morin (2021) tem a nos dizer.</p><p>· O papel dos(as) docentes nos resultados de aprendizagem dos(as) estudantes é importante. Contudo, a formação continuada dos(as) profissionais da educação se faz necessária em face das constantes mudanças na sociedade, nos avanços tecnológicos e nas diversas maneiras de aprender. Vamos refletir?</p><p>·</p><p>· Fonte: Erlon Ramos</p><p>· E o Eros, o que tem a ver com isso?</p><p>· "Eros, no sentido do desejo, está presente no amor pelo conhecimento que os professores tinham quando escolheram a sua profissão e que hoje devem reencontrar. Nas crianças e nos jovens, o Eros está presente naquela curiosidade maravilhosa por todas as coisas, infelizmente muitas vezes frustrada por um ensino que divide a realidade em pedaços separados, com o qual até a literatura se torna enfadonha na era semiótica."</p><p>· Fonte: MORIN, Edgar. São os erros que nos fazem crescer. Fronteiras. [S. l.], mar. 2021. Disponível em: https://www.fronteiras.com/leia/exibir/edgar-morin-sao-os-erros-que-nos-fazem-crescer. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>· Segundo o sociólogo, antropólogo, historiador e filósofo francês, e um dos últimos grandes intelectuais da época de ouro do pensamento francês do século XX, o desejo de ensinar e aprender deve permear os processos pedagógicos de toda comunidade escolar.</p><p>· Durante toda a nossa carreira profissional, podemos incorrer em erros que não devem estagnar o nosso crescimento, mas sim impulsionar novas descobertas. Assim como as crianças devem aprender que:</p><p>· "Todo erro deve ser analisado, entendido: é uma oportunidade extraordinária de progredir. A escola ensina muitas certezas, mas ninguém explica às crianças que a vida é feita sobretudo de incertezas: saúde, economia, guerras. Já no ensino fundamental as crianças devem ser educadas para a incerteza, que faz parte da existência, e devem ser capazes de reconhecer erros e ilusões. A melhor forma de fazer isso é ter uma abordagem multidisciplinar do conhecimento."</p><p>· Fonte: MORIN, Edgar. São os erros que nos fazem crescer. Fronteiras. [S. l.], mar. 2021. Disponível em: https://www.fronteiras.com/leia/exibir/edgar-morin-sao-os-erros-que-nos-fazem-crescer. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>· LEITURA</p><p>· Leia a entrevista de Edgar Morim à Revista Fronteiras (2021) para conhecer um pouco mais sobre os erros que nos fazem crescer e os desafios enfrentados pelos(as) docentes no século XXI, como a perda da autoridade e o uso da internet e das novas tecnologias na escola.</p><p>·</p><p>· Clique para acessar o texto Os erros que nos fazem crescer, da Revista Fronteiras.</p><p>·</p><p>· A rapidez das mudanças no mundo de hoje é quase sufocante, e é preciso descobrir como lidar com o acúmulo de conhecimento.</p><p>· O(A) docente do século XXI tem incorporada toda a produção intelectual dos séculos passados, e o seu desafio é se formar e transformar a sua prática constantemente, levando em conta as produções culturais e históricas atuais. É preciso debater qual é o papel do(a) docente na relação de ensino.</p><p>· VAMOS PRATICAR?</p><p>· Parte superior do formulário</p><p>· Leia as afirmativas do quadro a seguir, que podem caracterizar o perfil do(a) professor(a) do século XXI quanto à prática pedagógica. Depois, marque SIM ou NÃO considerando se essas características refletem a sua prática pedagógica ou a prática dos(as) professores(as) da escola onde você atua.</p><p>· Parte inferior do formulário</p><p>Parte superior do formulário</p><p>SIM</p><p>NÃO</p><p>Tem postura de mediador de conhecimento, com aulas centradas nos alunos.</p><p>Trabalha em equipe e troca ideias com os(as) colegas.</p><p>Sabe utilizar a tecnologia para melhorar a aprendizagem.</p><p>É parceiro dos(as) estudantes e aprende com eles(as).</p><p>Utiliza as ferramentas mais modernas (redes sociais, comunidades on-line, recursos digitais, wikis, videoconferência, blogs etc.)</p><p>Consulta documentos curriculares para seu planejamento.</p><p>Admite não ter todas as respostas.</p><p>Busca atualização constante.</p><p>Mantém a autoridade sem ser autoritário.</p><p>Conecta-se com a comunidade local e as famílias.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SALVAR</p><p>VER COMENTÁRIO</p><p>REFAZER</p><p>Os debates sobre a formação inicial e continuada dos(as) docentes e demais profissionais que atuam diretamente na parte pedagógica das escolas, como os(as) diretores(as), coordenadores(as) pedagógicos(as) e pedagogos(as), perpassam por questões muito profundas.</p><p>Nesse sentido, cabe destaque para alguns desafios da formação inicial, como as condições de acesso e permanência nos cursos de formação superior, a necessidade de políticas públicas que ampliem as condições de oferta, e a excessiva carga horária de trabalho. Além disso, são desafios da formação continuada os horários em que são ofertados os cursos bem como as dificuldades de formação com qualidade e quantidade suficientes para algumas áreas de ensino.</p><p>PODCAST</p><p>Para caminharmos na promoção de uma formação continuada eficaz, são necessárias algumas premissas que preparem os(as) professores(as) para o desenvolvimento das aprendizagens que os novos currículos representam para as redes de ensino.</p><p>Ouça o podcast a seguir, do canal Faz Educação, e confira mais informações sobre essas premissas.</p><p>Clique para acessar o episódio 10 premissas para uma formação continuada alinhada aos novos currículos, apresentado por Renata Dias.</p><p>O(A) diretor(a) escolar pode organizar os tempos e espaços para que ocorra a formação continuada em serviço dentro do 1/3 da jornada de trabalho dos(as) docentes, que é destinado às atividades extraclasse ou não letivas, também denominadas hora-atividade (em contraponto à hora-aula).</p><p>De modo geral, esse tempo é dividido, em diferentes proporções, entre atividades pedagógicas coletivas, planejamentos individuais e formações continuadas.</p><p>Para tanto, indicamos algumas estratégias que podem ser utilizadas no planejamento e na execução das ações formativas nas escolas:</p><p>· diagnosticar as fragilidades de aprendizagem (por meio dos resultados das avaliações internas e externas, dados de fluxo e aprendizagem, entre outros) que podem ser mitigadas por intermédio de ações formativas;</p><p>· levantar as temáticas para a formação continuada dos(as) docentes/equipe pedagógica da escola (por meio de questionário, rodas de conversa, sondagem pelo(as) coordenador(a) pedagógico(a) ou pedagogo(a) nos horários de planejamento coletivo e/ou individual;</p><p>· inserir formação continuada no PPP e nas metas do plano de ação da escola;</p><p>· buscar parcerias para a realização dos momentos formativos (de forma intersetorial e na própria comunidade);</p><p>· assegurar tempos e espaços no horário de planejamento coletivo e nas jornadas de planejamento pedagógico para a realização das formações;</p><p>· buscar formador(a) na própria escola e garantir estrutura de apoio a ele(a) no desenvolvimento das atividades planejadas;</p><p>· ter atividades formativas focadas no desenvolvimento de práticas investigativas visando à melhoria das ações didático-pedagógicas e os seus resultados;</p><p>· realizar avaliações de percepção dos(as) docentes participantes das formações, para implementar melhorias de forma contínua nessa atividade na escola.</p><p>descrição</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento no tema, indicamos a videoaula Formação do professor no ensino médio, em que o professor Leonardo Trotta fala sobre a formação continuada do(a) professor(a) do ensino médio.</p><p>"O trabalho docente exige a capacidade de se desenvolver em múltiplas dimensões, sendo que quanto mais preparado estiver o professor, mais preparado estará o estudante para enfrentar os desafios que o século 21 impõe para o desenvolvimento sustentável das pessoas e da sociedade".</p><p>Fonte: DESCHAMPS, Eduardo. Desafios da profissão docente na sociedade do século 21. [S. l.]: Instituto Península,</p><p>2019. Disponível em: http://professoresemfoco.profissaodocente.org.br/artigos/#autores. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>Corroborando as discussões apresentadas neste tópico, Eduardo Deschamps, professor da Universidade de Blumenau e conselheiro do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina, apresenta os desafios da profissão docente na sociedade do século XXI e ressalta a importância do conhecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e da Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada).</p><p>LEITURA</p><p>Leia o capítulo Desafios da profissão docente na sociedade do século 21, entre as páginas 89 a 91 do texto a seguir, e conheça os desafios da profissão docente na sociedade do século XXI.</p><p>Clique para acessar a obra Professores em foco, da coalizão Profissão Docente.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento, leia a Resolução do CNE/CP nº 1, de 27 de outubro de 2020, que dispõe sobre a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada).</p><p>Clique para acessar o texto da Resolução do CNE/CP nº 1, de 27 de outubro de 2020, do Ministério da Educação.</p><p>Diante dos desafios apresentados, o(a) diretor(a) escolar tem papel relevante no apoio e incentivo da formação inicial e continuada. Em algumas realidades deste vasto território nacional, ainda é possível encontrar docentes que não têm formação de nível superior ou atuam em áreas diferentes da sua formação inicial, como você pode conferir nos gráficos a seguir.</p><p>descrição</p><p>descrição</p><p>Fonte: TENENTE, Luiza. 40% dos professores de ensino médio não são formados na disciplina que ensinam aos alunos. G1. [S. l.], 9 fev. 2020. Disponível em: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/02/09/40percent-dos-professores-de-ensino-medio-nao-sao-formados-na-disciplina-que-ensinam-aos-alunos.ghtml. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>Incentivar e promover momentos formativos no ambiente escolar bem como apoiar as iniciativas individuais de busca pela formação inicial e aperfeiçoamento contínuo são comportamentos de diretores(as) com liderança pedagógica que tem foco na qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que ocorrem nas unidades escolares nas quais atuam.</p><p>A formação continuada dos(as) docentes está amparada pela Resolução CNE/CP Nº 1, de 27 de outubro de 2020, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada), principalmente no seu artigo 7º:</p><p>"A Formação Continuada, para que tenha impacto positivo quanto à sua eficácia na melhoria da prática docente, deve atender as características de: foco no conhecimento pedagógico do conteúdo; uso de metodologias ativas de aprendizagem; trabalho colaborativo entre pares; duração prolongada da formação e coerência sistêmica."</p><p>Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº 1, de 27 de outubro de 2020. Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 28 out. 2020. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-1-de-27-de-outubro-de-2020-285609724. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>A formação continuada pode acontecer em serviço, ou seja, nos horários destinados ao planejamento pedagógico, em que o(as) profissionais podem passar por capacitações no próprio ambiente escolar, ou em espaços indicados pela rede de ensino. Além disso, podem acontecer formações particulares, realizadas fora do horário de expediente.</p><p>As diretrizes orientadoras para tornar o uso do um terço de hora-atividade (planejamento) para a formação continuada mais efetivo foram elaboradas pelo Grupo de trabalho de formação continuada de professores da educação básica, do Consed, em 2018, e trazem uma série de sugestões de ações que podem contribuir para o aperfeiçoamento da sua equipe.</p><p>Fonte: GRUPO DE TRABALHO FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Diretrizes orientadoras para tornar o uso do ⅓ de hora-atividade para formação continuada mais efetivo. CONSED, [s. l.], dez. 2018. Disponível em: https://www.consed.org.br/storage/download/5c914252db4c4.pdf. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu estudo e conhecer as diretrizes orientadoras para tornar o uso do terço de hora-atividade para formação continuada mais efetivo, leia o texto a seguir.</p><p>Clique para acessar o texto Diretrizes orientadoras para tornar o uso do ⅓ de hora-atividade para formação continuada mais efetivo, do Grupo de trabalho de formação continuada de professores da educação básica, do Consed.</p><p>É importante investir tempo e recursos no processo de melhoria contínua dos(as) docentes, uma vez que eles(as) são responsáveis diretos(as) pela melhoria do processo ensino aprendizagem, segundo o relatório Liderança Pedagógica: o que mostra a literatura internacional e reflexões para o Brasil, da Coleção Políticas Públicas em Educação, nº 3, julho de 2022, p.10, do Instituto Unibanco e da Universidade Diego Portales.</p><p>Entre as inúmeras atribuições do(a) diretor(a) escolar, a promoção e a participação na capacitação e no desenvolvimento profissional dos(as) docentes são justamente as que mais impactam positivamente o desempenho dos(as) estudantes. Isso pode ser observado no quadro a seguir, em que apresentamos o grau de impacto em cada uma das cinco dimensões essenciais que conduzem a melhores resultados para os(as) estudantes:</p><p>Fonte: INSTITUTO UNIBANCO. O que faz um bom diretor para melhorar o desempenho dos alunos? Aprendizagem em Foco, [s.l.], n. 1, nov. 2015. Disponível em: https://www.institutounibanco.org.br/wp-content/uploads/2015/11/Aprendizagem_em_foco-n.01.pdf. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Refletindo sobre a importância da formação continuada e do tempo reservado ao planejamento pedagógico, construa um mapa mental sobre como esses assuntos, tão relevantes ao desenvolvimento docente e ao processo de aprendizagem dos(as) estudantes, estão presentes na escola onde você atua.</p><p>Você pode realizar o seu mapa mental à mão, utilizando papel e caneta, ou pode usar uma das ferramenta on-line próprias para isso. Essas ferramentas, em geral, já apresentam alguns modelos de mapa mental que você poderá utilizar. Veja alguns exemplos a seguir:</p><p>Clique para acessar o site Canva.</p><p>Clique para acessar o site Mindmeister.</p><p>Após criar o seu mapa mental, veja alguns exemplos no comentário desta atividade.</p><p>Clique para acessar o comentário sobre a elaboração do mapa mental.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os temas tratados neste tópico, indicamos os materiais a seguir, em diferentes mídias.</p><p>As pautas formativas a seguir disponibilizam um conjunto de atividades e recursos formativos para apoiar o trabalho de formação e acompanhamento da coordenação pedagógica, realizado junto aos(às) docentes.</p><p>Formadores(as) e coordenadores(as) pedagógicos(as) podem integrar os momentos formativos da iniciativa nas formações continuadas realizadas no âmbito das redes regionais e escolas, fazendo as adaptações necessárias para contemplar as necessidades formativas dos(as) docentes. Cada pauta é composta de atividades formativas e apresentações de apoio customizáveis, baseadas nas principais mensagens da iniciativa e nas estratégias de recomposição apresentadas nas sequências didáticas.</p><p>Clique para acessar o texto Pautas formativas de Matemática para Coordenador Pedagógico, do Instuto Unibanco.</p><p>Clique para acessar o texto Pautas formativas de Língua Portuguesa para Coordenador Pedagógico, do Instuto Unibanco.</p><p>Diretor Escolar: função, rotina e prática é parte da série Educar em Rede, uma coleção produzida pelo Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep) com o propósito de compartilhar com o público em geral o trabalho realizado com as</p><p>educadoras e os educadores dos municípios parceiros.</p><p>Esse volume apresenta as discussões em torno do trabalho de quem assume a Direção de uma escola no contexto de uma política de formação continuada, comprometida com a aprendizagem das estudantes e dos estudantes.</p><p>Clique para acessar o texto Diretor Escolar: função, rotina e prática, do Instituto Chapada de Educação e Pesquisa (Icep).</p><p>Especialistas apontam que, apesar de a formação inicial ser fundamental, é por meio da formação continuada que o(a) docente troca experiências com colegas e melhora a sua didática.</p><p>No episódio Quando o Professor também é aluno do podcast a seguir, o professor António Nóvoa, uma das maiores autoridades nos estudos sobre formação docente, conta sobre o início da sua carreira e por que o apoio de pares é fundamental nessa fase do magistério.</p><p>Também conheceremos o trabalho do Complexo de Formação de Professores da UFRJ, que une o trabalho de faculdades, escolas e secretarias para aperfeiçoar docentes e futuros docentes. Além disso, a alfabetizadora Mara Mansani conta como cursos de formação a fizeram conectar os seus conhecimentos e a teoria à prática de sala de aula em escolas no interior de São Paulo.</p><p>Clique para acessar o episódio Quando o Professor também é aluno, do podcast Folha na Sala.</p><p>No vídeo Corresponsabilização para resultados de aprendizagem, você verá a importância da participação de todos(as) para o um bom desempenho da escola e a garantia da aprendizagem de jovens estudantes. Essa foi a base da discussão do Seminário Corresponsabilização para Resultados de Aprendizagem – PI, realizado pelo Instituto Unibanco em parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Piauí, em Teresina, nos dias 30 e 31 de agosto de 2016.</p><p>Clique para acessar o vídeo Corresponsabilização para resultados de aprendizagem | Seminário Estadual 2016 | Instituto Unibanco</p><p>Formação continuada de professores: contribuições da literatura baseada em evidências é um relatório que visa oferecer subsídios da literatura baseada em evidências sobre formação continuada de docentes, de modo a contribuir para o debate sobre a formulação e implementação de iniciativas dessa natureza no País.</p><p>Clique para acessar o texto Formação continuada de professores: contribuições da literatura baseada em evidências, da Fundação Carlos Chagas.</p><p>O texto Atraso escolar é maior quando há mais professores fora da área de formação apresenta resultados de estudos quantitativos internacionais. Ele aponta que os dados sobre a relação entre formação adequada do(a) docente e notas de estudantes em testes padronizados não são conclusivos. Dados indicam que quase 1 em cada 4 educadores(as) do ensino médio não tem formação na disciplina que leciona, e que o atraso escolar é maior quando há mais docentes fora da área de formação.</p><p>Clique para acessar o texto Atraso escolar é maior quando há mais professores fora da área de formação, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.</p><p>Conheça a ferramenta de autoavaliação de competências digitais de professores(as) do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb).</p><p>Clique para acessar o site da Autoavaliação de competências digitais de professores(as), do Cieb.</p><p>Conheça também a ferramenta design thinking para educadores(as).</p><p>Clique para acessar o site da Educa Digital.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Melhorar a realidade das escolas brasileiras é necessário, e investir na formação inicial e continuada de docentes mostra-se um ponto de partida muito interessante e promissor. Essa abordagem possibilitaria o aumento significativo da proporção de docentes com a formação adequada para a disciplina que ensinam, permitindo capacitando-os para o exercício da docência, o domínio de um saber próprio da sua profissão, aliando o conhecimento e conteúdo às práticas pedagógicas e às condições de aprendizagem para diferentes segmentos.</p><p>Diante das constantes mudanças no cenário escolar e na sociedade, surge a necessidade contínua de formação de docentes, a fim de que adquiram novos conhecimentos e habilidades para o trabalho de sala de aula.</p><p>O(A) diretor(a) escolar é um agente importante de apoio aos seus(suas) docentes na participação de formações continuadas e na busca de novos conhecimentos teórico-metodológicos para mudanças nas práticas pedagógicas que irão impactar na aprendizagem dos(as) estudantes, fornecendo a eles(as) os subsídios para tornarem-se mais preparados(as).</p><p>É importante sempre lembrar da pergunta de Edgar Morin: E o Eros, o que tem a ver com isso? O Eros reafirma o amor pela profissão e pelo conhecimento a ser adquirido, dando sentido ao fazer pedagógico.</p><p>TÓPICO 2.5</p><p>DIRETORIA E COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA, UMA PARCERIA NECESSÁRIA</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Neste tópico, aprenderemos sobre o apoio ao(à) coordenador(a) pedagógico(a) na condução dos processos de planejamento, feedback e observação em sala de aula, entre outras estratégias.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· reconhecer a importância de garantir tempos e espaços de planejamento, aproveitando e promovendo a qualidade dos momentos dedicados a isso (jornadas pedagógicas, reuniões de conselho, horas de trabalho coletivo, etc.), assegurando a mobilização de toda a equipe escolar para participar e compartilhar objetivos e responsabilidades;</p><p>· desenvolver estratégias para apoiar o(a) coordenador(a) pedagógico(a) no estabelecimento de uma rotina de observação de aula como apoio ao planejamento pedagógico.</p><p>Neste tópico, a abordagem será referente ao apoio do(a) diretor(a) escolar frente ao(à) coordenador(a) pedagógico(a) no exercício das suas atribuições.</p><p>A partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9.394/96), o papel do(a) coordenador(a) pedagógico(a) se torna mais direcionado para a rotina pedagógica, focada no auxílio aos(às) docentes nas suas práticas no espaço escolar, propiciando mais possibilidades para a oferta de ensino de qualidade aos(às) estudantes.</p><p>Para que o(a) diretor(a) escolar desenvolva uma gestão eficiente, eficaz e efetiva, é preciso que apoie e estabeleça boas relações de diálogo com a sua equipe. Crie espaços propícios para a compreensão e a aprendizagem sobre as suas funções e a necessidade de cada uma delas dentro da escola. O(A) diretor(a) deve promover relações de cooperação entre as várias instâncias no ambiente escolar, sensibilizando sobre os processos de cada uma delas, ajudando a desenhá-los com maior clareza.</p><p>Conforme discutido no decorrer desta Unidade, uma gestão de excelência apoia todos(as) os(as) envolvidos(as) na realização dos seus trabalhos, em especial o(a) coordenador(a) pedagógico(a), sendo o(a) seu(sua) parceiro(a) inseparável no desenvolvimento dos processos educacionais, na implementação e disseminação de práticas pedagógicas que melhorem a aprendizagem das etapas e modalidades de ensino existentes na escola.</p><p>Assistido pelo(a) diretor(a) escolar, a atenção principal do(a) coordenador(a) pedagógico(a) deve perpassar pelas questões pedagógicas e interpessoais:</p><p>· ajudando os(as) professores(as) com as articulações curriculares;</p><p>· assegurando o calendário de reuniões pedagógicas;</p><p>· apresentando aos(às) docentes abordagens pedagógicas inovadoras que possibilitem ao(à) estudante estar no centro da aprendizagem;</p><p>· sendo um(a) importante agente mobilizador(a) de toda a comunidade escolar para a participação e corresponsabilização no alcance dos objetivos propostos.</p><p>LEITURA</p><p>Conforme começamos a ver neste tópico, a parceria entre direção e coordenação pedagógica é indispensável para o bom andamento da escola e dos processos de ensino e aprendizagem. Leia o texto a seguir para conhecer mais sobre as formas de desenvolver essa relação.</p><p>Clique para acessar o texto Parceria entre direção e coordenação pedagógica: como desenvolver?, de José Marcos Couto Júnior e Tatiana Dias de Moura.</p><p>Para contribuir com a parceria entre diretor(a) escolar e coordenador(a) pedagógico(a), cabe a esses(as) líderes educacionais o desenvolvimento de algumas habilidades para qualificar a sua atuação</p><p>junto à equipe pedagógica, na busca por processos de ensino e aprendizagem, visando à melhoria dos resultados educacionais. Observe na imagem a seguir as habilidades que podem ser desenvolvidas pelos(as) líderes educacionais.</p><p>Fonte: adaptado de LUIZ, Maria Cecília (org.). Mentoria de diretores de escola: orientações práticas. São Carlos: Pedro & João Editores, 2022. p. 137.</p><p>LEITURA</p><p>Leia o texto a seguir e veja como o papel dos(as) coordenadores(as) pedagógicos(as) ainda está em construção.</p><p>Clique para acessar o texto Papel do coordenador pedagógico ainda está em construção, do Instituto Unibanco.</p><p>"Futebol sem bola, Piu-piu sem Frajola, sou eu assim sem você."</p><p>Trecho da canção "Fico assim sem você", de Claudinho e Buchecha.</p><p>O refrão do sucesso Fico assim sem você, lançado em 2002 pela dupla Claudinho e Buchecha, sintetiza muito bem o quanto, na vida pessoal e profissional, sempre precisamos do(a) outro(a) e como é natural fortalecer colaborações para nos desenvolver. O trecho da música é uma metáfora que pode indicar a importância de uma relação de parceria entre a direção escolar e a coordenação pedagógica.