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1
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
Profª. Me. Cleide Leonidia De Ávila
2
ANÁLISE DAS 
DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
PROFª. ME. CLEIDE LEONIDIA DE ÁVILA
3
© 2023, Editora Prominas.
 
Este livro ou parte dele não podem ser reproduzidos por qualquer meio sem Autoriza-
ção escrita do Editor.
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária Melina Lacerda Vaz CRB – 6/2920.
 Diretor Geral: Prof. Esp. Valdir Henrique Valério
 Diretor Executivo: Prof. Dr. William José Ferreira
 Ger. do Núcleo de Educação a Distância: Profa Esp. Cristiane Lelis dos Santos
Coord. Pedag. da Equipe Multidisciplinar: Profa. Me. Cristiane Lelis dos Santos
 Revisão Gramatical e Ortográfica: Profª. Elislaine Santos
 Revisão Técnica: Prof. Anna Carolina Moreira de Olivira
 
 Revisão/Diagramação/Estruturação: Bruna Luiza Mendes 
 Lorena Oliveira Silva Portugal 
 
 Design: Bárbara Carla Amorim O. Silva 
 Daniel Guadalupe Reis
 Élen Cristina Teixeira Oliveira 
 Maria Eliza Perboyre Campos 
4
ANÁLISE DAS 
DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
1° edição
Ipatinga, MG
Editora Prominas
2023
5
 Mestre em Ciências Contábeis, 
pós graduada em Contabilidade de 
Gestão e graduada em Ciências Con-
tábeis e Administração de empresas. 
Atuo como contadora desde 1992 e 
como professora desde 2010. Principais 
áreas de atuação, interesse e pesqui-
sa: contabilidade, tomada de decisão, 
usuários da informação contábil, in-
formação contábil, contabilidade ge-
rencial, gestão estratégica de custos, 
análise das demonstrações contábeis, 
custos e finanças, contabilidade fiscal 
e tributária administração e negócios 
e estratégia como prática social.
CLEIDE LEONIDIA DE ÁVILA
Para saber mais sobre a autora desta obra e suas qua-
lificações, acesse seu Curriculo Lattes pelo link :
 http://lattes.cnpq.br/9233440008926091
Ou aponte uma câmera para o QRCODE ao lado.
6
LEGENDA DE
Ícones
Trata-se dos conceitos, definições e informações importantes 
nas quais você precisa ficar atento.
Com o intuito de facilitar o seu estudo e uma melhor compreensão 
do conteúdo aplicado ao longo do livro didático, você irá encontrar 
ícones ao lado dos textos. Eles são para chamar a sua atenção para 
determinado trecho do conteúdo, cada um com uma função específica, 
mostradas a seguir:
São opções de links de vídeos, artigos, sites ou livros da biblioteca 
virtual, relacionados ao conteúdo apresentado no livro.
Espaço para reflexão sobre questões citadas em cada unidade, 
associando-os a suas ações.
Atividades de multipla escolha para ajudar na fixação dos 
conteúdos abordados no livro.
Apresentação dos significados de um determinado termo ou 
palavras mostradas no decorrer do livro.
 
 
 
FIQUE ATENTO
BUSQUE POR MAIS
VAMOS PENSAR?
FIXANDO O CONTEÚDO
GLOSSÁRIO
7
UNIDADE 1
UNIDADE 2
SUMÁRIO
1.1 O Que É Contabilidade e Qual a Sua Função? ...............................................................................................................................................................................................................11
1.2 Objetivos da Análise das Demonstrações Contábeis .............................................................................................................................................................................................11
1.3 Metodologia De Análise das Demonstrações Financeiras .................................................................................................................................................................................12
1.4 Técnicas de Análise das Demonstrações Financeiras .........................................................................................................................................................................................12
1.5 Relatório da Análise das Demonstrações Contábeis ............................................................................................................................................................................................13
1.6 Revisão Das Demonstrações Financeiras ......................................................................................................................................................................................................................13
 1.6.1 Balanço Patrimonial .....................................................................................................................................................................................................................................................................14
 1.8.2 Demonstração do Resultado ...................................................................................................................................................................................................................................................14
FIXANDO O CONTEÚDO .........................................................................................................................................................................................................................................................................17
2.1 Análise Vertical e Horizontal .....................................................................................................................................................................................................................................................21
 2.1.1 Análise Vertical ...............................................................................................................................................................................................................................................................................21
 2.1.2 Análise Horizontal ........................................................................................................................................................................................................................................................................22
2.2 Indicadores de Liquidez .............................................................................................................................................................................................................................................................23
 2.2.1 Liquidez Geral ...............................................................................................................................................................................................................................................................................24
 2.2.2 Liquidez Corrente .......................................................................................................................................................................................................................................................................24
 2.2.3 Liquidez Seca ...............................................................................................................................................................................................................................................................................24
 2.2.4 Liquidez Imediata .......................................................................................................................................................................................................................................................................25
 2.2.5 Resumo com os indicadores de liquidez .........................................................................................................................................................................................................................25FIXANDO O CONTEÚDO ........................................................................................................................................................................................................................................................................27
ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PARA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ANÁLISE HORIZONTAL, ANÁLISE VERTICAL E INDICADORES DE LIQUIDEZ
UNIDADE 3
3.1 Introdução ...........................................................................................................................................................................................................................................................................................33
3.2 Participação de Capitais de Terceiros (Endividamento) ..................................................................................................................................................................................33
3.3 Composição de Endividamento .........................................................................................................................................................................................................................................34
3.4 Imobilização do Patrimônio Líquido .................................................................................................................................................................................................................................35
3.5 Imobilização dos Recursos Não Correntes .................................................................................................................................................................................................................35
3.6 Resumo Com Os Indicadores de Estrutura de Capital (Endividamento) .............................................................................................................................................36
FIXANDO O CONTEÚDO ........................................................................................................................................................................................................................................................................38
INDICADORES DE ESTRUTURA DE CAPITAL
UNIDADE 4
4.1 Introdução ...........................................................................................................................................................................................................................................................................................43
4.2 Giro do Ativo ......................................................................................................................................................................................................................................................................................43
4.3 Margem Líquida e Margem Operacional .....................................................................................................................................................................................................................43
 4.3.1 Margem Líquida ...........................................................................................................................................................................................................................................................................43
 4.3.2 Margem Operacional ...............................................................................................................................................................................................................................................................44
4.4 Rentabilidade do Ativo ..............................................................................................................................................................................................................................................................44
4.5 Rentabilidade do Patrimônio Líquido ..............................................................................................................................................................................................................................45
4.6 Ebitda .....................................................................................................................................................................................................................................................................................................45
4.7 Eva (Economic Value Added) ...............................................................................................................................................................................................................................................46
4.8 Resumo dos Indicadores de Rentabilidade ...............................................................................................................................................................................................................47
FIXANDO O CONTEÚDO .......................................................................................................................................................................................................................................................................48
INDICADORES DE RENTABILIDADE
8
6.1 Introdução ...........................................................................................................................................................................................................................................................................................67
6.2 Características Básicas do Ativo Circulante .............................................................................................................................................................................................................65
6.3 Capital Circulante Líquido ......................................................................................................................................................................................................................................................66
6.4 Necessidade de Capital de Giro ........................................................................................................................................................................................................................................67
6.5 Saldo em Tesouraria ..................................................................................................................................................................................................................................................................68
6.6 Analisando CCL, NCG, ST ..........................................................................................................................................................................................................................................................69
 6.5.1 Situação Financeira Tipo I Excelente .................................................................................................................................................................................................................................69
 6.5.2 Situação Financeira Tipo II Sólida ......................................................................................................................................................................................................................................70
 6.5.3 Situação Financeira Tipo III Insatisfatória .......................................................................................................................................................................................................................70
 6.5.4 Situação Financeira Tipo IV Péssima .................................................................................................................................................................................................................................716.5.5 Situação Financeira Tipo V Muito Ruim .............................................................................................................................................................................................................................71
 6.5.6 Situação Financeira Tipo VI Alto Risco .............................................................................................................................................................................................................................72
FIXANDO O CONTEÚDO.........................................................................................................................................................................................................................................................................74
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO.........................................................................................................................................................................77
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................................................................................................78
ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
UNIDADE 6
5.1 Introdução ...........................................................................................................................................................................................................................................................................................53
5.2 Ciclo Operacional e Financeiro ...........................................................................................................................................................................................................................................53
5.3 Prazo Médio de Estocagem (PME) .....................................................................................................................................................................................................................................55
5.4 Prazo Médio de Fabricação (PMF) ....................................................................................................................................................................................................................................56
5.5 Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV) .................................................................................................................................................................................................56
5.6 Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC) .................................................................................................................................................................................................57
5.7 Resumo das Fórmulas Prazos Médios .............................................................................................................................................................................................................................57
5.8 A Inter Relação dos Índices do Prazo Médio ..............................................................................................................................................................................................................57
FIXANDO O CONTEÚDO .......................................................................................................................................................................................................................................................................60
ÍNDICES DE ATIVIDADES
UNIDADE 5
9
UNIDADE 1
Nesta unidade serão discutidos conceitos que possibilitará ao leitor entender a 
definição de contabilidade e sua função, quais são os objetivos da Análise das 
Demonstrações Financeiras, como se faz um relatório de Análise das Demonstrações 
Financeiras e uma visão geral dos relatórios contábeis.
UNIDADE 2
Nesta unidade iremos abordar os conceitos das técnicas de avaliação empresarial, 
Análise Horizontal, Análise vertical, e os indicadores de liquidez, bem como iremos 
aprender a forma correta de se calcular e analisar. O foco do nosso estudo passa a 
ser o aspecto financeiro da empresa.
UNIDADE 3
Nesta unidade iremos abordar os indicadores de estrutura de capital, onde iremos 
entender a composição do endividamento da empresa, a participação de capital de 
terceiros na empresa e a aplicação e origem dos recursos financeiros da empresa. 
O foco do nosso estudo passa a ser o aspecto financeiro da empresa.
UNIDADE 4
Nesta unidade iremos estudar os indicadores de rentabilidade que 
respondem a alguns questionamentos dos investidores, tais como: Como 
está a minha rentabilidade? Como está o meu lucro? Será que já terei retorno 
sobre o capital/dinheiro que eu investi? O foco do nosso estudo passa a ser o 
aspecto econômico da empresa.
UNIDADE 5
Nesta unidade iremos estudar os índices de atividades ou prazos médios, são 
ferramentas que buscam mensurar a performance das diversas etapas do ciclo 
operacional da empresa, buscando a partir do conhecimento do ciclo operacional 
e financeiro da empresa construir modelos de análise do capital de giro e do fluxo 
de caixa.
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UNIDADE 6
Nesta unidade iremos estudar os desafios que as empresas enfrentam para 
sustentar a situação financeira tranquila, de tal forma que os acordos assumidos 
sejam cumpridos. Para tanto três instrumentos são apresentados: Capital circulante 
líquido (CCL), Necessidade de capital de giro (NCG) e Saldo em tesouraria (ST).
10
ELEMENTOS 
FUNDAMENTAIS PARA 
ANÁLISE DAS 
DEMONSTRAÇÕES 
FINANCEIRAS 
11
1.1 O QUE É CONTABILIDADE E QUAL A SUA FUNÇÃO?
1.2 OBJETIVOS DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
 A Contabilidade é a ciência que evidencia o patrimônio e resultado da empresa 
em forma de relatórios. A contabilidade fornece informações sobre o que aconteceu 
com a empresa em uma determinada data, ou seja, a contabilidade conta a história da 
empresa, desde a sua constituição até o momento atual.
 Segundo Marion (2009, p. 28), “A Contabilidade é o instrumento que fornece o 
máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa”. 
Daí sua função de fornecer dados para a análise das demonstrações financeiras com o 
objetivo de retirar o máximo de informações para a tomada de decisões.
 A Contabilidade surgiu para atender a uma necessidade gerencial. A informação 
contábil tem a necessidade de atender as necessidades dos usuários interno e externo 
auxiliando assim na tomada de decisão. Ela retrata a realidade econômica, financeira 
e social de uma empresa para vários usuários.
 Segundo Matarazzo (2010, p. 03)“A Análise de Balanços objetiva extrair informações 
das Demonstrações Financeiras para a tomada de decisões”.Adecisões”. A Contabilidade 
na pessoa do Contador registra as operações ocorridas na empresa, ou seja, procura 
captar, organizar e reunir dados fornecidos por ela, tais como notas fiscais de compra, 
de vendas, movimentação financeira etc. e seu resultado são os relatórios contábeis 
(demonstrações contábeis). Já o Analista de Balanços volta-se com as demonstrações 
financeiras decompostas em informações que permitam concluir se a empresa merece 
ou não crédito, se vem sendo bem ou mal administrada, se tem ou não condições de 
pagar suas dívidas, se é ou não lucrativa, se vem evoluindo ou regredindo, se irá falir ou 
se continuará.
 As demonstrações Financeiras abastecem uma série de dados sobre a empresa, 
de acordo com regras contábeis e a Análise de Balanços transforma esses dados em 
informações e será mais eficiente quanto melhores informações produzir. 
 Mas qual a diferença existente entre dados e informações? Dados são números 
ou definição de objetos ou eventos que, isoladamente, não provocam nenhuma reação 
no leitor e demonstram, para quem as recebe, uma comunicaçãoque pode produzir 
reação ou decisão, frequentemente acompanhada de um efeito inesperado.
 As demonstrações financeiras somam aproximadamente 400 dados, daí a 
seriedade de se transformar os 400 dados em informação e essa é a função da Análise 
de Balanços, vamos a um exemplo: As demonstrações financeiras mostram que 
a empresa tem $ milhares de dívida. Isto é um dado. A conclusão de que a dívida é 
excessiva ou é normal, de que a empresa pode ou não pagar é informação.
A função da contabilidade é transmitir informações para a tomada de decisão e não 
atender somente ao fisco. Qual a função que a contabilidade exerce atualmente?
VAMOS PENSAR?
12
Figura 1: Esquematização do processo de tomada de decisões
Fonte: Adaptado de Matarazzo (2010)
1.3 METODOLOGIA DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
1.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
 A Análise de Balanços (análise das demonstrações financeiras ou contábeis) 
baseia-se no raciocínio científico. Como você toma decisão? Sem pensar sobre o 
assunto, correndo o risco de tomar decisões erradas ou você pensa antes de tomar 
uma decisão importante? Certamente precisamos pensar e analisar todos os detalhes 
antes de tomar as nossas decisões.
 Nas empresas as decisões impactam a vida de toda uma comunidade, logo é 
necessário que se conheça muito bem o negócio da empresa e como está a situação 
econômica e financeira dela.
 Dessa forma, a análise de balanços utiliza o raciocínio científico para produzir 
informações que auxiliaram na tomada de decisão. A Figura 1 demonstra o processo de 
tomada de decisões:
 Os primeiros passos da análise de Balanços ocorreram no final do século passado 
e no Brasil, ela só se difundiu nos anos 70. Os bancos eram os principais usuários dessa 
informação. Seu uso tornou-se obrigatório nos Estados Unidos em 1915 e se espalhou 
pelo mundo. No Brasil o Serasa criado em 1968 é considerado uma central de análise de 
balanços de bancos e empresas.
 Podemos citar como técnicas de Análise das Demonstrações Contábeis:
 a) Análise vertical e horizontal,
 b) Análise de capital de giro.
 c) Análise de liquidez.
 d) Análise de estrutura de capital.
 e) Análise de rentabilidade.
 f) Indicadores de atividade.
 Na etapa 1 o analista irá escolher quais indicadores/dados servirá de base/
análise, na etapa 2 ele fará as comparações dos indicadores com anos anteriores ou 
com padrões estabelecidos por ele, na 3 etapa o analista fará uma análise da situação 
econômica e financeira da empresa e na etapa 4 junto com os gestores chegarão a 
decisões.
