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Caso de Organização (Paranagua-McCallister)

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Caso Paranaguá-McCallister (Disciplina Integradora II)
Rodrigo Salvador
1.	Faça a análise do ambiente externo atual da Paranaguá-McCallister.
Pode-se analisar a questão do ambiente externo em 3 categorias: macroambiente, microambiente e mercado. O mercado não será abordado nesta análise do caso. Para o macroambiente, há 6 fatores que são econômica, demográfica, sócioculturual, tecnológica, político-legal e natural. Para o microambiente, há 4 partes que são competidores, agências reguladoras, fornecedores e clientes. 
Quanto ao ambiente externo, no que se refere ao macroambiente, na década de 90 a Paranaguá-McCallister enfrentou uma crise resultante da perda de competitividade devido à política governamental (político-legal) de abertura do mercado brasileiro e a consequente concorrência das modernas máquinas importadas, em contrapartida ao atraso tecnológico do país e, também, agravada pela crise econômica no setor têxtil – seu principal comprador – que diminuiu a demanda por fabricação de peças para máquinas industriais. Não há evidências no caso sobre os fatores sócio-culturais, demográficos e naturais. Ao pesquisar, observa-se uma grande mudança no sócio-cultural com a introdução da internet e o aumento da globalização, no demográfico uma expansão histórica da classe média (especialmente a classe C) e em natural uma maior preocupação com a sustentabilidade. 
Em relação ao microambiente, pode-se considerar a consultoria como um fornecedor de conhecimento e reestrturuação organizacional. Não há evidências sobre fornecedores de matéria-prima no texto. Os competidores se tornaram mais dominantes, especialmente com a entrada de tecnologia estrangeiro no território nacional. Os clientes são evidenciados quando o caso afirma que “viram cair, pouco a pouco, a sua demanda de pedidos”. Ou seja, os competidores adquirirem maior market share e passaram a ter em seu portfólio clientes que previamente eram da Paranaguá-McCallister. Não há evidências sobre agências reguladoras. 
2.	Faça a análise do ambiente interno da Paranaguá-McCallister.
Pode-se analisar a questão do ambiente interno em 4 categorias: planejamento, organização, liderança e controle. Além disso, pode-se separar a situação da empresa em dois contextos: antes de depois da morte do Sr. Agenor. 
O falecimento do Presidente, fatores de planejamento como a cultura e a visão da empresa pelos funcionários e sócios como sendo a “nossa casa”, assim como a política de estabilidade no emprego foram institucionalmente modificados pela nova gestão e a percepção dos empregados era que “no tempo do Seu Agenor, as coisas eram diferentes”. 
Além disso, a organização foi modificada. A estruturua da empresa sofreu com uma redução de 50% dos funcionários. Além disso, houve menor transparêcia – especialmente nas demissões – e menor comunicação entre os funcionários e menor delegação de responsabilidades. 
As mudanças ocorreram também para outros stakeholders: os diretores. Mas as normas denominadas “Profissionalização da Paranaguá eram tão rigorosas que não eram cumpridas nem pela diretoria, o que acabou gerando piada entre os funcionários. Juan Suarez, o novo presidente da empresa, mudou completamente a diretoria da empresa, impactando na organização da empresa. 
A liderença, especialmente a gestão, foi completamente mudada. Com a venda da empresa para a McCallister, um grupo norte-americano, o presidente passou a ser Juan Suarez (um espanhol) e o perfil de gestão era focado em produtividade e inovação. Ao implementar um novo sistema gerencial, viu-se uma gestão mais profissional, porém menos carismática e próxima. Lançou se a campanha de mudança organizacional chamada “Participação com Inovação e Integração – Uma Nova Paranaguá” e a gestão via os funcionários como operadores e não capital intelectual, pois afirmava “só temos resultado financeiro positivo porque mandamos nos funcionários”.
O controle dos resultados passou a ser mais ríspido, porém o critério de demissão foi fracamente elaborado. A gestão desenvolvia a estratégia e ela descia ao longo da organização (top – down). 
3.	Faça a análise SWOT e aponte os fatores críticos para atender a demanda do Sr. Suarez aos consultores.
	Oportunidades
Novas tecnologias sendo desenvolvidas
Mercado em crescimento
Interesse internacional no setor têxtil brasileiro
	Ameaças
Baixo incentivo do governo para o desenvolvimento local de tecnologia
Fortes competidores estrangeiros
	Forças
Empresa tradicional e com operações no exterior (McCallister)
Gestão profissional
	Fraquezas
Péssimo clima organizacional
Falta de critério nas demissões
Muitas mudanças estrutruais e culturais em pouco tempo
Perda de um líder/referência
4.	Quais recomendações de gestão organizacional e estrutural você apresenta ao Sr. Suarez para alcançar no futuro uma Paranagua-McCallister integrada e inovadora?
Acredito que a profissionalização da gestão e reestruração orgazacional são importantes. Porém, aclamados livros como “Good to Great” (Jim Collins) mostram que programas de mudança organizacional muito intensos e muito “marketeados” não custumam a ter bons resultados. A cultura é planejada, porém ela precisa ser praticada. Assim como os resultados. Portanto, no papel pode estar tudo muito coerente, mas é necessário ter a aceitação dos funcionários para que as mudanças seja enraizadas na organização. 
Em termos estruturais vejo uma departamentalização matricial composta por “produto” e “território” como a melhor, pois há operações no Brasil e no exterior e em cada região há demandas diferenciadas para os produtos. 
Por fim, para obter melhores resultados a gestão precisa focar em produtividade e inovação, mas lembrar-se que a organização é composta de seres humanos com sentimentos, medos e personalidades diferentes.

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