</p><p>Essa parceria pode ser ilustrada pelo caso de sucesso da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Hermann Berger, localizada no município de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo. Desde que essa dupla gestora assumiu em 2016, os resultados de aprendizagem foram potencializados.</p><p>Veja esses resultados nos gráficos e a receita do trabalho dessa parceria no vídeo a seguir:</p><p>Fonte: BEM COMUM; FUNDAÇÃO LEMANN; INSTITUTO NATURA; FUNDAÇÃO VALE. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). 2005-2021. Parc/Bem Comum, 2023. Disponível em: https://app.powerbi.com/view?r=eyJrIjoiM2RmYmY1NWYtZDYxNS00ODAxLWJkYTUtNjRiNDMwMWM1MjAyIiwidCI6IjM1NjA5YTMyLTIwMGEtNDhlMy05MDFkLWU3Y2I1ZTZmYTY5ZCJ9. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>DUPLA GESTORA: LIMITES E ATRIBUIÇÕES DE CADA FUNÇÃO, UMA PARCERIA EM FAVOR DA APRENDIZAGEM</p><p>Assista ao vídeo a seguir e confira o diálogo entre a diretora Lucinelda Lauvers e a coordenadora pedagógica Francislâine Cordeiro da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Hermann Berger, de Santa Maria de Jetibá, Espírito Santo.</p><p>Elas apresentam os maiores desafios e as maiores conquistas desse trabalho de parceria que vem dando muito certo na gestão dessa unidade de ensino.</p><p>O trabalho realizado pela diretora Lucinelda Lauvers Dettmann, em parceria com a coordenadora pedagógica Francislâine Cordeiro Holz, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Hermann Berger, em Santa Maria de Jetibá, Espírito Santo, é pautado pelo diálogo, por meio de reuniões semanais nas quais são pontuadas as ações que serão desenvolvidas na semana e outras ações que precisam de planejamento prévio para serem realizadas.</p><p>A comunidade escolar tem a liberdade de expressar as suas opiniões e, quando há discordâncias, refletem juntos(as) sobre o que será melhor para os(as) alunos(as). Navegue pelas setas a seguir e confira como esse trabalho é desenvolvido.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>A escola possui um plano de ação anual, construído com a participação da comunidade escolar no primeiro planejamento pedagógico do ano letivo, considerando os resultados do ano anterior e propondo novas ações.</p><p>O plano de ação anual fica exposto, de forma resumida, em um painel no corredor da escola para que todos(as) possam vê-lo diariamente, assim como toda a equipe o recebe de forma impressa e digital.</p><p>descrição</p><p>DICA</p><p>Conhecer e interpretar os indicadores de fluxo e desempenho que compõem o Ideb, à luz dos processos pedagógicos realizados pela equipe escolar, é uma forma da dupla gestora – diretor(a) e coordenador(a) pedagógico(a) – estabelecerem metas, ações e tarefas que podem ser discutidas como propostas de intervenção pedagógica nos planejamentos individuais e coletivos dos(as) professores(as).</p><p>Quer conhecer em detalhes a série histórica do Ideb da escola onde atua? É muito fácil e rápido! A série histórica já vem organizada desde a criação desse índice. Navegue pela base de dados do Ideb (2005-2021), organizada pela Bem Comum e apoiada pelos parceiros Fundação Vale, Fundação Lemann e Instituto Natura. Nesse documento, você terá acesso a todos os resultados do Ideb em nível nacional, estadual, municipal e por escola (nesse último caso, desde que alcançado o percentual mínimo de participação em cada edição do SAEB).</p><p>Clique para acessar o relatório Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, organizado pela Bem Comum.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Parte superior do formulário</p><p>A partir da leitura do texto Parceria entre direção e coordenação pedagógica: como desenvolver?, da análise dos gráficos e do caso da escola de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, avalie os desafios que você, diretor(a), e o(a) seu(sua) coordenador(a) pedagógico(a) podem enfrentar no cotidiano escolar. Em seguida, classifique esses desafios de acordo com o grau de dificuldade que você atribui a cada um deles:</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>Na unidade 2, começamos a estudar como a observação de sala de aula é uma proposta de acompanhamento formativo da equipe docente. Essa atividade deve ser apoiada pelo(a) diretor(a) escolar a fim de garantir a atuação do(a) coordenador(a) pedagógico(a) ou do(a) pedagogo(a) na execução dessa ação.</p><p>Quando a rede de ensino não dispõe desses(as) profissionais, o(a) diretor(a) escolar precisa observar as aulas e dar a devolutiva necessária a cada professor(a).</p><p>O diálogo com a equipe docente deve deixar claro para todos(as) que a observação de sala de aula faz parte de um processo de construção coletiva.</p><p>Os dados extraídos dessa observação de aula contribuirão para a melhoria dos métodos de ensino e aprendizagem de cada professor(a), bem como das necessidades de formação continuada para a equipe escolar.</p><p>POR QUE É IMPORTANTE A OBSERVAÇÃO DE AULA?</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo A observação de sala de aula como estratégia de formação continuada em serviço e veja como a rede estadual do Paraná tem organizado a observação de sala de aula. Os trechos mais relevantes para o seu estudo estão entre:</p><p>· 17min42s e 19min42s;</p><p>· 30min30s e 35min.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/r9EM6fYKxdE</p><p>A observação de aula é um importante aliado para a formação dos(as) professores(as) e a implementação do Projeto Político-Pedagógico da escola.</p><p>Como parte de um conjunto maior de ações da escola, a observação de aula precisa fazer parte da rotina escolar de forma programada e preestabelecida entre o(a) coordenador(a) pedagógico(a) e os(as) professores(as) para que tenha eficiência na sua aplicação.</p><p>A observação de sala de aula é um dos recursos mais significativos que o(a) coordenador(a) pedagógico(a) pode usar no processo de formação continuada da sua equipe. Quando a coordenação pedagógica realiza a observação das aulas, vários são os recursos a serem utilizados para esse fim: análise do planejamento e execução das atividades, produção dos(as) estudantes e até o resultado das avaliações.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os temas tratados neste tópico, indicamos o vídeo e os textos a seguir.</p><p>· No vídeo Observação de sala de aula, você pode conferir o material sobre observação de aula do Núcleo Pedagógico de Piracicaba, em São Paulo.</p><p>Clique para assistir ao vídeo Observação de sala de aula.</p><p>· A ferramenta Teach Primary é utilizada em conjunto com iniciativas para melhorar o desenvolvimento profissional de professores(as), como Coach para apoiar os sistemas de educação no rastreamento das práticas de ensino nas salas de aula do ensino primário e ajudar os países a darem um suporte melhor aos(às) docentes.</p><p>Em última análise, essa ferramenta contribui para os esforços de enfrentamento da crise global de aprendizagem e promove a qualidade educacional para todas as crianças, tanto no período de recuperação da aprendizagem como depois desse período.</p><p>O manual Teach Primary pode ser usado como diagnóstico, permitindo a obtenção de uma visão global clara do estado atual das práticas de ensino e da qualidade do ensino nas salas de aula. Além disso,</p><p>pode ser aproveitado como uma ferramenta de monitorização e avaliação para identificar os pontos fortes e fracos de cada professor(a) e para fornecer apoio direcionado aos(às) mesmos(as).</p><p>Clique para acessar o texto Teach: manual do observador, do Grupo Banco Mundial.</p><p>Clique para acessar o texto Teach Primary: resumo, do Grupo Banco Mundial.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Os papéis exercidos pela dupla gestora – diretor(a) e coordenador(a) pedagógico(a) – são distintos, porém se encontram e se completam com a finalidade de assegurar e de fortalecer o processo de ensino e aprendizagem, tornando-o saudável e de qualidade para os(as) estudantes. A dupla caminha na mesma direção:</p><p>· coordenação pedagógica priorizando a execução e o monitoramento da implementação do currículo, o cumprimento do calendário escolar, a implementação do Projeto Político-Pedagógico e a articulação dos projetos da escola;</p><p>· gestão escolar disponibilizando os recursos e as ferramentas.</p><p>Esse trabalho conjunto será refletido no aprendizado dos(as) alunos(as) e nos resultados da escola.</p><p>A conexão entre o(a) diretor(a) e o(a) coordenador(a) pedagógico(a) produz melhoria no trabalho da equipe escolar, facilitando a observação de sala de aula, o planejamento, o desenvolvimento, o monitoramento e a avaliação dos processos educativos, evitando ruídos no ambiente da escola.</p><p>Nossa pretensão é que essa dupla – diretor(a) escolar e coordenador(a) pedagógico(a) – possa desenvolver uma relação de proximidade e parceria para um ambiente de aprendizagem com a inclusão de todos(as), promovendo relações interpessoais e pedagógicas necessárias ao desenvolvimento integral dos(as) estudantes, confirmando os versos da música: futebol sem bola, Piupiu sem Frajola, sou eu assim sem você.</p><p>CONCLUSÃO DA UNIDADE</p><p>Diretor(a) escolar, nesta unidade, você percorreu temas relacionados ao desenvolvimento pedagógico com foco nas pessoas. É importante que você e a equipe pedagógica da sua escola tenham e deem clareza às rotinas específicas de focalização e apoio da organização do tempo dedicado às questões pedagógicas.</p><p>Para que os processos de ensino e aprendizagem aconteçam de maneira satisfatória e cheguem a todos(as) os(as) estudantes para que alcancem os resultados esperados é preciso que haja organização e corresponsabilização de todos(as).</p><p>No que diz respeito à mensuração dos resultados alcançados, é necessário que a equipe pedagógica realize o acompanhamento dos indicadores de aprendizagem e o planejamento curricular articulado com os processos avaliativos focando o processo de ensino e aprendizagem.</p><p>As avaliações e os resultados são apenas o começo para um planejamento colaborativo e individualizado junto à comunidade escolar, levando em conta as desigualdades em todos os âmbitos. Isso inclui planejar e agir sobre as desigualdades raciais e sociais que perpassam a escola e que impossibilitam as condições de acesso, permanência e aprendizado para os(as) estudantes negros(as) e pobres.</p><p>Refletimos ainda sobre o processo de melhoria contínua da escola, por meio das práticas de desenvolvimento profissional, que abrangem várias ações, entre elas a formação continuada, que pode ser realizada a partir de grupos de estudos, mentorias, comunidades de práticas, pesquisa, etc.</p><p>Existe uma necessidade contínua de desenvolvimento profissional dos(as) docentes, com a finalidade de adquirir novos conhecimentos e novas habilidades para o trabalho em sala de aula.</p><p>Diretor(a), uma das suas múltiplas funções é ser um(a) promotor(a)/ apoiador(a)/ incentivador(a) dos(as) docentes na participação de formações continuadas e na busca por novos modelos e formatos de desenvolvimento profissional, como comunidades de práticas entre docentes e grupos de estudo sobre temas relevantes que podem impactar na aprendizagem dos(as) estudantes.</p><p>Todo esse percurso pedagógico precisa da parceria e da conexão entre você(a), diretor(a), e o(a) coordenador(a) pedagógico(a), para a produção da melhoria no trabalho da equipe escolar. A observação de sala de aula, o planejamento, o desenvolvimento, o monitoramento e a avaliação dos processos educativos colaboram para o desenvolvimento pedagógico com foco nas pessoas.</p><p>UNIDADE 3</p><p>INCLUSÃO E APRENDIZAGEM CAMINHAM JUNTAS</p><p>Nesta unidade, veremos a importância de uma escola colaborativa, que tem como compromisso a inclusão e a equidade, para assegurar a aprendizagem de todos(as), inclusive por meio do alinhamento curricular e cuidado socioemocional.</p><p>Essa escola deve ter um ambiente afetivo e acolhedor, ao qual toda a comunidade possa se sentir pertencente. O cuidado, o sentimento de pertencimento e a corresponsabilização fazem com que as pessoas cuidem umas das outras e dos espaços de convivência. Os temas referentes a esta unidade estão organizados nos tópicos a seguir:</p><p>1. inclusão e equidade: sentidos e aproximações;</p><p>2. experiências de aprendizagens inclusivas adequadas às necessidades de cada estudante;</p><p>3. o papel do(a) diretor(a) escolar no apoio ao desenvolvimento de estudantes com deficiência;</p><p>4. um ambiente escolar de efetivo acesso a todas as oportunidades educacionais.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final desta unidade, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· analisar as múltiplas interpretações de inclusão e equidade, os seus sentidos e as suas aproximações;</p><p>· identificar estratégias para assegurar a aprendizagem e o desenvolvimento de todos(as) os(as) estudantes, promovendo, com apoio do sistema ou da rede de ensino, as condições necessárias para o atendimento a estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;</p><p>· mapear estratégias para promover um ambiente que permita o desenvolvimento saudável dos docentes e estudantes, independentemente de nacionalidade, gênero, raça/cor ou religião, possibilitando sentimento de pertencimento com a comunidade escolar e sucesso acadêmico;</p><p>· planejar o alinhamento entre a aprendizagem curricular e socioemocional dos(as) estudantes, potencializando a inclusão.</p><p>TÓPICO 3.1</p><p>INCLUSÃO E EQUIDADE: SENTIDOS E APROXIMAÇÕES</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Neste tópico, aprenderemos sobre inclusão e equidade.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de entender as múltiplas interpretações de inclusão e equidade, os seus sentidos e as suas implicações.</p><p>O que é ser normal? O que é ser diferente? O que significa ter uma deficiência?</p><p>Fonte: Erlon Ramos</p><p>Para responder a essas e outras questões, buscamos o Manual para garantir inclusão e equidade na educação, publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2021, entre outras publicações, e identificamos os conceitos de inclusão, igualdade, equidade.</p><p>Clique nos itens a seguir para conhecer esses conceitos:</p><p>· inclusão</p><p>· igualdade</p><p>· equidade</p><p>Inclusão é "o processo que ajuda a superar barreiras que limitam a presença, participação e conquistas dos estudantes." (Unesco, 2001, p. 13).</p><p>Igualdade é dar a todos o mesmo apoio/suporte, com igual tratamento. (OCDE, 2018).</p><p>Referência bibliográfica: OECD. Equity in education: breaking down barriers to social mobility, PISA. OECD Publishing, Paris, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1787/9789264073234-en. Acesso em 9 out. 2023.</p><p>Equidade é garantir que todos possam receber o apoio/suporte conforme suas necessidades para que as oportunidades sejam homogeneamente oferecidas. (OCDE, 2018).</p><p>Referência bibliográfica: OECD. Equity in education: breaking down barriers to social mobility, PISA. OECD Publishing, Paris, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1787/9789264073234-en. Acesso em 9 out. 2023.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>LEITURA</p><p>Leia os três textos a seguir para compreender melhor o conceito de equidade no âmbito da sociedade e da educação.</p><p>Clique para acessar o artigo O que é equidade: conceito e importância para a sociedade, publicado no portal da Hitachi no Brasil.</p><p>Clique para acessar o artigo Equidade na educação: você sabe o que é?, do Instituto Unibanco.</p><p>Clique para acessar o artigo Gestão escolar para equidade racial, do Instituto Unibanco.</p><p>A equidade deve</p><p>ser trabalhada em todas as disciplinas evidenciando a redução das desigualdades.</p><p>LEITURA</p><p>Veja agora um exemplo de aplicação na escola: Bruno Silveira, professor de Geografia em uma escola pública de Porto Alegre (RS), desenvolveu um trabalho sobre equidade e mobilidade urbana.</p><p>Essa experiência é apresentada no artigo a seguir, em que consta:</p><p>“Ressaltando as vivências dos estudantes da Bonja, consegue tratar em sala de aula de temas como racismo, mobilidade urbana, desigualdade de gênero e corporeidade. Ao focar o olhar dos estudantes para o seu contexto e o entorno escolar, o professor estimula a postura protagonista de suas turmas.”</p><p>Fonte: COUTINHO, Dimítria. Como a equidade pode entrar nas discussões sobre mobilidade. 15 jun. 2023. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/21699/equidade-mobilidade-urbana. Acesso em: 14 mar. 2024.</p><p>Clique para acessar o artigo Como a equidade pode entrar nas discussões sobre mobilidade, de Dimítria Coutinho.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre o tema da inclusão e da equidade na educação, indicamos o texto a seguir.</p><p>O manual propõe a incorporação da inclusão e da equidade nas políticas de educação de todos os países. Além disso, destaca a inclusão e a equidade como fundamentais para uma educação de qualidade. Por fim, estabelece como objetivo primordial a implementação de mudanças sistêmicas para superar obstáculos no acesso à educação de qualidade, na participação, nos processos de aprendizagem e nos resultados, garantindo que todos(as) os(as) estudantes sejam valorizados(as) e igualmente envolvidos(as).</p><p>Clique para acessar o texto Manual para garantir inclusão e equidade na educação, da Unesco.</p><p>Como podemos distinguir equidade de igualdade na educação? Quando se trata de igualdade nas escolas, estamos considerando oferecer a todos(as) os(as) estudantes o mesmo nível de apoio, mesmo cientes de que eles(as) são diferentes e têm necessidades diversas.</p><p>Sendo assim, como encontrar o equilíbrio entre igualdade e equidade no ambiente escolar? Para alcançar esse equilíbrio, é necessário fornecer diferentes níveis de suporte a cada estudante ou grupo de estudantes que não se encontram em situação de igualdade. Isso se traduz em um ensino personalizado, que é o cerne da equidade.</p><p>Equidade é uma questão de tomada de decisão de tratar desigualmente os desiguais em favor dos mais vulneráveis.</p><p>Na educação, equidade caminha junto com justiça social. Nesse sentido, deve-se buscar encontrar estratégias para contemplar as necessidades de cada estudante ou coletivo de estudantes, levando em conta as particularidades deles(as). Cabe à escola oferecer uma experiência pedagógica que respeite e reconheça a pluralidade dos(as) estudantes e as suas formas distintas de aprendizado.</p><p>Dessa forma, é importante ter como ponto de partida uma proposta de ensino que, embora seja comum a todos(as), possa se adaptar ao desenvolvimento individual e respeitar os limites e o tempo de cada estudante.</p><p>DICA</p><p>Caso você queira ver alguns exemplos de iniciativas de escolas que conseguiram diminuir as desigualdades, sugerimos que você navegue pelo Banco de Soluções, do Observatório de Educação. Nesse material, há uma série de vídeos relatando experiências incríveis de estratégias para lidar com o problema da desigualdade nas escolas.</p><p>O Banco de Soluções, do Observatório de Educação, traz uma coletânea de textos e vídeos que apresentam ações escolares que lograram promover equidade de aprendizagem.</p><p>Clique para acessar o Banco de Soluções, do Instituto Unibanco.</p><p>De forma complementar, quando se trata de inclusão, há necessidade de adaptação dos espaços escolares, para evitar barreiras físicas e pedagógicas que possam impedir o aprendizado e a autonomia dos(as) alunos(as) com deficiência.</p><p>Diretor(a) escolar, algumas adaptações de espaços e materiais pedagógicos podem ser realizadas pela própria escola, às vezes demandando recursos financeiros reservados para isso (o que requer priorização orçamentária). Por exemplo, banheiros adaptados com barras de segurança, piso tátil, corrimão, materiais didáticos acessíveis, adaptações curriculares, entre outros.</p><p>Para a aquisição dos recursos destinados a essas adaptações tanto no espaço escolar quanto dos materiais pedagógicos, podem ser utilizados recursos específicos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), por meio do PDDE Estrutura, no campo de acessibilidade.</p><p>Cabe ao(a) diretor(a) escolar informar, no portal do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), por meio do questionário do PDDE Interativo, as necessidades de atendimento às pessoas com deficiência para receber o recurso destinado a essas demandas e oferecer a estudantes e profissionais com deficiência as condições necessárias ao seu desenvolvimento pessoal e profissional.</p><p>Com relação à educação inclusiva para crianças com deficiência, entendemos que ainda hoje, infelizmente, crianças com deficiência estão entre os grupos mais marginalizados e excluídos; rotineiramente, é negado a elas o direito à educação de qualidade (WHO; World Bank, 2011).</p><p>As políticas variam consideravelmente em todo o mundo, e alguns países priorizam a educação para essas crianças em diferentes contextos:</p><p>· escolas e centros especiais;</p><p>· aulas especiais em escolas integradas;</p><p>· escolas inclusivas que trabalhem para identificar e remover barreiras, permitindo que cada estudante tenha participação e conquistas em ambientes convencionais.</p><p>Estabelecer escolas inclusivas é considerado desejável para igualdade e direitos humanos e traz benefícios educacionais, sociais e econômicos (Unesco, 2001, p. 13).</p><p>LEITURA</p><p>Leia o texto a seguir e conheça um pouco mais sobre como ser um diretor(a) de uma escola inclusiva.</p><p>Clique para acessar o texto Ser diretor(a) de uma escola inclusiva, de Elaine Cristina Rossi Pavani e Virgínia Rita dos Santos Silva.</p><p>Clique nos cards a seguir e veja algumas situações apresentadas que podem ser comuns à realidade de muitas escolas.</p><p>Fonte: DISCHINGER, M.; ELY, V. H. M. B.; BORGES, M. M. F. C. Manual de acessibilidade espacial para escolas: o direito à escola acessível. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação especial, [s. l.], 2009. Disponível em: https://iparadigma.org.br/biblioteca/educacao-inclusiva-manual-de-acessibilidade-espacial-para-escolas-mec/. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>Diante dessas situações, o que pode ser feito para garantir a inclusão e equidade?</p><p>Para além das adaptações que necessitam de recursos financeiros, apresentamos uma lista de providências que uma escola inclusiva pode tomar, assegurando o caminho da equidade.</p><p>· O espaço escolar deve proporcionar circulação livre de obstáculos.</p><p>· Deve-se reservar espaços de espera para pessoas em cadeira de rodas.</p><p>· O piso, as paredes e os móveis precisam ter ou estar identificados com cores contrastantes.</p><p>· Todos os ambientes devem ser identificados por letras grandes, com contraste de cor e relevo.</p><p>· Devem-se fixar placas em Braille ao lado das portas e na altura das mãos, identificando os ambientes.</p><p>· Devem-se fixar placas indicando o caminho a seguir para os demais ambientes da escola.</p><p>· Deve-se construir um mapa tátil que represente o esquema da escola.</p><p>· Deve-se preparar os pais e toda a comunidade escolar para conversar sobre inclusão.</p><p>· Para combater o preconceito, deve-se ensinar a postura a ser adotada diante das diferenças.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Quer conhecer outras providências a serem tomadas pela escola? Indicamos o manual a seguir.</p><p>O livro é uma obra do Ministério da Educação, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina. Ele contém orientações para eliminação das barreiras e garantia do acesso, com autonomia e segurança, a todos(as) os(as) estudantes.</p><p>Dessa maneira, espera-se que as informações contidas no documento contribuam para o desenvolvimento inclusivo das escolas, no sentido de efetivar o direito de acesso e de participação dos(as) estudantes com deficiência bem como de toda a comunidade escolar, fortalecendo a gestão democrática.</p><p>Clique para acessar o texto Manual</p><p>de acessibilidade espacial para as escolas, do Ministério da Educação.</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo Inclusão | O que as escolas precisam mudar e perceba a importância das adequações Vídeo: https://youtu.be/ieasHdgWDJA</p><p>LEITURA</p><p>Na hora de atribuir as aulas a cada professor(a), a liderança pedagógica da escola – diretor(a) e pedagogo(a) ou coordenador(a) pedagógico(a) – deve usar estratégias que atendam às necessidades de cada turma e valorizem as habilidades e competências de cada professor(a).</p><p>Clique para acessar o texto O professor certo para a turma certa, de Elisângela Fernandes.</p><p>A educação inclusiva não se limita à adequação dos espaços e materiais pedagógicos, mas busca identificar todo e qualquer obstáculo que o(a) aluno(a) possa enfrentar, para eliminar as barreiras ao sucesso escolar.</p><p>Uma barreira eliminada é a segregação de pessoas com deficiência, que durante muito tempo foi uma prática limitadora do acesso e progresso desses(as) estudantes nas escolas que oferecem educação básica.</p><p>VÍDEO</p><p>A Lei Brasileira de Inclusão surge para acabar com a segregação de estudantes com deficiência em um sistema paralelo de escolas especiais, preconizando que todas as escolas de educação básica devem oferecer educação inclusiva para pessoas com deficiência.