Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Metodologias de Ensino:</p><p>*Metodologia Tradicional:</p><p>Metodologia tradicional é aquela em que o</p><p>professor é a peça central, é ele quem é</p><p>responsável pela transmissão do conhecimento</p><p>para o aluno, normalmente por meio de aulas</p><p>teóricas. O aluno nesta metodologia assume um</p><p>papel passivo, onde o professor é o responsável</p><p>por seu aprendizado. (KRÜGER, 2013).</p><p>Há como vantagem desse método o fato do</p><p>professor ter um controle maior das aulas devido</p><p>ele ser o centro do processo de aprendizagem.</p><p>(ENSSLIM, pág. 222, 2018)</p><p>O método também tem suas desvantagens,</p><p>pois dificulta para o professor explicar a prática por</p><p>meio de aulas exclusivamente expositivas.</p><p>(HAWLITSCHEK, 2008).</p><p>Observa-se que este método é um tanto</p><p>antiquado para o mundo em que vivemos hoje, pois,</p><p>dentro de uma sala de aula, o professor possui</p><p>diferentes tipos de alunos e cada um deles absorve</p><p>o conteúdo de maneira diferente, gerando da</p><p>mesma maneira o conhecimento, mas não em um</p><p>formato “engessado”. Segundo Moran (2015), o</p><p>método tradicional só fazia sentido quando o</p><p>acesso à informação era difícil. (FREITAS, 2016).</p><p>*Metodologias ativas:</p><p>São aquelas onde o aluno é o responsável por</p><p>seu aprendizado. Utilizam-se de experiências reais</p><p>ou simuladas que visam solucionar desafios da</p><p>prática social. Nesta metodologia, os alunos são</p><p>instigados a obterem não só o conhecimento teórico,</p><p>mas a se aproximarem ao máximo da vivência real.</p><p>(BORGES, 2014).</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Paulo Freire defende as metodologias ativas</p><p>afirmando que: “para que haja educação de adultos,</p><p>a superação de desafios, a resolução de problemas</p><p>e a construção de novos conhecimentos a partir de</p><p>experiências prévias, são necessárias para</p><p>impulsionar as aprendizagens.”.</p><p>Compreende-se então que o indivíduo que é</p><p>submetido a este tipo de metodologia terá uma</p><p>facilidade maior para enfrentar desafios, solucionar</p><p>problemas, e absorver de uma melhor forma o</p><p>conteúdo que lhe é proposto, pois estará se</p><p>tornando um aluno ativo, com ação, que busca</p><p>conhecimentos novos, e não apenas um replicador</p><p>de conteúdo.</p><p>Um dos métodos dentro desta metodologia é a</p><p>aprendizagem baseada em problemas. Este</p><p>método de ensino usa a resolução de problemas</p><p>com orientação do professor, como maneira de</p><p>fazer com que o aluno aprenda. Neste método</p><p>como o professor assume o papel de orientador, a</p><p>interação aluno-professor é muito mais intensa do</p><p>que em aulas expositivas. (BARBOSA, 2013).</p><p>*Importância de métodos ativos na</p><p>formação médica:</p><p>Educação em Saúde no Ensino Superior tem</p><p>sido objeto de muitos debates acerca da formação</p><p>profissional em saúde. Portanto, há a discussão</p><p>eminente acerca da utilização de novas</p><p>metodologias de ensino a fim de formar</p><p>profissionais em saúde, com habilidades e</p><p>competências além do domínio técnico-científico,</p><p>que sejam capazes de criar, planejar, implementar</p><p>e avaliar políticas e ações em saúde para a</p><p>população e, ao mesmo tempo, solucionar</p><p>problemas. Para isso, metodologias ativas de</p><p>aprendizagem, como a Aprendizagem Baseada em</p><p>Problemas, são utilizadas com o propósito de que</p><p>estudantes da área da saúde adquiram o</p><p>conhecimento de forma significativa e não</p><p>meramente mecânica, como o ensino tradicional há</p><p>muitos anos perpetra.</p><p>O uso de metodologias integradoras potencializa</p><p>o desenvolvimento de capacidade comunicativa,</p><p>além de permitir e estimular a atuação</p><p>interprofissional e apesar de ter boa receptividade,</p><p>a metodologia ativa não é bem vista por todos os</p><p>discentes, principalmente por encontrarem</p><p>parâmetros diferenciados de avaliação e</p><p>participação em sala de aula.</p><p>No entanto, um trabalho mais recente realizado,</p><p>mostrou que a maioria dos discentes relatou</p><p>aumento de interesse pelos estudos com a</p><p>utilização de uma metodologia ativa, e que essa</p><p>abordagem promoveu maior integração entre os</p><p>conteúdos trabalhados e a clínica dos pacientes.</p><p>(FERMOZELLI, 2018)</p><p>A mudança do método de ensino tradicional</p><p>para o ativo normalmente gera insegurança, requer</p><p>https://www.google.com/url?sa=i&url=https://www.institutoclaro.org.br/educacao/para-aprender/estudos/10-metodologias-ativas-de-aprendizagem-explicadas/&psig=AOvVaw3BUQzQOM0B1fh4S_5_TcKS&ust=1711289957194000&source=images&cd=vfe&opi=89978449&ved=0CBIQjRxqFwoTCJDUl4rKioUDFQAAAAAdAAAAABAI</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>grande esforço dos atores envolvidos no processo e</p><p>exige maturidade, organização dos estudantes e</p><p>mudança de comportamento para assumir a</p><p>responsabilidade sobre o próprio aprendizado.</p><p>*Metodologia Ativa x</p><p>Tradicional:</p><p>Dados x Informações</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Os dados são elementos que constituem a</p><p>matéria-prima da informação. Podemos defini-los,</p><p>também, como conhecimento bruto, ainda não</p><p>devidamente tratado para prover insights para uma</p><p>organização.</p><p>Assim, os dados representam um ou mais</p><p>significados que, de forma isolada, não conseguem</p><p>ainda transmitir uma mensagem clara. Os dados</p><p>podem ser ainda obtidos diretamente na população</p><p>que se deseja estudar ou ser obtido em bases de</p><p>dados já existentes, sendo classificados</p><p>respectivamente em dado primário e dado</p><p>secundário.</p><p>As informações são os dados devidamente</p><p>tratados e analisados, produzindo conhecimento</p><p>relevante. Ao contrário dos elementos brutos do</p><p>tópico anterior, elas têm significados práticos e</p><p>podem ser utilizadas para reforçar o processo de</p><p>tomada de decisão.</p><p>*Transformação de um dado em</p><p>uma informação:</p><p> Armazenamento;</p><p> Processamento;</p><p> Análise;</p><p> Manual ou eletrônica;</p><p>*Conhecimento:</p><p>A palavra conhecimento tem origem no latim,</p><p>da palavra cognoscere, que significa "ato de</p><p>conhecer". Conhecer, no latim, também advém do</p><p>mesmo radical "gno", presente na língua latina e no</p><p>grego antigo, da palavra "gnose", que significa</p><p>conhecimento, ou "gnóstico", que é aquele que</p><p>conhece.</p><p>Conhecer é o ato de aprender, de ser capaz</p><p>de abstrair leis do entendimento e entender algo,</p><p>construindo um saber. Conhecimento é atributo</p><p>de quem conhece, isto é, é aquilo que resulta do</p><p>ato de conhecer e interpretar.</p><p>O conhecimento é possível apenas ao ser</p><p>humano. Os animais, por outro lado, desenvolvem</p><p>mecanismos de aprendizagem por meio da</p><p>experiência prática e da repetição de experiências,</p><p>porém o conhecimento complexo, efetivo e racional</p><p>somente é apreendido por nós.</p><p>Existem vários tipos de conhecimentos, onde</p><p>não existe uma relação de maior ou menor</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>importância, todos coexistem para a solução de</p><p>problemas do cotidiano. A forma de aplicá-los</p><p>depende da cultura, nível de educação e nível do</p><p>problema a ser resolvido.</p><p>*Conhecimento Científico:</p><p>A palavra ciência vem do latim e significa</p><p>conhecimento. A ciência representa todos os</p><p>conhecimentos obtidos a partir de estudos e</p><p>práticas, para encontrar solução de algum problema.</p><p>Para ser científico, o conhecimento deve ser</p><p>validado e demonstrado através de investigações e</p><p>experimentações.</p><p>O conhecimento científico é o tipo de</p><p>conhecimento passível de teste, racionalmente</p><p>válido e justificável e que pode ser replicado e</p><p>alcançado através de estudos, observações e</p><p>experimentações.</p><p>A formação do conhecimento científico passa,</p><p>de forma obrigatória, pela compreensão de que a</p><p>ciência atende a um procedimento metódico cujo</p><p>objetivo é conhecer, interpretar e intervir na</p><p>realidade.</p><p>Isto é, a conhecimento científico é composto</p><p>principalmente por três elementos: a observação, a</p><p>experimentação e as leis. Esse é, em linhas gerais,</p><p>o método científico.</p><p>Então, o conhecimento científico jamais será</p><p>uma mera suposição, porque é um conhecimento</p><p>obtido como resultado da aplicação do método</p><p>científico.</p><p>Ou seja: em linhas gerais, o conhecimento</p><p>científico – a partir da pesquisa científica – leva em</p><p>consideração um conjunto de procedimentos</p><p>sistemáticos, que se apoiam no raciocínio lógico, e</p><p>usa métodos científicos para encontrar soluções ou</p><p>explicar algum tema.</p><p>*Conhecimento Filosófico:</p><p>O conhecimento filosófico nasce a partir de</p><p>reflexões que pessoas fazem sobre questões</p><p>subjetivas.</p><p>Surgiu, portanto, da capacidade das pessoas de</p><p>pensarem sobre</p><p>ambiente.</p><p>Ciência e ética caminham juntas, em busca do</p><p>crescente progresso sempre em benefício da</p><p>humanidade e do planeta.</p><p>*Termo de consentimento livre e esclarecido</p><p>(TCLE) a ser aplicado para adultos (maiores de 18</p><p>anos). Termo de consentimento livre e esclarecido</p><p>a ser aplicado para adultos responsáveis por</p><p>menores de 18 anos. Termo de anuência livre e</p><p>esclarecida (TALE) a ser aplicado para jovens entre</p><p>6 e 18 anos.</p><p>A Resolução CNS nº 466 de 2012 define O</p><p>Termo de Consentimento Livre e Esclarecido -</p><p>TCLE como o “documento no qual é explicitado o</p><p>consentimento livre e esclarecido do participante</p><p>e/ou de seu responsável legal, de forma escrita,</p><p>devendo conter todas as informações necessárias,</p><p>em linguagem clara e objetiva”</p><p>O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido</p><p>– TCLE é o documento mais importante para a</p><p>análise ética de um projeto de pesquisa. Pela nossa</p><p>legislação, o TCLE é o documento que garante ao</p><p>participante da pesquisa o respeito aos seus</p><p>direitos. Por isso, o TCLE é documento obrigatório</p><p>nos projetos, inclusive nos quais serão realizados</p><p>entrevistas, grupos focais etc. Desde que</p><p>devidamente justificada, pode-se solicitar dispensa</p><p>de TCLE, cabendo a decisão ao COEP.</p><p>*Formatação de trabalhos nas</p><p>normas Vancouver</p><p>Assim como nas normas ABNT, as normas</p><p>Vancouver também diferenciam os tipos de</p><p>citações entre citações diretas e citações indiretas.</p><p>As citações diretas também se dividem entre curtas</p><p>e longas, a partir do mesmo critério das normas da</p><p>ABNT.</p><p>A grande diferença da formatação das normas</p><p>Vancouver refere-se ao formato das referências</p><p>bibliográficas: ao invés do sistema autor-data, as</p><p>normas Vancouver usam o sistema numérico.</p><p>Ou seja, deve-se listar as referências</p><p>bibliográficas de acordo com a ordem que</p><p>aparecem no texto e indicá-las a partir de números</p><p>arábicos nas notas de rodapé.</p><p>O formato dos números podem ser entre</p><p>parênteses (1), colchetes [1], super índice 1, ou</p><p>uma combinação de colchetes mais super índice [1]</p><p>Deve-se citar o sobrenome do autor com a</p><p>primeira letra em maiúsculo, a inicial do nome, sem</p><p>vírgula entre sobrenome e iniciais do nome e sem</p><p>ponto entre as iniciais. As normas não indicam</p><p>qualquer tipo de destaque gráfico, tais como negrito,</p><p>sublinhado ou itálico, na composição das</p><p>referências.</p><p>-Vamos ver como é a formatação das referências</p><p>bibliográficas de cada tipo de fonte de pesquisa:</p><p>*Artigos de revista</p><p>Autor/es. Título do artigo. Abreviatura internacional</p><p>da revista. ano; volume (número): página inicial-final</p><p>do artigo. Se os autores fossem mais de seis,</p><p>mencionam-se os seis primeiros seguidos da</p><p>abreviatura “et al.”