AULA-03-LABORATÓRIO-DE-PRÁTICA-PEDAGÓGICA-I

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<p>LABORATÓRIO DE PRÁTICA</p><p>PEDAGÓGICA I - AULA 03</p><p>Abertura</p><p>O COTIDIANO</p><p>ESCOLAR E</p><p>SUAS PRÁTICAS</p><p>PEDAGÓGICAS</p><p>É de extrem a importância que as atividades pedagógicas estejam</p><p>organ izadas e fundamen tadas dentro da rotina do professor. Seguindo essa</p><p>conce pção, a organização do cotidiano escolar é um aspecto que demanda</p><p>plane jamento, discussões e embasamento teórico e prático para subsidiar o trabalho</p><p>docente.</p><p>O cotidiano das ações do professor serve para planejar, orientar e propor</p><p>atividades diárias que estejam pautadas no propósito da significação da</p><p>aprendizagem e da implementação da autonomia, e na problematização de</p><p>situações que levem o aluno a refletir, questionar e dialogar.</p><p>Bons estudos!</p><p>3 O COTIDIANO ESCOLAR PARA ALÉM DA SALA DE AULA</p><p>Fonte: https://bityli.com/4Q4QO</p><p>Durante muito tempo, as salas de aula foram o ambiente de aprendizagem mais</p><p>importante nas escolas. Entretanto, as novas tecnologias e as competências</p><p>necessárias para viver numa sociedade moderna evidenciam a necessidade de</p><p>modernizar a educação, que parece ter estagnado no século XIX.</p><p>Mas como fazer isso? As instituições de ensino podem utilizar uma série de</p><p>estratégias para evitar o tradicionalismo pedagógico com cargas horárias extensas,</p><p>avaliações e distribuições de conteúdo e elaborar uma educação mais lúdica e</p><p>diversificada.</p><p>Uma sala de aula diferenciada pode ser vista como qualquer outro lugar que não</p><p>seja a salas de aula e que proporcione conhecimento. Existem muitas oportunidades</p><p>disponíveis para os professores utilizarem dessas estratégias não apenas nas</p><p>instituições de ensino, mas também fora delas. Veja agora alguns exemplos de lugares</p><p>onde as práticas podem ser aplicadas:</p><p>Fonte: Elaboração própria.</p><p>A consequência do descompasso entre a sociedade atual e as competências</p><p>exigidas pelo mercado e os modelos de ensino utilizados na maioria dos centros de</p><p>ensino: conforme mostram dados do INEP dos últimos anos, os alunos se interessaram</p><p>menos por algumas disciplinas com níveis de competência abaixo do esperado.</p><p>A partir desse ponto de vista, aulas mais dinâmicas podem ser uma excelente</p><p>ferramenta para facilitar o aprendizado de forma mais interessante e eficaz. Um</p><p>indivíduo só aprende quando tal ensinamento faz sentido a ele, ou seja, quando o aluno</p><p>sabe o que busca, porque busca, e porque tal ensinamento lhe traz conhecimento. Em</p><p>outras palavras, quanto mais próxima à experiência de aprendizagem estiver das</p><p>situações reais dos alunos, mais fácil será a absorção e transferência do conhecimento.</p><p>Aprender fora da sala de aula agrega também outros conhecimentos, como, por</p><p>exemplo:</p><p>➢ Aproximação entre aluno e professor</p><p>➢ Estimulação de diferentes sentidos</p><p>➢ Aprender fazendo</p><p>➢ Participação dos alunos.</p><p>Como se pode ver, uma das funções da escola é fomentar a independência dos</p><p>alunos, prepará-los para o futuro e promover experiências, práticas e saberes variados.</p><p>O professor que segue esta visão também contribui para esta importante tarefa, pois</p><p>tem a responsabilidade de proporcionar uma educação para a vida social, de forma que</p><p>o aluno se torne um sujeito crítico, reflexivo, consciente e responsável para mudar a</p><p>realidade em que vive. Além disso, é importante que os professores forneçam auxilio</p><p>para os alunos, demonstrem comprometimento e interesse nas questões de</p><p>aprendizagem e compreendam seu papel. Igualmente importante, buscar o</p><p>comprometimento, a satisfação e a realização dos alunos com base no conhecimento</p><p>acumulado no processo de ensino a cada dia.