</p><p>Assista ao vídeo Por que a educação inclusiva é melhor que a segregação? | Nexo Políticas Públicas e confira a afirmação de Rodrigo Mendes, especialista em educação inclusiva: incluir sempre será melhor que segregar.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/q-n_yb2-Rs0</p><p>LEITURA</p><p>Além de ter adaptados os espaços da unidade de ensino para receber pessoas com deficiências, é necessário transformar a maneira como se ensina, para uma educação inclusiva. Leia o texto a seguir, em que a professora Lucia de Anna, especialista no tema, explica como os(as) diretores(as) podem promover a inclusão nas escolas.</p><p>Clique para acessar o texto Para incluir é preciso transformar como se ensina, de Wellington Soares.</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo EE Prof. Andronico de Mello | Ensino Médio Inclusivo - Libras e audiodescrição sobre o Projeto Ensino Médio Inclusivo, do Instituto Rodrigo Mendes, e conheça um exemplo de inclusão na prática.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/ku0Nz1pL5d8</p><p>A perspectiva de inclusão não se aplica apenas à questão das deficiências mas também a todas as desigualdades que se manifestam no cotidiano da escola. Além das adversidades enfrentadas por muitos(as) estudantes com deficiência, é importante destacar que na educação existem outras desigualdades que também precisam ser reconhecidas, como as desigualdades sociais, de gênero e raciais.</p><p>Veja o que o movimento Faz Diferença?, criado em 2016 por jovens universitários(as) que atuam no enfrentamento das diferenças, aponta como dimensões de análises das desigualdades sociais:</p><p>· regional/territorial, que aborda diferenças entre espaços geográficos dentro de um subconjunto específico do território;</p><p>· localidade urbano/rural, que denota as diferenças entre as oportunidades nas cidades e no campo;</p><p>· raça/cor, que envolve questões de desigualdades étnico-raciais na população;</p><p>· gênero, que vai além da dicotomia masculino-feminino para abarcar todas as possíveis expressões de gênero, alvo de múltiplas diferenças de tratamento na sociedade;</p><p>· nível socioeconômico, que envolve principalmente questões de desigualdade de renda mas também de acesso a bens culturais e imateriais que impactam a mobilidade social e o desenvolvimento cidadão;</p><p>· dimensão físico-biológica, com olhar atento para a população com deficiências físicas, intelectuais ou transtornos globais do desenvolvimento.</p><p>Fonte: CALLEGARI; GOMES. A Equidade de aprendizagem no Ensino Fundamental da rede municipal de São Paulo entre 2011 e 2017. Rev. Parlamento e Sociedade, São Paulo, v. 6, n. 10, p. 77-99, jan./jun. 2018, p. 81- 82. Disponível em: https://parlamentoesociedade.emnuvens.com.br/revista/article/view/15/12. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>Em média, estudantes negros encontram-se em situação de maior vulnerabilidade social e possuem menos acesso a computadores e internet. Enfrentar esse cenário de desigualdades raciais existente nas escolas de todo o País – reflexo do racismo que permeia todos os campos da sociedade brasileira – demanda políticas coordenadas e contínuas desde o nível da gestão do sistema até a escola e a sala de aula.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre educação antirracista na escola, indicamos o texto e o vídeo a seguir.</p><p>O texto apresenta uma análise realizada pelo Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) e pela Rede de Pesquisa Solidária, baseada nas informações da Pnad-Covid do IBGE. Os dados indicam que quase 5,8 milhões de estudantes não tiveram atividade escolar durante o período pandêmico. Dos(as) 4,3 milhões, 74,3% eram pretos(as), pardos(as) e indígenas – quase o triplo da quantidade de brancos(as) na mesma situação.</p><p>Clique para acessar o texto Educação antirracista deve ser compromisso da gestão, do Instituto Unibanco.</p><p>A websérie Coleção Antirracista, realizada pela produtora Olhar Imaginário, com apoio do Instituto Unibanco e da Spcine, é uma coleção composta de oito minidocumentários, que fazem uma reflexão crítica sobre o impacto do colonialismo até os dias de hoje, trazendo depoimentos de importantes intelectuais negros(as) e música afro-brasileira contemporânea.</p><p>Clique para assistir ao vídeo EP 7 Racismo Estrutural | Coleção Antirracista, da produtora Olhar Imaginário.</p><p>De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de analfabetismo entre pretos(as) e pardos(as) caiu em 2022 para o menor nível da série histórica (7,4%), mas ainda é mais do que o dobro da registrada entre brancos(as) (3,4%).</p><p>Parte dessa realidade se explica pelo fato de que o abandono escolar também é maior entre os pessoas negras, o que leva essa população a ter, em média, menos anos de escolaridade. Como um(a) diretor(a) escolar pode mudar essa realidade? Um primeiro passo é conhecer bem os dados educacionais dessa desigualdade, tendo um diagnóstico nítido para a tomada de ações assertivas de transformação da realidade:</p><p>Fonte: INSTITUTO UNIBANCO. Desigualdade racial na educação brasileira: um guia completo para entender e combater essa realidade. Observatório de Educação. [S. l.], [s.d.] Disponível em: https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/desigualdade-racial-na-educacao. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>LEITURA</p><p>Leia o texto a seguir para ampliar a sua compreensão sobre as desigualdades raciais e sobre os caminhos para uma educação antirracista. O texto apresenta um resumo de dados, fala sobre a Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, traz casos concretos de escolas e apresenta uma série de materiais de apoio.</p><p>Clique para acessar o texto Caminhos para uma educação antirracista, do Instituto Unibanco.</p><p>Quanto às questões relacionadas ao gênero, o acesso à educação apresentou números melhores nos últimos anos. Dados de 2018, disponíveis no Observatório de Educação, apontam que 72,9% das meninas entre 19 e 24 anos concluíram o ensino médio contra 62,1% de alunos do sexo masculino. A desigualdade de gênero é elemento crucial e ainda persiste.</p><p>No Brasil, a diferença entre meninos e meninas não é tão forte quanto em outros países, mas há notória diferença nos níveis de aprendizagem, sendo que os meninos vão melhor em matemática e meninas vão melhor em língua portuguesa.</p><p>LEITURA</p><p>Leia o texto a seguir para conhecer um pouco mais sobre como os(as) diretores escolares (as) podem desenvolver estratégias que insiram e naturalizem a mentalidade antirracista e não sexista na comunidade escolar.</p><p>Clique para acessar o artigo Recorte de raça e gênero na educação, do Instituto Unibanco.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre o tema da diversidade sexual na escola, indicamos o texto a seguir.</p><p>O material aponta como a gestão deve buscar ambiente escolar que acolha a diversidade sexual, impedindo um ambiente escolar hostil, que possa comprometer a aprendizagem</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SALVANDO...</p><p>VER COMENTÁRIO</p><p>REFAZER</p><p>Parte superior do formulário</p><p>b) Obtenção e designação de recursos de maneira estratégica.</p><p>740 / 1000</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SALVANDO...</p><p>Parte superior do formulário</p><p>c) Planejamento, coordenação e avaliação do ensino e do currículo.</p><p>945 / 1000</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SALVANDO...</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Para consolidar os conhecimentos adquiridos até aqui, leia o texto a seguir.</p><p>Clique para acessar o texto Liderança pedagógica melhora a aprendizagem, do Instituto Unibanco.</p><p>Agora, responda às questões a seguir.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>QUESTÃO 1</p><p>Exemplifique as dimensões de uma liderança eficaz a seguir com situações reais que fazem parte do contexto de escolas da sua rede de ensino:</p><p>a) Estabelecimento de metas e expectativas.</p><p>247 / 1000</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SALVANDO...</p><p>Parte superior do formulário</p><p>b) Obtenção e designação de recursos de maneira estratégica.</p><p>382 / 1000</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SALVANDO...</p><p>Parte superior do formulário</p><p>c) Planejamento, coordenação e avaliação do ensino e do currículo.</p><p>374 / 1000</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SALVANDO...</p><p>Parte superior do formulário</p><p>d) Promoção e participação no aprendizado e no desenvolvimento profissional.</p><p>467 / 1000</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SALVANDO...</p><p>Parte superior do formulário</p><p>e) Garantia de um ambiente organizado e de apoio.</p><p>556 / 1000</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SALVANDO...</p><p>Parte superior do formulário</p><p>QUESTÃO 2</p><p>Considerando as características de liderança, numere a segunda coluna de acordo com a primeira:</p><p>LIDERANÇA</p><p>1. Liderança para a aprendizagem</p><p>2. Liderança pedagógica</p><p>3. Liderança distribuída</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p>Foco na promoção da participação dos diferentes atores dos processos pedagógicos, criando senso de pertencimento e corresponsabilização.</p><p>Foco na organização das atuações das pessoas da comunidade escolar e das atividades escolares para geração de impacto na aprendizagem.</p><p>Foco no aperfeiçoamento da qualidade da prática docente, com tempo amplamente dedicado ao acompanhamento direto dos(as) profissionais do corpo pedagógico.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>CORRIGIR</p><p>Parte superior do formulário</p><p>QUESTÃO 3</p><p>Descreva um caso de liderança pedagógica que você conhece e justifique a sua escolha a partir de características que o(a) fizeram citar especificamente esse exemplo:</p><p>424 / 1000</p><p>LEITURA</p><p>Como vimos nos textos e exercícios anteriores, a liderança pedagógica contribui para a aprendizagem dos(as) estudantes. Por isso, se faz necessário que diretores(as) e coordenadores(as) pedagógicos(as) conheçam e estimulem o uso de diferentes ferramentas e metodologias de ensino, desde aquelas mais tradicionais até outras que envolvam tecnologias digitais e o uso da inteligência artificial.</p><p>Dada a variedade de formas que podem imprimir sentido e qualidade aos processos de ensino e aprendizagem, indicamos mesclar as estratégias a fim de atender às especificidades de cada estudante. Afinal, trabalhamos com a equidade na educação, que é dar a cada um(a) o que precisa para se desenvolver, e não com a igualdade, que é dar as mesmas ferramentas ou utilizar as mesmas metodologias para todos.</p><p>Leia o texto a seguir para compreender mais sobre o uso de diferentes ferramentas e metodologias de ensino.</p><p>Clique para acessar o texto Ferramentas e metodologias de ensino flexíveis para potencializar as aprendizagens, de Elaine Cristina Rossi Pavani e Virgínia Rita dos Santos Silva.</p><p>Neste momento, você deve estar curioso(a) para conhecer melhor e aplicar as ferramentas e metodologias citadas no texto. Incentivamos que você as investigue, teste e aplique.</p><p>O que move a escola na direção do crescimento das aprendizagens é a utilização de várias dessas ferramentas e metodologias em um envolvimento intenso e contagiante de todos(as) os(as) docentes e discentes. Nesse movimento, cria-se uma cultura de altas expectativas para todos(as).</p><p>Doug Lemov, pesquisador e diretor de uma rede de escolas nos EUA que atende a crianças de baixa renda, apresenta algumas técnicas que podem contribuir para esse processo.</p><p>TÉCNICAS DE DOUG LEMOV PARA CRIAR ALTAS EXPECTATIVAS ACADÊMICAS:</p><p>sem escapatória</p><p>Para instigar o(a) aluno(a) a responder corretamente a uma questão, o(a) professor(a) deve fazer uma sequência de perguntas à turma.</p><p>A intenção é mostrar ao(à) estudante que ele(a) deve sempre buscar soluções para o problema proposto.</p><p>certo é certo</p><p>Estimular o(a) aluno(a) a dar respostas o mais precisamente possível ou a se aprofundar no tema durante as suas participações na aula.</p><p>puxe mais</p><p>Incentivar o(a) aluno(a) a sempre buscar mais conhecimento, fazendo novas perguntas a cada resposta certa.</p><p>sem desculpas</p><p>Não achar que existem conteúdos "difíceis" ou chatos para a turma. A postura do(a) professor(a) deve ser a de acreditar no potencial dos(as) seus(suas) alunos(as).</p><p>boa expressão</p><p>É papel do(a) professor(a) habituar os(as) alunos(as) a responderem às questões colocadas utilizando termos próprios de cada disciplina, e não usando linguagem informal – como é comum acontecer.</p><p>Fonte: INSTITUTO UNIBANCO. Como criar uma cultura de altas expectativas. Aprendizagem em Foco, n. 6, fev. 2016. Disponível em: https://www.institutounibanco.org.br/aprendizagem-em-foco/6/. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>Doug Lemov (https://www.linkedin.com/in/douglemov/)</p><p>CONCLUSÃO</p><p>O reconhecimento da liderança pedagógica do(a) diretor(a) escolar frente ao processo de ensino e aprendizagem demonstra o quanto esse(a) líder pedagógico(a) enfrenta desafios no ambiente escolar e o quanto as suas intervenções afetam os resultados alcançados.</p><p>O(A) diretor(a) escolar, enquanto líder deste organismo chamado escola, precisa se valer das suas capacidades, suas competências e sua liderança, capazes de exercer influência sobre a equipe. Assim, é possível conduzir a equipe com compromisso para a construção de conhecimentos que irão compor e estruturar o processo de ensinar e aprender, como concretização do direito à educação com equidade.</p><p>As lideranças pedagógicas na escola, exercidas pelos(as) diretores(as) e coordenadores(as) pedagógicos(as), devem conhecer e estimular o uso de diferentes ferramentas e metodologias de ensino eficazes e flexíveis para transformar o ambiente educacional no sentido de potencializar e qualificar as aprendizagens, adequando-as à realidade da escola.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>Vídeo: https://youtu.be/TCAXdq20Kcw</p><p>LEITURA</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre a elaboração ou atualização do PPP da escola, indicamos o texto a seguir. Ele faz referência à elaboração do PPP, contemplando a sua missão e orientando sobre a comunidade escolar que se beneficiará. Além disso, mostra dados sobre a aprendizagem, a relação com as famílias, os recursos, as diretrizes pedagógicas e o plano de ação da escola.</p><p>Clique para acessar o texto Como fazer o PPP da escola.</p><p>https://gestaoescolar.org.br/conteudo/559/como-fazer-o-ppp-da-escola</p><p>Para construir ou atualizar o PPP da escola de maneira democrática, devem ser considerados os pontos a seguir. Clique em cada um para conhecê-los.</p><p>Fonte: adaptado de NOVA ESCOLA. Projeto político-pedagógico alinhado à BNCC. Curso avulso. Disponível em: https://cursos.novaescola.org.br/curso/11282/projeto-politico-pedagogico-alinhado-a-bncc/resumo#:~:text=Neste%20curso%2C%20voc%C3%AA%20vai%20entender,aula%20e%20da%20grade%20hor%C3%A1ria. Acesso em: 6 mar. 2024.</p><p>E você, diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a), fique atento(a) para não incorrer nos 12 erros clássicos no processo de construção ou atualização do PPP.</p><p>descrição</p><p>Fonte: adaptado de SIMÃO, Renan. 12 erros clássicos do PPP para evitar. Curso avulso. Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2182/12-erros-classicos-do-ppp-para-evitar. Acesso em: 6 mar. 2024.</p><p>Agora que já conhecemos o processo de construção ou atualização do PPP, vamos ver como podemos fazer o PPP funcionar.</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo Como fazer o PPP funcionar, conduzido pela consultora pedagógica da revista Gestão Escolar, Maura Barbosa.</p><p>O PPP é o principal documento de apresentação</p><p>e levar à evasão. Além disso, o texto mostra a decisão do CNE, que aprova o uso do nome social por travestis e transexuais nas escolas de educação básica. Essa decisão contribui para construção de valores como respeito à diversidade e tolerância.</p><p>Clique para acessar o texto Gestão deve buscar ambiente escolar que acolhe diversidade sexual, do Instituto Unibanco.</p><p>A equidade perpassa dois principais aspectos:</p><p>1. redistribuir oportunidades educacionais, garantindo maior investimento de recursos (inclusive pedagógicos) e atenção para os(as) mais vulneráveis;</p><p>2. reconhecer a diversidade dos elementos que influenciam o cumprimento da missão educacional (gênero, raça, religião, cor, renda, entre outros), especialmente no momento social e político contemporâneo.</p><p>LEITURA</p><p>A autora Nancy Fraser aponta a possibilidade de pontes entre ações políticas que valorizem as identidades dos sujeitos e as que fortaleçam lutas históricas ligadas à universalização de direitos e da justa distribuição financeira que, em países como o Brasil, ainda estão distantes de serem temas de um passado distante.</p><p>Podemos sentir os efeitos desse contexto nas escolas. Nos últimos anos, a pobreza e a fome cresceram no Brasil, impactando as condições de permanência e aprendizagem dos(as) estudantes nas escolas.</p><p>Leia os textos a seguir para compreender como a redistribuição e o reconhecimento podem contribuir para avanços na educação. Perceba também como a pobreza está relacionada à evasão escolar no Brasil.</p><p>Clique para acessar o texto Educação, redistribuição e reconhecimento: contribuições do pensamento de Nancy Frase para o debate sobre justiça, de Swamy de Paula Lima Soares.</p><p>Clique para acessar o texto Pobreza, fome e desigualdade social: impactos na educação do Brasil, do Instituto Unibanco.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>O Manual para a medição da equidade na educação (Unesco) aborda as lacunas de conhecimento, apresenta um marco conceitual para medir a equidade na aprendizagem e oferece orientações práticas sobre o cálculo e a interpretação de indicadores.</p><p>Ele também examina como as medidas de equidade são abordadas em 75 sistemas nacionais de ensino, fornecendo recomendações concretas para uma melhor cobertura de dados a fim de alcançar os grupos mais desfavorecidos.</p><p>Por fim, a obra analisa o papel dos gastos governamentais para ajudar a identificar os grupos que provavelmente serão os mais beneficiados, e para examinar como os recursos poderiam ser redistribuídos.</p><p>Os países precisam de evidências sólidas para elaborar melhor as suas políticas. Esse manual fornece as ferramentas necessárias para produzir dados desagregados de alta qualidade, os quais são essenciais para garantir que ninguém seja deixado para trás.</p><p>Clique para acessar o texto Manual para a medição da equidade na educação, da Unesco.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Pensando na inclusão e na equidade no ambiente escolar, reflita sobre algumas práticas que podem promover uma educação inclusiva necessária ao processo de ensino e aprendizagem para todos(as) os(as) estudantes. Em seguida, numere a segunda coluna de acordo com a primeira, atribuindo o grau de desafio das práticas que podem promover uma educação inclusiva na escola onde você atua.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>INTERSECCIONALIDADE</p><p>Para discutirmos os conceitos de inclusão e equidade, foram abordados diferentes temas como deficiências, educação antirracista, questões de gênero e pobreza. No contexto atual das unidades escolares, ser negro, ser mulher, ter algum tipo de deficiência – seja física ou intelectual – significa ter acesso a oportunidades educacionais menos avançadas. Em outras palavras, pessoas dos grupos sociais minorizados têm menor possibilidade de alcançar os direitos estabelecidos para o conjunto da sociedade.</p><p>Essas interfaces entre diferentes marcadores sociais e a forma como eles interagem na vida das pessoas é o que chamamos de interseccionalidade.</p><p>O conceito nasceu no final da década de 1980, e o seu uso no Brasil tem sido popularizado nos últimos anos pelas múltiplas vozes do feminismo negro.</p><p>descrição</p><p>VÍDEO</p><p>Em 1989, a professora norte-americana Kimberlé Crenshaw foi a primeira intelectual a sistematizar a ideia de interseccionalidade, depois de conhecer a história de Emma.</p><p>Assista ao vídeo O que é interseccionalidade? | Com Karina Vieira e conheça melhor essa história.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/wIghuxxsdyc</p><p>PODCAST</p><p>Agora convidamos você a ouvir o episódio a seguir do podcast O Futuro se Equilibra, para aprimorar a sua compreensão do conceito de interseccionalidade e entendê-la no âmbito da educação.</p><p>Clique para ouvir o epísódio 2. Interseccionalidade na educação, do podcast O Futuro se Equilibra.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento nos temas tratados neste tópico, indicamos os textos a seguir.</p><p>Apenas metade das escolas públicas têm projetos para combater racismo no Brasil é um artigo que apresenta alguns dados sobre racismo nas escolas.</p><p>O texto aponta que o total de escolas públicas com projetos para combater racismo, machismo e homofobia caiu ao menor patamar em dez anos, segundo levantamento do Todos Pela Educação. Além disso, indica que os dados utilizados foram extraídos dos questionários contextuais do Sistema Nacional de Avaliação Básica (Saeb), destinados a diretores e diretoras escolares, entre 2011 e 2021.</p><p>Clique para acessar o texto Apenas metade das escolas públicas têm projetos para combater racismo no Brasil, da Todos Pela Educação.</p><p>O que era uma suspeita foi confirmado: 64% dos brasileiros dizem que racismo começa na escola é um texto que apresenta um levantamento divulgado pelo IPEC, pelo Instituto de Referência Negra Peregum e pelo Projeto SETA, sobre racismo. Segundo dados desse levantamento, para 81% da população entre 16 e 24 anos, o Brasil é um país racista.</p><p>Clique para acessar o texto O que era uma suspeita foi confirmado: 64% dos brasileiros dizem que racismo começa na escola, de Pâmela Dias.</p><p>Os vídeos da Coleção Antirracista abordam a questão racial brasileira na perspectiva do pensamento antirracista e descolonial.</p><p>Com curadoria e direção de Val Gomes e realizada pela produtora Olhar Imaginário, com apoio do Instituto Unibanco e da Spcine, a série é composta de oito documentários curtos, com duração entre 11 e 14 minutos, e tem como público-alvo pessoas, instituições e empresas com interesse em combater o racismo e investir em ações inclusivas e antirracistas.</p><p>Clique para acessar os vídeos da Coleção Antirracista.</p><p>O relatório de 2018 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é voltado a conceituar e exemplificar a equidade na educação.</p><p>Clique para acessar o texto Equity in education: breaking down barriers to social mobility, da OECD.</p><p>O livro Políticas e programas internacionais que promovem a equidade na educação traz a pesquisa realizada pelas pesquisadoras Brett Grant e Sonya Douglass, do Centro de Pesquisa de Educação de Afrodescendentes, do Teachers College, na Universidade Columbia. São apresentados os exemplos de políticas e programas internacionais para a promoção da equidade racial na educação, com uma análise crítica dos seus principais recursos de desenho e implementação.</p><p>A partir de uma perspectiva comparada, o estudo é um chamamento a pensar sobre a questão do racismo estrutural na escola, apontando soluções e caminhos para o seu enfrentamento, com a oferta de um conjunto de ferramentas e boas práticas.</p><p>Clique para acessar o livro Políticas e programas internacionais que promovem a equidade na educação, de Brett Grant e Sonya Douglass.</p><p>A pesquisa Se eu não sou negra, eu sou o quê?: Da importância de discutirmos discriminação racial, interseccionalidade e empoderamento em sala de aula problematiza classificações identitárias e questiona o impacto da Lei 10.639/03 e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais no ambiente escolar.</p><p>Essas reflexões subsidiaram a elaboração de um vídeo, que tem o objetivo de servir como material didático a ser usado no ensino de História.</p><p>O trabalho discorre sobre jovens negros do século XXI, que têm como marcas distintivas o uso de meios de comunicação de massa, consumo de bens de mercado e enaltecimento de intelectuais e artistas negros(as) como tática de empoderamento, movimento também marcado pelo debate sobre interseccionalidades, uma vez que os estudantes insistem em destacar as diferentes estruturas de opressão que podem incidir sobre a pessoa negra, sobretudo relacionadas à gênero e classe social.</p><p>Clique para acessar a dissertação de mestrado Se eu não sou negra, eu sou o quê?: da importância de discutirmos discriminação racial, interseccionalidade e empoderamento em sala de aula, de Ícaro Amorim Martins.</p><p>O texto O que é interseccionalidade? faz uma breve explanação de interseccionalidade, os seus conceitos, o surgimento do termo, os movimentos e outras contribuições que nos possibilitam enxergar que na nossa sociedade existem vários sistemas de opressão (de raça ou etnia, classe social, capacidade física, localização geográfica, entre outras) que se relacionam entre si, se sobrepõem e demonstram que o racismo, o sexismo e as estruturas patriarcais são inseparáveis e tendem a discriminar e excluir indivíduos ou grupos de diferentes formas.