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<p>Caso Clínico de Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus</p><p>Estágio Supervisionado I – Nutrição Social</p><p>Preceptora: Fernanda Carvalho</p><p>Estagiária: Nana Santos Oliveira</p><p>Índice</p><p>1. Queixa principal</p><p>2. História da doença Atual (HDA)</p><p>3. Antecedentes pessoais, familiares e sociais</p><p>4. Exame físico</p><p>5. Discussão do caso</p><p>6. Conclusão</p><p>7. Objetivos de aprendizado</p><p>7.1 Autores, revisores e orientadores</p><p>7.2 Posts relacionados:</p><p>7.3 Referências</p><p>O caso clínico abaixo aborda sobre uma paciente, do sexo feminino, 65 anos, hipertensa, portador de diabetes mellitus tipo2 e insuficiência renal crônica, faz acompanhamento domiciliar, esteve internado por 2 meses após nefrectomia.</p><p>Identificação do paciente</p><p>Nome: MSO</p><p>Idade: 65</p><p>Data de nascimento: 20/07/1956</p><p>Sexo: Feminino</p><p>Naturalidade: Nova Soure – BA</p><p>Nacionalidade: Brasileiro</p><p>Ocupação: do Lar</p><p>Estado civil: Viúva</p><p>Queixa principal</p><p>Paciente relata fraqueza muscular e dificuldade para caminhar.</p><p>História da doença Atual (HDA)</p><p>Paciente, sexo feminino, portadora de hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2 e insuficiência renal crônica, faz acompanhamento domiciliar com nefrologista e fisioterapeuta pela UBS. Recentemente passou por internação hospitalar devido pós operatório de nefrectomia esquerda, onde evoluiu com pneumonia broncoaspirativa com necessidade de traqueostomia. Após o período de imobilização a paciente relata fraqueza muscular e dificuldade para caminhar, também foi orientado sobre a importância da imunização contra hepatite B, já que o mesmo tem realizado tratamento hemodialítico.</p><p>Antecedentes pessoais, familiares e sociais</p><p>Paciente tem: HAS, DM, Obesidade, DRC IV;</p><p>Antecedentes cirúrgicos: Cirurgia femoral esquerda, Nefrectomia esquerda, Traqueostomia;</p><p>Faz uso de: Anlodipino 100mg, hidralazina 100mg, cloridrato de sertralina 100mg, furosemida 20mg, clonazepam 0,5 mg e noripurum 100mg.</p><p>Exame físico</p><p>– BEG</p><p>– LOTE</p><p>– Hipocorado (+2/4)</p><p>– Hidratado</p><p>– Afebril, anictérico e acianótico</p><p>– Eupneico</p><p>– Tônus muscular: diminuição da força MIE</p><p>– Abd: globoso, flácido</p><p>– PA: 170/90mmHg</p><p>– Glicemia: 188 (pós brandial)</p><p>– Peso: 126,550Kg</p><p>– Altura: 1,74</p><p>– IMC: 41,79</p><p>– AC: Bulhas normofonéticas em 2 tempos sem sopro.</p><p>– AP: Murmúrio vesicular preservado sem ruídos adventícios</p><p>Discussão do caso</p><p>Perguntas:</p><p>1. O que é: HAS, DM e DRC?</p><p>2. Quais os sinais e sintomas da Insuficiência Renal Crônica?</p><p>3. Quais as formas da doença?</p><p>4. Como se dá o diagnóstico?</p><p>5. Quais os tratamentos adequados?</p><p>Respostas:</p><p>1. O que é: HAS, DM e DRC?</p><p>1. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica não transmissível caracterizada por níveis elevados de pressão arterial, onde os benefícios do tratamento (seja ele não medicamentoso ou medicamentoso) superam os riscos associados.</p><p>O Diabetes Mellitus é uma síndrome com múltiplas causas, resultante de uma secreção insuficiente de insulina e/ou da resistência do corpo à sua ação, ou seja, a insulina não consegue desempenhar adequadamente suas funções. Isso leva a níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) e a problemas no metabolismo de gorduras, carboidratos e proteínas.</p><p>A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada por danos nos rins e uma perda progressiva e irreversível da função renal (glomerular, tubular e endócrina). Nesse estado, os rins não conseguem manter o equilíbrio interno do corpo, resultando em distúrbios metabólicos que podem ser incompatíveis com a vida, devido ao acúmulo progressivo de toxinas e resíduos metabólicos no sangue.</p><p>2. Quais os sinais e sintomas da Insuficiência Renal Crônica?</p><p>A evolução da doença renal crônica é geralmente lenta, permitindo que nosso organismo se adapte ao mau funcionamento dos rins. Isso faz com que os sinais e sintomas só apareçam em fases avançadas da doença, tornando a DRC uma doença silenciosa. Assim, na maioria dos casos, a insuficiência renal crônica não apresenta sintomas ou sinais até estágios bem avançados.</p><p>Pacientes com DRC em fases avançadas podem ter anemia, aumento da pressão arterial e inchaço nas pernas. Quando a doença chega à fase terminal, os sintomas incluem cansaço ao realizar esforços, náuseas e vômitos, perda de apetite, perda de peso, falta de ar, hálito com cheiro de urina e inchaço generalizado.</p><p>3. Quais as formas da doença?</p><p>Os dois rins filtram, em média, 180 litros de sangue por dia, o que equivale a cerca de 90 a 125 ml por minuto. Essa medida é conhecida como taxa de filtração glomerular (TFG) ou clearance de creatinina. As fases da insuficiência renal crônica são classificadas com base na taxa de filtração glomerular, que pode ser estimada pelos níveis de creatinina no sangue. A DRC é dividida em cinco estágios:</p><p>· DRC estágio I: Taxa de filtração glomerular maior que 90 mL/min.</p><p>· DRC estágio II: Taxa de filtração glomerular entre 60 e 89 mL/min.