 Quais são as técnicas que posso utilizar para analisar uma demonstração 
contábil? É o que vamos ver no tópico seguinte.
Nas próximas unidades iremos detalhar cada técnica aqui apresentada
FIQUE ATENTO
13
1.5 RELATÓRIO DA ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
1.6 REVISÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
 O resultado da Análise de balanços são os relatórios escritos em linguagem 
corrente, recomenda-se uso de gráficos como auxiliares. Os relatórios devem ser 
produzidos como se fossem dirigidos para leigos, ainda que não sejam e demonstrar os 
elementos contidos nas demonstrações financeiras, deve haver uma “conversa” entre 
os dados índices e as informações o que o dado quer dizer. 
 Afinal, o que incluir no relatório? Deve-se relatar a situação Financeira e a situação 
econômica da empresa, como foi seu desempenho no período analisado, sua eficiência 
na utilização dos recursos, seus pontos fortes e fracos, as tendências e perspectivas, seu 
quadro evolutivo das origens e das aplicações de recursos.
 Deve-se incluir também as causas das alterações na rentabilidade, causas das 
alterações na situação financeira, evidência de erros da administração, providências 
que deveriam ser tomadas e não foram e avaliação de alternativas econômico-
financeiras futuras.
 A análise de Balanço utiliza os demonstrativos contábeis das empresas que são 
informações úteis sobre sua performance econômica e financeira. Quais são esses 
demonstrativos? 
 Os relatórios obrigatórios de acordo com a legislação são:
• Balanço Patrimonial.
• Demonstração do resultado.
• Demonstração das mutações do patrimônio líquido.
• Demonstração de fluxo de caixa.
• Demonstração do valor adicionado.
• Notas explicativas.
 Resumidamente podemos dizer que esses demonstrativos são elaborados pela 
contabilidade e servem de insumos para a análise de balanço.
 O Balanço Patrimonial demonstra o Ativo (bens e direitos) e as Obrigações 
(Exigíveis e não exigíveis e o Patrimônio líquido. A Demonstração do Resultado evidencia 
qual foi o resultado que a empresa obteve em um determinado período.
 A Demonstração das mutações do Patrimônio líquido mostra as mudanças 
nas contas do patrimônio líquido da empresa. Segundo Neto (2010) A Demonstração 
do Fluxo de caixa permite que se analise a capacidade da empresa em honrar seus 
compromissos financeiros, gerar resultados de caixa futuros e sua liquidez e solvência 
Financeira.
 Já a Demonstração do Valor adicionado demonstra quanto a empresa agregou de 
valor no período relacionado e informado e como ela distribuiu essa riqueza. Nesse livro 
Os relatórios contábeis são organizados e preparados pela contabilidade de acordo com 
as necessidades dos usuários. Existem os relatórios obrigatórios e os não obrigatórios. Os 
obrigatórios são denominados Demonstrações Contábeis.
FIQUE ATENTO
14
iremos focar nossas análises no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado. 
No próximo subtópico será detalhado mais informações sobre o Balanço Patrimonial e 
a Demonstração do Resultado.
 1.6.1 Balanço Patrimonial
 O Balanço Patrimonial representa o Patrimônio na empresa, ou seja, seus bens, 
direitos (Ativo) e obrigações exigíveis ou não (Passivo). O balanço patrimonial demonstra 
a saúde financeira e econômica da empresa.
 No quadro abaixo detalharemos a estrutura de um Balanço patrimonial, com seus 
respectivos conceitos: 
 1.6.2 Demonstração do Resultado
 A cada exercício social (normalmente, um ano) a empresa deve apurar o 
resultado dos seus negócios. Para saber se obteve lucro ou prejuízo, a contabilidade 
confronta a receita (venda ou serviço) com as despesas. Se a receita foi maior que a 
despesa, a empresa teve lucro. Se a receita foi menor que a despesa, teve prejuízo. A DR 
é extremamente relevante para avaliar o desempenho da empresa e a eficiência dos 
gestores em obter resultados positivos. 
A demonstração do Resultado é um resumo ordenado das receitas e despesas da 
empresa em determinado período (12 meses). É apresentada de forma dedutiva 
ATIVO PASSIVO
Circulante
Compreende contas que estão constantemen-
te em giro – em movimento – sua conversão 
em dinheiro ocorrerá no máximo até o próximo 
exercício social.
Circulante
Compreende obrigações exigíveis que 
serão liquidadas no próximo exercício 
social: nos próximos 365 dias após o 
levantamento do balanço.
Não Circulante
Compreende todas as contas do Ativo que 
não tenham seus recebimentos marcados até 
o próximo exercício social ou que não estão à 
venda
Não Circulante
Compreende todas as contas do Pas-
sivo que não tenham seus pagamen-
tos marcados até o próximo exercício 
social.
• Realizável a longo prazo
Incluem-se nessa conta bens e direitos que se 
transformarão em dinheiro após o exercício 
seguinte.
• Investimento
São as aplicações e caráter permanente que 
geram rendimentos não necessários à manu-
tenção da atividade principal da empresa.
• Imobilizado
Itens de natureza permanente que serão utiliza-
dos para a manutenção da atividade básica da 
empresa.
• Intangível
São direitos que tenham por objetos bens in-
corpóreos, que não podem tocar.
• Exigível a longo prazo
Relacionam-se nessa conta obriga-
ções exigíveis que serão liquidadas 
com prazo superior a um ano – dívidas 
a longo prazo
Patrimônio líquido
São recursos dos proprietários aplica-
dos na empresa. Os recursos signifi-
cam o capital mais o seu rendimento 
– lucros e reservas. Se houver prejuízo, 
o total dos investimentos dosproprie-
tários será reduzido.
Quadro 1: Resumo do que é um balanço patrimonial
Fonte: Elaborado pela Autora (2020)
15
Figura 2: Detalhes de Informação da DRE
Fonte: Elaborado pela Autora (2020)
(vertical), ou seja, das receitas subtraem-se as despesas e, em seguida, indica-se o 
resultado (lucro ou prejuízo).
 A receita corresponde, em geral, à venda de mercadorias ou prestação de serviços. 
Ela é refletida no balanço através de dinheiro no caixa (vendas à vista) ou entrada em 
forma de direitos a receber (vendas a prazo).
 A despesa é todo sacrifício, todo esforço da empresa para obter receita. Todo 
consumo de bens ou serviços com o objetivo de obter receita é um sacrifício, um esforço 
para a empresa. Ela é refletida no balanço através de uma redução do caixa/bancos ou 
mediante um aumento de uma dívida no passivo. 
 Na Figura 2 abaixo detalharemos a estrutura da Demonstração do Resultado e 
seus respectivos conceitos:
16
• DR: Demonstração do Resultado
• Ativo: São os bens e direitos
• Passivo: São as obrigações exigíveis e não exigíveis.
• CMV: Custo das mercadorias vendidas
• CPV: Custo dos produtos vendidos
• CSP: Custo dos serviços prestados
GLOSSÁRIO
• No “Portal de Contabilidade” você pode ter acesso aos dois primeiros capítu-
los do livro “Análise financeira de balanços: abordagem gerencial” de Mata-
razzo CITATION Mat10 \n \t \l 1046 (2010). Disponível em: https://bit.ly/3nk4Vf6. 
Acesso em: 07 mar. 2020;
• Assista a palestra do Prof. Adriano Mussa da Saint Paul Escola de Negócios 
com “7 dicas essenciais para análise eficiente de balanços”. Disponível em: 
https://bit.ly/3nrj1LV. Acesso em: 07 mar. 2020;
• Assista também a palestra do Prof. Eliseu Martins da Fundação Fipecafi “O im-
pacto das normas contábeis na internacionalização das empresas e o CPC” e 
conheça um pouco sobre a história da contabilidade. Disponível em: https://
bit.ly/3nfRYTw. Acesso em: 07 mar. 2020.
BUSQUE POR MAIS
17
FIXANDO O CONTEÚDO
1. Leia com atenção as afirmativas:
I. Entidade Contábil é o nome que se dá a quem mantém a contabilidade.
II. A contabilidade é um poderoso instrumento para auxiliar as pessoas, sobretudo os 
administradores, a tomar decisões.
III. Todas as movimentações, operações, medidas em dinheiro são registradas pela 
Contabilidade para elaborar os relatórios contábeis.
IV. Usuários são pessoas que se utilizam da contabilidade. Os principais usuários são: 
administradores, investidores, governo, bancos, fornecedores, clientes etc.
Agora escolha a alternativa correta.
a) Todas as alternativas estão erradas.
b) Somente as alternativas I e IV estão erradas.
c) Todas as alternativas estão corretas.
d) Somente as alternativas II e III estão erradas.
e) Somente as alternativas I e IV estão corretas
2. Assinale a opção que indica o que é evidenciado pela Demonstração do Resultado 
do Exercício. 
a) As aplicações e as origens dos recursos da entidade.
b) A riqueza gerada pela entidade é pertencente à sociedade. 
c) A parte dos recursos financeiros gerada internamente pela entidade. 
d) A riqueza gerada pela entidade é pertencente ao acionista.
e) A movimentação ocorreu nas contas pertencentes aos sócios da entidade. 
3. A análise de Balanço abrange
a) somente o balanço patrimonial. 
b) somente a Demonstração do resultado do exercício. 
c) todas as demonstrações contábeis. 
d) somente a demonstração do fluxo de caixa. 
e) somente a demonstração do valor adicionado.
4. A análise de Balanço serve para
a) conhecer o lucro da entidade. 
b) conhecer somente a situação econômica da entidade. 
c) conhecer somente a situação financeira da entidade. 
d) conhecer a situação econômica e financeira da entidade.
e) conhecer as notas explicativas.
18
5. A análise da situação financeira é feita
a) com base no balanço patrimonial.
b) com base na demonstração do resultado.
c) com base na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados. 
d) com base na demonstração do fluxo de caixa
e) com base nas notas explicativas 
6. A análise da situação econômica é feita
a) com base no balanço patrimonial.
b) com base na demonstração do resultado.
c) com base na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados. 
d) com base na demonstração de valor adicionado.
e) com base na demonstração de fluxo de caixa.
7. (Fepese – 2018 – Celesc – Administrador). Identifique abaixo as afirmativas 
verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação aos conceitos para a interpretação de 
balanços, elaborados por Sobral e Peci (2013):
( ) Ativo: conjunto de bens e direitos possuídos pela empresa. 
( ) Passivo: conjunto de obrigações e dívidas da empresa com terceiros.
( ) Patrimônio Líquido: valor contábil dos recursos próprios aplicados no negócio pelos 
sócios.
( ) Passivo Permanente: conjunto de obrigações e dívidas exigíveis a longo prazo. 
( ) Ativo Circulante: conjunto de bens e direitos de curto prazo com elevada liquidez.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
a) V - V - V - V - V.
b) V - V - F - F - V.
c) V - V - V - F - F.
d) F - F - F - V - V.
e) V - V - F - F - F.
8. (SUGEP – UFRPE – 2016 – Administrador). As demonstrações financeiras são lentes 
aplicadas a um negócio. Acredita-se que as demonstrações financeiras fornecem 
informações para aqueles que avaliam investimentos. Para analisar tais demonstrações 
é necessário conhecer seus aspectos formais e de conteúdo. Considerando o contexto 
apresentado, analise as afirmações a seguir.
I. Na Demonstração do Resultado do Exercício estão incluídas rubricas como: (i) custo 
dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos; (ii) lucro bruto; (iii) despesas 
com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais; (iv) 
resultado antes das receitas e despesas financeiras; (v) resultado antes dos tributos 
sobre o lucro; e (vi) resultado líquido do período.
19
II. As demonstrações financeiras proporcionam informação da entidade acerca do 
seguinte: (a) ativos; (b) passivos; (c) patrimônio líquido; (d) receitas e despesas, 
incluindo ganhos e perdas; (e) alterações no capital próprio mediante integralizações 
dos proprietários e distribuições a eles; e (f) fluxos de caixa. 
III. Balanço Patrimonial é uma demonstração financeira que evidencia a posição 
financeira das empresas. Nele estão contidos os elementos patrimoniais, bens, 
direitos e obrigações. As contas de ativo representam aplicações de recursos, e as 
de passivo e de patrimônio líquido, origens de recursos.
IV. As notas explicativas são obrigatórias e consideradas um tipo de demonstração 
financeira.
Estão corretas: 
a) I, III e IV, apenas. 
b) I, II e III, apenas. 
c) I, II e IV, apenas. 
d) II, III e IV, apenas. 
e) I, II, III e IV.
20
ANÁLISE 
HORIZONTAL, 
ANÁLISE VERTICAL E 
INDICADORES DE 
LIQUIDEZ
21
 A Análise Vertical e a Análise Horizontal estudam as tendências da empresa, de 
crescimento e de redução. É uma metodologia simples e de fácil aplicação. Por meio 
desse tipo de análise pode-se conhecer detalhes das demonstrações financeiras que 
escapam à análise geral através dos índices.
São indicadas como apoio à análise das demonstrações financeiras, estes cálculos 
permitem comparações, tendências e deduções de bom senso para melhor interpretar 
outros indicadores.
 O Objetivo da Análise Vertical é destacar a importância de cada conta em relação 
à Demonstração Financeira a que pertence e, através da comparação permitir deduzir 
se há itens fora de proporções normais. Já o objetivo da Análise Horizontal é mostrar a 
evolução de cada conta das demonstrações financeiras e, pela comparação entre si, 
permitir tirar conclusões sobre a evolução da empresa.
 2.1.1 Análise Vertical
 A finalidade da análise vertical é mostrar a participação relativa de cada item de 
uma demonstração contábil em relação a determinada base, ela é para um único ano.
 Calcula-se o percentual de cada conta em relação a um valor-base. Por exemplo, 
num Balanço Patrimonial, podemos querer verificar quanto o Ativo circulanterepresenta 
com relação ao Ativo total. Basta dividir a cifra do ativo circulante pela cifra do ativo 
total, multiplicar o resultado por cem e colocar o sinal de percentagem. Logo, no Balanço 
Patrimonial o valor base é o total do Ativo ou o Total do Passivo e na Demonstração do 
Resultado o valor base são as receitas.
2.1 ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL
O percentual de cada conta mostra sua real importância no todo.
FIQUE ATENTO
BP Ano 1 AV Ano 2 AV Ano 3 AV
Ativo
Ativo Circ. 100.000 17,86% 110.000 16,08% 95.000 12,98%
RLP 160.000 28,57% 184.000 26,90% 192.000 26,23%
Ativo Fixo 300.000 53,57% 390.000 57,02% 445.000 60,79%
Total A 560.000 100% 684.000 100% 732.000 100%
Passivo
Passivo Circulante 70.000 12,5% 90.300 13,20% 106.400 14,54%
ELP 150.000 26,78% 200.000 29,24% 235.000 32,10%
PL 340.000 60,71% 393.700 57,56% 390.600 53,36%
Total P 560.000 100 684.000 100 732.000 100
Tabela 1: Exemplo de cálculo da Análise Vertical de um Balanço Patrimonial 
Fonte: Elaborado pela Autora (2020)
22
 Do Tabela 1 podemos extrair várias apreciações, por exemplo, o percentual de 
17,86% do Ativo Circulante no ano 1, nos mostra que o Ativo circulante representava 
17,86% do seu Ativo Total.
 Na Tabela 2 veremos como ficam os cálculos da análise vertical para uma 
Demonstração do Resultado.
DR Ano 1 AV Ano 2 AV Ano 3 AV
Receita 830.000 100 1.260.000 100 2.050.000 100
(-) CMV -524.167 63,15% -840.500 66,71% -1.594.600 77,78%
= Luc Bruto 305.833 36,85% 419,500 33,29% 455.400 22,21%
(-) Desp. 
