Prévia do material em texto
<p>FACULDADE DE AMPÉRE – FAMPER</p><p>DIVERSIDADE CULTURAL</p><p>PROFESSORA: EVANIA DALLA VALLE</p><p>PRÉ-PROJETO DE PESQUISA:</p><p>DISCRIMINAÇÃO DE GÊNERO</p><p>LARISSA BRESOLIN</p><p>RENAN LUIZ FORTES</p><p>RITCHELLY RODRIGUES</p><p>SINDILAIRE DAMARATE</p><p>Agosto/2024</p><p>AMPÉRE – PR</p><p>1. TEMA</p><p>Discriminação de Gênero</p><p>2. PROBLEMA:</p><p>Qual é o impacto dos preconceitos sexistas na produtividade e no bem estar dos</p><p>funcionários?</p><p>3. OBJETIVOS</p><p>a. GERAL</p><p>Analisar o impacto dos preconceitos sexistas na produtividade e no bem-estar</p><p>dos funcionários em ambientes corporativos.</p><p>b. ESPECÍFICOS</p><p>i. Reconhecer as principais manifestações de preconceito sexista</p><p>no local de trabalho.</p><p>1. Explorar como o sexismo se revela nas práticas de</p><p>recrutamento, promoção e avaliação de desempenho.</p><p>2. Examinar a percepção dos colaboradores sobre a</p><p>existência de preconceitos sexistas no ambiente</p><p>corporativo.</p><p>3. Medir os impactos do preconceito sexista na</p><p>produtividade dos colaboradores.</p><p>ii. Medir os impactos do preconceito sexista na produtividade dos</p><p>colaboradores.</p><p>1. Analisar a correlação entre discriminação de gênero e a</p><p>diminuição do desempenho dos funcionários.</p><p>2. Investigar exemplos de empresas que adotaram políticas</p><p>de igualdade de gênero e os efeitos na produtividade.</p><p>iii. Estudar o impacto do preconceito sexista no bem-estar</p><p>psicológico e emocional dos colaboradores.</p><p>1. Avaliar como a discriminação de gênero contribui para o</p><p>aumento do estresse, ansiedade e depressão entre os</p><p>funcionários.</p><p>2. Analisar a satisfação no trabalho e a saúde mental dos</p><p>colaboradores em ambientes com alta prevalência de</p><p>preconceitos sexistas.</p><p>4. HIPÓTESES</p><p>Preconceitos culturais e sociais: A discriminação de gênero é perpetuada por</p><p>normas culturais e sociais que atribuem papéis específicos a homens e mulheres.</p><p>Falta de políticas inclusivas: A ausência de políticas claras e inclusivas nas</p><p>empresas contribui para a manutenção de preconceitos sexistas.</p><p>Desigualdade de poder: A desigualdade de poder entre gêneros nas</p><p>hierarquias corporativas facilita a perpetuação de práticas discriminatórias.</p><p>Estereótipos de gênero: Estereótipos sobre as capacidades e</p><p>comportamentos de homens e mulheres influenciam negativamente as decisões de</p><p>recrutamento, promoção e avaliação de desempenho.</p><p>5. JUSTIFICATIVA</p><p>A pesquisa é relevante para entender como os preconceitos sexistas afetam a</p><p>produtividade e o bem-estar dos funcionários, contribuindo para a criação de</p><p>políticas mais inclusivas e equitativas no ambiente de trabalho. Além disso, a</p><p>compreensão desses impactos pode ajudar as empresas a melhorar o clima</p><p>organizacional e a satisfação dos colaboradores, resultando em maior produtividade</p><p>e menor rotatividade.</p><p>6. REVISÃO DE LITERATURA</p><p>Para o pessoal do Canal da Ética, os estereótipos de gênero são crenças e</p><p>preconceitos arraigados que afetam profundamente a maneira como homens e</p><p>mulheres são percebidos e tratados na sociedade. Infelizmente, esses estereótipos</p><p>muitas vezes perpetuam desigualdades e injustiças. No contexto profissional, as</p><p>trabalhadoras negras (pretas e pardas) frequentemente enfrentam uma carga</p><p>adicional de desvantagens.</p><p>Os papéis tradicionais de gênero, que associam certas características e</p><p>habilidades a homens ou mulheres, têm um impacto significativo nas oportunidades</p><p>de desenvolvimento profissional para as mulheres. Desde o processo de</p><p>recrutamento até a progressão na carreira, esses estereótipos podem limitar o</p><p>acesso a posições de liderança, salários justos e reconhecimento merecido.</p><p>É fundamental que continuemos a questionar e desconstruir esses</p><p>estereótipos, promovendo ambientes de trabalho mais inclusivos e igualitários. Isso</p><p>envolve não apenas mudanças nas políticas organizacionais, mas também uma</p><p>mudança cultural mais ampla, na qual todos nós desempenhamos um papel ativo.</p><p>Segundo a Presidente da Comissão da Diversidade Sexual do Conselho</p><p>Federal da OAB, Maria Berenice Dias “podemos definir sexismo no trabalho como</p><p>um conjunto de preconceitos e discriminações baseados no sexo ou na orientação</p><p>sexual de um trabalhador. A forma mais comum de sexismo está ligada ao</p><p>machismo, que impõe desigualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres,</p><p>e à homofobia, entendida como “rejeição a homossexuais, lésbicas, bissexuais,</p><p>travestis e transexuais””.