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<p>Patologia e Dietoterapia nas</p><p>Enfermidades</p><p>Orais e Esofagianas</p><p>Curso de Nutrição - UNESA</p><p>Fisiopatologia da Nutrição e Dietoterapia I</p><p>Profa. Alessandra Frasnelli</p><p>Docente responsável</p><p>Distúrbios que afetam a</p><p>motilidade do TGI</p><p>• Doenças do Músculo Liso:</p><p>– Esclerodermia (infiltração do</p><p>músculo por doença</p><p>generalizada)</p><p>– Doença muscular</p><p>generalizada (distrofia</p><p>miotônica, dermatomiosite)</p><p>• Doenças do Sistema Nervoso:</p><p>– Distúrbios idiopáticos,</p><p>degenerativos e inflamatórios</p><p>do plexo mioentérico</p><p>– Doenças que afetam o</p><p>controle neural extrínseco</p><p>• Doenças do Sistema Nervoso</p><p>Extrínseco:</p><p>– Doenças dos nervos</p><p>periféricos agudas (Guillain-</p><p>Barré)</p><p>– Doenças do nervos periféricos</p><p>crônicas (Diabetes Mellitus)</p><p>– Doenças da medula</p><p>(esclerose múltipla)</p><p>– Doença dos centros mais</p><p>elevados (epilepsia)</p><p>Principais alterações envolvendo as</p><p>etapas do processo digestivo</p><p>• Apetite aumentado ou reduzido</p><p>• Alteração da palatabilidade Ingestão</p><p>• Mastigação deficiente</p><p>• Xerostomia</p><p>• Sialorréia</p><p>Mastigação</p><p>e insalivação</p><p>• Disfagia (sensação de obstrução à</p><p>passagem do alimento)</p><p>• Odinofagia (deglutição dificultada</p><p>e dolorida)</p><p>• Afagia (obstrução completa do</p><p>esôfago)</p><p>Deglutição</p><p>Principais alterações envolvendo as</p><p>etapas do processo digestivo</p><p>• Dispepsia (desconforto superior</p><p>do abdome)</p><p>• Flatulência</p><p>Digestão</p><p>• Processo inflamatório</p><p>• Achatamento das vilosidades</p><p>• Alteração da atividade enzimática</p><p>Absorção</p><p>• Diarréia</p><p>• Constipação atônica ou espástica Excreção</p><p>Aspectos Gerais da Conduta</p><p>Dietoterápica</p><p>OBJETIVOS:</p><p>• Aliviar sintomatologia ou</p><p>curar patologia</p><p>• Minimizar ou evitar os</p><p>efeitos colaterais dos</p><p>fármacos em uso, bem</p><p>como as interações</p><p>negativas com nutrientes</p><p>• Manter um bom estado</p><p>nutricional</p><p>ETAPAS:</p><p>1. Avaliação e Diagnóstico</p><p>nutricional</p><p>2. Definição dos objetivos a</p><p>serem atingidos</p><p>3. Prescrição da dieta</p><p>4. Implementação da</p><p>conduta dietoterápica</p><p>5. Análise e avaliação</p><p>permanentes</p><p>6. Síntese e registro no</p><p>prontuário do paciente</p><p>Manifestações</p><p>INESPECÍFICAS</p><p>1. Pirose</p><p>• Sensação de dor em</p><p>queimação na região</p><p>retroesternal</p><p>• Resulta de qualquer estímulo</p><p>irritativo no terço inferior do</p><p>esôfago.</p><p>TRATAMENTO:</p><p>• Dieta fracionada e volume</p><p>reduzido</p><p>• Evitar alimentos que diminuam</p><p>a pressão do EEI</p><p>• Ajustar às necessidades do</p><p>paciente</p><p>• Posição ereta pós-refeições</p><p>• Evitar roupas apertadas</p><p>• Uso de antiácidos (médico)</p><p>2. Náuseas e vômitos</p><p>(hiperêmese)</p><p>• Mediados por vias neurais</p><p>• Causas:</p><p>– irritação, inflamação,</p><p>distúrbio mecânico do TGI</p><p>– impulsos irritativos de</p><p>outros órgãos doentes</p><p>– ação tóxica de drogas</p><p>– Central (SNC)</p><p>• Complicações:</p><p>– Aspiração pulmonar</p><p>– Ruptura do