Administrativa
-139.500 16,81% -190.000 15,08% -277.500 13,54%
(-) Desp. 
Financeira
-88.000 10,60% -140.000 11,11% -186.000 9,07%
= Resultado 78.333 9,44% 89.500 7,10% -8.100 0,39%
(-) IR e CS -31.333 3,76% -35.800 2,84% 0
Resultado Final 47.000 5,66% 53.700 4,27% -8.100 0,39%
Tabela 2: Análise vertical para uma Demonstração do Resultado 
Fonte: Elaborado pela Autora (2020)
 Na demonstração do resultado podemos verificar que o indicador de 66,71% 
do CMV do ano 2, representa que nesse ano o CMV representava 66,71% do total das 
receitas. 
 2.1.2 Análise Horizontal
 A análise Horizontal é o método que possibilita estabelecer as proporções entre 
cada elemento em análise, de um exercício social, e o mesmo elemento ou informação 
em outros exercícios, através da evolução percentual que permite a comparação por 
tendência positivas ou negativas.
 O propósito da análise horizontal é permitir o exame da evolução histórica de cada 
uma das contas que compõem as demonstrações financeiras. É quando comparamos 
valores ou índices de dois ou mais anos. 
 É a comparação que se faz entre os valores de uma mesma conta ou grupo de 
contas, em diferentes exercícios sociais. Temos a fórmula (1):
 Onde:
• Número índice = relação existente entre o valor de uma conta contábil (ou grupo de 
A evolução de cada conta mostra os caminhos trilhados pela empresa e as possíveis 
tendências.
FIQUE ATENTO
𝑁ú𝑚𝑒𝑟𝑜 í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒 =
𝑉𝐷
𝑉𝐵
23
contas) em determinada data (Vd) e seu valor obtido na data-base (Vb)
• VD = Vd é o ano que se pretende comparar 
• VB = Exprime o ano que se efetua a comparação.
 Na Tabela 3 temos o cálculo da Análise Horizontal:
Descrição 31/12/2018 AH 31/12/2017 AH 31/12/2016
Ativo Total 26.523.851 102% 25.984.477 99% 26.254.745
Ativo Circulante 8.324.317 115% 7.254.755 113% 6.420.478
Ativo Não Circulante 18.199.534 97% 18.729.722 94% 19.834.267
Ativo Realizável a Longo Prazo 4.700.822 114% 4.115.862 96% 4.265.283
Investimentos 1.088.094 103% 1.054.052 94% 1.126.176
Imobilizado 11.715.022 91% 12.882.618 94% 13.748.890
Intangível 695.596 103% 677.190 98% 693.918
Tabela 3: Cálculo da Análise Horizontal
Fonte: Elaborado pela Autora (2020)
 Tendo por base a conta do Ativo circulante podemos verificar que seu índice 
em 2018 foi de 115% {(8.324.317/7.254.755) x 100} e nos mostra que essa conta teve um 
crescimento de 15% comparado com o ano de 2017.
2.2 INDICADORES DE LIQUIDEZ
A técnica de análise financeira por quocientes é um dos mais importantes de-
senvolvimentos da Contabilidade, pois é muito mais indicado comparar, diga-
mos, o ativo corrente com o passivo corrente do que simplesmente analisar cada 
um dos elementos individualmente. CITATION Sér17 \l 1046 (IUDÍBICUS, 2017);
Para ler mais acesse o livro “Análise de Balanços” do famoso autor Iudíbicus CI-
TATION Sér17 \n \t \l 1046 (2017) Disponível em: https://bit.ly/2SpOvUl. Acesso em: 
13 mar. 2020.
BUSQUE POR MAIS
 Índice é a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, 
que mira evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de 
uma empresa.
 Assim os índices são divididos em indicadores que evidenciam aspectos da 
situação financeira e econômica da empresa. Os índices financeiros são divididos em 
índices de estrutura e liquidez e os índices econômicos os índices de rentabilidade. Logo, 
temos:
 Os índices de Estrutura mostram as decisões financeiras em termos de obtenção 
e aplicação de recursos.
 Os índices de Liquidez, mostram quão sólida é a base financeira da empresa.
 Estrutura
• Situação Financeira 
 Liquidez
• Situação Econômica Rentabilidade
24
 Os índices de rentabilidade mostram a rentabilidade dos capitais investidos, isto 
é, quanto renderam os investimentos e qual o grau de êxito econômico da empresa. 
Nesta unidade iremos tratar do índice de liquidez e nas posteriores estudaremos os 
outros indicadores.
 A liquidez de uma empresa revela sua capacidade de cumprir as obrigações 
de curto prazo à medida que vencem. Como uma liquidez baixa ou declinante é um 
precursor comum de dificuldade financeira e falência, esses índices são vistos como 
bons indicadores de problemas de fluxo de caixa. 
 Os índices desse grupo mostram a base da situação financeira da empresa. São 
índices que, a partir do confronto dos ativos circulantes com as dívidas, procuram medir 
quão sólida é a base financeira da empresa.
 2.2.1 Liquidez Geral
 Este indicador serve para detectar a saúde financeira (no que se refere à liquidez) 
de longo prazo do empreendimento. 
 Quanto maior a liquidez mais elevada se apresenta a capacidade da empresa 
em financiar suas necessidades de capital de giro. Para calcularmos o valor usamos a 
equação (2):
 Indica quanto a empresa possui de ativo circulante + realizável a longo prazo 
para cada $ 1 de dívida total. Quanto maior for o resultado melhor.
 2.2.2 Liquidez Corrente
 Esse indicador relaciona quantos reais dispomos, imediatamente disponíveis 
e conversíveis em certos prazos em dinheiro, com relação às dívidas de curto prazo. 
Calculamos a liquidez corrente com a equação (3):
 Indica quanto a empresa possui de ativo circulante para cada $1 de passivo 
circulante. Quanto maior melhor.
 2.2.3 Liquidez Seca
 Este é um indicador muito adequado para se avaliar conservadoramente a 
Uma empresa com altos índices de liquidez tem condições de ter boa capacidade de 
pagar suas dívidas.
FIQUE ATENTO
𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙 =
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 + 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧á𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 + 𝑒𝑙𝑒𝑔í𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜
𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙 =
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 + 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧á𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 + 𝑒𝑙𝑒𝑔í𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜
25
situação de liquidez da empresa. Eliminando-se os estoques do numerador estamos 
eliminando uma fonte de incertezas. Calculamos a liquidez seca por meio da equação 
(4):
 Indica quanto a empresa possui de ativo líquido para cada $1 de passivo circulante. 
Quanto maior melhor.
 2.2.4 Liquidez Imediata
 A liquidez imediata é determinada pela relação existente entre o disponível e o 
passivo circulante. Calculamos a liquidez imediata por meio da equação (5):
𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝑠𝑒𝑐𝑎 =
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 − 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 
𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑡𝑎 =
𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛í𝑣𝑒𝑙
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 
 Demonstra a porcentagem das dívidas de curto prazo (passivo circulante) que 
pode ser saldada imediatamente pela empresa, por suas disponibilidades de caixa. 
Evidentemente, quanto maior se apresentar esse índice, maiores serão os recursos 
disponíveis mantidos pela empresa. 
 2.2.5 Resumo com os indicadores de liquidez
 No Quadro abaixo será demonstrado um resumo dos indicadores de liquidez 
estudados nessa unidade.
Ativo Circulante: Bens e direitos a curto prazo (até 12 meses)
Realizável a longo prazo: Direitos a longo prazo (acima de 12 meses)
Passivo circulante: Dívidas a curto prazo
Exigível a longo prazo: dívidas a longo prazo
GLOSSÁRIO
Indicadores são dados transformados em informação pelo analista para investigar a situ-
ação econômico-financeira de uma entidade. É como um médico que usa certos indica-
dores, como pressão arterial e temperatura, para elaborar o quadro clínico de um pacien-
te, os indicadores financeiros permitem construir um quadro de avaliação da empresa. Ou 
seja, os indicadores permitem que se tenha uma visão macro da situação econômico-fi-
nanceira da entidade, ou seja, os índices são apontadores semelhantes àqueles gerados 
pelos exames laboratoriais que permitirão ao profissional traçar, com maior segurança, 
um diagnóstico da saúde ou doença do paciente.
VAMOS PENSAR?
26
Indicadores Equação Conceito Parâmetro
Geral 2 Capacidade de a empresa pagar 
todos os seus compromissos, sem ter 
que lançar mão dos valores repre-
sentativos do seu ativo permanente.
Quanto maior, melhor
Corrente 3 Capacidade de pagamento de dívi-
das de curto prazo
Acima de 1, sendo conside-
rado normal 1,50. É ótimo 
quando for superior a 2,00
Seca 4 Idem, liquidez corrente, tirando o 
estoque por não serem facilmente 
realizáveis
Quanto maior, melhor.
Imediata 5 Capacidade de pagamento de todo 
passivo circulante apenas com re-
cursos de caixa
Quanto maior, melhor
Quadro 2: Resumo Indicadores de liquidez
Fonte: Elaborado pela Autora (2020)
Disponibilidade: Caixa e equivalentes de caixa (banco, aplicações de curto prazo, )
AC: Ativo Circulante (bens e direitos a curto prazo)
PC: Passivo Circulante (obrigações a curto prazo)
RLP: Realizável a longo prazo (direitos a longo prazo)
ELP: Exigível a longo prazo (dívidas a longo prazo)
GLOSSÁRIO
No livro “Análise Didática das Demonstrações Contábeis” de Martins, Miranda e 
Diniz CITATION Mar192 \n \t \l 1046 (2019) você poderá se aprofundar sobre Aná-
lise horizontal e vertical e sobre o indicador de liquidez. Disponível em: https://bit.
ly/34uEYRz. Acesso em: 13 mar. 2020.
Aqui vão alguns sites para acesso a indicadores setoriais: 
Disponível em: https://shre.ink/rDYt. Acesso em: 13 mar. 2020.
Disponível em: https://shre.ink/rDYb. Acesso em: 13 mar. 2020.
Disponível em: https://shre.ink/rDYD. Acesso em: 13 mar. 2020.
BUSQUE POR MAIS
27
FIXANDO O CONTEÚDO
1. (UFPR – 2018 – Coren – PR – Contador). Considere as afirmativas abaixo, acerca da 
situação patrimonial e do desempenho econômico e financeiro da Companhia Curitiba 
para os períodos encerrados em 31/12/X1 e 31/12/X0: 
• Em 31/12/X1 os ativos imobilizados representavam 60% dos ativos totais da Companhia 
Curitiba. 
• Houve uma redução de 30% no montante de empréstimos a pagar entre 31/12/X1 e 
31/12/X0. 
• O resultado do período X1 cresceu 28% em relação ao resultado do período X0. 
• As receitas financeiras representaram 8% das receitas totais do período X1. 
• Houve uma redução de 18% no valor das despesas gerais administrativas em X1 quando 
comparadas a X0. 
Com base nos conceitos de Análise Horizontal e Vertical da Análise de Demonstrações 
Contábeis, assinale a alternativa com a sequência correta do tipo de análise efetuada, 
de cima para baixo.
a) vertical – vertical – horizontal – vertical – vertical.
b) horizontal – vertical – vertical – horizontal – vertical.
c) horizontal – horizontal – vertical – vertical – horizontal. 
d) vertical – horizontal – horizontal – vertical – horizontal.
e) vertical – horizontal – horizontal – horizontal – vertical.
2. Para responder à questão observe e analise o Balanço Patrimonial da empresa abaixo 
dos anos de 2015 e 2016.
Ativo 
Circulante 2015 AV 2.016 AV AH 
Caixa 242.371 2,93% 497.701 5,51% 205,35%
Clientes 475.726 5,75% 583.513 6,46% 122,66%
Outras Contas a rece-
ber
76.259 0,92% 147.881 1,64% 193,92%
Estoque 31.965 0,39% 20.135 0,22% 62,99%
Total Ativo circulante 826.321 10,00% 1.249.230 13,84% 151,18%
Não circulante 
Realizável a Longo Pra-
zo
 
Contas a receber 1.172.767 14,19% 1.120.476 12,41% 95,54%
Investimentos 22.060 0,27% 22.060 0,24% 100,00%
Imobilizado 185.699 2,25% 198.623 2,20% 106,96%
Intangível 6.060.461 73,31% 6.437.748 71,31% 106,23%
28
Total Não Circulante 7.440.987 90,00% 7.778.907 86,16% 104,54%
Total do Ativo 8.267.308 100,00% 9.028.137 100,00% 109,20%
Passivo 
Circulante 2015 AV 2.016 AV AH 
Fornecedores 111.494 1,35% 172.440 1,91% 154,66%
Empréstimos 371.225 4,49% 228.981 2,54% 61,68%
Férias 76.949 0,93% 85.172 0,94% 110,69%
Tributos 50.122 0,61% 47.774 0,53% 95,32%
Outras Contas a pagar 362.465 4,38% 329.273 3,65% 90,84%
Total Passivo Circulante 972.255 11,76% 863.640 9,57% 88,83%
Não Circulante 
Exigível a Longo prazo 
Empréstimos 2.761.449 33,40% 3.174.233 35,16% 114,95%
Patrimônio Líquido 
Capital Social 2.636.499 31,89% 2.773.985 30,73% 105,21%
Reservas Pat Líquido 1.897.105 22,95% 2.216.279 24,55% 116,82%
Total do Não circulante 7.295.053 88,24% 8.164.497 90,43% 111,92%
Total do Passivo 8.267.308 100,00% 9.028.137 100,00% 109,20%
Com base nos percentuais das análises verticais e horizontais apresentados no Balanço 
Patrimonial acima, assinale a afirmativa CORRETA.
a) A conta total do ativo circulante em 2015 representava 13,84% do total do ativo e em 
2016 esse valor teve uma queda passando a representar 10% do total do ativo.
b) A conta total do passivo circulante em 2015 representava 9,57% do total do passivo 
e em 2016 esse valor teve um crescimento passando a representar 11,76% do total do 
passivo.
c) A conta do total do ativo circulante cresceu 51,18% em relação ao ano de 2015 enquanto 
o passivo circulante apresentou uma queda de 11,17% em relação ao ano de 2015, o que 
ajudou a liquidez a curto prazo da empresa em 2016. 
d) Ocorreu um aumento de 2,31 pontos percentuais, na participação relativa do passivo 
não circulante sobre o passivo total do ano de 2015 para 2016. 
e) Ocorreu uma diminuição de 7,57 pontos percentuais, na participação relativa do 
capital social sobre o passivo total em 2016.
3. (Concurso Saneago – GO – 2018 - adaptado). A análise vertical das contas das 
demonstrações contábeis mostra a composição percentual e a participação de 
cada conta em relação a um valor adotado como base. A análise vertical do balanço 
patrimonial permite visualizar, do lado do passivo, a parcela de participação de fontes 
de recursos oriundos de
a) imobilizações externas e internas.
b) investimentos financeiros e de capital.
29
c) capital de terceiros e próprios. 
d) fundos monetários e não monetários.
e) dos ativos circulantes e não circulantes.
4. (Concurso Copasa – Fumarc 2018). A Análise Vertical das fontes de recursos da Cia. 
Tomaz & Valdir em 31/12/20X1 estava assim representada:
Considerando as informações, é correto afirmar: 
a) O principal componente dos Capitais de Terceiros é a conta Fornecedores, que 
representa 23% das fontes de recursos. 
b) Os Capitais de Terceiros correspondem a 60% do total das fontes de recursos da Cia.
c) Os Capitais Próprios correspondem a 32% do total das fontes de recursos da Cia.
d) Os empréstimos de curto prazo são altamente expressivos em relação ao total da 
dívida da empresa.
e) Os salários, impostos, contribuições e obrigações sociais representam 20% do total.