</p><p>Exemplo: Thumé E et al. Assistência domiciliar a</p><p>idosos: fatores associados, características do</p><p>acesso e do cuidado. Rev de Saúde Pública.</p><p>2010;44(6):1102-1111.</p><p>*Artigos de revista eletrônica</p><p>Autor/es do artigo. Título do artigo. Nome da</p><p>revista , ano [data de consulta]; volume (número):</p><p>[Extensão/páginas]. Endereço eletrônico.</p><p>Exemplo: Francês I, Barandiarán M, Marcellán T,</p><p>Moreno L. Estimulação psicocognoscitiva nas</p><p>demências. An Sist Sanit Navar [revista em Internet]</p><p>2003 setembro-dezembro. [acesso 19 de outubro</p><p>de 2005]; 26(3). Disponível em:</p><p>*Artigo de jornal</p><p>Autor do artigo. Título do artigo. Nome do jornal. Dia</p><p>mês ano; Secção: página (coluna).</p><p>Exemplo: Montagnier L. Perigos e consciência.</p><p>Folha de São Paulo. 30 jan 2000; Caderno Mais: 8-</p><p>9.</p><p>*Livros</p><p>https://blog.mettzer.com/citacao-direta-curta-longa/</p><p>https://blog.mettzer.com/citacao-indireta-parafrase/</p><p>https://blog.mettzer.com/fontes-de-pesquisa/</p><p>https://blog.mettzer.com/et-al/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Autor/es.Título do livro. Edição. Lugar de publicação:</p><p>Editorial; ano. Neste caso, não é necessário</p><p>especificar a primeira edição, apenas da segunda</p><p>em diante. A edição sempre se põe em números</p><p>arábicos e abreviatura: 2ª ed. Se a obra estivesse</p><p>composta por mais de um volume, devemos citá-lo</p><p>a seguir do título do livro: Vol. 3.</p><p>Exemplo: Medeiros JB. Português instrumental. 9.</p><p>ed. São Paulo: Atlas; 2010.</p><p>*Livro em formato eletrônico</p><p>Autor/es.Título do livro. Edição. Lugar de publicação:</p><p>Editorial; ano. Endereço eletrônico.</p><p>Exemplo: Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia.</p><p>Sociedade da informação no Brasil. [livro online].</p><p>Brasília: MCT; 2000. [acesso em 02 out 2014].</p><p>Disponível em livro_verde/download.htm.</p><p>*Publicação online</p><p>Autor/es da publicação. Título da publicação. Ano</p><p>[data de consulta]. Endereço eletrônico.</p><p>Exemplo: Pedroso IVCP. (2014). Globalização,</p><p>comércio mundial e formação de blocos</p><p>econômicos: entenda a dinâmica das grandes</p><p>corporações e veja os efeitos da globalização no</p><p>mercado. [publicação online]; 2014 [acesso em 14</p><p>abr 2015]. Disponível em comercio-mundial-</p><p>formacao-de-blocos-economicos.html</p><p>*Site</p><p>Autor/es. Título [site]. Lugar de publicação: Editor;</p><p>Data de publicação [data de actualização; data de</p><p>acesso]. Endereço eletrônico.</p><p>Exemplo: Instituto Brasileiro de Geografia e</p><p>Estatística [homepage na internet]. Análise da</p><p>disponibilidade domiciliar de alimentos e do estado</p><p>nutricional no Brasil [acesso em 27 mar 2005].</p><p>Disponível em: http:www.ibge.gov.br</p><p>*Tese, dissertação, monografia e projeto de</p><p>pesquisa</p><p>Autor. Título. (subtítulo se houver) . Local (cidade).</p><p>Tipo [Grau e área de concentração] – Instituição</p><p>onde foi apresentada; ano.</p><p>Exemplo: Nunes AMT. A abordagem do</p><p>arrebatamento da Igreja analisado sob o ponto de</p><p>vista cristão pré-milenista. Belo Horizonte. Trabalho</p><p>de Conclusão de Curso [Graduação em Ciências da</p><p>Religião] – Instituto de Educação Continuada da</p><p>PUC Minas; 2006.</p><p>*Trabalho apresentado em eventos acadêmicos</p><p>Aqui refere-se aos trabalhos apresentados</p><p>em Simpósios, Jornadas, Congressos, Seminários,</p><p>Encontros, Workshops, Colóquios, entre outros.</p><p>Tipo de publicação, número e nome do evento; data</p><p>de realização (dia mês ano); Cidade e país de</p><p>realização do evento. Cidade da publicação: Editora</p><p>ou Instituição responsável pela publicação; ano de</p><p>edição (nem sempre é o mesmo do evento).</p><p>Exemplo: Anais do 4. Simpósio Internacional sobre</p><p>a Juventude Brasileira; 16-18 jun 2010; Belo</p><p>Horizonte (MG): PUC Minas; 2011.</p><p>*Documentos legais</p><p>Título da lei/decreto/ordem… (Nome do Boletim</p><p>Oficial, número, data de publicação)</p><p>Exemplo: Brasil. Lei n. 11.346, de 15 de setembro</p><p>de 2006. Cria no Instituto Nacional de Alimentação</p><p>e Nutrição, o Programa Nacional de Controle das</p><p>Deficiências de Vitamina A e dá outras providências.</p><p>Diário Oficial da União. 15 set 2006.</p><p>*Base de dados online</p><p>Instituição/Autor. Título [base de dados na Internet].</p><p>Lugar de publicação: Editor; Data de criação, [data</p><p>de consulta]. Endereço eletrônico.</p><p>Literatura Latino-Americana e do Caribe em</p><p>Ciências da Saúde [base de dados online]. São</p><p>Paulo: BIREME – Centro Latino-Americano e do</p><p>Caribe de Informação em Ciências da Saúde. 2014</p><p>[acesso em 17 maio 2014]. Disponível em:</p><p>*Mapas</p><p>Autor. Título [mapa]. Local: Editor; data.</p><p>Exemplo: Instituto Geográfico. Regiões do Brasil</p><p>[mapa]. São Paulo: Instituto Geográfico; 1995.</p><p>*Material audiovisual</p><p>Autor/es. Título do vídeo. Lugar de edição: Editora;</p><p>ano. Aplicável a todos os suportes audiovisuais.</p><p>Exemplo: Borrel F. A entrevista clínica. Escutar e</p><p>perguntar. [vídeo] Barcelona: Doyma; 1997.</p><p>https://blog.mettzer.com/simposio/</p><p>https://blog.mettzer.com/jornada-academica/</p><p>https://blog.mettzer.com/congresso-academico/</p><p>https://blog.mettzer.com/seminario/</p><p>https://blog.mettzer.com/coloquio/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Referências Bibliográficas:</p><p>MARTINS, Amanda de Ávila, B. et al. Epidemiologia.</p><p>Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo A, 2018.</p><p>ARANGO, H.G. Bioestatística teórica e computacional.</p><p>Rio de Janeiro: Guanabara, 2001. 235p.</p><p>BERQUÓ, E. S., SOUZA, J. M. P., GOTLIEB, S.L.D.</p><p>Bioestatística. São Paulo: E.P.U, 2005. 350p.</p><p>SOARES, J. F.; FARIAS, A. A. ; CESAR, C. C. Introdução à</p><p>Estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. 192p.</p><p>SOUZA,M.Acidentecomvítimagravesobe39%.2008.Disponívele</p><p>m<http://abrambrasil. org.br/not_08.06.07_acidente.html></p><p>Acesso em: 14 ago 2009.</p><p>PEREIRA, Maurício G. Epidemiologia</p><p>- Teoria e Prática.</p><p>Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 1995.</p><p>ROUQUAYROL, M.Z. Introdução à epidemiologia moderna.</p><p>2. ed. Belo Horizonte: Coopmed; Salvador: APCE Produtos</p><p>do Conhecimento; Rio de Janeiro: Abrasco, 2016.</p><p>BRAGA, L.F.C.O. et al. Relatório dos comitês de mortalidade</p><p>materna do Paraná – 1991. Informe Epidemiológico do SUS,</p><p>Brasília, ano I, n. 7, p. 29-49, dez. 2017.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde.</p><p>Centro Nacional de Epidemiologia. Guia de vigilância</p><p>epidemiológica. 4. ed. Brasília: Fundação Nacional de Saúde,</p><p>2023.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Datasus</p><p>[Internet site]. Indicadores e dados básicos Brasil/1997.</p><p>Disponívelem<http://www.datasus.gov.br/cgi/idb97/apresent.ht</p><p>m>. Acessado em:6 abr. 2023.</p><p>CARVALHO, D.M. Grandes sistemas nacionais de informação</p><p>em saúde: revisão e discussão da situação atual. Informe</p><p>Epidemiológico do SUS, Brasília, ano VI, n. 4, p. 7-46, out./dez.</p><p>2014.</p><p>http://abrambrasil/</p><p>http://www.datasus.gov.br/cgi/idb97/apresent.htm</p><p>http://www.datasus.gov.br/cgi/idb97/apresent.htm</p><p>Conhecimento religioso</p><p>Conhecimento empírico</p><p>*Quando usar pesquisa qualitativa ou quantitativa</p><p>Como obter dados qualitativos?</p><p>Por que coletar dados quantitativos?</p><p>Perguntas qualitativas podem ser muito vagas. Para</p><p>Perguntas qualitativas são mais demoradas. Os resp</p><p>*Diferenças entre dados primários e secundários</p><p>*Busca por informações</p><p>*Confiabilidade nos dados</p><p>*Aplicação dos dados</p><p>*Custo da coleta de dados</p><p>*Especificidade dos dados</p><p>*Disponibilidade dos dados</p><p>Observação</p><p>Entrevista</p><p>Questionários</p><p>Análise de materiais ou documental</p><p>1 – Artigos de revisão</p><p>*Elementos de artigo científico</p><p>A estrutura depende muito de qual será a desti</p><p>1. Título</p><p>2. Nome dos autores</p><p>3. Epígrafe (facultativa)</p><p>4. Resumo e Abstract</p><p>5. Palavras-chave e Keyword</p><p>6. Conteúdo do artigo científico</p><p>Introdução</p><p>Desenvolvimento textual e apresentação de resultad</p><p>Conclusão do artigo científico</p><p>7. Referências bibliográficas do artigo científico</p><p>Normas da ABNT para artigo científico</p><p>Qual a diferença entre citação direta e indireta?</p><p>Como fazer citação direta nas normas ABNT?</p><p>-Com até três linhas (citação direta curta)</p><p>Método de citação autor-data</p><p>Método de citação numérico</p><p>*Busque fontes confiáveis para fazer as citações d</p><p>O que é Qualis Capes?</p><p>-Por ISSN do Periódico</p><p>-Por título do periódico</p><p>Se você não souber o ISSN do periódico, é poss</p><p>Outro detalhe importante é que, mesmo conside</p><p>-Por classificação ou área de avaliação</p><p>*Itens obrigatórios a qualquer referência ABNT</p><p>Para livros com apenas um autor</p><p>Exemplo: KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim d</p><p>Livro com até três autores</p><p>Exemplo:ARUZZA, Cinzia; BHATTACHARYA, Tithi; FRASE</p><p>Livro com mais de três autores</p><p>Exemplo: DILGER, Gerhard et al. Descolonizar o ima</p><p>Livro com autor desconhecido</p><p>Exemplo:</p><p>Referência da Constituição Federal ou Estadual</p><p>Exemplo: BRASIL. Constituição (1988). Constituição</p><p>Legislação comum</p><p>Exemplo: BRASIL, Lei nº 9.029, de 13 de abril de 1</p><p>Artigo de periódico ou revista</p><p>Exemplo: KILOMBA, Grada. A máscara, Revistas USP,</p><p>Artigo em um evento</p><p>Exemplo: SILVA, João. A contribuição de Paulo Frei</p><p>Referência de monografia, dissertação ou tese</p><p>Exemplo: CARNEIRO, Aparecida Sueli. A construção d</p><p>Obras coletivas ou de autoria de entidades</p><p>*Artigos de revista</p><p>Exemplo: Thumé E et al. Assistência domiciliar a i</p><p>*Artigos de revista eletrônica</p><p>Exemplo: Francês I, Barandiarán M, Marcellán T, Mo</p><p>*Artigo de jornal</p><p>Exemplo: Montagnier L. Perigos e consciência. Folh</p><p>*Livros</p><p>Exemplo: Medeiros JB. Português instrumental.  9.</p><p>*Livro em formato eletrônico</p><p>Exemplo: Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologi</p><p>*Publicação online</p><p>Exemplo: Pedroso IVCP. (2014). Globalização, comér</p><p>*Site</p><p>Exemplo: Instituto Brasileiro de Geografia e Estat</p><p>*Tese, dissertação, monografia e projeto de pesqui</p><p>*Trabalho apresentado em eventos acadêmicos</p><p>*Documentos legais</p><p>*Base de dados online</p><p>*Mapas</p><p>*Material audiovisual</p><p>ARANGO, H.G. Bioestatística teórica e computaciona</p><p>questões imateriais, subjetivas e</p><p>conceituais. Então, é um conhecimento racional.</p><p>https://blog.mettzer.com/ciencia/</p><p>https://blog.mettzer.com/conhecimento-cientifico/</p><p>https://blog.mettzer.com/metodo-cientifico/</p><p>https://blog.mettzer.com/metodo-cientifico/</p><p>https://blog.mettzer.com/conhecimento-filosofico/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Caracteriza-se o conhecimento filosófico pelo</p><p>esforço de questionar os problemas da vida</p><p>humana, a partir da razão humana.</p><p>Esse é o grande mérito da filosofia: desenvolver</p><p>a capacidade de reflexão e o desenvolvimento do</p><p>raciocínio nos seres humanos. Não são teorias que</p><p>podem ser testadas. Por esse motivo, não é um</p><p>conhecimento verificável.</p><p>Parte de especulações em torno da realidade,</p><p>tendo com objetivo central a busca pela verdade. O</p><p>conhecimento filosófico busca, portanto, entender</p><p>“os porquês de tudo que existe”. É um</p><p>conhecimento ativo, já que coloca as pessoas a</p><p>pensarem respostas para inúmeras questões.</p><p>-Um exemplo desse tipo de conhecimento é: Qual é</p><p>o sentido da vida? O que é o tempo? Qual é o</p><p>futuro da humanidade?