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<p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 1 OXIGENIOTERAPIA OXIGENIOTERAPIA POR CATETER NASAL OBJETIVO Melhorar a ventilação pulmonar e a perfusão tecidual e corrigir acidose respiratória. MATERIAIS - Bandeja - Umidificador - Água destilada - Fluxômetro - Luvas de procedimento - Soro fisiológico - Cateter nasal 6, 8 ou 10 - Material para verificação dos sinais vitais</p><p>MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Montar o umidificador, colocando água destilada até o nível indicado no recipiente e conectar o cateter; Explicar o procedimento ao paciente e ao acompanhante e solicitar cooperação; Conectar o umidificador à rede de oxigênio pelo fluxômetro; as luvas de procedimento; Limpar uma das narinas do paciente com gaze umedecida em soro fisiológico; Adaptar o cateter óculos; Abrir o fluxômetro regulando a quantidade de oxigênio em litros por minuto, de acordo com a PM; Recolher todo o material e a higienização das mãos; Checar a prescrição médica e fazer anotações de enfermagem. IMPORTANTE 0 uso de oxigênio por períodos prolongados, seja por cateter ou por máscara facial, deve ser feito com prescrição médica. A equipe de enfermagem deve observar e anotar os seguintes sinais em pacientes que estão recebendo oxigênio: perfusão periférica, frequências respiratória e cardíaca, alterações de pressão sanguínea e alterações no nível de consciência e padrão respiratório. A é opcional, visto que a oro ou a nasofaringe provém adequada umidificação até 4 L/min.</p><p>OXIGENIOTERAPIA POR MÁSCARA DE NEBULIZAÇÃO VENTURI OBJETIVOS - Fornecer aporte de oxigênio, corrigir acidose respiratória ou mista e fluidificar secreções. MATERIAIS - Bandeja - Nebulizador ou umidificador (Venturi) - Traqueia ou extensão - Adaptadores de Venturi com diferentes porcentagens de oxigênio - Máscara - Fluxômetro - Água destilada - Cadarço ou elástico e material para verificação dos sinais vitais MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Colocar o paciente em posição fowler; Montar o sistema e conectar nebulizador à rede de oxigênio pelo fluxômetro; Colocar água destilada até o nível indicado no recipiente; Abrir fluxômetro que regula a quantidade de oxigênio em litros por minuto, de acordo com a PM, ou a indicação do conector da máscara de Venturi, certificando-se de sua permeabilidade e verificar borbulhamento; Colocar a máscara sobre a face do paciente delicadamente e ajustar o cadarço ou elástico para</p><p>Observar o paciente por alguns minutos e verificar a pressão arterial, o pulso e a frequência respiratória; Deixar o ambiente em ordem e realizar a higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Checar a prescrição médica e fazer anotações necessárias na prescrição de enfermagem. IMPORTANTE 0 uso de oxigênio por períodos prolongados, seja por cateter ou por máscara facial, deve ser feito com PM. A equipe de enfermagem deve observar e anotar os seguintes sinais em pacientes que estão recebendo oxigênio: perfusão periférica, frequências respiratória e cardíaca, alterações de pressão sanguínea e alterações no nível de consciência e padrão respiratório. OXIGENIOTERAPIA POR INALAÇÃO OBJETIVOS Umidificar as vias aéreas, fluidificar secreções da membrana mucosa do trato respiratório, facilitando sua expulsão e ajudar no tratamento medicamentoso de doenças pulmonares. MATERIAIS - Bandeja - Inalador - Ampola de SF 0,9% - Medicamento prescrito - Fluxômetro</p><p>MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Colocar de 3 a 5 mL de SF 0,9% e/ou medicação conforme prescrição médica e levar no quarto do paciente; Conectar o inalador ao tubo extensor e ligar no fluxômetro; Abrir o fluxômetro entre 3 a 7 L/min e verificar se há saída de névoa do inalador; Orientar o paciente para respirar tranquilamente e verificar se mantém a posição correta da cabeça e do inalador; Solicitar ao paciente que force a tosse para expelir a secreção. REFERÊNCIAS PETENUSSO, M.; KRIEGER, D. Manual de saúde para manuseio de sondas, drenos e cateteres. São Paulo: Ed. Yendis. 1. ed. ISBN: 9788544705742. 2016. POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de Enfermagem. Conceitos, Processo e Prática. Traduzido por Cruz, ICF; Lisboa, MTL; Machado, WCA. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 7. ed., 2009. SANTOS, V. E. VIANA, D. L. Fundamentos e práticas para estágio em enfermagem. São Paulo: Ed. Yendis. 4. ed. ISBN: 9788577281794. 2010.</p><p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 2 ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL OBJETIVOS Manter vias aéreas pérvias; Melhorar o padrão respiratório e o conforto do paciente, Preparar o paciente para extubação; Coletar secreção para exame laboratorial. MATERIAIS - Aspirador portátil ou sistema de aspiração - EPI (máscara, óculos de proteção, avental e luvas de procedimento estéril) - Sonda de aspiração - Luva de procedimento estéril - Recipiente com água potável MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Paramentar-se com EPI; Testar o sistema de aspiração; Conectar a sonda à extremidade da extensão, mantendo-a protegida na própria embalagem;</p><p>Ligar o aspirador; Oferecer oxigênio a 100%, caso não haja contraindicação e se possível; Colocar máscara e óculos; a luva estéril e pegar a sonda estéril com a mão dominante; Desconectar o circuito do ventilador ou nebulizador com a mão não dominante; Utilizar a face interna da embalagem da luva para apoiar a extremidade do circuito sobre o tórax do paciente; Introduzir a sonda de aspiração na cânula endotraqueal ou de traqueostomia, sem sucção até encontrar uma resistência ou ocorrer tosse; Tracionar a sonda 1 cm antes de iniciar a aspiração; Realizar a sucção com movimentos circulares, ocluindo a válvula da sonda de aspi- ração com dedo polegar e retirar a sonda lentamente (o tempo de sucção não deve ultrapassar de 10 a 15 segundos cada aspiração); Conectar o circuito ao paciente com a mão não dominante; Repetir o procedimento quantas vezes necessárias; Aspirar as vias aéreas superiores, se necessário, conforme procedimento específico; Limpar o sistema aspirando água potável após procedimento; Deixar o sistema de aspiração montado e proteger a extremidade; Retirar as luvas; Retirar os demais EPIs; Recolher o material; Deixar a unidade em ordem; Higienizar as mãos; Anotar o procedimento realizado e as intercorrências.</p><p>OBSERVAÇÕES Permitir que o paciente ventile e descanse entre as aspirações por, aproximadamente, 30s; Em caso de desconforto respiratório importante, quedas de saturação, cianose, sangramento, interromper a aspiração e ventilar o paciente (aumentar a concentração de oxigênio para 100% até a estabilização do paciente); Recomenda-se o uso de cateter de PVC. A numeração não deve ter um calibre maior que a metade do diâmetro interno do tubo. Ex.: tubo endotraqueal de 8 mm, usa-se cateter número 14, cujo diâmetro externo é de 4 mm; Nunca utilizar água destilada para instilar vias aérea superiores ou inferiores, pois induz broncoespasmo. REFERÊNCIAS GIOVANI, A. M. M.; CAMILA, F. S. R.; CÉSAR, S. L.; CLÁUDIA, C. S. M.; MÁRCIA, K. C.; SIMONE, L. B. F. Procedimentos de enfermagem. IOT-HC-FMUSP. 