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<p>Pincel Atômico - 29/08/2024 17:36:16 1/5</p><p>WALQUIRIA</p><p>FRANCISCA DOS</p><p>SANTOS</p><p>Avaliação Online (Curso Online - Automático)</p><p>Atividade finalizada em 12/08/2024 21:44:08 (1765321 / 1)</p><p>LEGENDA</p><p>Resposta correta na questão</p><p># Resposta correta - Questão Anulada</p><p>X Resposta selecionada pelo Aluno</p><p>Disciplina:</p><p>PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: LINGUÍSTICA GERAL [1062749] - Avaliação com 20 questões, com o peso total de 50,00 pontos</p><p>[capítulos - Todos]</p><p>Turma:</p><p>Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-JANEIRO/2024 - SGegu0A010324 [117209]</p><p>Aluno(a):</p><p>91583350 - WALQUIRIA FRANCISCA DOS SANTOS - Respondeu 17 questões corretas, obtendo um total de 42,50 pontos como nota</p><p>[361127_159818]</p><p>Questão</p><p>001</p><p>1 Shirley Paes Leme tem no desenho a alma de sua obra. Os galhos retorcidos e enegrecidos pela fumaça são seus traços a lápis,</p><p>que ela articula ora em</p><p>4 feixes escultóricos, ora em instalações. Produz também delicados desenhos com a sinuosidade da fumaça. Para fazer a peça em homenagem à companhia</p><p>de dança</p><p>7 goiana Quasar, Shirley conta ter se inspirado na grande concentração de energia no espaço necessária para que um espetáculo de dança se realize. “A idéia</p><p>da</p><p>10 coreografia só consegue ser concretizada com movimento porque todos ficam antenados para um trabalho conjunto”, diz. A obra de Shirley tem linhas-</p><p>13 galhos que se movem em tempos diferentes, impulsionadas por motores ocultos.</p><p>Território Expandido. Catálogo da Exposição em homenagem aos indicados ao Prêmio Estadão, 1999, p. 12-3 (com adaptações).</p><p>A partir da interpretação do texto acima, assinale a opção correta a respeito dos processos de aquisição de língua materna.</p><p>Tanto o domínio da língua materna quanto o de códigos visuais decorrem da inserção do sujeito da linguagem em mundos simbólicos, em uma interação em</p><p>que a fala do outro imprime significados à própria fala.</p><p>A interpretação dos códigos visuais ocorre por especulação, ao passo que a aquisição das regras gramaticais que permitem o domínio do código linguístico se</p><p>dá pela sistematização que se ensina à criança.</p><p>Os erros e desvios da norma na aquisição da língua materna retardam o domínio completo do código; mas, para o domínio dos códigos visuais, os erros</p><p>constituem o processo de amadurecimento da leitura.</p><p>A apreensão de significados na língua materna se dá, já nas primeiras palavras, pela relação não-ambígua entre significado e significante, ao passo que a</p><p>indeterminação semântica é inerente aos textos visuais.</p><p>X</p><p>O domínio da língua materna distingue-se do domínio da leitura de textos visuais, entre outros fatores, porque a aprendizagem de signos visuais se dá</p><p>espacialmente e a interpretação dos signos linguísticos se dá linearmente.</p><p>[361127_159820]</p><p>Questão</p><p>002</p><p>John Milton (1994) afirma que “talvez somente nos últimos dez anos é que podemos ver que há certa mudança na aceitação de linguagem popular na tradução</p><p>de romances clássicos”. Apesar de haver maior aceitação do uso dessa linguagem no mercado editorial, não se pode dizer que, de uma maneira geral, as</p><p>editoras sejam receptivas ao emprego de formas em descompasso com a norma culta. Milton salienta que, em muitos romances, o dialeto das obras originais</p><p>foi traduzido para o português padrão. De acordo com o autor, a ênfase no conteúdo seria a característica desses romances, “importando o que diz a</p><p>personagem e não como diz”, como se “o dialeto fosse uma simples fachada, uma distração desnecessária para conhecer as verdadeiras qualidades da</p><p>personagem”.