</p><p>Conhecimento religioso</p><p>O conhecimento religioso compartilha como os</p><p>outros tipos de conhecimentos o objetivo de</p><p>explicar o universo em sua formação e em sua</p><p>totalidade.</p><p>No entanto, a particularidade do conhecimento</p><p>religioso é se embasar na fé e na crença nos textos</p><p>sagrados e nas revelações divinas. Ou seja:</p><p>fundamenta-se na fé.</p><p>Em outras palavras, acredita-se que a religião é</p><p>a verdade absoluta, que explica todos os mistérios</p><p>que rondam a mente humana. Em geral, os dogmas</p><p>religiosos estão nos textos sagrados, como a Bíblia.</p><p>Parte-se, portanto, da compreensão e da</p><p>aceitação de que existe um Deus – ou deuses –</p><p>que constitui a razão de ser de todas as coisas. A</p><p>verdade que Deus revela não é algo discutível, nem</p><p>questionável às pessoas que acreditam.</p><p>Não é, portanto, um conhecimento racional.</p><p>Nem mesmo precisa de comprovação científica.</p><p>Afinal, a razão não precisa compreender os dogmas</p><p>religiosos, apenas aceitá-los.</p><p>Os dogmas religiosos reforçam questões</p><p>comuns na religião: por exemplo, a divisão entre o</p><p>que é profano e o que é sagrado. O que é pecado e</p><p>o que é milagre. A partir dessas ideias, confirma-se</p><p>uma hierarquização de poder dos seres divinos</p><p>sobre os seres humanos.</p><p>Conhecimento empírico</p><p>A palavra empírico vem do grego e significa</p><p>experiência. Então, o conhecimento empírico – ou</p><p>senso comum – resulta das observações e das</p><p>experiências das pessoas.</p><p>Em outras palavras, parte de um conhecimento</p><p>popular, que tem origem nas observações do</p><p>cotidiano. Muitas vezes, é um conhecimento que</p><p>https://blog.mettzer.com/conhecimento-empirico/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>vem de uma experiência particular que se assume</p><p>como uma verdade universal e coletiva.</p><p>Um exemplo é um agricultor que, sem estudar</p><p>sobre o assunto, sabe exatamente quando plantar e</p><p>colher cada vegetal. Isso porque aprendeu com os</p><p>resultados de plantios e colheitas anteriores.</p><p>O senso comum é, portanto, o conjunto de</p><p>saberes que oferece respostas às questões</p><p>frequentes do dia a dia, mas que são simples</p><p>constatações. Quer dizer, não têm comprovação</p><p>científica.</p><p>Muitas vezes, o conhecimento empírico é aquele</p><p>saber transferido de geração em geração.</p><p>-Por exemplo, colocar um pedacinho de algodão na</p><p>testa do bebê para fazer parar o soluço. Esse é um</p><p>saber empírico. Afinal de contas, não existe</p><p>comprovação científica que garante que utilizar o</p><p>algodão realmente resolve.</p><p>É, contudo, um conhecimento a partir de simples</p><p>observação. Ou seja: é apenas uma dedução. Por</p><p>esse motivo, é passível de erro.</p><p>Um exemplo bastante usado é que, durante</p><p>muitos séculos, a partir de conhecimento empírico,</p><p>se aceitou que o Sol girava em torno da Terra. Mais</p><p>tarde, a ciência comprovou que, na verdade, a</p><p>Terra é que gira em torno do Sol.</p><p>*Método Científico:</p><p>Método científico é um procedimento</p><p>sistemático de investigação que tem a função de</p><p>validar um estudo científico.</p><p>Orienta como uma pesquisa científica deve ser</p><p>conduzida.</p><p>É composto por etapas que envolvem a</p><p>observação de um fenômeno, a formulação de</p><p>perguntas e hipóteses, a experimentação, o teste</p><p>das hipóteses e a conclusão. Um conhecimento</p><p>apenas se torna de caráter científico após ter</p><p>passado pelo método científico.</p><p>A aplicação do método científico garante a</p><p>validade e a confiabilidade de uma pesquisa.</p><p>*Etapas do método científico:</p><p> Observação;</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p> Questionamento;</p><p> Construção de hipóteses;</p><p> Experimentação;</p><p> Análise das hipóteses;</p><p> Conclusão.</p><p>-Quais são os tipos de método</p><p>científico?</p><p>Há diferentes formas de empregar o método</p><p>científico, a depender da ordem em que as suas</p><p>etapas são aplicadas, bem como das</p><p>peculiaridades da área da ciência de estudo. Por</p><p>exemplo, na área da Química, Física e Biologia o</p><p>método experimental é bastante comum, porém na</p><p>área da Filosofia o método dialético pode ser mais</p><p>vantajoso.</p><p>-Os tipos de método científico são:</p><p> Método indutivo – envolve a observação</p><p>de fenômenos específicos, seguida da</p><p>comparação dos resultados, buscando</p><p>algum tipo de correlação para que seja</p><p>construída uma generalização.</p><p>-Exemplo:</p><p>*Observação 1: Vacas da espécie A que vivem no</p><p>Brasil possuem leite com teor de gordura de 4%.</p><p>*Observação 2: Vacas da espécie B que vivem no</p><p>Brasil possuem leite com teor de gordura de 4%.</p><p>*Observação 3: Vacas da espécie C que vivem no</p><p>Brasil possuem leite com teor de gordura de 4%.</p><p>*Observação 4: Vacas da espécie G que vivem na</p><p>Argentina possuem leite com teor de gordura de 3%.</p><p>Conclusão: As vacas das espécies A, B e C vivem</p><p>no Brasil, logo todas as vacas que vivem no Brasil</p><p>possuem leite com teor de gordura de 4%.</p><p>*Método dedutivo: aplica o raciocínio lógico</p><p>(dedução) para se alcançar conclusões específicas</p><p>por meio de suposições gerais.</p><p>-Exemplo:</p><p> Todas as vacas que vivem no Brasil</p><p>possuem leite com teor de 4%.</p><p> As vacas da espécie A vivem no Brasil.</p><p>Logo, as vacas da espécie A possuem leite com</p><p>teor de 4%.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Método hipotético-dedutivo: aplicado quando</p><p>o conjunto de informações disponíveis não é o</p><p>suficiente para explicar um fenômeno. Nesse caso,</p><p>é necessário trabalhar com hipóteses, que nada</p><p>mais são do que possíveis explicações para o que</p><p>se discute. A hipótese é posta à prova frente a</p><p>vários testes e se mantém como verdadeira até que</p><p>algum teste a invalide ou a rejeite. Quanto maior o</p><p>número de validações da hipótese, maior a sua</p><p>proximidade com a realidade.</p><p>*Método dialético: baseado em diálogo,</p><p>debates e argumentação. É composto por três</p><p>partes: tese, antítese e síntese. A tese se refere ao</p><p>argumento ou à ideia defendida. A antítese é o</p><p>argumento que se opõe à tese e atua como uma</p><p>“provocação”. Por fim, a síntese é a conclusão e a</p><p>união entre aspectos verdadeiros da tese e da</p><p>antítese. Essa abordagem de construção de</p><p>conhecimento científico é bastante explorada nas</p><p>Ciências Sociais.</p><p>*Método estatístico: aplica ferramentas</p><p>estatísticas para a investigação de um fenômeno.</p><p>Os dados disponíveis são organizados, analisados</p><p>e interpretados de forma quantitativa, com base em</p><p>um tratamento estatístico-matemático. Esse método</p><p>fornece dados numéricos para a probabilidade de</p><p>acerto e margem de erro dos resultados obtidos.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Método comparativo: empregado por meio da</p><p>análise de um ou mais fatos/fenômenos envolvidos,</p><p>considerando as suas similaridades e suas</p><p>diferenças. Esse método é utilizado em diversos</p><p>segmentos, como a Química, a Filosofia, a</p><p>Psicologia, entre outros.</p><p>*Método experimental: nesse método, o</p><p>objeto/fenômeno estudado é submetido a diferentes</p><p>condições controladas, analisando-se o impacto</p><p>gerado ao sistema. Essa abordagem é muito</p><p>empregada na Química, na Física, na Biologia e</p><p>nas áreas farmacêutica e médica.</p><p>*Medicina Baseada m Evidências:</p><p>É o ato médico em reconhecer e utilizar a</p><p>literatura científica de alto nível e atual para</p><p>fundamentar e tomar decisões clínicas de acordo</p><p>com evidências. Demanda mais tempo e mais</p><p>esforço, porém há uma menor frequência</p><p>de erros.</p><p>• Onde buscar as melhores evidências científicas?</p><p>Bases de dados eletrônicas, que podem ser:</p><p>- Textuais. Possuem como conteúdo textos</p><p>completos. Ex: Scielo</p><p>- Referenciais. Apresentam uma lista de termos</p><p>para consultas. Ex: Decs</p><p>- Bibliográficas. Apresentam referencias de</p><p>documentos com ou sem resumos. Ex: Medline</p><p>* Descritores Boleanos:</p><p>- São palavras chaves atribuídas aos artigos,</p><p>controladas pelo Decs (descritores em ciência da</p><p>saúde) utilizadas para encontrar artigos pertinente</p><p>ao tema deseiado.</p><p>- Utilizados em conjunto com operadores booleanos</p><p>(and, or, not).</p><p>Os Operadores Booleanos atuam como</p><p>palavras que informam ao sistema de busca como</p><p>combinar os termos de sua pesquisa. São eles:</p><p>AND, OR e NOT e significam, respectivamente, E,</p><p>OU e NÃO e, a fim de facilitar a visualização da</p><p>busca, é importante que estes sejam escritos em</p><p>letras maiúsculas.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*AND</p><p>O operador booleano AND funciona como a</p><p>palavra “E”, fornecendo a intercessão, ou seja,</p><p>mostra apenas artigos que contenham todas as</p><p>palavras-chave digitadas, restringindo a amplitude</p><p>da pesquisa.</p><p> Ex: Diabetes AND Exercício.</p><p>*OR</p><p>O operador OR funciona como a palavra “OU”,</p><p>mostrando a união dos conjuntos, ou seja, a base</p><p>de dados fornece a lista dos artigos que contenham</p><p>pelo menos uma das palavras que, normalmente,</p><p>são sinônimas. Este termo aumenta a sensibilidade</p><p>da busca.</p><p> Ex: Atividade física OR Exercicio.</p><p>*NOT</p><p>O operador NOT inclui o primeiro termo e exclui</p><p>o segundo termo da pesquisa.</p><p> Diabetes NOT tipo II</p><p>Tipos de Pesquisa</p><p>.</p><p>*Pesquisa qualitativa: o seu principal</p><p>objetivo é interpretar o fenômeno que observa, seus</p><p>principais objetivos são, a observação, a descrição,</p><p>a compreensão e o significado (porque o céu é azul?</p><p>Porque o mato é verde) o objetivo é interpretar e</p><p>analisar.</p><p>Pesquisa qualitativa é uma metodologia que</p><p>visa a coleta de dados não numéricos para a</p><p>obtenção de insights. Ela não é estatística e não é</p><p>estruturada (ou é semiestruturada). É</p><p>fundamentada em dados coletados por meio de um</p><p>esquema de pergunta do tipo “por quê”.</p><p>A pesquisa qualitativa coleta informações que</p><p>buscam descrever um tema, mais do que medi-</p><p>lo. Esse tipo de pesquisa usa gráficos ou tabelas</p><p>para medir opiniões, pontos de vista e atributos em</p><p>números.</p><p>Os métodos de pesquisa qualitativa</p><p>normalmente envolvem observação direta, como</p><p>entrevistas ou grupos focais. É uma pesquisa de</p><p>mercado geralmente realizada em cenários naturais,</p><p>ou seja, a equipe de pesquisadores estuda os</p><p>objetos como são, sem manipulação (sem</p><p>experimentos e grupos de controle).</p><p>https://pt.surveymonkey.com/mp/conducting-qualitative-research/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Pesquisadores qualitativos buscam se</p><p>aprofundar em um tema para obter informações</p><p>sobre as motivações, ideias e atitudes das pessoas.</p><p>Embora proporcione uma compreensão mais</p><p>detalhada das perguntas da pesquisa, a abordagem</p><p>qualitativa pode dificultar a análise dos resultados.</p><p>*Pesquisa Quantitativa: A pesquisa</p><p>quantitativa visa a coleta de dados numéricos que</p><p>podem ser usados para medir variáveis. Os dados</p><p>quantitativos são estruturados e estatísticos. Seus</p><p>resultados são objetivos e conclusivos. A pesquisa</p><p>quantitativa usa um método de teoria fundamentada</p><p>baseada na coleta de dados que são</p><p>sistematicamente analisados. É uma metodologia</p><p>que forma a base para tirar conclusões gerais da</p><p>pesquisa e prever resultados.</p><p>As pesquisas são uma ótima ferramenta para</p><p>obter dados quantitativos, pois são econômicas e</p><p>flexíveis, e permitem coletar dados de um tamanho</p><p>de amostra grande.