5. Segundo Matarazzo (2010), a análise das Demonstrações Contábeis deve partir do 
geral para o particular. Sendo assim, inicia-se a análise por meio do cálculodos Índices 
e, em seguida, aplicam-se as Análises Vertical e Horizontal.
Neste contexto, analise o Balanço Patrimonial da Cia. Descomplica e assinale a 
alternativa CORRETA.
30
a) O imobilizado representa 25,46% aproximadamente do ativo total.
b) O índice de liquidez seca da CIA. descomplica é de 0,83 aproximadamente.
c) O passivo circulante representa 47,11% e o exigível a longo prazo 12,52% aproximadamente 
do total do passivo.
d) Considerando a análise vertical, pode-se afirmar que o patrimônio líquido da cia. 
descomplica apresenta o percentual de 29,36% aproximadamente.
e) De acordo com a análise vertical do balanço patrimonial da cia. descomplica, a 
conta clientes representa o percentual de 39,33% aproximadamente e a conta estoques 
de 28,55% aproximadamente.
6. Utilize do balanço patrimonial a seguir para responder à questão. 
Obs. trabalhar com apenas a segunda casa decimal após a vírgula e não aplicar o 
critério de arredondamento.
Assinale a alternativa que indica o valor, em Reais, em 31 de dezembro de 2018, do índice 
de liquidez seca. 
a) 1,18
b) 1,20
c) 1,27
d) 1,35
31
e) 1,39
7. Baseado no Balanço Patrimonial descrito a seguir e utilizando-se dos conceitos 
teóricos de análise das Demonstrações Contábeis, responda às questões a seguir:
O índice de Liquidez imediata (Disponibilidades-PC) e Liquidez geral de 2018 é 
respectivamente (aproximadamente) 
a) 0,86 e 0,90. 
b) 0,06 e 0,93.
c) 0,26 e 0,33.
d) 0,34 e 0,96.
e) 0,23 e 0,40.
8. (Concurso AOCP PE 2019, adaptado). uma sociedade empresária apresentou as 
seguintes informações extraídas de sua contabilidade:
Disponibilidades R$ 3.000,00 Estoque de Mercadorias R$ 1.000,00 Ativo Realizável a Longo 
Prazo R$ 1.000,00 Ativo Circulante R$ 5.000,00 Ativo Não Circulante R$ 5.000,00 Passivo 
Circulante R$ 2.000,00 Passivo Não Circulante R$ 1.000,00 Patrimônio Líquido R$ 7.000,00 
Com base nas informações fornecidas pela contabilidade da sociedade empresária, 
assinale a alternativa que apresenta o índice de liquidez imediata, o índice de liquidez 
corrente, o índice de liquidez seca e o índice de liquidez geral, respectivamente
a) 1,5 / 2,5 / 2 / 3,33.
b) 2,5 / 1,5 / 1,5 / 2.
c) 1,5 / 2,5 / 1,5 / 2.
d) 1,5 / 2,5 / 2 / 2.
e) 3,5/ 2,5/ 1,6/ 1,6.
32
INDICADORES DE 
ESTRUTURA DE CAPITAL
33
3.1 INTRODUÇÃO
3.2 PARTICIPAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS (ENDIVIDAMENTO)
 Os índices desse grupo apresentam as grandes linhas de decisões financeiras, 
em termos de obtenção e aplicação de recursos, estabelecem relações entre as fontes 
de financiamento próprias e de terceiros, com o objetivo de evidenciar a dependência 
da entidade em relação aos recursos de terceiros.
 O indicador de endividamento, calculado pela equação (6) mostra quanto a 
empresa tem de dívidas com terceiros (passivo circulante + passivo não circulante) 
para cada real de recursos próprios (patrimônio Líquido). Demonstra a dependência 
que a empresa possui com relação a terceiros e, quais riscos a que está sujeita.
 Exemplo: Dados da Cia A: Capital de terceiros em X1 é 1.655.317 e em X2 é 2.576.865 
e Patrimônio líquido em X1 é 1.070.861 e em X2 é 1.407.185.
 Índices X1: 1.655.317/1.070.861 = 154%
 Índices X2: 2.576.865/1.407.185 = 183%
 Interpretação: Esses dois índices mostram que, em X, para cada $100 de capital 
próprio (PL), a empresa tomou $154 de capital de terceiros e que, em X2, para cada $100 
próprios, tomou $183 emprestados. O índice de participação de capitais de terceiros 
indica que o endividamento da empresa piorou de X1 para X2.
• Indica: quanto a empresa tomou de capitais de terceiros para cada $ 100 de capital 
próprio investido.
• Interpretação: quanto menor, melhor.
Capital de terceiro representa a soma do passivo circulante e do exigível a longo prazo, 
ou seja, dívidas a curto e longo prazo e o Capital próprio é a soma de todo o Patrimônio 
Líquido.
FIQUE ATENTO
𝐺𝑟𝑎𝑢 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑟𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 � 100
Capital de terceiro é igual a soma do passivo Circulante com o Exigível a longo prazo
FIQUE ATENTO
34
Não se pode afirmar que um índice de endividamento alto seja bom ou ruim. É preciso 
conhecer e analisar a qualidade da dívida (prazo de vencimento, taxa de juros, risco de 
moeda, ), pois se uma empresa tiver alto endividamento com terceiros a longo prazo e 
baixo custo, pode ser interessante do ponto de vista da rentabilidade que os sócios de-
sejam. No entanto, endividamentos caros, a curto prazo, podem deixar a empresa em 
situação difícil, provocando quedas, inclusive na rentabilidade.
FIQUE ATENTO
3.3 COMPOSIÇÃO DE ENDIVIDAMENTO
 Segundo Martins, Miranda, Diniz (2019) para analisar a solvência de uma empresa, 
é necessário conhecer os prazos de vencimento de suas dívidas. Logo, a composição 
de endividamento nos mostra quanto da dívida total com terceiros é exigível no curto 
prazo.
• Indica: qual o percentual de obrigações de curto prazo em relação às obrigações 
totais.
• Interpretação: quanto menor, melhor.
 Exemplo: Dados da Cia A: Passivo circulante em X1 é 1.340.957 e em X2 é 1.406.077 
e Capital de terceiros em X1 é 1.655.317 e em X2 é 2.576.865.
 Índices X1: 1.340.957/1.655.317 = 81%
 Índices X2: 1.406.077/2.576.865 = 54%
 Interpretação: esses índices indicam que em X1 a empresa tinha 81% (mais de 
¾) de suas dívidas vencíveis a curto prazo e que em X2 este percentual caiu para 54% 
(quase metade), melhorando aquilo que se pode chamar perfil de dívida. 
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 𝑇𝑒𝑟𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 � 100
Dívida total: Passivo Circulante + a longo prazo
Capital de terceiro: Passivo Circulante + a longo prazo
Curto Prazo: período até 12 meses
Longo Prazo: período acima de 12 meses
GLOSSÁRIO
É normal que a empresa busque recursos de longo prazo para financiamento do ativo 
não circulante e recursos de curto prazo para financiamento do ativo circulante. Uma 
empresa com endividamento maior a longo prazo terá melhores condições de gerar re-
cursos para cumprir seus compromissos do que uma empresa com um alto endivida-
mento a curto prazo.
FIQUE ATENTO
35
Quanto mais a empresa investir em ativo de baixa liquidez, menos recursos próprios so-
brarão para o ativo circulante e, em consequência, maior será a dependência a capitais 
de terceiros para o financiamento do ativo circulante.
FIQUE ATENTO
3.4 IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
 O índice imobilização do patrimônio líquido mostra a parcela do capital próprio 
que está acometida em ativos de baixa liquidez (ativos imobilizados, investimentos e 
intangíveis). Este indicador é calculado por meio da equação (8).
• Indica: quanto a empresa aplicou em ativos de baixa liquidez para cada $ 100 de 
patrimônio líquido.
• Interpretação: Quanto menor, melhor
 Exemplo: Dados da Cia A: Ativo permanente em X1 é 765.698 e em X2 é 1.714.879 e 
Patrimônio líquido em X1 é 1.070.861 e em X2 é 1.407.125.
 Índices X1: 765.698/1.070861 = 71%
 Índices X2: 1.714.879/1.407.185 = 121%
 Interpretação: Esses índices mostram que, em X1, a empresa aplicou em Ativo 
de baixa liquidez a importância equivalente a 71% do patrimônio líquido; em X2 esse 
percentual subiu para 121%. O índice de imobilização em X2 é 121%. Isto significa que 
para cada $ 100 existentes de patrimônio líquido a empresa aplicou $ 121 em ativos de 
baixa liquidez, ou seja, imobilizou todo o patrimônio líquido mais recursos de terceiros, 
equivalentes a 21% do patrimônio líquido. A empresa depende inteiramente do capital 
de terceiros.
𝐼𝑚𝑜𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
= 
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑛ã𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 – 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧á𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜 
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 � 100
Quanto mais recursos próprios a empresa investir em ativos de baixa liquidez (imobili-
zado, investimento e intangível), menos sobrará para investir em Ativos Circulantes, com 
isso terá quebuscar recursos financeiros com terceiros. O ideal é que a empresa financie 
o Ativo Circulante com recursos próprios.
VAMOS PENSAR?
3.5 IMOBILIZAÇÃO DOS RECURSOS NÃO CORRENTES
 Este indicador mostra o percentual de recursos de longo prazo aplicados nos 
grupos de ativos de menor liquidez (imobilizado, investimento e intangível).
𝐼𝑚𝑜𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜𝑠 𝑁ã𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 = 
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑁ã𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 − 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧á𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝐿𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜 
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 + 𝑒𝑥𝑖𝑔í𝑣𝑒𝑙 𝑎 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜
36
Índices de imobilização de recursos não correntes superiores a 1,00 pode indicar desequi-
líbrio financeiro.
Para aprofundar ainda mais o conhecimento adquirido ao longo desta unidade de estu-
dos do seu livro é sugerido buscar um pouco mais de nos seguintes livros: 
“Análise Didática das Demonstrações Contábeis” de Martins, Miranda e Diniz CITATION 
Mar192 \n \t \l 1046 (2019). Disponível em: https://bit.ly/34uEYRz. Acesso em: 13 mar. 2020.
“Análise de Balanços” Iudíbicus CITATION Sér17 \n \t \l 1046 (2017) Disponível em: https://
bit.ly/2SpOvUl. Acesso em: 13 mar. 2020.
FIQUE ATENTO
• Indica: que percentual de recursos não correntes a empresa aplicou no ativo de 
menor liquidez (imobilizado, investimento e intangível).
• Interpretação: Quanto menor, melhor
 Exemplo: Dados da Cia A: Ativo de menor liquidez em X1 é 765.698 e em X2 é 
1.714.879; ELP em X1 é 314.360 e em X2 é 1.170.788; Patrimônio líquido em X1 é 1.070.861 e 
em X2 é 1.407.185. Obs: Recursos não correntes é igual ao PL + ELP
 Índices X1: 765.698/1.385.224 = 55%
 Índices X2: 1.714.879/2.577.973 = 66%
 Interpretação: Estes índices mostram que a empresa destinou ao ativo de menor 
liquidez, respectivamente, em X1 e em X2, 55% e 66% dos recursos não correntes. 
Os elementos que compõem os grupos de investimen-
to, imobilizados e intangíveis possuem vida útil superior 
aos demais ativos. Assim, desde que a empresa pos-
sua recursos no exigível cujos prazos sejam compatí-
veis com o prazo de duração dos elementos do Ativo 
não circulante, ou suficientes para a empresa gerar 
recursos capazes de resgatar as dívidas de longo pra-
zo, é possível que se financie parte do imobilizado com 
recursos de terceiros (MARTINS; MIRANDA; DINIZ, 2019, p. 
122)
3.6 RESUMO COM OS INDICADORES DE ESTRUTURA DE 
CAPITAL (ENDIVIDAMENTO)
 No quadro abaixo estão demonstrados um resumo dos indicadores de estrutura 
de capital (endividamento):
Indicadores Equação Conceito Parâmetro
Participação de capitais de 
terceiros (grau de endivi-
damento)
6 Quanto a empresa tomou de 
capitais de terceiros para cada $ 
100 de capital próprio. É um indi-
cador de solvência 
Quanto menor, 
melhor.
Composição de endivida-
mento
7 Qual o percentual de obriga-
ções a curto prazo em relação às 
obrigações totais
Quanto menor, 
melhor
37
Grau de imobilização do 
patrimônio líquido
8 Quantos $ a empresa aplicou no 
Ativo fixo para cada $ 100 de PL
Quanto menor, 
melhor
Grau de imobilização dos 
recursos não correntes
9 Que percentual dos recursos não 
correntes (PL e ELP) foi destinado 
ao Ativo fixo
Quanto menor, 
melhor
Quadro 3: Estrutura de Capital - endividamento
Fonte: Elaborado pela Autora (2020)
38
FIXANDO O CONTEÚDO
1. Baseado no Balanço Patrimonial descrito a seguir e utilizando-se dos conceitos 
teóricos de análise das Demonstrações Contábeis, responda às questões a seguir:
O Índice de composição de endividamento (PC/CT) e a participação capital de terceiros 
(CT/PL) de 2018 é respectivamente (aproximadamente)
a) 33,56% e 95,21% 
b) 38,02% e 91,10%
c) 39,93% e 90,80% 
d) 33,56% e 99,21%
e) 33,56% e 97,70%
2. (Contador Transpetro 2011 – CESGRANRIO). Informações de empresas do segmento 
da indústria têxtil: 
Ao se considerar o índice de Endividamento, a empresa que apresenta a maior proporção 
é a
a) Alfa.
b) Beta. 
c) Gama.
d) Delta. 
Empresas Alfa Beta Gama Delta Èpsilon
PL (R$) 455.678,90 512.113,40 678.356,32 718.100,99 856.347,77
Capital Terceiros (R$) 309.861,65 337.994,84 440.931,61 502.670,69 530.935,62
39
e) Épsilon.
3. (Concurso FCC – 2018). A Cia. dos Índices apresentava a seguinte situação patrimonial 
e financeira em 31/12/2017, com os valores expressos em reais: 
A Cia. dos Índices apresentava, em 31/12/2017, índice de
a) composição do endividamento igual a 40%. 
b) liquidez corrente igual a 1. 
c) participação de capitais de terceiros em relação ao patrimônio líquido igual a 100%. 
d) liquidez geral igual a 2. 
e) imobilização dos recursos não correntes igual a 83%. 
4. Em 31/12/2019, uma empresa apresentava o seguinte balanço patrimonial:
Sobre os índices de endividamento da empresa, assinale a afirmativa correta. 
a) O endividamento geral é de 0,36.
b) A composição do endividamento é de 38,89%.
c) As dívidas a curto prazo representam 45%.
d) A participação do capital de terceiros é de 46%.
e) A imobilização do patrimônio líquido é de 0,43.
5. (Concurso Nucepe 2018, adaptado) A empresa SDR S/A apresentou as seguintes 
informações relacionadas a seu passivo apurado no exercício de 2019: 
40
Fornecedores R$ 500,00 Comissões a pagar R$ 100,00 
Pró-labore a pagar R$ 100,00 Salários a pagar R$ 200,00 
Empréstimos Bancários a curto prazo R$ 1.750,00 Financiamento a longo prazo R$ 1.000,00 
Capital Social R$ 2.900,00 Lucros Acumulados R$ 100,00
Considerando-se as informações acima, o índice relativo à composição do 
endividamento corresponde a
a) R$ 0,64.
b) R$ 0,39.
c) R$ 0,72. 
d) R$ 0,54.
e) R$ 1,00.
