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aula2-2009

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CITOESQUELETOCITOESQUELETO
Responsável tanto pelos movimentos das células sobre superfícies diversas, 
como pelos movimentos das estruturas/organelas intracelulares” 
A capacidade das células de organizar interiormente os seus componentes, 
adotar formas variadas e realizar movimentos coordenados
CITOESQUELETO
É uma estrutura altamente dinâmica reorganiza-se continuamente
Rede intrincada de filamentos protéicos que se estende por todo o citoplasma, 
auxiliando na sustentação do grande volume citoplasmático das células 
Três tipos de filamentos protéicos formam o citoesqueleto
Proteína Fibrosa Tubulina Actina
Miosina
São os elementos mais abundantes do citoesqueleto
São descritas muitas isoformas de proteínas que são 
altamente específicas para cada tecido
Queratina (Células epiteliais)
Vimentina (Células mesodérmicas)
Desmina (Células musculares)
Gliais (Células gliais)
Neurofilamentos (Neurônios)
Conferem a resistência mecânica às células
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
-Capacita as células a suportar tensão mecânica
-Ancoram-se à membrana plasmática nas junções desmossomos
-Formam rede por todo o citoplasma e circundam o núcleo (lâmina nuclear)
-São estáveis e não participam dos movimentos celulares
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
Subunidades���� proteínas fibrosas de cadeia longa
Associam-se formando 
um filamento
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
Distendem- se por toda a célula, distribuindo o efeito de forças aplicadas 
localmente e tornando as células mais resistentes ao estresse mecânico
Filamento intermediário 
nuclear (malha bidimensional)
Existem 3 classes 
de filamentos 
intermediários 
citoplasmáticos 
(aspecto corda)
FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS
Citoesqueleto ao Microscópio
Filamentos intermediários – Citoqueratinas
Citoesqueleto
Filamentos Intermediários – Doenças genéticas
Epidermólise bulhosa simples - Pênfigus
MICROTÚBULOS
São estruturas cilíndricas ocas de diâmetro aproximado de 25nm 
que estão presentes em todo o citoplasma. Podem formam 
estruturas instáveis (instabilidade dinâmica) e/ou formar 
estruturas estáveis (cílios, flagelos, centríolos e corpúsculos 
basais)
Citoesqueleto ao Microscópio
Microtúbulos
MICROTÚBULOS
MICROTÚBULOS
Estrutura do 
microtúbulo
Subunidade formadora: 
tubulina
(dímero - α-β tubulina)
Cilíndro formado por 13 protofilamentos paralelos com 
polaridade: extremidade “menos” e “mais” 
Importante no crescimento e na retração do microtúbulo
MICROTÚBULOS
Centrossomo
Principal centro organizador de microtúbulos nas células
- matriz protéica amorfa
-possui anéis de tubulina (sítios de nucleação)
-par de centríolos 
MICROTÚBULOS
Polimerização e despolimerização 
dos microtúbulos
“instabilidade dinâmica”
Os microtúbulos são mantidos pelo 
equilíbrio entre sua montagem e 
desmontagem 
MICROTÚBULOS
A estabilidade seletiva dos microtúbulos pode polarizar a célula e 
manter a organização celular interna
Microtúbulos – Cílios e flagelos
MICROTÚBULOS x MOVIMENTOS DE CÍLIOS E FLAGELOS
Os cílios e flagelos possuem microtúbulos estáveis que são movidos 
pela dineína
- Cílios (movimentam flúido sobre a superfície da célula ou propelem 
células isoladas)
- Flagelos (propelem os espermatozóides e muitos protozoários, sendo 
mais longos que os cílios)
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MICROTÚBULOS x PROTEÍNAS MOTORAS
Em uma célula viva, o citoplasma está em constante movimento
PROTEÍNAS MOTORAS
Ligam- se aos 
microtúbulos e com a 
energia derivada da 
hidrólise do ATP, 
deslocam- se ao longo 
dos filamentos, 
transportando 
organelas e/ou 
vesículas 
intracelulares
QuinesinaDineina
duas cabeças globulares (ligam- se ao ATP e interagem 
com os microtúbulos)
cauda (interagem com um componente celular)
MICROTÚBULOS x PROTEÍNAS MOTORAS
Alguns tipos de miosina atuam como motores moleculares, 
pois possuem a capacidade de moverem-se sobre os filamentos 
de actina ou sobre os microtúbulos, às custas de energia gerada 
pela quebra do ATP
FILAMENTOS DE ACTINA
- São finos e flexíveis
- Cada filamento é uma cadeia torcida de moléculas globulares de actina
- O filamento também possui uma polaridade estrutural (extremidades 
“menos” e “mais”)
- Geralmente são reunidos em redes ou feixes
FILAMENTOS DE ACTINA – propriedades funcionais
Conferir a forma celular
Propiciar a locomoção celular
Auxiliar no transporte intracelular (proteínas 
motoras)
Auxiliar no posicionamento da macromoléculas
Promover a interações com receptores da 
membrana
Formar o anel contráctil na telófase
FILAMENTOS DE ACTINA
Polimerização e despolimerização dos filamentos de actina
“instabilidade dinâmica”
CÓRTEX CELULAR
- malha formada por filamentos 
de actina localizada abaixo da 
membrana plasmática, com 
função de suporte mecânico
- essa malha fornece a base 
molecular para as mudanças na 
forma celular e para a 
locomoção (contatos focais –
integrinas)
FILAMENTOS DE ACTINA X MOVIMENTOS CELULARES
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Microfilamentos -Miosina
Constituída por 2 regiões:
Cabeça e cauda
Microfilamentos -Miosina
A molécula de miosina II, nas células musculares, podem se 
agrupar em estruturas complexas chamadas miofilamentos de 
miosina (miofilamentos grossos)
TECIDO MUSCULAR
Músculo Esquelético – Organização das Fibras
-Célula (fibra) muscular � miofibrilas (elementos contráteis)
Série de unidades contráteis (sarcômeros)
Filamentos de miosina (grossos) e de actina (finos)
ESTRUTURA CONTRÁTIL
FILAMENTOS DE ACTINA X MOVIMENTOS CELULARES
TECIDO MUSCULAR
Organização molecular dos miofilamentos
Filamento fino
(actina)
Filamento grosso
(miosina)
Linha Z
(desmina e plectina)
Microfilamentos - Miosina
A unidade de contração de uma fibra muscular esquelética é 
chamada sarcômero e está estruturado da seguinte maneira:
A contração muscular é causada pelo encurtamento simultâneo de 
todos os sarcômeros, causado pelo deslizamento de actina sobre 
miosina
FILAMENTOS DE ACTINA X MOVIMENTOS CELULARES
A contração é desencadeada por um aumento repentino 
na concentração de Cálcio no citosol
Controle de Ca++ para a contração muscular
O Ca+2 é um íon fundamental para o processo de contração 
muscular e está armazenado nas cisternas do REL
FILAMENTOS DE ACTINA X MOVIMENTOS CELULARES
TECIDO MUSCULAR
Organização molecular – Filamento Fino
Os filamentos finos são complexos constituídos principalmente por 
actina f, tropomiosina e o complexo Troponina (TnI,TnC,TnT).
TECIDO MUSCULAR
Organização molecular – Filamento Fino
ESTRUTURA CONTRÁTIL
FILAMENTOS DE ACTINA X MOVIMENTOS CELULARES

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