</p><p>Disponível em: https://periodicos.unemat.br/. Acesso em: 21 jul. 2020 (adaptado).</p><p>Considerando as variedades linguísticas e a caracterização de personagens em obras traduzidas, avalie as afirmações a seguir.</p><p>I. O uso de ocorrências próximas à oralidade nos diálogos remete o leitor ao contexto sócio-histórico retratado na obra.</p><p>II. O modo como os participantes da narrativa se expressam interfere na construção de sentido da obra.</p><p>III. A opção dos editores pela linguagem padrão nos textos literários justifica-se pela sua universalidade.</p><p>É correto o que se afirma em</p><p>I e II, apenas.</p><p>I, apenas.</p><p>X II e III, apenas.</p><p>III, apenas.</p><p>I, II e III.</p><p>[361127_174252]</p><p>Questão</p><p>003</p><p>O movimento estruturalista se desenvolveu e se ressignificou conforme as necessidades teóricas da conjuntura social onde estavam estabelecidos seus</p><p>pesquisadores, justificando sua subdivisão em europeu e americano. Assinale a alternativa que não corresponde ao movimento estruturalista em tais</p><p>continentes.</p><p>O linguista Roman Jakobson se destacou no Círculo Linguístico de Praga.</p><p>Na Europa, surgiram as ideias estruturalistas de Ferdinand de Saussure, proporcionando o surgimento de novas teorias linguísticas.</p><p>Leonard Bloomfield é considerado um teórico importante do movimento estruturalista norte-americano.</p><p>X O movimento estruturalista no continente norte-americano deu ênfase para o estudo de Louis Hjelmslev sobre forma e substância.</p><p>Novas teorias linguísticas fundadas se firmaram em Círculos Linguísticos promovidos no continente europeu, tais como o de Praga, Genebra e Copenhague.</p><p>Pincel Atômico - 29/08/2024 17:36:16 2/5</p><p>[361127_159837]</p><p>Questão</p><p>004</p><p>A concepção de leitura é a de processamento cognitivo (GOODMAN, 1991), constituindo-se em procedimentos de natureza ascendente e/ou descendente. O</p><p>ascendente caracteriza-se por movimentos das partes para o todo, em que o leitor privilegia a observação das marcas linguísticas do texto. O descendente</p><p>caracteriza-se por movimentos do todo para as partes, em que os conhecimentos prévios do leitor preponderam. Esses tipos de processamento se realizam por</p><p>meio de estratégias de leitura, como o skimming, o scanning, a seleção, a leitura detalhada, o automonitoramento, a autoavaliação, a autocorreção e a</p><p>predição. A escolha, pelo leitor, do processamento e das estratégias está associada aos seus conhecimentos prévios, ao seu estilo cognitivo, ao seu objetivo e</p><p>à natureza do texto (KATO, 1999). Os procedimentos de leitura contam com a consciência linguística do leitor, o que exige o confronto dos seus conhecimentos</p><p>prévios com as marcas fônicas, morfossintáticas e semântico-pragmáticos do texto, e com os diversos tipos de memória, sendo os resultados de compreensão</p><p>fortemente influenciados pela atenção e pela emoção.</p><p>PEREIRA, Vera Wannmacher e GUARESI, Ronei. Estudos sobre leitura: Psicolinguística e interfaces. Disponível em:</p><p>https://bibliodigital.unijui.edu.br:8443/xmlui/bitstream/handle/123456789/1492/Estudos%20sobre%20a%20leitura%20psicolingu%C3%ADstica%20e%20interfaces.pdf?sequence=1&isAllowed=y</p><p>A psicolinguística é um campo estudado pela linguística com o objetivo de compreender, cognitivamente, o processo de aquisição e entendimento da</p><p>linguagem. Para tanto, utiliza diversas áreas do conhecimento para entender a perspectiva macro do processo comunicativo. Sabendo disso, assinale a</p><p>alternativa CORRETA.