6. O Balanço Patrimonial da Cia. Analítica, em 31/12/2017, apresentava a seguinte 
situação: 
Com base neste Balanço Patrimonial, é possível afirmar que a Cia. Analítica apresentava 
em 31/12/2017: 
a) aproximadamente 67% do total do endividamento vence a curto prazo.
b) a participação do capital de terceiros apresenta um indicador de 72,50%
c) índice de imobilização dos recursos não correntes igual a 85%. 
d) grau de endividamento (capital de terceiros em relação aos recursos totais) igual a 
30%. 
e) índice de composição do endividamento igual a 40%. 
7. Uma sociedade empresária apresentava os seguintes índices de endividamento geral 
e de composição do endividamento, nos anos de 2014 a 2016: 
Sobre essa sociedade empresária, assinale a afirmativa correta.
 
41
a) Há uma diminuição nos passivos onerosos. 
b) Há um aumento no endividamento geral em 2016 comparado com 2015. 
c) Há um aumento na rentabilidade. 
d) Há um aumento nos prazos de pagamento das dívidas. 
e) Há um aumento na parcela do ativo financiada por recursos próprios. 
8. Das Demonstrações contábeis de uma empresa foram retiradas as informações a 
seguir:
Com base em dois indicadores de estrutura de capital da empresa, analise as afirmativas 
abaixo e assinale a alternativa correta.
a) A composição do endividamento melhorou no período, passando de 50,12% em 2.018 
para 37,21% em 2.019.
b) A participação de capital de terceiros aumentou no período 2.018/2.019, melhorando 
os custos financeiros da empresa.
c) Os indicadores de composição de endividamento e participação de capital de 
terceiros mostram uma recuperação do ciclo operacional da empresa, pois conseguiu-
se melhorar o período de recebimento das vendas.
d) Nos dois anos analisados o indicador de participação de capital de terceiros foi de 
170,59% em 2.019 e 165,62% em 2.018, mostrando uma recuperação do patrimônio líquido 
e por consequência uma melhora na rentabilidade do período.
e) Os indicadores de composição de endividamento e participação de capital de 
terceiros mostram um crescimento do endividamento de curto prazo e uma maior 
participação do capital de terceiros em relação ao capital próprio no período 2.018/2.019.
Contas 2018 2019
Passivo Circulante 1.029.729 1.592.174
Exigível a Longo prazo 1.737.825 1.584.506
Patrimônio Líquido 1.671.011 1.862.183
42
INDICADORES DE 
RENTABILIDADE
43
 Os indicadores de rentabilidade mostram os resultados da empresa em relação 
avendas, ativo total, patrimônio líquido ou ativo operacional, assim torna-se visível o 
desempenho econômico da empresa. 
Para Martins, Miranda e Diniz (2019, p. 165)“Rentabilidade é a alma do negócio”, pois sem 
rentabilidade a continuidade da empresa fica comprometida.
 Os indicadores deste grupo mostram qual a rentabilidade dos capitais investidos, 
isto é, quanto renderam os investimentos e, portanto, qual o grau de êxito econômico da 
empresa.
 Interpretam o desempenho global da empresa, medindo a capacidade da 
geração de lucros.
 A seguir iremos discutir os índices de rentabilidade: Giro do Ativo, Margem Líquida, 
Rentabilidade do Ativo, Rentabilidade do Patrimônio Líquido, EBITDA e EVA.
 Esse indicador compara as vendas da empresa com o seu investimento. É 
estabelecido uma relação entre as vendas líquidas e o ativo da empresa. 
 Esse indicador, calculado pela equação (10), nos mostra quanto a empresa 
vendeu para cada real investido e quanto mais a empresa girar o seu ativo, melhores 
serão os resultados.
 4.3.1 Margem Líquida
 Uma empresa pode aumentar suas vendas e não conseguir transformar esse 
aumento em lucro. A margem de lucro líquida é calculada com a equação (11):
• Indica: quanto a empresa obtém de lucro para cada $ 100 vendidos.
• Interpretação: Quanto maior, melhor
• Indica: quanto a empresa vendeu para cada $1.00 de investimento total.
• Interpretação: Quanto maior, melhor
 Exemplo: Dados da Cia A: Vendas em X1 é 4.793.123 e em X2 é 4.425.866; ativo em 
X1 é 2.726.178 e em X2 é 3.984.050
 Índices X1: 4.793.123/2.726.178 = 1,76
 Índices X2: 4.425.866/3.984.050 = 1,11
 Interpretação: A empresa vendeu, em X1, $1,76 para cada 1,00 investido: O volume 
de vendas atingiu 1,76 vezes o volume de investimentos. Em X2, houve queda acentuada 
do volume relativo de vendas: para cada $1,00 investido a empresa vendeu $1,11.
4.1 INTRODUÇÃO
4.2 GIRO DO ATIVO
4.3 MARGEM LÍQUIDA E MARGEM OPERACIONAL
𝐺𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 = 
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑙𝑖𝑞.
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜
𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎 =
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝐿í𝑞 � 100
44
 Exemplo: Dados da Cia A: Vendas em X1 é 4.793.123 e em X2 é 4.425.866; lucro 
líquido em X1 223.741 e em X2 é 167.116
 Índices X1: 223.741/4.793.123 = 4,66%
 Índices X2: 167.116/4.425.866= 3,77%
 Interpretação: houve considerável queda na margem de lucro da empresa. Para 
cada $100 vendidos a empresa obteve $4,66 de lucro em X1 e $3,77 em X2. 
 4.2.1 Margem Operacional
 A margem operacional, calculada pela equação (12) indica o percentual das 
vendas convertido em lucro, ou seja, o percentual representado pelo lucro líquido 
operacional sobre as receitas líquidas.
• Indica: quanto a empresa obtém de lucro operacional para cada $100 vendidos.
• Interpretação: quanto maior, melhor.
 Exemplo: Dados da Companhia A: vendas em X1 é 3.092.000 e em X2 é 5.202.000; 
lucro operacional líquido em X1 618.250 e em X2 é 815.500
 Índices X1: 618.250/3.092.000 = 19,99%
 Índices X2: 815.500/5.202.000= 15,68%
 Interpretação: Houve queda na margem de lucro da empresa. Para cada $100 
vendidos a empresa obteve $0,1999 de lucro em X1 e $0,1567 em X2 e apesar do aumento 
das vendas a margem operacional vem diminuindo.
𝑀𝑎𝑟𝑔𝑒𝑚 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 = 
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙 𝐿í𝑞. 
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝐿í𝑞 � 100
 Esse indicador, calculado pela equação (13), é também chamado de Retorno 
sobre o investimento ou ”return on investment” (ROI). É um indicador muito utilizado, ele 
mostra o quanto a empresa obteve de resultados em relação aos investimentos nela 
realizados. Para que a empresa possa exercer suas atividades é necessário investimento 
em instalações, ferramentas, máquinas, estoques etc., ou seja, a rentabilidade do 
negócio é fortemente dependente do capital investido na atividade.
• Indica: quanto a empresa obtém de lucro para cada $100 de investimento total. 
Este índice mostra quanto a empresa obteve de lucro líquido em relação ao ativo/
investimento. 
• Interpretação: quanto maior, melhor.
 Exemplo: Dados da Cia A: Lucro líquido em X1 223.741 e em X2 é 167.116; ativo em X1 
2.726.178 e em X2 3.984.050
 Índices X1: 223.741/2.726.178 = 8,20%
 Índices X2: 167.116/3.984.050 = 4,19%
 Interpretação: Para cada $100 investidos, a empresa ganhou $8,20 em X1 e $4,19 
em X2. Houve, portanto, apreciável queda na rentabilidade do ativo de um exercício para 
4.4 RENTABILIDADE DO ATIVO
𝑅𝑒𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 =
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞.
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑜𝑢 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 � 100
45
• Indica: o índice de rentabilidade do patrimônio líquido, indica quanto a empresa 
obteve de lucro para cada $100 de capital próprio investido. O papel desse índice é 
mostrar qual a taxa de rendimento do capital próprio. Essa taxa pode ser comparada 
com a de outros rendimentos alternativos no mercado, como poupança, CDBs etc. 
Com isso pode-se avaliar se a empresa oferece rentabilidade superior ou inferior a 
essas opções.
• Interpretação: quanto maior, melhor.
 Exemplo: Dados da Cia A: Lucro líquido em X1 223.741 e em X2 é 167.116; Patrimônio 
líquido médio em X1 (PL Inicial de 821.827 + PL final de 1.070.861 dividido por 2 e igual a 
946.344) e Patrimônio líquido médio em X2 (PL Inicial de 1.070.861 + PL final de 1.407.185 
dividido por 2 e igual a 1.234.023)
 Índices X1: 223.741/946.344 = 23,64%
 Índices X2: 167.116/1.234.023 = 13,48%
 Interpretação: para cada $100 de capital próprio investido, a empresa conseguiu 
$23,64 de lucro em X1. A taxa de 23,64% é superior ao que oferecem os títulos de 
mercado, que oscilam em torno de 6%. Em X2, entretanto, ocorreu queda acentuada na 
rentabilidade da empresa. A rentabilidade empresarial, porém, é assim mesmo: num 
ano acima das taxas de mercado, noutro, abaixo e noutro em torno delas.
 Com a globalização dos mercados, medidas de desempenho econômico-
financeiro que possam tornar comparáveis os resultados mensurados em diferentes 
países se tornam extremamente desejáveis. 
 É esse o caso da medida financeira conhecida por EBITDA, cujo nome é a sigla 
composta pelas iniciais dos termos Earning Before Interest, Taxes, Depreciation/Depletion 
and Amortization. Em português tem sido comumente traduzida por lucro antes dos 
juros, impostos sobre os lucros, depreciações/exaustões e amortizações. O EBITDA é 
calculado mediante a equação (15)
4.6 EBITDA
outro. Raciocinando segundo dados de X1, a empresa demoraria 9 anos para dobrar o 
seu ativo, contando exclusivamente com seu lucro. 
 O índice de retorno sobre o patrimônio líquido mostra os resultados alcançados 
pela administração da empresa na gestão dos recursos próprios e de terceiros, em 
benefício ao acionista/investidor/sócio, ou seja, demonstra a capacidade da empresa 
em remunerar o capital que foi investido pelos sócios.
4.5 RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
𝑅𝑒𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐿í𝑞 = 
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝐿í𝑞.
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞 � 100
Pode-se utilizar patrimônio líquido médio, patrimônio líquido inicial e ou final. A decisão 
ficará a cargo do analista.
FIQUE ATENTO
46
𝐸𝐵𝐼𝑇𝐷𝐴 
= 𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜𝐿í𝑞 + 𝐷𝑒𝑠𝑝.𝐷𝑒𝑝𝑟𝑒𝑐𝑖𝑎çã𝑜 + 𝐷𝑒𝑠𝑝.𝐸𝑥𝑎𝑢𝑠𝑡ã𝑜 
+ 𝐷𝑒𝑠𝑝.𝐴𝑚𝑜𝑟𝑡. + 𝐷𝑒𝑠𝑝.𝐹𝑖𝑛. + 𝐼𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑒 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖çã𝑜 𝑆𝑜𝑐𝑖𝑎𝑙
 O EBITDA poderia ser equivalente ao conceito de fluxo de caixa operacional da 
empresa, medido antes do imposto de renda. No entanto, parte das receitas consideradas 
no EBITDA pode não ter sido recebida, assim como parte das receitas consideradas 
pode ainda não ter sido paga. 
 Assim, segundo Assaf Neto (2010, p. 196), o EBITDA pode ser interpretado como “um 
indicador do potencial de geração de caixa proveniente de ativos operacionais”.
 O EVA é uma marca registrada da empresa Stern Steward & Co. que sinaliza a 
capacidade da empresa de arcar com todas as suas despesas, remunerar o capital 
próprio e gerar resultados positivos.
 Em outras palavras, o EVA mostra o desempenho da empresa, medido pelo 
resultado obtido menos o custo do financiamentode capital (próprio) da empresa, ou 
seja, o valor só é criado quando o retorno sobre o capital da empresa é maior que o 
custo desse capital.
 O custo do capital próprio não é contabilizado, mas está sempre presente. Ele 
representa o mínimo que os sócios esperam ganhar com seu investimento; se esse 
mínimo não for esperado, eles simplesmente não investem no negócio.
 Note-se que esse custo do capital próprio está sempre associado ao risco do 
negócio. 
 Como pode ser notado, o EVA pode refletir tanto a medida de valor de um 
empreendimento quanto sua performance. Seu cálculo se dá por meio da equação (1) 
a seguir:
 Onde:
 
• LOLAI = lucro operacional líquido após os impostos
• CCP% = custo do capital próprio (em percentagem) 
• PL = patrimônio líquido (inicial)
4.7 EVA (ECONOMIC VALUE ADDED)
𝐸𝑉𝐴 = 𝐿𝑂𝐿𝐴𝐼 − (𝐶𝐶𝑃% � 𝑃𝐿)
Os indicadores de rentabilidade, arrolam os resultados obtidos pela empresa com algum 
valor que expresse o seu todo, ou seja, valor de vendas, ativo total, patrimônio líquido ou 
ativo operacional. Tornando-se mais visível o desempenho econômico da entidade, inde-
pendentemente do seu tamanho. Mesmo assim, recomenda-se avaliar o desempenho da 
entidade dentro do respectivo setor econômico. Como você compararia os indicadores 
de rentabilidade de uma empresa? Qual medida seria utilizada?
VAMOS PENSAR?
47
 Abaixo estão um resumo dos indicadores de rentabilidade:
4.8 RESUMO DOS INDICADORES DE RENTABILIDADE
Ativo operacional: representa os recursos utilizados nas operações da empresa que de-
pendem das características de seu ciclo operacional. É composto por duplicatas a rece-
ber, estoques e outros valores a receber que possuem natureza permanente.
GLOSSÁRIO
Para aprofundar ainda mais o conhecimento adquirido ao longo desta unidade 
de estudos do seu livro é sugerido nos seguintes livros: 
“Análise Didática das Demonstrações Contábeis” de Martins, Miranda e Diniz CI-
TATION Mar192 \n \t \l 1046 (2019). Disponível em: https://bit.ly/34uEYRz. Acesso 
em: 13 mar. 2020.
“Análise de Balanços” Iudíbicus CITATION Sér17 \n \t \l 1046 (2017) Disponível em: 
https://bit.ly/2SpOvUl. Acesso em: 13 mar. 2020.
BUSQUE POR MAIS
Símbolo Índice Equação Indica Interpretação
V/AT Giro do ativo 10 Quanto a empresa vendeu 
para cada $ 1 de investi-
mento total
Quanto maior, 
melhor
LL/V Margem liquida 11 Quanto a empresa obtém 
de lucro para cada $ 100 
vendidos
Quanto maior, 
melhor
LL/AT Rentabilidade 
do ativo
13 Quanto a empresa obtém 
de lucro para CAD $ 100 de 
investimento total
Quanto maior, 
melhor
LL/PL Rentabilidade 
do patrimônio 
líquido
14 Quanto a empresa obtém 
de lucro para cada $ 100 de 
capital próprio investido, em 
média, no exercício.
Quanto maior, 
melhor
EBITDA 15 Conceito de fluxo de caixa 
operacional da empresa, 
medido antes do imposto de 
renda
EVA 16 Capacidade da empresa 
de arcar com todas as suas 
despesas, remunerar o capi-
tal próprio e gerar resultados 
positivos
Quadro 4: Indicadores de Rentabilidade
Fonte: Elaborado pela Autora (2020)
48
FIXANDO O CONTEÚDO
1. Uma sociedade empresária apresentou os seguintes indicadores nos últimos três 
exercícios
A partir da análise dos indicadores, é CORRETO afirmar que
a) A elevação do endividamento ao longo dos anos tem reduzido a rentabilidade 
proporcionada aos proprietários. 
b) A taxa de retorno sobre o ativo tem se mantido em 15% apesar da queda na margem 
líquida, porque a empresa tem aumentado o giro do ativo. 
c) Do ponto de vista dos proprietários, a empresa está cada dia menos lucrativa e 
menos arriscada.
d) O custo médio do capital de terceiros é superior a 15% a.a., uma vez que a rentabilidade 
do Patrimônio Líquido supera a rentabilidade sobre o ativo.
e) O custo médio do capital de terceiros é superior a 14% a.a., uma vez que a rentabilidade 
do Patrimônio Líquido supera a rentabilidade sobre o ativo.