</p><p>Ser alvo de discriminação ou preconceito no ambiente de trabalho pode ter</p><p>sérias implicações para a saúde mental dos profissionais. Essas consequências</p><p>podem incluir estresse crônico, ansiedade, depressão, baixa autoestima e uma</p><p>sensação geral de insatisfação no trabalho. É fundamental reconhecer que a</p><p>discriminação não apenas afeta o bem-estar emocional e psicológico, mas também</p><p>pode prejudicar o desempenho profissional e a qualidade de vida.</p><p>A visibilidade de outras ordenações, como a feminina e a LGBTQ, que</p><p>questionam o padrão heteronormativo, colocam em xeque a suposta exclusividade,</p><p>perfeição e completude do ideário masculino sexista, levando à ocorrência de</p><p>práticas de dominação frente ao diverso como estratégia perversa utilizada na</p><p>manutenção do ordenamento masculino dominante (WOULFE; GOODMAN, p.21,</p><p>2018). Isso resulta em diferenças em recompensas salariais, promoções e</p><p>benefícios, entre outras dinâmicas que privilegiam o masculino e o padrão de</p><p>identidade binária às custas do bem-estar, oportunidade e saúde psicossocial dos</p><p>grupos minoritários (SILVA; FRANÇA; PINHO, 2016).</p><p>Para combater essas desigualdades, é essencial que as empresas adotem</p><p>políticas inclusivas, promovam a diversidade e criem ambientes de trabalho onde</p><p>todos os profissionais se sintam valorizados e tenham oportunidades iguais. Além</p><p>disso, a conscientização e a educação sobre essas questões são fundamentais para</p><p>mudar mentalidades e superar os estereótipos prejudiciais.</p><p>7. METODOLOGIA – TODO O PROCESSO DO PROJETO</p><p>Realizamos uma pesquisa aplicada para entender os impactos dos</p><p>preconceitos sexistas na produtividade e no bem-estar dos funcionários nas</p><p>empresas. A pesquisa combinou métodos quantitativos e qualitativos, permitindo a</p><p>análise de informações coletadas por meio de questionários para conhecer as</p><p>experiências de diversas pessoas em relação ao sexismo no trabalho, os dados</p><p>coletados por meio desses ajudaram a construir e verificar hipóteses sobre o</p><p>impacto desse tipo de preconceito.</p><p>Optamos por um estudo de caso para reunir informações detalhadas sobre a</p><p>realidade em que muitas pessoas estão inseridas, identificando as causas e</p><p>consequências desses preconceitos no ambiente de trabalho. A pesquisa teve um</p><p>caráter exploratório, com o objetivo de conhecer, esclarecer e modificar ideias sobre</p><p>a desigualdade de gênero nas organizações.</p><p>8. ANEXOS – QUESTIONÁRIO/FOTOGRAFIAS/ RELATÓRIOS ENTRE</p><p>OUTROS.</p><p>9. CRONOGRAMA.</p><p>Atividade Julho Agosto</p><p>Elaboração do tema x x</p><p>Pesquisa aplicada x x x</p><p>Digitação x x x x x</p><p>Organização para apresentação x x</p><p>Apresentação x</p><p>10.CONCLUSÃO</p><p>Os preconceitos sexistas têm um impacto negativo significativo na</p><p>produtividade e no bem-estar dos funcionários. Eles criam um ambiente de trabalho</p><p>hostil e desigual, onde as habilidades e contribuições de indivíduos são</p><p>subestimadas ou ignoradas com base em seu gênero. Isso pode levar à</p><p>desmotivação, aumento do estresse e menor satisfação no trabalho. Além disso, a</p><p>discriminação de gênero pode resultar em uma menor colaboração e inovação,</p><p>prejudicando o desempenho geral da equipe. Promover a igualdade de gênero e</p><p>combater os preconceitos sexistas é essencial para criar um ambiente de trabalho</p><p>mais saudável, produtivo e inclusivo, onde todos os funcionários possam prosperar e</p><p>contribuir plenamente.</p><p>11.REFERÊNCIAS</p><p>Canal da Ética. Lei 14.611: Canal de Denúncia previne sexismo no trabalho?</p><p>Disponível em:</p><p>https://canaldaetica.com.br/blog/lei-14-611-canal-de-denuncia-previne-sexismo-no-tr</p><p>abalho-entenda/ Acesso em 21 de Agosto de 2024.</p><p>BAPTISTA, Allex M. Discriminação e Preconceito no Ambiente de Trabalho:</p><p>Impactos na Saúde Mental dos Profissionais. Disponível em:</p><p>https://diversidadeimporta.com.br/discriminacao-e-preconceito-no-ambiente-de-trabal</p><p>ho-impactos-na-saude-mental-dos-profissionais/ Acesso em 21 de Agosto de 2024.</p><p>WOULFE, JM; GOODMAN, L. A. Abuso de identidade como tática de violência</p><p>em comunidades LGBTQ: Validação inicial da medida de abuso de identidade.</p><p>Jornal de violência interpessoal, 2018.</p><p>SILVA, V. H. M. C.; FRANÇA, J. M. S.; PINHO, V. R. Capital humano e</p><p>desigualdade salarial no Brasil: uma análise de decomposição para o período</p><p>1995-2014. Estudos Econômicos (São Paulo), v. 46, Ed. 3, 2016.</p>