</p><p>*Diferenças entre pesquisas</p><p>Qualitativas e Quantitativas:</p><p> Foco do estudo: as duas pesquisas</p><p>desejam chegar a um resultado, porém a</p><p>quantitativa tem como foco os dados</p><p>estatísticos, enquanto que a qualitativa</p><p>estuda os conceitos de determinado tema;</p><p> Hipóteses iniciais: antes de iniciar os</p><p>estudos, as hipóteses também variam entre</p><p>os dois modelos de pesquisa. A qualitativa</p><p>possui poucas hipóteses e trabalha de</p><p>forma mais neutra. Já a quantitativa pode</p><p>partir de ideias preconcebidas;</p><p> Coleta de dados: a pesquisa qualitativa</p><p>não utiliza instrumentos estruturados e</p><p>formais para coletar dados. Por outro lado, a</p><p>pesquisa quantitativa utiliza instrumentos</p><p>formais e estruturados para coletar dados;</p><p>https://pt.surveymonkey.com/mp/text-analysis-made-easy/</p><p>https://pt.surveymonkey.com/mp/using-quantitative-research-effectively/</p><p>https://pt.surveymonkey.com/mp/using-quantitative-research-effectively/</p><p>https://tccdescomplicado.com.br/hipotese-do-tcc-o-que-e-e-como-formular-as-suas/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p> Objetivos: as duas pesquisas têm como</p><p>objetivo explicar o problema de pesquisa.</p><p>Porém, o método qualitativo se baseia em</p><p>interpretações de experiências, enquanto</p><p>que o método quantitativo é baseado em</p><p>análise de dados.</p><p>*Quando usar pesquisa qualitativa</p><p>ou quantitativa</p><p>Dados quantitativos podem ajudar a enxergar o</p><p>panorama geral. Dados qualitativos incluem</p><p>detalhes e podem também proporcionar uma</p><p>perspectiva mais humana aos resultados da</p><p>pesquisa.</p><p>Vejamos como usar cada método em um</p><p>projeto de pesquisa.</p><p> Formular uma hipótese: a pesquisa</p><p>qualitativa ajuda a coletar informações detalhadas</p><p>sobre um tema. É usada para iniciar a pesquisa,</p><p>descobrindo os problemas ou as oportunidades</p><p>sobre os quais as pessoas estão pensando. Essas</p><p>ideias podem se tornar hipóteses a serem</p><p>comprovadas pela pesquisa quantitativa.</p><p> Validar sua hipótese: a pesquisa</p><p>quantitativa fornece os números a serem analisados</p><p>estatisticamente para validar sua hipótese. Aquele</p><p>problema era real ou apenas a percepção de</p><p>alguém? Os fatos concretos obtidos ajudarão a</p><p>tomar decisões com base em observações</p><p>objetivas.</p><p> Encontrar respostas gerais: a pesquisa</p><p>quantitativa geralmente tem mais respondentes do</p><p>que a qualitativa, porque é mais fácil conduzir um</p><p>questionário de múltipla escolha do que uma série</p><p>de entrevistas ou grupos focais. Por isso, ela pode</p><p>ajudar a responder perguntas gerais de forma</p><p>definitiva, como: o público prefere você aos</p><p>concorrentes? Quais serviços da sua empresa são</p><p>mais importantes? Qual anúncio é mais atraente?</p><p> Incorporar o elemento humano: a</p><p>pesquisa qualitativa também pode ajudar nas</p><p>etapas finais do seu projeto. As declarações que</p><p>você receber nas perguntas abertas podem dar</p><p>uma voz humana aos números objetivos e às</p><p>tendências dos seus resultados.</p><p>Perguntas abertas x fechadas</p><p>https://tccdescomplicado.com.br/problema-de-pesquisa-tcc/</p><p>https://pt.surveymonkey.com/mp/when-to-use-focus-groups-in-your-market-research/</p><p>https://pt.surveymonkey.com/market-research/ad-testing/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Uma boa maneira de reconhecer quando você</p><p>deve trocar de método é observar suas perguntas</p><p>abertas e se perguntar por que as está usando.</p><p>Por exemplo, se perguntar "o que você acha dos</p><p>preços dos nossos sorvetes?", as pessoas darão</p><p>feedback usando suas próprias palavras, e você</p><p>provavelmente receberá algumas respostas</p><p>incomuns.</p><p>Se esse não for seu objetivo, considere usar</p><p>uma resposta fácil de quantificar. Por exemplo:</p><p> Com relação aos nossos concorrentes, você</p><p>acredita que os preços dos sorvetes são:</p><p> Mais altos</p><p> Semelhantes</p><p> Mais baixos</p><p>Esse tipo de pergunta transmite clareza para</p><p>os respondentes, gerando dados consistentes e</p><p>fáceis de analisar.</p><p>Como obter dados qualitativos?</p><p>Há diferentes métodos que podem ser usados</p><p>para realizar uma pesquisa qualitativa que resultará</p><p>em informações detalhadas sobre o tema de</p><p>interesse.</p><p> Entrevistas. Conversas individuais que se</p><p>aprofundam no tema em questão.</p><p> Estudos de caso. Histórias de clientes de</p><p>entrevistas aprofundadas.</p><p> Opiniões de especialistas. Informações de</p><p>alta qualidade de fontes bem informadas.</p><p> Grupos focais. Conversas online ou</p><p>presenciais com pequenos grupos para</p><p>ouvir os pontos de vista das pessoas sobre</p><p>um produto ou tema.</p><p> Perguntas abertas de questionário. Uma</p><p>caixa de texto em um questionário que</p><p>permite que o respondente expresse sua</p><p>opinião sobre o assunto em questão de</p><p>forma livre.</p><p></p><p>Pesquisa observacional. Observação das</p><p>pessoas em suas rotinas habituais para</p><p>entender como elas interagem com um</p><p>produto, por exemplo.</p><p>No entanto, esse método aberto de pesquisa</p><p>nem sempre gera os resultados mais precisos para</p><p>perguntas importantes. Além disso, a análise dos</p><p>resultados é difícil, pois as pessoas usam palavras</p><p>e frases diferentes para descrever seus pontos de</p><p>vista, além da possibilidade de acabarem</p><p>divagando se tiverem espaço.</p><p>https://pt.surveymonkey.com/mp/text-analysis-made-easy/</p><p>https://pt.surveymonkey.com/mp/conducting-qualitative-research/?ut_source=mp&ut_source2=quantitative-vs-qualitative-research&ut_source3=inline</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Em alguns casos, pode ser mais eficaz usar</p><p>somente perguntas quantitativas.</p><p>Por que coletar dados</p><p>quantitativos?</p><p>Perguntas qualitativas podem ser muito vagas.</p><p>Para não confundir seus respondentes, tente evitar</p><p>perguntas do tipo “Qual é sua opinião do nosso</p><p>serviço de internet?”. Em vez disso, faça uma</p><p>pergunta fechada quantitativa, como no exemplo a</p><p>seguir.</p><p>-O serviço de internet é confiável:</p><p>1. Sempre</p><p>2. Na maior parte do tempo</p><p>3. Cerca de metade do tempo</p><p>4. De vez em quando</p><p>5. Nunca</p><p>Perguntas qualitativas são mais demoradas.</p><p>Os respondentes das pesquisas nem sempre têm</p><p>paciência para refletir sobre o assunto da pergunta</p><p>e escrever respostas longas que expressem suas</p><p>opiniões de maneira precisa. É muito mais rápido</p><p>escolher uma entre várias opções predefinidas em</p><p>um questionário. Usar perguntas quantitativas ajuda</p><p>você a ter mais perguntas na sua pesquisa e obter</p><p>mais respostas com ela. Perguntas quantitativas</p><p>são simplesmente mais fáceis de quantificar.</p><p>Mesmo respostas de texto em questionários de</p><p>perguntas fechadas podem receber valores</p><p>numéricos que podem ser posteriormente</p><p>convertidos em indicadores e gráficos. Isso significa</p><p>que a qualidade geral dos dados é superior.</p><p>Lembre-se de que dados mais precisos levam às</p><p>melhores decisões.</p><p>*Tipos de Plágio:</p><p> Integral: Ocorre quando o aluno copia um</p><p>trabalho sem mencionar o autor original.</p><p>Não necessariamente precisa ser o trabalho</p><p>completo, mas sim apenas uma parte</p><p>também é considerado plagio integral.</p><p> Parcial: Ocorre quando o trabalho é um</p><p>"mosaico" formado por copias de parágrafos</p><p>e frases de autores diversos, sem</p><p>mencionar suas obras, você faz um retalho</p><p>no texto original.</p><p> Conceitual: Utilização da ideia do autor</p><p>escrevendo de outra forma, porém,</p><p>novamente, sem citar a fonte original.</p><p>Mesmo você dando uma interpretação sua</p><p>também é plágio.</p><p> Autoplágio: é fazer plágio de si próprio,</p><p>copiando trechos seus e os distribuindo em</p><p>diferentes mídias como se fossem originais.</p><p>Por definição, "consiste na apresentação</p><p>total ou parcial de textos já publicados em</p><p>artigos científicos pelo mesmo autor, sem as</p><p>devidas referências aos trabalhos</p><p>anteriores".</p><p>.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p> Lei dos direitos autorais - 9610/98:</p><p>apreensão de exemplares, suspensão da</p><p>divulgação, indenização pecuniária.</p><p>*Dado Primário X Dado</p><p>Secundário</p><p>Os dados primários, também conhecidos</p><p>como dados brutos, são aqueles obtidos</p><p>diretamente do pesquisador com o uso de seus</p><p>próprios instrumentos e experiência. Estes são</p><p>obtidos com o objetivo de abordar o fenômeno do</p><p>estudo. Eles tendem a ser caros porque as</p><p>organizações exigem pessoal e um investimento</p><p>pesado para realizar o processo de pesquisa.</p><p>Os dados primários são coletados por meio de</p><p>métodos diferentes, como:</p><p> Questionários</p><p> Pesquisas</p><p> Entrevistas</p><p> Estudo de caso</p><p>Esses dados são o conjunto de informações</p><p>que já foram coletadas por outra pessoa durante</p><p>um processo de pesquisa diferente. Esses dados</p><p>são mais rápidos de obter e têm um custo menor.</p><p>Porém, em muitos casos, eles não são atualizados.</p><p>Por consequência, pode afetar o sucesso da</p><p>investigação.</p><p>Os dados secundários são coletados por meio</p><p>de:</p><p> Publicações de organizações</p><p>governamentais e empresas privadas</p><p> Livros</p><p> Registros</p><p> Artigos</p><p> Websites</p><p>*Diferenças entre dados</p><p>primários e secundários</p><p>As principais diferenças entre os dados primários</p><p>e secundários são:</p><p>*Busca por informações</p><p>Geralmente, os dados primários são criados e</p><p>publicados por cientistas, enquanto os dados</p><p>secundários surgem da interpretação do primeiro,</p><p>ou coletados pelo governo e organizações.</p><p>*Confiabilidade nos dados</p><p>Um dos aspectos mais importantes dos dados</p><p>primários e secundários é a sua veracidade. Dados</p><p>secundários muitas vezes se tornam obsoletos ao</p><p>longo do tempo e o conteúdo pode fazer com que a</p><p>conclusão da investigação não seja sólida. Em</p><p>contraste, os dados primários são coletados em</p><p>tempo real, o que torna muito mais credível.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Aplicação dos dados</p><p>Os dados primários tendem a ser mais</p><p>complexos e lentos para serem aplicados em</p><p>comparação com os dados secundários. Os</p><p>primeiros são usados para resolver o fenômeno que</p><p>está sendo estudado atualmente. Enquanto os</p><p>dados secundários são coletados principalmente</p><p>com o propósito de resolver diferentes problemas</p><p>que poderiam surgir no futuro.</p><p>*Custo da coleta de dados</p><p>Coletar dados primários requer recursos como</p><p>tempo, trabalho e dinheiro. Em contraste, os dados</p><p>secundários podem ser obtidos mais rapidamente e</p><p>são muito baratos e por muitas vezes são obtidos</p><p>gratuitamente.</p><p>*Especificidade dos dados</p><p>Pretende-se que os dados primários sejam</p><p>sempre específicos e cubram cada uma das</p><p>necessidades do pesquisador, que é responsável</p><p>por sua verificação e qualidade. Enquanto os dados</p><p>secundários são mais gerais e o pesquisador não</p><p>pode verificar sua veracidade ou qualidade</p><p>facilmente.</p><p>*Disponibilidade dos dados</p><p>Os dados primários são obtidos em bruto, por</p><p>outro lado, os dados secundários são obtidos a</p><p>partir da análise dos primeiros. Da mesma forma,</p><p>dados secundários surgem quando se aplicam</p><p>métodos estatísticos em dados primários.</p><p>*Instrumentos de coleta de dados</p><p>Observação</p><p>Observar é uma técnica utilizada para inúmeras</p><p>finalidades, desde os primórdios da vida na Terra.</p><p>Através da observação, podemos visualizar e</p><p>contestar os fatos com eventual clareza.