2. Abaixo são apresentados alguns dados fornecidos por uma empresa 
Com relação às informações, escolha a afirmativa correta.
a) A liquidez corrente da empresa piorou significativamente de um exercício para outro. 
b) A composição de endividamento da empresa apresenta um indicador de 22,48% 
para 2017 e 22,63% para 2018 e corresponde ao percentual de dívidas que vencem a 
longo prazo.
c) A empresa apresentou um desempenho econômico ruim em 2018, o que é 
demonstrado pela margem de lucro líquida de 8,62%. Em 2017 essa margem de lucro 
líquido era muito mais atrativa.
Indicador 2017 2018
Liquidez corrente 1,97 1,82
Participação Capital Terceiro 61,70% 73,28%
Composição de endividamento 22,48% 22,63%
Margem Líquida 8,62% 47,49%
Rentabilidade do ativo 4,08% 17,23%
49
d) A participação de capital de terceiros sofreu uma redução em 2018 comparado 
com o ano de 2017, o que pode ser um sinal de que os sócios estão investindo mais na 
empresa e acreditando no potencial de crescimento.
e) Analisando o indicador de rentabilidade do ativo percebemos um crescimento na 
rentabilidade em 2018 comparado com o ano de 2017. a margem líquida também teve 
um crescimento significativo em 2018 comparado com o ano de 2017.
3. (Contador Petrobras 2011b – CESGRANRIO). Os dados a seguir foram extraídos da 
contabilidade da Cia. Lântida S/A. 
Considerando o indicador EVA (Economic Value Added) ou VEA (Valor Econômico 
Agregado), o resultado do EVA, em 2009 e 2010, respectivamente, foi, em reais, de 
a) 920.000,00 e 1.450.000,00.
b) 800.000,00 e 1.200.000,00.
c) 700.000,00 e 1.300.000,00. 
d) 680.000,00 e 980.000,00. 
e) 120.000,00 e 250.000,00. 
4. Os dados a seguir foram retirados da contabilidade da Cia Modelo: Vendas Brutas R$ 
2.500.000,00; Impostos sobre Vendas R$ 500.000,00; Lucro antes do IR e CS R$ 500.000,00; 
Provisão para IR e CS R$ 100.000,00; Bens e Direitos $ 1.000.000,00; obrigações R$ 
200.000,00. Com base nesses valores, é correto afirmar que o índice de Margem líquida 
e a Rentabilidade do Patrimônio Líquido são, respectivamente
a) 0,16 / 0,40.
b) 0,40 / 0,16.
c) 0,20 / 0,50.
d) 0,25 / 0,62.
e) 0,40 / 0,62.
5. Dos demonstrativos contábeis de uma sociedade empresária foram extraídos os 
seguintes dados, relativos ao exercício social de 2019:
Considerando-se os dados acima, o percentual correspondente à rentabilidade do 
patrimônio líquido da mencionada sociedade é
a) 29,69%.
b) 37,50%.
c) 76,61%.
d) 96,77%.
Anos 2009 2010
Custo de Oportunidade 8% 10%
Lucro Líquido 1.500.000,00 2.500.000,00
Ativo Operacional 8.500.000,00 9.800.000,00
Patrimônio Líquido 10.000.000,00 12.000.000,00
50
e) 85,25%.
6. Os Índices de Rentabilidade, geralmente, relacionam os resultados obtidos pela 
empresa com algum valor que expresse a dimensão relativa dele, ou seja, valor de 
vendas, ativo total, patrimônio líquido ou ativo operacional. Acerca dessa temática, 
associe a primeira com a segunda coluna, numerando os parênteses:
(1) Retorno sobre o investimento
(2) Giro do ativo 
(3) Margem operacional 
(4) Retorno sobre o patrimônio líquido 
(5) Alavancagem financeira 
( ) Ocorre quando a empresa consegue recursos de terceiros com taxas inferiores aos 
resultados proporcionados pela aplicação desses recursos na empresa. 
( ) Expressa os resultados alcançados pela administração da empresa na gestão de 
recursos próprios e de terceiros, em benefício dos acionistas. 
( ) Indica o percentual das vendas convertidas em lucro.
( ) Esse índice compara as vendas da empresa com o seu investimento. 
( ) Esse índice evidencia o quanto a empresa obteve de resultados em relação aos 
investimentos nela realizados. 
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é
a) 2; 1; 5; 4; 3.
b) 3; 2; 1; 5; 4.
c) 4; 3; 2; 1; 5.
d) 5; 4; 3; 2; 1.
e) 5; 1; 3; 2; 4.
7. Considere os seguintes dados do D.R.E e do Balanço Patrimonial no exercício 20X3.
51
Assinale a alternativa que apresenta o retorno sobre o investimento, a margem 
operacional e o retorno sobre o Patrimônio Líquido. 
a) 0,09% – 0,21% – 0,12%.
b) 12% – 16% – 17,4%.
c) 29% – 12,62% – 17,4%.
d) 9,1% – 12,62% – 11,02%. 
e) 9,1%– 21,74% – 12,02%. 
8. (Concurso- IFB 2017). Tomando como base o saldo das contas a seguir, segundo 
Marion (2012), teremos como Margem Líquida de Lucro, Rentabilidade da Empresa e Giro 
do Ativo:
a) 0,05; 0,25; 0,10.
b) 20; 0,10; 0,25.
c) 0,20; 0,05; 0,25.
d) 0,4; 0,25; 20.
e) 0,05; 0,20; 0,10.
52
ÍNDICES DE ATIVIDADES 
53
 Um dos benefícios da análise de balanços é a de que, através dos dados das 
demonstrações financeiras, podem ser calculados, por exemplo, quantos dias, em 
média, a empresa terá de esperar para receber suas duplicatas. Este é o chamado 
índice de prazo médio de recebimento de vendas.
 Outros indicadores que podem ser calculados são os de prazo médio de renovação 
de estoque e prazo médio de pagamento de compras. 
 A junção dos três índices de prazos médios leva à análise dos ciclos operacional 
e de caixa, dados importantes para a determinação de estratégias empresariais, tanto 
comerciais quanto financeiras, geralmente essenciais para a determinação do fracasso 
ou sucesso de uma empresa.
 A Iniciar pelos ciclos operacional e de caixa são construídos modelos de análise 
do capital de giro e do fluxo de caixa.
 Os indicadores que compõem os denominados prazos médios são indicadores da 
atividade operacional, que permitem controlar e gerenciar o capital de giro de todas as 
empresas. Enfim, medem o que existe de mais operacional da empresa: sua atividade 
propriamente dita.
 O capital de giro é reflexo da administração do fluxo de caixa, e consequência 
da política de administração da capacidade em manter-se um fluxo contínuo nas 
atividades operacionais.
 Ao exercer suas atividades operacionais, a empresa persegue fases operacionais 
que vão desde a aquisição de materiais para a produção ou revenda, até o recebimento 
das vendas efetuadas.
 O ciclo operacional se inicia com a compra de matéria prima ou mercadorias e 
se estende até o recebimento de vendas.
 O ciclo financeiro ou de caixa, compreende o período entre o momento do 
desembolso inicial de caixa para pagamento dos materiais e a data do recebimento 
da venda do produto acabado.
 Dessa forma, o ciclo operacional é composto pelas etapas operacionais utilizadas 
pela empresa no processo produtivo, ou seja, é o período entre a compra da mercadoria 
ou matéria prima até o recebimento do caixa resultante da venda do produto. Na Figura 
3 é representado as principais fases de um ciclo operacional de uma empresa:
5.1 INTRODUÇÃO
5.2 CICLO OPERACIONAL E FINANCEIRO
54
 Do ponto de vista operacional no ciclo operacional, tem-se entre as fases acima, 
os seguintes prazos: prazo médio de estocagem (PME), prazo médio de fabricação (PMF), 
prazo médio de venda (PMV) e prazo médio de cobrança (PMC), em que a soma de 
todos esses espaços compõe o ciclo operacional, resumindo na Figura 4 abaixo temos.
 Mas também pode ser mantido por meio de investimentos financeiros da 
entidade em capital de giro (recursos onerosos). O prazo que a empresa banca como 
financiamento é denominado por Ciclo de Caixa. 
 A soma do tempo bancado por recursos não onerosos (PMPF) + o tempo bancado 
por recursos onerosos (ciclo de caixa) é igual ao Ciclo Operacional. Logo, o ciclo de caixa 
é igual ao ciclo operacional menos PMPF (prazo médio de pagamento a fornecedores), 
Figura 3: Fases do ciclo operacional
Fonte: Martins, Miranda e Diniz (2019, p. 148)
Figura 4: Prazos que compõem o ciclo operacional
Fonte: Adaptado de Martins, Miranda e Diniz (2019, p. 148)
O financiamento do processo produtivo pode ser ban-
cado por prazos obtidos junto aos próprios fornecedo-
res de mercadorias e serviços e outros passivos cíclicos, 
que são os denominados recursos operacionais (não 
onerosos), representados pelo prazo médio de paga-
mento a fornecedores (PMPF) (MARTINS; MIRANDA; DINIZ, 
2019, p. 148).
55
 Dessa forma, quanto mais rápido a empresa transformar seus estoques em caixa, 
menor será o seu ciclo operacional. Da mesma forma, quanto maiores forem os prazos 
obtidos junto aos fornecedores, menor será o seu ciclo de caixa, consequentemente, 
menores serão os seus investimentos em capital de giro. 
 Somente as empresas industriais, têm a fase de produção, portanto, o ciclo 
operacional delas contempla a soma dos quatro prazos apresentados na figura acima. 
 Já as demais empresas terão como componentes do ciclo operacional apenas o 
prazo médio de vendas (PMV) e o prazo médio de cobrança (PMC). 
 O próximo passo é compreender como são calculados cada um dos prazos médios 
apresentados: Prazo Médio de Estoques (PME); Prazo Médio de Fabricação (PMF); Prazo 
Médio de Venda (PMV); Prazo Médio de Cobrança (PMC); e Prazo Médio de Pagamento 
a Fornecedores (PMPF). 
conforme abaixo: 
𝐶𝐼𝐶𝐿𝑂 𝐷𝐸 𝐶𝐴𝐼𝑋𝐴 = 𝐶𝐼𝐶𝐿𝑂 𝑂𝑃𝐸𝑅𝐴𝐶𝐼𝑂𝑁𝐴𝐿 – 𝑃𝑀𝑃𝐹
 Pode ser chamado também de prazo médio de renovação de estoques (PMRE), e 
representa o tempo médio consumido entre a compra e sua requisição para o uso ou 
consumo. Seu valor é calculado pela equação (17)
 Onde:
 Ei = Estoque inicial
 C = Compras
 Ef = Estoque final 
 O estoque médio pode ser calculado pela média aritmética simples entre o saldo 
inicial do estoque e o seu saldo final. Numa empresa comercial teríamos a equação 
(19):
 Onde:
 PMRE = Prazo médio de renovação de estoque
 E = Estoque
 CMV = Custo das mercadorias vendidas
 Objetivo: indicar o número de dias que transcorrem entre a compra da mercadoria 
e sua venda, no caso do comércio ou indústria. Seu resultado para efeito de análise 
financeira será considerado, quanto menor, melhor para segurança do credor, uma vez 
 O cálculo do consumo anual de matéria prima pode ser feito com base na fórmula 
equação (18): 
5.3 PRAZO MÉDIO DE ESTOCAGEM (PME)
𝑃𝑀𝐸 =
𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑡é𝑟𝑖𝑎 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑎
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝐴𝑛𝑢𝑎𝑙 � 360
𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 = 𝐸𝑖 + 𝐶 – 𝐸𝑓
𝑃𝑀𝑅𝐸 =
𝐸
𝐶𝑀𝑉 � 360
56
que uma maior rotação indicará possibilidade de maiores disponibilidades. 
 O indicador do prazo médio de fabricação não é muito citado na literatura. No 
entanto, ele é importante em alguns ramos específicos de negócios em que o processo 
produtivo é mais demorado. 
 Numa indústria de laticínios, por exemplo, existem produtos que são produzidos 
quase instantaneamente, como o leite pasteurizado, envolvendo pouquíssimas etapas 
no processo produtivo, ao passo que outros produtos, como o queijo parmesão, poderão 
levar meses entre o preparo da massa e a cura completa do produto, antes de estar 
disponível para venda. Em resumo, o prazo médio de fabricação mostra o tempo gasto 
pela empresa para fabricar seus produtos, sendo calculado pela equação (20).
 Representa o prazo médio gasto no recebimento das vendas a prazo. Os elementos 
que compõem o PMRV são: Vendas (V) e Duplicatas a receber (DR), como mostra a 
Figura 5 e a equação (21).
 Objetivo: indicar o número de dias que decorrem, em média, entre a efetivação da 
venda e o recebimento do valor correspondente. Seu resultado, para efeito de análise 
financeira, será considerado, quanto menor, melhor para segurança do credor, uma vez 
que os dados indicarão a velocidade com que a empresa renova suas disponibilidades.
 Exemplo: Vendas $ 82.062; duplicatas a receber $ 10.139
5.4 PRAZO MÉDIO DE FABRICAÇÃO (PMF)
5.5 PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO DE VENDAS (PMRV)
𝑃𝑀𝐹 =
𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑀é𝑑.𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑒𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎çã𝑜
𝐶𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 � 360
Figura 5: Elementos da Fórmula PMRV
Fonte: Elaborado pela Autora (2020)
𝑃𝑀𝑅𝑉 =
𝐷𝑅
𝑉 � 360
57
 Mostra o tempo gasto pela empresa para pagamento de suas compras a prazo. 
Este indicador é calculado por meio da equação (22). 
 Podemos resumir os índices de prazos médios no Quadro abaixo:
 Onde:
 F = Saldo de fornecedores do balanço
 C= Compras
 Objetivo: Indicar o número de dias que decorrem, em média, entre a compra da 
mercadoria e seu efetivo pagamento aos fornecedores. Seu resultado para efeito de 
análise financeira será considerado, quanto menor, melhor parasegurança do credor.
 Exemplo: Fornecedores $ 4.107; Compras $ 51.218
5.6 PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTO DE COMPRAS (PMPC)
5.7 RESUMO DAS FÓRMULAS PRAZOS MÉDIOS
5.8 A INTER RELAÇÃO DOS ÍNDICES DO PRAZO MÉDIO
Quadro 5: Indicadores de Prazos médios
Fonte: Elaborado pela Autora (2020)
𝑃𝑀𝑅𝑉 =
10.139
82.062 � 360 = 44 𝑑𝑖𝑎𝑠
O volume de investimento em Duplicatas a Receber é determinado pelo prazo médio de 
recebimento de vendas.
FIQUE ATENTO
𝑃𝑀𝑃𝐶 =
𝐹
𝐶 � 360
𝑃𝑀𝑃𝐶 =
4.107
51.218 � 360 = 28 𝑑𝑖𝑎𝑠
Indicador Equação
PMRV = Prazo Médio de recebimento de vendas 21
PMPC = Prazo Médio de pagamento de compras 22
PMRE = Prazo Médio de renovação de estoques 19
Indicação de dias financiados (Ciclo financeiro) (PMRE+PMRV) - PMPC
A análise dos prazos médios só é útil quando os três prazos são analisados conjuntamen-
te.
VAMOS PENSAR?