2014. SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e práticas para estágio em enfermagem. São Paulo: Ed. Yendis. 4. ed. 2010.</p><p>AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA RESPIRATÓRIO - ONCOLÓGICO Paciente I.D.M., sexo feminino, casada, 61 anos, empresária na área de silkscreen, iniciou quadro de tosse seca em crises, com cianose associada. Procurou médico que solicitou radio- grafia simples de tórax e tomografia computadorizada (TC) de tórax, a qual mostrou um nódulo em lobo superior de pulmão esquerdo medindo Foi submetida à do nódulo e o exame microscópico intraoperatório revelou câncer de pulmão de células não pequenas com metástase para 4/9 linfonodos pe- ribrônquicos. Foram realizados os seguintes exames para estadiamento da doença: TC de crânio com aspecto normal; cintilografia óssea com conclusão de áreas prováveis em processo osteodegenerativo próprios da idade e sem evidências TC do abdome superior com figado e demais estruturas com situação, dimensões, contornos e coeficientes de atenuação normais (classificação Dosagens séricas: carcinoembriogenico (CEA) = 2,2 ng/ml; fosfatase alcalina = 79 U/l; desidrogenase lática (DHL) = 179 Encaminhada a um torá- cico para lobectomia esquerda e posteriormente tratamento oncológico clínico com radioterapia externa em região de mediastino (30 sessões) e quimioterapia (QT) adju- vante com vinorelbina e gencitabina por seis ciclos (protocolo de QT: vinorelbina 30 TINIMO significa TI (tumor menor que 3 cm circundado por pulmão ou pleura visceral e sem evidência cópica de invasão mais proximal que o NI (metástases em linfonodos e/ou hilares ipsolaterais e linfonodos intrapulmonares): (ausência de à</p><p>mg/m2 EV D1 e D8; gencitabina 1.000 EV, D1 e D8; ondansetrona 8 mg, EV, an- tes da quimioterapia; dexametasona 20 mg, EV, antes da quimioterapia; e paracetamol 500 mg, VO, antes da quimioterapia). Altura = 1,65 m; peso = 75,4 kg; IMC = 27,69. Em tratamento ambulatorial, encontra-se no momento após 5° ciclo de quimioterapia e 3 meses após o término da radioterapia. Ao exame apresenta-se apatica, com mal-estar geral, perdendo interesse por atividades que antes considerava prazerosas. Os membros da família auxiliam muito a paciente no sentido da manutenção de ati- vidades que proporcionem o bem-estar, como acupuntura, caminhadas matinais, au- las de bordados e atendimento psicológico. Uma das filhas é dentista e faz tratamento com na mãe para prevenção da mucosite, que não foi desenvolvida pela paciente. Taquipneica, taquicárdica, descorada, discretamente hipotensa, apresenta período de febre durante a aplicação da quimioterapia, hiperpigmentação, edema e dor no local do trajeto venoso em ambos os membros superiores, tosse seca, ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presentes e boa expansibilidade pulmonar. Queixa-se de dor em região torácica esquerda de forte intensidade (grau 8 na escala analó- gica numérica de dor) após a cirurgia, que já perdura por mais de 6 meses. Em cia, adota uma postura antálgica. Relata náuseas, vômitos e aversão ao ambiente hospitalar. Refere também sentir odor desagradável ao entrar nesse ambiente. Abdome globoso, não evacua há 4 dias, sendo que hábito intestinal era diário, com ruídos hidroaereos presentes e Lesão ulcerada e eritematosa de erisipela em membro inferior direito (MID). Exames laboratoriais: leucócitos = 1.050/mcl, = 506/mcl, cias = Hb = 11,5 g/dl, Ht = plaquetas = 228.000/mcl. Prescrição médica - VO - 1 (Plantago ovata - Psyllium) - I envelope VO - a cada 12 horas. Amoxicilina - 500 mg - VO - a cada 8 horas. Diprospan® - 1 ampola - IM - 1 vez/semana (betametasona 4 mg/ml). Tylex 30 mg - VO - - a cada 8 horas. Gabapentina - cp - VO - a cada 8 horas (a gabapentina tem apresentação de 300 e 400 mg/comprimido). Fluoxetina - 1 cp VO de manhã (20 mg/comprimido). e compressas frias em membros superiores. 2 efeito produzido pela irradiação com laser se bascia na capacidade de modulação de diversos processos metabóli- mediante a conversão da energia luminosa aportada pelo laser por meio de processos c os quais a luz laser em energia para a o laser visível provoca reações nas com incremento na produção de adenosina trifosfato (ATP) aumento do consumo de glicose aumento dos teores de cálcio intracelular e do número de celular. Filgrastima - 300 mcg SC - vez/dia por 5 dias (dia 15 ao dia 19). Ondansetrona - 8 mg-VO - a cada 12 horas.</p><p>*Estudo de caso extraído integralmente do livro: MOHALLEN, A. G. C.; LASELVA, C. R. Enfermagem pelo método de estudo de casos. São Paulo: Editora Manole. 1. ed., 2011. PERGUNTAS 0 que deve ser priorizado no exame clínico? Quais parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a correlação com a patologia? Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem? Quais diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções? REFERÊNCIA MOHALLEN, A. G. C.; FARAH, LASELVA, C. R. Enfermagem pelo método de estudo de casos. São Paulo: Editora Manole. 1. ed., 2011.</p><p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 3 AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA CARDIOVASCULAR Paciente N.B.S., 70 anos, sexo feminino, viúva, 1° dia de internação, com diagnóstico médico de insuficiência cardíaca descompensada. Segundo relato de familiares, há 1 semana evoluiu com cansaço aos mínimos esforços, ganho de peso e redução do volume Queixava-se também de tosse persistente associada ao uso dos medicamentos e importante, referindo não conseguir mais se cuidar sozinha e estar cansada de viver desta forma, preferindo a morte. Quan- do interrogada, referiu que não evacuava há 7 dias e mantinha sensação de plenitude gástrica, além de não seguir a recomendação de dieta hipossódica e restrição (RH) de 800 ml/dia. Antecedentes pessoais: infarto agudo do há 2 anos, hipertensão e dislipide- mia. Vinha fazendo uso irregular das seguintes medicações: enalapril 20 mg/dia; furo- semida 40 mg cedo e 20 mg às 17 horas; AAS 100 mg no almoço, carvedilol 25 mg a cada 12 horas e sinvastatina 40 mg ao deitar. Ao exame fisico, encontra-se lentificada, com períodos de confusão mental, estase jugular ++/4+ e palidez Pressão arterial (PA) = 90/60 mmHg, frequência (FC) = 140 bpm e frequência respiratória (FR) = 35 rpm, com respiração de Cheyne-Stokes. À ausculta, apresenta crepitações finas em bases pulmonares e bulhas cardíacas hipofonéticas e em três tempos. A palpação dos pulsos mostrou intensidade diminuída e pulso alternante. Abdome com ruídos hipoativos. Apresenta edema de membros inferiores (MMII) +++/4+, com enchimento capilar lento e temperatura discretamente</p><p>Exames laboratoriais: ureia = 70 mg/dl; creatinina = 2,5 mg/dl; = 3 mEq/l; sódio = 145 mEq/l; hemoglobina (Hb) = 11 g/dl; (Ht) = 36%, co- lesterol total = 260 mg/dl; HDL-colesterol mg/dl; LDL-colesterol = 180 mg/dl e triglicérides (TG) = 450 mg/dl. Exames de imagem: radiografia (RX) de tórax mostra cardiomegalia e congestão pul- monar (Figura 16.1); ECG com ritmo irregular, ausência de ondas P, configurando fi- brilação atrial (FA), com FC = 140 bpm (Figura 16.2). A FA ocorre devido à automaticidade alterada em um ou diversos focos de disparo rápido nos Como resultado, não há contração dos átrios como um todo e, con- sequentemente, há diminuição do volume sistólico e débito Figura 16.1 RX de tórax mostrando cardiomegalia e congestão pulmonar. Fonte: Bocchi EA et al. Arquivos Bras Cardiol AVR V4 AVL V2 AVF V3 V6 10 mm/mV 25 mm/s Figura 16.2 ECG com ritmo irregular e ausência de ondas P (fibrilação atrial).