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<p>Patrimônio,</p><p>museus e</p><p>arquivos</p><p>Memória, identidade e</p><p>patrimonialização</p><p>Érica Ramos Moimaz</p><p>• Unidade de Ensino: 02</p><p>• Competência da Unidade: Compreender como a memória</p><p>pode estar contemplada nas políticas patrimoniais, as</p><p>políticas públicas de preservação do patrimônio a partir da</p><p>Constituição de 1988 e os instrumentos de preservação.</p><p>• Resumo: Estudo sobre as memórias representadas pelo</p><p>patrimônio cultural, as políticas públicas de preservação do</p><p>patrimônio cultural a partir da Constituição de 1988 e os</p><p>instrumentos de preservação do patrimônio.</p><p>• Palavras-chave: patrimônio cultural, memória, políticas</p><p>públicas.</p><p>• Título da Teleaula: Memória, identidade e</p><p>patrimonialização.</p><p>• Teleaula nº: 02</p><p>Contextualização</p><p>- Quais memórias são representadas pelo</p><p>patrimônio cultural?</p><p>- Como a Constituição de 1988 contribuiu para</p><p>ampliar a noção de patrimônio cultural?</p><p>- Quais políticas públicas e instrumentos de</p><p>proteção aos bens culturais foram adotados a</p><p>partir da Constituição de 1988?</p><p>Memória e patrimônio</p><p>cultural</p><p>O que entendemos por memória?</p><p>- A memória coletiva pode ser entendida como</p><p>“[...] um enunciado que membros de um grupo</p><p>vão produzir a respeito de uma memória</p><p>supostamente comum a todos os membros</p><p>desse grupo.” (Candau, 2011, p. 24)</p><p>Patrimônio cultural como vetor de memória</p><p>- A memória coletiva também é entendida como</p><p>um conjunto de representações do passado.</p><p>- A patrimonialização é uma dessas</p><p>representações.</p><p>- Elemento importante para a memória coletiva: os</p><p>lugares de memória.</p><p>- No Brasil, a partir da década de 1970, alguns</p><p>grupos, perceberam que através da</p><p>patrimonialização de seus bens culturais,</p><p>poderiam ser visibilizados.</p><p>patrimônio</p><p>vetor da</p><p>memória</p><p>Patrimônio cultural,</p><p>seleção de memórias</p><p>e identidade</p><p>Memórias em disputa: lembrar e esquecer</p><p>“A memória é a vida, sempre carregada por grupos</p><p>vivos e, nesse sentido, ela está em permanente</p><p>evolução, aberta à dialética da lembrança e do</p><p>esquecimento [...]” (NORA, 1993, p. 9)</p><p>Processo de</p><p>patrimonialização</p><p>de bens culturais</p><p>negociações e</p><p>conflitos</p><p>privilegia uma</p><p>memória em</p><p>detrimento de</p><p>outra</p><p>seleciona</p><p>memórias</p><p>Patrimônio cultural e identidade</p><p>- Um bem cultural pode ser “[...] identificado</p><p>como ‘patrimônio cultural’ na medida em que é</p><p>reconhecido por um grupo (e eventualmente</p><p>pelo Estado) como algo que lhe é próprio,</p><p>associado à sua história e, portanto, capaz de</p><p>definir sua ‘identidade’.” (GONÇALVES, 2015)</p><p>Preservação do</p><p>patrimônio cultural</p><p>durante a ditadura</p><p>militar</p><p>Programa Cidades Históricas (PCH)</p><p>- Criado em 1972, o Programa previa o</p><p>tombamento em conjunto dos bens patrimoniais,</p><p>como os bens que compunham os centros</p><p>históricos.</p><p>- Tinha como objetivo o desenvolvimento</p><p>econômico das cidades históricas do nordeste.</p><p>Decreto nº 72.107, de 18 de abril de 1973</p><p>- Converte em</p><p>Monumento Nacional o</p><p>município de Porto</p><p>Seguro e área urbana,</p><p>sítio da antiga</p><p>Capitania, e lugares</p><p>históricos adjacentes,</p><p>em especial o Monte</p><p>Pascoal, são inscritos no</p><p>livro do Tombo.</p><p>• Centro histórico</p><p>de Porto Seguro -</p><p>BA.</p><p>Fonte: https://images.app.goo.gl/bXcbujGrRh4fPU6r6</p><p>Centro Nacional de Referência Cultural (CNRC)</p><p>- Criado em 1975, o CNRC tinha como objetivo</p><p>produzir referências culturais acerca da cultura</p><p>brasileira.