Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>MÓDULO 7 – LIPÍDIOS E EXERCÍCIO</p><p>Os lipídeos constituem um grupo heterogêneo de moléculas orgânicas insolúveis em água (hidrofóbicas).</p><p>Os lipídios são uma importante fonte de energia para o corpo e também fornecem a barreira hidrofóbica que permite a partição dos conteúdos aquosos das células e de estruturas subcelulares. Também atuam em outras funções no organismo (p. ex, certas vitaminas lipossolúveis tem funções regulatórias ou de enzimas, e as prostaglandinas e os hormônios esteroides exercem papéis fundamentais no controle da homeostase do organismo)</p><p>DIGESTÃO, ABSORÇÃO, SECREÇÃO E UTILIZAÇÃO</p><p>A maior parte dos lipídios ingeridos na dieta é composto por triglicerídeos (TAG). O restante consiste principalmente em colesterol, ésteres de colesterol, fosfolipídios e ácidos graxos não esterificados.</p><p>A digestão é iniciada no estômago e completada no ID.</p><p>A. DIGESTÃO NO ESTÔMAGO</p><p>A digestão dos lipídios no estômago é limitada. Ela é catalisada pela LIPASE LINGUAL, que se origina de glândulas na parte de trás da língua, e pela LIPASE GÁSTRICA, secretada pela mucosa gástrica. Ambas são relativamente estáveis no meio ácido. Estas lipases hidrolisam ácidos graxos de moléculas de TAG, particularmente aquelas que contém AG de cadeia CURTA ou MÉDIA, como os encontrados na gordura do leite.</p><p>B. EMULSIFICAÇÃO NO ID</p><p>O processo crítico de emulsificação dos lipídios da dieta ocorre no duodeno. A emulsificação aumenta a área de superfície das gotículas de lipídios, de maneira que as enzimas digestivas possam agir com mais eficiência.</p><p>EMULSIFICAÇÃO – SOLUBILIZAÇÃO – MELHOR ATUAÇÃO DAS ENZIMAS.</p><p>A emulsificação ocorre por dois mecanismos complementares: uso das propriedades detergentes dos sais biliares conjugados e a mistura mecânica devida ao peristaltismo.</p><p>C. DEGRADAÇÃO PELAS ENZIMAS PANCREÁTICAS</p><p>Os TAG, ésteres de colesterol e fosfolipídeos da dieta são degradados enzimaticamente (digeridos) no intestino delgado por enzimas pancreáti-cas, cuja secreção é hormonalmente controlada.</p><p>1. Degradação dos TAG’s – as moléculas de TAGs são muito grandes para serem captadas de forma eficiente pelos enterócitos. Portanto, elas são hidrolisadas pela LIPASE PANCREÁTICA, que remove ácidos graxos preferencialmente dos carbonos 1 e 3. Assim, os principais produtos são a mistura de 2-monoacil glicerol + ácidos graxos livres. Uma segunda proteína, a colipase, também secretada pelo pâncreas, liga-se à lipase na razão de 1:1 e ancora na interface lipídio-água. A colipase restabelece a atividade da lipase na presença de substancias inibidoras, como os sais biliares.</p><p>2. Degradação de ésteres de colesterol – a maior parte do colesterol da dieta está presente na forma não esterificada, com 10 a 15% presentes na forma esterificada. Os ésteres de colesterol são hidrolisados por uma enzima pancreática, a colesterol-esterase, que produz colesterol e ácidos graxos livres.</p><p>3. Degradação de fosfolipídios – o suco pancreático é rico na pró-enzima fosfolipase A2, que é ativada pela tripsina. A fosfolipase A2 remove 1 ácido graxo do carbono 2 de um fosfolipídio, originando um lisofosfolipídio. Por exemplo, a fosfatidilcolina torna-se lisofosfatidilcolina.</p><p>CONTROLE HORMONAL</p><p>A secreção pancreática das enzimas hidrolíticas é controlada hormonalmente. As células da mucosa do duodeno inferior e do jejuno produzem um hormônio peptídico, a colecistoquinina (CCK), em resposta à presença de lipídios e proteínas parcialmente digeridas que entram nessas regiões vindas do ID superior.