</p><p>Prescrição médica Dieta hipossódica, laxativa e com restrição de 800 mL/dia. Dobutamina 250 mg em 230 ml de SF EV em bomba de infusão - iniciar 5 mcg/kg/min. Furosemida - 6 horas. KCI - 2 ampolas em 250 mL de SF 0,9% EV, para infundir em 4 horas. AAS - 100 mg - - no almoço. Sinvastatina VO às 22 horas. Omeprazol - jejum. Liquemine - a cada 12 horas. Fisioterapia respiratória com ventilação não invasiva. Dosar Na, K e Mg 2 vezes/dia. *Estudo de caso extraído integralmente do livro: MOHALLEN, A. G. C.; FARAH, LASELVA, C. R. Enfermagem pelo método de estudo de casos. São Paulo: Editora Manole. 1. ed., 2011. PERGUNTAS 0 que deve ser priorizado no exame clínico? Quais parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a correlação com a patologia? Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem? Quais diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções? REFERÊNCIA MOHALLEN, A. G. C.; FARAH, 0. G. D.; LASELVA, C. R. Enfermagem pelo método de estudo de casos. São Paulo: Editora Manole. 1. ed., 2011.</p><p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 4 PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS OBJETIVOS Preparo e administração de medicamentos. MATERIAIS - Luvas de procedimento - Bandeja - Copo graduado - Seringa - Agulhas - Swab ou algodão umedecido com álcool a 70% MÉTODO Lavagem das mãos antes e após o preparo da medicação; Preparar a medicação em ambiente iluminado, limpo e longe de barulhos e distrações; Conferir as prescrições médica e de enfermagem; Fazer a etiqueta de identificação do medicamento (nome do paciente e leito, nome da medicação, volume a ser infundido, dosagem da medicação, horário e via de administração); Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Verificar data de validade da medicação, assim como altercasses de seu aspecto;</p><p>Preparar o medicamento de acordo com a via (oral, intramuscular, endovenosa); Ler e conferir rótulo do medicamento, verificar a integridade dos invólucros de seringas, agulhas e equipos; Reunir todo o material em uma bandeja. 4.1 Administração de medicamentos por via oral Realizar higienização das mãos conforme orientações da CCIH; Verificar se o paciente tem alergias aos medicamentos; Auxiliar paciente a permanecer em decúbito elevado; Despejar a medicação no copo de medicamentos e entregar ao paciente; Orientar paciente a ingerir a medicação e a beber líquidos suficientes de modo a garantir que o fármaco seja engolido; Permanecer com o paciente até que todos os comprimidos sejam ingeridos; Higienizar as mãos conforme orientações da CCIH; Checar a prescrição médica; Realizar a anotação após administração do medicamento. 4.2 Administração de medicamentos por via subcutânea Higienização das mãos conforme orientações da CCIH; luvas de procedimentos; Expor a região selecionada, firmando a pele com o dedo indicador e polegar da mão não dominante; Limpar o local com álcool a 70%; Formar uma prega no local a ser aplicado o medicamento; Introduzir a agulha em um ângulo de 90° (em pacientes hígidos), com o bisel voltado para cima;</p><p>Puxar o êmbolo da seringa para se certificar de que não atingiu um vaso sanguíneo; Injetar o líquido; Retirar a agulha e fazer leve pressão sobre o local para conter o fluxo de medicamento; Manter a prega cutânea até a retirada da agulha; Desprezar a seringa e a agulha sem reencapá-las em local apropriado; Retirar as luvas e lavar as mãos; Checar a prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem. ATENÇÃO Escolha adequada da seringa a ser utilizada, variando entre 1 e 2 mL; Escolha adequada de agulha a ser utilizada (13x4,5 mm ou 13x3,8 mm); Posicionamento correto da pessoa que deve ser incitada a se colocar em uma posição confortável e relaxar as regiões escolhidas para aplicação da injeção; Atenção para a correta posição das mãos no instante de aplicar a a seringa deve estar posicionada entre o polegar e o indicador da mão dominante. 0 profissional deve segurar a seringa como se fosse um dardo, deixando a palma da mão para cima; Aplicação - abdômen, regiões superiores externas dos braços, entre os rebordos costais e cristas além da região anterior das coxas e superior do dorso; Doses pequenas entre 0,5 e 1,0 mL. 4.3 Administração de medicamentos por via intramuscular Higienização das mãos conforme orientações da CCIH; luvas de procedimentos; Escolher o local da aplicação adequada à massa muscular e à idade do paciente,</p><p>lembrando o volume adequado conforme a localização de aplicação; Auxiliar paciente a permanecer em posição confortável, com fácil visualização do local; Limpar o local com álcool a 70%; Formar uma prega com a pele na área de inserção da injeção; Introduzir a agulha em um só movimento, em um ângulo de 90° em relação à pele (o bisel lateralizado) e soltar o músculo; Puxar o êmbolo da seringa para se certificar de que não atingiu um vaso sanguíneo; Injetar o líquido lentamente. Ao término, retirar a agulha rapidamente e fazer uma leve pressão no local; Retornar o paciente a uma posição confortável; Desprezar a seringa e a agulha sem reencapá-las em local apropriado; Retirar as luvas e higienizar as mãos conforme orientações da CCIH; Checar a prescrição médica e realizar a anotação de enfermagem. REFERÊNCIAS BORK, A. M. T. Enfermagem baseada em evidências. 1. ed. São Paulo: Editora Guanabara. 2005. GIOVANI, A. M. M.; CAMILA, F. S. R.; CÉSAR, S. L.; CLÁUDIA, C. S. M.; MÁRCIA, K. C.; SIMONE, L. B. F. Procedimentos de enfermagem. IOT-HC-FMUSP. 2014. SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e práticas para estágio em enfermagem. São Paulo: Ed. Yendis. 4. ed. 2010.</p><p>Quadro 1. Seleção do local de aplicação de IM e volume máximo a ser administrado, segundo faixa etária. DORSO- VASTO IDADE DELTÓIDE GLÚTEO LATERAL Prematuros - - 0,5 ml Neonatos - - - 0,5 ml Lactentes - - 1,0 ml Crianças de 3 a 6 anos - 1,5 ml 1,5 ml Crianças de 6 a 14 anos 0,5 ml 1,5 2,0 ml ml 1,5 ml Adolescentes 1,0 ml 1,5 - 2,0 ml Adultos 1,0 ml 4,0 ml 4,0 ml Fontes: Malkin B. Are techniques used for intramuscular injection based on research evidence? Nursing times 2008;105(50/51):48-51. Bork AMT. Enfermagem baseada em evidências - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.4 Quadro 2. Seleção do local de aplicação de IM e calibre da agulha, segundo características do paciente. Calibre da Local Características do paciente agulha Pacientes adultos. Ventrogluteo 30 Homens com peso entre 60 e 118 Kg. Dorsogluteo Mulheres entre 60 e 90 Kg. Deltóide Pacientes adultos. 