</p><p>A formação de inferências durante a comunicação é prejudicial ao entendimento da mensagem a ser passada.</p><p>O estudo da psicolinguística envolve a compreensão da personalidade sobre o processo de apreensão da linguagem, o que permite entender que cabe ao</p><p>docente, no processo de ensino, anular tal fator a fim de homogeneizar a língua.</p><p>O trabalho da memória a partir da formação de diferentes conexões é importante para o mecanismo linguístico, de forma a unificar a linguagem, tornando-a</p><p>menos flexível.</p><p>A hierarquia cognitiva não faz parte do processo psicolinguístico, sendo este horizontal e universal.</p><p>X</p><p>Diferentes fatores externos influenciam no processo de aquisição da língua, a exemplo do conhecimento de mundo e da interdisciplinariedade, sendo eles</p><p>intrínsecos e indissociáveis da formação comunicativa.</p><p>[361127_159885]</p><p>Questão</p><p>005</p><p>Brasileiro não gosta de ler? Sempre fui de muito ler, não por virtude, mas porque, em nossa casa, livro era um objeto cotidiano, como o pão e o leite. Lembro de</p><p>minhas avós de livro na mão quando não estavam lidando na casa. Minha cama de menina e mocinha era embutida em prateleiras. Criança</p><p>insone, meu</p><p>conforto nas noites intermináveis era acender o abajur, estender a mão, e ali estavam os meus amigos. Algumas vezes acordei minha mãe esquecendo a hora</p><p>e dando risadas com a boneca Emília, de Monteiro Lobato, meu ídolo em criança: fazia mil artes e todo mundo achava graça. Como ler é um hábito raro entre</p><p>nós, e a meninada chega ao colégio achando livro uma coisa quase esquisita, e leitura uma chatice, talvez ela precise ser seduzida: percebendo que ler pode</p><p>ser divertido, interessante, pode entusiasmar, distrair, dar prazer. Eu sugiro crônicas, pois temos grandes cronistas no Brasil, a começar por Rubem Braga e</p><p>Paulo Mendes Campos, além dos vivos como Veríssimo e outros tantos. Além disso, cada um deve descobrir o que gosta de ler, e vai gostar, talvez, pela vida</p><p>afora. Não é preciso que todos amem os clássicos nem apreciem romance ou poesia. Há quem goste de ler sobre esportes, explorações, viagens, astronáutica</p><p>ou astronomia, história, artes, computação, seja o que for.</p><p>LUFT, L. Brasileiro não gosta de ler? Veja. São Paulo: Abril. Ed. 2125. 12 ago. 2009.</p><p>Nesse texto, Lya Luft questiona a ideia preconcebida de que brasileiro não gosta de ler e suscita práticas de leitura capazes de seduzir a “meninada”. Entre as</p><p>propostas que seguem, qual atende o que é sugerido pela autora?</p><p>Ampliar o repertório cultural de professores, com vistas a disseminar, no universo escolar, comportamentos leitores. Nesse caso, o gênero ideal são os</p><p>clássicos literários, com ênfase na crônica, cuja estrutura é apropriada para leitores mirins.</p><p>Enfatizar, nos processos de leitura, as três competências: identificação e recuperação de informações; integração e interpretação; reflexão e avaliação, a</p><p>exemplo do que estabeleceu, em 2009, o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).</p><p>Desenvolver o contato com outras linguagens, em paralelo à leitura de escritos literários, a fim de construir histórias de leitura literária para os alunos que não</p><p>tiveram oportunidade de estabelecer relações com livros.</p><p>Ensinar estudantes a gostarem de literatura, com ênfase nos clássicos, especificando elementos determinantes para formar leitores proficientes, tais como:</p><p>quem, como, o que, por que, para que, quando e onde se lê.