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<p>2.2.4. Educação após a independência</p><p>FRELIMO – movimento criado em 1962 e tendo como seu primeiro presidente de Moçambique Eduardo Chivambo Mondlane (assassinado a 3 de Fevereiro de 1969 em Tanzânia por uma bomba encartada) para fazer frente a luta de libertação de Moçambique. Dois anos depois da fundação da Frelimo, inicia a luta armada a 25 de Setembro de 1964 e culminou com cessar-fogo a 8 de Setembro de 1974 (acordo de Lusaka em Zâmbia), e a 25 de Junho de 1975 proclama-se a independência de Moçambique, no estádio da Machava, na altura Lourenço Marques, hoje capital de Moçambique, Maputo.</p><p>Após a independência, abre-se espaço a toda comunidade moçambicana, onde a Educação garante o acesso dos operários, dos camponeses, dos seus filhos e a todos os níveis de ensino, onde se fundamentava pela erradicação do analfabetismo; introdução da escolaridade obrigatória e a formação dos quadros do desenvolvimento harmonioso do país.</p><p>Ao longo deste período, o sistema educativo sofreu várias reformas que tinham em vista adequar a formação dos moçambicanos aos contextos sociopolíticos, económicos e culturais, marcado pelo alcance da Independência, em 1975. Neste período, destacam-se como principais marcos: o surgimento da lei 4/83; da lei 6/92; e da Lei 18/2028. Antes do Sistema Nacional de Educação (1975 – 1982)</p><p>Neste período registaram-se os seguintes factos:</p><p>· A nacionalização da educação a 24 de Julho de 1975, e a consequente suspensão de todas as formas do sistema do ensino colonial português;</p><p>· A proclamação do direito à educação para todos os moçambicanos, pela Constituição da República Popular de Moçambique (20 de Junho de 1975) e a consequente massificação do acesso à educação em todos os níveis de ensino;</p><p>· A introdução de um currículo educacional transitório do sistema colonial português para o nacional (1975);</p><p>· A criação dos centros de formação de professores primários e a consequente abolição das instituições portuguesas vocacionadas à formação de professores (1975).</p><p>O surgimento da lei 4/83 (1983 – 1991)</p><p>Em 1983, procedeu-se à introdução do Sistema Nacional de Educação (SNE),</p><p>Perspectiva da educa</p><p>Após a independência de Moçambique em 1975, o país enfrentou desafios significativos na área da educação, incluindo a insuficiência de instituições escolares e de pessoal qualificado. A FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) mobilizou esforços para expandir as escolas e promover campanhas de alfabetização, visando superar as barreiras impostas pelo sistema colonial, que deixou muitos moçambicanos sem acesso à educação.</p><p>Foram realizados diversos seminários e reuniões para discutir o sistema educacional, resultando em mudanças nos currículos escolares e na gestão das escolas, bem como na introdução de disciplinas alinhadas com as ideologias da FRELIMO, como história e geografia de Moçambique. No entanto, apesar dos esforços, o país enfrentou desafios persistentes, como a falta de infraestrutura, materiais didáticos e qualidade educacional.</p><p>As prioridades estabelecidas incluíam a criação de uma sociedade e um "homem novo" capacitado e independente, além do desenvolvimento de uma economia baseada na agricultura e indústria. O governo também adotou padrões educacionais que promoviam a auto-suficiência, a democracia na escola e a conexão entre teoria e prática.</p><p>Embora o governo tenha investido na educação como um meio de desenvolvimento nacional, várias políticas enfrentaram desafios de implementação devido à falta de infraestrutura e ao contexto de conflito armado, que resultou na destruição de muitas escolas. A visão de líderes como Samora Machel enfatizava a necessidade de uma educação que preparasse os moçambicanos para assumirem a nova sociedade e suas demandas, promovendo uma atitude científica e uma nova mentalidade em relação ao trabalho e à igualdade de gênero.</p><p>Atualmente, o sistema educacional de Moçambique abrange escolas pré-primárias, ensino geral, técnico-profissional e superior, com ênfase na valorização do trabalho desde a infância e na formação de uma nova geração de moçambicanos capacitados e engajados no desenvolvimento do país.</p><p>2.4. Objectivos e finalidade da educação em Moçambique</p><p>Segundo o programa quinquetal do governo da República de Moçambique para 1998 1999 a aprovado pela Assembleia da República reconhece que o conselho humanos é um motor para o desenvolvimento e por conseguinte, defende que deve ser ampliado acesso à educação através do alargamento da rede escolar e melhoria dos serviços da educação em todo o país. E é oportuno referir que embora, o programa quinquetal tenha como horizonte temporal os próximos 5 anos às opções tomadas e as metas estabelecidas ultrapassaram aquele período e ter um alcance de longo prazo (10-15 anos) com objetivos de:</p><p>· erradicar o analfabetismo de modo a proporcionar a todo o povo o acesso ao conhecimento científico e o desenvolvimento pleno das suas capacidades.