25 7mm Vasto lateral Mulheres com peso superior a 90 Kg, indicam-se da coxa agulhas com pelo menos 3,8 cm de comprimento Vasto lateral Crianças a avaliação clínica é imprescindível para da coxa tomada de decisão Fonte: Adaptado: Bork, A M T. Enfermagem baseada em evidências - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.4</p><p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 5 INSERÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA OBJETIVOS Drenar o conteúdo gástrico para descompressão ou realizar lavagem do estômago. MATERIAIS Bandeja Sonda gástrica tipo (14 e 16 para mulheres e 16 e 18 para homens), cloridrato de gel a 2% Seringa 20 mL Seringa Gaze Material para fixação (micropore ou fixador adesivo próprio) Estetoscópio Fita adesiva Luva de procedimento Papel-toalha Coletor de sistema aberto MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação;</p><p>Colocar o paciente em posição de fowler, se houver condições, paciente com sus- peita de lesão de coluna deve ser sondado em DDH (decubito dorsal horizontal); as luvas; Solicitar que paciente faça, ou fazer por ele, higiene das narinas com papel higiênico; Examinar as narinas para detectar anormalidades; Proteger o tórax com a toalha; Medir o comprimento da sonda a ser introduzida: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha, descer até o apêndice xifoide e marcar a sonda com um pedaço de adesivo (es- paradrapo); Lubrificar mais ou menos 10 cm da sonda apoiando sobre a gaze; Solicitar ao paciente para fletir a cabeça encostando o queixo no tórax; Introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida até atingir a epiglote e fazer movimento para a sonda dirigir posteriormente; Solicitar ao paciente que faça movimento de deglutição para abrir a epiglote; Voltar a cabeça para a posição ereta; Continuar deslizando a sonda suavemente até ponto assinalado na sonda, pode-se oferecer pequenos volumes de água para paciente deglutir para facilitar a migração da sonda até o estômago. Conectar uma seringa de 20 mL à extremidade da sonda e aspirar para confirmar a posicionamento da sonda no estômago; Injetar 10 mL de ar pela sonda e auscultar em região gástrica por meio de este- para certificar o posicionamento, caso a ação anterior não tenha sido Fixar a sonda fazendo uma haste com fios de gaze, esparadrapo ou extensão do equipo; Fixar a sonda sem tração no braço do mesmo lado da narina ou no tórax para evitar trauma na asa do nariz e saída inadvertida da sonda; Adaptar um coletor sistema aberto na extremidade da sonda em caso de drenagem;</p><p>Recolher todo material, deixando o paciente confortável, o ambiente limpo e em ordem; Realizar a desinfecção da bandeja, higienizar as mãos, checar a prescrição médica e fazer a anotação de enfermagem. OBSERVAÇÕES A asa do nariz não deve permanecer tracionada após a fixação; Caso ocorra resistência ao introduzir a sonda, recomenda-se não forçar para evitar possíveis traumas. Tente introduzir a sonda na outra narina; Observar se a sonda não está na cavidade bucal; Observar durante o procedimento: dispneia, cianose, tosse, que podem indicar que a sonda está na traqueia; nesse caso, retirá-la imediatamente e reiniciar o procedimento; Caso paciente apresente lesão cervical, não flexionar o pescoço; A higiene oral e das narinas deve ser rigorosa. * Existem protocolos institucionais que tornam obrigatória a realização do Teste do pH, para a confirmação da localização correta da SNG. E não mais a realização do teste da injeção de ar. REFERÊNCIAS GIOVANI, A. M. M.; CAMILA, F. S. R.; CÉSAR, S. L.; CLÁUDIA, C. S. M.; MÁRCIA, SIMONE, L. B. F. Procedimentos de enfermagem. IOT-HC-FMUSP. 2014. PETENUSSO, M.; KRIEGER, D. Manual de saúde para manuseio de sondas, drenos e cateteres. São Paulo: Ed. Yendis. 1. ed. ISBN: 9788544705742. 2016. SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e práticas para estágio em enfermagem. São Paulo: Ed. Yendis. 4. ed. 2010.</p><p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 6 INSERÇÃO DE SONDA NASOENTÉRICA OBJETIVO Proporcionar nutrição enteral ou administração de medicamento. MATERIAIS - Bandeja - Luva de procedimento - Sonda de poliuretano ou silicone 6 a 10F (ped), 8 a 12F (adulto), acompanhada de fio guia - gel - Seringa 20 mL - 10 mL solução salina 0,9% - Gaze - Estetoscópio - Fita adesiva hipoalergênica - Toalha MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar ao quarto; Explicar o que vai ser feito e solicitar sua colaboração, caso esteja consciente; Colocar o paciente em decúbito dorsal elevado ou sentá-lo na cama com os pés para fora, se possível (pacientes com lesão de coluna devem ser sondados em DDH); Higienizar as mãos; as luvas de procedimento;</p><p>Solicitar ao paciente que faça, ou fazer por ele, higiene das narinas com papel higiênico; Perguntar ao paciente sobre problemas nas narinas e examiná-las para detectar anormalidades; Proteger o tórax com a toalha; Medir o comprimento da sonda a ser introduzida: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e dele até apêndice xifoide (posição gástrica) e marcar com tira de fita adesiva; Injetar água na sonda para facilitar a retirada da sonda após sua passagem, se o fio guia não for pré-lubrificado; Introduzir o fio guia no interior da sonda; Lubrificar com gel mais ou menos 10 cm da sonda, apoiando-a sobre a gaze; Solicitar ao paciente para fletir a cabeça encostando o queixo ao tórax; Introduzir a sonda suavemente pela narina escolhida ou cavidade oral, dirigindo-a para trás e para baixo; Solicitar ao paciente que faça movimento de deglutição para facilitar a passagem da sonda pela epiglote; Voltar a cabeça para posição ereta ou hiperextensão; Continuar deslizando a sonda suavemente até o ponto assinalado na sonda, pode-se oferecer pequenos volumes de água para paciente deglutir para facilitar a migração da sonda pelo esôfago até o estômago, caso não haja contraindicação; Conectar uma seringa de 20 mL à extremidade da sonda e aspirar para confirmar o posicionamento da sonda no estômago; Injetar 10 mL de ar pela sonda e auscultar por meio do simultanea- mente em quadrante superior esquerdo, para se certificar do posicionamento. Caso a ação anterior não tenha sido efetiva, abaixar o decúbito e posicionar o paciente do lado direito, introduzir mais 10 a 15 cm;*</p><p>Retirar o fio guia, tracionando-o firmemente e segurando a sonda para evitar deslocamento dela;** Verificar se a sonda está posicionada no duodeno: injetar 20 mL de ar e observar retorno menor que 10 mL e com dificuldade; Fixar a sonda com adesivo microporoso, evitando áreas de pilosidade, sem pressionar a asa do nariz ou a comissura labial; Higienizar as mãos, lavar a bandeja, checar a prescrição médica e registrar na anota- ção da enfermagem; Encaminhar o paciente para controle radiológico e esperar a confirmação do médico para a liberação da mesma. Confirmar a posição gástrica da sonda, observando Se a sonda não está na cavidade bucal; A localização da sonda pode ser feita realizando-se o teste de pH por meio de fita reagente no conteúdo gástrico ou entérico, pH < 5 gástrica e pH > 7 intestinal. Atentar que o pH pode ser alterado por medicamentos; Deixar o paciente em decúbito lateral D para facilitar a migração da sonda até a segunda porção do duodeno. * Existem protocolos institucionais que tornam obrigatória a realização do Teste do pH, para a confirmação da localização correta da SNG. E não mais a realização do teste da injeção de ar. ** Existem protocolos institucionais que tornam obrigatória a realização do RX para a confirmação da localização da SNE e somente após esta certificação o fio guia deverá ser retirado, ficando apenas no aguardo da liberação do profissional médico.