</p><p>Clique para acessar a dissertação de mestrado O que é interseccionalidade?, de Julia Ignacio.</p><p>Na palestra The urgency of intersectionality, filmada em outubro de 2016, Kimberlé Crenshaw dialoga sobre a necessidade de pensar nas diferentes opressões a que estão sujeitos alguns indivíduos – e nesse caso as mulheres negras.</p><p>Clique para assistir ao vídeo The urgency of intersectionality | Kimberlé Crenshaw | TED.</p><p>Observação: Na barra de ferramentas, há a opção de ativar legendas. Caso haja apenas legendas em inglês, você pode selecioná-las e escolher a opção de tradução automática para o português.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Tratar desigualmente os(as) desiguais, garantindo mais oportunidades para quem mais precisa.</p><p>Diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a), precisamos fazer ecoar essa frase pelo ambiente escolar que nos cerca, materializando cada palavra em ações que de fato possam unir cada um(a) de nós por meio das nossas diferenças. Tratar desigualmente os desiguais, garantindo mais oportunidades para quem mais precisa.</p><p>Vale a pena lembrar, no espaço escolar, que a diversidade enriquece a sociedade, e que devemos promover um ambiente que acolha e reconheça cada um(a) de acordo com a sua individualidade, sem que ninguém precise sofrer ou se anular por ser diferente.</p><p>Como o tema diversidade é tratado no espaço escolar onde você atua? Como a escola em que você atua entende e age sobre inclusão e equidade?</p><p>Esses questionamentos precisam fazer parte da agenda da escola. Apropriar-se dos conceitos de inclusão e equidade, além dos seus sentidos e das suas implicações, é um ponto de partida para abordagem do tema na unidade escolar onde você atua.</p><p>Na função de diretor(a) escolar, você precisa trabalhar para incluir e, para isso, é preciso transformar a maneira como se ensina. Repensar formas de entender e agir sobre a diversidade pode possibilitar um ambiente de afeto, que assegure tratamento diferenciado em igualdade de condições e oportunidades a todos(as). Rendimento escolar está ligado a afetividade. A cor da pele, a raça, a classe social e o gênero não determinam a capacidade cognitiva de ninguém; isso a ciência já legitimou. Não se discute sistema de educação sem levar em conta o racismo estrutural, preconceito e sexismo contidos nele.</p><p>TÓPICO 3.2</p><p>EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGENS INCLUSIVAS</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Neste tópico, aprenderemos sobre experiências de aprendizagens inclusivas adequadas às necessidades de cada estudante e sobre o papel do(a) diretor(a) escolar no apoio ao desenvolvimento dos planejamentos adequados para esse atendimento.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· coordenar estratégias para assegurar a aprendizagem e o desenvolvimento de todos(as) os(as) estudantes;</p><p>· prover, com apoio do sistema ou da rede de ensino, as condições necessárias para o atendimento a estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;</p><p>· conhecer experiências de ensino adequadas para cada estudante, envolvendo inclusão nos processos de aprendizagem, participação no contexto da escola e o máximo desenvolvimento das potencialidades bem como o acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um(a);</p><p>· potencializar a inclusão de pessoas com deficiência, articulando para que sejam vistas de forma positiva pela sociedade.</p><p>A integração de pessoas com deficiência nas escolas regulares começou no final da década de 1950 e início da década de 1960, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), de 1961. Contudo, apenas inserir esses(as) estudantes com deficiência nas salas de aula não é o suficiente. Muitas adequações no ambiente escolar, nos processos pedagógicos, nos planejamentos, nos recursos didáticos e no papel dos docentes nesse processo precisam ser realizadas para que a integração se transforme em inclusão.</p><p>VÍDEO</p><p>O modelo educacional voltado para pessoas com deficiência sofreu mudanças ao longo das décadas. Mesmo assim, trata-se de um processo em constante construção.</p><p>Para refletir mais sobre esse tema, assista ao vídeo Programa Linha do Tempo: Educação Inclusiva (Tv USP) e confira a entrevista com Vera Lúcia Capellini, professora da Unesp/Bauru, mestre e doutora em Educação Especial pela Ufscar, com pós-doutorado pela Universidade de Alcala (Espanha), e livre docente em Educação Inclusiva.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/AxrNsRRTNyY</p><p>Além das estratégias apresentadas pela professora Vera Lúcia Capellini no vídeo Linha do Tempo: Educação Inclusiva, trazemos algumas indicações para apoiar o desenvolvimento da educação inclusiva escolar. Leia-as a seguir.</p><p>1. Devemos evitar que os(as) estudantes sejam retirados(as) frequentemente da sala regular para atendimento individualizado.</p><p>2. O material adaptado nas salas multimeio ou multifuncionais deve ser utilizado nas aulas regulares.</p><p>3. Os planejamentos dos conteúdos devem ser trabalhados de acordo com as metodologias adequadas e realizados em conjunto pelos(as) professores(as) regentes e professores(as) do Atendimento Educacional Especializado (AEE).</p><p>4. Redes de ensino que não possuem professores(as) de AEE podem trabalhar com estagiários(as) para apoiar os(as) docentes regentes no planejamento e acompanhamento das ações junto aos(às) estudantes.</p><p>5. A educação inclusiva precisa de novas práticas para todos os alunos e alunas.</p><p>6. A educação especial deve apoiar a educação inclusiva por meio da busca de serviços, recursos e estratégias de acessibilidade para os(as) estudantes com deficiências.</p><p>7. As famílias devem ser envolvidas nos processos de ensino e aprendizagem dos(as) estudantes.</p><p>8. O AEE não deve ser reforço escolar. É complemento e mediação do que é passado em sala de aula regular. Acontece por meio da orientação dos(as) estudantes, docentes e familiares quanto aos processos de ensino e aprendizagem inclusivos.</p><p>A escola é um lugar privilegiado de convivência para toda a comunidade escolar, possibilitando trocas, aprendizagens, convivências e inclusão. O trabalho com as aprendizagens socioemocionais pode contribuir para um ambiente escolar mais inclusivo para todas as pessoas e não precisa ser oneroso ao(à) docente.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre o trabalho com as aprendizagens socioemocionais, indicamos o texto a seguir, em que Robert Selman, professor da Universidade de Harvard, fala sobre a prevenção como foco no trabalho da convivência e a abordagem de habilidades sociais vinculadas ao currículo.</p><p>Selman aponta que as competências socioemocionais, quando inseridas no currículo, melhoram o desempenho acadêmico. Além disso, o pesquisador discute quais serão o currículo e os materiais trabalhados para desenvolvimento dessas habilidades e demonstra que conflitos podem ser resolvidos quando as competências</p><p>socioemocionais são trabalhadas no ambiente escolar.</p><p>Clique para acessar o texto O trabalho com socioemocionais não precisa ser oneroso ao professor, de Wellington Soares.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Com base na sua experiência e no que você estudou até aqui sobre educação inclusiva, aponte ao menos duas estratégias pedagógicas que você já tenha aplicado na sua unidade escolar (ou que já tenha conhecido em outro contexto) e acredite que possam auxiliar os estudantes com deficiência a vencerem os desafios da inclusão escolar.</p><p>PODCAST</p><p>Há dois caminhos a serem percorridos para a educação escolar regular de pessoas com deficiência: a integração ou a inclusão. A inclusão gera oportunidades. Cabe à escola decidir qual caminho ela irá proporcionar aos(às) seus estudantes.</p><p>Ouça o podcast a seguir com Heloísa Miranda Xavier, campeã paraolímpica sul-americana de tiro ao alvo, e conheça essa experiência de sucesso.</p><p>Nele Heloísa relata a sua experiência como pessoa com deficiência utilizando cadeira de rodas, tanto na sua vida escolar quanto no âmbito esportivo. Ela descreve as situações que vivenciou em relação à inclusão e à acessibilidade das pessoas com deficiência, e o papel que a escola teve na sua trajetória de sucesso.</p><p>descrição</p><p>PODCAST</p><p>Ouça o podcast a seguir, em que Ricardo Henriques mostra como pensar em uma educação inclusiva é buscar estratégias para ter igualdade de oportunidades de aprendizagem para todas as pessoas.</p><p>Clique para acessar o episódio A educação inclusiva é para ter igualdade de oportunidade, promover diversidade do podcast Conselho de Classe.</p><p>As experiências de vida relatadas pela campeã paraolímpica sul-americana de tiro ao alvo Heloísa Miranda Xavier são inspiradoras e demonstram a importância de uma educação regular inclusiva. Nessa direção, Ricardo Henriques reforça as conquistas da educação inclusiva dos últimos anos no mundo e informa que inúmeros estudos mostram que a segregação de estudantes deficientes em "escolas especiais" tem resultados negativos: "falta interação com o mundo, estímulos, desafios".</p><p>Educação inclusiva. Por uma escola de e para todas as pessoas.</p><p>Fonte: Erlon Ramos</p><p>VÍDEO</p><p>No podcast que você acabou de ouvir, Ricardo Henriques indica a plataforma do Projeto Diversa, do Instituto Rodrigo Mendes, com vários estudos de casos, artigos e relatos inclusivos. Vamos conhecer um desses casos?</p><p>Assista ao vídeo O caso da Escola Donícia Maria da Costa – Florianópolis | Regular | Estudos de Caso e entenda o estudo de caso que conta a trajetória da Ana, de 12 anos, em uma turma do sexto ano da Escola Donícia Maria da Costa em Florianópolis, em Santa Cararina.</p><p>Você verá como as vidas da Ana, da sua família e da comunidade escolar foram impactadas por uma educação inclusiva para todos(as).</p><p>Vídeo: https://youtu.be/VZlp3b9BADI</p><p>"Olhar para as pessoas, para as pessoas com quem você está se relacionando em sala de aula, independentemente de qualquer deficiência, olhar para as pessoas, porque são pessoas."</p><p>Thaís Filó, educadora</p><p>A fala da professora Thaís Filó, retirada do vídeo do Projeto Diversa, O caso da Escola Donícia Maria da Costa, sobre a importância de olhar para todas as pessoas, indica a preocupação com estratégias de aprendizagem que favoreçam o desenvolvimento cognitivo e a socialização dos(as) estudantes.</p><p>No caso da Ana, foram criadas atividades flexibilizadas em sala de aula e utilizados materiais adaptados pela professora do atendimento educacional especializado (AEE), que acompanha a aluna durante as aulas regulares e no atendimento individualizado.</p><p>LEITURA</p><p>A educação inclusiva é positiva para todos. O convívio com estudantes com e sem deficiências favorece o desenvolvimento intelectual e emocional de todas as pessoas. Uma escola inclusiva não pode ter a pretensão de ensinar a todos(as) os(as) estudantes utilizando exatamente os mesmos materiais curriculares e estratégias de ensino.</p><p>Leia o texto a seguir e conheça os princípios orientadores do desenvolvimento universal da aprendizagem para direcionar o trabalho pedagógico na escola.</p><p>Clique para acessar o texto Educação inclusiva é positiva para todos, do Instituto Unibanco.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para conhecer mais histórias de vida inspiradoras, indicamos o texto e o vídeo a seguir.</p><p>O texto 9 incríveis histórias de pessoas que superaram a deficiência e hoje são inspirações! apresenta a história de nove pessoas que superaram a deficiência e se tornaram inspirações. Elas venceram os seus medos e não se renderam à autopiedade. Não se prenderam às suas deficiências; elas acreditaram nas suas capacidades, habilidades e competências.</p><p>Clique para acessar o texto 9 incríveis histórias de pessoas que superaram a deficiência e hoje são inspirações!, de Vera Garcia.</p><p>O vídeo Educar para incluir: os desafios das pessoas com deficiência na escola apresenta uma entrevista com Rodrigo Mendes, mestre em Gestão da Diversidade Humana, professor da Fundação Getulio Vargas e fundador do Instituto Rodrigo Mendes, instituição que colabora para que as pessoas com deficiência tenham uma educação de qualidade na escola comum.</p><p>Clique para acessar o vídeo Educar para incluir: os desafios das pessoas com deficiência na escola.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Quando falamos de educação inclusiva, precisamos envolver toda a comunidade escolar, a fim de criar altas expectativas em torno de todos(as) os(as) estudantes, sem distinção. O(A) docente precisa de um olhar atento para todos e todas as estudantes que estão em sala de aula, independentemente de qualquer deficiência, para planejar e executar estratégias de aprendizagem que colaborem com o seu desenvolvimento cognitivo e emocional.</p><p>Vamos analisar os dados da pesquisa sobre inclusão na educação, realizada pela revista Nova Escola em fevereiro de 2023. A investigação foi conduzida com a participação de mais de 4.700 professores e professoras de todo o Brasil, dos quais 93,9% atendem a estudantes com deficiência. Na figura a seguir, apresentamos alguns resultados destacados pelo estudo.</p><p>Fonte: BONINO, Rachel. Apenas 3 em cada 10 alunos com deficiência participam efetivamente das aulas. Revista Nova Escola. 3 jul. 2023. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/21685/alunos-com-deficiencia-aulas. Acesso em: 27 set. 2023.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Com base nas informações apreendidas até o momento, como diretores(as) podem propor ações para alterar positivamente o quadro apresentado na figura?</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>Algumas vezes, os diretores e as diretoras escolares entendem que apenas receber estudantes com deficiências na escola, por meio da efetivação das suas matrículas, é inclusão. Mas isso é apenas o acesso do estudante ou da estudante ao ambiente escolar.</p><p>A inclusão envolve um trabalho contínuo de adequação dos espaços para garantir a acessibilidade, o transporte, as adaptações curriculares e as metodológicas, as salas de atendimento educacional especializado e os(as) profissionais, que necessitam de formação continuada para proporcionar a melhor experiência de aprendizado que cada estudante precisa.</p><p>Existem maneiras de envolver os(as) estudantes para que participem das ações no cotidiano da escola, contribuindo para a construção de uma escola inclusiva, como rodas de conversa, conselhos de líderes, grêmios, caixas de sugestões, entre outras. Os diretores e as diretoras também são muito importantes para desencadear os processos inclusivos, considerando a sua condição de liderança capaz de garantir que a inclusão permeie todas as ações educacionais da instituição.</p><p>LEITURA</p><p>Leia o texto a seguir e veja como as ações dos(as) diretores(as) escolares demonstram que a inclusão beneficia todas as pessoas. Por meio dessa leitura, você conhecerá algumas práticas que podem auxiliar na pedagogia da escola onde você atua e entenderá como a sua atuação pode garantir o direito à inclusão para além da matrícula</p><p>Clique para acessar o texto Inclusão precisa ir além da matrícula, do Instituto Unibanco.</p><p>A partir da matrícula dos(as) estudantes, é necessário identificar aqueles(as)</p><p>com deficiências, altas habilidades, superdotação ou algum tipo de transtorno global do desenvolvimento. Algumas famílias já trazem os laudos médicos para a escola, mas outras ainda não identificaram a(s) deficiência(s) nos seus filhos e precisam da ajuda da escola para tomar as providências necessárias.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para que você possa aprofundar os seus conhecimentos sobre como identificar e trabalhar com estudantes que possuem características de altas habilidades ou superdotação, indicamos o texto a seguir.</p><p>Ele nos mostra que, para trabalhar com estudantes de altas habilidades, é preciso ter em mente que eles(as) não são gênios ou gênias. São estudantes que necessitam de mais estímulos para manter os seus interesses na escola e desenvolver os seus talentos. Além disso, a autora indica onde a escola precisa buscar ajuda para trabalhar com esses(as) estudantes e quais estratégias são requeridas para o trabalho com eles(as).</p><p>Clique para acessar o texto Repletas de necessidades, de Cinthia Rodrigues.</p><p>Nesse contexto de identificação dos diferentes perfis de estudantes, você sabe a diferença entre um(a) estudante com altas habilidades e outro(a) com superdotação?</p><p>Enquanto o termo altas habilidades enfatiza os aspectos que são moldados, modificados e enriquecidos pelo papel do ambiente (família, escola, cultura), o termo superdotação faz referência aos aspectos inatos e genéticos da inteligência e da personalidade (Virgolim, 2019).</p><p>As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (Ministério da Educação, 2001) consideram crianças superdotadas e talentosas aquelas que apresentam notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer um dos seguintes aspectos, isolados ou combinados:</p><p>· capacidade intelectual geral;</p><p>· aptidão acadêmica específica;</p><p>· pensamento criador ou produtivo;</p><p>· capacidade de liderança;</p><p>· talento especial para as artes;</p><p>· capacidade psicomotora.</p><p>PODCAST</p><p>Ouça o podcast a seguir para entender que a vida escolar de uma criança superdotada pode não ser tão fácil quanto muitas pessoas imaginam. Mitos sobre a capacidade e falta de suporte para aproveitar esse potencial são desafios para estudantes, escolas e famílias.</p><p>Clique para acessar o podcast Escolas devem orientar alunos com altas habilidades e superdotados, da Agência Brasil.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre o trabalho com os estudantes de altas habilidades e superdotação, indicamos o material a seguir, que pode contribuir para o enriquecimento do planejamento das ações voltadas a esses(as) estudantes na escola onde você atua. A obra traz uma série de atividades para desenvolver trabalhos com estudantes com altas habilidades e superdotação.</p><p>Clique para acessar a obra A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades/superdotação - volume 2: atividades de estimulação de alunos, do Ministério da Educação.</p><p>As escolas são espaços de convivência com as diversidades. Sendo assim, além dos(as) estudantes com altas habilidades e superdotação, outras síndromes e transtornos podem ser recebidos, e a comunidade escolar precisa realizar um trabalho sério e com equidade. As escolas estão abertas a receber todas as pessoas com ou sem diagnósticos.</p><p>É importante lembrar que existe uma tendência de encaminhamento de estudantes para laudo médico, confundindo-se questões de aprendizagem ou comportamento com deficiências. Nesse contexto, o papel do(a) diretor(a) é fundamental, tanto no acolhimento das famílias quanto no encaminhamento dos estudantes.</p><p>A inclusão dos(as) estudantes com síndromes que fazem parte dos transtornos globais do desenvolvimento (TGD) é um desafio para a comunidade escolar. Introduzir estudantes com transtornos globais do desenvolvimento nas ações do planejamento pedagógico, social e socioemocional da unidade escolar requer adaptações do ambiente, das metodologias e das práticas, para que a inclusão aconteça de forma integral.</p><p>LEITURA</p><p>Leia o texto a seguir para compreender melhor os transtornos globais do desenvolvimento, que envolvem diferentes síndromes, como o transtorno do espectro autista, as psicoses infantis, a síndrome de Asperger, a síndrome de Kanner e a síndrome de Rett.</p><p>Clique para acessar o texto O que são os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)?, de Paula Nadal.</p><p>Entre as síndromes que compõem os transtornos globais de desenvolvimento, o transtorno do espectro autista é um dos que apresentam crescimento nos últimos anos.</p><p>Segundo levantamento do CDC (Center of Diseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, uma a cada 44 crianças nascidas têm diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA).</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu estudo sobre o transtorno do espectro autista (TEA), indicamos o texto a seguir.</p><p>No texto, a autora discute o aumento do número de crianças nascidas com TEA e trata da inserção dessas crianças na escola regular, sem discriminação e com foco no acompanhamento e desenvolvimento das suas habilidades.</p><p>Clique para acessar o texto Uma criança a cada 44 nascidas tem espectro autista, segundo CDC, de Alana Gandra.</p><p>Agora que você obteve mais informações sobre a educação inclusiva e as síndromes que compõem os transtornos globais do desenvolvimento, que tal conhecer materiais pedagógicos acessíveis que favorecem a aprendizagem de todos(as) os(as) estudantes em salas de aulas inclusivas?</p><p>SITE</p><p>Para potencializar o planejamento, o trabalho dos(as) docentes e o desenvolvimento dos(as) estudantes que possuem deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação, indicamos o site do Projeto Diversa, desenvolvido pelo Instituto Rodrigo Mendes, que disponibiliza referências sobre como produzir materiais pedagógicos acessíveis que favoreçam a aprendizagem de todos(as) os(as) estudantes em salas de aulas inclusivas.</p><p>Esses materiais foram produzidos por educadores(as) que participaram de cursos de formação promovidos pelo Instituto Rodrigo Mendes e envolvem várias áreas do conhecimento contempladas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).</p><p>O desenvolvimento dos materiais considerou aspectos das áreas de ciências da natureza, matemática, apropriação do processo de escrita e leitura dos(as) estudantes e promoção do aprendizado em Língua Brasileira de Sinais (Libras).</p><p>Acesse o site a seguir e conheça materiais pedagógicos que podem ser utilizados na escola onde você atua para o planejamento e trabalho com estudantes que possuem deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação.</p><p>Clique para acessar o site do Projeto Diversa, do Instituto Rodrigo Mendes.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Leia o estudo de caso hipotético a seguir.</p><p>Ao iniciar o ano letivo, a equipe pedagógica da escola de ensino fundamental e médio Vale dos Ipês apresentou para a diretora escolar o levantamento dos alunos e das alunas que são público-alvo da educação inclusiva.</p><p>Há estudantes com deficiências múltiplas, transtornos globais de desenvolvimento (autistas) e com altas habilidades e superdotados. Diante das diversas realidades desses(as) estudantes, a escola precisa adotar ações para o trabalho de inclusão.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os temas tratados neste tópico, indicamos os textos e o podcast a seguir.</p><p>O texto Trajetórias escolares de crianças com Transtornos do Espectro Autista objetiva estudar a escolarização dos sujeitos com TEA no município de Campinas. Trata-se de uma investigação descritiva, que analisou os microdados do Censo Escolar-INEP, de 2009 a 2012, buscando identificar estudantes com TEA matriculados(as) no município e mapear as trajetórias de escolarização daqueles(as) com autismo.</p><p>Clique para acessar o texto Trajetórias escolares de crianças com Transtornos do Espectro Autista, de Mariana Valente Teixeira da Silva Talarico e Adriana Lia Friszman de Laplane.</p><p>A Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, institui a Lei Brasileira da Pessoa com Deficiência, também conhecida como o Estatuto da Pessoa com Deficiência.</p><p>No seu artigo 2º, a lei considera</p><p>a pessoa com deficiência aquela que possui "[...] impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas" (Brasil, 2015).</p><p>Clique para acessar o texto da Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015.</p><p>A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é um documento marcante na história dos direitos humanos. Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, a Declaração foi proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em Paris, em 10 de dezembro de 1948.</p><p>Clique para acessar o texto Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas.</p><p>O texto Educação inclusiva: recomendações de políticas de educação inclusiva para governos estadual e federal, parte da iniciativa Educação Já 2022, busca contribuir para a elaboração de uma agenda sistêmica para a educação básica brasileira nos próximos governos eleitos, com o objetivo de avançar na garantia do direito à educação de qualidade para todas as pessoas.</p><p>Clique para acessar o texto Educação inclusiva: recomendações de políticas de educação inclusiva para governos estadual e federal, da Todos Pela Educação, Instituto Rodrigo Mendes e Educação Já.</p><p>Estudantes precisam de boas condições de vida para aproveitar ao máximo o que a escola tem a oferecer. Ao mesmo tempo, a escola tem potencial para reduzir as desigualdades e acolher estudantes com realidades distintas. Mas como colocar isso em prática?