</p><p>X</p><p>Ter acesso a formas e técnicas que promovam a leitura como um ato aprazível, capaz de contribuir para o desenvolvimento de comportamentos leitores e para</p><p>a formação de leitores iniciantes.</p><p>[361127_164529]</p><p>Questão</p><p>006</p><p>(IDHTEC) Leffa afirma que a leitura com atribuição de sentidos atinge alguns pressupostos, como:</p><p>A leitura depende majoritariamente de informações visuais.</p><p>Deve-se estabelecer uma prática padrão, sempre igual, para todos os tipos de leitura.</p><p>A previsão na leitura dificulta o processo.</p><p>O processo de leitura independe do conhecimento das normas gramaticais.</p><p>X O conhecimento prévio deve ser acionado sempre que necessário.</p><p>[361127_164522]</p><p>Questão</p><p>007</p><p>(AEVSF/FACAPE)</p><p>Avaliação educacional é um ato eminentemente político, pois sempre está alicerçado e a serviço de um modelo de sociedade. O que denota constantes</p><p>reflexões política-pedagógica sobre a avaliação do ensino-aprendizagem, em uma perspectiva emancipadora e numa visão pedagógica libertadora e</p><p>epistemológica sócio-histórica que se concretiza numa dinâmica avaliativa mediadora do processo de desconstrução e reconstrução da práxis pedagógica.</p><p>(Disponível em: https://bit.ly/3ibvphs Acesso em: 21 nov. 2021.)</p><p>Nessa linha de pensamento, a avaliação da aprendizagem ancorada numa perspectiva formativa reguladora apresenta as seguintes características básicas:</p><p>I.A natureza classificatória, diversidade de instrumentos rígidos e intencionalidade política.</p><p>II.Instrucionista, hierarquização do conhecimento e quantificação do saber adquirido pelo aluno.</p><p>III.Atenção à eficácia, à quantificação dos dados para classificação do aluno.</p><p>IV.A natureza processual, a diversidade de instrumento e a intencionalidade educativa.</p><p>V.A natureza seletiva, competitividade e cumulativa.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>I, apenas.</p><p>X V, apenas.</p><p>IV, apenas.</p><p>III, apenas.</p><p>II, apenas.</p><p>[361127_159898]</p><p>Questão</p><p>008</p><p>Sobre o estudo da ciência linguística, todas as alternativas estão corretas, EXCETO.</p><p>X é uma ciência que cuida dos aspectos sociais que envolvem o comportamento humano.</p><p>é uma ciência que se interessa pelo conjunto estruturado dos recursos linguísticos.</p><p>é uma ciência metodológica e interdisciplinar, ancorada pelo contexto comunicativo.</p><p>é uma ciência que considera o processo de funcionamento/estruturação dos sistemas linguísticos.</p><p>é uma ciência que se debruça sobre a constante reflexão dos modelos teóricos que envolvem a linguagem.</p><p>Pincel Atômico - 29/08/2024 17:36:16 3/5</p><p>[361127_164506]</p><p>Questão</p><p>009</p><p>(ENADE)</p><p>Uma playlist comentada conta com texto de apresentação, que descreve ou relata algo envolvendo as produções em questão, e trechos apreciativos, que</p><p>podem envolver argumentação, contemplando assim diferentes sequências textuais. Além disso, supõe a produção de um roteiro e sua leitura oral/falada, o que</p><p>requer observar a adequação da linguagem oral, tendo em vista as condições de produção dadas. Em termos de ações, práticas e procedimentos próprios da</p><p>web, a produção de uma playlist comentada permite vivenciar o papel do curador: alguém que seleciona exemplares entre muitos, no caso músicas ou canções,</p><p>a partir de algum critério, organiza-os de determinada forma e destaca, a respeito das canções escolhidas ou de seus autores ou executores, algo para</p><p>comentar. Além disso, supõe a escrita de um roteiro e o manuseio de um editor de áudio. Pode também supor a disponibilização desse arquivo na internet, o</p><p>que poderia ensejar ações de curtir e/ou redistribuir.