</p><p>RECOMENDAÇÕES Confirmar a localização intestinal; Aspirado maior que 20 mL de ar - localização provável em porção superior do estômago; Aspirado mais de 20 mL de secreção - localização provável no estômago, se possível verificar o pH do aspirado; Aspirado entre 5-10 mL de secreção amarelada - localização provável no intestino. Se nenhuma secreção for aspirada Introduzir pela sonda 10 mL de ar, se houver resistência para aspirá-lo, provavel- mente está na posição intestinal; Introduzir 10 mL de solução salina 0,9%, se menos de 5 mL for aspirado facilmente, provavelmente está em posição intestinal. REFERÊNCIAS GIOVANI, A. M. M.; CAMILA, F. S. R.; CÉSAR, S. L.; CLÁUDIA, C. S. M.; MÁRCIA, SIMONE, L. B. F. Procedimentos de enfermagem. IOT-HC-FMUSP. 2014. PETENUSSO, M.; KRIEGER, D. Manual de saúde para manuseio de sondas, drenos e cateteres. São Paulo: Ed. Yendis. 1. ed. ISBN: 9788544705742. 2016. SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e práticas para estágio em enfermagem. São Paulo: Ed. Yendis. 4. ed. 2010.</p><p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 7 AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA DIGESTÓRIO Paciente A.M.T.S.P., 1° dia de internação por pancreatite aguda (PA), sexo feminino, 45 anos, ensi- no superior completo, católica, casada e dois filhos. Informou que veio para hospital por causa de dor abdominal aguda acompanhada de náuseas e vômitos que não aliviavam a dor. Apresentava antecedentes pessoais de dislipidemia, depressão e tabagismo há mais de 20 anos. Ao exame fisico, encontrava-se: consciente, orientada, inquieta, com dor abdo- minal de forte intensidade (escore 10) na região mesoepigástrica com irradiação para flanco e dorso, assumindo posição no leito com as pernas fletidas de encontro ao tórax; dispneica; na ausculta pulmonar, crepitações finas e difusas; ausculta cardíaca com bulhas rítmicas, hi- pofonéticas nos dois tempos; distensão abdominal importante; sonda nasogástrica (SNG) aberta; débito de líquido esverdeado 300 ml/6 horas; ruídos (RHA) diminuídos e som maciço, abdome doloroso à palpação superficial; acesso venoso periférico instalado na veia cubital esquerda, pele fria e diurese por SVD evoluindo com oligúria; hábito intestinal normal, porém referiu esteatorreia na última evacuação. Medicações em uso no domicílio: fluoxetina 20 e sinvastatina 20 mg/dia. Sinais vitais: frequência cardía- ca (FC) = 100 bpm, dispneia com frequência respiratória (FR) = 28 rpm, saturação de pressão arterial (PA) = 90/50 mmHg, temperatura axilar = 37,4°C. Exames laboratoriais: = 40 mmHg; = 85 mmHg; hemoglobina (Hb) = 12 g/dl; hematócrito (Ht) = 48%; leucócitos = 16.000 u/l; albumina = 4,5 g/l; amilase = 440 lipase = 400 GGT = 22 TGO = 30 TGP = 22 K = 3,2 mEq/l; cálcio 8,2 mg/dl; colesterol total = 260 mg/dl; glicose = 275 mg/dl; ureia = 68 mg/dl; creatinina = 1 mg/dl.</p><p>Exames de imagem: tomografia de abdome apresentando proeminência da porção ce- fálica líquido na cavidade peritoneal. Radiografia de tórax apresentando cúpulas diafragmáticas elevadas. Prescrição médica Jejum. SNG aberta. NPP - 1.000 ml em 24 horas. Soro fisiológico 0,9% - 1.000 ml - EV - a cada 8 horas. - 1 ampola 20 mg - EV - a cada 12 horas (esomeprazol 40 mg/frasco- -ampola). 4 mg-EV- a cada 8 horas S/N. Buscopan composto - 1 ampola - EV - a cada 8 horas (escopolamina 4 mg/ml + dipirona 500 mg/ml). - a cada 8 horas. - a cada 8 horas. a cada 12 horas S/N. Dimorf - a cada 6 horas S/N. Controle de glicemia capilar - 6 vezes/dia. Insulina regular conforme resultado de glicemia capilar. Cateter de *Estudo de caso extraído integralmente do livro: MOHALLEN, A. G. C.; FARAH, 0. G. D.; LASELVA, C. R. Enfermagem pelo método de estudo de casos. São Paulo: Editora Manole. 1. ed., 2011. PERGUNTAS 0 que deve ser priorizado no exame clínico? Quais parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a correlação com a patologia?</p><p>Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem? Quais diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções? REFERÊNCIA MOHALLEN, A. G. C.; FARAH, 0. G. D.; LASELVA, R. Enfermagem pelo método de estudo de casos. São Paulo: Editora Manole. 1. ed., 2011.</p><p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 8 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA - FEMININA OBJETIVOS Coletar urina para exames laboratoriais; Aliviar a retenção urinária; o volume urinário; Promover ambiente seco em pacientes incontinentes, na impossibilidade da utiliza- ção de outros recursos. MATERIAIS - Pacote de cateterismo urinário - EPI (óculos, luvas, máscara e avental) - Luvas de procedimento estéril - Solução antisséptica clorexidine aquosa 1% - Sonda vesical tipo folley - Tubo de geleia a 2% lacrado - Uma seringa de 20 mL bico simples - Duas agulhas - Uma ampola de água destilada - Fita adesiva porosa ou dispositivo específico de fixação de sonda - Gaze esterilizada - Bolas de algodão com álcool a 70% - Material para higiene íntima - Biombo, se necessário</p><p>MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto à paciente; Explicar o procedimento à paciente e solicitar cooperação; Posicionar biombo; Proceder a higiene íntima; Higienizar as mãos; Colocar a paciente em posição: decúbito dorsal, joelhos fletidos e afastados, pés apoiados sobre a cama; Colocar os EPIs; Abrir o pacote de cateterismo entre as pernas da paciente no sentido diagonal; Colocar solução antisséptica na Abrir restante de material sobre o campo (gaze, seringa, agulha, sonda e coletor); Realizar a desinfecção do lacre do tubo de utilizando algodão e álcool a 70%; Perfurar o tubo de com agulha estéril; Despejar a geleia sobre a gaze; as luvas estéreis; Solicitar a outro profissional que faça a desinfecção da ampola de água destilada, utilizando algodão e álcool a 70% e a abra; Aspirar a água da ampola utilizando a seringa de 20 mL; Testar o balão com a capacidade determinada pelo Conectar a sonda à extensão do coletor; Certificar-se de que o clamp do coletor está fechado; Lubrificar a sonda cerca de 7 cm; Realizar a antissepsia da região genital: separar os pequenos lábios com o polegar e</p><p>o indicador da mão não dominante expondo o vestibulo vaginal; Visualizar a área do meato uretral; Manter a mão na posição até a introdução da sonda; Com a mão dominante, fazer a antissepsia com as bolas de algodão montadas em pinça. Inicialmente, realizar a antissepsia nos grandes lábios, após pequenos lábios e, por último, no meato uretral. Lembrando de sempre desprezar algodão utilizado em cada parte da antissepsia; Introduzir a sonda lubrificada pelo meato uretral; Checar o fluxo urinário; Insuflar o balão com a água, respeitando volume determinado pelo fabricante; Tracionar levemente a sonda até encontrar resistência; Fixar a sonda com auxílio de outro profissional na face ântero-lateral da coxa; Fixar a bolsa