</p><p>A CCK age sobre a VESÍCULA BILIAR (liberando a bile – sais biliares, fosfolipídios e colesterol livre) e sobre a porção exócrina do pâncreas (liberação de enzimas digestivas). Ela diminui também a MOTILIDADE GÁSTRICA, resultando em liberação mais lenta dos conteúdos gástricos no ID.</p><p>Outras células intestinais produzem outro hormônio peptídico, a secretina. A secretina induz o pâncreas a liberar uma solução aquosa rica em bicarbonato, que ajuda a neutralizar o pH do conteúdo intestinal, trazendo-o para o pH apropriado para a atividade digestiva das enzimas pancreáticas</p><p>D. ABSORÇÃO PELOS ENTERÓCITOS</p><p>Ácidos graxos livres, colesterol livre e 2-monoacilglicerol + sais biliares e vitaminas lipossolúveis formam as MICELAS MISTAS. Essas micelas são, portanto, solúveis no meio aquoso do lúmen. Essas partículas se aproximam do principal local de absorção de lipídeos, a membrana com borda em escova dos enterócitos. Esta membrana apical rica em microvilosidades é separada dos conteúdos líquidos do lúmen intestinal por uma camada aquosa estacionária que se mistura pouco com o fluido total. A superfície hidrofílica das micelas facilita o transporte dos lipídeos hidrofóbicos através da camada de água estacionária para a membrana com borda em escova, onde eles são absorvidos. Os sais biliares são absorvidos no íleo terminal, com perda de < 5% nas fezes.</p><p>OBS: COMO OS ÁCIDOS GRAXOS DE CC e CM são SOLÚVEIS EM ÁGUA, ELES NÃO NECESSITAM DA PARTICIPAÇÃO DE MICELAS MISTAS PARA SUA ABSORÇÃO INTESTINAL.</p><p>E. RESSÍNTESE DE TAG E ÉSTERES DE COLESTEROL</p><p>A mistura de lipídios absorvida migra pro RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO (REL), onde ocorre a biossíntese de lipídios complexos.</p><p>1 - Os ácidos graxos de cadeia longa são primeiro convertidos em sua forma ativada (ACIL-COA GRAXO) pela TIOCINASE.</p><p>2</p><p>1</p><p>2 – Em seguida, utilizando os derivados de acil-CoA Graxos (ativados, doadores de COA), o 2-monoacilglicerol absorvido pelos enterócitos é convertido em TAG por meio de duas sequencias de reações (DUAS ENZIMAS ACILTRANSFERASES): a acil-CoA monoacil-glicerol aciltransferase e a Acil-CoA:diacil-glicerol aciltransferase</p><p>TRASNFERENCIA DE CoA-s pelas aciltransferases.</p><p>O colesterol é acilado (Recebe CoA) principalmente pela acil-coA: colesterol-aciltransferase (ACCAT)</p><p>OBS: praticamente todos os ácidos graxos de cadeia longa que entram nos enterócitos são usados dessa maneira para formar TAG, fosfolipídeos e ésteres de colesterol. Ácidos graxos de cadeia curta e média não são convertidos em seus derivados CoA e não são reesterificados usando o 2-MAG. Em vez disso, eles são liberados para a circulação porta, sendo carregados pela albumina sérica para o fígado.</p><p>F. SECREÇÃO DE LIPÍDIOS A PARTIR DOS ENTERÓCITOS</p><p>Os TAGs e os ésteres de colesterol novamente sintetizados são muito hidrofóbicos. Portanto, eles devem ser embalados como partículas de gotículas lipídicas cercadas por uma camada fina composta de fosfolipídios, colesterol não esterificado e uma molécula de proteína apolipoproteína apo B-48.</p><p>As partículas são liberadas por exocitose dos enterócitos para os vasos linfáticos. AS PARTÍCULAS SÃO CHAMADAS DE QUILOMICRONS.</p><p>Os quilomicrons seguem pelo sistema linfático até o ducto torácico e são, em seguida, transportados para a veia SUBCLÁVIA ESQUERDA, onde entram no sangue. Os quilomicrons imaturos recrutam as apo E e C-II do HDL e tornam-se MADUROS.</p><p>G. UTILIZAÇÃO DOS LIPÍDIOS DA DIETA PELOS TECIDOS</p><p>A maior parte dos TAG contidos em quilomicrons é hidrolisada nos leitos capilares dos MME e MMC e TA. Os TAG são degradados em ácidos graxos livres e glicerol PELA LIPASE LIPOPROTEICA.