Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>1. DIAGNÓSTICO</p><p>Exames diagnósticos: Ultrassonografia transvaginal, Beta HCG quantitativo.</p><p>Exames pré-operatórios: Tipagem sanguínea (obrigatório), Hemograma e</p><p>Coagulograma (se indicados).</p><p>Indicação Cirúrgica: A cirurgia é indicada para tratamento dos CIDs especificados na</p><p>tabela ao lado:</p><p>2. ESCORE DE RISCO</p><p>Guia do Episódio de Cuidado</p><p>Curetagem Pós Aborto</p><p>Curetagem uterina é um procedimento cirúrgico em que a cavidade endometrial é esvaziada por meio de uma cureta ou dispositivo de</p><p>aspiração [1]. Em algumas situações há grandes riscos envolvidos no procedimento, devendo nestes casos, ser evitado, a saber: distúrbios</p><p>graves de coagulação não corrigidos, gestação ectópica em cicatriz de cesariana, infecção pélvica.[3,4] As complicações associadas a este</p><p>procedimento são: perfuração uterina (0,3 a 2,6%), lesão do colo do útero, infecção (6 a 23%), hemorragia, aderência intrauterina,</p><p>esvaziamento incompleto.[5-8]</p><p>Elegíveis:</p><p>• Classificação da American Society of</p><p>Anesthesiologists (ASA): I e II;</p><p>• Pacientes que não precisam de</p><p>internação prolongada por comorbidades.</p><p>Não Elegíveis:</p><p>• Casos de complicações ou intercorrências</p><p>que necessitem de intervenções clínicas e/</p><p>ou cirúrgicas, acomodação em outro tipo</p><p>de leito (diferente do descrito neste</p><p>documento), no prazo de internação</p><p>previsto;</p><p>• Pacientes com sinais de infecção;</p><p>• Anemia grave Hb < 7 e coagulopatia;</p><p>• Necessidade de curetagem pós-parto.</p><p>CID Descrição</p><p>O01 Mola hidatiforme</p><p>O2.0 Ovo claro e mola não-hidatiforme</p><p>O2.1 Aborto retido</p><p>O03 Aborto espontâneo</p><p>O04 Aborto por razões médicas e legais</p><p>O05 Outros tipos de aborto</p><p>O06 Aborto não especificado</p><p>ASA Definição</p><p>1 Pessoa hígida (excluem-se tabagistas; tolera-se consumo mínimo de álcool)</p><p>2</p><p>Portador de condição clínica sistêmica leve e ausência de limitação</p><p>funcional expressiva (p. ex., fumantes, etilistas sociais, gravidez, obesidade</p><p>[IMC > 30 e < 40], DM ou HAS bem controladas, doença pulmonar leve)</p><p>3</p><p>Doença(s) sistêmica(s) moderada(s)/grave(s) com limitação funcional</p><p>(como DM ou HAS mal controladas, doença pulmonar obstrutivo-crônica,</p><p>obesidade mórbida [IMC > 40], hepatite ativa, consumo excessivo de</p><p>álcool, marca-passo cardíaco, redução moderada da fração de ejeção, IRC</p><p>em diálise, história de infarto agudo do miocárdio há mais de 3 meses,</p><p>acidente vascular cerebral, isquemia cerebral transitória</p><p>ou stents coronarianos)</p><p>4</p><p>Doença sistêmica grave com risco constante de vida (como história recente</p><p>[< 3 meses] de infarto agudo do miocárdio, stents coronarianos, acidente</p><p>vascular cerebral, isquemia cerebral transitória. Isquemia miocárdica ou</p><p>disfunção valvar atual, redução acentuada da fração de ejeção, sepse,</p><p>coagulação intravascular disseminada, insuficiência respiratória aguda ou</p><p>IRC terminal fora de diálise regularmente programada)</p><p>5</p><p>Paciente moribundo sem esperança de sobrevida sem a operação (como</p><p>aneurisma abdominal ou torácico roto, sangramento intracraniano com</p><p>efeito de massa, isquemia intestinal no contexto de doença cardíaca</p><p>significativa ou insuficiência de múltiplos órgãos)</p><p>6</p><p>Paciente em morte cerebral declarada, cujos órgãos serão retirados para</p><p>doação</p><p>3. ALOCAÇÃO</p><p>• 1 diária em Apartamento Day Clínic.</p><p>4. TRATAMENTO</p><p>PRÉ-OPERATÓRIO:</p><p>• Assinatura dos Termos de Consentimento;</p><p>• Misoprostol 200-800mcg via vaginal como opção para dilatação do colo.</p><p>ANESTESIA:</p><p>• Geral ou Raquianestesia com sedação (se não houver jejum).