</p><p>- O grupo que compunha o CNRC utilizou a</p><p>expressão “patrimônio cultural não consagrado”</p><p>para se referir às manifestações não</p><p>reconhecidas pelo patrimônio oficial.</p><p>Mudanças no órgão de preservação</p><p>- Em 1970 o Departamento do Patrimônio Artístico</p><p>e Nacional (DPHAN) é transformado em Instituto</p><p>do Patrimônio Artístico e Nacional (IPHAN).</p><p>- Em 1979 - fusão do IPHAN/PCH/CNRC e criação</p><p>de nova estrutura: a Secretaria do Patrimônio</p><p>Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) e a</p><p>Fundação Nacional Pró-Memória (FNPM).</p><p>Patrimônio cultural e</p><p>consolidação do</p><p>sentimento nacional</p><p>Apresentação da SP</p><p>O patrimônio cultural, ao longo da história, sempre</p><p>esteve ligado a uma ideia de pertencimento</p><p>nacional, e o Estado atuou para que o patrimônio</p><p>pudesse representar a sociedade.</p><p>Problematização da SP</p><p>De que forma o Estado brasileiro atuou,</p><p>historicamente, para que o patrimônio cultural</p><p>pudesse representar a sociedade?</p><p>Resolução da SP</p><p>Na medida em que a política patrimonial vai</p><p>ampliando o conceito de bem cultural e</p><p>incorporando à ideia de patrimônio, critérios que</p><p>extrapolam a sua materialidade, a probabilidade de</p><p>nos reconhecermos no bem aumenta</p><p>consideravelmente.</p><p>Como o trabalho do</p><p>Centro Nacional de</p><p>Referência Cultural</p><p>(CNRC) contribuiu para</p><p>ampliar a noção de</p><p>patrimônio cultural?</p><p>A Constituição de</p><p>1988 e o patrimônio</p><p>cultural</p><p>Constituição de 1988, Art. 216:</p><p>“Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens</p><p>de natureza material e imaterial, tomados</p><p>individualmente ou em conjunto, portadores de</p><p>referência à identidade, à ação, à memória dos</p><p>diferentes grupos formadores da sociedade</p><p>brasileira, nos quais se incluem:</p><p>I. as formas de expressão;</p><p>II. os modos de criar, fazer e viver;</p><p>III. as criações científicas, artísticas e tecnológicas;</p><p>IV. as obras, objetos, documentos, edificações e</p><p>demais espaços destinados às manifestações</p><p>artístico-culturais;</p><p>V. os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico,</p><p>paisagístico, artístico, arqueológico [...].”</p><p>A Constituição de 1988</p><p>- Atribui importância às manifestações culturais;</p><p>- O patrimônio cultural passou a ser entendido</p><p>como um bem cultural;</p><p>- Ressalta a existência de elementos imateriais;</p><p>- Reforça a concepção que se tinha na década de</p><p>1970 em relação às identidades culturais,</p><p>debatidas pelo CNRC.</p><p>Mudanças no órgão de preservação</p><p>- Em 1990 o SPHAN e a FNPM foram extintas para</p><p>darem lugar ao Instituto Brasileiro do patrimônio</p><p>Cultural (IBPC).</p><p>- Em 1994 o IBPC se transformou em Instituto do</p><p>Patrimônio Histórico e Artístico Nacional</p><p>(IPHAN).</p><p>Patrimônio tangível e</p><p>tombamento</p><p>Patrimônio tangível e tombamento</p><p>- Patrimônio tangível: bens culturais que</p><p>possuem materialidade.</p><p>- Tombamento: expressa o ritual de</p><p>registro de um bem em um dos livros do</p><p>tombo, momento de sua nomeação oficial</p><p>enquanto patrimônio e da sua inscrição</p><p>como objeto de interesse público sob</p><p>guarda do Estado.</p><p>O procedimento do tombamento e seus efeitos</p><p>- Para ser tombado, um bem passa por um</p><p>processo administrativo:</p><p>1º - Pedido de tombamento;</p><p>2º - Expedição de notificação;</p><p>3º - Homologação;</p><p>4º - Promulgação de Decreto e inscrição do bem no</p><p>livro do tombo correspondente;</p><p>5º - Publicação no Diário Oficial;</p><p>6º - Averbação do registro.</p><p>Livro do Tombo Histórico</p><p>• Teatro Amazonas</p><p>– Manaus.</p><p>Tombado em</p><p>1966.</p><p>Fonte: https://images.app.goo.gl/fAnyPz1jgbdNhQeB6</p><p>Livro do Tombo de Belas Artes</p><p>• Convento e Igreja</p><p>de Nossa Senhora</p><p>da Lapa –</p><p>Salvador.