esôfago ou da</p><p>mucosa esofagogástrica</p><p>(síndrome de Mallory-Weiss)</p><p>• Quando prolongados ou</p><p>intensos, indicam:</p><p>– Doença grave do TGI:</p><p>• Obstrução, oclusão</p><p>intestinal</p><p>– Doença Sistêmica:</p><p>• Insuficiência cardíaca</p><p>• Pancreatite</p><p>• Uremia</p><p>3. Flatulência</p><p>CAUSAS:</p><p>• Ar deglutido com os</p><p>alimentos</p><p>• Gases derivados dos</p><p>alimentos</p><p>• Gases de deficiência de</p><p>dissacaridase</p><p>• Gases da ação</p><p>bacteriana</p><p>TRATAMENTO:</p><p>• Eliminação de causas</p><p>específicas</p><p>• Correção da aerofagia</p><p>• Higiene e hábitos alimentares</p><p>adequados</p><p>• Restrição de alimentos ricos</p><p>em: enxofre, de digestibilidade</p><p>difícil, flatulentos e</p><p>fermentáveis.</p><p>• Chá de erva-doce ou funcho</p><p>Alimentos ricos em ENXOFRE</p><p>• Agrião, Alho, Abacate, Avelã,</p><p>Ameixas, Abobrinha, Brócolis,</p><p>Bebidas Gasosas, Batata</p><p>Doce, Cebola, Couve Flor,</p><p>Couve, Ervilha, Feijões</p><p>(todos), Goiaba, Jaca,</p><p>Lentilha, Melão, Melancia,</p><p>Milho Verde, Nabo, Pepino,</p><p>Queijos Gordos, Rabanete,</p><p>Pimentão, Repolho,</p><p>Laranja,Mel, Uva,</p><p>4. Halitose</p><p>CAUSAS:</p><p>• Repouso ou inatividade bucal</p><p>• Reduzido fluxo salivar</p><p>• Proliferação bacteriana</p><p>• Higiene bucal inadequada</p><p>• Longos períodos jejum</p><p>• Tensão emocional</p><p>• Resíduos alimentares, bactérias e</p><p>células mortas no dorso da língua.</p><p>• Ingestão excessiva de alimentos</p><p>fontes de enxofre, álcool, leite e</p><p>iogurte</p><p>• Doenças sistêmicas ou locais</p><p>• Idiopática (causa não detectada)</p><p>TRATAMENTO:</p><p>• Tratar fator causal</p><p>• Higiene adequada (dentes e</p><p>língua)</p><p>• Reduzir intervalos das refeições</p><p>• Bochechos com produtos de</p><p>higiene oral específicos</p><p>• Balas, drops e chicletes com xilitol</p><p>(↑ saliva)</p><p>5. Xerostomia</p><p> Síndrome da Boca seca</p><p> Diminuição da quantidade de</p><p>saliva produzida pelas</p><p>glândulas salivares.</p><p>• Sintomas:</p><p>– Boca seca</p><p>– Língua rachada</p><p>– Mucosa oral ferida</p><p>Importância da Saliva</p><p>5. Xerostomia</p><p>• Influencia diretamente na</p><p>alimentação</p><p>• A falta de salivação afeta:</p><p>– Mastigação</p><p>– Deglutição</p><p>– Paladar</p><p>• Mais frequente em pessoas</p><p>idosas:</p><p>– diminuição da secreção</p><p>salivar em função da idade,</p><p>– grande prevalência de uso de</p><p>medicamentos que induzem à</p><p>xerostomia.</p><p>Razões para pouca Produção de</p><p>Saliva</p><p>Efeitos colaterais de</p><p>medicamentos:</p><p>- anti-histamínicos,</p><p>descongestionantes, analgésicos,</p><p>diuréticos e remédios para</p><p>pressão alta e depressão.</p><p>Doenças que afetam as glândulas</p><p>salivares que podem causar boca</p><p>seca, tais como:</p><p>- diabetes, doença de Hodgkin,</p><p>mal de Parkinson, HIV/AIDS e</p><p>síndrome de Sjögren.</p><p>• Radioterapia</p><p>• Quimioterapia</p><p>• Menopausa</p><p>• Fumo</p><p>Tratamento da Xerostomia</p><p>• higiene oral constante,</p><p>aplicação de flúor e tratamento</p><p>gengival básico.</p><p>• O paciente deverá manter-se</p><p>sempre bem hidratado,</p><p>ingerindo água ou outra</p><p>bebida sem açúcar e evitando</p><p>o consumo de bebidas com</p><p>álcool ou cafeína.