</p><p>1. Destino dos ácidos graxos livres: os ácidos graxos livres derivados da hidrólise dos TAGs podem entrar diretamente nas células musculares ou nos adipócitos, ou podem ser transportados no sangue em associação com a albumina sérica até serem captados pelas células. Muitas células podem oxidar ácidos graxos para produzir energia. Os adipócitos podem também reesterificar ácidos graxos livres para produzir moléculas de TAG, as quais são armazenadas até os ácidos graxos serem necessários para o corpo.</p><p>2. Destino do glicerol: o glicerol liberado é retidado do sangue e fosforilado para produzir glicerol-3-P, que pode ir para a via da glicólise ou da gliconeogênese ou ser usado na síntese de TAG</p><p>3. Destino dos remanescentes de quilomicrons: após a remoção da maior parte dos TAGs, os quilomicrons remanescentes ligam-se a receptores no fígado (apo E) e sofrem endocitose. Os remanescentes intracelulares são hidrolisados em seus constituintes.</p><p>METABOLISMO DAS LIPOPROTEÍNAS</p><p>Consistem em complexos macromoleculares esféricos de lipídios e proteínas (apolipoproteínas). Incluem os quilomicrons (Q), as lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL), a lipoproteínas de densidade baixa (LDL) e as lipoproteínas de densidade alta (HDL). Elas diferem em composição lipídica e proteica, no tamanho, na densidade e no local de origem.</p><p>A função das lipoproteínas é tanto manter solúveis seus componentes lipídicos no plasma quanto promover um eficiente mecanismo de transporte de lipídeos entre os tecidos.</p><p>COMPOSIÇÃO</p><p>As lipoproteínas são constituídas por um núcleo de lipídios neutros circundado por uma camada anfipática de apolipoproteínas, fosfolipídios e colesterol livre. Esses compostos anfipáticos são orientados de forma a expor suas porções polares na superfície da lipoproteína, tornando, assim, a partícula solúvel em meio aquoso.</p><p>Os TAGs e o colesterol carregados pelas lipoproteínas são obtidos da dieta ou da síntese de novo (fonte endógena).</p><p>1. Tamanho e densidade: Os quilomicra são a classe de lipoproteínas com a menor densidade e o maior tamanho e que contêm a maior porcentagem de lipídeos (como TAG) e a menor de proteínas. Em ordem crescente de densidade, estão as VLDL e LDL, que apresentam uma maior razão proteínas/lipídeos. As partículas de HDL são as menores e mais densas.</p><p>2. Apolipoproteinas: as apo’s associadas as lipoproteínas exercem funções diversas: fornecem sítios de reconhecimento para receptores nas superfícies celulares e servem como ativadoras ou coenzimas para enzimas envolvidas no metabolismo das lipoproteínas. Algumas são componentes estruturais ESSENCIAIS das Lps e NÃO PODEM SER REMOVIDAS, enquanto OUTRAS SÃO TRANSFERIDAS LIVREMENTE ENTRE AS LP’s.</p><p>1. METABOLISMO DOS QUILOMICRONS</p><p>Os quilomicra são formados em células da mucosa intestinal e transportam TAG, colesterol, vitaminas lipossolúveis e ésteres de colesterol da dieta (exógenos) para os tecidos periféricos</p><p>(Nota: TAGs perfazem cerca de 80-90% dos lipídeos em um quilomícron)</p><p>A apo-B48 é exclusiva dos quilomicrons. Sua síntese se inicia no RER, sendo glicosilada enquanto se move pelo RER e o Golgi.</p><p>A partícula liberada pelas células da mucosa intestinal é chamada de QUILOMÍCRONS NASCENTES, por ser funcionalmente incompleta. Quando alcança o plasma, a partícula é rapidamente modificada, recebendo apo E e apoC-II, necessária para a ativação da LPL. A fonte dessas apolipoprotéinas é a HDL circulante. A LPL, ativada pela apo C-II de quilomicra circulantes, hidrolisa o TAG nessas partículas, formando ácidos graxos e glicerol. Os ácidos graxos são armazenados (no adipócito) ou usados para gerar energia (no músculo). O glicerol é captado pelo fígado, convertido em dihidroxiacetona-fosfato (um intermediário da glicólise) e utilizado na síntese de lipídeos ou na gliconeogênese.