</p><p>ROJO, R.; BARBOSA, J. P. Hipermodalidade, multiletramento e gêneros discursivos. São Paulo: Parábola editorial, 2015 (adaptado).</p><p>No texto apresentado, mencionam-se algumas ações, práticas e procedimentos comuns em um ambiente digital. Considerando que tais informações permitem</p><p>que o trabalho do produtor de textos favoreça a reflexão sobre o gênero discursivo e ambiente digital, avalie as afirmações a seguir, acerca do uso de playlist</p><p>nas aulas de língua portuguesa.</p><p>I.Atividades de reescrita de sequências textuais semelhantes ou diferentes voltadas para o uso podem enriquecer a compreensão do gênero playlist</p><p>comentada.</p><p>II.A análise da estrutura de uma playlist comentada favorece a abordagem de características que revelam as aproximações e os distanciamentos entre textos</p><p>orais e escritos.</p><p>III.A playlist comentada, enquanto recurso didático, permite a análise de diferentes tipos de argumentação utilizados em ambiente digital.</p><p>É correto o que se afirma em:</p><p>I e III, apenas.</p><p>I e II, apenas.</p><p>III, apenas.</p><p>II, apenas.</p><p>X I, II e III.</p><p>[361127_164492]</p><p>Questão</p><p>010</p><p>Leia a placa a seguir atentamente.</p><p>Fonte: Disponível em: https://bit.ly/3MTY8FM. Acesso em: 23 jan. 2021.</p><p>Analise as proposições a seguir e assinale (V) para as alternativas verdadeiras e (F) para as alternativas falsas.</p><p>( ) O autor do texto, devido aos erros ortográficos na placa, parece entender a escrita como um registro da fala, o que é um equívoco.</p><p>( ) O autor, ao confundir fala com escrita, acaba por comprometer o sentido do texto, obrigatoriamente, produzido pela norma gramatical.</p><p>( ) O autor da placa parece ter frequentado a escola durante poucos anos. Além disso, parece ser falante de uma variedade estigmatizada do português.</p><p>( ) O autor, além de apresentar problemas com a produção escrita, também desconhece as determinações do gênero proposto e não procura organizar as</p><p>informações textuais como de costume em um anúncio.</p><p>A seguir, marque a alternativa que contém a sequência correta.</p><p>X V-F-V-F.</p><p>V-V-V-V.</p><p>F-F-F-V.</p><p>F-V-V-F.</p><p>V-V-V-F.</p><p>[361128_172821]</p><p>Questão</p><p>011</p><p>“É preciso atentar para o fato de que tanto a escrita quanto a fala apresentam as suas próprias especificidades, não podendo dizer, como muitos fazem, que há</p><p>uma supremacia da escrita em relação à fala”.</p><p>(D’OLIVO, F. M. Prática e produção de textos. Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A. Londrina, 2018)</p><p>Pensando nas especificidades da fala e da escrita, avalie as afirmativas a seguir:</p><p>I. A fala e a escrita possuem o mesmo sistema linguístico, portanto, não possuem distinções.</p><p>II. A fala possui maior dinamismo do que a escrita que, por sua vez, permite revisão e correção.</p><p>III. A escrita possui suas particularidades, especialmente a ortografia, seu sistema específico na grafia das palavras.</p><p>IV. A fala contempla, além das questões estruturais da língua, as variedades linguísticas.</p><p>Está correto o que se afirma em:</p><p>X II, III e IV apenas.</p><p>II e IV apenas.</p><p>I, II e III apenas.</p><p>III e IV apenas.</p><p>I e II apenas.</p><p>[361128_172837]</p><p>Questão</p><p>012</p><p>“O método comparativo permitia a descrição de uma língua (sua forma fonética, sua organização sintática etc.) não por meio de uma análise interna dela</p><p>mesma, mas pela comparação com diferentes línguas”. (MUSSALIM, F. p. 140)</p><p>Sobre o método histórico-comparativo, assinale a alternativa correta:</p><p>Não é natural a evolução das línguas, por isso a linguística histórico-comparativa surgiu como uma forma de compreender como essas mudanças ocorreram.