</p><p>• Se os lábios estiverem secos,</p><p>pode ser indicado o uso de</p><p>lubrificantes à base de</p><p>vaselina.</p><p>• Durante as refeições, deve-se</p><p>preferir alimentos moles,</p><p>úmidos e pouco</p><p>condimentados.</p><p>Saliva Artificial</p><p>Alterações da Cavidade ORAL</p><p>1. Cárie Dentária</p><p>2. Gengivite</p><p>3. Alterações da</p><p>Língua</p><p>4. Câncer de Boca</p><p>5. Tonsilectomia</p><p>1. Cárie Dentária</p><p>• É uma doença infecciosa</p><p>e destrutiva.</p><p>• Resulta da produção de</p><p>ÁCIDOS oriundo da</p><p>interação complexa entre</p><p>bactérias, superfície</p><p>dentária e dieta.</p><p>CÁRIE</p><p>Superfície</p><p>dentária</p><p>Microbiota</p><p>(BACTÉRIAS)</p><p>Substrato</p><p>(DIETA)</p><p>Fatores Determinantes para a</p><p>Cariogênese</p><p>DIETA</p><p>SALIVA</p><p>ACESSO</p><p>AO FLÚOR</p><p>Ação cariogênica dos</p><p>Carboidratos</p><p>CARBOIDRATOS</p><p>cariogênicos</p><p>Libera prótons</p><p>que dissolve o</p><p>esmalte do</p><p>dente</p><p>Facilita a</p><p>agregação de</p><p>microorganismos</p><p>sobre os dentes</p><p>Placa dental</p><p>Ácido produzido</p><p>pelo metabolismo</p><p>de</p><p>microorganismos</p><p>Desmineralização do</p><p>esmalte e rápida</p><p>destruição proteolítica</p><p>dentária</p><p>Alimentos CARIOGÊNICOS</p><p>• Relacionados ao conteúdo de</p><p>açúcares.</p><p>• Independente de serem</p><p>monossacarídeos,</p><p>dissacarídeos ou</p><p>polissacarídeos, todos poderão</p><p>servir de substrato para os</p><p>microrganismos da placa!!!</p><p>• Amido:</p><p>– Reduzem o pH (<5,5)</p><p>– Alimentos fontes: biscoitos</p><p>,pão, arroz, massas,...</p><p>• reduzem o pH a níveis por</p><p>vezes menores que os</p><p>açúcares.</p><p>• SACAROSE = MAIS</p><p>CARIOGÊNICO</p><p>Alimentos CARIOSTÁTICOS</p><p>• Não contribuem para a cárie</p><p>• Não são metabolizados na</p><p>placa, por isso NÃO</p><p>ALTERAM o pH!!!</p><p>• Tipos de alimentos:</p><p>– Fontes protéicas:</p><p>• Peixe, frango, ovos e</p><p>carnes</p><p>• Queijo: estimula a</p><p>secreção salivar</p><p>– Fontes lipídicas:</p><p>• Formam película oleosa</p><p>FOSFATO:</p><p>• componente inibidor da</p><p>atividade de cárie.</p><p>• O mecanismo de ação:</p><p>– diminuição da taxa de</p><p>dissolução da hidroxiapatita</p><p>– supersaturação de cálcio,</p><p>ajudando a remineralização</p><p>– capacidade de tamponamento</p><p>dos ácidos da placa</p><p>2. Gengivite</p><p>• Acúmulo de</p><p>microorganismos e</p><p>substratos na superfície</p><p>dos dentes</p><p>Dietoterapia na Gengivite</p><p>• VET = ajustada as</p><p>necessidades do paciente</p><p>• HIPERprotéica</p><p>• NORMOglicídica, evitando</p><p>os fermentáveis (simples)</p><p>• Lipídeos = complementam o</p><p>VET</p><p>• VITAMINAS: priorizar A,</p><p>complexo B, C e folato:</p><p>– Objetivando a reepitalização,</p><p>ação antiinflamatória</p><p>cicatrizante, equilíbrio da</p><p>barreira gengival</p><p>• MINERAIS: priorizar Zinco</p><p>– reduzir a permeabilidade da</p><p>barreira gengival</p><p>• HIPOSSÓDICA (dor)</p><p>• Consistência = SÓLIDA</p><p>• Temperatura = normal sem</p><p>extremos</p><p>• Fracionamento aumentado</p><p>• Volume reduzido (evitando</p><p>plenitude precoce)</p><p>3. Alterações da Língua</p><p>Língua geográfica ou Psoríase lingual:</p><p>Infecções por