</p><p>· Garantir o ensino básico a todos os cidadãos de acordo com o desenvolvimento do país através da introdução progressiva dá escolaridade obrigatória.</p><p>· assegurar a todos os moçambicanos o acesso à formação profissional.</p><p>· formar cidadãos com uma sólida preparação científica,técnica, cultural e física é uma elevada educação moral cívica e Patriótica muda.</p><p>· formar um professor como educador e profissional consciente com Profunda preparação científica e pedagógica capaz de educar os jovens adultos.</p><p>· Formar cientistas e especialistas devidamente qualificados que permitam o desenvolvimento dá produção e investigação científica.</p><p>· Desenvolver a sensibilidade histérica e capacidade artística das crianças, jovens e adultos educando os num amor pelas artes e no gosto pelo Belo.</p><p>· educar a criança, jovin e o adulto para o espírito da paz,tolerância e democracia.</p><p>· educar a criança e o jovem na prevenção e combate contra as doenças, particularmente o SIDA e atravez de Transmissão sexual.</p><p>Finaldade da Educação Em Moçambique</p><p>· Acesso universal à educação: O acesso equitativo à educação é uma prioridade para o governo moçambicano. Segundo o Plano Estratégico da Educação e Desenvolvimento (2012-2016), o objectivo é "garantir a universalização do acesso à educação básica de qualidade" (Governo de Moçambique, 2012). Acesso Universal à Educação: Um dos principais objectivos é garantir o acesso equitativo à educação para todos os moçambicanos, independentemente de sua origem socioeconómica, género ou localização geográfica. Isso foi destacado no Plano Estratégico da Educação e Desenvolvimento 2012-2016 de Moçambique, que afirmou que "o Governo de Moçambique está comprometido em proporcionar acesso universal à educação de qualidade, desde o ensino primário até ao ensino superior".</p><p>· Melhoria da qualidade da educação: Além do acesso, a qualidade do ensino e da aprendizagem é uma preocupação crucial. O Plano Estratégico da Educação e Desenvolvimento também enfatiza a necessidade de "melhorar a qualidade da educação e formação profissional para todos" (Governo de Moçambique, 2012).</p><p>· Inclusão e Equidade: Outro objectivo importante é garantir que todos os grupos marginalizados tenham acesso igualitário à educação e se beneficiem dela. O Plano Nacional de Acção para a Infância e Adolescência 2016-2020 de Moçambique destaca que "a igualdade de oportunidades no acesso e permanência na escola entre crianças, independentemente do sexo, região, etnia, situação de pobreza e deficiência, é uma prioridade do Governo de Moçambique".</p><p>· Educação para o Desenvolvimento Sustentável: Moçambique reconhece a importância da educação para promover o desenvolvimento sustentável e a cidadania responsável. Isso foi enfatizado na Estratégia de Desenvolvimento de Educação para Todos (EPT) de Moçambique, que salienta que "a educação deve preparar os cidadãos para a vida, o trabalho, a cidadania activa e a continuação dos estudos, com uma atenção especial para o desenvolvimento sustentável".</p><p>· Desenvolvimento de habilidades para o mercado de trabalho: Com o objectivo de impulsionar o crescimento económico e reduzir a</p><p>pobreza, a educação em Moçambique visa preparar os estudantes com habilidades relevantes para o mercado de trabalho. Isso é destacado no Plano Nacional de Desenvolvimento de Moçambique, que enfatiza a importância de "uma força de trabalho educada e saudável" para o desenvolvimento económico do país (Governo de Moçambique, 2015).</p><p>· Promoção da inclusão e equidade: Garantir que todos os grupos sociais tenham igualdade de acesso e oportunidades na educação é uma meta fundamental. A Estratégia de Educação e Formação 2025 de Moçambique enfatiza a necessidade de "eliminar as disparidades de acesso, retenção, sucesso e conclusão" (Governo de Moçambique, 2015).</p><p>· Desenvolvimento do pensamento crítico e criativo: A educação em Moçambique também busca desenvolver habilidades cognitivas e socioemocionais nos alunos, incluindo o pensamento crítico, a criatividade e a resolução de problemas. Essas habilidades são consideradas essenciais para a participação activa na sociedade e para impulsionar a inovação e o desenvolvimento sustentável.</p><p>2.2.4.