</p><p>No episódio Efeitos da pobreza na educação, do podcast a seguir, Marina Puglisi, fonoaudióloga e pesquisadora dos efeitos socioeconômicos no desenvolvimento cognitivo e de linguagem, e Alessandra Sagica, professora de ensino fundamental no Pará, que integrou a equipe da Iniciativa Nacional em Educação, Pobreza e Desigualdade Social do Ministério da Educação, discutem os efeitos da pobreza na educação.</p><p>Clique para acessar o episódio Efeitos da pobreza na educação, do podcast Educação tem Ciência.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Quando olhamos pelo retrovisor da educação inclusiva, percebemos muitos avanços na inclusão das pessoas com deficiências nas últimas décadas no Brasil. No entanto, ainda há muito o que fazer para que as escolas possam, de fato, atender com qualidade às necessidades dos(as) estudantes da educação inclusiva.</p><p>Muitos são os caminhos a serem construídos para que a inclusão não seja unicamente uma determinação da lei, mas uma realidade que oportunize condições de acesso e permanência com sucesso escolar para todos(as) os(as) estudantes.</p><p>Para que que essa realidade se torne possível, o(a) diretor(a) escolar possui um importante papel no processo de inclusão dos(as) estudantes nas salas de aula das turmas regulares. Ele(a) precisa atuar como um(a) mediador(a) na articulação do conhecimento dos(as) docentes da educação especial com as experiências dos(as) docentes da sala de aula regular. Além disso, precisa acompanhar a construção dos saberes para que, com autonomia, possa efetivar a inclusão na sala de aula e tornar o(a) aluno(a) sujeito da sua própria aprendizagem.</p><p>Cabe ao(à) diretor(a) escolar o compromisso de apoiar, monitorar e agir sobre o desenvolvimento dos planejamentos pedagógicos e das práticas inclusivas que potencializem a inclusão de pessoas com deficiências, articulando para que elas sejam vistas de forma positiva pela sociedade.</p><p>Como líder pedagógico(a) na escola onde atua, o(a) diretor(a) precisa ter o olhar atento para tudo e todos(as). Essa postura diante da comunidade escolar ajuda a perceber as pessoas, independentemente das deficiências que possam existir.</p><p>A educação inclusiva ainda representa um grande desafio para a escola. Portanto, é necessário buscar a construção de estratégias pedagógicas inclusivas que respeitem a diversidade e garantam um ambiente escolar emocionalmente saudável para reduzir práticas discriminatórias.</p><p>A educação inclusiva é para todos e todas.</p><p>É para que haja igualdade de oportunidades.</p><p>É para promover a diversidade.</p><p>TÓPICO 3.3</p><p>ESCOLA: UM LUGAR DE OPORTUNIDADES</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Neste tópico, aprenderemos sobre um ambiente escolar de efetivo acesso a todas as oportunidades educacionais, que promova o sucesso acadêmico e o bem-estar dos(as) estudantes.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· acompanhar o currículo aplicado, promovendo inclusão e equidade na educação;</p><p>· mapear estratégias focadas em lidar da melhor forma possível com a saúde mental e emocional de crianças, adolescentes e adultos(as) dentro do ambiente escolar;</p><p>· promover um ambiente que permita o desenvolvimento saudável de docentes e estudantes, independentemente de nacionalidade, gênero e raça/cor, possibilitando sentimento de pertencimento com a comunidade escolar e sucesso acadêmico.</p><p>O(A) diretor(a) escolar tem um papel central na articulação de ações, a partir da visão de que uma escola inclusiva deve ser capaz de acolher todos(as) os(as) estudantes e perseguir altas expectativas para cada um(a).</p><p>Uma escola que iguala as oportunidades, mas diversifica as estratégias para que cada estudante possa aprender da sua forma.</p><p>AMBIENTE ESCOLAR E CULTURA COLABORATIVA</p><p>Assista à videoaula a seguir com as professoras Elaine e Virgínia para conhecer um pouco mais sobre um ambiente escolar de efetivo acesso a todas as oportunidades educacionais e sobre cultura colaborativa.</p><p>Clique para acessar os slides em formato .pdf.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>O livro Indicadores da qualidade na educação: relações raciais na escola é uma excelente leitura e foi utilizado como base para a videoaula que você acabou de assistir.</p><p>Conheça o quadro sintético dos indicadores da qualidade das relações raciais na escola: antirracismo em movimento, na página 93.</p><p>Clique para acessar o texto Indicadores da qualidade na educação: relações raciais na escola, organizado pela Ação Educativa.</p><p>Temas importantes como currículo, respeito à diversidade, saúde mental e emocional da comunidade escolar bem como estratégias para o trabalho com as questões socioemocionais dos(as) estudantes, foram abordados na videoaula com as professoras Elaine e Virgínia.</p><p>Para você, diretor(a) ou futuro(a) diretor(a) escolar, esses temas fazem sentido? Devem ser incluídos no currículo escolar? Têm potencial para promover inclusão e equidade na educação?</p><p>É necessário que o currículo da rede de ensino tenha robustez e flexibilidade para atender à diversidade de estudantes. A escola precisa realizar adequação contínua dos seus processos pedagógicos, para que todos(as) os(as) estudantes tenham os seus direitos garantidos. As adaptações curriculares, relativas à inclusão escolar de todos(as), não podem ser mero cumprimento de burocracia.</p><p>É importante que se faça uma reflexão sobre o currículo a ser trabalhado na escola para a inclusão de todos(as), para que esse currículo reflita a diversidade do corpo discente. Como o currículo não é estanque, vale pensar em ações de participação dos(as) estudantes no trabalho docente de formulação curricular.</p><p>Um dos temas transversais no cotidiano escolar e que pode estar presente na formulação curricular é a perspectiva da saúde mental. Esse é um dos tópicos demandados pelos(as) estudantes atualmente e pode ser abordado em diversas disciplinas, mas também requer um trabalho especializado de apoio e acolhimento para além da dimensão curricular.</p><p>LEITURA</p><p>O currículo na educação inclusiva ainda é um desafio para a escola. É preciso agir sobre a realidade da inclusão, compreender o diferente e as suas particularidades e realizar adaptação de conteúdo para uma prática docente voltada ao diálogo e à inclusão. Leia o texto a seguir, que irá contribuir com as discussões de currículo e diversidade.</p><p>Clique para acessar o texto Currículo, desigualdades e diversidades no Ensino Médio, do Instituto Unibanco.</p><p>É fundamental criar estratégias para acompanhar um currículo que promova equidade e inclusão. Leia o próximo texto, que irá</p><p>nos proporcionar práticas inspiradoras sobre o protagonismo juvenil e a saúde mental dos(as) estudantes.</p><p>Clique para acessar o texto Guia de práticas de promoção da participação dos estudantes na escola, do Instituto Unibanco.</p><p>Além da saúde mental dos(as) estudantes, os(as) docentes e demais membros da comunidade escolar também precisam de apoio e acolhimento. Quando pensamos na profissão professor, não podemos deixar de considerar que se trata de um ser humano, que possui demandas particulares, compromissos pessoais e familiares, convivendo além das atribuições que lhe conferem a profissão. Esses fatores associados geram cansaço, estresse e ansiedade.</p><p>LEITURA</p><p>Os(As) professores(as) são protagonistas do processo de ensino e aprendizagem e precisam ter a sua saúde mental cuidada por todos(as) os(as) membros da comunidade escolar. Leia o texto a seguir, que trata sobre esse assunto.</p><p>Clique para acessar o texto Saúde mental dos professores: por que precisamos falar sobre ela, do Instituto Península.</p><p>Algumas atitudes dos(as) estudantes podem contribuir para melhoria do ambiente escolar e da aprendizagem. As ações práticas, quando bem trabalhadas na escola, podem tornar o espaço um ambiente acolhedor e propício à aprendizagem. Quando os(as) estudantes se ajudam, os resultados de aprendizagem e as notas mudam.</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo O que os estudantes podem fazer para melhorar a sua aprendizagem? | Observatório de Educação, em que veremos práticas educativas da escola Professor Anísio Teixeira, em Marabá, no Pará.</p><p>VÍDEO: HTTPS://YOUTU.BE/YDO7TYJZ2YS</p><p>LEITURA</p><p>Perceberam como um ambiente escolar saudável influenciou as emoções e impactou na aprendizagem e nos resultados dos(as) estudantes da escola de Marabá? Leia o texto a seguir para consolidar essa ideia.</p><p>Clique para acessar o texto Emoção e aprendizagem caminham juntas, do Instituto Unibanco.</p><p>Muitos fatores influenciam na capacidade de uma escola de conseguir propiciar um ambiente acolhedor, no qual as emoção e a aprendizagem caminham juntas. Nesse sentido, existem ações que podem ser realizadas pelo(a) diretor(a), ou pela sua equipe, que contribuem para esse objetivo.</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo Como tornar a escola mais atrativa para os estudantes? | Observatório de Educação, em que veremos o caso da diretora Alnedi Costa Lima, da EE Visconde do Rio Branco, de Fortaleza, Ceará, que realizou uma mobilização de estudantes para tornar a escola mais agradável, envolvendo todos(as) os(as) funcionários(as) e estudantes.</p><p>Entre as ações realizadas, estão atividades de cuidado com a estrutura física da escola, jardinagem, gincana, busca de colegas faltosos e produção de painéis.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/XISFtjQKWAA</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Diretor(a) ou futuro(a) diretor(a) escolar, vamos conhecer dois relatos de práticas de gestão escolar que mudaram o ambiente da escola, proporcionando o bem-estar da comunidade escolar e o sucesso acadêmico dos(as) estudantes. Para começar, leia a página 8 do texto Café com prosa da obra a seguir.</p><p>Clique para acessar a obra Prática de Gestão Escolar, do Instituto Unibanco e do Governo do Estado de Goiás.</p><p>Em seguida, leia a página 33 do texto Projeto “autoestima: seja a melhor versão de si mesmo(a)!, da obra a seguir.</p><p>Clique para acessar a obra Prática de Gestão Escolar, do Instituto Unibanco e do governo do estado do Espírito Santo.</p><p>Com base nesses exemplos, construa um plano de ação para mobilizar a comunidade escolar quanto aos temas clima escolar, autoestima, preconceito, diversidade, intolerância, saúde mental, acolhimento e motivação.</p><p>Clique para acessar o modelo do plano de ação em formato .doc.</p><p>Clique para acessar um comentário sobre a atividade.</p><p>LEITURA</p><p>As experiências apresentadas nos Cadernos de Práticas de Gestão Escolar, do Instituto Unibanco, são muito importantes para o desenvolvimento de competências e habilidades gestoras.</p><p>Vamos conhecer algumas delas, para enriquecer a sua aprendizagem sobre a gestão pedagógica?</p><p>Clique para ler as páginas 70 e 71 do texto Competências socioemocionais como caminho para a motivação (Ceará).</p><p>Clique para ler as páginas 33 e 34 do texto Projeto "Auto-estima: seja a melhor versão de si mesmo(a)" (Espírito Santo).</p><p>Clique para ler as páginas 42 e 43 do texto Gincana cultural (Goiás).</p><p>Clique para ler as páginas 24 e 25 do texto Elas: o feminino na produção do conhecimento (Piauí).</p><p>Clique para ler as páginas 36 e 37 do texto Sarau literário – relações humanas (Rio Grande do Norte).</p><p>Mas não deixe de navegar pelos Cadernos, que contêm centenas de práticas e estão disponíveis para serem replicadas em outros contextos.</p><p>Clique para acessar o site Práticas de Gestão Escolar 2019, do Instituto Unibanco, que contém todos os Cadernos citados.</p><p>Quando se constroem estratégias na escola que possibilitam um ambiente saudável para todos(as), independentemente de nacionalidade, gênero, raça/cor ou religião, é possível que surja o sentimento de pertencimento da comunidade escolar e do avanço acadêmico dos(as) estudantes.</p><p>Para construção de uma escola respeitosa para todos(as), é importante entendermos o que vem a ser uma educação em direitos humanos. De acordo com Maria Victória Benevides, no caderno Respeito na Escola, do Projeto Respeitar é Preciso:</p><p>A Educação em Direitos humanos é essencialmente a formação de uma cultura de respeito à dignidade humana por meio da promoção e da vivência dos valores da liberdade, da justiça, da igualdade, da solidariedade, da cooperação, da tolerância e da paz. (BENEVIDES, 2020, p. 41).</p><p>Fonte: CATÃO, Ana Lucia Catão; NASCIMENTO, Celinha; CASTRO, Maria da Paz (org.). Respeito na escola: educação em Direitos Humanos. 4. ed. São Paulo: Vlado Educação, 2020.</p><p>LEITURA</p><p>Leia as páginas 48 e 49 do texto a seguir para conhecer um pouco mais sobre respeito mútuo.</p><p>Clique para acessar a obra Respeito na escola: educação em Direitos Humanos, de Ana Lucia Catão, Celinha Nascimento e Maria da Paz Castro.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Há diversas formas de promover o respeito mútuo nas escolas, e uma delas é fortalecer a diversidade cultural entre estudantes e profissionais da educação. É importante perceber que isso também pode ser feito pela via da abordagem curricular, tratada nas unidades 2 e 3.</p><p>Um bom exemplo é a plataforma Percursos Alternativos, desenvolvida pelo Coletivo de Intelectuais Negros e Negras (CDINN). Com materiais pedagógicos abertos, construídos a partir de referências da cultura, da história e de pensadores(as) africanos(as), e alinhados à BNCC, os(as) estudantes e professores são convidados(as) a construir os seus saberes de maneira mais inclusiva.</p><p>Como o próprio site da iniciativa apresenta:</p><p>conhecer a diversidade de povos e culturas que formam o Brasil é um dos pressupostos para construir bases consistentes para aprendizagens efetivas e mobilizadoras para todos.</p><p>Navegue pelo site para conhecer a plataforma.</p><p>Clique para acessar o site da plataforma Percursos Alternativos.</p><p>Além disso, é importante entender a diversidade que está posta atualmente no nosso país quando se trata de nacionalidade. Recentemente, houve uma grande elevação do número de refugiados(as) e migrantes que ingressam no Brasil fugindo de graves crises políticas e econômicas nos seus países de origem.</p><p>O crescente número de estudantes estrangeiros(as) nas salas de aula tem sido um desafio para algumas unidades de ensino, sobretudo quando se considera o contexto de elevada vulnerabilidade de estudantes refugiados(as). Como contribuir com a adaptação e assegurar a aprendizagem?</p><p>A língua é a primeira dificuldade. Muitos(as) estudantes estrangeiros(as) sofrem preconceito por conta de nacionalidade, raça/cor e falta de compreensão da língua, são alvos de bullying, sentem-se solitários no espaço escolar e passam por dificuldades de integração com os(as) demais estudantes.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Existem 82,4 milhões de refugiados(as) no mundo (Acnur, 2023), e metade deles(as) são crianças. Para aprofundar o seu conhecimento sobre esse assunto, conheça os dados de refugiados(as) por localidade e as estratégias voltadas</p><p>para a educação de crianças refugiadas, disponíveis no material da Acnur.</p><p>O material é um guia elaborado para profissionais da educação e pessoas refugiadas que desejam saber mais sobre os direitos de acesso à educação formal e gratuita no Brasil. O guia apresenta informações de como acolher jovens e crianças refugiadas nas escolas. Além disso, é composto de um mapa interativo com boas práticas de acolhida escolar em todo o País.</p><p>Clique para ler o texto Guia para pais e educadores sobre integração de crianças e adolescentes refugiadas nas escolas, da Acnur.</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo 2017 | Versão completa - Rosely Marchetti Honório - Prêmio Educador Nota 10, que retrata um pouco da realidade da educação para refugiados(as).</p><p>Vídeo: https://youtu.be/JkrzKQgydrc</p><p>LEITURA</p><p>Para promover a integração, acolher o(a) estudante é fundamental. Os estudos da professora Olga Pombo, da Universidade de Lisboa, Portugal, apontam nessa mesma direção. Ela afirma que cabe à escola "realizar práticas de inserção que permite o conhecimento mútuo e contribui para a integração".</p><p>Leia o texto a seguir, que contribui para a discussão sobre a criação de um ambiente acolhedor e inclusivo para estrangeiros(as).</p><p>Clique para acessar o texto Equidade, o papel da gestão no acolhimento de alunos imigrantes, do Instituto Unibanco.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento nos temas tratados neste tópico, indicamos os textos e o site a seguir.</p><p>O texto Reflexões sobre o ensino para todos e o respeito à diversidade trata do ingresso de crianças com deficiência nas escolas e reforça a responsabilidade do(a) professor(a) de ensinar e formar todos(as) por meio de estratégias que permitam o acesso de todos os alunos e alunas ao currículo. É preciso que o(a) professor(a) tenha o seu foco nas possibilidades de cada estudante, e não nas suas dificuldades. A escola precisa estar aberta, proporcionando a inclusão a todos(as) da comunidade escolar.</p><p>Clique para acessar o texto Reflexões sobre o ensino para todos e o respeito à diversidade, de Maria da Paz Castro.</p><p>Guia de práticas integradoras para a promoção da saúde no Ensino Médio Integrado é um guia de práticas educativas integradoras para a promoção da saúde no ensino médio integral e consiste na apresentação da promoção da saúde por meio de práticas educativas integradoras, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT) do Instituto Federal de Sergipe (IFS).</p><p>A proposta foi realizada para ser desenvolvida junto a estudantes do ensino médio integrado (EMI) com o objetivo de contribuir como ferramenta pedagógica, auxiliando no planejamento de práticas integradoras de educação em saúde, visando a uma formação humana integral do estudante. Além disso, tem como finalidade o incentivo à abordagem de temáticas de saúde no âmbito da educação profissional e tecnológica, promovendo, dessa forma, um fortalecimento na relação entre educação e saúde e contribuindo com as reflexões acerca da temática.</p><p>Clique para acessar o texto Guia de práticas integradoras para a promoção da saúde no Ensino Médio Integrado, de Luciana Rolemberg Farias de Oliveira e Igor Adriano de Oliveira Reis.</p><p>Navegue pelo painel a seguir, que mostra dados sobre as decisões de mérito realizadas pelo Comitê Nacional para Refugiados (Conare) e decisões de arquivamento e extinção dos pedidos de reconhecimento da condição de refugiado em trâmite pela Coordenação Geral do Conare (CG-Conare).</p><p>Utiliza-se a metodologia baseada na análise de informações arquivadas na base de dados da CG-Conare, retirada dos ofícios curriculares das decisões que se encontram disponíveis no sistema de informação do Ministério da Justiça e Segurança Pública.</p><p>Clique para acessar o Painel interativo de decisões sobre refúgio no Brasil.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>O(A) diretor(a) escolar deve criar um ambiente saudável, com experiências de convivências pautadas em princípios que propiciam a legitimação de valores na escola. Além disso, deve orientar os posicionamentos, mediante problemas como discriminação étnico-racial, de gênero, de cor, de nacionalidade, entre outros.</p><p>Dessa maneira, a escola possibilita o afastamento da violência dentro e fora dos muros, assegurando o respeito mútuo e aos direitos humanos.</p><p>Incluir é respeitar. É proporcionar a todos(as) o direito à escola inclusiva, com um currículo que atenda às diversidades por meio de estratégias que aproximem a comunidade escolar em um movimento colaborativo e de pertencimento, assegurando o bem-estar e a saúde mental dos(as) estudantes e funcionários(as) para o alcance do sucesso escolar.</p><p>TÓPICO 3.4</p><p>ESTRATÉGIAS PARA RECOMPOSIÇÃO DAS APRENDIZAGENS</p><p>Neste tópico, aprenderemos sobre as estratégias pedagógicas para a recomposição das aprendizagens de estudantes com diferentes níveis de aprendizagem e trajetórias escolares.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· coordenar e participar da criação de estratégias de acompanhamento e avaliação permanente do aprendizado e do desenvolvimento integral dos(as) estudantes;</p><p>· articular tempo e qualidade para agilizar processos de ensino e recuperar defasagens de aprendizagem;</p><p>· reconhecer abordagens pedagógicas inovadoras possibilitando o envolvimento do(a) estudante, trazendo-o(a) para o centro da aprendizagem a fim de que ele(a) participe ativamente do próprio processo educacional;</p><p>· usar tecnologias midiáticas para compor espaços de aprendizagem e compartilhamento, como as redes sociais, os aplicativos de comunicação, entre outros;</p><p>· incentivar práticas pedagógicas ligadas à melhoria da aprendizagem nas etapas e nas modalidades de ensino ofertadas, bem como à sua disseminação.</p><p>Conforme discutimos anteriormente neste Módulo, é de notória ciência que a pandemia de Covid-19 causou impactos severos e de longo prazo na trajetória da atual geração de estudantes. Os dados a seguir, publicados pelo Inep/MEC, ajudam a compreender a dimensão nacional do desafio, implicando contundentes desigualdades.</p><p>"O levantamento mostra que 99,3% das escolas brasileiras suspenderam as atividades presenciais. Em função disso, parte delas também ajustou a data do término do ano letivo de 2020, visando ao enfrentamento das questões pedagógicas decorrentes dessa suspensão. As escolas públicas sentiram uma necessidade maior de fazer a adequação. Pouco mais de 53% delas mantiveram o calendário. Por outro lado, cerca de 70% das escolas privadas seguiram o cronograma previsto.</p><p>O percentual de escolas brasileiras que não retornaram às atividades presenciais no ano letivo de 2020 foi de 90,1%, sendo que, na rede federal, esse percentual foi de 98,4%, seguido pelas escolas municipais (97,5%), estaduais (85,9%) e privadas (70,9%). Diante desse contexto, mais de 98% das escolas do País adotaram estratégias não presenciais de ensino."</p><p>Fonte: INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA (INEP). Divulgados dados sobre impacto da pandemia na educação. 8 jul. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/censo-escolar/divulgados-dados-sobre-impacto-da-pandemia-na-educacao. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>Quando olhamos para o cenário mundial pós-pandemia de Covid-19 pelas lentes da educação, confirmamos prejuízos associados a ela. Na educação básica brasileira, a defasagem escolar se tornou ainda maior, principalmente para os(as) estudantes em situação de vulnerabilidade e risco social, como aponta a publicação Cenário da exclusão escolar no Brasil, da Unicef (2021):</p><p>"Em novembro de 2020, portanto ao final do ano letivo, 5.075.294 crianças e adolescentes de 6 a 17 anos estavam fora da escola ou sem atividades escolares, o que corresponde a 13,9% dessa parcela da população em todo o Brasil."</p><p>Fonte: UNICEF. Cenário da exclusão escolar no Brasil: um alerta sobre os impactos da pandemia da Covid-19 na Educação. Unicef, 2021. p. 45. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/media/14026/file/cenario-da-exclusao-escolar-no-brasil.pdf. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>A seguir, observe o fluxograma desse cenário.</p><p>FLUXO DA CONDIÇÃO DE FREQUÊNCIA À ESCOLA, BRASIL, 2020</p><p>Fonte: UNICEF. Cenário da exclusão escolar no Brasil: um alerta sobre os impactos da pandemia da Covid-19 na Educação. Unicef, 2021. p. 45. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/media/14026/file/cenario-da-exclusao-escolar-no-brasil.pdf. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>O retorno às aulas presenciais foi marcado por variadas dificuldades (de aprendizagens, sociais e emocionais) e um intenso desafio para alunos(as), professores(as), equipe pedagógica e pais e responsáveis, que precisavam traçar estratégias para recompor essas perdas.</p><p>Entre tantas incertezas que norteavam o momento de retorno às aulas presencias, uma certeza surgiu, trazendo urgência na reorganização do currículo e na priorização dos conteúdos e das aprendizagens que não foram consolidadas. Uma pergunta não se calava no ambiente escolar:</p><p>Quais são os conteúdos que precisam ser trabalhados para que os(as) alunos(as) atendam às especificidades de conhecimento no presente e futuro?</p><p>O currículo pode contribuir para responder a essa questão que muito nos desafiou e ainda desafia após o período da pandemia. Precisamos entender que o currículo é o caminho a ser percorrido pelos(as) estudantes para que possam ter os seus conhecimentos e as aprendizagens consolidados.</p><p>Como trabalhamos na Unidade 2, o currículo apresenta conteúdos que exigem dos(as) estudantes um conhecimento prévio, e isso determina como e qual será o ponto de partida de cada aluno(a) diante dos conteúdos a serem desenvolvidos na sala de aula. Cada estudante se apresenta em um nível de conhecimento prévio diferente. São necessárias diversas estratégias cognitivas para mobilização do processo de aprendizagem, pois sabemos que, para cada estudante, esse processo acontece de forma diferente.</p><p>Clique nos itens a seguir e veja o papel dos(as) diretores(as) nesse processo.