coletora no leito e abaixo do nível da bexiga em estrutura fixa da cama/maca; Retirar as luvas; Higienizar as mãos; Registrar data e hora da passagem na bolsa coletora; Anotar o procedimento realizado, incluindo dados como tipo de calibre da sonda, aspecto e volume da urina drenada. OBSERVAÇÕES Números mais comuns de sondas utilizadas em adultos: Folley 14 e 16Fr, Uretral 10 a 12Fr; 0 procedimento deve ser realizado em dupla; A passagem do cateter é privativa do enfermeiro, porém o auxiliar/técnico de enfer- magem poderá realizar a higiene íntima, preparo do paciente e do material; Caso não haja retorno de urina após introdução da sonda, solicitar a outro profis- sional para: clampear a extensão próxima à válvula coletora de urina; adaptar seringa</p><p>de 10 mL bico simples na válvula coletora; proceder a aspiração até retorno da urina. Caso não haja retorno de urina, não insuflar balão e refazer procedimento; Trocar sistema (sonda e bolsa coletora) de acordo com a indicação do fabricante e nas seguintes situações: obstrução do cateter ou tubo coletor, contaminação do sistema fechado, desconexão acidental do sistema fechado, piúria macroscópica e resíduos no sistema, porém recomenda-se tentar retirar a sonda quanto antes para diminuir risco de infecção; Realizar higiene íntima antes da sondagem vesical. A higiene deverá ser realizada com clorexidina degermante; No caso de retirada de sonda, utilizar luva de procedimento e seringa de 20 mL (ponta fina) para esvaziamento do balão e tracionar a sonda. * Existem protocolos institucionais que não realizam o teste do balão antes da inserção do cateter vesical na uretra, pois afirmam que pode deformar este cateter e fazer um trauma na uretra. CATETERISMO URINÁRIO DE ALÍVIO A técnica do procedimento será a mesma, utilizando sonda uretral, não será necessário material para insuflar balão; Colocar a extremidade da sonda uretral dentro da cuba rim; Deixar a urina drenar na cuba rim; Retirar a sonda delicadamente. REFERÊNCIAS GIOVANI, A. M. M.; CAMILA, F. S. R.; CÉSAR, S. L.; CLÁUDIA, C. S. M.; MÁRCIA, K. C.; SIMONE, L. B. F. Procedimentos de enfermagem. IOT-HC-FMUSP. 2014. PETENUSSO, M.; KRIEGER, D. Manual de saúde para manuseio de sondas, drenos e cateteres. São Paulo: Ed. Yendis. 1. ed. ISBN: 9788544705742. 2016. SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e práticas para estágio em enfermagem. São Paulo: Ed. Yendis. 4. ed. 2010.</p><p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 9 SONDAGEM VESICAL DE DEMORA - MASCULINO OBJETIVOS Coletar urina para exames laboratoriais; a retenção urinária; Mensurar o volume urinário; Promover ambiente seco em pacientes incontinentes na impossibilidade da utilização de outros recursos. - Pacote de cateterismo urinário - EPI (luvas de procedimento estéril, óculos, máscara e avental) - Solução antisséptica clorexidine aquosa 1% ou PVPI tópico a 1% - Sonda vesical tipo folley - Tubo de geleia a 2% lacrado - Sistema coletor fechado - Uma seringa de 20 mL bico simples - Uma seringa de 10 mL bico simples - Duas agulhas - Uma ampola de água destilada - Fita adesiva porosa ou dispositivo específico de fixação de sonda - Compressa de gaze esterilizada - Bolas de algodão com álcool 70% - Material para higiene íntima - Biombo se necessário</p><p>MÉTODO Higienizar as mãos; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Posicionar biombo caso o paciente esteja em enfermaria; Proceder a higiene íntima; Higienizar as mãos; Colocar o paciente em posição: decúbito dorsal, pernas estendidas e ligeiramente afastadas; Abrir o pacote de cateterismo vesical entre as pernas do paciente no sentido diagonal; Colocar solução antisséptica na cúpula; Abrir o restante do material sobre o campo (gaze, seringas, agulha, sonda e coletor); as luvas; Solicitar a outro profissional que faça a desinfecção da ampola de água destilada, utilizando algodão e álcool a 70% e a abra; Aspirar a água da ampola utilizando a seringa 20 mL; Testar balão com a capacidade determinada pelo fabricante; Conectar a sonda à extensão do coletor; Certificar-se de que o clamp do coletor está fechado; Solicitar a outro profissional que faça a desinfecção do lacre do tubo de geleia, utilizando algodão e álcool a 70%, perfurar com agulha; Retirar êmbolo da seringa de 10 mL e solicitar à outra pessoa que coloque, aproximadamente, 10 mL de geleia no corpo da seringa; Recolocar o êmbolo no corpo da seringa (não há necessidade de retirar o ar da seringa);</p><p>Dispor o material sobre o campo de forma a facilitar o trabalho; Realizar a antissepsia com clorexidina aquosa na região genital: segurar o pênis em um ângulo de 60° a 90° ao corpo com auxílio de uma gaze, afastando prepúcio (com a mão não dominante). Mantê-lo nessa posição durante todo procedimento; Fazer antissepsia com bolas de algodão montadas em pinça (com a mão dominante). Realizar a antissepsia do sentido da glande para corpo do pênis (por todo o pênis) e após realizar antissepsia do meato de forma circular. Desprezar os algodões utilizados na antissepsia; Introduzir a pelo meato urinário, mantendo bico da seringa firmemente acoplado a ele até a introdução da sonda; Introduzir a sonda cuidadosamente, caso sinta resistência, aumentar levemente a tração sobre o pênis e aplicar uma pressão suave e contínua sobre a sonda; Introduzir a sonda até a bifurcação dela ("Y"); Checar fluxo urinário; Insuflar balão com a água, respeitando volume determinado pelo fabricante; Tracionar levemente a sonda até encontrar resistência; Reposicionar o prepúcio sobre a glande; Fixar a sonda com auxílio de outro profissional na região suprapúbica, diminuindo o ângulo peniano-escrotal, usando o meso; Fixar a bolsa coletora no leito e abaixo do nível da bexiga em estrutura fixa da cama/maca; Remover resíduos de e antisséptico; Retirar as luvas; Higienizar as mãos; Registrar data e hora da passagem na bolsa coletora; Anotar procedimento realizado, incluindo dados como: tipo de calibre da sonda, aspecto e volume da urina drenada.</p><p>OBSERVAÇÕES Números mais comuns de sondas utilizados em adultos: Folley 16 e 18Fr, Uretral 10 a 12Fr; 0 procedimento deve ser realizado em dupla; A passagem do cateter é privativa do enfermeiro, porém o auxiliar/técnico de enfer- poderá realizar a higiene íntima, o preparo do paciente e do material; Trocar o sistema (sonda e bolsa coletora) de acordo com a indicação do fabricante e nas seguintes situações: obstrução do cateter ou tubo coletor, contaminação do sistema fechado, desconexão acidental do sistema fechado, piúria macroscópica e resíduos no sistema, porém recomenda-se a retirada da sonda quanto antes para diminuir risco de infecção; No caso de retirada de sonda, utilizar luvas de procedimento e seringa de 20 mL (ponta fina) para esvaziamento do balão e tracionar a sonda. CATETERISMO URINÁRIO DE ALÍVIO A técnica do procedimento será a mesma, utilizando sonda uretral, não será ne- cessário o material para insuflar o balão; Deixar a urina drenar na cuba rim; Fechar a sonda com a pinça; Retirar a sonda delicadamente.</p><p>REFERÊNCIAS GIOVANI, A. M. M.; CAMILA, F. S. R.; CÉSAR, S. L.; CLÁUDIA, C. S. M.; MÁRCIA, K. C.; SIMONE, L. B. F. Procedimentos de enfermagem. IOT-HC-FMUSP. 