</p><p>À medida que o quilomícron circula, e > 90% do TAG em seu núcleo é degradado pela LPL, a partícula diminui de tamanho e aumenta em densidade. Além disso as apolipoproteínas C retornam para as HDL. A partícula RESULTANTE, chamada de REMANESCENTE DE QUILOMÍCRON, é rapidamente removida da circulação pelo FÍGADO, cujas células contém receptores para apoE. A vesícula endocitasa, funde-se com um lisossomo, e os componentes são degradados por hidrólise, liberando aminoácidos, colesterol livre e AG. O RECEPTOR É RECICLADO.</p><p>*LIPASE LIPOPROTEICA*</p><p>A LPL é sintetizada pelos tecidos adiposo e musculares. A expressão das isoenzimas específicas de tecido é regulada pelo estado nutricional e pelo nível hormonal. Por exemplo, no estado alimentado (com níveis de insulina elevados), a síntese de LPL está aumentada no tecido adiposo, mas diminuída no tecido muscular. Já o jejum favorece a síntese de LPL no músculo.</p><p>2. METABOLISMO DAS VLDL</p><p>As Lp’s VLDL’s são sintetizadas pelo FÍGADO. São compostas predominantemente por TAGs endógenos, e sua função é levar esse lipídio do fígado para os tecidos periféricos. Nestes tecidos, o TAG é degradado pela LPL, como no quilomícron.</p><p>1. Liberação a partir do fígado: as VLDL são secretadas, pelo fígado, diretamente no sangue como VLDL nascentes contendo apoB-100 (própria do VLDL). Elas obtêm apoC-II e apoE da HDL circulante.</p><p>2. Modificação na circulação: à medida que as VLDL passam pela circulação, o TAG é degradado pela LPL, fazendo com que essas lipoproteínas diminuam de tamanho e se tornem mais densas. as apo’s recebidas do HDL retornam, porém as partículas retém a apo B-100. Além disso, alguns TAGs são transferidos das VLDL para as HDL em uma reação de troca que, simultaneamente, transfere ésteres de colesterol das HDL para as VLDL.</p><p>3. Conversão a LDL: com as modificações descritas anteriormente, as VLDL são convertidas, no plasma, em LDL.</p><p>METABOLISMO DAS LDL</p><p>Contém muito menos TAG do que suas precursoras VLDL e tem alta concentração de colesterol e ésteres de colesterol. Cerca de 70% do colesterol plasmático está nas LDL.</p><p>1. Endocitose mediada por receptores: a principal função das LDL é prover colesterol para os tecidos periféricos. As LDL ligam-se a receptores na membrana plasmática que reconhecem a apoB-100. Como esses receptores também reconhecem a apoE, eles são conhecidos como receptores apo B-100\apoE.</p><p>COMO OCORRE A ENDOCITOSE DE LDL (COLESTEROL)</p><p>[1] Receptores de LDL são glicoproteínas que formam aglomerados em depressões na membrana celular. O lado citosólico é recoberto com a proteína CLATRINA, que estabiliza a depressão.</p><p>[2] Após a ligação, o complexo receptor-LDL é endocitado.</p><p>[3] A vesícula contendo LDL perde a capa de clatrina e funde-se a outras vesículas formando um ENDOSSOMO</p><p>[4] O pH dos endossomos diminui, o que permite que a LDL se desligue do seu receptor. As LDL permanecem livres no lumen da vesícula.</p><p>O colesterol originário dos remanescentes do quilomicrons e das IDL e LDL afeta o conteúdo celular de colesterol (O COLESTEROL DA DIETA INTERFERE NO CONTEÚDO CELULAR DE COLESTEROL).