</p><p>CIRURGIA:</p><p>I - ASSISTENCIAL</p><p>PÓS-OPERATÓRIO:</p><p>• Dieta: Geral;</p><p>• Atividade: Livre;</p><p>• Indicação de exames de controle: NA</p><p>• Encaminhar todo o material obtido para anatomia patológica</p><p>5. ALTA HOSPITALAR</p><p>ORIENTAÇÕES DE ALTA HOSPITALAR:</p><p>• Dieta: Geral;</p><p>• Atividade: Livre;</p><p>• Retorno ambulatorial: 7-10 dias após a alta;</p><p>• Procurar atendimento médico em caso de sangramento intenso, febre, aumento da dor em relação ao dia da alta;</p><p>• Atestado médico de 14 dias</p><p>• Verificar o resultado da anatomia patológica em 30 dias</p><p>• Orientar sobre planejamento familiar na alta hospitalar e prescrever anticoncepcional se a paciente desejar;</p><p>• Não utilizar absorventes internos;</p><p>• Abstinência sexual por 15 dias;</p><p>Critérios para Alta hospitalar</p><p>• Sinais vitais normais para faixa etária</p><p>• Dor controlada</p><p>• Diurese presente</p><p>• Boa aceitação alimentar</p><p>• Ausência de sangramento</p><p>Agente Dose Via Frequência</p><p>Analgésico (Dipirona) 1g EV 6/6h</p><p>Anti-inflamatório (Cetoprofeno) 100mg EV 8/8h</p><p>Antiemético (Ondansetron) 8mg EV 8/8h</p><p>Ocitocina</p><p>SG 5%</p><p>20u</p><p>500ml</p><p>EV Em 4h</p><p>Profilaxia para TEV conforme</p><p>protocolo institucional</p><p>* * *</p><p>Profilaxia antimicrobiana:9-11</p><p>Doxiciclina</p><p>200 mg VO</p><p>Dose única</p><p>antes do</p><p>procedimento</p><p>Agente Dose Via Frequência</p><p>Analgésico (Dipirona) 1cp VO 6/6h s/n</p><p>Anti-inflamatório</p><p>(Cetoprofeno)</p><p>50mg VO</p><p>8/8h por 3 dias s/n</p><p>II. INDICADORES DE QUALIDADE</p><p>• Taxa de Readmissões Hospitalares, em até 30 dias pós-alta, com diagnósticos relacionados ao procedimento cirúrgico;</p><p>• Taxa de Complicações Clavien ≥ 3 em até 30 dias após a alta;</p><p>III. GLOSSÁRIO</p><p>IMC: Índice de Massa Corporal</p><p>HAS: Hipertensão Arterial Sistêmica</p><p>DM: Diabetes Mellitus</p><p>IRC: Infecção Renal Crônica</p><p>VO: Via Oral</p><p>EV: Endovenoso</p><p>IV. HISTÓRICO DE REVISÃO</p><p>Versão 3:</p><p>• Inclusão de antibiótico profilático</p><p>• Atualização do template</p><p>V. Referências</p><p>[1] Braaten KP, Dutton C. Dilation and curettage. UptoDate. 2019. Acessado em 10/01/2023. Disponível em:</p><p>https://pt.scribd.com/document/399604594/Dilation-and-Curettage-UpToDate#</p><p>[2] Kaneshiro B, Tschann M, Jensen J, et al. Blood loss at the time of surgical abortion up to 14 weeks in anticoagulated patients: a case</p><p>series. Contraception 2017; 96(1):14. – 18.</p><p>[3] Timor-Tritsch IE, Monteagudo A, Santos R, et al. The diagnosis, treatment, and follow-up of cesarean scar pregnancy. Am J Obstet</p><p>Gynecol 2012; 207(1):44.e1-e13</p><p>[4] Ben-Baruch G, Menczer J, Shalev J, et al. Uterine perforation during curettage: perforation rates and postperforation management.</p><p>Isr J Med Sci 1980; 16(12):821 - 824.</p><p>[5] Hefler L, Lemach A, Seebacher V, et al. The intraoperative complication rate of nonobstetric dilation and curettage. Obstet Gynecol</p><p>2009; 113(6):1268 - 1271.</p><p>[6] Sawaya GF, Grady D, Kerlikowske K, Grimes DA. Antibiotics at the time of induced abortion: the case for universal prophylaxis based</p><p>on a meta-analysis. Obstet Gynecol 1996; 87(5 Pt 2):884 - 890.</p><p>[7] March CM. Intrauterine adhesions. Obstet Gynecol Clin North Am 1995; 22(3):491 - 505.</p><p>[8] Schenker JG. Etiology of and therapeutic approach to synechia uteri. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol 1996; 65(1):109-113.</p><p>[9] ACOG Practice Bulletin No. 195: Prevention of Infection After Gynecologic Procedures. Obstet Gynecol . 2018;131(6):e172-e189.</p><p>[10] Serwadda, DM . To Give or Not to Give Prophylactic Antibiotics for Miscarriage Surgery? N Engl J Med 380;11 nejm.org March 14,</p><p>2019.</p><p>[11] D. Lissauer A, Wilson C.A, et al. A Randomized Trial of Prophylactic Antibiotics for Miscarriage Surgery. N Engl J Med 380;11 nejm.org</p><p>March 14, 2019.</p><p>Código</p><p>Documento:</p><p>CPTW31.3</p><p>Elaborador:</p><p>Rômulo Negrini</p><p>Lucinda C E Vieira</p><p>Andrea Novaes</p><p>Revisor:</p><p>Fernando Gatti</p><p>Aprovador:</p><p>Giancarlo Colombo</p><p>Data de Elaboração:</p><p>15/04/2021</p><p>Data de</p><p>atualização:</p><p>13/02/2023</p><p>Data de Aprovação:</p><p>15/04/2021</p><p>https://pt.scribd.com/document/399604594/Dilation-and-Curettage-UpToDate</p>

Mais conteúdos dessa disciplina