fungos/bactérias, estresse, psoríase,</p><p>alergia</p><p>Descamação das papilas</p><p>Evitar condimentos picantes, excesso de Na,</p><p>bebidas alcoólicas, infusos concentrados</p><p>Língua saburrosa:</p><p>Camada esbranquiçada (saburro)</p><p>Células epiteliais + muco + leucócitos + restos</p><p>alimentares + fungos</p><p>Tratamento : remoção da saburra, antisépticos ,</p><p>dieta</p><p>3. Alterações da Língua</p><p>LÍNGUA PILOSA NEGRA:</p><p>Mancha escura no dorso:pelos negros queratinizados</p><p>Idosos, urêmicos com sobrecarga de antibióticos</p><p>Xerostomia, halitose e gosto metálico</p><p>Tratamento: higiene oral, antissépticos, medicação , dieta ajustada às</p><p>necessidades do paciente.</p><p>ÚLCERA AFTOSA</p><p>Deficiência de B12, ácido fólico e ferro</p><p>Vírus, agentes químicos, estresse, doenças inflamatórias intestinais, febre</p><p>Lesões não identificadas = aftas</p><p>Tratamento : antissépticos,analgésicos, corticosteróides, sedativos</p><p>Dieta : HIPERprotéica, suplementos vitamínicos, evitar cítricos,</p><p>chocolates e açúcares</p><p>3. Alterações da Língua</p><p>LÁBIO LEPORINO</p><p>Má formação congênita</p><p>Tratamento cirúrgico</p><p>Dieta pós operatório (oral, enteral, parenteral)</p><p>CANDIDÍASE ORAL (Candida albicans)</p><p>Placas branco-leitosas / Ardência / sangramento/dor e</p><p>febre</p><p>Imunodeprimidos, crianças, idosos</p><p>Dieta : HIPERprotéica, HIPERhídrica, RESTRITA em</p><p>carboidratos simples</p><p>4. Carcionama ORAL</p><p>CARCINOMA ORAL</p><p>• Lábio, língua, assoalho bucal, palato, sarcoma de Kaposi</p><p>• Tratamento cirúrgico, quimio e radioterapia</p><p>• Dieta : oral, enteral, parenteral</p><p>Pode causar DESNUTRIÇÃO ao paciente por:</p><p>-Acometimento da mastigação, deglutição, salivação, acuidade</p><p>degustativa</p><p>-Obstrução;</p><p>-Infecção e ulceração oral;</p><p>-Alcoolismo coexistente, frequentemente associado</p><p>POTENCIALIZADORES das deficiências nutricionais:</p><p>ressecção cirúrgica,</p><p>radio ou quimioterapia (efeitos colaterais)</p><p>Dietoterapia do Câncer de</p><p>Cavidade ORAL</p><p>TRATAMENTO NUTRICIONAL:</p><p>• Após cirurgia, inicialmente o</p><p>suporte nutricional é</p><p>fornecido através de SONDA</p><p>DE ALIMENTAÇÃO ou por</p><p>NUTRIÇÃO PARENTERAL.</p><p>• Se a alimentação oral for</p><p>possível após a cirurgia:</p><p>– DIETA DEVE SER LÍQUIDA OU</p><p>PASTOSA</p><p>– Frequência AUMENTADA</p><p>– Volume reduzido</p><p>– Evitar temperaturas extremas</p><p>– HIPOSSÓDICA (dor)</p><p>5. Tonsilectomia</p><p>(“Amidalectomia”)</p><p>• É a remoção das tonsilas</p><p>• Tonsilas: são aglomerados de</p><p>nódulos linfáticos revestidos apenas</p><p>de epitélio</p><p>• FUNÇÃO:</p><p>– Procedimento muito utilizado para</p><p>diminuir infecções recorrentes de</p><p>ouvido e sinusites.</p><p>– tentativa de reduzir o número e</p><p>frequência de infecções do</p><p>ouvido, amigdalas e sinusites</p><p>5. Tonsilectomia</p><p>(“Amidalectomia”)</p><p>TRATAMENTO NUTRICIONAL:</p><p>• oferecer maior conforto ao</p><p>paciente e oferece maior proteção</p><p>contra o sangramento na área</p><p>cirúrgica.</p><p>• Priorizar alimentos GELADOS e</p><p>pouco amiláceos</p><p>Rotina de Evolução da Dieta ORAL:</p><p>• 1º dia: Durante as primeiras 24h, os</p><p>alimentos melhor aceitos são:</p><p>bebidas lácteas, gemadas, sorvetes</p><p>e suco de frutas não ácidas.