</p><p>Tombado em</p><p>1938.</p><p>Fonte: https://images.app.goo.gl/i19v1cMgCjHFfdns5</p><p>Patrimônio intangível</p><p>e registro</p><p>Patrimônio intangível</p><p>- Patrimônio intangível: termo sinônimo de</p><p>patrimônio imaterial.</p><p>- A UNESCO define como patrimônio imaterial</p><p>“as práticas, representações, expressões,</p><p>conhecimentos e técnicas – com os</p><p>instrumentos, objetos, artefatos e lugares</p><p>culturais que lhes são associados [...]” (Portal</p><p>IPHAN)</p><p>Instrumento de salvaguarda - Registro</p><p>- Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000:</p><p>Institui o Registro de Bens Culturais de Natureza</p><p>Imaterial. O registro é feito nos livros de registro.</p><p>Exemplos de bens culturais imateriais registrados</p><p>- Livro de Registro dos Saberes: Ofício das Baianas</p><p>de Acarajé.</p><p>- Livro de Registro das Celebrações: Círio de Nossa</p><p>Senhora de Nazaré.</p><p>- Livro de Registro das Formas de Expressão:</p><p>Carimbó.</p><p>- Livro de Registro dos Lugares: Feira de Caruaru.</p><p>Pelourinhos como um</p><p>bem cultural</p><p>Apresentação da SP</p><p>Atualmente, elementos como o pelourinho fazem</p><p>parte do hall de bens patrimoniais no Brasil.</p><p>Problematização da SP</p><p>A partir de que momento na história das políticas</p><p>públicas de preservação do patrimônio cultural</p><p>brasileiro os pelourinhos passaram a ser</p><p>reconhecidos como um bem cultural?</p><p>Resolução da SP</p><p>- O patrimônio cultural se reveste de um sentido</p><p>simbólico.</p><p>- O reconhecimento desse tipo de patrimônio,</p><p>ligado à memória de pessoas comuns, foi</p><p>considerado importante a partir da Constituição</p><p>de 1988.</p><p>Qual a importância dos</p><p>instrumentos de</p><p>proteção dos bens</p><p>culturais?</p><p>Recapitulando</p><p>- Memória, identidade e patrimônio cultural.</p><p>- Política de preservação do patrimônio durante a</p><p>ditadura militar: Programa Cidades Históricas e</p><p>Centro Nacional de Referência Cultural.</p><p>- A Constituição de 1988 e a política de</p><p>preservação do patrimônio.</p><p>Referências</p><p>BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Constituição da</p><p>República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:</p><p>https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_0</p><p>5.10.1988/art_216_.asp Acesso em: 23 março 2023.</p><p>BRASIL. Decreto nº 72.107, de 18 de abril de 1973.</p><p>Converte em Monumento Nacional o Município de Porto Seguro.</p><p>Disponível em:</p><p>https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-</p><p>72107-18-abril-1973-420741-publicacaooriginal-1-pe.html</p><p>Acesso em: 23 março 2023.</p><p>BRASIL. Decreto nº 3.551, de 4 de agosto de 2000. Institui</p><p>o Registro dos Bens Culturais de Natureza Imaterial. Disponível</p><p>em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3551.htm</p><p>Acesso em: 23 março 2023.</p><p>CANDAU, Joel. Memória e identidade. São Paulo: Contexto,</p><p>2011.</p><p>GONÇALVES, José R. S. O mal-estar do patrimônio: identidade,</p><p>tempo e destruição. Estudos Históricos. Rio de Janeiro. v. 28,</p><p>n. 55. jan/jun. 2015 Disponível em:</p><p>https://doi.org/10.1590/S0103-21862015000100012 Acesso</p><p>em: 23 março 2023.</p><p>NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos</p><p>lugares. Projeto História. São Paulo: PUC – SP, v. 10, dez.</p><p>1993. Disponível em:</p><p>https://revistas.pucsp.br/revph/article/view/12101 Acesso em: 23</p><p>março 2023.</p><p>PISTORELLO, Daniela. Patrimônio, museus e arquivos.</p><p>Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S. A., 2018.</p><p>Portal IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico</p><p>Nacional. <http://portal.iphan.gov.br/> Acesso em: 23 março</p><p>2023.</p>

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