58
 O indicador de prazo médio de renovação de estoques (PMRE) mostra na empresa 
comercial, o tempo médio de estocagem de mercadorias e na indústria o tempo de 
produção e estocagem. O prazo médio de recebimento de vendas (PMRV) expressa 
o tempo decorrido entre a venda e o recebimento. A soma dos prazos, PMRE + PMRV, 
mostra o ciclo operacional, ou seja, o tempo decorrido entre a compra e o recebimento 
da venda da mercadoria. Graficamente temos a Figura 6
 O Ciclo operacional evidencia o prazo de investimento e paralelo a ele ocorre o 
financiamento concedido pelos fornecedores, a partir do momento da compra. Até que 
se pague os fornecedores, a empresa não precisa se preocupar com o financiamento. 
Se o prazo médio de pagamento de compras (PMPC) for superior ao prazo médio de 
recebimento de estoques (PMRE), então os fornecedores financiarão uma parte das 
vendas. 
 O tempo entre o momento em que a empresa coloca o dinheiro (pagamento 
ao fornecedor) e o momento em que recebe as vendas (recebimento do cliente) é o 
período em que a empresa precisa arrumar financiamento. É o que se chama de ciclo 
de caixa ou ciclo financeiro.
Figura 6: Ciclo operacional
Fonte: Elaborado pela Autora (2020)
Quanto maior o ciclo financeiro, pior para a empresa, pois representa maior tempo de 
utilização de financiamento e mais custo.
FIQUE ATENTO
Quocientes de Rotação: também conhecidos por Quocientes de Atividades, obtidos pela 
comparação dos elementos da Demonstração do Resultado com elementos do Balanço 
Patrimonial, evidenciam o tempo necessário para que os elementos do Ativo se renovem. 
Ativo Fixo: corresponde ao total do Ativo Não Circulante diminuído do Realizável a Longo 
Prazo. O Ativo Fixo pode ser obtido, ainda, pela soma dos subgrupos: Investimentos, Imo-
bilizado e Intangível.
GLOSSÁRIO
59
Para aprofundar ainda mais o conhecimento adquirido ao longo desta unidade 
de estudos do seu livro é sugerido buscar nos seguintes livros: 
“Análise Didática das Demonstrações Contábeis” de Martins, Miranda e Diniz CI-
TATION Mar192 \n \t \l 1046 (2019). Disponível em: https://bit.ly/34uEYRz. Acesso 
em: 13 mar. 2020.
“Estrutura e Análise de Balanço Fácil” de Ribeiro CITATION Osn14 \n \t \l 1046 
(2014) Disponível em: https://bit.ly/3nmFFoD. Acesso em: 18 mar. 2020.
BUSQUE POR MAIS
60
FIXANDO O CONTEÚDO
1. Utilize as informações a seguir, extraídas das Demonstrações Contábeis de uma 
Companhia Aberta: 
• Receita Líquida de Vendas R$ 625.000,00
• Custo das Mercadorias Vendidas R$ 300.000,00 
• Lucro Líquido do Exercício R$ 120.000,00 
• Patrimônio Líquido R$ 800.000,00 
• Estoque Médio do Exercício R$ 125.000,00
O prazo médio de renovação de estoques (considere o ano comercial de 360 dias) e a 
margem de lucros são, respectivamente: PMRE ((Estoque médio/CMV) x 360) e ML(LL/
Receita):
a) 150 dias e 19,2%. 
b) 180 dias e 45%.
c) 165 dias e 48,5%.
d) 120 dias e 56%.
e) 210 dias e 42%.
2. (Analista Judiciário – TRT 23a Região (MT) – 2011, FCC). Dados do Balanço Patrimonial 
e da Demonstração de Resultado da Cia. Crisântemo, relativos ao exercício findo em 31-
12-2010 (Valores em reais):
• Saldo da conta de Fornecedores em 31-12-2009 360.000,00 
• Custo das Mercadorias Vendidas 930.000,00 
• Estoque de Mercadorias em 31-12-2010 270.000,00 
• Saldo da conta de Fornecedores em 31-12-2010 400.000,00 
• Estoque de Mercadorias em 31-12-2009 250.000,00 
A companhia tem por política financeira efetuar somente compras a prazo. O prazo 
médio de pagamento a fornecedores da companhia em 2010 (considerando-se o ano 
comercial de 360 dias), em número de dias, foi 
a) 160.
b) 144.
c) 152. 
d) 140. 
e) 136.
3. (Analista de Controle Interno – TCM (CE) – 2010, FCC). Uma empresa tem prazo 
médio de renovação dos estoques de 74 dias, prazo médio de recebimento das vendas 
de 63 dias e prazo médio de pagamento das compras de 85 dias. O ciclo de caixa dessa 
61
empresa, em dias, é
a) 22. 
b) 52. 
c) 137.
d) 148. 
e) 222.
4. O custo anual de papel A4 consumido em uma Assembleia Legislativa é de R$ 
120.000,00. Uma vez que o seu estoque médio é de R$ 8.000,00, o seu giro de estoque 
será
a) 25.
b) 05.
c) 20.
d) 15.
e) 18.
5. A Empresa Comercial Batista Ltda. apresentou os seguintes indicadores para os anos 
de 2015 e 2016: 
Com base nos indicadores fornecidos, é CORRETO afirmar que 
a) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pela redução 
do ciclo operacional em 20 dias em 2016, em relação ao ano anterior.
b) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pelo aumento 
do ciclo financeiro em 20 dias em 2016, em relação ao ano anterior.
c) apesar de o ciclo operacional ter aumentado em 20 dias de 2015 para 2016, o ciclo 
financeiro permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento 
de compras 
d) apesar de o ciclo operacional ter diminuído em 20 dias de 2015 para 2016, o ciclo 
financeiro permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento 
de compras.
e) apesar de o ciclo operacional ter aumentado em 80 dias de 2015 para 2016, o ciclo 
financeiro permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento 
de compras. 
6. Considere as informações abaixo obtidas das demonstrações contábeis da empresa 
comercial Só Fritas S.A. 
Indicador 2015 2016
Prazo Médio de Pagamento de Compras 45 dias 25 dias
Prazo Médio de Renovação de Estoques 30 dias 20 dias
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 60 dias 50 dias
62
Sabendo que o saldo dos Estoques da empresa, em 31/12/2016, era R$ 100.000,00, a 
empresa Só Fritas S.A. apresentou
a) giro do ativo igual a 0,90 e prazo médio de pagamento de compras de 140 dias.
b) giro do ativo igual a 0,75 e prazo médio de recebimento das vendas de 60 dias. 
c) giro do ativo igual a 0,90 e prazo médio de recebimento das vendas de 50 dias. 
d) prazo médio de recebimento das vendas de 50 dias e prazo médio de renovação dos 
estoques de 112 dias. 
e) prazo médio de recebimento das vendas de 60 dias e prazo médio de pagamento de 
compras de 72 dias. 
7. Em 31/12/2017, uma entidade apresentava prazo médio de estocagem de 40 dias, 
prazo médio de recebimento de clientes de 60 dias e prazo médio de pagamento a 
fornecedores de 120 dias. 
Em relação a essa entidade, assinale a afirmativa correta. 
a) seu ciclo financeiro é de 20 dias.
b) seu ciclo financeiro é de 60 dias.
c) seu ciclo financeiro é de 120 dias.
d) seu ciclo operacional é de 60 dias.
e) seu ciclo operacional é de 220 dias.
8. Para responder à questão, considere as informações a seguir. 
A Companhia “XXX” possuía os seguintes saldos contábeis no final de um exercício:
- Contas a receber R$ 48.000,00 
- Estoques R$ 35.000,00 
- Fornecedores R$ 48.000,00 
- Compras do período R$ 576.000,00 
- Custo dos produtos vendidos R$ 504.000,00 
- Vendas do período R$ 720.000,00
O prazo de pagamento das compras, em dias, é 
a) 40.
b) 30.
c) 20.
63
d) 10.
e) 31.
64
ADMINISTRAÇÃO DO 
CAPITAL DE GIRO65
 O capital de giro é igual aos recursos aplicados no ativo circulante (Bens e Direitos), 
formado principalmente pelos estoques, contas a receber e disponibilidades. Em uma 
abordagem mais ampla envolve também o passivo circulante (Obrigações exigíveis a 
curto prazo).
 A administração do capital de giro é pertinente com os problemas de gestão 
dos ativos e passivos circulantes, logo, Capital de giro é o valor de recursos financeiros 
necessário para o funcionamento da empresa. 
 A organização deve administrar corretamente seu capital de giro, com consciência 
e responsabilidade, de forma equilibrada, de forma que qualquer excesso não venha a 
prejudicar seu compromisso junto aos credores (Fornecedores, bancos etc.).
 Toda empresa deve procurar um nível adequado de capital de giro de modo 
a assegurar a sustentabilidade de sua atividade operacional. O equilíbrio financeiro 
requer interação entre a liquidez dos ativos e os desembolsos exigidos pelos passivos. 
 O Ativo Circulante, também é denominado segundo Assaf Neto (2010) de Capital 
de Giro (CG) ou Capital Circulante (CC), e constitui-se no grupo de maior liquidez que 
se apresenta no Ativo da empresa e é afetado pelas atividades operacionais dela. O 
Componente básico do Ativo Circulante são todas as disponibilidades imediatas, tais 
como, caixa, bancos, valores a receber, estoques etc. 
 O Ativo Circulante está em constante rotação, ou seja, está sempre girando e 
renovando os seus recursos entre os seus elementos. Para a empresa é importante que 
o Ativo Circulante esteja em constante giro, acelerando o seu fluxo de operações.
 O disponível é basicamente o início de todo o fluxo do ativo circulante. Para ele 
são direcionados os recursos alocados pela empresa (próprios ou de terceiros) e dali 
sairão como alimentadores de sua atividade operacional. Na Figura 7 temos o fluxo do 
Ativo circulante, onde podemos observar a constante mutação entre seus elementos e 
esse fluxo é renovado continuamente.
6.1 INTRODUÇÃO
6.2 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO ATIVO CIRCULANTE
O Ativo Circulante apresenta essencialmente duas importantes características: a curta 
duração e a rápida conversão de seus elementos em dinheiro.
FIQUE ATENTO
66
Figura 7: Fluxo de recursos no ativo circulante
Fonte: Assaf Neto (2010, p. 555)
 Os recursos captados pela empresa, e identificados no passivo, observou-se que 
eles apresentam duas origens: próprias (patrimônio líquido) e não próprias (exigíveis por 
terceiros). A empresa pode financiar suas necessidades de circulante através dessas 
duas origens.
 Para se manter um equilíbrio financeiro, a necessidade de recursos de terceiros 
a curto prazo deve destinar-se exclusivamente a aplicações em ativos circulantes 
também de curto prazo. Os recursos de terceiros estão representados no passivo 
circulante por meio de duplicatas a pagar, empréstimos bancários a pagar etc. Em 
resumo, são necessidades a curto prazo financiadas com recursos de terceiros também 
de curto prazo (ASSAF NETO, 2010).
 De acordo com o exposto, o Capital Circulante líquido (CCL) pode ser calculado 
utilizando a equação (23):
 Temos 3 situações representativas do Capital circulante líquido: Positivo, negativo 
e nulo.
 O CCL será positivo quando o Ativo circulante maior que o passivo circulante; 
será negativo quando o Ativo circulante for menor que o passivo circulante e será nulo 
quando o Ativo circulante for igual ao passivo circulante.
6.3 CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
𝐶𝐶𝐿 = 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 – 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
Ou
𝐶𝐶𝐿 
= 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑁ã𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒 + 𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 
− 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑛ã𝑜 𝑐𝑖𝑟𝑐𝑢𝑙𝑎𝑛𝑡𝑒
67
 Para Matarazzo (2010, p. 283) “A necessidade de capital de giro é a chave para 
a administração financeira de uma empresa”. Uma boa gestão financeira inclui 
não só análise de caixa, mas também estratégias de financiamento, crescimento e 
lucratividade.
 A necessidade de capital de giro é função do ciclo de caixa da empresa. Quando 
o ciclo de caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior e vice-versa. Assim, 
a redução do ciclo de caixa - em resumo, significa receber mais cedo e pagar mais 
tarde - deve ser uma meta da administração financeira. O Capital de giro é o conjunto 
de valores necessários para a empresa fazer seus negócios acontecerem (girar).
 Ativo circulante é composto de duas partes:
 A) Uma parte relativa ao giro do próprio negócio (operacional) e que é cíclica, 
pois é necessária para a manutenção das atividades básicas;
 B) Outra parte não ligada às atividades operacionais, tendo como regra a 
sazonalidade (itens financeiros).
 Com o Passivo circulante ocorre da mesma forma, ou seja, existem itens repetitivos 
em função da atividade da empresa e itens onerosos, que não estão ligados diretamente 
à atividade da empresa, a não ser em função de seu financiamento.
 Segundo Martins, Miranda e Diniz (2019)é importante analisar a composição do 
capital circulante líquido, verificando-se quais os componentes operacionais e quais 
os itens financeiros do ativo e do passivo circulantes, analisando-se dessa forma, a 
necessidade de capital de giro e como ela está sendo financiada.
 Em geral, as principais contas dos grupos operacionais e financeiros do circulante 
6.4 NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO
A consequência de um CCL Negativo é um desequilíbrio financeiro da empresa, onde 
parte de suas aplicações de longo prazo (ativo fixo) são financiadas por dívidas vencíveis 
a curto prazo.
FIQUE ATENTO
Ativo Fixo: Imobilizado, investimento e intangível
GLOSSÁRIO
Acesse o link https://bit.ly/3jAHGuP. E entenda um pouco maios sobre a necessi-
dade do Capital de Giro. Acesso em 18 mar. 2020
BUSQUE POR MAIS
68
são as seguintes:
• Ativo Circulante Operacional: clientes ou duplicatas a receber, diminuídos da provisão 
para devedores duvidosos, adiantamentos a fornecedores, estoques, impostos a 
recuperar (IPI, ICMS), despesas antecipadas etc. 
• Ativo Circulante Financeiro: disponibilidades (caixa e bancos), aplicações financeiras, 
créditos de empresas coligadas ou controladas; imóveis para venda, equipamentos 
desativados disponibilizados para negociação (ativos não circulantes disponíveis 
para venda) etc. 
• Passivo Circulante Operacional: fornecedores, impostos (PIS/COFINS, ICMS, IPI, IR, 
CSSL), adiantamentos de clientes, salários e encargos sociais, participações de 
empregados, despesas operacionais a pagar etc. 
• Passivo Circulante Financeiro: empréstimos e financiamentos de curto prazo, 
duplicatas descontadas, dívidas com coligadas e controladas etc.
 Pela diferença entre ativo operacional e passivo operacional, tem-se a necessidade 
de capital de giro (NCG), ou seja, a necessidade de capital de giro representa a parte 
do ativo operacional que não é financiada por passivos operacionais, devendo ser 
financiada por passivos financeiros de curto prazo ou por passivos não circulantes, o 
que seria mais adequado, conforme apresenta a equação (24).
 Onde: 
 NCG = Necessidade capital de giro
 ACO = Ativo circulante operacional
 PCO = Passivo circulante operacional
 As situações básicas que ocorrem numa empresa, com relação ao ACO/PCO, 
podem ser assim resumidas:
 a) ACO > PCO
 É uma situação normal, existe uma NCG para a qual a empresa deve encontrar 
fontes adequadas de financiamento.
 b) ACO = PCO
 Neste caso a NCG é igual a zero e, portanto, a empresa não tem necessidade de 
financiamento para o giro.
 c) ACO < PCO
 Neste caso, a empresa tem mais financiamentos operacionais do que 
investimentos operacionais. Sobram recursos das atividades operacionais, os quais 
poderão ser usados para aplicação no mercado financeiro ou para expansão.