</p><p>• 2º dia: os líquidos mornos e alimentos</p><p>pastosos podem ser iniciados e</p><p>cautelosamente substituídos por</p><p>alimentos quentes.</p><p>• A partir do 3º dia: dieta normal,</p><p>reintroduzindo alimentos quentes</p><p>gradativamente com cautela de</p><p>acordo com a cicatrização e</p><p>tolerância individual do paciente.</p><p>Fisiopatologia e Dietoterapia</p><p>nos</p><p>Distúrbios Esofagianos</p><p>Doenças do Esôfago</p><p>• São provocadas por:</p><p>– obstrução</p><p>– inflamação</p><p>– alteração no mecanismo de</p><p>deglutição (função anormal do</p><p>esfíncter)</p><p>• Geralmente relaciona-se a um</p><p>problema neurológico, associada</p><p>ao quadro de disfagia (dificuldade</p><p>de engolir)</p><p>Deglutição X Disfagia</p><p>• Bulbo = centro da deglutição</p><p>Distúrbios do Esôfago</p><p>1. Refluxo Gastroesofagiano</p><p>(RGE)</p><p>2. Esofagite</p><p>3. Esôfago de Barret</p><p>4. Síndrome de Mallory-Weiss</p><p>5. Hérnia Hiatal</p><p>6. Divertículos Esofagianos</p><p>7. Acalásia do Esôfago</p><p>8. Varizes Esofagianas</p><p>9. Câncer esofagiano</p><p>1. Refluxo Gastroesofageano</p><p>• Refluxo do conteúdo gástrico para o</p><p>esôfago</p><p>• Sintomas clássicos (ADULTOS):</p><p>AZIA associada ou não com dor</p><p>subesternal, eructações e espasmos</p><p>esofagianos, faringite, pigarro e</p><p>rouquidão</p><p>• Sintomas clássicos (crianças):</p><p>vômitos, disfagia, recusa de</p><p>alimentação e dor abdominal</p><p>• Consequências: esofagite, esôfago</p><p>de “Barret”, adenocarcinoma de</p><p>esôfago</p><p>2. Esofagite</p><p>• Processo inflamatório que resulta</p><p>do refluxo gástrico e/ou conteúdo</p><p>intestinal sobre a mucosa do</p><p>esôfago inferior (doença erosiva</p><p>prolongada)</p><p>• Consequências: ulcerações,</p><p>estreitamento e em alguns casos</p><p>“disfagia”</p><p>• Sintomas comuns: AZIA,</p><p>regurgitação e disfagia</p><p>• Azia: é uma dor em queimação</p><p>na região epigástrica e</p><p>subesternal</p><p>Tratamentos para RGE</p><p>Tratamento Clínico e Cirúrgico do</p><p>RGE</p><p>TRAMENTO CLÍNICO E CIRÚRGICO DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO</p><p>TRATAMENTO</p><p>CLÍNICO</p><p> Antagonistas de receptor de histamina-2 (cimetidina, ranitidina,</p><p>famotidina, nizatidina)</p><p> Inibidores de bomba de prótons (+ eficaz) (omeprazol,</p><p>lanzoprazol, rabeprazol)</p><p> Antiácidos</p><p> Agentes pró-cinéticos (melhoram o esvaziamento gástrico):</p><p>metoclopramida</p><p>TRATAMENTO</p><p>CIRÚRGICO</p><p> Fundoplicatura</p><p> Indicada para pacientes com RGE grave que não respondem ao</p><p>tratamento medicamentoso após 3 a 6 meses (5% a 10% dos</p><p>pacientes)</p><p>3. Esôfago de Barret</p><p>• Causa: RGE</p><p>• Condição clínica na qual as</p><p>células da camada de</p><p>revestimento do esôfago distal</p><p>podem se tornar anormais, até</p><p>mesmo pré-malignas</p><p>• Consequência:</p><p>adenocarcinoma de esôfago</p><p>4. Síndrome de Mallory-Weiss</p><p>• Lacerações linerares</p><p>longitudinais na junção esôfago-</p><p>gástrica em geral até sub-mucosa</p><p>Causas:</p><p>vômitos intensos,</p><p>esforços físicos (comum em</p><p>alcoólatras)</p><p>Manifestação: hematêmese</p><p>//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e7/Mallory_Weiss_Tear.tif</p><p>5. Hérnia Hiatal</p><p>• Causa: comprometimento da ligação</p><p>do esôfago ao anel hiatal, permitindo</p><p>que o esôfago ou uma porção superior</p><p>do estômago se desloque para cima</p><p>do diafragma.