2014. PETENUSSO, M.; KRIEGER, D. Manual de saúde para manuseio de sondas, drenos e cateteres. São Paulo: Ed. Yendis. 1. ed. ISBN: 9788544705742. 2016. SANTOS, V.E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e práticas para estágio em enfermagem. São Paulo: Ed. Yendis. 4. ed. 2010.</p><p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 10 AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA RENAL Paciente M.F., sexo feminino, 60 anos, casada, dois filhos, portadora de leucemia mieloide aguda (LMA). Foi internada para transplante de medula óssea (TMO) alogênico com células de cordão umbilical, realizado em julho de 2008. Apresentava os seguintes anteceden- tes: câncer de ovário bilateral em 2004 com histerectomia total e quimioterapia. Evo- luiu no dia pós-TMO pancitopênica (diminuição de todas as linhagens celulares do sangue) com rebaixamento do nível de consciência, taquipneia, dispneia intensa e disfunção renal. Foi transferida para a unidade de terapia intensiva (UTI), onde foi submetida à intubação endotraqueal. Suspeitava-se de infecção pulmonar, posterior- mente confirmada na cultura do lavado Com base nessa suspeita, iniciou-se amplo esquema antimicrobiano. Foi iniciada hemodiálise em virtude da insuficiência renal aguda (IRA) por necrose tubular aguda (NTA) secundária à sepse'. Sepse é definida como a presença confirmada ou suspeita de infecção associada a alguns como: febre superior a 38,3°C ou inferior a alterações do estado taquipneia, FC bpm, edema importante ou balanço hidrico leucocitose ou leucopenia, proteina C reativa 2 vezes acima do valor glicemia > 120 mg/ na ausência de diabete, entre Entre esses pode-se visualizar que a paciente apresentou vários Na sepse, ocorre uma baixa resistência vascular devido, em grande parte, à vasodilatação que decorre dos efeitos de vários mediadores cininas, histamina e endorfinas). Esses mediadores podem causar aumento da permeabilidade capilar, resultando em perda do volume intravascular através das membranas, re- duzindo, o volume Essa redução do volume circulatório pode ocasionar perfusão renal consequente necrose tubular aguda.</p><p>Apresenta-se sedada com uso de Dormonid e fentanila, edema de face e membros superiores e inferiores, com mucosite importante, incluindo sangramento ativo le- orais (mucosite secundária à quimioterapia). Mantém sonda nasoenteral (SNE) somente para medicações. Recebe dieta parenteral por cateter central (1.000 ml/dia). Hemodinamicamente estável, ausculta cardíaca com bulhas rítmicas e normofonéticas sem sopros, ausculta respiratória com murmúrios vesiculares diminuídos nas bases e crepitações em terço médio dos mantendo ventilação mecânica com pressão controlada ventilatória = 18, = 40, PEEP = 10. Saturação de oxigênio (SatO2) = boa perfusão sem cianose de extremidades. Abdome globoso com diminuição de ruídos hidroaereos, eliminações fisiológicas presentes, com oligúria e urina de aspecto concentrado, sendo submetida a sessões de modalidade Apresenta pele ressecada. Sinais vitais: pressão arterial (PA) = 100/60 mmHg, frequência cardíaca (FC) = 125 bpm, frequência respiratória (FR) = 14 rpm, tempera- tura axilar = 36,5°C. esposo da paciente e um de seus filhos relatam à enfermeira da UTI que não conseguem mais realizar as suas atividades da vida diária depois da trans- ferência da paciente para a UTI, pois acreditavam que o TMO teria sucesso e sentem culpa por não poderem mais permanecer ao lado da paciente, como no pós-TMO. Resultados de exames: creatinina = 2,2 mg/dl; ureia = 69 mg/dl; fósforo = 5,4 mg/dl; magnésio = 1,9 mg/dl; = 3,9 mEq/L; sódio = 146 mEq/L; glicose = 105 mg/dl; Hb = 8,9 g/dl; Ht = 25,5%; leucócitos = = 0; plaquetas= 16.000; cál- cio ionico = 1,19; gasometria arterial: pH = 7,389; = BE (basis excess - excesso de base) = 8; lactato = 8. A radiografia de tórax (Figura 15.1) mostra velamento de seio costofrênico bilateral- mente e aumento da trama maior à direita; infiltrado reticular difuso. Figura 15.1 Radiografia de tórax da paciente do caso.</p><p>Prescrição médica Jejum oral. SNE para administração de NPP para insuficiência renal 1.000 ml - 1 vez a cada 24 horas. Targocid - 200 mg-EV - 1 vez/dia (D7). - 4,5 g EV - a cada 8 horas (D7). - 500 mg - EV - a cada 8 horas. - 700 mg-EV - a cada 12 horas. - - vez/dia. Novalgina 1 ampola - EV - a cada 6 horas (dipirona 500 mg/ml). - 1 vez/dia. Biotene - 15 ml tópico em mucosa oral - 4 vezes/dia. - -10mg-EV-1 - - vez/dia. Nistatina - 100.000 UI - 5 ml - 5 vezes/dia. Albumina humana 20% - 1 frasco EV - a cada 8 horas. Cellcept - 1.000 mg - SNE - 2 vezes/dia. vez/dia. *Estudo de caso extraído integralmente do livro: MOHALLEN, A. G. C.; FARAH, LASELVA, C.R. Enfermagem pelo método de estudo de casos. São Paulo: Editora Manole. 1. ed., 2011. PERGUNTAS 0 que deve ser priorizado no exame clínico? Quais parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a correlação com a patologia?</p><p>Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem? Quais diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções? REFERÊNCIA MOHALLEN, A. G. C.; FARAH, 0. G. D.; LASELVA, C.R. Enfermagem pelo método de estudo de casos. São Paulo: Editora Manole. 1. ed., 2011.</p><p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 11 AVALIAÇÃO CLÍNICA E DISCUSSÃO DE CASO COM ENFOQUE NO SISTEMA NEUROLÓGICO Paciente M.M.C., 40 anos, sexo feminino, casada, com antecedentes pessoais de síndrome antifos- folipide, alteração no fator de coagulação, depressão em acompanhamento psiquiatrico e uso de Há 3 dias da internação, apresentou formigamento nas mãos asso- ciado à cefalcia. Foi encaminhada para o hospital por alteração subita da fala e hemipare- sia à direita. Na admissão hospitalar, apresentou escala de coma de Glasgow = 14. Pupilas isocóricas, reflexo fotomotor presente bilateral (RFM+), hemiparesia à direita persistente, pressão arterial (PA) = 120/70 mmHg, frequência (FC) = 78 bpm, frequência respiratória (FR) = 11 mpm, = 100%, temperatura = 35°C; dextro = 105 mg/dl. To- mografia de crânio sem evidência de hemorragia, com oclusão de artéria cerebral média esquerda. Diagnosticado acidente vascular encefálico (AVE) isquêmico. Paciente foi sedada com e Dormonid e manteve escore de ansiedade e sedação (SAS) = 1, com pupilas isocóricas, RFM+, indice bispectral (BIS) = 35, pressão intracra- niana (PIC) elevada, medidas de controle, com mínima resposta, pressão de perfusão cerebral (PPC) > 60. Entubação orotraqueal (IOT) em ventilação mecânica (VM) no modo pressão controlada (PC), peep = 8, PC = 12, fração inspirada de oxigênio (FIO2) = = 35, com gasometria arterial: pH = 7,39, = 104, = 37, = 23,4. Permaneceu instável, em uso de drogas vasoativas (DVA) para manutenção de pres- são de perfusão cerebral (PPC). Iniciada dieta por sonda nasoenteral (SNE), com ruídos hidroaereos presentes (RHA+) e evacuação ausente. Diurese por sonda vesical de demora (SVD), poliúrica, com balanço positivo. Hiperglicêmica (dextro: 196 mg/dl), re- cebendo insulina EV em bomba de infusão continuamente (BIC), conforme protocolo</p><p>institucional. Apresenta-se febril e, após craniectomia