</p><p>Nesse caso, é importante considerar a formação de pessoas críticas, reflexivas</p><p>e criativas, que também saibam utilizar a memória como base para a criatividade, a</p><p>começar pela disseminação do aprendizado e pelo reforço de aulas voltadas à</p><p>participação, à reflexão e ao diálogo, participação, esforço e conhecimento. Isso levanta</p><p>algumas questões: Afinal, todo esse trabalho é feito apenas em sala de aula? É restrito</p><p>somente para este ambiente? Como surgem as relações de aprendizagem quando</p><p>introduzimos algo além do espaço físico de uma sala?</p><p>Para responder a essas perguntas, é importante lembrar que uma sala de aula</p><p>é o lugar de inúmeros fatos, vivências e conhecimentos. Portanto, este é o cenário em</p><p>que diferentes configurações de ensino são usadas. Essa diversidade pressupõe um</p><p>diálogo entre teoria e prática, entre as dimensões interna e externa da educação, sobre</p><p>o quê, para quem e o que ensinar. Partindo desse pressuposto, o cotidiano escolar</p><p>extrapola os limites da sala de aula para revelar outros importantes espaços de apoio</p><p>ao ensino e aprendizagem. Esses espaços ajudam a oferecer novas experiências,</p><p>conhecimentos, reflexões e oportunidades de crescimento e discussão.</p><p>Nesse sentido, pode-se dizer que, além dos conteúdos escolares oferecidos pela</p><p>escola e do programa de estudos curatoriais, é importante que o professor inclua em</p><p>seu planejamento conhecimentos, saberes e discussões relacionadas ao social, uma</p><p>vez eu, seus alunos estão neste meio. Para serem incluídos nesse contexto, eles</p><p>devem estar dispostos a se encontrar, dialogar e refletir sobre questões que afetam seu</p><p>cotidiano.</p><p>Para isso, é necessário que o corpo docente crie condições de aprendizagem,</p><p>selecione e reorganize os conteúdos para proporcionar práticas pedagógicas pautadas</p><p>nas necessidades da vida social e para além da sala de aula. Saviani (2011) defende</p><p>que a educação extrapola os muros das escolas, partindo do pressuposto de que o</p><p>“conhecimento sistemático” deve ser desenvolvido dentro das escolas, assim como o</p><p>conhecimento mais elevado no cotidiano.</p><p>Moacir Gadotti (2006), em seu artigo A escola na cidade que educa, fala sobre</p><p>a educação das cidades - conceito que se consolidou em Barcelona (Espanha) no início</p><p>dos anos noventa - e a criação de cidades educativas após a aprovação de uma carta</p><p>do Congresso Internacional das Cidades Educadoras, sobre princípios básicos que</p><p>caracterizam uma cidade que educa. Para o autor a cidade é como espaço cultural, que</p><p>educa a escola e todos que circulam em seu espaço, e a escola é como palco do drama</p><p>da vida, educa a cidade, trocam saberes e habilidades.</p><p>Além disso, Libâneo (2001) enfatiza o papel das escolas e dos professores na</p><p>criação de condições favoráveis de aprendizagem em que os alunos se tornem agentes</p><p>ativos de sua própria aprendizagem. Outra questão importante é a compreensão de</p><p>que os alunos são parte integrante do processo de ensino. Portanto, além de</p><p>disseminar conhecimentos e conteúdos, os professores também devem publicar e</p><p>levantar discussões, desafios e questões que sejam importantes, úteis e relevantes</p><p>para a escola, a sala de aula e no cotidiano dos alunos.