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<p>30/06/2023</p><p>Fisiopatologia e</p><p>Farmacoterapia das</p><p>Doenças Infecciosas,</p><p>Imunes e Virais</p><p>Mecanismos imunopatológicos das</p><p>hipersensibilidades e</p><p>fisiopatológicos das</p><p>imunodeficiências</p><p>Profa. Ms. Flávia Lassie</p><p>• Unidade de Ensino: 3</p><p>• Competência da Unidade: Compreender os mecanismos imunopatológicos</p><p>das hipersensibilidades e fisiopatológicos das imunodeficiências e os</p><p>aspectos farmacológicos dos imunomoduladores.</p><p>• Resumo: Imunodeficiência primária, Imunodeficiência secundária,</p><p>hipersensibilidade tipo I e II, hipersensibilidade III e IV, farmacologia do</p><p>sistema imune, fármacos imunoestimulantes e antialérgicos.</p><p>• Palavras-chave: imunossupressores, imunomoduladores, antialérgicos,</p><p>reações de hipersensibilidade, imunodeficiência, HIV, AIDS.</p><p>• Título da Teleaula: Mecanismos imunopatológicos das hipersensibilidades</p><p>e fisiopatológicos das imunodeficiências e aspectos farmacológicos dos</p><p>imunomoduladores.</p><p>• Teleaula nº: 3</p><p>Contextualização</p><p>• Imunodeficiência;</p><p>• Primária</p><p>• Secundária</p><p>• Hipersensibilidade;</p><p>• Tipos I, II, III e IV</p><p>• Resposta imune contra tumores</p><p>• Resposta imune nos transplantes</p><p>• Farmacologia do sistema imune</p><p>• Fármacos imunossupressores;</p><p>• Fármacos imunoestimulantes</p><p>• Antialérgicos.</p><p>Helen aluna de Farmácia está fazendo estágio em um laboratório de</p><p>Imunofarmacologia e ouviu uma história do residente do HU sobre uma paciente</p><p>do sexo feminino, chegou ao HU apresentando dores no peito e dificuldade para</p><p>respirar. O residente logo pensou em se tratar de IAM mas a paciente relatou os</p><p>sintomas de: vômitos, náuseas e que tinha comido bolinhos de camarão na praia e</p><p>também disse que nas outras vezes que ingeriu os bolinhos de camarão esses</p><p>sintomas melhoravam cerca de 2 horas após a ingestão. Helen logo associou o</p><p>relato do caso as reações de hipersensibilidade porém ela não se lembrava das</p><p>características de cada reação.</p><p>Quais são os tipos das reações</p><p>de hipersensibilidade? Qual foi o</p><p>tipo de hipersensibilidade que</p><p>ocorreu com a paciente? Qual é</p><p>o tratamento?</p><p>Fonte: https://binged.it/3pjjcsi</p><p>Imunodeficiências:</p><p>Primária e Secundária</p><p>Imunodeficiências</p><p>• 4 sistemas principais auxiliam a defesa do indivíduo contra uma</p><p>agressão por agentes virais, bacterianos, fúngicos e parasitários;</p><p>• Estes sistemas podem agir independentemente ou em conjunto com um</p><p>ou mais e consistem de:</p><p>• Imunidade mediada por anticorpos</p><p>• Imunidade mediada por células</p><p>• Fagocitose</p><p>• Sistema complemento</p><p> Imunodeficiências: alterações ocasionadas por</p><p>deficiências no sistema imune primárias (ou congênitas) e</p><p>as secundárias (ou adquiridas).</p><p> Pacientes com imunodeficiências também são suscetíveis a</p><p>certos tipos de C.A</p><p>1 2</p><p>3 4</p><p>5 6</p><p>30/06/2023</p><p>Imunodeficiência primária</p><p> Anormalidades genéticas em um ou mais integrantes do sistema imune:</p><p>componentes do sistema inato, em ≠ estágios de desenvolvimento dos</p><p>linfócitos ou nas respostas dos linfócitos maduros aos estímulos</p><p>antigênicos;</p><p> Característica comum: paciente é mais susceptível a complicações infecciosas;</p><p> Defeitos na maturação de linfócitos B, T ou ambos são ocasionados por</p><p>anormalidades genéticas  características das imunodeficiências 1ª:</p><p> Anormalidades desenvolvimento e função dos LB:</p><p>diagnóstico através da redução dos níveis de Ig sérica;</p><p> Defeitos na imunidade humoral e mediada por células:</p><p>imunodeficiências combinadas graves.