</p><p>Educação após a independência</p><p>FRELIMO</p><p>–</p><p>movimento criado em 1962 e tendo como seu primeiro presidente de</p><p>Moçambique Eduardo Chivambo Mondlane (assassinado a 3 de</p><p>Fevereiro</p><p>de 1</p><p>969 em</p><p>Tanzânia por uma bomba encartada) para fazer frente a luta de libertação de Moçambique.</p><p>Dois anos depois da fundação da Frelimo, inicia a luta armada a 25 de</p><p>Setembro</p><p>de 1964 e</p><p>culminou com cessar</p><p>-</p><p>fogo a 8 de</p><p>Setembro</p><p>de 1974 (acordo de Lusaka em Zâmbia), e a 25</p><p>de Junho de 1975 proclama</p><p>-</p><p>se a independência de Moçambique, no estádio da Machava, na</p><p>altura Lourenço Marques, hoje capital de Moçambique, Maputo.</p><p>Após a independência, abre</p><p>-</p><p>se espaço a toda comunidade moçambic</p><p>ana, onde a</p><p>Educação garante o acesso dos operários, dos camponeses, dos seus filhos e a todos os níveis</p><p>de ensino, onde se fundamentava pela erradicação do analfabetismo; introdução da</p><p>escolaridade obrigatória e a formação dos quadros do desenvolvimento h</p><p>armonioso do país.</p><p>Ao longo deste período, o sistema educativo sofreu várias reformas que tinham em</p><p>vista adequar a formação dos moçambicanos aos contextos</p><p>sociopolíticos</p><p>, económicos e</p><p>culturais, marcado pelo alcance da Independência, em 1975. Neste períod</p><p>o, destacam</p><p>-</p><p>se</p><p>como principais marcos: o surgimento da lei 4/83; da lei 6/92; e da Lei 18/2028. Antes do</p><p>Sistema Nacional de Educação (1975</p><p>–</p><p>1982)</p><p>Neste período registaram</p><p>-</p><p>se os seguintes factos:</p><p>Ø</p><p>A nacionalização da educação a 24 de Julho de 1975, e a con</p><p>sequente suspensão de</p><p>todas as formas do sistema do ensino colonial português;</p><p>Ø</p><p>A proclamação do direito à educação para todos os moçambicanos, pela Constituição</p><p>da República Popular de Moçambique (20 de Junho de 1975) e a consequente</p><p>massificação do acesso</p><p>à educação em todos os níveis de ensino;</p><p>Ø</p><p>A introdução de um currículo educacional transitório do sistema colonial português</p><p>para o nacional (1975);</p><p>Ø</p><p>A criação dos centros de formação de professores primários e a consequente abolição</p><p>das instituições portug</p><p>uesas vocacionadas à formação de</p><p>professores (1975</p><p>).</p><p>O surgimento da lei 4/83 (1983</p><p>–</p><p>1991)</p><p>Em 1983, procedeu</p><p>-</p><p>se à introdução do Sistema Nacional de Educação (SNE),</p><p>2.2.4. Educação após a independência</p><p>FRELIMO – movimento criado em 1962 e tendo como seu primeiro presidente de</p><p>Moçambique Eduardo Chivambo Mondlane (assassinado a 3 de Fevereiro de 1969 em</p><p>Tanzânia por uma bomba encartada) para fazer frente a luta de libertação de Moçambique.</p><p>Dois anos depois da fundação da Frelimo, inicia a luta armada a 25 de Setembro de 1964 e</p><p>culminou com cessar-fogo a 8 de Setembro de 1974 (acordo de Lusaka em Zâmbia), e a 25</p><p>de Junho de 1975 proclama-se a independência de Moçambique, no estádio da Machava, na</p><p>altura Lourenço Marques, hoje capital de Moçambique, Maputo.</p><p>Após a independência, abre-se espaço a toda comunidade moçambicana, onde a</p><p>Educação garante o acesso dos operários, dos camponeses, dos seus filhos e a todos os níveis</p><p>de ensino, onde se fundamentava pela erradicação do analfabetismo; introdução da</p><p>escolaridade obrigatória e a formação dos quadros do desenvolvimento harmonioso do país.</p><p>Ao longo deste período, o sistema educativo sofreu várias reformas que tinham em</p><p>vista adequar a formação dos moçambicanos aos contextos sociopolíticos, económicos e</p><p>culturais, marcado pelo alcance da Independência, em 1975. Neste período, destacam-se</p><p>como principais marcos: o surgimento da lei 4/83; da lei 6/92; e da Lei 18/2028. Antes do</p><p>Sistema Nacional de Educação (1975 – 1982)</p><p>Neste período registaram-se os seguintes factos:</p><p> A nacionalização da educação a 24 de Julho de 1975, e a consequente suspensão de</p><p>todas as formas do sistema do ensino colonial português;</p><p> A proclamação do direito à educação para todos os moçambicanos, pela Constituição</p><p>da República Popular de Moçambique (20 de Junho de 1975) e a consequente</p><p>massificação do acesso à educação em todos os níveis de ensino;</p><p> A introdução de um currículo educacional transitório do sistema colonial português</p><p>para o nacional (1975);</p><p> A criação dos centros de formação de professores primários e a consequente abolição</p><p>das instituições portuguesas vocacionadas à formação de professores (1975).</p><p>O surgimento da lei 4/83 (1983 – 1991)</p><p>Em 1983, procedeu-se à introdução do Sistema Nacional de Educação (SNE),</p>

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