</p><p>A observação, como instrumento de coleta de</p><p>dados, é feita através do treinamento de</p><p>observadores, pessoas responsáveis por fazer as</p><p>considerações necessárias durante a coleta de</p><p>dados.</p><p>O levantamento de informações pode ser feito</p><p>de duas maneiras: com a observação participante</p><p>ou com a não-participante. A diferença entre elas é</p><p>que, no primeiro caso, o observador faz suas</p><p>considerações em relação ao assunto abordado na</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>coleta. No segundo caso, ele não interfere no</p><p>recolhimento dos dados e atua somente como</p><p>analisador.</p><p>É recomendado, para a realização de sua</p><p>pesquisa, padronizar a forma de apuração dos</p><p>observadores, para que não existam divergências</p><p>significativas no resultado final da coleta (viés).</p><p>Entrevista</p><p>Outra ferramenta eficiente para coleta de dados</p><p>de pesquisa é a coleta por entrevista, procedimento</p><p>que se baseia no diálogo entre o pesquisador e o</p><p>entrevistado.</p><p>Para a realização desse método é preciso se</p><p>dedicar à idealização e formulação de perguntas. A</p><p>entrevista pode sofrer variações durante o processo,</p><p>já que a conversa, mesmo a partir de um roteiro,</p><p>pode levar o pesquisador a desenvolver outros</p><p>questionamentos.</p><p>Questionários</p><p>Para o uso dessa ferramenta você precisa voltar</p><p>no início e pensar: qual é a problemática em</p><p>questão? A partir disso, deve desenvolver as</p><p>perguntas que farão parte do seu questionário.</p><p>A forma como esse instrumento de pesquisa</p><p>será desenvolvido fica a critério da pessoa que está</p><p>coletando os dados – além também da forma de</p><p>aplicação, que pode ser feita tanto pessoalmente</p><p>quanto via internet.</p><p>Os questionários podem ser constituídos de</p><p>perguntas abertas (que geralmente rendem mais</p><p>discussão), fechadas (que são mais diretas) ou</p><p>mistas (quando conta com perguntas abertas e</p><p>fechadas).</p><p>Análise de materiais ou</p><p>documental</p><p>Esse procedimento trata conteúdos já</p><p>existentes, esteja o material para análise disponível</p><p>em livros, artigos científicos, fotos, documentos ou</p><p>relatórios</p><p>arquivados.</p><p>A partir deles é possível comparar a diferença</p><p>entre dados de diferentes épocas ou constatar</p><p>semelhança de informações ao decorrer do tempo,</p><p>visando sempre o tratamento do máximo de dados</p><p>possível.</p><p>*Quais são os principais focos na coleta de</p><p>dados?</p><p>https://www.datagoal.com.br/coleta-de-dados-por-entrevista-quando-e-como-usar/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Para que uma coleta de dados seja realizada</p><p>com sucesso, é importante se atentar a alguns</p><p>fatores que influenciam diretamente no bom</p><p>desenvolvimento da pesquisa.</p><p>É importante, por exemplo, entender o nível de</p><p>conhecimento dos seus entrevistados sobre o tema</p><p>em questão, já que é impossível conseguir bons</p><p>resultados se a pessoa não sabe do que você está</p><p>falando.</p><p>Além disso, é essencial criar o hábito de</p><p>sempre averiguar a confiabilidade das informações</p><p>e a padronização de seu recolhimento, para evitar</p><p>problemas de análise durante as etapas finais.</p><p>A coleta de dados, seja para um pesquisa</p><p>eleitoral ou qualquer outra finalidade, é um</p><p>processo demorado e que requer atenção.</p><p>*Tipos de Estudos epidemiológicos</p><p>O Estudo Epidemiológico é um tipo de</p><p>pesquisa que visa entender a distribuição e os</p><p>determinantes de doenças e outros problemas de</p><p>saúde em populações. Eles são realizados</p><p>através da coleta e análise de dados sobre a</p><p>saúde de grupos da sociedade, geralmente com o</p><p>objetivo de identificar fatores de risco, padrões de</p><p>saúde e/ou doenças e possíveis estratégias de</p><p>prevenção e controle.</p><p>Esses estudos podem envolver diversas</p><p>abordagens, desde questionários e entrevistas até</p><p>análises estatísticas e observações clínicas.</p><p>Assim, os estudos epidemiológicos ajudam a</p><p>formar políticas de saúde a favor da saúde</p><p>coletiva. Os estudos científicos são divididos em</p><p>dois tipos principais: os observacionais, nos quais</p><p>o pesquisador não poderá intervir no paciente, e</p><p>os experimentais, nos quais a exposição está sob</p><p>o controle do pesquisador. Os estudos</p><p>observacionais podem ser caracterizados como</p><p>analíticos, quando apresentam um grupo de</p><p>comparação ou um grupo controle, ou descritivos,</p><p>sem um grupo comparador.</p><p>Nesse tipo de estudo, o pesquisador não</p><p>realiza intervenções nos eventos, apenas</p><p>observa ou faz uma coleta de dados que já</p><p>existem. A própria natureza determina seu curso.</p><p>Segundo a classificação de Sarraf, Miranda e</p><p>Besteiro (2015) Os estudos observacionais são</p><p>subdivididos em dois tipos: estudos descritivos e</p><p>analíticos.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Os estudos descritivos tem por objetivo</p><p>determinar a distribuição de doenças ou condições</p><p>relacionadas à saúde, segundo o tempo, lugar e/ou</p><p>as características do indivíduo, ou seja, responde a</p><p>pergunta: “quando, onde e quem adoece”.</p><p>A epidemiologia descritiva pode fazer uso de</p><p>dados primários ou secundários. Um estudo</p><p>descritivo limita-se a descrever a ocorrência de uma</p><p>doença em uma população, sendo, frequentemente,</p><p>o primeiro passo de uma investigação</p><p>epidemiológica.</p><p>Os principais estudos descritivos são: série de</p><p>casos e relato de casos, úteis para a detecção de</p><p>epidemias, descrição de pacientes, formulação de</p><p>hipóteses entre outros.</p><p>Relatos de Casos são estudos com a finalidade</p><p>de descrever um caso inusitado ou relevante para</p><p>ampliar o conhecimento e destacar hipóteses para</p><p>a realização de outros estudos. Os seus dados são</p><p>oriundos da prática cotidiana e atividades</p><p>exercidas pelo pesquisador. Para tal, Relato de</p><p>Caso na área biomédica apresentam delineamento</p><p>descritivo, caráter narrativo e reflexivo com a</p><p>ausência de um grupo controle.</p><p>Uma série de casos é uma forma de estudo</p><p>do tipo observacional, muito comum na pesquisa</p><p>médica, que acompanha pacientes com uma</p><p>exposição conhecida a um dado tratamento</p><p>similar ou analisa os prontuários médicos para</p><p>avaliar a relação entre exposição e desfecho.</p><p>Embora a diferenciação entre os dois tipos de</p><p>estudos seja subjetiva e divergente entre os</p><p>autores, um relato de caso engloba não mais que</p><p>três casos e uma série de casos compreende de</p><p>três a 10 casos segundo alguns e mais do que</p><p>isto de acordo com outros autores.</p><p>Estudos Analíticos tem o objetivo de</p><p>estabelecer parâmetros de comparação e análise</p><p>dos dados. Assim, são delineados para examinar a</p><p>existência de associação entre uma exposição e</p><p>uma doença ou uma condição relacionada à saúde.</p><p>Os principais delineamentos de estudos analíticos</p><p>são: ecológico, seccional (transversal), caso-</p><p>controle, coorte (prospectivo).</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Também é conhecido como estudo</p><p>transversal e de prevalência. Uma investiigação</p><p>seccional é aquela realizada quando um</p><p>pesquisador coleta informações de sua amostra</p><p>ou de um estudo apenas para uma ocasião.</p><p>A exposição e a condição de saúde do</p><p>participante são determinadas simultaneamente.</p><p>Em geral, esse tipo de estudo epidemiológico</p><p>começa com um estudo para determinar a</p><p>prevalência de uma doença ou condição</p><p>relacionada à saúde de uma população</p><p>especificada.</p><p>Os estudos transversais descritivos são</p><p>usados para a coleta, em um ponto no tempo, de</p><p>informações sobre a freqüência e distribuição de</p><p>variáveis relacionadas ao processo saúde-doença</p><p>na população em estudo.</p><p>Os estudos transversais analíticos são</p><p>realizados para investigar a associação entre</p><p>exposições (fatores de risco) e efeito (doença ou</p><p>outra condição) em estudo.</p><p>Nos estudos ecológicos, compara-se a</p><p>ocorrência da doença/condição relacionada à</p><p>saúde e a exposição de interesse entre agregados</p><p>de indivíduos (populações de países, regiões ou</p><p>municípios, por exemplo) para verificar a possível</p><p>existência de associação entre elas.</p><p>Os estudos Ecológicos podem ser</p><p>classificados de "Agregados" por analisar dados</p><p>previamente registrados e aplicar à pesquisa,</p><p>enquanto os “Seccionais” podem ser</p><p>classificados como "Individuados", pois a coleta</p><p>de dados é feita diretamente em contato com o</p><p>paciente da população a ser estudada. Fique</p><p>atento nessa terminologia!</p><p>O termo “estudo ecológico” tem origem na</p><p>utilização de áreas geográficas como unidades de</p><p>análise e, por extensão, generalizou-se para outras</p><p>situações em que a unidade é formada por um</p><p>grupo.</p><p>Atualmente, denomina-se “variável ecológica”,</p><p>aquela que descreve o que ocorre em grupos de</p><p>indivíduos: por exemplo, porcentagem de adultos</p><p>com vida sedentária. Os dados já estão agregados</p><p>e não se sabe se um determinado indivíduo tem</p><p>esta ou aquela característica.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Baixo custo e execução rápida,</p><p>devido as fontes de dados</p><p>secundários disponíveis;</p><p>*Comparação entre áreas, estima</p><p>bem os efeitos da exposição;</p><p>*Informações pessoais e</p><p>história clínica indisponíveis;</p><p>*Dependem da qualidade das fontes</p><p>*Não se leva em conta</p><p>variabilidade da característica</p><p>estudada.</p><p>Em um estudo de coorte, um grupo de pessoas</p><p>é reunido, sem que nenhuma das pessoas tenham</p><p>sofrido o desfecho de interesse, mas podendo vir a</p><p>sofrer. O termo coorte é utilizado para descrever um</p><p>grupo de pessoas que tem algo em comum quando</p><p>são reunidas e que são observadas por um período</p><p>longo, para analisar o que ocorre com elas.</p><p>As observações da coorte devem satisfazer a</p><p>três critérios, se as observações pretendem</p><p>fornecer informações sólidas sobre o risco da</p><p>doença. Neste sentido, os indivíduos devem:</p><p> Ser livres da doença quando são</p><p>reunidos.</p><p> O período de observação deve ser</p><p>significativo de acordo com a</p><p>história natural da doença. Isso é</p><p>necessário para que haja tempo</p><p>suficiente para que o risco possa</p><p>ser expresso.</p><p> Por último, os membros da coorte</p><p>precisam ser observados durante</p><p>todo o tempo do seguimento.</p><p>Uma coorte incompleta pode não representar a</p><p>situação verdadeira, uma vez que as pessoas</p><p>podem abandonar o estudo e o motivo pode estar</p><p>relacionado ao desfecho investigado. Na coorte</p><p>prospectiva, no momento do ingresso dos</p><p>indivíduos no estudo, estes são classificados de</p><p>acordo com as características (por exemplo,</p><p>possíveis fatores de risco) que podem estar</p><p>relacionados ao desfecho. Para cada fator de risco,</p><p>os membros da coorte são classificados como</p><p>expostos (isto é, apresentando o fator em questão,</p><p>como ser tabagista) ou não-expostos.</p><p>Todos os</p><p>membros da coorte são observados durante algum</p><p>tempo para verificar quais deles experimentam o</p><p>desfecho (câncer de pulmão), e as taxas dos</p><p>desfechos são comparadas entre o grupo exposto</p><p>e não-exposto. Como mencionado anteriormente,</p><p>em estudos de coorte, a incidência da doença é</p><p>comparada entre dois ou mais grupos que diferem</p><p>quanto à exposição a um possível fator de risco.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>O estudo de coorte também pode ser</p><p>conduzido a partir da identificação de registros</p><p>passados e acompanhados daquele momento em</p><p>diante até o presente (também chamado de coorte</p><p>histórica ou coorte retrospectiva). Porém, este tipo</p><p>de delineamento não deve ser confundido com o</p><p>de caso-controle!