</p><p>acompanhamento dos processos pedagógicos</p><p>É importante que os(as) diretores(as) realizem o acompanhamento dos processos pedagógicos, com foco no planejamento dos(as) docentes, para garantir que os conteúdos essenciais sejam adaptados às diferentes situações de aprendizado durante a pandemia.</p><p>Dentro de uma mesma unidade escolar, existem diversas realidades, incluindo:</p><p>· os(as) estudantes que simplesmente desapareceram das atividades letivas durante o período pandêmico;</p><p>· os(as) alunos(as) que buscavam as atividades impressas pela escola e os(as) que realizavam as atividades on-line, pois dispunham das ferramentas tecnológicas necessárias.</p><p>Outras realidades não retratadas aqui também constituíam o cenário do retorno às aulas presenciais.</p><p>conhecimento da legislação educacional e da BNCC</p><p>Uma das competências exigidas do(a) diretor(a) escolar da educação básica é o conhecimento da legislação educacional e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esses conhecimentos são importantes para orientar e organizar as ações pedagógicas voltadas para a aquisição dos conteúdos que não foram adquiridos ou consolidados durante a pandemia.</p><p>Se faz necessária a recomposição das aprendizagens que foram desaceleradas e dos conteúdos que precisam ser trabalhados de acordo com a idade e o ano em que os(as) alunos(as) estão matriculados. Surgem novos desafios: o processo de apropriação da base pelos(as) professores(as) e as avaliações diagnósticas que indicam os caminhos curriculares e metodológicos a serem seguidos.</p><p>LEITURA</p><p>Leia as páginas 2 e 3 do texto a seguir e conheça algumas práticas adotadas para recompor as aprendizagens pós-pandemia no Brasil. Para conhecer o que fazem outros 22 países, sugerimos a leitura do texto na íntegra.</p><p>O texto apresenta melhores práticas para recompor aprendizagens em vários países, utilizando dados de estudos específicos, concentradas em alunos(as) de perfil menos vulnerável e com melhor proficiência no universo dos(as) estudantes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio.</p><p>Clique para acessar o artigo Policy Review: melhores práticas para recompor aprendizagens, de Guilherme Lichand, Carlos Alberto Dória e Junia Neves.</p><p>E as dificuldades emocionais sobre as quais falamos no início? Essas continuam bem presentes no ambiente escolar e precisam ser foco de atenção dos(as) diretores(as) escolares, dos(as) docentes e da comunidade educativa.</p><p>O acolhimento aos(às) estudantes e a todos(as) os(as) envolvidos(as) no processo de ensino e aprendizagem tornou-se indispensável à rotina escolar.</p><p>Isso provoca muitas reflexões, inclusive quanto ao acolhimento, ao protagonismo, às rodas de conversa, ao apoio das disciplinas como projeto de vida e à orientação escolar, que ajudam a recompor as aprendizagens, melhorando a autoestima das pessoas mais fragilizadas pelas perdas ocorridas durante o período da pandemia de Covid-19.</p><p>LEITURA</p><p>Trabalhar conteúdos prioritários de determinadas áreas do conhecimento não pode ocorrer à revelia do cuidado com as atividades de fomento ao desenvolvimento integral dos(as) estudantes e de engajamento destes(as) no processo de aprendizagem.</p><p>Leia o texto a seguir e conheça uma análise do papel da escola na vida dos(as) estudantes, mostrando que é necessária a conexão entre o que a escola ensina e o que a sociedade demanda (profissional e eticamente) e o que os(as) alunos(as) sonham para o seu futuro. Parte daí a urgência para que cada estudante construa o seu projeto de vida.</p><p>Clique para acessar o texto Projeto de Vida: o papel da escola na vida dos jovens, da Fundação Lemann.</p><p>Para que a recomposição das aprendizagens possa ser, de fato, uma prática de fortalecimento do processo de ensino e aprendizagem, as redes de ensino de todo o território brasileiro precisam trabalhar na busca de estratégias que cooperem para que as aprendizagens possam ser recompostas e cada estudante possa ter assegurado o seu direito de conhecimento e de aprendizagem requerido para a série/ano adequado.</p><p>RECOMPOSIÇÃO DE APRENDIZAGENS EM REDE</p><p>Assista ao vídeo a seguir e confira o case de recomposição das aprendizagens desaceleradas pela pandemia e apoio às novas aprendizagens da equipe da Secretaria Municipal de Educação de Vitória, Espírito Santo, representada, neste vídeo, por Juliana Rohsner e Fabiola Barcelos.</p><p>Esse exemplo retrata a realidade vivenciada por muitas redes de ensino estaduais e municipais.</p><p>PODCAST</p><p>Após conhecer uma experiência de recomposição de aprendizagens em rede, que tal compreender como nós, educadores(as), podemos colaborar com o enfrentamento das desigualdades educacionais do século XXI? Quais caminhos e estratégias podemos adotar para fortalecer a recomposição das aprendizagens?</p><p>No podcast Educação na ponta da língua, você poderá conhecer estratégias e práticas exitosas de recomposição de aprendizagem. O episódio a seguir discute os desafios e as estratégias para enfrentar as desigualdades educacionais no ensino fundamental II.</p><p>Clique para ouvir o episódio #05 – Recomposição de aprendizagem nos anos finais do ensino fundamental, do podcast Educação na ponta da língua.</p><p>LEITURA</p><p>Leia o texto a seguir para continuar a sua reflexão sobre as aprendizagens perdidas, desaceleradas, recompostas e novas.</p><p>Clique para acessar o texto Recompor aprendizagem ainda é desafio em 2023, do Instituto Unibanco.</p><p>De acordo com a especialista do Instituto Reúna, Cristiane Chica, durante o webinário promovido em setembro de 2022, pelo Consed em parceria com o Instituto Unibanco e o Reúna:</p><p>"Hoje estamos vivendo um processo de dois anos de afastamento desses estudantes de aulas presenciais. Portanto, dizer que vamos fazer um processo de recuperação com eles não seria justo. A recomposição traz ideia de reconstruir, de reorganizar, restaurar um caminho, reconectar o estudante a uma trajetória cognitiva que foi afetada pelo distanciamento. A recomposição necessita de uma ação mais aprofundada, mais articulada, sistêmica, que engloba diferentes estratégias."</p><p>Fonte: CONSED. Ensino médio na prática – recomposição das aprendizagens. YouTube, 15 set. 2022. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=m1TUaJxJddM. Acesso em: 26 set. 2023.</p><p>DICA</p><p>Para</p><p>fortalecer e recompor as aprendizagens, conheça as sequências didáticas de Língua Portuguesa e de Matemática. Esse material conta com atividades que podem ajudar os(as) alunos(as) que estão em diferentes estágios de aprendizagem a avançarem no processo de aquisição de conhecimentos.</p><p>O material, elaborado para o(a) professor(a) do ensino médio, é composto de ferramentas que têm por objetivo trabalhar a recomposição das aprendizagens durante as aulas. Nele, encontram-se exemplos de sequências didáticas, com atividades que consideram aspectos importantes para o ensino médio, como:</p><p>· o acolhimento dos(as) estudantes, ao mesmo tempo em que desenvolvem habilidades cognitivas e socioemocionais;</p><p>· o mundo do trabalho e questões da contemporaneidade;</p><p>· o projeto de vida dos(as) alunos(as);</p><p>· as estratégias para diagnosticar o conhecimento dos(as) estudantes e realizar avaliações formativas e intervenções pedagógicas com alunos(as) que estão em diferentes estágios da aprendizagem.</p><p>Clique para acessar o texto Sequências didáticas para professores de Matemática, do Instituto Reúna e do Instituto Unibanco.</p><p>Clique para acessar o texto Sequências didáticas para professores de Língua Portuguesa, do Instituto Reúna e do Instituto Unibanco.</p><p>VÍDEO</p><p>No contexto da recomposição de aprendizagens, há diversas estratégias possíveis que vêm sendo trabalhadas Brasil afora e que podem servir de inspiração para gestores(as) escolares.</p><p>Assista ao vídeo Katia Smole e Daniela Arai apresentam a coleção Fortalecimento e Recomposição das Aprendizagens, em que as pesquisadoras Daniela Arai, Coordenadora de Gestão Pedagógica do Instituto Unibanco, e Katia Stocco Smole, Diretora Executiva do Instituto Reúna, apresentam algumas sugestões de materiais para apoiar os(as) estudantes, professores(as) e gestores(as) na recomposição das aprendizagens.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/VX1H4Dye1_4</p><p>Para que você possa refletir sobre as estratégias necessárias à recomposição das aprendizagens, preparamos um painel interativo para estimular as suas ideias e facilitar o planejamento de diferentes estratégias de acordo com a realidade da escola em que atua.</p><p>Clique nos itens a seguir e confira esses materiais.</p><p>Considerando a apresentação do conceito de tutoria que você conheceu no painel interativo, clique nos itens a seguir e veja os cinco passos para implementar o programa de tutoria de forma eficiente na escola onde atua.</p><p>1. definição de metas e objetivos alcançáveis para a tutoria</p><p>Gestores(as) escolares devem realizar um diagnóstico dos(as) alunos(as), cujos resultados servirão como base para a elaboração de metas e objetivos que nortearão o trabalho dos(as) tutores(as). Nesse processo, devem ser levados em conta os diferentes aspectos que influenciam o processo de aprendizagem dos(as) estudantes, entre os quais o desempenho nas disciplinas, o bem-estar socioemocional e a motivação para aprender.</p><p>2. identificação do público-alvo das tutorias</p><p>Ainda com base no trabalho diagnóstico, devem ser estabelecidos critérios para identificar estudantes que apresentam necessidade do apoio da tutoria e, que, portanto, mais se beneficiaram com as aulas em pequenos grupos.</p><p>3. seleção e treinamento dos(as) tutores(as)</p><p>O treinamento deve capacitar os(as) tutores(as) para desenvolver o ensino da Matemática e da alfabetização com base em estratégias atualizadas e respaldadas por evidências. Além disso, deve prepará-los(as) para a prática docente contextualizada, de acordo com o currículo e as principais demandas apresentadas pela escola em que o(a) tutor(a) vai trabalhar.</p><p>4. monitoramento</p><p>Paralelamente às tutorias, devem ser estabelecidas formas de coleta de dados e de evidências que permitam avaliar o desenvolvimento do programa em tempo real. Isso possibilita que o formato seja aprimorado com o tempo. Sendo assim, orienta-se que sejam realizadas avaliações periódicas para esse fim.</p><p>5. planejamento e comunicação</p><p>Definidos os(as) tutores(as) e os(as) estudantes contemplados pelo programa, devem ser acordados o formato e a organização das tutorias, que implica:</p><p>· estabelecer o horário das tutorias (se no contraturno ou durante as aulas regulares);</p><p>· a quantidade de dias na semana dedicados para as aulas;</p><p>· os espaços onde ocorrerão os encontros;</p><p>· os dispositivos ou materiais necessários.</p><p>Além disso, é recomendado que sejam desenvolvidos canais de comunicação com as famílias, de forma a ampliar a adesão e o apoio ao programa.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Após conhecer as experiências e os documentos orientadores sobre a recomposição das aprendizagens, convidamos você a analisar o caso hipotético da Escola Municipal de Ensino Fundamental Pequeno Príncipe, elaborado pelas autoras.</p><p>Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Pequeno Príncipe, os(as) alunos(as) que retornaram às aulas presenciais após o período pandêmico da Covid-19 foram submetidos(as) a uma avaliação diagnóstica, para compreender quais conteúdos foram aprendidos ou não durante o período de afastamento da escola.</p><p>A escola empreendeu todos os esforços necessários para que os(as) estudantes tivessem acesso ao conhecimento de maneira impressa ou virtual. Mesmo assim, algumas famílias não conseguiram fazer com que esses conhecimentos chegassem aos(às) seus(suas) filhos(as) por diversos motivos (falta de recursos financeiros e digitais, doença e perda de entes queridos, entre outros).</p><p>Após o resultado da avaliação diagnóstica, a diretora e a coordenadora pedagógica se reuniram individualmente com cada professor(a) das turmas do primeiro ao quinto ano, para analisar o caso de cada estudante e planejar as ações de recomposição das aprendizagens não consolidadas devido ao período pandêmico.</p><p>descrição</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Se você fosse o(a) diretor(a) dessa unidade de ensino, como seriam os encaminhamentos dessa reunião? Quais ações poderiam ser planejadas juntos aos(às) docentes?</p><p>LEITURA</p><p>Após conhecermos algumas estratégias que apoiam o processo de recomposição das aprendizagens, vale mirar também possibilidades tecnológicas. A equipe escolar deve usar tecnologias midiáticas para compor espaços de aprendizagem e compartilhamento de conhecimentos. Esses processos de ensino e aprendizagem virtuais, on-line e digitais ficaram em evidência no contexto da pandemia de Covid-19. Muitos deles vieram para ficar!</p><p>Como os(as) estudantes ficaram muito tempo expostos às mídias, muitas vezes sem acompanhamento dos pais ou responsáveis, as utilizações foram as mais diversas. Por isso faz-se necessária a alfabetização midiática, que, de acordo com a Unesco, significa capacitar as pessoas para “compreender as funções da mídia e outros provedores de informação, a avaliar criticamente seus conteúdos e, como usuários e produtores de informação e de conteúdos de mídia, a tomar decisões com base nas informações disponíveis”.</p><p>As fake news (notícias falsas) estão no centro atual das discussões e muito presentes no debate sobre os usos e desusos das redes sociais – sendo este um problema que foi agravado durante a pandemia, mas que não é apenas próprio dela.</p><p>As escolas podem assumir um papel de destaque na formação crítica e consciente dos(as) estudantes em relação às informações que são produzidas e vinculadas pelos canais digitais.</p><p>Leia o texto a seguir para entender mais sobre a importância da educação para a utilização de tecnologias midiáticas.</p><p>Clique para acessar o texto Fake news evidencia a importância da educação para a mídia, do Instituto Unibanco.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre a importância da educação midiática com as tecnologias digitais, indicamos o texto a seguir, que discute a rapidez com que as informações são propagadas pela internet.</p><p>Esse cenário, que não é novo e tampouco parece desaparecer logo, justifica a importância de educar as crianças para o uso das mídias. Observe como esse debate tem ganhado cada vez mais espaço na sociedade como um todo e nas escolas.</p><p>Clique para acessar o texto Educação midiática: como trabalhar o olhar crítico e a cidadania na sala de aula, de Stephanie Kim Abe.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>As estratégias de recomposição das aprendizagens são como caminhos a serem reconstruídos na vida dos(as) estudantes – conteúdos para reorganizar, habilidades para se desenvolver –, a fim de reconectar os(as) estudantes com as suas trajetórias cognitivas, afetivas e formativas.</p><p>Os instrumentos de monitoramento apresentados neste tópico para auxiliar nas recomposições das aprendizagens são como vias de acesso às diferentes propostas de planejamentos e ações, que podem ser trilhadas a partir das escolhas necessárias para cada unidade de ensino.</p><p>Cabe ao(à) diretor(a) escolar apoiar e estabelecer parceria com o(a) coordenador(a) pedagógico(a), fortalecendo as práticas pedagógicas que auxiliam na recomposição das aprendizagens e que impactam diretamente a aprendizagem dos(as) estudantes e o avanço dos resultados.</p><p>Por meio de tecnologias midiáticas, os(as) professores(as) podem despertar nos(as) estudantes maior envolvimento nas aulas, reduzindo o distanciamento deles(as) na busca de uma aprendizagem significativa. É responsabilidade do(a) diretor(a) escolar atentar-se às dificuldades sociais, emocionais e cognitivas dos(as) estudantes, desenvolvendo com o(a) coordenador(a) pedagógico(a) uma parceria de sucesso, visando à recomposição das aprendizagens e ao aprimoramento escolar dos(as) alunos(as).</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>CONCLUSÃO DA UNIDADE</p><p>A equidade nos leva a pensar sobre as diferenças humanas, sejam elas sociais, econômicas, raciais, étnicas, de gênero ou a interseccionalidade entre elas. Precisamos planejar e agir de forma a aliar igualdade de tratamento e senso de justiça, pois essas ideias são a base do equilíbrio entre os desiguais, destinando maior atenção aos mais vulneráveis.</p><p>A escola é um espaço onde o diálogo se faz necessário, principalmente sobre os marcadores sociais (gênero, raça, etnia, religião, classe social, etc.), uma vez que eles permeiam as condições de acesso e permanência nas unidades de ensino. A equidade na educação deveria ser um caminho para as mudanças sociais, a começar pelas modificações no próprio contexto escolar.</p><p>Um exemplo disso é a inclusão de crianças com deficiência nas escolas regulares. Muito ainda precisa ser construído para que a inclusão deixe de ser uma determinação legal e passe a ser uma realidade com oportunidades de acesso e permanência com sucesso escolar para todos(as) os(as) estudantes.</p><p>Quando revisitamos o passado da educação inclusiva e olhamos para o presente, percebemos os avanços significativos na inclusão das pessoas com deficiências no Brasil. Porém, para que as escolas possam, de fato, atender com qualidade aos(às) estudantes com diversas necessidades, ainda há muito chão a percorrer e muitos desafios a serem vencidos no ambiente escolar.</p><p>O(a) diretor(a) escolar ocupa um lugar importante no processo de inclusão desses(as) estudantes nas salas de aula das turmas regulares, fazendo articulação do conhecimento dos(as) professores(as) da educação especial com as experiências dos(as) professores(as) das disciplinas comuns da sala de aula regular.</p><p>Cabe ao(à) diretor(a) escolar tomar ciência dos fatores que mais afetam os(as) seus(as) alunos(as), para criar estratégias que garantam a aprendizagem. Ele(a) precisa apoiar, monitorar e agir em relação ao desenvolvimento dos planejamentos pedagógicos a fim de assegurar o desenvolvimento desses(as) estudantes.</p><p>Além disso, depende do(a) diretor(a) a tomada de decisão que a gestão escolar pode fazer na perspectiva da equidade, cabendo a ele(a), por exemplo:</p><p>· destinar tempo à observação de eventuais discriminações raciais, sociais e de gênero que estejam ocorrendo na escola, colocando o seu combate como aspecto central da sua atuação como liderança;</p><p>· incentivar professores(as) mais experientes a atuarem junto às turmas mais desafiadoras;</p><p>· priorizar o tempo investido no relacionamento com as famílias mais vulneráveis, para compreender os contextos de maior dificuldade da aprendizagem;</p><p>· planejar a aquisição de materiais didáticos e paradidáticos que dialoguem com as identidades sociais do corpo discente;</p><p>· destacar a implementação da educação para as relações étnico-raciais na programação curricular da escola e no seu Projeto Político-Pedagógico.</p><p>Para realmente incluir estudantes no ambiente escolar, é necessário que eles(elas) sejam também incluídos(as) no ambiente do processo de ensinar e aprender, e para que isso aconteça é fundamental que você, diretor(a) escolar, esteja atento(a) às aprendizagens comprometidas pelo período de distanciamento social.</p><p>É preciso de foco para a redução das desigualdades educacionais e o desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e competências adequados a cada etapa, para que o(a) aluno(a) seja realmente incluído(a). Esse é um trabalho necessário para que os(as) estudantes consigam caminhar nos seus percursos pedagógicos de maneira eficiente e eficaz, buscando consolidar os seus saberes.</p><p>A educação inclusiva, orientada pelo direito à igualdade e pelo respeito às diferenças, deve considerar todas as pessoas envolvidas: estudantes, educadores(as), famílias, gestores(as) escolares, gestores(as) públicos e parceiros(as) nas suas especificidades.</p><p>CONCLUSÃO DE MÓDULO</p><p>Chegamos ao fim do módulo Gestão Escolar na Prática: Dimensão Pedagógica. Nele, a partir de três unidades, abordamos conteúdos relacionados ao desenvolvimento das competências da dimensão pedagógica, estabelecidos em parecer do Conselho Nacional de Educação para constituir a BNC-Diretor Escolar no Brasil.</p><p>Essas competências são:</p><p>· focalizar o seu trabalho no compromisso com o ensino e a aprendizagem na escola;</p><p>· coordenar a gestão curricular e os métodos de aprendizagem e avaliação;</p><p>· promover um clima propício ao desenvolvimento educacional;</p><p>· apoiar as pessoas diretamente envolvidas no ensino e na aprendizagem;</p><p>· conduzir o planejamento pedagógico;</p><p>· desenvolver a inclusão, a equidade, a aprendizagem ao longo da vida e a cultura da colaboração.</p><p>UNIDADE 1</p><p>Na primeira unidade, tratamos da liderança pedagógica na escola, trazendo apontamentos importantes para a prática dos(as) diretores(as) sobre a corresponsabilidade de toda a comunidade na elaboração ou na atualização do PPP da escola, de forma a caracterizar as intencionalidades da unidade escolar. A escola foi apresentada como uma instituição que deve primar por ser um ambiente respeitoso, colaborativo, solidário e empático. Um espaço de possibilidades no qual todos(as) possam se sentir acolhidos(as); onde os conflitos, quando existirem, possam ser tratados por meio de princípios de respeito e do conhecimento das regras estabelecidas.</p><p>UNIDADE 2</p><p>Na segunda unidade, abordamos o desenvolvimento pedagógico com foco nas pessoas. Essa unidade trouxe diversas possibilidades de orientações para apoiar o trabalho pedagógico e o tempo destinado a ele. Ela parte da perspectiva de que o(a) diretor(a) e a equipe pedagógica da escola precisam dar clareza às rotinas específicas de focalização e apoio da organização do tempo dedicado às questões pedagógicas, para que os processos de ensino e aprendizagem alcancem todos(as) os(as) estudantes e sejam capazes de melhorar os resultados. Para atingir esse objetivo, foram desenvolvidas na unidade as seguintes questões:</p><p>· aplicação do currículo, das metodologias de ensino e das formas de avaliação com foco na promoção de aprendizagem;</p><p>· conhecimento, interpretação, avaliação, monitoramento e divulgação dos indicadores oficiais de aprendizagem e fluxo para orientar o planejamento pedagógico;</p><p>· planejamento realizado por meio do ciclo do PDCA (planejar, executar, monitorar e avaliar);</p><p>· plano de ação, que corrobora o processo de ensino e aprendizagem, e a formação continuada dos(as) profissionais da escola, que contribui no processo de melhoria contínua da educação.</p><p>Além disso, o apoio do(a) diretor(a) escolar ao trabalho do(a) coordenador(a) pedagógico(a) na condução dos processos de planejamento, feedback e observação em sala de aula foram tratados como fundamentais para o alinhamento da equipe pedagógica e o trabalho desenvolvido</p><p>e condução das atividades pedagógicas da escola. É importante que você conheça como ele deve ser elaborado ou atualizado a partir de um processo colaborativo e consistente para a comunidade escolar.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/s_tnaiuAksM</p><p>Quando assumimos um cargo de diretor(a) escolar na educação básica, em algumas situações, adentramos em uma nova comunidade da qual não fazíamos parte. Outras vezes, somos convidados(as) a assumir esse papel na escola em que já atuamos.</p><p>Contudo, independentemente do modelo de ingresso e da escola em que assumimos a gestão, quando mudamos de cargo – de pedagogos(as), professores(as) ou coordenadores(as) pedagógicos(as) para diretores(as) –, muda também a nossa forma de ver e de se relacionar com o meio e as pessoas.</p><p>Quando nos tornamos diretores(as), as nossas atribuições e a maneira como ocorrem as relações intra e interpessoais com os demais membros da comunidade escolar mudam; e isso é natural. Essa mudança ocorre de maneira espontânea e não deve gerar sentimento de insegurança e tristeza, pois faz parte do processo de construção de novas competências que serão exigidas de você.</p><p>Uma dessas competências é a elaboração ou atualização do PPP da escola, que precisa contemplar a missão, a comunidade escolar, os dados sobre aprendizagem, a relação com as famílias, os recursos, as diretrizes pedagógicas, o plano de ação da escola, etc. O mais importante é envolver toda a comunidade escolar nesse processo.</p><p>LEITURA</p><p>Entendemos que a construção ou atualização do PPP define a ambição da escola. É, ao mesmo tempo, processo e produto, porque, com base no ponto de partida, sinaliza o caminho a ser percorrido e aonde se deseja chegar. Para tanto, o(a) diretor(a) escolar deve conhecer a legislação referente à educação básica bem como as modalidades de ensino e as formas de oferta.</p><p>Leia as leis apresentadas a seguir. Algumas dessas leis indicam a importância do monitoramento do sistema nacional de educação, responsável pela garantia do direito à educação, que hoje é o direito de aprender.</p><p>Clique para acessar o texto da Constituição Federal. Atente para os artigos 206, 208 e 210, que tratam do PPP.</p><p>Clique para acessar o texto da Lei nº 9.394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Atente para os artigos 12, 13, 14 e 15, que tratam do PPP.