descompressiva, evoluiu com con- trole da hipertensão intracraniana (HIC), sendo realizado desmame da sedação seguiu com Glasgow = 10, pupilas isocóricas e RFM presentes bilateralmente +. Perma- neceu em ventilação mecânica (VM), sem condições de desentubação, por limitação do nível de consciência e ausência de proteção de vias aéreas (VA), sendo indicada traqueos- tomia, com posterior desmame da VM e início de nebulização. Retirada posteriormente a droga vasoativa (DVA), apresentando estabilidade Permaneceu com dieta por SNE e foi retirada a SVD, o acesso venoso central e introduzido cateter central de inserção periférica (PICC). A glicemia foi controlada, sem necessidade de insulina e tratada uma infecção pulmonar. Melhorou da hipertermia com antitérmicos prescritos e uso de colchão térmico. Iniciou reabilitação com fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e suporte psicológico. Prescrição médica Dieta enteral - 800 ml - SNE - 24 horas. SG 5% - 500 ml - EV - 24 horas. NaCl 20% - 30 ml - EV - 24 horas. KCI 19,1% - 20 ml - EV - 24 horas. SF 0,9% - 250 ml - EV - 24 horas. Noradrenalina - 4 ampolas - EV - 24 horas - 1 ampola - EV - a cada 8 horas (cefazolina 1 g/frasco-ampola). SF 0,9% - 100 ml - EV - 24 horas. Insulina R - 50 U - EV - 24 horas. SG 5% - 220 ml - EV - 24 horas. Dormonid - 10 ampolas - EV - 24 horas (midazolam 15 mg/ml). SG 5% - 200 ml - EV - 24 horas. - 10 ampolas - EV - 24 horas (fentanil 50 mcg/ml). 40 mg-EV - 1 vez/dia. Dipirona - 1 ampola - EV - a cada 6 horas (500 mg/ml). Paracetamol - 35 gotas - - a cada 8 horas (200 mg/ml). - 100 mg-EV - a cada 8 horas. - a cada 8 horas. Hidroxizina - - a cada 8 horas.</p><p>*Estudo de caso extraído integralmente do livro: MOHALLEN, A. G. C.; LASELVA, C. R. Enfermagem pelo método de estudo de casos. São Paulo: Editora Manole. 1. ed., 2011. PERGUNTAS 0 que deve ser priorizado no exame clínico? Quais parâmetros dos exames laboratoriais devem ser observados? Qual a correlação com a patologia? Quais as características dos fármacos e quais os cuidados de enfermagem? Quais diagnósticos de enfermagem e suas possíveis intervenções? REFERÊNCIA MOHALLEN, A. G. C.; FARAH, 0. G. D.; LASELVA, C.R. Enfermagem pelo método de estudo de casos. São Paulo: Editora Manole. 1. ed., 2011.</p><p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 12 CURATIVOS OBJETIVOS Limpar e proteger a lesão; Favorecer e avaliar a cicatrização. MATERIAIS - Pacote de curativo - Gaze estéril - Soro fisiológico - Fita adesiva MÉTODO Higienizar as mãos para evitar contaminação cruzada; Reunir o material e levar junto ao paciente; Explicar o procedimento ao paciente e solicitar cooperação; Expor somente a área onde será realizado o curativo; Abrir o pacote de curativos com técnica específica de manuseio de material esterilizado; Colocar os cabos das pinças voltados para as bordas do campo, do lado proximal; Colocar as gazes no campo usando técnica asséptica; Pegar a gaze com a pinça anatômica e colocá-la em uma área específica no campo para</p><p>Com o auxílio da pinça anatômica, unir as pontas da gaze e prendê-las com a pinça Kocker, formando a "boneca de gaze"; Retirar o adesivo aderido à pele com a pinça dente-de-rato, deslocando delicada- mente o adesivo e apoiando a pele com 0 auxílio da "boneca de gaze". Descolar primeiro lado distal, depois o proximal em relação ao executante; Desprezar no lixo o curativo retirado; Colocar a pinça dente-de-rato na borda do campo, no lado distal (essa pinça não deve ser reutilizada nesse procedimento); Limpar a lesão utilizando a pinça Kocker montada com gaze embebida em soro fisiológico. Fazer antissepsia do local menos contaminado para o mais contaminado, utilizando uma única vez cada face da gaze. Repetir o movimento quantas vezes forem necessárias; Com a pinça anatômica, pegar as gazes e cobrir a lesão, fixando-as com a fita adesiva; Recolher o material; Higienizar as mãos; Registrar a anotação de enfermagem. REFERÊNCIAS PAULA, M. A. B.; PAULA, P. CESARETTI, I. U. R. Estomaterapia em foco: e o cuidado especializado. São Paulo: Ed. Yendis. 2015. SILVA, R. C. L.; FIGUEIREDO, N. M. A.; MEIRELES, I. B.; COSTA, M. M.; SILVA, C. R. L. Feridas: fundamentos e atualizações em enfermagem. 3. ed. São Paulo: Ed. Yendis. 2011.</p><p>AULA PRÁTICA ROTEIRO 13 PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA OBJETIVOS Administrar medicamentos via intravenosa; Infundir soro; Manter a veia para administração de medicamentos. MATERIAIS - Bandeja - Luvas de procedimento - Garrote - Algodão ou gaze - Álcool etílico 70% - Scalp ou outro dispositivo venoso - Fita hipoalergênica MÉTODO Reunir todo o material em uma bandeja e levá-la ao quarto do paciente, colocando- a na mesa auxiliar; Explicar procedimento ao paciente; Realizar higienização das mãos conforme orientação da CCIH; as luvas de procedimento; Escolher o local de acesso venoso. Expor a área de aplicação, verificando as condições das veias;</p><p>Garrotear o local que vai ser puncionado (no adulto: aproximadamente de 5 a 10 cm do local da punção venosa) para propiciar a dilatação da veia; Solicitar ao paciente que mantenha o braço imóvel; Fazer a antissepsia do local com álcool etílico a 70%, movimentos circulares do centro para as extremidades por 30 segundos; Manter o algodão seco ao alcance das mãos; Tracionar a pele para baixo com o polegar abaixo do local a ser puncionado; Introduzir o dispositivo venoso na pele com o bisel voltado para cima, em um ângulo aproximado de 30° a Uma vez introduzido na pele, direcioná-lo à veia; Abrir o dispositivo, observar o refluxo sanguíneo em seu interior; Soltar o garrote; Observar se há sinais de infiltração ou hematoma no local da punção, além de queixas de dor ou desconforto do paciente; Fixar o dispositivo com fita Retirar as luvas; Recolher todo material e deixar a unidade do paciente em ordem; Lavar a bandeja; Lavar as mãos conforme orientações da CCIH; Fazer anotação de enfermagem sobre a punção e o dispositivo utilizado. IMPORTANTE Evitar puncionar veias esclerosadas ou membros paralisados, edemaciados ou com lesões; Verificar a presença de dor e edema. Nesse caso deve-se retirar o dispositivo imediatamente;</p><p>Para a escolha da veia, deve-se levar em consideração as condições das veias, o tipo de solução a ser infundida e o tempo de infusão. Se possível, escolher o membro superior não dominante para que o paciente possa movimentá-lo mais livremente; Para manter o acesso venoso é mais apropriado o uso de dispositivo venoso flexível tipo jelco que permite a movimentação do paciente; Deve-se fazer o rodízio das punções a cada 72 horas, no máximo, mesmo que a veia pareça íntegra; Para facilitar o aparecimento de uma veia, pode-se aquecer o local escolhido com compressa ou bolsa de água quente, minutos antes da punção. REFERÊNCIAS COMPANY, S.; BANTON, J. Terapia intravenosa. Série Práxis. São Paulo: Guanabara Koogan. 2005. GIOVANI, A. M. M.; CAMILA, F. S. R.; CÉSAR, S. L.; CLÁUDIA, C. S. M.; MÁRCIA, K. C.; SIMONE, L. B. F. Procedimentos de enfermagem. IOT-HC-FMUSP. 2014. SANTOS, V. E. P.; VIANA, D. L. Fundamentos e práticas para estágio em enfermagem. São Paulo: Ed. Yendis. 4. ed. 2010.</p>