</p><p>O método histórico-comparativo não opera com a concepção de que as línguas diferentes se originam a partir de um processo de crescente diversificação, mas</p><p>o seu ponto de partida é uma mesma língua ancestral.</p><p>O caminho percorrido para se chegar à língua-mãe é do “início” ao “fim”, ou seja, primeiro observa a língua ancestral e depois as línguas que dela se derivaram.</p><p>Os cognatos são palavras que nasceram juntas a partir de uma mesma palavra-mãe na língua ancestral. A sua presença é indiferente, pois é possível</p><p>estabelecer a relação genética por outros meios.</p><p>X A relação genética entre as línguas é importante pois, a partir dela, pode-se observar o funcionamento do método histórico-comparativo.</p><p>Pincel Atômico - 29/08/2024 17:36:16 4/5</p><p>[361128_172853]</p><p>Questão</p><p>013</p><p>De acordo com o texto acima, assinale a alternativa correta.</p><p>Saussure define língua como um objeto exclusivamente social, que tem de ser estudado em si mesmo e por si mesmo.</p><p>Saussure introduz o conceito de “fala” como fundamental para a linguística saussuriana.</p><p>Ao definir língua como “um sistema de signos” e “parte social da linguagem”, Saussure cria um problema insolúvel para sua teoria, pois tenta unir aspectos</p><p>contraditórios da língua.</p><p>Saussure define o objeto de estudo da linguística como um fenômeno que não pode ser modificado pelo falante nem pela sociedade.</p><p>X Saussure estabelece relações entre elementos aparentemente diversos no campo da linguagem, os aspectos individuais e sociais da língua.</p><p>[361128_172854]</p><p>Questão</p><p>014</p><p>O conceito de valor sob a perspectiva da teoria saussuriana consiste na função que cada elemento representa. Como exemplo, pode-se tomar a função que o</p><p>“a” desempenha dentro das orações a seguir:</p><p>1. A Bahia é belíssima.</p><p>2. Nunca fui à Bahia.</p><p>3. Eu não a conheço.</p><p>Pode-se observar, nos exemplos acima, que a palavra “a” desempenha várias funções, dependendo do contexto em que ela está inserida.</p><p>Sobre a teoria do valor, é incorreto afirmar:</p><p>X A relação dentro do sistema é baseada na indiferença.</p><p>Os signos linguísticos estão em uma relação entre si dentro do sistema da língua.</p><p>Um signo só adquire valor na medida em que não é outro signo dentro desse sistema.</p><p>A característica mais importante e exata do valor é ser o que os outros não são.</p><p>Os elementos do signo (significante e significado) formam sistemas diferenciais.</p><p>[361128_172846]</p><p>Questão</p><p>015</p><p>Ao contrário dos gramáticos histórico-comparatistas, o objetivo principal dos neogramáticos era:</p><p>X Observar e analisar os fenômenos que levaram à transformação de uma língua.</p><p>Estudar a língua atual por meio do estudo de outras línguas atuais.</p><p>Verificar as mudanças ocorridas entre uma língua e outra, entendendo a natureza dessas mudanças.</p><p>Chegar à língua-mãe, à reconstituição da língua indo-europeia para, então, compreender as leis fonéticas presentes em todas as línguas.</p><p>Estudar as línguas do passado para compreender as línguas atuais, com ênfase na língua escrita.</p><p>[361128_172855]</p><p>Questão</p><p>016</p><p>1. “A ideia de “mar” não está ligada por relação alguma interior à sequência de sons m-a-r que lhe serve de significante; poderia ser representada igualmente</p><p>bem por outra sequência, não importa qual”.