𝑁𝐶𝐺 = 𝐴𝐶 (𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙) – 𝑃𝐶 (𝑂𝑝𝑒𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙)
 O saldo em tesouraria é obtido pela diferença entre ativo financeiro e passivo 
financeiro, que sinaliza a política financeira da empresa.
 Se positivo, indica que a empresa terá disponibilidade de recursos paragarantir a 
liquidez no curtíssimo prazo. 
 Se negativo, pode demonstrar dificuldades financeiras iminentes, principalmente 
se a situação for recorrente. Equação (25) ilustra o cálculo do saldo em tesouraria. 
6.5 SALDO EM TESOURARIA
𝑆𝑇 = 𝐴𝐶 (𝑓𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜) – 𝑃𝐶 (𝑓𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑜)
69
 As possíveis composições do CCL, NCG e ST podem assumir vão determinar a 
estrutura financeira de um empreendimento em um determinado período.
 O saldo em tesouraria (ST) também é igual ao Capital circulante líquido deduzido 
da necessidade de capital de giro. A figura abaixo relaciona a composição do CCL, NCG 
e ST e suas relações:
 A análise do capital circulante líquido, da necessidade de capital de giro e do saldo 
em tesouraria, de forma conjunta, poderá proporcionar evidências sobre a liquidez de 
um empreendimento no curto prazo (MARTINS; MIRANDA; DINIZ, 2019).
 O Quadro abaixo apresenta as possibilidades de administração de cada um 
desses itens, bem como a classificação de cada uma dessas situações financeiras:
 Nos subtópicos a seguir explicaremos cada tipo de situação financeira de acordo 
com a classificação de Martins, Miranda, Diniz (2019).
 6.6.1 Situação Financeira Tipo I Excelente
 As empresas tipo I são consideradas “Excelente” como pode ser observado na 
Figura 9, possui capital circulante líquido positivo, pois seus ativos circulantes são 
6.6 ANALISANDO CCL, NCG, ST
Figura 8: CCL, NCG e ST
Fonte: Martins, Miranda Diniz (2019, p. 134)
Figura 8: Tipo de Estrutura e situação financeira
Fonte: Adaptado Martins, Miranda Diniz (2019)
Tipo CCL NCG ST Situação
I + - + Excelente
II + + + Sólida
III + + - Insatisfatória
IV - + - Péssima
V - - - Muito Ruim
VI - - + Alto Risco
70
maiores que seus passivos circulantes. A análise da composição desses itens mostra 
que ela possui fontes de financiamento operacionais que cobrem todos os seus 
ativos operacionais e ainda sobram recursos, ou seja, ela talvez tenha prazos junto a 
fornecedores que cubram a rotação dos estoques e os recebimentos de clientes com 
folga. Assim, sua necessidade de capital de giro é negativa. 
 Verifica-se ainda que essa empresa “Tipo I” possui ativos financeiros superiores 
aos passivos financeiros, mostrando sobra de liquidez. Ou seja, seu saldo em tesouraria 
é positivo, pois seus ativos financeiros são financiados em pequena parte por passivos 
financeiros; a maior parte vem dos passivos operacionais e a parte restante (neste 
exemplo) pelos passivos de longo prazo (MARTINS; MIRANDA; DINIZ, 2019).
 6.6.2 Situação Financeira Tipo II Sólida
 As empresas “Tipo II” são consideradas sólidas, como mostra a Figura 10, pois possui 
CCL positivo, mesmo assim a entidade apresenta NCG positiva, porque seus passivos 
operacionais são escassos para financiar suas aplicações operacionais de curto prazo. 
A empresa possui também ST positivo, pois os ativos financeiros são maiores que os 
passivos financeiros. É uma posição mais comum no mercado.
 6.6.3 Situação Financeira Tipo III Insatisfatória
 A empresa “Tipo III”, como mostrado na Figura 11, apresenta CCL positivo, pois os 
Figura 9: Balanço Patrimonial da Empresa "Tipo I"
Fonte: Martins, Miranda Diniz (2019, p. 136)
Figura 10: Balanço Patrimonial da Empresa "Tipo II"
Fonte: Martins, Miranda Diniz (2019, p. 136)
71
 6.6.4 Situação Financeira Tipo IV Péssima
 A empresa “Tipo IV” apresenta uma situação difícil, como mostra a Figura 12 pois 
seu CCL é negativo e, o que é pior, sua necessidade de capital de giro é positiva, já que 
não consegue financiar com seus passivos operacionais a sua operação. Seu saldo 
em tesouraria é negativo, pois a empresa está financiando sua necessidade de capital 
de giro com empréstimos a curto prazo e seus passivos financeiros de curto prazo 
financiam inclusive parte de seu Ativo Não Circulante, o que é de fato preocupante 
(MARTINS; MIRANDA; DINIZ, 2019).
Figura 11: Balanço Patrimonial da Empresa "Tipo II"
Fonte: Martins, Miranda Diniz (2019, p. 137)
Figura 12: Balanço Patrimonial da Empresa "Tipo IV"
Fonte: Martins, Miranda Diniz (2019, p. 137)
ativos de curto prazo são superiores aos passivos exigíveis no curto prazo. Porém, sua 
necessidade de capital de giro é positiva, pois os passivos operacionais são insuficientes 
para financiar os ativos circulantes operacionais. Além disso, os passivos circulantes 
financeiros (onerosos) são superiores aos ativos circulantes financeiros. Portanto são 
consideradas insatisfatórias, pois se houver uma recessão, os itens do ativo circulante 
operacional poderão ter dificuldades de realização e o passivo financeiro poderá se 
elevar em virtude da taxa de juros (MARTINS; MIRANDA; DINIZ, 2019).
 6.6.5 Situação Financeira Tipo V Muito Ruim
 A empresa “Tipo V” é classificada como muito ruim, como mostra Figura 13 pois 
possui CCL negativo, pois seus ativos de curto prazo são menores que os passivos 
circulantes, despontando insuficiência de recursos circulantes para fazer frente às 
necessidades de curto prazo. A necessidade de capital de giro é negativa, e o saldo em 
tesouraria negativo (MARTINS; MIRANDA; DINIZ, 2019).
72
Figura 13: Balanço Patrimonial da Empresa "Tipo V"
Fonte: Martins, Miranda Diniz (2019, p. 138)
Figura 14: Balanço Patrimonial da Empresa "Tipo IV"
Fonte: Martins, Miranda Diniz (2019, p. 137)
 6.5.6 Situação Financeira Tipo VI Alto Risco
 A empresa “Tipo VI” apresenta o seu CCL negativo, sua necessidade de capital de 
giro negativa, já que consegue financiar, com seus passivos operacionais, todos os seus 
ativos operacionais. E o seu saldo em tesouraria é positivo, como demonstra a Figura 
14. Essa situação é classificada como sendo de “alto risco”, especialmente pelo uso de 
fontes de curto prazo aplicadas em ativos não circulantes. Em resumo, a empresa exibirá 
segurança em termos financeiros se seu CCL for maior que a Necessidade de Capital de 
Giro, pois, nessa situação, as fontes de longo prazo (passivo não circulante) financiam 
as atividades operacionais e seu saldo em tesouraria é positivo. Martins, Miranda Diniz 
(2019)
CCL: Capital Circulante líquido
NCG: Necessidade Capital de giro
ST: Saldo em tesouraria
GLOSSÁRIO
O fluxo de caixa é o principal instrumento da gestão financeira que planeja, controla e 
analisa as receitas, as despesas e os investimentos. É representado graficamente pela 
entrada e saída de dinheiro, o que permite às empresas suas programações financeiras e 
operacionais. A empresa tem que manter esse controle de caixa com muita atenção para 
que os recursos financeiros da organização sejam sempre positivos.
Através da eficiente gestão do fluxo de caixa, a empresa evitará a insuficiência de capital 
de giro, pois através dele a empresa:
VAMOS PENSAR?
73
Controla a inadimplência;
Financiamento de capital de giro: analisa as melhores taxas do mercado e não pega a 
mais elevada devido à necessidade imediata;
Renegociação de prazos de dívidas;
Redução de custos e despesas.
74
1. Informações de empresas do segmento da indústria têxtil: 
FIXANDO O CONTEÚDO
Empresas VALORES Alfa Beta Gama Delta Épsilon
AC (R$) 555.678,90 412.113,40 678.356,32 618.100,99 856.347,77
PC (R$) 309.861,65 337.994,84 440.931,61 302.670,69 530.935,62
Ao se considerar o índice de CCL (Capital circulante líquido), a empresa que apresenta 
o maior e o menor resultado é respectivamente,
a) Alfa e Beta.
b) Beta e Gama.
c) Gama e Épsilon.
d) Delta e Alfa.
e) Épsilon e Beta.
2. (CFC-adaptado). Uma empresa possui as seguintes informações extraídas de seu 
Balancete de Verificação em 30 de junho de 2011, em milhões de reais: 
Em relação à variação do Capital Circulante Líquido da empresa, no primeiro semestre 
de 2011, assinale a opção CORRETA. 
a) A empresa teve uma variação negativa no Capital Circulante Líquido no montante 
de R$11.125.000,00. 
b) A empresa teve uma variação positiva no Capital Circulante Líquido no montante de 
R$11.125,000,00. 
c) A empresa teve uma variação negativa no Capital Circulante Líquido no montantede R$19.125.000,00. 
d) A empresa teve uma variação positiva no Capital Circulante Líquido no montante de 
R$19.125.000,00.
e) A empresa teve uma variação negativa no Capital Circulante Líquido no montante 
de R$17.500.000,00.
3. Leia com atenção as afirmativas:
I. Podemos citar como decisões que impactam negativamente a saúde financeira da 
empresa, o aumento dos estoques, aumento dos prazos de vendas e a inadimplência.
II. Algumas decisões impactam positivamente a saúde financeira da empresa, tais 
como, redução de estoque, redução dos prazos de recebimento de vendas, aumento 
Grupos de Contas 1o.1.2011 30.6.2011
Ativo Circulante R$ 17.500.000,00 R$ 39.625.000,00
Passivo Circulante R$ 9.500.000,00 R$ 20.500.000,00
75
dos prazos de fornecedores etc.
III. Podemos citar como controles financeiros básicos: controle de caixa, bancos, 
estoque, contas a pagar e a receber etc.
Agora escolha a alternativa correta.
a) Todas as alternativas estão erradas.
b) Todas as alternativas estão corretas.
c) Somente as alternativas I e II estão erradas.
d) Somente as alternativas II e III estão erradas.
e) Somente as alternativas I e III estão corretas.
4. (Contador UEPB – 2012, UEPB/PacTcPB). A empresa “Estou com Dúvida Ltda.”, no mês 
de dezembro de 2010, apresentou o seguinte Balanço Patrimonial: 
Com relação ao Balanço Patrimonial acima, assinale a opção correta. 
a) O capital circulante líquido foi ampliado em R$24.000 e o quociente de liquidez 
corrente foi ampliado em 0,15%.
b) O capital circulante líquido foi ampliado em R $13.200 e o quociente de liquidez 
corrente foi ampliado em 0,10%.
c) O capital circulante líquido foi reduzido em R$21.200 e o quociente de liquidez corrente 
foi reduzido em 0,06%. 
d) O capital circulante líquido foi reduzido em R$23.200 e o quociente de liquidez corrente 
foi reduzido em 0,5164. 
e) O capital circulante líquido foi reduzido em R$7.000 e o quociente de liquidez corrente 
foi reduzido em 0,20.
5. (Concurso 2019 IF- MS). O capital de giro é o recurso necessário à sustentação das 
atividades operacionais da empresa. Todas as vezes que as empresas criam uma 
saída de caixa mais rápido do que de entrada, será necessário investimento em capital 
de giro. É composto por contas do ativo circulante, portanto não rendem. Por que é 
importante a mensuração do capital de giro para a empresa? 
a) Para determinar o quanto será investido no ciclo operacional da empresa.
b) Para que ela tenha recursos suficientes para dar suporte às necessidades operacionais 
da empresa.
c) Para minimizar o custo de oportunidade.
d) Para evitar problemas de insuficiência técnica.
e) Para investimentos em ativos não operacionais. 
2009 2010 2009 2010
ATIVO 63.000 87.000 PASSIVO 63.000 87.000
Ativo Circulante 45.000 75.200 Passivo Circulante 30.000 47.000
Ativo Não Circulante 18.000 11.800 Passivo Não Circulante 30.000 21.540
Patrimônio Líquido 3.000 18.460
76
6. (Concurso 2018 Idecan CRF SP –). Uma empresa comercial apresenta os seguintes 
saldos em suas demonstrações: Ativo Circulante = $ 75.000; Ativo Não Circulante = $ 
120.000; Passivo Circulante = $ 60.000; Passivo Não Circulante = $ 20.000; Patrimônio 
Líquido = $ 115.000; e, Lucro Líquido do Exercício = $ 30.000. Diante dos dados apresentados, 
conclui-se que o Capital de Giro disponível na e
a) $ 15.000. 
b) $ 30.000. 
c) $ 35.000.
d) $ 75.000.
e) $ 85.000.
 
7. A seguir é apresentado o Balanço Patrimonial da empresa Nordestina S.A.: 
Com base no Balanço Patrimonial acima, é correto afirmar que a Necessidade de 
Capital de Giro da empresa Nordestina S.A. é
a) igual a R$400,00.
b) igual a R$300,00.
c) igual a R$1.200,00. 
d) financiada com recursos de curto prazo. 
e) financiada por ativo financeiro. 
8. O capital de giro líquido consiste na diferença positiva existente entre o ativo circulante 
e o
a) capital social.
b) passivo circulante.
c) imobilizado. 
d) disponível.
e) patrimônio líquido. 
77
RESPOSTAS DO FIXANDO O CONTEÚDO
UNIDADE 1
UNIDADE 3
UNIDADE 5
UNIDADE 2
UNIDADE 4
UNIDADE 6
QUESTÃO 1 C
QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 D
QUESTÃO 5 A
QUESTÃO 6 B
QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 B
QUESTÃO 1 D
QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 A
QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 D
QUESTÃO 8 D
QUESTÃO 1 E
QUESTÃO 2 D
QUESTÃO 3 A
QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 C
QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 B
QUESTÃO 8 E
QUESTÃO 1 B
QUESTÃO 2 E
QUESTÃO 3 C
QUESTÃO 4 C
QUESTÃO 5 A
QUESTÃO 6 D
QUESTÃO 7 E
QUESTÃO 8 C
QUESTÃO 1 A
QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 B
QUESTÃO 4 A
QUESTÃO 5 D
QUESTÃO 6 C
QUESTÃO 7 A
QUESTÃO 8 B
QUESTÃO 1 E
QUESTÃO 2 B
QUESTÃO 3 B
QUESTÃO 4 B
QUESTÃO 5 B
QUESTÃO 6 A
QUESTÃO 7 B
QUESTÃO 8 B
78
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 9. 
ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
BRAGA, H. R. Demonstrações contábeis: estrutura, análise e interpretação. São Paulo: 
Atlas, 2003. 
HORNGREN, C.; SUNDEM, G. L.; STRATTON, W. O. Contabilidade gerencial. São Paulo: Pearson 
Education, 2004. 
IUDÍBICUS, S. D. Análise Balanços. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
IUDÍBICUS, S. D.; MARION, J. C. Curso de contabilidade para não contadores. São Paulo: 
Atlas, 2003. 
MARION, J. C. Contabilidade Básica. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
MARTINS, E.; MIRANDA, G. J.; DINIZ, J. D. A. Análise Didática das Demonstrações Contábeis. 
2. ed. São Paulo: Atlas, 2019. 
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem gerencial. 7. ed. São 
Paulo: Atlas, 2010. 
RIBEIRO, O. M. Estrutura e Análise de Balanços Fácil. 11. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 
2014. 
79
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