</p><p>Para tornar essas relações relevantes e produtivas, os docentes devem</p><p>diversificar sua rotina escolar para incluir saídas de campo, visitas e pesquisas, bem</p><p>como sugerir atividades que possam ser realizadas em outros espaços da escola. Um</p><p>exemplo disso é o ensino em bibliotecas, salas de informática, etc. Mesmo com esses</p><p>desafios, facilitar as atividades fora da sala de aula ainda é uma forma de os alunos</p><p>vivenciarem o que aprenderam em sala de aula e fazer conexões e relações com o</p><p>conteúdo e a teoria. Dessa forma, ele vive, experimenta e aprofunda o que aprende nas</p><p>aulas, o que o ajuda a se tornar autor do próprio conhecimento.</p><p>Pereira (2015) acrescenta que o maior desafio é estimular a criatividade para</p><p>que as escolas não sejam vistas como espelhos estáticos de conteúdos voltados para</p><p>comunidades distantes e projetadas. Ao contrário, é importante, que seja aberto à</p><p>mudança, representado na imagem do educador e do aluno, baseado na participação</p><p>e reflexão entre teoria e prática no cotidiano escolar.</p><p>Nesse sentido, embora os professores trabalhem com grupos sociais, é a partir</p><p>do trabalho com os indivíduos e das diferenças existentes entre eles</p><p>que a aula vai se</p><p>delineando, ganhando riqueza e significado. Dessa maneira, o profissional do ensino</p><p>constrói o seu próprio espaço pedagógico de trabalho e resolve de forma cotidiana as</p><p>situações que lhe são postas, apoiado a partir de uma visão de mundo, de homem e de</p><p>sociedade (TARDIF, 2012).</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>GADOTTI, M. A escola na cidade que educa. Cadernos Cenpec, v. 1, n. 1, p. 133-139,</p><p>2006.</p><p>LIBÂNEO, J. C. O essencial da didática e o trabalho do professor: em busca de</p><p>novos caminhos. Goiânia: Unilima, 2001.</p><p>PEREIRA, R. C. Cotidiano escolar: uma questão de criatividade para o discurso</p><p>pedagógico. Educação Pública, 28 abr. 2015.</p><p>SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. 11. ed. Campinas:</p><p>Autores Associados, 2011.</p><p>TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 13. ed. Petrópolis, RJ:</p><p>Vozes, 2012.</p><p>Leia o artigo "Criatividade na escola: refletindo sobre currículo e práticas</p><p>pedagógicas" para desenvolver a atividade proposta:</p><p>ARTIGO - CLIQUE AQUI</p><p>1. Justificativa: A organização do cotidiano escolar demanda um planejamento</p><p>criterioso e bem fundamentado, com vistas à garantia de uma rotina que atenda</p><p>aos propósitos da escola e expresse significativamente as suas intenções</p><p>pedagógicas. Para isso acontecer, faz-se necessário que o professor ofereça</p><p>subsídios aos alunos e promova a participação, a reflexão e a autonomia a partir</p><p>de saberes construídos diariamente no decorrer do processo de ensino,</p><p>considerando os conhecimentos construídos dentro e fora da sala de aula.</p><p>2. Objetivos: Analisar as práticas pedagógicas como uma oportunidade de</p><p>tornar o ensino mais dinâmico, atrativo e eficaz.</p><p>3. Tema: “O cotidiano escolar e suas práticas pedagógicas”</p><p>4. Atividade: Elaborar um resumo de 1 lauda contendo os 3 pontos mais</p><p>importantes do texto lido, mínimo de 30 e máximo de 50 linhas.</p><p>5. Realizar a atividade em outra página word e salvar em formato pdf, para</p><p>encaminhar no seu portal AVA.</p><p>https://revistas.uece.br/index.php/ensinoemperspectivas/article/view/6694/5674</p><p>Anotações</p><p>CAPA FUTURA.pdf</p><p>V7 - 011 - 01 - 15203 - O inicio da escolarização no Brasil e a educação jesuítica.pdf</p><p>máscara pronta.pdf</p>