</p><p>Clique para acessar o texto da Resolução MEC/CNE/CBE nº 4, de 13 de julho de 2010, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.</p><p>Clique para acessar o texto do Parecer da CNE/CBE nº 7/2010, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.</p><p>Clique para acessar o texto da Resolução MEC/CNE/CBE nº 7, de 14 de dezembro de 2010, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.</p><p>Agora que já navegamos pela legislação e aprendemos um pouco mais sobre a organização da educação básica com o professor Francisco Soares, é a hora de conversarmos sobre a Base Nacional Comum Curricular, que é um documento de extrema relevância para a construção dos PPPs.</p><p>LEITURA</p><p>É importante que não existam dúvidas em relação ao conteúdo da Base Nacional Comum Currícular (BNCC). Leia o texto a seguir, que apresenta respostas às principais dúvidas sobre a BNCC, a importância dessa política pública e as mudanças que ela traz para a educação.</p><p>Clique para acessar o texto O que é a BNCC?, da Fundação Lemann.</p><p>A Base Nacional Comum Curricular é necessária para o processo de elaboração coletiva do PPP, no qual devem ser levados em consideração os fatores explicativos internos e externos do desempenho escolar.</p><p>Diante da Teoria do Efeito-Escola, proposta pelo professor Francisco Soares, convidamos você, diretor(a) escolar e futuro(a) diretor(a), a refletir sobre alguns elementos que podem influenciar na proficiência dos(as) estudantes. Observe o infográfico a seguir. Clique nas charges para ampliá-las.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Com base nas suas análises do infográfico, em que vimos os fatores internos e externos que podem influenciar na proficiência dos(as) estudantes, avalie as proposições a seguir, marcando V para verdadeiro e F para falso.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os temas tratados neste tópico, indicamos o texto a seguir.</p><p>No texto Projeto Político Pedagógico: orientações para o gestor escolar entender, criar e revisar o PPP, podemos ver que as grandes mudanças necessárias para obter uma educação de qualidade precisam não só de melhoria da gestão da sala de aula e do desenvolvimento de competências profissionais dos(as) docentes, mas também da organização da escola por meio da elaboração de um projeto que aponte os compromissos que serão assumidos por todos os integrantes da comunidade escolar.</p><p>Clique para acessar o texto Projeto Político Pedagógico: orientações para o gestor escolar entender, criar e revisar o PPP, da Fundação Santillana e Moderna.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Com o processo de construção ou atualização do PPP, o(a) diretor(a) que assume a gestão de uma unidade de ensino consegue fazer um apanhado da atual situação para, a partir dela, levantar novas propostas ou melhorar as já existentes. Esse processo permite conhecer a identidade da escola, a sua cultura organizacional e a intersetorialidade com a qual a instituição poderá contar para o desenvolvimento de um ambiente mais humanizado e acolhedor.</p><p>O PPP contribui para identificar os fatores internos e externos à escola, que afetam e influenciam a aprendizagem dos(as) estudantes bem como as estruturas físicas, administrativas, pedagógicas e socioemocionais.</p><p>Contudo, um documento tão importante para a comunidade escolar deve ser respaldado nos aspectos legais da legislação educacional, além de estar alicerçado na Base Nacional Comum Curricular e em outras diretrizes que norteiam a educação básica, pública e de qualidade em todo o território nacional.</p><p>Diretor(a) e futuro(a) diretor(a) escolar, não deixe passar essa oportunidade! Desengavete, mexa, sacuda a comunidade escolar por meio da (re)elaboração coletiva, participativa e consistente do Projeto Político Pedagógico da escola!</p><p>TÓPICO 1.3</p><p>ESCOLA, ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Neste tópico, aprenderemos sobre a corresponsabilidade para criação de um ambiente escolar respeitoso, colaborativo, solidário e empático pela comunidade escolar (interna e externa).</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· reconhecer regras e princípios de convivência, com o objetivo de promover um clima propício ao desenvolvimento educacional;</p><p>· avaliar estratégias a serem aplicadas com educadores(as) e famílias, discutindo e buscando caminhos seguros para evitar comportamentos de risco entre os(as) estudantes;</p><p>· identificar formas de promover um ambiente de respeito, colaboração e solidariedade entre todos os membros da comunidade escolar;</p><p>· avaliar os aspectos positivos da escola e aqueles que necessitam de intervenção para promoção de um clima escolar positivo, que interfira na qualidade de vida e no processo de ensino e aprendizagem.</p><p>Para que a escola cumpra o seu papel social, e o PPP tenha as suas ações implementadas de maneira a contribuir para a formação dos(as) estudantes, são necessários a promoção de um clima escolar saudável e o reconhecimento de regras e princípios de convivência, baseados no respeito mútuo.</p><p>Assim, como diretor(a) escolar ou futuro(a) diretor(a), você precisa apropriar-se de estratégias propositivas no sentido de afastar as possíveis violências psicológicas, institucionais, simbólicas e físicas do cotidiano escolar.</p><p>1. Manter um diálogo constante com a comunidade escolar é um bom caminho para criação de um ambiente propício à aprendizagem.</p><p>2. Propor ações que levem a refletir sobre as relações democráticas, de escuta, de participação e respeito de todas as naturezas também fortalece as relações no espaço escolar.</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo Episódio 4: Práticas Inovadoras | Olhares para a Educação Pública, em que veremos algumas das ações apresentadas pelo Instituto</p><p>por ela.</p><p>UNIDADE 3</p><p>Na terceira unidade, vimos que inclusão e aprendizagem caminham juntas, sempre na perspectiva da equidade, de tratar desigualmente os(as) desiguais. Abordamos os temas inclusão, igualdade, equidade e educação inclusiva na perspectiva de que todos(as) os(as) estudantes tenham experiências de aprendizagem adequadas às suas necessidades. Nesse contexto, o papel do(a) diretor(a) escolar foi reforçado como fundamental no apoio ao desenvolvimento dos planejamentos adequados a cada estudante, em um ambiente escolar que efetivamente promova o sucesso acadêmico e o bem-estar de todos(as).</p><p>Desejamos que, ao fim deste módulo, você tenha compreendido a importância da liderança pedagógica do(a) diretor(a) escolar no apoio ao desenvolvimento de todos(as) os profissionais da educação – coordenador(a) pedagógico(a), pedagogo(a), professores(as), entre outros(as) – que atuam na unidade escolar, direcionando os esforços para um processo de ensino e aprendizagem com altas expectativas e com respeito à diversidade e à inclusão.</p><p>Essa parceria contribui com a construção de estratégias pedagógicas para a recomposição das aprendizagens de estudantes com diferentes níveis de aprendizagem e trajetórias escolares.</p><p>ANTES DE CONCLUIR ESTE CURSO, QUEREMOS FAZER DOIS CONVITES A VOCÊ!</p><p>Gostaríamos de ouvir a sua opinião sobre como foi a sua experiência durante esta formação. Para isso, disponibilizamos a avaliação de satisfação a seguir</p><p>image4.png</p><p>image37.png</p><p>image38.png</p><p>image5.png</p><p>image39.png</p><p>image6.png</p><p>image40.jpeg</p><p>image41.jpeg</p><p>image42.jpeg</p><p>image43.jpeg</p><p>image44.jpeg</p><p>image45.jpeg</p><p>image46.png</p><p>image47.png</p><p>image48.png</p><p>image49.png</p><p>image50.png</p><p>image51.jpeg</p><p>image52.jpeg</p><p>image53.png</p><p>image54.jpeg</p><p>image55.png</p><p>image56.png</p><p>image57.png</p><p>image58.png</p><p>image59.png</p><p>image60.jpeg</p><p>image61.png</p><p>image62.png</p><p>image63.png</p><p>image64.jpeg</p><p>image7.png</p><p>image65.jpeg</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image14.png</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.png</p><p>image18.png</p><p>image19.png</p><p>image20.png</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p><p>image1.png</p><p>image24.png</p><p>image25.png</p><p>image26.jpeg</p><p>image27.png</p><p>image28.jpeg</p><p>image2.png</p><p>image29.jpeg</p><p>image30.jpeg</p><p>image31.png</p><p>image32.jpeg</p><p>image33.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image34.png</p><p>image35.png</p><p>image36.png</p><p>Unibanco no Ciclo de debates: olhares para a educação pública sobre práticas inovadoras. Essas ações nos ajudam a compreender melhor como criar um clima escolar saudável na prática.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/zqfdvcmluTE</p><p>LEITURA</p><p>Tudo o que envolve a aprendizagem na escola depende do clima que se constrói entre todos os atores da comunidade escolar. É o sentimento de pertencimento do espaço escolar que faz com que todos(as) queiram participar, fazer o seu melhor e se corresponsabilizar para que haja um ambiente colaborativo e empático gerado por todos(as).</p><p>Conheça algumas práticas de promoção de participação dos(as) estudantes envolvendo a comunidade, a família e o território, apresentadas no trecho Comunidade, família e território, do guia a seguir.</p><p>Clique para acessar o trecho selecionado do Guia de práticas de promoção da participação dos estudantes na escola, do Instituto Unibanco.</p><p>LEITURA</p><p>E quando surgem os conflitos, o que fazer?</p><p>Que tal propor uma roda de conversa para uma escuta sensível e positiva, possibilitando uma discussão respeitosa e o surgimento de novas ações que aproximem a família e a escola? O diálogo é uma forte estratégia para estabelecer um clima saudável e propício para a aprendizagem.</p><p>Quer conhecer algumas dicas de como aproximar a família da escola? Leia o texto a seguir.</p><p>Clique para acessar o texto O que fazer para aproximar família e escola?, do Instituto Unibanco.</p><p>VÍDEO</p><p>Criar uma cultura de relações interpessoais respeitosas e solidárias no ambiente escolar é um desafio que envolve escola e família. É preciso fortalecer ambas para que possa encontrar a melhor forma de essa família habitar o espaço escolar e apoiar a aprendizagem.</p><p>Assista ao vídeo Série Respeitar é Preciso! | Ep. 01: A Escola e a Família, produzido pelo Instituto Vladimir Herzog, para entender a importância de estabelecer um relacionamento saudável entre escola e família.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/gGxZO1OJj_k</p><p>É muito importante que a escola entenda os anseios educacionais das famílias dos(as) seus(suas) alunos(as), pois elas são coeducadoras desses(as) estudantes. No vídeo A Escola e a Família, apresentado anteriormente, a coordenadora pedagógica Neide Nogueira afirma que:</p><p>"… os pais são educadores também, com a diferença que na escola tem educadores profissionais. Cabe a escola compreender esses anseios das famílias para poder dialogar com elas e mostrar o que pretende ao educar seus filhos".</p><p>Quando se trata de um processo de corresponsabilização entre família e escola, ambos precisam contribuir de maneira produtiva com o desenvolvimento e a evolução dos(as) estudantes nos seus aspectos cognitivos e socioemocionais. As escolas devem propiciar momentos (Dia da família na escola, plantões pedagógicos, rodas de conversas, participações em conselhos e grêmios, etc.) de interação entre os(as) estudantes, os seus familiares e os(as) professores(as) para discutirem questões que vão além dos registros do boletim escolar.</p><p>A intencionalidade das ações da escola quanto aos princípios educativos deve estar bem clara para as famílias, a fim de gerar um clima escolar colaborativo e de confiança que favoreça o processo de ensino e aprendizagem.</p><p>A seguir, veja quatro objetivos para a melhoria do clima escolar.</p><p>BUSCA DE QUATRO OBJETIVOS PARA MELHORIA DO CLIMA ESCOLAR</p><p>Fonte: adaptado de Vinha et al. (2016) e Vinha, Morais e Moro (2017).</p><p>Apoiar as pessoas faz a diferença quando falamos em estabelecer um clima propício à aprendizagem. No espaço escolar, esse apoio pode ser expressado por meio do estímulo à participação dos(as) estudantes e professores(as) e por meio da garantia de espaços para diálogo e resolução dos conflitos, entre outros.</p><p>LEITURA</p><p>Fortaleça ainda mais a sua prática pedagógica, diretor(a) escolar, entendendo como ações de integração podem ajudar a família a estar mais presente na escola e melhorar o clima escolar. Leia o texto a seguir e conheça essas ações!</p><p>Clique para acessar o texto Família na escola: como ações de integração podem ajudar, do Instituto Unibanco.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Navegue pelas setas e observe o diálogo a seguir, entre as diretoras Claudia e Andressa.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>Sabe, Andressa, estou muito preocupada com o clima da escola onde atuo. Conflitos diários, trocas de ofensas, falta de colaboração, nenhuma empatia entre os(as) servidores(as) e a comunidade escolar.</p><p>Preciso de ajuda, propostas de ações que permitam um clima escolar agradável e respeitoso, que coopere para que todas as pessoas possam ter integração e participação no processo educativo. Pode me ajudar?</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Com base nos materiais apontados pela diretora Andressa, vamos ajudar a diretora Cláudia a encontrar algumas ações que possam melhorar a integração da família na escola.</p><p>Identifique quais ações apresentadas a seguir podem fortalecer a integração entre as famílias e a escola, marcando SIM ou NÃO para cada uma das proposições.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>LEITURA</p><p>A escola está inserida em um território e se conecta com a comunidade do entorno por diversas formas. O contato com as famílias dos(as) estudantes por meio de reuniões, rodas de conversas e grupos de WhatsApp são algumas delas, bem como as práticas desenvolvidas por alunos(as) e professores(as) com a comunidade externa. Tanto as ações internas quanto as externas interferem no clima escolar. Que tal descobrir como está o clima na escola em que você atua por meio de um instrumento de avaliação?</p><p>O manual a seguir, produzido por uma parceria entre a Unicamp, a Unesp, o Gepem, a Fapesp, a Fundação Lemann e o Itaú BBA, apresenta o conceito de clima escolar, ensina como analisar e dar a devolutiva dos dados coletados em cada questionário (discentes, docentes e gestão), a sua finalidade e os cuidados que os(as) diretores(as) devem ter na aplicação e devolutiva dos resultados.</p><p>Nele, são disponibilizados três instrumentos possíveis para essa avaliação. O primeiro é um questionário para alunos(as); o segundo, para professores(as); e o terceiro, para gestores(as).</p><p>Para a sua compreensão de como esses questionários devem ser interpretados, é importante fazer a leitura do manual na íntegra.</p><p>Clique para acessar o Manual de orientação para a aplicação dos questionários que avaliam o clima escolar, coordenado por Telma Pileggi Vinha, Alessandra de Morais e Adriano Moro.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Prezado(a) diretor(a), pense em como utilizar, na prática, os dados coletados na aplicação dos questionários sobre o clima escolar para os(as) alunos(as) e professores(as). Em quais momentos? Em quais situações esses dados podem ser utilizados na melhoria da prática pedagógica da unidade de ensino?</p><p>Elenque pelo menos três exemplos de ações em que os dados coletados nos questionários de discentes e docentes cooperem com a gestão pedagógica da escola:</p><p>VÍDEO</p><p>Promover a corresponsabilidade da família com a escola, por meio do envolvimento de todos os atores no processo de ensino e aprendizagem, é necessário para entender os contextos familiares, orientar o trabalho e acolher as diferenças para reduzir as desigualdades.</p><p>Para entender mais sobre o assunto, assista ao vídeo Ep. 10 – Acolher as diferenças, da websérie Nunca me sonharam, do Instituto Unibanco.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/UV8_TsePwIk</p><p>Acolher tem início com ações simples, como rodas de conversas, criação de espaços de fala e de escuta da comunidade, que se constituem em estratégias de acolhimento na escola.</p><p>Receber os(as) alunos(as) e funcionários(as) com um bom dia, um olhar atento, uma palavra amiga cria um clima positivo no ambiente escolar e faz com que o(a) estudante entenda o quanto a sua presença é desejada na escola, contribuindo para redução das desigualdades.</p><p>O gráfico a seguir apresenta como o clima escolar afeta diretamente a aprendizagem dos(as) alunos(as):</p><p>Fonte: INSTITUTO UNIBANCO. Clima positivo contribui para a redução das desigualdades escolares. Aprendizagem em Foco, n. 23, jan. 2017. Disponível em: https://cdnportaliuprd.portalinstitutounibanco.org.br/wp-content/uploads/2016/08/Aprendizagem_em_foco-n.23.pdf.</p><p>Acesso em: set. 2023.</p><p>LEITURA</p><p>Para conhecer um pouco mais sobre as contribuições de um clima escolar positivo para a redução das desigualdades escolares, leia o texto a seguir, publicado pelo Instituto Unibanco.</p><p>Clique para acessar o texto Clima positivo contribui para a redução das desigualdades escolares, do Instituto Unibanco.</p><p>VÍDEO</p><p>A escola é um lugar de aprendizado, trabalho, cooperação e diálogo. É lugar de movimento. Na escola, são desenvolvidas relações de afeto, conflitos, ensino e aprendizagem, convivências e experiências compartilhadas pelos membros da comunidade escolar.</p><p>Todo esse movimento, quando bem planejado e coordenado pelo(a) diretor(a) escolar e pela sua equipe, cria, nos(as) estudantes, um senso de pertencimento que colabora com um bom desempenho escolar e melhores resultados.</p><p>Assista ao vídeo Diretora fala sobre ação para aproximar jovens da escola e aumentar senso de pertencimento e confira o exemplo de uma escola de Vitória, no Espírito Santo.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>Vídeo: https://youtu.be/Q0A_Yo_F5tM</p><p>Observe, no quadro a seguir, o que um bom clima escolar traz de benefícios para a escola e toda a comunidade.</p><p>A IMPORTÂNCIA DO CLIMA ESCOLAR</p><p>Um bom clima escolar melhora:</p><p>Fonte: Vinha, Morais e Moro (2017).</p><p>Conheça também alguns resultados que um bom clima pode gerar no espaço escolar.</p><p>Fonte: Vinha et al. (2016) e Vinha, Morais e Moro (2017).</p><p>A escola é um espaço de tantas possibilidades, e uma delas é o encontro. Lugar de interação e compartilhamento de conhecimentos e ideias, marcados por muitos conflitos que são desafiadores para a gestão escolar.</p><p>O que você precisa pactuar com todos os envolvidos nesse processo é a corresponsabilidade na busca de práticas de mediação de conflitos por meio da cultura do diálogo.</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo Mediação de conflitos entre os estudantes | Observatório de Educação e veja como professores(as), em uma escola do Distrito Federal, resolvem conflitos na base da conversa.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/paToGdhXmKM</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os temas tratados neste tópico, indicamos os textos e vídeo a seguir.</p><p>Promoção do bem-estar é central para garantir aprendizagem em período de distanciamento social é um texto que apresenta como o bem-estar e a gestão das relações sociais impactam a aprendizagem dos(as) estudantes.</p><p>Clique para acessar o texto Promoção do bem-estar é central para garantir aprendizagem em período de distanciamento social, do Instituto Unibanco.</p><p>(7.ª) Conferencia online: ¿Cómo construir confianza en la escuela? Lo que los directivos deben saber, apresentado por José Weinstein, diretor do CEDLE, da Universidad Diego Portales, sobre a construção da confiança pelas lideranças escolares.</p><p>Clique para acessar o vídeo Conferencia online: ¿Cómo construir confianza en la escuela? Lo que los directivos deben saber, da Universidad Diego Portales.</p><p>Convivência democrática no espaço escolar: fundamental para garantia da aprendizagem é um texto que apresenta uma agenda para a convivência democrática, focada no protagonismo juvenil, na relação com a comunidade e no combate às desigualdades sociais, o que pode tanto impactar positivamente o clima escolar quanto os níveis de evasão e de abandono.</p><p>Clique para acessar o texto Convivência democrática no espaço escolar: fundamental para garantia da aprendizagem, do Instituto Unibanco.</p><p>O documento orientador Diálogos e práticas restaurativas nas escolas: guia prático para educadores é um subsídio relevante a todos(as) os(as) profissionais da Secretaria Estadual da Educação. Ele tem o objetivo de ajudar no gerenciamento pacífico dos conflitos nos espaços escolares, por intermédio da presença constante do diálogo e das práticas restaurativas, levando-se em conta que a escola é o espaço privilegiado para a disseminação de valores e construção da cidadania.</p><p>Clique para acessar o texto Diálogos e práticas restaurativas nas escolas: guia prático para educadores, do Governo do Estado de São Paulo.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Este tópico nos mostra o quanto o desempenho escolar dos(as) estudantes é impactado por um clima escolar positivo. Retrata a necessidade da abertura de espaços de diálogo e de confiança para o desenvolvimento do sentimento de pertença da comunidade com a escola. Além disso, aponta para a necessidade da corresponsabilidade de todos(as) os(as) participantes da comunidade escolar, com a criação de um ambiente que respeite e apoie os seus membros, que seja solidário e que tenha empatia entre os(as) pares.</p><p>Uma escola deve ser um ambiente de cuidado, confiança e proximidade com as famílias. Deve buscar qualidade no processo de ensinar e aprender, procurar diálogo como base na resolução de conflitos e ser percebida pelos seus membros como um espaço que possui um bom clima escolar.</p><p>Então como fazer da escola um lugar em que todos(as) queiram estar? A criação de um clima escolar positivo pode ser um ponto de partida, e você pode desempenhar um papel fundamental nisso.</p><p>TÓPICO 1.4</p><p>CONFLITOS NA ESCOLA, E AGORA?</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Neste tópico, aprenderemos sobre a resolução de conflitos e construção de consensos, promovendo medidas de sensibilização, prevenção e combate à intimidação sistêmica na escola.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· mediar conflitos no contexto pedagógico e construir consensos com todos(as) os(as) agentes escolares;</p><p>· identificar mecanismos de prevenção à discriminação de raça/cor, gênero, orientação sexual ou condições biopsicossociais no ambiente escolar;</p><p>· elaborar estratégias para promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate à intimidação sistemática (bullying e formas especificas de assédio) na escola;</p><p>· descrever os caminhos para o atendimento às demandas de todos(as) os(as) envolvidos(as), garantindo que os resultados sejam compartilhados por todos(as).</p><p>Entendemos que um conflito pode ser compreendido como um desacordo entre pessoas ou grupos em relação a ideias, interesses, princípios e valores dentro da comunidade escolar.</p><p>Esses conflitos podem ocorrer nas relações entre estudante-estudante, estudante-docente, docente-docente, coordenador(a) pedagogógico(a)-docente, pedagogo(a)-docente, coordenador(a)-pedagogo(a), diretor(a)-docente… Enfim, entre todos os membros da comunidade escolar que convivem e se relacionam. Pais, responsáveis, servidores(as) terceirizados(as), vigilantes, merendeiras, auxiliares de serviços gerais e auxiliares de secretaria também fazem parte dessa comunidade escolar e podem estar sujeitos(as) aos percalços da convivência diária com pessoas que pensam diferente deles(as).</p><p>Veremos alguns tipos de conflito mais comuns no cotidiano escolar e com a intenção de mediá-los e construir consensos no espaço, que deve ser acima de tudo um processo educativo.</p><p>O primeiro passo é dialogar com as pessoas na direção de identificar mecanismos de prevenção à discriminação de raça/cor, gênero, orientação sexual ou condições biopsicossociais no ambiente escolar. Por isso, começamos falando da intimidação sistêmica (bullying – lei nº 14.811, de 12 de janeiro de 2024).</p><p>VÍDEO</p><p>Para iniciarmos a conversa sobre uma possível causa de conflitos que emergem no cotidiano escolar, assista ao vídeo a seguir: Bullying.</p><p>O conjunto de comportamentos agressivos que ocorrem entre crianças e jovens dentro do espaço escolar ou nas suas imediações é conhecido como bullying escolar.</p><p>Esses comportamentos costumam ser ofensas verbais, ameaças, humilhações e ataques físicos, que desencadeiam problemas de aprendizagem e problemas emocionais, e que acabam afastando os(as) estudantes da escola.</p><p>No vídeo Bullying, você vai compreender a importância das ações preventivas e interventivas planejadas com intencionalidade, como o Projeto Antibullying, equipes de ajuda, protocolos de intervenção e criação de valores.