</p><p>Um exemplo de coorte retrospectiva pode ser</p><p>observado em um estudo desenvolvido na</p><p>Dinamarca na década de 1990. Isto porque nesta</p><p>época a incidência de autismo aumentou</p><p>acentuadamente coincidindo com o uso da vacina</p><p>contra sarampo, caxumba e rubéola. A fim de</p><p>avaliar se o uso da vacina era um fator de risco foi</p><p>conduzido um estudo de coorte retrospectivo</p><p>incluindo todas as crianças nascidas em janeiro de</p><p>1991 a dezembro de 1998. Os pesquisadores</p><p>revisaram os registros médicos das crianças e</p><p>observaram que 82% receberam a vacina e que</p><p>algumas delas, tinham desenvolvido o desfecho em</p><p>questão (autismo). A frequência da doença entre</p><p>as crianças que não foram vacinadas foi</p><p>semelhante às que receberam a vacina. Este, bem</p><p>como outros estudos forneceram fortes evidências</p><p>contra a sugestão de que a vacina causa autismo.</p><p>Estudos de caso-controle constituem uma</p><p>forma relativamente simples de investigar a causa</p><p>das doenças, particularmente doenças raras. Neste</p><p>tipo de estudo são incluídos dois grupos</p><p>semelhantes a partir de uma população em risco. A</p><p>diferença entre os grupos é a presença ou</p><p>ausência de doença. Os pesquisadores “olham</p><p>para o passado”, para medir a frequência de</p><p>exposição a um possível fator de risco nos dois</p><p>grupos. Por esta razão, os estudos de caso-</p><p>controle são também chamados de estudos</p><p>retrospectivos.</p><p>Um exemplo clássico de um estudo de casos e</p><p>controles foi a descoberta da relação entre a</p><p>talidomida e defeitos dos membros do corpo em</p><p>bebês nascidos na República Federal da Alemanha</p><p>entre 1959 e 1960. O estudo, realizado em 1961</p><p>comparou crianças afetadas com crianças normais.</p><p>Das 46 mulheres que tiveram bebês com</p><p>malformações típicas, 41 haviam tomado</p><p>talidomida entre a quarta e a nona semanas de</p><p>gestação, enquanto nenhuma das 300 mães do</p><p>grupo controle, que tiveram crianças normais,</p><p>havia ingerido essa droga neste período. Como</p><p>pode ser observado, esse tipo de estudo incluiu</p><p>pessoas com a doença – grupo caso (mães que</p><p>tiveram bebês com malformações) e pessoas sem</p><p>a doença – grupo controle (mães que tiveram</p><p>bebês sem malformações). O fator em exposição</p><p>estudado foi a utilização da talidomida dentro de</p><p>cada grupo.</p><p>*Coorte – é um tipo de estudo observacional em</p><p>que grupos de pessoas são seguidos para</p><p>avaliar a ocorrência, no tempo, de algum agravo</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>à saúde.</p><p>Caso-controle – também um tipo de estudo</p><p>observacional em que pessoas doentes são</p><p>comparadas com pessoas sem a doença em</p><p>estudo, em relação à história de exposição.</p><p>Estudos experimentais ou de intervenção</p><p>envolvem a tentativa de mudar os determi- nantes</p><p>de uma doença, tais como uma exposição ou</p><p>comportamento, ou cessar o progresso de uma</p><p>doença através de tratamento. São similares a</p><p>experimentos realizados em outras ciências.</p><p>A pesquisa experimental se caracteriza por</p><p>manipular diretamente variáveis relacionadas com</p><p>o objeto de estudo e tem como finalidade testar</p><p>hipóteses que dizem respeito à convicção de quem</p><p>está pesquisando.</p><p>-Os principais delineamentos experimentais são os</p><p>seguintes:</p><p> Ensaios clínicos randomizados,</p><p>cujos participantes são os pacientes;</p><p> Ensaios de campo em que os</p><p>participantes são pessoas saudáveis; e</p><p> Ensaios comunitários, onde os</p><p>participantes são os próprios membros da</p><p>comunidade</p><p>Nesta modalidade de investigação parte-se da</p><p>“causa” em direção ao “efeito”.</p><p>Os participantes são colocados</p><p>“aleatoriamente” para formar os grupos: o</p><p>de estudo e o de controle.</p><p>A alocação aleatória tem o objetivo de formar</p><p>grupos com características semelhantes. Em</p><p>seguida, procede-se à “intervenção”, em que se</p><p>deseja avaliar os resultados, em apenas um dos</p><p>grupos, servindo o outro para termos de</p><p>comparação dos resultados.</p><p>*Exemplo: comparação do efeito de uma</p><p>vacina e de um placebo:</p><p> No intuito de verificar o</p><p>efeito protetor de uma vacina, dois</p><p>mil voluntários, que estavam em</p><p>igual risco de sofrer uma doença</p><p>infecciosa concordaram em</p><p>participar em uma investigação. Eles</p><p>foram separados, aleatoriamente,</p><p>em metades, de modo a constituir</p><p>dois grupos de características</p><p>semelhantes.</p><p> Os indivíduos</p><p>pertencentes a um dos grupos</p><p>recebem a vacina em teste e, os</p><p>demais, um placebo, de</p><p>características semelhantes à</p><p>vacina. Suponhamos que, passados</p><p>doze meses de observação,</p><p>constate-se que a incidência da</p><p>doença é bem menor nos vacinados</p><p>do que nos não-vacinados.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Ensaios de campo, em contraste com os</p><p>ensaios clínicos, envolvem pessoas que estão</p><p>livres de doença, mas sobre risco de desenvolvê-la.</p><p>Os dados são coletados “no campo”, usualmente</p><p>entre pessoas da população geral não</p><p>institucionalizadas.</p><p>Uma vez que os participantes estão livres da</p><p>doença e o propósito é prevenir a ocorrência de</p><p>doenças mesmo entre aquelas de baixa frequência,</p><p>os ensaios de campo envolvem um grande número</p><p>de pessoas, o que os torna caro e logisticamente</p><p>complicados. Um dos maiores ensaios de campo já</p><p>realizados foi para testar a vacina Salk para</p><p>prevenção da poliomielite, que envolveu mais de</p><p>um milhão de crianças.</p><p>Os ensaios de campo podem ser utilizados</p><p>para avaliar intervenções que objetivam reduzir a</p><p>exposição sem necessariamente medir a</p><p>ocorrência dos efeitos sobre a saúde. Por exemplo,</p><p>diferentes métodos para proteção a exposição de</p><p>pesticida têm sido testados dessa forma. Outro</p><p>exemplo é a medida de chumbo sérico em crianças.</p><p>Ensaios de campo mostraram que a exclusão do</p><p>chumbo na composição das tintas utilizadas para</p><p>pintar domicílios forneceu proteção às crianças.</p><p>Esse tipo de estudo de intervenção pode ser</p><p>realizado em pequena escala e com custos</p><p>menores quer seja porque não envolvem</p><p>acompanhamentos de longo período, quer seja</p><p>porque não exigem a medida de doença como</p><p>desfecho.</p><p>Nesse tipo de experimento, os grupos de</p><p>trata- mento são comunidades ao invés de</p><p>indivíduos. Esse delineamento é particularmente</p><p>apropriado para doenças que tenham suas origens</p><p>nas condições sociais e que possam ser facilmente</p><p>influenciadas por intervenções dirigidas ao</p><p>comportamento do grupo ou do indivíduo. As</p><p>doenças cardiovasculares são um bom exemplo de</p><p>uma condição apropriada para ensaios co-</p><p>munitários, muitas das quais estão, agora, sobre</p><p>investigação.</p><p>Uma limitação desse tipo de delineamento é</p><p>que somente um pequeno número de comunidades</p><p>pode ser incluído e a alocação aleatória das</p><p>comunidades não é muito prática. Assim, outros</p><p>métodos são requeridos para assegurar que</p><p>quaisquer diferenças encontradas ao final do</p><p>estudo possam ser atribuídas à intervenção e não</p><p>a diferenças inerentes às comunidades. Além disso,</p><p>é difícil isolar as comunidades onde a intervenção</p><p>está sendo conduzida devido a mudanças sociais</p><p>em curso.</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>*Estratégia PICO</p><p>O PICO é um acrônimo</p><p>para: População/paciente; Intervenção; Comparaçã</p><p>o/controle; Outcomes (desfecho), e é uma</p><p>estratégia utilizada para auxiliar na formulação da</p><p>pergunta de pesquisa. No que diz respeito à</p><p>pesquisa baseada em evidências, esses quatro</p><p>elementos são fundamentais para a construção da</p><p>pergunta de pesquisa e a busca bibliográfica de</p><p>evidências.</p><p>O PICO é uma ferramenta essencial para a</p><p>realização de revisões sistemáticas que estudam os</p><p>efeitos das intervenções. É um método simples de</p><p>formular uma questão de pesquisa e decidir acerca</p><p>da elegibilidade dos estudos para inclusão na</p><p>revisão. Considera quatro</p><p>elementos básicos, são</p><p>eles:</p><p> População (ou paciente)</p><p> Intervenção</p><p> Controle</p><p> Resultado</p><p>Estruturar uma pergunta de pesquisa dessa</p><p>forma agrega foco e auxilia na revisão das equipes,</p><p>auxiliando na elaboração de um plano detalhado do</p><p>trabalho que será realizado.</p><p>O PICO funciona como uma orientação</p><p>metodológica que orienta toda a sua revisão e</p><p>mantém a coerência e a integridade conceitual do</p><p>estudo.</p><p>1. Exemplo: "Em crianças com enurese</p><p>noturna (população), quão eficazes são os</p><p>alarmes (intervenção) versus tratamentos</p><p>medicamentosos (comparação) para a</p><p>prevenção sem tratamento (comparação)</p><p>para a prevenção enurese (resultado)?</p><p>*Plataforma Lattes</p><p>O currículo lattes é um dos formatos mais</p><p>utilizados pelo meio acadêmico no Brasil e é</p><p>utilizado para registrar a trajetória de um docente ou</p><p>até mesmo de um pesquisador. Através do currículo</p><p>lattes, o estudante, a universidade ou pessoa</p><p>envolvida em um projeto de estudo tem acesso a</p><p>todo o ciclo de vida acadêmica de outros</p><p>estudantes, professores ou pesquisadores, assim, é</p><p>possível se atualizar de tudo o que acontece no</p><p>meio científico e conhecer trabalhos já feitos no</p><p>país.</p><p>A plataforma Lattes é um canal criado pelo</p><p>Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e</p><p>Tecnológico (CNPq), que tem como objetivo</p><p>integrar as bases de dados curriculares para</p><p>centralizar quaisquer tipos de informações</p><p>científicas de estudiosos, grupos de pesquisas e</p><p>instituições de todo o país em um único sistema.</p><p>De maneira geral, a plataforma Lattes reúne</p><p>todos os currículos acadêmicos (ou currículo Lattes)</p><p>e pesquisas científicas registradas nacionalmente,</p><p>para ser uma fonte de busca confiável entre os</p><p>pesquisadores e centros de pesquisas. Além disso,</p><p>acabou se tornando um ambiente estratégico, não</p><p>só para o planejamento e gestão científica, mas</p><p>também para o desenvolvimento das políticas do</p><p>Ministério de Ciência e Tecnologia e outros órgãos</p><p>https://www.pravaler.com.br/curriculo-lattes-o-que-e-qual-a-importancia-e-como-fazer-o-seu/</p><p>https://www.pravaler.com.br/curriculo-lattes-o-que-e-qual-a-importancia-e-como-fazer-o-seu/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>governamentais da área de ciência, tecnologia e</p><p>inovação, uma vez que através dela é feita a</p><p>análise de todos os dados reunidos, como ranking</p><p>de instituições e perfil de doutores e pesquisadores.</p><p>Como alternativa para manter um formato</p><p>padrão de informação acadêmica, o currículo Lattes</p><p>acabou se tornando o modelo usado por todo o</p><p>setor no Brasil. Nele, é possível ter acesso à todas</p><p>as informações sobre determinado perfil, como</p><p>formações acadêmicas, idiomas de conhecimento,</p><p>áreas de produção científica, artigos publicados,</p><p>iniciação científica, participação em projetos e</p><p>eventos etc.</p><p>*Artigos Científicos:</p><p>1 – Artigos de revisão</p><p>Este modelo é executado quando se refaz um</p><p>trabalho de outros autores com o objetivo de</p><p>aprimorá-lo e se acrescentar novidades às</p><p>conclusões iniciais. Neste caso, já existe uma base</p><p>sobre como proceder com a pesquisa de acordo</p><p>com o que os pioneiros fizeram anteriormente. A</p><p>partir de então, há diferentes formas de fazer</p><p>a análise do modelo original:</p><p>o Revisão integrativa: é feita com base em</p><p>textos prévios, que analisam algo mais teórico,</p><p>mas sua função é explicar como determinado</p><p>conhecimento pode ser colocado em prática;</p><p>o Revisão narrativa: o pesquisador fica</p><p>ainda mais livre para escolher as referências que</p><p>quer citar, já que se pretende apenas fomentar</p><p>uma discussão a respeito do que se estuda, sem</p><p>resultados quantitativos.