</p><p>Ao se elevar a quantidade de colesterol, a enzima HMG-CoA redutase é INIBIDA, resultando em uma síntese de novo de colesterol diminuída. Segundo, a síntese de novos receptores para LDL é reduzida, devido a menor expressão do gene do receptor de colesterol, limitando a entrada de colesterol dentro da célula. Terceiro, se não existe necessidade imediata de colesterol para as funções estruturais ou para síntese de subtÂncias, ele é esterificado pela acil-coA:colesterol-aciltransferase (ACAT) produzindo um ÉSTER DE COLESTEROL que pode ser armazenado na célula. (A ATIVIDADE DA ACAT É ESTIMULADA PELO AUMENTO DO COLESTEROL INTRACELULAR)</p><p>EXCESSO DE COLESTEROL:</p><p>1. Inibição da HMG-CoA redutase – inibição da síntese de novo de colesterol</p><p>2. Inibição da produção de receptores de LDL – não permitindo a entrada de LDL dentro das células</p><p>3. Estoque – transformação do colesterol livre pela ACAT em colesterol-éster</p><p>METABOLISMO DAS HDL</p><p>As lipoproteinas de alta densidade são formadas no SANGUE pela adição de lipídio à Apo A-1. A apo A-1 perfaz cerca de 70% das apolipoproteínas das HDL.</p><p>LIPÓLISE</p><p>Os TAGS fornecem estoques concentrados de energia metabólica, pois são altamente reduzidos e muito anidros.</p><p>A. LIBERAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS A PARTIR DA GORDURA – conjunto de lipases</p><p>A mobiliação dos lipídios requer a liberação hidrolítica de ácidos graxos livres e do colesterol a partir do TAG. Este processo de lipólise é catalisado pelas LIPASES. É iniciado pela lipase dos triacilgliceróis do tecido adiposo (ATGL), que gera diacilglicerol, o substrato preferido da LIPASE HORMÔNIO SENSÍVEL (LSH). O Monoacilglicerol, produto da LHS, sofre ação da MAG-lipase</p><p>1. Regulação da LHS – A LHS está ativa quando fosforilada pela PKA, uma proteína-cinase dependente de AMPc. O AMPc é produzido no adipócito quando as catecolaminas se ligam aos receptores B-adrenérgicos da membrana e ativam a adenilato-ciclase.</p><p>Na presença de altas concentrações de insulina, a LHS é desfosforilada e torna-se inativa.</p><p>As gotas de gordura são revestidas pelas perilipinas, que limitam o acesso da LHS. A fosforilação da perilipina</p><p>pela PKA permite a translocação e a ligação da LHS fosforilada à gotícula de gordura.</p><p>Catecolaminas se ligam nos receptores b-adrenérgicos – convertem o ATP em AMPc pela adenilato-ciclase (Ativa). O aumento de AMPc fosforila a PKA, que por sua vez, fosforila a LHS, ativando-a.</p><p>2. Destino do glicerol – o glicerol liberado durante a degradação do TAG não pode ser metabolizado nos adipócitos, pois eles não possuem a enzima glicerol-cinase. Então, o glicerol é transportado para o fígado, que possui essa enzima. O glicerol-3-P resultante pode ser utilizado para sintetizar TAG no fígado ou ser convertido em Diihidroxicetona-P. a DHAP pode participar na glicólise ou na gliconeogênese.</p><p>3. Destino dos Ácidos Graxos – os AGL movem-se através da membrana celular dos adipócitos e ligam-se à ALBUMINA no plasma. Eles são transportados aos tecidos, como o musculo, entram nas células, tornam-se ativados formando derivados de CoA e são oxidados na mitocôndria para produzir energia.</p><p>B. Beta-oxidação dos ácidos graxos</p><p>A principal via para o catabolismo dos ácidos graxos ocorre na mitocôndria, chamada de Beta-oxidação, em que dois fragmentos de C são removidos sucessivamente a partir da carboxila terminal da acil-CoA, produzindo ACETIL-CoA, NADH e FADH2.</p><p>1. Transporte de AGCL para dentro da MITOCÔNDRIA – Sistema de lançadeira de carnitina.</p><p>Após entrar na célular, o AGCL é convertido no citosol em um derivado ligado à CoA pela Acil-CoA-sintetase (tiocinase), uma enzima da membrana externa da mitocôndria. Visto que a B-oxidação ocorre na matriz mitocondrial, o ácido graxo precisa ser transportado através da membrana interna da mitocôndria QUE É IMPERMEÁVEL à CoA. Assim, um transportador especializado carrega o grupo acila do citosol para a matriz da mitocôndria. Esse transportador é a CARNITINA.