</p><p>2. O significante, sendo de natureza auditiva, desenvolve-se no tempo, unicamente, e tem as características que toma do tempo: representa uma extensão e</p><p>essa extensão é mensurável em uma só dimensão”.</p><p>(Ferdinand de Saussure. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2006 (com adaptações))</p><p>Os parágrafos precedentes tratam, respectivamente, dos seguintes princípios básicos do signo linguístico:</p><p>Significante e significado.</p><p>X Arbitrariedade do signo e linearidade do significante.</p><p>Conceito e imagem acústica.</p><p>Imutabilidade do signo e significante.</p><p>Mutabilidade do signo e linearidade do significante.</p><p>[361129_172833]</p><p>Questão</p><p>017</p><p>Sobre os estudos linguísticos praticados na época e considerado como uma das primeiras preocupações acerca da língua(gem), pode-se afirmar corretamente</p><p>que:</p><p>Já existia uma disciplina que tratava a linguagem de uma forma normativa, procurando estabelecer as regras e normas do uso padrão da língua.</p><p>X Os primeiros estudos foram desenvolvidos desde antes da Antiguidade Clássica.</p><p>O estudo da linguagem verbal e não-verbal era a ênfase de todos os estudos, mesmo que não científicos.</p><p>Todos os estudos abordaram científica todos os tipos de linguagem utilizada pelo homem.</p><p>O grego e o latim são os primeiros registros feitos de uma gramática, antes mesmo da gramática de Panini.</p><p>[361129_159844]</p><p>Questão</p><p>018</p><p>A respeito da aquisição da linguagem, avalie as afirmações a seguir.</p><p>I. Nos pressupostos metodológicos do behavorismo, há ênfase na observação de manifestações comportamentais, externas e mensuráveis da aprendizagem.</p><p>Essa postura concebe a linguagem na sucessão de mecanismos de estímulo-resposta-esforço.</p><p>II. Os estudos de aquisição da segunda língua privilegiam as situações formais escolares, em que é possível a verificação dos processos de aquisição por</p><p>adultos e crianças.</p><p>III. Ao adotar uma postura semelhante à do modelo inatista, o cognitivismo construtivista compreende a aquisição da linguagem como o resultado da interação</p><p>entre o ambiente e o organismo, por meio de assimilações e acomodações no desenvolvimento da inteligência em geral.</p><p>IV. A abordagem interacionista considera os fatores sociais, comunicativos e culturais para a aquisição da linguaguem como pré-requisitos básicos no</p><p>desenvolvimento linguístico.</p><p>É correto apenas o que se afirma em</p><p>I e III.</p><p>II, III e IV.</p><p>Pincel Atômico - 29/08/2024 17:36:16 5/5</p><p>I e II.</p><p>I, III e IV.</p><p>X I e IV.</p><p>[361129_159880]</p><p>Questão</p><p>019</p><p>A Consciência fonológica, também referida como metafonologia, faz parte dos conhecimentos metalinguísticos, os quais pertencem ao domínio da</p><p>metacognição, ou seja, do conhecimento de um sujeito sobre seus próprios processos e produtos cognitivos. É importante que a criança reconheça estes sons,</p><p>pois antes que possam ter qualquer compreensão do princípio alfabético, as crianças devem entender que aqueles sons associados às letras são precisamente</p><p>os mesmos sons da fala. A consciência fonológica é uma habilidade considerada importante para a aquisição da leitura e da escrita, pois a reflexão explícita do</p><p>aspecto sonoro e segmentar da linguagem oral promove melhor compreensão da relação fonema-grafema. Isso justifica a necessidade da criança em adquirir</p><p>um nível de consciência fonológica anteriormente ao processo formal de alfabetização, o que pode ser feito por meio de situações lúdicas, principalmente nas</p><p>séries da Educação Infantil. Esta habilidade, quando desenvolvida desde cedo, pode facilitar o processo de aquisição da escrita. (...)