</p><p>Imunodeficiência Defeito Freq. Microrganismo</p><p>Imunodeficiência</p><p>humoral</p><p>LB 50 – 70% Bactérias com disseminação</p><p>hematogênica, bactérias</p><p>extracelulares, bactérias</p><p>piogênicas</p><p>Imunodeficiência</p><p>celular</p><p>LT 5 – 10% Vírus, fungos, bactérias</p><p>intracelulares, microrganismos</p><p>oportunistas</p><p>Imunodeficiência</p><p>combinada</p><p>LT + LB 10 – 25% Todos</p><p>Imunodeficiência de</p><p>fagocitose</p><p>Fagócitos 1 – 2% Bactérias piogênicas,</p><p>capsuladas</p><p>Imunodeficiência de</p><p>complemento</p><p>Sistema</p><p>Compl.</p><p>1% Bactérias capsuladas</p><p>Frequência de</p><p>ocorrência das</p><p>imunodeficiências</p><p>primárias</p><p>• Problemas no desenvolvimento</p><p>dos LT com/sem defeitos na</p><p>maturação de células.</p><p>• Quando não há bloqueio no</p><p>desenvolvimento dos LB – defeito</p><p>da imunidade humoral </p><p>ausência de céls. T auxiliares.</p><p>Imunodeficiências</p><p>combinadas graves</p><p>Fonte: Modificado de ABBAS, A. K. et al. Imunologia celular e molecular. 8. ed.</p><p>Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 (PÁG. 980) .</p><p>Doença Deficiências Funcionais Mecanismos dos Defeitos</p><p>Defeitos na Sinalização de</p><p>Citocinas</p><p>Ligada ao X Grande diminuição de céls. T;</p><p>céls. B normais ou diminuídos;</p><p>redução de Ig sérica</p><p>Mutações da cadeia γ comum</p><p>do receptor de citocina;</p><p>desenvolvimento de céls T</p><p>defeituosas na ausência de</p><p>sinais derivados de IL-7</p><p>Formas autossômicas</p><p>recessivas</p><p>Grande diminuição de céls. T;</p><p>céls. B normais ou diminuídas,</p><p>redução de Ig sérica</p><p>Mutações em IL2RA, IL7RA</p><p>Defeitos em vias de salvamento</p><p>de nucleotídeos</p><p>Deficiência de ADA Diminuição progressiva de céls.</p><p>T, B, NK; Ig sérica diminuída</p><p>Mutação no gene ADA, levando</p><p>ao acúmulo de metabólitos</p><p>tóxicos nos linfócitos</p><p>• Imunodeficiência adquirida;</p><p>• Falhas no SI se desenvolvem devido a alterações que não são</p><p>genéticas, mas adquiridas durante a vida;</p><p>• Causadas por diversos mecanismos:</p><p>1. Complicação biológica de outro processo de doença;</p><p>2. Iatrogênicas: complicações do tratamento de outras doenças;</p><p>3. Infecção que ataca as células do SI: Infecção pelo HIV –</p><p>depleção de LT CD4+</p><p>• Doenças como desnutrição, neoplasias e</p><p>infecções  Imunodeficiência</p><p>Imunodeficiência secundária</p><p>Fonte: MELO, P. S.. Fisiopatologia e Farmacoterapia das doenças infecciosas, imunes e virais. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2018.</p><p>Infecção HIV e AIDS</p><p>• AIDS: doença causada pela infecção com HIV;</p><p>caracteriza-se por profunda imunossupressão</p><p>acompanhada por infecções oportunistas e tumores</p><p>malignos, degeneração do SNC;</p><p>• HIV: vírus que infecta várias células do SI: LT CD4 +</p><p>auxiliares, macrófagos e células dendríticas destruição</p><p>progressiva das células;</p><p>Fonte: http://bit.ly/2YkoIRR</p><p>• Retrovírus - 2 cópias de RNA fita simples linear ; Enzima-</p><p>transcritase reversa; gênero Lentivirus;</p><p>• 2 tipos biológicos: HIV- 1 e o HIV-2 – diferem no peso</p><p>molecular de suas proteínas e em alguns genes</p><p>acessórios ambos replicam nos LT CD4 +;</p><p>7 8</p><p>9 10</p><p>11 12</p><p>30/06/2023</p><p>Fonte: MELO, P. S.. Fisiopatologia e Farmacoterapia das doenças infecciosas,</p><p>imunes e virais. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2018.