</p><p>o Revisão sistemática: aqui se exige maior</p><p>rigor metodológico, pois o objetivo é juntar</p><p>descobertas anteriores e criar um banco de dados</p><p>para o leitor.</p><p>- O que é um artigo científico:</p><p>De forma direta, um artigo é uma apresentação</p><p>sintética de resultados de uma pesquisa sobre um</p><p>problema específico.</p><p>Não são todos os textos que podem ser</p><p>considerados artigos científicos. A ABNT</p><p>definiu artigo científico como “uma publicação com</p><p>autoria declarada, que apresenta e discute ideias,</p><p>métodos, técnicas, processos e resultados nas</p><p>diversas áreas do conhecimento“.</p><p>Deste modo, o objetivo central de um artigo é</p><p>contribuir, divulgar e publicar os resultados de uma</p><p>pesquisa.</p><p>De forma geral, são publicados em anais de</p><p>eventos e em revistas científicas ou periódicos,</p><p>como o Periódico Capes, o Scielo e o Google</p><p>Acadêmico.</p><p>*Elementos de artigo científico</p><p>A estrutura depende muito de qual será a</p><p>destinação do artigo.</p><p>Por exemplo, caso você queira publicar em</p><p>periódicos como o Scielo, deverá observar as</p><p>orientações e regras do edital do periódico.</p><p>https://blog.mettzer.com/como-ler-artigos-cientificos/</p><p>https://blog.mettzer.com/anais-de-evento/</p><p>https://blog.mettzer.com/anais-de-evento/</p><p>https://blog.mettzer.com/capes/</p><p>https://blog.mettzer.com/google-academico/</p><p>https://blog.mettzer.com/google-academico/</p><p>https://blog.mettzer.com/scielo/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>1. Título</p><p>Inicialmente, um bom título deve informar de</p><p>forma clara qual é o tema e o objetivo do artigo.</p><p>Assim, deve compreender conceitos-chave do tema.</p><p>Em nota de rodapé, é possível escrever a finalidade</p><p>do artigo.</p><p>Por exemplo: “artigo científico apresentado para a</p><p>matéria X ou para evento Y”.</p><p>2. Nome dos autores</p><p>Em seguida, deve constar o nome do autor ou</p><p>dos autores do artigo. O autor do artigo deve ter</p><p>seu nome acompanhado de uma nota de rodapé</p><p>com breve currículo e endereço de e-mail.</p><p>3. Epígrafe (facultativa)</p><p>A epígrafe é uma frase de uma música ou de um</p><p>livro, que serve para apresentar o tema ou para</p><p>situar o contexto e a motivação.</p><p>4. Resumo e Abstract</p><p>Embora o resumo seja um texto curto, ele tem</p><p>alguns detalhes em sua construção. Isto porque,</p><p>quanto menor o texto, mais difícil é para aglutinar</p><p>todas as informações necessárias. Em linhas gerais,</p><p>você deve expor o tema, o problema de pesquisa,</p><p>os objetivos, a metodologia e os resultados</p><p>alcançados.</p><p>O ideal é que, com a simples leitura do resumo,</p><p>seja possível identificar os pontos centrais da sua</p><p>pesquisa.</p><p>O abstract é a versão em inglês do resumo.</p><p>Alguns periódicos e instituições de ensino aceitam</p><p>também em outros idiomas, como o espanhol e o</p><p>francês.</p><p>5. Palavras-chave e Keyword</p><p>As palavras devem ser antecedidas da</p><p>expressão “Palavras-chave:” e separadas entre si</p><p>por ponto e vírgula (;).</p><p>As keywords serão as mesmas palavras-chave,</p><p>mas em inglês, ou na mesma língua que você tenha</p><p>optado por escrever o resumo.</p><p>As palavras-chave servem para indexar o</p><p>artigo. Isto é, servem como mecanismo de busca</p><p>por temas científicos.</p><p>6. Conteúdo do artigo científico</p><p>Em geral, o conteúdo dos artigos científicos</p><p>devem compreender:</p><p>Introdução</p><p>A introdução tem o objetivo de situar o leitor no</p><p>contexto do tema, oferecendo uma visão global da</p><p>pesquisa. Além de esclarecer as delimitações e a</p><p>abordagem do artigo, a introdução também</p><p>compreende os objetivos e as justificativas do artigo.</p><p>Também é importante destacar, ainda que de</p><p>maneira breve, a metodologia do trabalho.A</p><p>intenção é que a pessoa que está lendo consiga</p><p>identificar o que você trabalhou, porque e como.</p><p>Desenvolvimento textual e</p><p>apresentação de resultados</p><p>O desenvolvimento do artigo é toda a parte</p><p>teórica, que apresenta o referencial teórico sobre o</p><p>tema e as discussões e construções de ideias.</p><p>O desenvolvimento costuma ser subdivido em</p><p>seções, a depender da necessidade (1., 2., 3).</p><p>Aqui, deve-se fazer uma exposição sobre as</p><p>teorias necessárias para entender e esclarecer o</p><p>problema. Neste aspecto, a revisão de</p><p>literatura visa desenvolver as contribuições teóricas</p><p>a respeito do tema.</p><p>Então, é importante expor os argumentos de</p><p>forma explicativa ou didática, construindo uma</p><p>conversa entre as ideias dos autores das fontes de</p><p>pesquisa.</p><p>https://blog.mettzer.com/epigrafe/</p><p>https://blog.mettzer.com/resumo-abstract-tcc/</p><p>https://blog.mettzer.com/introducao-tcc/</p><p>https://blog.mettzer.com/metodologia-cientifica/</p><p>https://blog.mettzer.com/referencial-teorico/</p><p>https://blog.mettzer.com/revisao-sistematica/</p><p>https://blog.mettzer.com/revisao-sistematica/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>No caso de pesquisa</p><p>descritiva, devem-se</p><p>apresentar os resultados encontrados na coleta dos</p><p>dados através das entrevistas, observações,</p><p>questionários, entre outras técnicas.</p><p>Conclusão do artigo científico</p><p>Ao final, deve-se apresentar as conclusões e</p><p>os resultados da pesquisa, de forma clara e objetiva.</p><p>Assim, deve-se relacionar diversas ideias e</p><p>argumentos os principais resultados em forma</p><p>de síntese, com comentários adicionais e as</p><p>contribuições da pesquisa.</p><p>7. Referências bibliográficas do</p><p>artigo científico</p><p>As referências servem para identificar as fontes</p><p>de pesquisa – livros, textos, artigos – que foram</p><p>utilizados no trabalho, a partir das citações.</p><p>As citações garantem a cientificidade e a qualidade</p><p>técnica da pesquisa. Mas, cuidado, se as citações e</p><p>as referências não forem feitas de forma correta,</p><p>pode caracterizar plágio.</p><p>Normas da ABNT para artigo</p><p>científico</p><p>As normas da ABNT para artigos científicos</p><p>estabelecem o padrão básico de margem,</p><p>espaçamento, parágrafo e tamanho da fonte,</p><p>conforme a imagem abaixo:</p><p>xxx</p><p>*Citação Direta:</p><p>A citação direta é a transcrição, na íntegra, da</p><p>parte do texto de um autor para embasar a sua</p><p>pesquisa. Essa é uma forma de escrever o</p><p>conteúdo e indicar a sua fonte. Isso gera mais</p><p>respaldo e confiabilidade, visto que o leitor poderá</p><p>ver que a sua pesquisa científica não foi escrita a</p><p>partir somente de “ideias”, e sim de teoria</p><p>comprovada por autores renomados.</p><p>A citação direta consiste na transcrição</p><p>completa do autor, sem haver nem exclusão e nem</p><p>adição de palavras. Já a citação indireta é a</p><p>reescrita do texto de um autor com as suas próprias</p><p>palavras. Essa é a principal diferença entre os dois</p><p>modelos.</p><p>Existem dois tipos principais de citação direta,</p><p>a curta e a longa:</p><p> Citação direta curta: até três linhas;</p><p> Citação direta longa: citação com mais</p><p>de três linhas.</p><p>Essas duas citações funcionam da mesma</p><p>forma e apresentam o mesmo objetivo:</p><p>transcrever parte do texto de um autor. Porém, é</p><p>válido ressaltar que elas possuem diferenciações</p><p>no modo de escrita, como veremos adiante.</p><p>Qual a diferença entre citação direta</p><p>e indireta?</p><p>Há uma principal diferença entre a citação direta</p><p>e indireta. O modelo direto consiste na transcrição</p><p>da parte do texto. Em compensação, a indireta</p><p>consiste na escrita de um texto embasado na ideia</p><p>de um autor, apresentando o mesmo sentido, mas</p><p>sem usar as mesmas palavras.</p><p>Além disso, existem também diferenças de</p><p>formatação. Isso porque a citação indireta pode ser</p><p>https://blog.mettzer.com/coleta-de-dados/</p><p>https://blog.mettzer.com/coleta-de-dados/</p><p>https://blog.mettzer.com/entrevista-pesquisa-qualitativa/</p><p>https://blog.mettzer.com/sintese/</p><p>https://blog.mettzer.com/tipos-de-citacoes/</p><p>https://blog.mettzer.com/plagio-academico/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>escrita conforme o restante do texto, sendo</p><p>necessário somente indicar o nome do autor e o</p><p>ano entre parênteses e separado por vírgulas. Em</p><p>compensação, a citação direta deve ser escrita</p><p>entre aspas ou com recuo de 4 cm, a depender do</p><p>seu modelo. Isso tudo é mostrado a seguir.</p><p>Como fazer citação direta nas</p><p>normas ABNT?</p><p>-Com até três linhas (citação direta curta)</p><p>A citação direta curta deve ser escrita</p><p>“normalmente” no texto. A única diferença do</p><p>restante é que essa deve ficar entre aspas. Veja um</p><p>exemplo de citação direta:</p><p>Segundo Herculano (2020, v.5, p. 502-503) “o</p><p>marketing digital é a nova forma das empresas se</p><p>comunicarem com os clientes em potencial”.</p><p>“O marketing digital torna as organizações mais</p><p>‘visíveis’ para os consumidores” (HOLANDA, 2021,</p><p>p. 809).</p><p>Já a citação direta longa, ou seja, citação com</p><p>mais de 3 linhas, se diferencia um pouco do</p><p>restante do texto, sendo necessário formatá-la.</p><p>Estas são as regras da citação longa:</p><p> Fonte Arial ou Times New Roman (conforme</p><p>o restante do texto);</p><p> Espaçamento simples entrelinhas;</p><p> Tamanho 10;</p><p> Recuo de 4 cm (margem esquerda).</p><p>O autor deve escrever essa citação sem aspas,</p><p>ou seja, de acordo com o restante do texto, sendo</p><p>necessário somente fazer as alterações de</p><p>formatação conforme listado acima.</p><p>Método de citação autor-data</p><p>Esse é o método mais comum nos trabalhos</p><p>acadêmicos. Para fazê-lo conforme as normas</p><p>ABNT é preciso seguir as seguintes regras:</p><p> A citação deve ser feita seguindo a seguinte</p><p>ordem: nome do autor e</p><p>ano. Exemplo: (HERCULANO, 2021) ou</p><p>Herculano (2021);</p><p> Quando a citação é realizada no início ou no</p><p>meio do parágrafo, o sobrenome deve ser</p><p>grafado somente com a primeira letra</p><p>maiúscula e a data deverá ser escrita entre</p><p>parênteses. Exemplo: De acordo com</p><p>Herculano (2021) o marketing digital é o</p><p>novo método de se comunicar com o</p><p>público;</p><p> Quando a citação é realizada no final do</p><p>parágrafo, o sobrenome deve ser grafado</p><p>com todas as letras em maiúscula e a data</p><p>entre parênteses. Exemplo: O marketing</p><p>digital é uma nova estratégia de mercado</p><p>(HERCULANO, 2021).</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p> Quando a citação tiver mais de três autores,</p><p>é preciso usar as expressões et al. (que</p><p>significa “e outros”) ou e col. (que significa</p><p>“e colaboradores”). É preciso escrever</p><p>apenas um desses tipos na pesquisa.</p><p>Portanto, se você iniciar com um deles, o</p><p>use em toda a extensão do</p><p>trabalho. Exemplo: Conforme Herculano et</p><p>al. (2021), o marketing digital é fascinante;</p><p> Quando o autor for citado mais de uma vez</p><p>por obras diferentes e essas forem do</p><p>mesmo ano, é preciso fazer a citação com o</p><p>sobrenome do autor, seguido do ano e da</p><p>letra de ordem. Exemplo: Conforme</p><p>Herculano (2021a), o investimento em</p><p>marketing digital eleva a lucratividade das</p><p>empresas. Herculano (2021b) citou ainda</p><p>que é preciso investir em marketing digital</p><p>para tornar a organização mais visível para</p><p>o público;</p><p> Em caso de citações de e-mails, cartas,</p><p>palestras e trechos da internet, o autor deve</p><p>incluir um asterisco na citação e inserir uma</p><p>nota de rodapé. Exemplo: O marketing</p><p>digital elevou o percentual de vendas das</p><p>Americanas*. Nota de rodapé: Informação</p><p>extraída do relatório institucional da</p><p>Americanas em 06 de julho de 2021.