</p><p>Reforçando os princípios antes propalados por Vygotsky e Piaget, a aprendizagem se processa em uma relação interativa entre o sujeito e a cultura em que</p><p>vive. Isso quer dizer que, ao lado dos processos cognitivos de elaboração</p><p>absolutamente pessoal (ninguém aprende pelo outro), há um contexto que não só</p><p>fornece informações específicas ao aprendiz, como também motiva, dá sentido e “concretude” ao aprendizado, e ainda condiciona suas possibilidades efetivas</p><p>de aplicação e uso nas situações vividas. (...)</p><p>Administra Brasil. Curso Online de Alfabetização e Letramento. Disponível em: https://administrabrasil.com.br/wp-content/uploads/2019/06/Alfabetizac%CC%A7a%CC%83o-e-letramento.pdf</p><p>Sabe-se que a alfabetização e o letramento são processos complexos que exigem interdisciplinaridade e, nesse viés, é possível observar que as dinâmicas</p><p>sociais e linguísticas se ligam de maneira a</p><p>X</p><p>consolidar o conhecimento comunicativo a partir da compreensão do mundo sob um ponto de vista, decodificando mecanismos linguísticos em diversos</p><p>momentos comunitários, de modo a integrar o processo de socialização do indivíduo.</p><p>anular as diferenças entre alunos e as percepções do mundo, formando um padrão de ensino concreto.</p><p>priorizar o uso língua oral em detrimento da escrita, de forma a unir mais facilmente a realidade falada ao processo de compreensão da linguagem.</p><p>minimizar a importância da interação social e da exposição dos estudantes a diferentes textos, imagens e situações comunicativas, já que o mecanismo de</p><p>ensino é padronizado.</p><p>compreender a importância do uso de diferentes linguagens no ensino linguístico, tornando o indivíduo alfabetizado e letrado subjugado aos diversos meios</p><p>comunicativos.</p><p>[361129_172841]</p><p>Questão</p><p>020</p><p>“Todas as línguas mudam no curso do tempo. Os registros escritos deixam claro que o português do século XV é diferente, de maneira bastante notável, do</p><p>português do século XXI, tal como o francês ou alemão do século XV é diferente do que se fala hoje”.</p><p>A frase acima, de Barbara Weedwood, descreve corretamente qual pensamento linguístico?</p><p>X</p><p>O movimento histórico-comparativista, que se desenvolveu no século XIX na Europa, com destaque para os nomes de William Jones, Friedrich von Schlegel,</p><p>August von Schleicher, que defendiam a ideia, cada qual à sua maneira, das semelhanças linguísticas entre as línguas analisadas.</p><p>O movimento histórico-comparativista, que se desenvolveu no século XX na Europa, com destaque para os nomes de William Jones, Friedrich von Schlegel,</p><p>August von Schleicher, que defendiam a ideia, cada qual à sua maneira, das semelhanças e falta de proximidade fonológica entre as línguas.</p><p>O movimento histórico-comparativista, que se desenvolveu no século XIX na Europa, com destaque para os nomes de Friedrich von Schlegel, August von</p><p>Schleicher e Jacob Grimm, que defendiam a ideia, cada qual à sua maneira, das semelhanças entre as línguas por meio da Lei das Palatais.</p><p>O movimento histórico-comparativista, que se desenvolveu no século XIX na Europa, com destaque para os nomes de August von Schleicher e Franz Bopp,</p><p>que defendiam a ideia, cada qual à sua maneira, das semelhanças entre as línguas nas estruturas formalistas.</p><p>O movimento histórico-comparativista, que se desenvolveu no século XX na Europa, com destaque para os nomes de Franz Bopp e Friedrich von Schlegel,</p><p>August von Schleicher, que defendiam a ideia, cada qual à sua maneira, da construção de uma árvore genealógica das línguas gregas e latinas.</p>