</p><p>Prevenção, controle e diagnóstico</p><p> Não há vacina e cura para o HIV;</p><p> Tratamento: antirretrovirais retardam a multiplicação</p><p>viral;</p><p> Transmissão: contato com secreções contaminadas,</p><p>compartilhamento de seringas, banco de sangue,</p><p>transmissão vertical;</p><p> Diagnóstico: detecção de Ac contra o HIV (sorologia)</p><p>ou na detecção de Ag do HIV;</p><p>Prevenção, controle e diagnóstico</p><p> Ensaios laboratoriais têm como objetivo aprimorar a</p><p>qualidade do diagnóstico da infecção recente pelo HIV;</p><p> Teste padrão: ELISA seguida por Western blot</p><p>confirmatório;</p><p> ELISA: +  Ac anti-HIV (infecção); Falso-negativos:</p><p>“janela imunológica”;</p><p> Western blot: detecta presença de Ac contra Ag</p><p>proteicos HIV.</p><p>(p24, gp41, gp120/160) Testes de 4ª Geração</p><p>Hipersensibilidade</p><p>tipo: I , II, III e IV.</p><p>Reações de hipersensibilidade (reações alérgicas)</p><p>Reações imunológicas exageradas ou descontrolada diante de</p><p>Ag estranhos ao organismo ou respostas autoimunes</p><p>Lesão Tecidual</p><p>Anticorpos IgE</p><p>Citocinas</p><p>Mediadores químicos</p><p>Células</p><p>Mecanismos</p><p>Resposta imunológica</p><p>excessiva e</p><p>inapropriada</p><p>do organismo a uma</p><p>substância inócua</p><p>(alérgeno).</p><p> Resposta imunológica excessiva e inapropriada do organismo a um</p><p>substância inócua (alérgeno)</p><p>Tipos de reações de hipersensibilidade</p><p>• Os três primeiros tipos de reações de</p><p>hipersensibilidade são mediados por anticorpos,</p><p>enquanto o quarto tipo é mediado primariamente por</p><p>células T e macrófagos.</p><p>Tipo I: anafilática ou imediata</p><p>Tipo II: citotóxica</p><p>Tipo III: imune complexos</p><p>Tipo IV: mediada por</p><p>células ou tardia</p><p>De acordo com o</p><p>tipo de RI e o</p><p>mecanismo de lesão</p><p>celular e tecidual</p><p>13 14</p><p>15 16</p><p>17 18</p><p>30/06/2023</p><p>Classificação das reações de hipersensibilidade</p><p>Fonte: ABBAS, A. K. et al. Imunologia celular e molecular.</p><p>8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 (PÁG. 872) .</p><p>IgE</p><p>Asma, rinite,</p><p>choque anafilático,</p><p>alergia alimentar</p><p>Alergias</p><p>Fonte: MELO, P. S.. Fisiopatologia</p><p>e Farmacoterapia das doenças</p><p>infecciosas, imunes e virais.</p><p>Londrina: Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A, 2018.</p><p> Tratamento:</p><p>Epinefrina: anafilaxia;</p><p>Corticosteroides: asma</p><p>brônquica;</p><p>Alergia : anti-histamínicos.</p><p>• Causadas por anticorpos do tipo IgM e IgG induzem a</p><p>fagocitose ;</p><p>• Intenso processo inflamatório pela ativação do SC;</p><p>• Frequentemente contra antígenos próprios - Produção</p><p>de autoanticorpos  falha no processo da auto</p><p>tolerância;</p><p>• Na maioria das doenças os anticorpos são detectados</p><p>no sangue ou nas lesões.</p><p>Ex.: Anemia hemolítica autoimune – proteínas de</p><p>membrana dos eritrócitos (Ag Rh)  opsonização e</p><p>fagocitose dos eritrócitos: hemólise, anemia</p><p>Complemento</p><p>Opsonização</p><p>(IgM e IgG)</p><p>Hipersensibilidade tipo III – complexo imune</p><p>• Causada por infecções persistentes;</p><p>• Doenças autoimunes;</p><p>• Anticorpos específicos de antígenos tanto celulares</p><p>quanto teciduais podem causar depósitos nos tecidos</p><p>resultando em várias lesões e induzindo uma</p><p>inflamação local;</p><p>• Ac contra Ag teciduais e imunocomplexos induzem</p><p>processos inflamatórios ao atraírem e ativarem</p><p>leucócitos.</p><p>Ag-Ac</p><p>Complemento</p><p>Fonte: MELO, P. S..