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<p>· A seletividade alimentar é caracterizada por recusa alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo alimento.</p><p>· É um comportamento típico da fase pré-escolar, mas, quando presente em ambientes familiares desfavoráveis, pode acentuar-se e permanecer até a adolescência.</p><p>· A seletividade alimentar é atualmente classificada como Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo (TARE). Mais do que apenas ser um comedor exigente, a pessoa com seletividade alimentar costuma ter aversão sensorial a certos sabores, texturas ou cores, chegando a desenvolver fobia de determinados alimentos.</p><p>· Como resultado, alimentam-se com uma dieta muito restrita, afetando principalmente a ingestão de micronutrientes, como vitaminas e minerais.</p><p>· comer apenas alimentos que são vistos como seguros ou aceitáveis, ou seja, não há rotatividade alimentar. Estas pessoas desenvolvem o hábito de comer sempre o mesmo alimento, textura e tempero, o que leva a uma certa monotonia alimentar. Também costumam alegar que não gostam de determinados alimentos, antes mesmo de experimentá-los;</p><p>· normalmente a escolha é sempre pelos mesmos alimentos, determinadas marcas ou mesmo temperatura em que serão ingeridos (frio ou quente);</p><p>· sentir aversão a grupos alimentares inteiros, como frutas, vegetais ou leguminosas;</p><p>· ficar angustiado quando é encorajado a experimentar alimentos diferentes, seja por causa de uma fobia ou medo de engasgar ou vomitar;</p><p>· apresentar náusea e vômito ao se deparar com a necessidade de comer novos alimentos;</p><p>· as crianças fecham a boca para evitar de qualquer maneira a ingestão de um alimento diferente.</p><p>· • Recusa de alimentos: número absoluto de alimentos que os pais indicam que a criança não come, bem como na porcentagem de alimentos que a criança não come em relação ao número de alimentos oferecidos;</p><p>• Ingestão Alimentar de alta frequência: alimentos (exceto bebidas) que as crianças comem mais de 4-5 vezes por dia;</p><p>• Repertório limitado de alimentos: o repertório alimentar de cada criança, ou seja, quantos alimentos únicos (incluindo bebidas) cada criança consome por um período de três dias.</p><p>·</p><p>O que fazer quando a criança tem seletividade alimentar</p><p>Tendo em mente que este é um tratamento de avanço lento, o profissional pode sugerir e acompanhar algumas ações:</p><p>· Todos devem prezar por um bom ambiente de refeições, seguindo conceitos como o mindful eating, que descarta o uso de eletrônicos à mesa e defende uma ligação maior com a comida. Devem ser evitadas discussões ou cobranças no momento da alimentação, deixando o paciente livre para escolher e quantificar o que vai comer.</p><p>· Combinar com o paciente a introdução pontual de cada novo alimento ou forma de preparo, ressaltando as semelhanças com alimentos aceitos e sua importância para a saúde. A dieta do paciente deve ser a mesma dos outros moradores da casa.</p><p>· Propor estratégias para, aos poucos, introduzir uma alimentação mais saudável. Por exemplo: crianças que só aceitam um determinado alimento, como batata. Oferecer outros tipos de batatas ou alimentos semelhantes. Da mesma forma, no caso de texturas. Crianças que só comem purê de mandioquinha, podem considerar comer outros tipos de purê, como batata doce e moranga. As chances de aceitação, nesse sentido, são muito maiores.</p><p>· Administrar a ansiedade por resultados por parte do paciente e de seus pais ou companheiros, evitando que a cobrança por avanços venha a prejudicar o engajamento e a própria continuidade do tratamento.</p><p>· Monitorar a carência de micronutrientes e, quando houver necessidade, receitar um suplemento alimentar infantil que supra essas necessidades.</p><p>Para lidar com a seletividade alimentar, é importante fazer orientações como:</p><p>• Organizar uma rotina alimentar com horários definidos, inclusive com tempo máximo de refeição;</p><p>• Não obrigar a criança a comer tudo o que está no prato;</p><p>• Evitar a monotonia alimentar.</p><p>Opções de Orientação</p><p>Para iniciar o tratamento da neofobia, é possível:</p><p>• Não oferecer alimento com a criança cansada ou excitada;</p><p>• Respeitar os sinais de fome e saciedade da criança;</p><p>• Evitar oferecer alimentos muito calóricos antes do almoço e janta.</p><p>Após esses passos, é importante trabalhar aspectos psicológicos durante as refeições e tornar esses momentos seguros e tranquilos, criando uma relação de atenção e confiança.</p>