</p><p>Etapas de translocação:</p><p>O grupo acila é inicialmente transferido para a carnitna pela CPTI, enzima associada à membrana externa da mitocôndria. Essa reação forma a acil-carnitina e regenera CoA livre. Em seguida, a acil-carnitina é transportada para a matriz mitocondrial em troca da carnitina livre pela carnitina-acilcartinina-translocase. A CPTII – enzima da membrana interna, catalisa a transferência do grupo acila da carnitna para a CoA na matriz mitocondrial, regenerando, então, a carnitina livre.</p><p>2. Reações de B-oxidação</p><p>O primeiro ciclo da beta oxidação consiste em uma sequência de 4 reações envolvendo o carbono Beta (carbono 3), a qual resulta na diminuição da cadeia do ácido graxo em 2 carbonos no terminal carboxila. As etapas incluem uma oxidação que produz FADH2, uma hidratação, uma segunda oxidação que produz NADH e uma clivagem tiólica dependende de CoA que libera uma molécula de ACETIL-COA.</p><p>A lipólise descreve o catabolismo do triacilglicerol para produzir glicerol e moléculas de ácidos graxos ricas em energia.</p><p>A mobilização de ácidos graxos por meio da lipólise predomina em 4 condições:</p><p>1. Atividade física com intensidade de leve a moderada;</p><p>2. Dieta hipocalórica ou jejum;</p><p>3. Estresse induzido pelo frio;</p><p>4. Exercício prolongado que causa depleção das reservas de glicogênio.</p><p>A esterificação e a lipólise dos TGs acontecem no CITOSOL dos adipócitos. A lipólise também ocorre em outros tecidos além dos adipócitos.</p><p>A hidrólise do TG dietético ocorre no ID, catalisada pela lipase pancreática; a lipase lipoproteica (LPL), uma enzima localizada nas paredes dos capilares, catalisa a hidrólise dos TGs transportados pelas lipoproteínas do sangue.</p><p>O tecido adiposo adjacente e as células musculares estriadas esqueléticas captam os AG liberado pela LPL; esses ácidos graxos são RESSSINTETIZADOS em TGs para o armazenamento de energia.</p><p>DINÂMICA DAS GORDURAS DURANTE A ATIVIDADE FÍSICA</p><p>O aumento do fluxo sanguíneo através do tecido adiposo observado com o exercício eleva a liberação de AGL transportados até o músculo e utilizados por ele.</p><p>À medida que a atividade física se torna mais intensa (maior percentual de capacidade aeróbica), a liberação de AGL pelo tecido adiposo não aumenta muito acima dos níveis de repouso, resultando em diminuição dos níveis plasmáticos de AGL. Isso, por sua vez, estimula utilização maior do glicogênio muscular</p><p>O consumo de dieta rica em gorduras a longo prazo INDUZ ADAPTAÇÕES ENZIMÁTICAS QUE INTENSIFICAM A OXIDAÇÃO DE GORDURA DURANTE O EXERCÍCIO SUBMÁXIMO. Porém, essa adaptação não se traduz em melhor desempenho físico (PERFORMANCE).</p><p>A maior parte da energia para o exercício de LEVE A MODERADO provém de AG liberados dos locais de armazenamento dos TGs e transportados ATÉ O MÚSCULO COMO AGL e TGs INTRAMUSCULARES.</p><p>COIMBRA CITOU: O início do exercício produz QUEDRA INICIAL TRANSITÓRIA dos níveis plasmáticos de AGL, dada maior captação de AGL pelos músculos ativos. Em seguida, OCORRE MAIOR LIBERAÇÃO DE AGL DO TECIDO ADIPOSO (com supressão concomitante da formação de TGs), por causa de dois fatores:</p><p>1. Estimulação hormonal pelo SN SIMPÁTICO (CATECOLAMINAS);</p><p>2. Diminuição dos níveis plasmáticos de insulina.</p><p>EXERCÍCIO FÍSICO E UTILIZAÇÃO DE GORDURAS</p><p>O exercício aeróbico regular melhora profundamente a oxidação dos ácidos graxos de caia longa, particularmente dos TGs, no músculo estriado esquelético ativo durante exercícios com intensidade de leve a moderada.</p><p>image5.png</p><p>image1.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image4.png</p>

Mais conteúdos dessa disciplina