</p><p>Fisiopatologia e</p><p>Farmacoterapia das</p><p>doenças infecciosas,</p><p>imunes e virais. Londrina:</p><p>Editora e Distribuidora</p><p>Educacional S.A, 2018.</p><p>Doenças do Imunocomplexo Humano</p><p>Fonte: MELO, P. S.. Fisiopatologia e Farmacoterapia das doenças infecciosas, imunes e</p><p>virais. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2018.</p><p>19 20</p><p>21 22</p><p>23 24</p><p>30/06/2023</p><p>Mecanismo de ação da hipersensibilidade tipo III</p><p>Fonte: MELO, P. S.. Fisiopatologia e Farmacoterapia</p><p>das doenças infecciosas, imunes e virais. Londrina:</p><p>Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2018.</p><p>Hipersensibilidade tipo IV - tardia</p><p>• Induzidas por reações do tipo tardia ;</p><p>• Mediada por células T CD4+ ou são provocadas pela</p><p>eliminação das células do hospedeiro por linfócitos T</p><p>citotóxicos (CD8+);</p><p>• Reconhece-se que muitas das patologias mediadas por</p><p>células T são causadas por autoimunidade e muitas vezes</p><p>restringem-se a alguns poucos órgãos, ou seja,</p><p>geralmente não são sistêmicas;</p><p>• Lesão tecidual devido a respostas normais da célula T a</p><p>m.o – M. tuberculosis  Resposta se cronifica </p><p>Inflamação granulomatosa;</p><p>Linfócitos T</p><p>Macrófagos</p><p>Mecanismos de lesão tecidual mediada por célula T</p><p> Diabetes mellitus tipo 1:</p><p>Ag das células das ilhotas</p><p>(insulina, ácido glutâmico,</p><p>descarboxilase.</p><p> Artrite reumatoide: Ag</p><p>desconhecido na sinóvia</p><p>articular.</p><p>Fonte: MELO, P. S.. Fisiopatologia e Farmacoterapia das doenças infecciosas, imunes e virais. Londrina:</p><p>Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2018.</p><p>Imunologia dos</p><p>transplantes e</p><p>tumoral</p><p>TRANSPLANTE</p><p>Transferência de células, tecidos</p><p>ou órgãos.</p><p>ENXERTO</p><p> Transplante de células ou tecidos de um indivíduo</p><p>para um indivíduo geneticamente não idêntico leva a</p><p>rejeição do transplante devido a uma resposta</p><p>imunológica adaptativa.</p><p>Resposta imunológica adaptativa aos aloenxertos</p><p> Ags que estimulam a resposta imunológica adaptativa contra</p><p>aloenxertos são proteínas de histocompatibilidade,</p><p>codificadas por genes polimórficos que diferem entre os</p><p>indivíduos.</p><p> Enxerto autólogo</p><p> Enxerto alogênico ou Aloenxerto</p><p>Tipos de Transplantes</p><p> Autoenxerto ou singenico</p><p> Isoenxerto ou isogeneico</p><p> Aloenxerto ou alogeneico</p><p> Xenoenxerto ou xenogeneico</p><p>25 26</p><p>27 28</p><p>29 30</p><p>30/06/2023</p><p>Genética da rejeição do enxerto  Polimórfica: Ags do enxerto diferem</p><p>entre os indivíduos de uma espécie</p><p>ou entre linhagens puras de animais.</p><p> Moléculas do MHC: apresentar</p><p>peptídeos derivados de Ags</p><p>proteicos que são reconhecidos</p><p>pelas céls. T.</p><p>Fonte: ABBAS, A. K. et al. Imunologia celular e molecular. 8. ed.</p><p>Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 (PÁG. 785) .</p><p>Reconhecimento de Aloantígenos pelas Células T</p><p> Moléculas alogênicas do MHC</p><p>de um enxerto podem ser</p><p>apresentadas para</p><p>reconhecimento pelas células</p><p>T do receptor:</p><p> Via direta</p><p> Via indireta</p><p>Fonte: ABBAS, A. K. et al. Imunologia celular e</p><p>molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 (PÁG. 788)</p><p>.</p><p>Tratamento de rejeição de aloenxertos</p><p> Objetivo: suprimir as</p><p>respostas dos linfócitos T e os</p><p>processos inflamatórios</p><p> Fármacos imunossupressores:</p><p>inibem ou matam LT</p><p>Fonte: ABBAS, A. K. et al.</p><p>Imunologia celular e</p><p>molecular. 8. ed. Rio de</p><p>Janeiro: Elsevier, 2015</p><p>(PÁG. 809) .