</p><p>Método de citação numérico</p><p></p><p>A referência deve ser indicada somente por</p><p>um número em algarismo arábico e de</p><p>forma consecutiva. Exemplo: O marketing</p><p>digital é fascinante (12) OU o marketing</p><p>digital eleva a quantidade de vendas¹²;</p><p> Não se deve usar o método de citação</p><p>numérico nas notas de rodapé;</p><p>*Busque fontes confiáveis para fazer as citações</p><p>diretas</p><p>É fundamental utilizar fontes confiáveis para</p><p>fazer as citações diretas, deixando de lado</p><p>pesquisas que não possuem relevância ou são</p><p>antiéticas, por exemplo. Isso porque a citação de</p><p>autores renomados elevam a credibilidade da</p><p>pesquisa, tornando-a mais confiável.</p><p>-Exemplos de sites e plataformas confiáveis</p><p>para a pesquisa de artigos:</p><p> Scielo (Scientific Electronic Library Online),</p><p>uma biblioteca eletrônica que contém</p><p>coleções de periódicos científicos;</p><p> Google Acadêmico, uma plataforma de</p><p>pesquisa desenvolvida pela Google onde é</p><p>possível visualizar variados trabalhos</p><p>acadêmicos, como artigos, livros, jornais e</p><p>outros tipos de trabalhos acadêmicos;</p><p> World Wide Science, uma plataforma que</p><p>contém bases de dados, ou seja, pesquisas</p><p>nacionais e internacionais;</p><p> ERIC (Departamento de Educação dos</p><p>Estados Unidos), que contém um extenso</p><p>acervo com bibliografias, relatórios,</p><p>dissertações, teses, anais de congresso,</p><p>artigos científicos, etc;</p><p> Refseek, que contém livros, jornais,</p><p>enciclopédias, artigos, revistas e tudo o que</p><p>precisa para escrever o seu referencial</p><p>teórico;</p><p> Portal da CAPES (Coordenação de</p><p>Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível</p><p>Superior), uma biblioteca virtual que contém</p><p>um acervo com documentos em português e</p><p>outras línguas de produções científicas;</p><p> BASE (Bielefeld Academic Search Engine),</p><p>que foi desenvolvido pela Universidade de</p><p>Bielefeld, na Alemanha;</p><p> BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses</p><p>e Dissertações), um sistema que integra</p><p>dissertações, teses e outras pesquisas</p><p>científicas.</p><p>Em qualquer uma das plataformas acima, você</p><p>pode encontrar pesquisas científicas renomadas e</p><p>“retirar” citações diretas para embasar a sua teoria</p><p>e fundamentar</p><p>o seu trabalho acadêmico.</p><p>A melhor forma de encontrar embasamento</p><p>científico para a sua pesquisa é salvar os arquivos</p><p>que têm relação com o seu tema, lê-los um a um e</p><p>depois reescrever conforme o seu entendimento,</p><p>utilizando citações diretas e indiretas</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>O que é Qualis Capes?</p><p>O Qualis Capes é um sistema que faz a</p><p>classificação da produção científica dos programas</p><p>de pós-graduação brasileiros, no que diz respeito</p><p>aos artigos publicados em diversos periódicos,</p><p>revistas, anais e livros científicos, englobando</p><p>todas as áreas do conhecimento.</p><p>O método de análise foi criado para classificar</p><p>a qualidade dos artigos stricto sensu e das</p><p>pesquisas científicas. Como resultado, uma lista</p><p>com a classificação é disponibilizada e pode ser</p><p>acessada por quem deseja conhecer os periódicos</p><p>que apresentam um bom conteúdo.</p><p>A classificação ainda é feita pelos comitês</p><p>compostos por consultores de cada área de</p><p>avaliação. Os critérios são previamente definidos</p><p>pela área e aprovados pelo Conselho Técnico-</p><p>Científico da Educação Superior (CTC-ES).</p><p>Para isso, os membros buscam refletir a</p><p>importância relativa dos diversos periódicos para</p><p>uma determinada área. Todos os critérios, tanto os</p><p>específicos quanto os gerais, usados em cada</p><p>campo de avaliação são fornecidos nos</p><p>respectivos Documentos de Área da Capes.</p><p>Todo ano, a classificação Qualis passa por um</p><p>processo de atualização. Isso é importante porque,</p><p>com frequência, aparecem novos periódicos, das</p><p>mais diversas áreas. Porém, existe uma</p><p>categorização básica, que varia de acordo com</p><p>indicativos de qualidade. Esses indicadores vão de</p><p>A1 — mais elevado —, passando por A2, B1, B2,</p><p>B3, B4, B5, até C — com peso zero.</p><p>-O Qualis Capes para periódicos é caracterizado e</p><p>estratificado da seguinte forma:</p><p> A1 e A2: contempla periódicos de</p><p>excelência internacional;</p><p> B1 e B2: abrange os periódicos de</p><p>excelência nacional;</p><p> B3, B4, e B5: considera os periódicos de</p><p>média relevância;</p><p> C: contempla periódicos de baixa</p><p>relevância, ou seja, considerados não</p><p>científicos e inacessíveis para avaliação.</p><p>Para saber qual é a classificação de um</p><p>periódico, é necessário acessar o</p><p>portal WebQualis, na Plataforma Sucupira da</p><p>Capes. Em seguida, clique no menu Consultar,</p><p>localizado na parte superior esquerda da página, e</p><p>depois selecione a opção Classificação. Nessa</p><p>parte, existem três possibilidades principais de</p><p>busca.</p><p>-Por ISSN do Periódico</p><p>O International Standard Serial Number (ISSN)</p><p>é uma combinação de oito números que tem como</p><p>finalidade reconhecer e especificar o título de</p><p>uma publicação científica ordenada em âmbito</p><p>internacional. Caso você tenha o ISSN do</p><p>periódico que deseja consultar, basta digitar o</p><p>código na área de busca e conferir a sua</p><p>classificação.</p><p>-Por título do periódico</p><p>Se você não souber o ISSN do periódico, é</p><p>possível consultar a classificação por meio do</p><p>título. Você também pode fazer a pesquisa apenas</p><p>com parte do nome, pois o sistema é capaz de</p><p>localizar palavras-chave.</p><p>Outro detalhe importante é que, mesmo</p><p>considerando uma mesma área, o periódico pode</p><p>ter diferentes avaliações nas versões on-line e</p><p>impressa. Por isso, vale a pena ficar atento aos</p><p>detalhes.</p><p>-Por classificação ou área de avaliação</p><p>https://doity.com.br/blog/google-academico/</p><p>http://qualis.capes.gov.br/webqualis/principal.seam</p><p>https://doity.com.br/blog/como-solicitar-o-issn/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>O sistema oferece alguns filtros que limitam a</p><p>pesquisa dos periódicos de acordo com o estrato</p><p>ou a área escolhidos. Os resultados aparecerão</p><p>em ordem alfabética, por título. Essa ferramenta é</p><p>muito útil quando se deseja visualizar apenas os</p><p>periódicos mais qualificados para os trabalhos.</p><p>*Referências Bibliográficas</p><p>Em linhas gerais, a referência bibliográfica</p><p>conforme as normas da ABNT – Associação</p><p>Brasileira de Normas Técnicas – é a indicação de</p><p>autores, título, edição, local, editora e data de</p><p>qualquer citação feita em um texto.</p><p>Ou seja, a referência bibliográfica nas normas</p><p>ABNT é uma forma de localizar o artigo original com</p><p>maior facilidade.</p><p>*Itens obrigatórios a qualquer</p><p>referência ABNT</p><p>Em ordem, os itens obrigatórios em uma</p><p>referência bibliográfica são: autor, título da obra,</p><p>local, editora e data de publicação.</p><p>-Referências bibliográficas de</p><p>livros</p><p>Para livros com apenas um autor</p><p>SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo (se houver).</p><p>Edição (se houver). Local de publicação: Editora,</p><p>ano de publicação da obra.</p><p>Exemplo: KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim</p><p>do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.</p><p>Livro com até três autores</p><p>SOBRENOME, Nome; SOBRENOME, Nome;</p><p>SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo (se houver).</p><p>Edição (se houver). Local: Editora, ano de</p><p>publicação.</p><p>Exemplo:ARUZZA, Cinzia; BHATTACHARYA, Tithi;</p><p>FRASER, Nancy. Feminismo para os 99%: um</p><p>manifesto. São Paulo: Boitempo, 2019.</p><p>Livro com mais de três autores</p><p>SOBRENOME, Nome et al. Título: subtítulo (se</p><p>houver). Edição (se houver). Local: Editora, ano de</p><p>publicação.</p><p>Exemplo: DILGER, Gerhard et al. Descolonizar o</p><p>imaginário: debates sobre pós-extrativismo e</p><p>alternativas ao desenvolvimento. São Paulo:</p><p>Fundação Roxa Luxemburgo, 2016.</p><p>Livro com autor desconhecido</p><p>TÍTULO DO LIVRO, Local: Editora, ano.</p><p>Exemplo:</p><p>A MULA SEM CABEÇA. Florianópolis: Editora X,</p><p>2020.</p><p>Referência da Constituição Federal ou Estadual</p><p>LOCAL. Título (ano). Descrição. Local do órgão</p><p>constituinte, ano de publicação.</p><p>Exemplo: BRASIL. Constituição</p><p>(1988). Constituição da República Federativa do</p><p>Brasil. Brasília, DF: Centro Gráfico, 1988.</p><p>Legislação comum</p><p>BRASIL. Lei nº XX.XXX, de dia de mês de ANO.</p><p>Função da lei. Diário Oficial da União, Brasília, DF,</p><p>v. XX, n. XX, data de publicação do Diário.</p><p>https://blog.mettzer.com/normas-abnt/</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>Exemplo: BRASIL, Lei nº 9.029, de 13 de abril de</p><p>1995. Proíbe a exigência de atestados de gravidez</p><p>e esterilização e outras práticas discriminatórias,</p><p>para efeitos admissionais ou de permanência da</p><p>relação jurídica de trabalho e dá outras</p><p>providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, v.</p><p>01, n. 55, 1995.</p><p>Artigo de periódico ou revista</p><p>SOBRENOME, Nome abreviado. Título do</p><p>artigo. Título da Revista, Local de publicação,</p><p>número do volume, páginas inicial-final, mês e ano.</p><p>Exemplo: KILOMBA, Grada. A máscara, Revistas</p><p>USP, n. 16, p. 23-40, 2016.</p><p>Artigo em um evento</p><p>SOBRENOME, Nome. Título do trabalho</p><p>apresentado. In: TÍTULO DO EVENTO, nº do</p><p>evento, ano de realização, local (cidade de</p><p>realização). Título do documento (anais, resumos,</p><p>etc). Local: Editora, ano de publicação. Páginas</p><p>inicial-final.</p><p>Exemplo: SILVA, João. A contribuição de Paulo</p><p>Freire na Pedagogia. In: JORNADA DE</p><p>PEDAGOGIA, nº 3, 2019, Florianópolis. Resumos.</p><p>Florianópolis: Editora X, 2020, p. 20-50.</p><p>Referência de monografia, dissertação ou tese</p><p>SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo (se houver).</p><p>Ano de apresentação. Número de folhas ou</p><p>volumes. Categoria (área de concentração) –</p><p>Instituição, Local, ano da defesa.</p><p>Exemplo: CARNEIRO, Aparecida Sueli. A</p><p>construção do outro como não-ser como</p><p>fundamento do ser. 2005. Tese (Doutorado em</p><p>Educação) – Curso de Educação – Universidade de</p><p>São Paulo, São Paulo, 2005.</p><p>Obras coletivas ou de autoria de entidades</p><p>AUTOR, Nome do. Entidade. Título. Local, ano.</p><p>Exemplo: SÃO PAULO, Prefeitura Municipal de.</p><p>Secretaria de Cultura. Dados sobre os aspectos</p><p>culturais de São Paulo. São Paulo, 2017.</p><p>*Em resumo:</p><p>*Ética em pesquisa:</p><p>A pesquisa científica é a base de quase todo o</p><p>conhecimento humano. Graças a ela vivenciamos o</p><p>elevado grau de desenvolvimento científico e</p><p>tecnológico alcançado em nossos dias. No campo</p><p>da pesquisa em saúde podemos destacar inúmeras</p><p>conquistas, da descoberta de novas vacinas e</p><p>medicamentos aos avanços em biotecnologia e</p><p>Júlia Carvalho</p><p>@juliacarvalhovg</p><p>genômica.</p><p>Os Comitês de Ética, como instâncias de</p><p>controle social, regulam as pesquisas que envolvem</p><p>seres humanos e animais visando garantir o</p><p>respeito e a prevenção de danos, além de dedicar a</p><p>atenção necessária aos projetos que promovam</p><p>intervenção no meio</p>

Mais conteúdos dessa disciplina