</p><p>· DRC estágio III: Taxa de filtração glomerular entre 30 e 59 mL/min.</p><p>· DRC estágio IV: Taxa de filtração glomerular entre 15 e 29 mL/min.</p><p>· DRC estágio V: Taxa de filtração glomerular menor que 15 mL/min.</p><p>4. Como se dá o diagnóstico?</p><p>A avaliação clínica da paciente, juntamente com o exame físico e os exames laboratoriais, é crucial para o diagnóstico da Doença Renal Crônica (DRC), caracterizada por anormalidades estruturais ou funcionais que persistem por mais de três meses.</p><p>Como a DRC geralmente não apresenta sintomas até as fases avançadas, a detecção é frequentemente feita por meio de análises de sangue, avaliando os níveis de ureia e creatinina. A creatinina é o melhor indicador da função renal, pois seus níveis no sangue aumentam quando os rins começam a perder função. No entanto, um valor elevado de creatinina pode ocorrer em situações agudas e, isoladamente, não é suficiente para diagnosticar DRC.</p><p>Para confirmar a DRC, é necessário que as alterações na função ou estrutura renal estejam presentes por pelo menos três meses. Essas alterações incluem:</p><p>· Presença de perda de proteínas na urina (proteinúria ou albuminúria)</p><p>· Alterações no exame de urina, como hematúria</p><p>· Alterações na estrutura dos rins detectadas em exames de imagem ou anomalias em biópsia renal</p><p>· Alterações nos níveis de eletrólitos no sangue associadas a doença renal tubular</p><p>· Redução da taxa de filtração glomerular abaixo de 60 ml/min</p><p>· Presença de transplante renal</p><p>A análise de ureia e creatinina no sangue fornece informações sobre a função renal, enquanto exames de urina, de imagem e biópsia renal oferecem dados importantes sobre alterações estruturais no tecido renal. Quando essas mudanças estão presentes por mais de três meses, o paciente é classificado como portador de insuficiência renal crônica.</p><p>O exame de urina pode indicar a presença de doença renal ao revelar perda de proteínas, sangramento ou inflamação no trato urinário.</p><p>5. Quais os tratamentos adequados?</p><p>A doença renal crônica (DRC) não tem cura, pois resulta de danos irreversíveis a partes dos rins, tornando impossível a recuperação completa da função renal. Assim, não há medicamento capaz de restaurar plenamente o funcionamento dos rins. O tratamento da DRC visa principalmente impedir o avanço da doença ou, no pior cenário, desacelerar a taxa de perda da função renal.</p><p>É crucial controlar a pressão arterial, já que níveis persistentemente acima de 140/90 mmHg são prejudiciais aos rins e aceleram a perda da função renal. Em pacientes com diabetes, o controle da glicose também é fundamental. Para aqueles com proteinúria (perda de proteínas na urina), o uso de medicamentos para controlar essa condição ajuda a preservar a função renal.</p><p>Pacientes com DRC devem evitar drogas nefrotóxicas, como anti-inflamatórios e alguns antibióticos, especialmente os da classe dos aminoglicosídeos. Embora não haja cura ou tratamento específico para melhorar a função renal, o acompanhamento com um nefrologista é importante para prevenir complicações da DRC. É necessário o uso de medicamentos para controlar a anemia, desequilíbrios eletrolíticos, metabolismo ósseo, edemas, entre outros.</p><p>Nos estágios finais da doença, quando os rins já não funcionam, os tratamentos recomendados são hemodiálise,</p><p>diálise peritoneal ou transplante renal.</p><p>Conclusão</p><p>Para a paciente, foi recomendado o acompanhamento com um psicólogo e um nefrologista, além do uso de cinco medicamentos (Anlodipino, Hidralazina, Cloridrato de sertralina, Furosemida, Clonazepam e Noripurum) para tratar a hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, doença renal crônica e anemia.</p><p>· Anlodipino: dose diária de 100 mg (1 cápsula).</p><p>· Hidralazina: dose diária de 100 mg (1 cápsula).</p><p>· Cloridrato de sertralina: dose de 100 mg (1 cápsula pela manhã).</p><p>· Furosemida: dose de 20 mg (2 cápsulas pela manhã e 2 cápsulas à noite).</p><p>· Clonazepam: dose de 0,5 mg (1 cápsula à noite).</p><p>· Noripurum: dose de 100 mg (em dias alternados).</p><p>Objetivos de aprendizado:</p><p>· Realizar uma anamnese direcionada.</p><p>· Executar um exame físico para avaliar hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus e insuficiência renal crônica.</p><p>· Identificar diagnósticos diferenciais.</p><p>· Conhecer as formas de tratamento.</p><p>· Elaborar um esquema terapêutico.</p><p>Referências</p><p>Nefrostar, Postado em: 13/09/2023. Disponível em: https://nefrostar.com.br/blog-post.php?id=insuficiencia-renal-tem-cura-saiba-tudo-sobre-a-doenca. Acesso em 26 de junho de 2024.</p><p>Ministério da Saúde. Hipertensão. Disponível em:http://bvsms.saude.gov.br/edicoes-2021/is-n-01/3395-hipertensao Acesso e Acesso em 26 de junho de 2024.</p><p>SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes: 2019-2020. São Paulo: Clannad; 2020. Disponível em: https://www.diabetes.org.br/profissionais/images/DIRETRIZES-COMPLETA-2019-2020.pdf Acesso em 26 de junho de 2024.</p><p>Ministério da Saúde. Insuficiência Renal Crônica.</p>

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