</p><p>Respostas imunológicas contra tumores</p><p>• Antígenos tumorais: expressos em células tumorais</p><p>mas não em células normais – Oncogenes, tumores</p><p>supressores de genes, proteínas mutantes, vírus oncogênico.</p><p>Rejeição</p><p>tumoral</p><p>regulada Linfócitos T</p><p>citolíticos (CTLs)</p><p>Reconhecem peptídeos</p><p>derivados de antígenos</p><p>tumorais</p><p>Respostas imunológicas contra tumores</p><p> Incorporação de células tumorais ou de Ag pelas APCs,</p><p>apresentação de Ag tumorais para os LTs – respostas induzidas</p><p>pelos LT citolíticos.</p><p>Fonte: ABBAS, A. K. et al. Imunologia celular</p><p>e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,</p><p>2015 (PÁG. 836) .</p><p>• Perda da Expressão de Antígeno;</p><p>• Inibição ativa das Ris.</p><p>Fonte: MELO, P. S.. Fisiopatologia e</p><p>Farmacoterapia das doenças infecciosas,</p><p>imunes e virais. Londrina: Editora e</p><p>Distribuidora Educacional S.A, 2018.</p><p>31 32</p><p>33 34</p><p>35 36</p><p>30/06/2023</p><p>Farmacologia do</p><p>Sistema Imune</p><p>Fármacos imunossupressores</p><p> Utilizados em pacientes com doenças autoimunes e</p><p>que receberam transplantes (rejeição imune aguda</p><p>dos órgãos transplantados);</p><p> Substâncias imunossupressoras utilizadas há mais de</p><p>50 anos: corticosteroides, antimetabólitos e agentes</p><p>alquilantes;</p><p> Últimas décadas: utilização de inibidores específicos</p><p>da imunidade que afetam vias imunológicas distintas;</p><p> Alterações que melhoraram a eficácia e reduziram a</p><p>toxicidade.</p><p>Fonte: GOLAN, D. Princípios de Farmacologia- A base fisiopatológica da</p><p>farmacologia . 3ª.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018 (pág 21).</p><p>MECANISMOS DE AÇÃO DE FÁRMACOS IMUNOSSUPRESSORES</p><p>1. Inibição da expressão gênica;</p><p>2. Ataque seletivo em populações de linfócitos em</p><p>expansão clonal;</p><p>3. Inibição da sinalização intracelular;</p><p>4. Neutralização das citocinas e de seus receptores</p><p>necessários a estimulação das células T;</p><p>5. Depleção seletiva de células T (ou outras imunes);</p><p>6. Inibição da coestimulação por células apresentadoras</p><p>de Ag;</p><p>7. Inibição de interações entre linfócitos e células alvo;</p><p>8. Supressão de células imunes inatas e a ativação do</p><p>complemento (*não está ilustrado).</p><p>Imunossupressores</p><p>FÁRMACO LOCAL DE AÇÃO</p><p>Glicocorticoide Elementos de resposta as</p><p>glicocorticoides no DNA (regulam</p><p>a transcrição dos genes)</p><p>Ciclosporina Calcineurina (inibe a atividade da</p><p>fosfatase)</p><p>Tacrolimo Calcineurina (inibe a atividade da</p><p>fosfatase)</p><p>Sirolimo Proteinocinase envolvida na</p><p>progressão do ciclo (mTOR)</p><p>(inibe sua atividade)</p><p>Azatioprina DNA (incorpora um nucleotídeo</p><p>falso)</p><p>Fonte: ABBAS, A. K. et al. Imunologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 (PÁG.</p><p>809) .</p><p>Fármacos tolerógenos</p><p> Forma de se conseguir a tolerância: bloqueio do sinal</p><p>coestimulatório;</p><p> A indução das respostas específicas do SI pelos LT</p><p>resulta de 2 sinais:</p><p> Receptores nas céls. T o Ag induz um estímulo</p><p>específico e um sinal coestimulatório – induzido pela</p><p>interação das moléculas com o CD28 presente nas céls.</p><p>T e CD80 e CD86 presentes nas APCs.</p><p>Coestimulação</p><p>Fonte: MELO, P. S.. Fisiopatologia e Farmacoterapia das doenças infecciosas, imunes e virais. Londrina: Editora e</p><p>Distribuidora Educacional S.A, 2018.