</p><p>• Consequência: alargamento da</p><p>abertura do diafragma (hiato),</p><p>conteúdo gástrico por mais tempo</p><p>acima do hiato, causando exposição</p><p>prolongada ao ácido, acarretando</p><p>risco maior para o desenvolvimento de</p><p>esofagite mais grave.</p><p>Tipos de Hérnia Hiatal</p><p>Conduta Nutricional na Hérnia</p><p>de Hiato</p><p>• OBJETIVO: Redução dos</p><p>sintomas em pacientes com</p><p>refluxo ou outros sintomas</p><p>• Refeições menores (volume</p><p>reduzido)</p><p>• HIPOLIPÍDICA (<20% do VET)</p><p>• Evitar alimentos que aumentam a</p><p>secreção ácida e reduzem a</p><p>pressão do EEI</p><p>• Similar a conduta para o</p><p>tratamento do RGE</p><p>6. Divertículos Esofageanos</p><p>Tipos:</p><p>a) Faringesofagianos ou de Pulsão</p><p>ou de Zenker</p><p>b) Do terço médio de esôfago ou de</p><p>tração</p><p>c) Supradiafragmáticos</p><p>Consequências:</p><p>• Regurgitação</p><p>• Aspiração noturna</p><p>• Bronquite</p><p>• Bronquiectasia</p><p>• Abscesso pulmonar</p><p>7. Acalásia do Esôfago</p><p>• Espasmo esofagiano</p><p>• Distúrbio da motilidade do esôfago</p><p>na qual o ESFÍNCTER ESOFÁGICO</p><p>INFERIOR (próximo ao cárdia) não</p><p>consegue se relaxar</p><p>• Esofâgo contorcido e dilatado</p><p>(megaesôfago)</p><p>• Consequências:</p><p>– obstrução da passagem de</p><p>alimentos para o estômago</p><p>– Disfagia</p><p>– dor subesternal após as refeições</p><p>– perda de peso</p><p>– regurgitação</p><p>e halitose</p><p>Tratamentos para Acalasia</p><p>EXAME: Manometria do</p><p>Esôfago</p><p>Dilatação esofagiana</p><p>TRATAMENTO mais eficaz: MIOTOMIA</p><p>Videolaparoscópica</p><p>8. Varizes Esofagianas</p><p>CAUSA PRINCIPAL: Doença Hepática</p><p>• HIPERTENSÃO da veia PORTA</p><p>superior as das veias abdominais não-</p><p>portais (veia cava inferior);</p><p>• Formam-se vasos colaterais</p><p>(VARIZES) na tentativa de igualar as</p><p>pressões entre os 2 sistemas</p><p>venosos;</p><p>• VARIZES no esôfago e estomago</p><p>superior;</p><p>Consequência: sangramento;</p><p>TRATAMENTO:</p><p>• Administração de beta bloqueadores</p><p>adrenérgicos para  FC;</p><p>• Escleroterapia endoscópica (ligação</p><p>variceal (desvios);</p><p>9. Câncer de Esôfago</p><p>• Causa obstrução</p><p>• Limita ingestão oral</p><p>• ↑ risco para desnutrição</p><p>• Requer cirurgia ou</p><p>quimio/radioterapia</p><p>• Adequar Terapia nutricional</p><p>apropriada a conduta</p><p>terapêutica aplicada</p><p>Cuidado Nutricional no pós-</p><p>operatório de Cirurgias Esofágicas</p><p>• Requer repouso da anastomose</p><p>por 5 a 12 dias</p><p>• Nutrição nos primeiros 5 dias:</p><p>– Nutrição Parenteral</p><p>• Se necessário repouso da</p><p>anastomose > 10 dias:</p><p>– JEJUNOSTOMIA (ATO</p><p>CIRÚRGICO)</p><p>– Até garantir ingestão oral 60%</p><p>– Transição entre Enteral e Oral</p><p>Após liberação da dieta ORAL:</p><p>• Consistência Líquida</p><p>• Aporte nutricional adequado</p><p>às necessidades do paciente</p><p>• Fracionamento aumentado</p><p>• Evoluir consistência conforme</p><p>tolerância do paciente</p>

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