</p><p>Vídeo: https://youtu.be/4031KkU-3ac</p><p>LEITURA</p><p>No ambiente escolar, onde estudantes são protagonistas, podem surgir deles(as) as melhores soluções para os conflitos que emergem no cotidiano.</p><p>Conheça algumas práticas</p><p>para melhorar o ambiente escolar, apresentadas no trecho Ambiente escolar, do guia a seguir.</p><p>Clique para acessar o trecho selecionado do Guia de práticas de promoção da participação dos estudantes na escola, do Instituto Unibanco.</p><p>Docentes da educação básica consideram que o bullying, as intimidações e os abusos verbais são muito ou bastante estressantes no ambiente escolar. O Brasil participou da recente edição da Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis), realizada entre 2017 e 2018, que apurou dados sobre práticas de bullying e violência no ambiente escolar.</p><p>Na pesquisa, diretores(as) de escolas brasileiras declararam que 28% das instituições que ofertam os anos finais do ensino fundamental identificam, semanal ou diariamente, situações de intimidação ou bullying entre os(as) estudantes. Esse contexto não é simples nem natural ou possível de ser relativizado. Ele produz situações de estresse e desgaste emocional para todos os membros da comunidade escolar, como revelam os gráficos abaixo, na perspectiva dos(as) professores(as):</p><p>Docentes do ensino fundamental dos anos iniciais</p><p>consideram o bullying, as intimidações e os abusos verbais</p><p>Fonte: adaptado de Inep (2022).</p><p>Docentes do ensino médio</p><p>consideram o bullying, as intimidações e os abusos verbais</p><p>Fonte: adaptado de Inep (2022).</p><p>PODCAST</p><p>Há boas experiências nas quais podemos nos inspirar para lidar com os desafios ilustrados pelos dados. Esse é o caso de dois colégios na periferia de São Paulo, que viviam em ambientes conturbados e conseguiram transformar as suas realidades com medidas pedagógicas e mais diálogo com a comunidade.</p><p>Ouça o podcast a seguir e confira o que os(as) profissionais participantes dessas transformações falam sobre essas experiências.</p><p>Clique para acessar o episódio Como duas escolas públicas superaram a indisciplina e a violência, do podcast Folha na Sala.</p><p>A prevenção de violência nas escolas envolve o desenvolvimento de competências socioemocionais e valores. As competências socioemocionais também atuam como fatores de proteção à saúde mental e ao bullying. Elas estão presentes na Base Nacional Comum Curricular e se apresentam da seguinte maneira:</p><p>Fonte: adaptado de INSTITUTO AYRTON SENNA. Competências socioemocionais dos estudantes. 21 ago. 2022. Disponível em: https://institutoayrtonsenna.org.br/o-que-defendemos/competencias-socioemocionais-estudantes/. Acesso em: set. 2023.</p><p>LEITURA</p><p>Leia o texto a seguir e veja que as competências socioemocionais também são apontadas pelo Instituto Unibanco como uma forma de prevenção aos conflitos e à violência nas escolas.</p><p>Clique para acessar o texto Diálogo e mediação contra violência na escola, do Instituto Unibanco.</p><p>Conflitos fazem parte do cotidiano de qualquer escola. São inevitáveis as discordâncias, uma vez que pessoas com idades, religiões, orientações sexuais, posicionamentos políticos, classes sociais e pensamentos diferentes estão juntas, convivendo em um mesmo espaço. Contudo, cabe a você e à sua equipe criar um clima de respeito às diferenças e estabelecer combinados e regras de convivência, liderar as pessoas na direção da missão, da visão e dos valores da escola.</p><p>Promover um diálogo positivo e eficaz com a sua equipe e os(as) estudantes é fundamental para a mediação de conflitos.</p><p>LEITURA</p><p>Promover um diálogo positivo e empático no ambiente escolar costuma ser mais eficaz do que as punições. Isso não significa, contudo, que temos de ser permissivos com os(as) estudantes, mas entender que transgressões e atitudes consideradas erradas têm uma causa, são fruto de um contexto específico.</p><p>Muitas vezes, ao desviar o olhar desse contexto, professores(as), coordenadores(as), pedagogos(as) e diretores(as) podem estar ajudando a perpetuá-lo. Então, quando temos normas transparentes e comunicadas com clareza, elas ajudam na resolução dos conflitos e melhoram o desempenho.</p><p>Vamos ler o texto a seguir, do Instituto Unibanco, para entender um pouco melhor como isso pode acontecer em sala de aula.</p><p>Clique para acessar o caderno Empatia é mais eficaz do que punições.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Leia o caso a seguir.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>O aluno Cleyton é frequentemente chamado para fazer algumas atividades fora da sala de aula ou para conversar com algum orientador.</p><p>Ao voltar para a sua classe, é comum encontrar a sua mesa ocupada por outros estudantes, e Cleyton se mostra muito bravo com isso. Por vezes fica agressivo e joga os materiais que encontra na sua mesa no chão. Isso faz com que ele tenha, entre os colegas, uma imagem de aluno agressivo, mal-educado, etc.</p><p>Dessa vez foram as coisas do João que ele derrubou, e foi o João que ele empurrou.</p><p>descrição</p><p>Fonte: adaptado de SITUAÇÕES para estudo de caso. Disponível em: https://respeitarepreciso.org.br/wp-content/uploads/2016/11/situacaodeestudodecaso.pdf. Acesso em: 7 mar. 2024.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Analisando o caso de conflito que envolve Cleyton, João e a professora Leila diretamente e os(as) demais colegas de classe e os pais/responsáveis indiretamente, qual seria a atitude esperada do(a) diretor(a) escolar em relação aos envolvidos direta e indiretamente no conflito?</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre como agir no papel de mediador de conflitos, leia o texto a seguir.</p><p>Esse caderno mostra a Mediação de Conflitos tomada como uma ideia, uma concepção para orientar as práticas cotidianas de todos(as) os(as) educadores(as) e, com isso, construir uma cultura educacional para compreender e atuar nas situações do dia a dia que compõem o convívio escolar.</p><p>Clique para acessar o caderno Mediação de Conflitos, do projeto Respeitar é Preciso.</p><p>A escola é um espaço composto de diferenças, no qual a discriminação pode e deve ser tratada desde a sua primeira manifestação. É no ambiente escolar que a construção do reconhecimento, da aceitação e do respeito ao outro se constitui por meio da justiça, da diversidade e da igualdade.</p><p>LEITURA</p><p>Para o Instituto Unibanco, uma educação com equidade tem o papel de garantir que todos(as) os(as) estudantes tenham os mesmos direitos fundamentais assegurados.</p><p>Quando olhamos os dados da educação pública brasileira, vemos que há uma diferença de 30% na aprendizagem entre estudantes brancos(as) e negros(as). Os(As) diretores(as) escolares devem trabalhar para que todos(as) consigam ter as mesmas oportunidades de desenvolvimento, respeitando os seus limites e o seu tempo.</p><p>Leia o texto a seguir e conheça as perspectivas do Instituto Unibanco para equidade racial na educação, publicado no Observatório da Educação.</p><p>Clique para acessar o texto Perspectivas para a equidade racial na educação, do Instituto Unibanco.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre racismo e discriminação, indicamos os dois textos a seguir.</p><p>O relatório Percepções sobre racismo no Brasil apresenta os dados de uma pesquisa sobre a percepção de brasileiros(as) sobre o racismo no Brasil, entre outros temas.</p><p>A pesquisa de abrangência nacional, realizada pela Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), pelo Peregum (Instituto de Referência Negra) e pelo Seta (Sistema de Educação por uma transformação antirracista), apresenta um retrato do racismo no Brasil a partir de uma amostra de 2.000 entrevistas, em uma população maior de 16 anos, realizadas entre 14 e 18 de abril de 2023, em 127 municípios.</p><p>Clique para acessar o texto Percepções sobre racismo no Brasil, da Ipec, do Peregum e do Seta.</p><p>O Brasil tem tecnologias sociais disponíveis para aferir a qualidade das relações raciais na escola.</p><p>O material produzido pela Ação Educativa, com apoio do Instituto Unibanco, sistematiza os aprendizados da aplicação dos indicadores de qualidade da educação na perspectiva das relações raciais na escola. A partir da experiência em Imperatriz, no Maranhão, é possível compreender como uma escola pode fazer uma autoavaliação e entender como pode avançar rumo a relações raciais de melhor qualidade.</p><p>Clique para acessar o texto Indicadores da qualidade na educação: relações raciais na escola: Imperatriz – MA, da Ação Educativa</p><p>e do Instituto Unibanco.</p><p>Aprender sobre os temas e os mecanismos de prevenção à discriminação de raça/cor, gênero, orientação sexual e outras que acontecem no ambiente escolar é o primeiro passo para agir sobre elas.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os temas e mecanismos de prevenção à discriminação de raça/cor, gênero, orientação sexual e outros que acontecem no ambiente escolar (e também para melhorar as ações que devem ser executadas para saná-los no ambiente escolar), sugerimos a leitura do material "Educação em Direitos Humanos e Discriminação na Escola", publicado no caderno Diversidade e Discriminação, do projeto Respeitar é Preciso.</p><p>O caderno traz uma abordagem geral da discriminação de todo e qualquer tipo, do respeito ao outro e a si próprio, do convívio pacífico e, principalmente, da valorização da diversidade. Além disso, são apresentadas, nesse texto, reflexões acerca de decisões pedagógicas, normas de convívio, organização da rotina e do espaço, encaminhamentos disciplinares, entre outras situações.</p><p>Clique para acessar o caderno Diversidade e discriminação, do projeto Respeitar é Preciso.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Os casos de intimidação, discriminação e conflitos são recorrentes em unidades de ensino de todas as esferas (municipais, estaduais, federais) e redes de ensino. As equipes gestoras devem estar cada vez mais preparadas para lidar com tais situações e, até mesmo, preveni-las.</p><p>Navegue pelas setas a seguir e leia os casos:</p><p>1.</p><p>2.</p><p>Caso 1 – violência de gênero na sala de aula</p><p>Na aula de Sociologia, a professora Frida abordava a temática da instituição familiar e as relações de gênero junto aos(às) estudantes da turma do 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual Chiquinha Gonzaga, quando começou um tumulto por conta de uma discussão entre dois colegas de sala.</p><p>Rosa, uma adolescente de 14 anos, e Rodrigo, da mesma idade, discutiram de maneira acirrada. O motivo da discussão foi o fato de Rodrigo não aceitar a defesa de Rosa sobre os direitos das mulheres. Ele ainda teceu um comentário ofensivo à colega, dizendo que lugar de mulher é na cozinha, esquentando a barriga no fogão e esfriando no tanque.</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre como agir no papel de mediador de conflitos, leia o texto a seguir.</p><p>Esse caderno mostra a Mediação de Conflitos tomada como uma ideia, uma concepção para orientar as práticas cotidianas de todos(as) os(as) educadores(as) e, com isso, construir uma cultura educacional para compreender e atuar nas situações do dia a dia que compõem o convívio escolar.</p><p>Clique para acessar o caderno Mediação de Conflitos, do projeto Respeitar é Preciso.</p><p>A escola é um espaço composto de diferenças, no qual a discriminação pode e deve ser tratada desde a sua primeira manifestação. É no ambiente escolar que a construção do reconhecimento, da aceitação e do respeito ao outro se constitui por meio da justiça, da diversidade e da igualdade.</p><p>LEITURA</p><p>Para o Instituto Unibanco, uma educação com equidade tem o papel de garantir que todos(as) os(as) estudantes tenham os mesmos direitos fundamentais assegurados.</p><p>Quando olhamos os dados da educação pública brasileira, vemos que há uma diferença de 30% na aprendizagem entre estudantes brancos(as) e negros(as). Os(As) diretores(as) escolares devem trabalhar para que todos(as) consigam ter as mesmas oportunidades de desenvolvimento, respeitando os seus limites e o seu tempo.</p><p>Leia o texto a seguir e conheça as perspectivas do Instituto Unibanco para equidade racial na educação, publicado no Observatório da Educação.</p><p>Clique para acessar o texto Perspectivas para a equidade racial na educação, do Instituto Unibanco.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre racismo e discriminação, indicamos os dois textos a seguir.</p><p>O relatório Percepções sobre racismo no Brasil apresenta os dados de uma pesquisa sobre a percepção de brasileiros(as) sobre o racismo no Brasil, entre outros temas.</p><p>A pesquisa de abrangência nacional, realizada pela Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), pelo Peregum (Instituto de Referência Negra) e pelo Seta (Sistema de Educação por uma transformação antirracista), apresenta um retrato do racismo no Brasil a partir de uma amostra de 2.000 entrevistas, em uma população maior de 16 anos, realizadas entre 14 e 18 de abril de 2023, em 127 municípios.</p><p>Clique para acessar o texto Percepções sobre racismo no Brasil, da Ipec, do Peregum e do Seta.</p><p>O Brasil tem tecnologias sociais disponíveis para aferir a qualidade das relações raciais na escola.</p><p>O material produzido pela Ação Educativa, com apoio do Instituto Unibanco, sistematiza os aprendizados da aplicação dos indicadores de qualidade da educação na perspectiva das relações raciais na escola. A partir da experiência em Imperatriz, no Maranhão, é possível compreender como uma escola pode fazer uma autoavaliação e entender como pode avançar rumo a relações raciais de melhor qualidade.</p><p>Clique para acessar o texto Indicadores da qualidade na educação: relações raciais na escola: Imperatriz – MA, da Ação Educativa e do Instituto Unibanco.</p><p>Aprender sobre os temas e os mecanismos de prevenção à discriminação de raça/cor, gênero, orientação sexual e outras que acontecem no ambiente escolar é o primeiro passo para agir sobre elas.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os temas e mecanismos de prevenção à discriminação de raça/cor, gênero, orientação sexual e outros que acontecem no ambiente escolar (e também para melhorar as ações que devem ser executadas para saná-los no ambiente escolar), sugerimos a leitura do material "Educação em Direitos Humanos e Discriminação na Escola", publicado no caderno Diversidade e Discriminação, do projeto Respeitar é Preciso.</p><p>O caderno traz uma abordagem geral da discriminação de todo e qualquer tipo, do respeito ao outro e a si próprio, do convívio pacífico e, principalmente, da valorização da diversidade. Além disso, são apresentadas, nesse texto, reflexões acerca de decisões pedagógicas, normas de convívio, organização da rotina e do espaço, encaminhamentos disciplinares, entre outras situações.</p><p>Clique para acessar o caderno Diversidade e discriminação, do projeto Respeitar é Preciso.</p><p>Os comportamentos e as práticas discriminatórias que supõem a superioridade de um sexo sobre o outro demonstram o preconceito presente na sociedade e, por consequência, no ambiente escolar.</p><p>Todos os dias, na escola, somos chamados(as) a intervir em situações de discriminação e precisamos encontrar as respostas adequadas, evitando que injustiças sejam reproduzidas.</p><p>Isso requer muito preparo da equipe pedagógica e dos(as) docentes. A escola sozinha não consegue resolver as desigualdades de gênero, mas ela pode contribuir para mudanças de postura da comunidade escolar – e esta, da sociedade.</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo Bullying nas escolas | Observatório de Educação e veja como a professora Maria Gabriela Abreu da EEB Coronel Antônio Lehmkuhl, de Águas Mornas, Santa Catarina, ajudou a combater as discriminações de gênero junto aos(às) seus(suas) alunos(as).</p><p>Vídeo: https://youtu.be/fnwQloFD1iI</p><p>O bullying e outras diversas formas específicas de assédio podem e devem ser combatidas no ambiente escolar, evitando a evasão e o abandono por questões de convivência em ambientes hostis.</p><p>Cerca de 70% das pessoas trans e travestis não concluíram o ensino médio, e apenas 0,02% dessa população teve acesso ao ensino superior, segundo informações da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).</p><p>Precisamos trabalhar e agir como mediadores(as) de conflitos, indicando caminhos para atender às demandas de todos(as) os(as) envolvidos(as), garantindo que os resultados sejam compartilhados por todos(as). A empatia é um dos caminhos para alteridade e contribui para uma educação mais justa e respeitosa para as pessoas trans.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre as questões enfrentadas por pessoas trans e travestis, leia o texto a seguir, em que veremos o Dia da Visibilidade</p><p>Trans, data que marca a luta das pessoas travestis e transexuais pela garantia dos seus direitos e da cidadania. A agenda foi instituída pelo Ministério da Saúde, em 2002, com o lançamento da campanha Travesti e Respeito do Programa Nacional de DST/Aids.</p><p>Clique para acessar o texto Dia da visibilidade trans: uma escola para todas e todos, do Instituto Unibanco.</p><p>LEITURA</p><p>Entre os diversos tipos de conflitos que podem ocorrer no ambiente escolar, temos a intimidação sistêmica (bullying), a indisciplina, os casos de violência física e as questões associadas à discriminação racial e de gênero. Especificamente entre os(as) profissionais que atuam no ambiente escolar também podem ocorrer conflitos. Para refletir sobre esse tema, convidamos para a leitura do texto a seguir.</p><p>Salientamos que, além das intervenções do(a) coordenador(a) pedagógico(a), o(a) diretor(a) escolar é corresponsável pela mediação das relações conflituosas da escola.</p><p>Clique para acessar o texto Conflitos na equipe: como unir os professores e melhorar o clima.</p><p>VAMOS PRATICAR?</p><p>Leia, a seguir, um estudo de caso hipotético elaborado pelas autoras.</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>Já era mês de maio, e a Escola Municipal de Ensino Fundamental Chão de Giz ainda aguardava a chegada de um(a) professor(a) de geografia para assumir a carga horária das turmas de 6º ao 9º ano do ensino fundamental.</p><p>O diretor da unidade de ensino já havia mandado e-mail e circulares internas à secretaria de educação, além de ter ido pessoalmente lá várias vezes, solicitando a presença do(a) profissional na escola. Mas a resposta era sempre a mesma:</p><p>— Já chamamos todo mundo da lista e não tem mais ninguém, nenhum profissional habilitado com carga horária disponível para enviarmos.</p><p>— Os professores já estão em outras redes. Vamos começar a chamar os não habilitados na semana que vem.</p><p>descrição</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Agora, coloque-se no lugar desse diretor. Você está na unidade de ensino pela qual você é responsável, e a situação descrita no caso está acontecendo em tempo real. Você está na sala dos(as) professores(as), no exato momento descrito no caso. Como você conduziria a resolução ou a mitigação do conflito entre a sua equipe?</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>VÍDEO</p><p>Assista ao vídeo Educação: Próximos Passos, em que Ricardo Henriques, Superintendente Executivo do Instituto Unibanco, fala sobre os próximos passos que a educação pública pode dar.</p><p>No vídeo, ele fala:</p><p>"É difícil, num país marcado pela desigualdade, pelo racismo, marcado por várias formas de discriminação, ter uma escola que dê conta de acolher a sua diversidade. De forma irônica, a diversidade é a nossa maior força, e a educação tem a maior potência de transformação. Como é que a gente faz isso? Produzindo uma agenda de excelência com equidade, organizando uma educação por altas expectativas e altas expectativas para todos".</p><p>Vídeo: https://youtu.be/j73dRQwlBPk</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Para aprofundar o seu conhecimento sobre os temas tratados neste tópico, indicamos os textos a seguir.</p><p>O Caderno da gestão escolar para equidade: um guia para fortalecer os marcos de promoção da equidade racial no contexto escolar pretende ser um guia para fortalecer os marcos legais de promoção da equidade racial no contexto escolar e tem como objetivo fornecer um repertório teórico e de práticas que dialoguem com o debate das relações étnico-raciais no País.</p><p>Clique para acessar o texto Caderno da gestão escolar para equidade: um guia para fortalecer os marcos de promoção da equidade racial no contexto escolar, do Instituto Unibanco.</p><p>A experiência das pessoas trans na Educação é um texto que descreve a experiência de pessoas trans e travestis na sociedade brasileira, revelada pela força potente da diversidade e por uma história marcada de exclusões e violências muitas vezes produzidas e reforçadas no espaço escolar.</p><p>É preciso saber os papéis que a educação desempenhou para a manutenção de estruturas excludentes e como a escola pode se transformar em um espaço de inclusão, defesa e garantia de direitos para pessoas trans e travestis.</p><p>Clique para acessar o texto A experiência das pessoas trans na Educação, do Instituto Unibanco.</p><p>Vozes e vidas de jovens escolares LGBTQIA+, de Sandra Carvalho Cavalcante Freitas, Ximena Pamela Claudia Díaz Bermúdez e Edgar Merchán-Hamann, é um livro baseado em relatos de jovens LGBTQIA+ que coordenaram um projeto premiado pela Unesco em 2002. O projeto, atualmente transformado em uma Organização Não Governamental (ONG), promoveu, durante 18 anos, ações de educação em sexualidade, promoção da saúde e dos direitos humanos em espaço escolar.</p><p>Indicamos a leitura dessa obra, que se insere no campo da educação em sexualidade, na perspectiva da promoção da saúde e dos direitos humanos. Por meio de uma escrita envolvente, ilustra trajetórias escolares e experiências afetivas sexuais de jovens LGBTQIA+ participantes de um projeto de educação em sexualidade, em uma escola do Distrito Federal.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Respeitar as diferenças é a melhor forma de afastar o preconceito e formar uma sociedade mais tolerante. Lutar contra todas as formas de preconceito não é uma tarefa apenas do(a) diretor(a) escolar e da equipe pedagógica. É uma decisão coletiva que deve permear toda a comunidade escolar. Quem sofre qualquer tipo de intimidação, perseguição, preconceito ou discriminação é a vítima e não pode se sentir desamparada e estar sozinha na busca pela solução do problema.</p><p>Situações de intimidação sistemática podem comprometer a aprendizagem dos(as) estudantes e levá-los(as) a consequências piores, como a repetência e o abandono escolar.</p><p>Trabalhar com toda a comunidade escolar o desenvolvimento das suas competências socioemocionais (autogestão, engajamento com os outros, amabilidade, resiliência emocional e abertura ao novo) ajuda a construir um ambiente escolar mais justo e com equidade de acesso e permanência para todos(as).</p><p>Ações didáticas que valorizem as diferenças étnicas e culturais precisam estar presentes no cotidiano das escolas. Os(as) alunos(as) precisam aprender a repudiar todo e qualquer tipo de discriminação, seja ela baseada em diferenças de cultura, raça, classe social, nacionalidade, idade ou preferência sexual, entre tantas outras.</p><p>TÓPICO 1.5</p><p>QUEM FALTA FAZ FALTA</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Neste tópico, veremos ações mitigadoras para redução da infrequência de discentes e docentes.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Ao final deste tópico, esperamos que você seja capaz de:</p><p>· elaborar estratégias para identificar as possíveis razões que levam os(as) estudantes e os(as) professores(as) a faltarem e buscar soluções para dirimir essas problemáticas;</p><p>· reconhecer a importância de estabelecer uma rotina de acolhimento seguro e responsável a estudantes e docentes;</p><p>· identificar estratégias para encorajar o envolvimento dos pais ou responsáveis na frequência e no processo de aprendizagem dos(as) estudantes.</p><p>Infrequência de estudantes e professores(as): quais fatores agravam esse problema, deixando de fora das escolas os(as) seus(suas) protagonistas?</p><p>Quando um(a) estudante começa a faltar frequentemente, acende um alerta para uma ameaça de abandono escolar. Quanto mais rápido buscamos ações para o enfrentamento da infrequência dos(as) alunos(as), maiores serão as possibilidades de mitigá-la. A seguir, veja algumas ações que podem ser realizadas pela escola:</p><p>· busca ativa;</p><p>· contato com a família;</p><p>· encaminhamentos dos casos às redes de apoio (Conselho Tutelar e Ministério Público);</p><p>· acolhimento dos(as) estudantes na escola, etc.</p><p>Quando a infrequência é do(a) professor(a), a situação também é altamente desafiadora, pois muitos são os motivos que levam a essa ausência, como problemas de saúde ou familiares, abonos, folgas referentes ao trabalho no processo eleitoral, entre outras.</p><p>Embora seja um direito do(a) professor(a), o absenteísmo docente traz alterações na rotina da escola, reduzindo o tempo produtivo de aula, causando comprometimento no processo de ensino e aprendizagem.</p><p>LEITURA</p><p>Leia o texto a seguir e conheça possíveis soluções para reduzir o problema</p>