</p><p> Abacepte: inibe</p><p>competitivamente a ligação o</p><p>CD28 ao CD80 e CD86  inibe a</p><p>ativação das células T (Artrite</p><p>reumatoide);</p><p> Belatacepte: possui > afinidade</p><p>com CD80 e com CD86</p><p>(Transplantes renais)</p><p>37 38</p><p>39 40</p><p>41 42</p><p>30/06/2023</p><p>Fármacos imunoestimuladores</p><p> Mecanismo de ação oposto aos agentes imunossupressores;</p><p> Utilizados em processos infecciosos, imunodeficiências e no tratamento</p><p>do câncer;</p><p> Principais agentes estimuladores: talidomida, lenalidomida, bacilo de</p><p>Calmette- Guérin (BCG), levamisol, citocinas recombinantes</p><p>(Interferons e Interleucinas), vacinas.</p><p> Talidomida: mecanismo de ação não é conhecido; não deve ser</p><p>utilizada em mulheres gestantes ou que possam engravidar durante</p><p>a terapia malformações congênitas graves – tratamento de</p><p>mieloma múltiplo em pacientes com eritema nodoso, infecções</p><p>micobacterianas, doença de Crohn, lúpus, neoplasias cerebrais</p><p>malignas.</p><p> Lenalidomida: análogo da talidomida e possui mesmo risco de</p><p>induzir anomalias congênitas.</p><p>Fármacos imunoestimuladores</p><p> Bacilos vivos de Calmete-Guérin (BCG): obtidos a partir de cultura</p><p>atenuada de Mycobacterium bovis  reação granulomatosa no local –</p><p>ativo contra tumores: tratamento do carcinoma in situ da bexiga;</p><p> Efeitos adversos: indução de hipersensibilidade, calafrios, choque e</p><p>doenças provocadas pela formação de imunocomplexos.</p><p> Interferons (α, β e γ): ligação a receptores específicos na superfície da</p><p>célula, induzindo vários eventos intracelulares, aumentando as atividades</p><p>do SI;</p><p> Fagocitose por macrófagos, citotoxicidade mediada por LT;</p><p> Possuem atividade antiviral além das propriedades imunomoduladoras.</p><p> INF- α-2b: tratamento de tumores- melanoma maligno, sarcoma de</p><p>Kaposi associado a AIDS;</p><p> INF- β-1 e o INF- β-1b: propriedades antivirais e imunomoduladoras.</p><p>Farmacoterapia das alergias sistêmicas e cutâneas</p><p> Doenças de hipersensibilidade relacionadas aos processos da RI</p><p>adaptativa;</p><p> Ponto em comum entre as diferentes doenças alérgicas é a</p><p>participação do SI;</p><p> 4 reações de hipersensibilidade são processos alérgicos;</p><p> ALERGIA: relacionado às reações mediadas por IgE</p><p>(hipersensibilidade tipo I ou anafilática);</p><p> ATOPIA: característica genética em sintetizar Ac da classe IgE</p><p>contra substâncias inócuas encontradas no meio ambiente</p><p>porém são antigênicas pelo SI dos indivíduos alérgicos.</p><p> Alergias alimentares, dermatite atópica, asma e rinite.</p><p> Doenças mediadas por IgE: fase de sensibilização e</p><p>provocação.</p><p>Fonte: http://binged.it/2MVg74F</p><p>Sensibilização Provocação</p><p>Alérgeno Ambiente</p><p>Mediadores: histamina,</p><p>citocinas, Leucotrienos,</p><p>Pg.</p><p>Efeitos clínicos</p><p>Asma,</p><p>dermatite</p><p>Influxo de</p><p>eosinófilos e</p><p>ativação</p><p>Ag apresentado</p><p>pela APC no MHC</p><p>classe II</p><p> Anti-histamínicos: antagonista</p><p>do receptor H1 da histamina;</p><p> 1ª geração: Lipofílicos</p><p>(atravessam BHE) induz efeito no</p><p>SNC- sedação (Clorfeniramina,</p><p>prometazina).</p><p> 2ª geração: específicos para</p><p>receptores periféricos H1 (menos</p><p>depressão do SNC)- Loratadina.</p><p>TRATAMENTO</p><p>Fonte: http://binged.it/3pkNxGR</p><p>RECAPITULANDO.....</p><p>Recapitulando a aula</p><p>• Tolerância imunológica;</p><p>• Autoimunidade;</p><p>• Imunodeficiência;</p><p>• Primária</p><p>• Secundária</p><p>• Hipersensibilidade;</p><p>• Tipos I, II, III e IV</p><p>• Resposta imune contra tumores.</p><p>43 44</p><p>45 46</p><p>47 48</p>

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