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<p>➜ QUESTIONÁRIO II – LITERATURA PORTUGUESA II</p><p>· Sobre a prosa literária africana em língua portuguesa, é correta a seguinte afirmação:</p><p>Resposta Marcada :</p><p>Tem duas principais influências: a literatura de prosa ocidental e a tradição oral local.</p><p>PONTUAÇÃO TOTAL: 3PONTUAÇÃO OBTIDA 3</p><p>· Os cinco trechos a seguir foram retirados de análises da crítica literária a respeito de narrativas em prosa africanas. Assinale a reflexão cujo referente é a obra Luuanda, de José Luandino Vieira:</p><p>Resposta Marcada :</p><p>“Um desses traços, a fala, isto é, o quimbundo ou o português dialetizado, por oposição à língua, o português de Portugal, funciona também como código de identificação no conjunto de fatores que passam a caracterizar a angolanidade.” (SANTILLI, M. A.)</p><p>PONTUAÇÃO TOTAL: 3PONTUAÇÃO OBTIDA 3</p><p>· Observe o trecho a seguir, extraído do artigo de Inocência Mata sobre o conto Nós matámos o Cão-Tinhoso, de Honwana: “O Cão-Tinhoso representaria o sistema colonial decadente, em vias de ser destruído, e o prelúdio de uma nova sociedade purificada, sem discriminação de qualquer tipo. Ainda a este nível de alegorização, parece-nos significativo o fato de o Cão-Tinhoso ter sido abatido numa apoteose de tiros – de igual modo Moçambique haveria de se purificar pelo fogo das armas” (MATA, 1995, p. 29. Assinale a alternativa que melhor corrobora para a interpretação de Inocência Mata.</p><p>Resposta Marcada :</p><p>“O Cão-Tinhoso tinha uns olhos azuis que não tinham brilho nenhum. […] Metiam medo aqueles olhos, assim tão grandes. […] O Cão-Tinhoso tinha a pele velha, cheia de pêlos brancos, cicatrizes e muitas feridas. Ninguém gostava dele porque era um cão feio. Tinha sempre muitas moscas a comer-lhe as crostas das feridas e quando andava, as moscas iam com ele.” (HONWANA, 2008, p. 13-15)</p><p>PONTUAÇÃO TOTAL: 3PONTUAÇÃO OBTIDA 3</p><p>· Os fragmentos a seguir foram retirados das obras Luuanda, Hora di bai e Nós matámos o Cão-Tinhoso. A partir dos aspectos discutidos no capítulo desta unidade, assinale o trecho pertencente à obra de Manuel Ferreira.</p><p>Resposta Marcada :</p><p>“Uma vez estava em Soncente eu quis voltar para São Nicolau. Era nha terra e nha filha e meu genro me chamaram para tomar conta da casa e daqueles netinhos. Tínhamos comida e tudo enquanto, graças a Deus. Depois quando fome veio vindo, primeiro morreram Antone e Lela e depois morreu nha filha. Marido dela embarcou num veleiro e ninguém mais viu ele. Dias há chegou nhô Tomás e me disse: – Vá pra Soncente, Jula, que sua patroa Arminda quere-a lá. Aproveite veleiro que Governo há-de mandar. Ela mesmo deu seu nome na Administração.”</p><p>PONTUAÇÃO TOTAL: 3PONTUAÇÃO OBTIDA 3</p><p>· Sobre a prosa de Luandino Vieira, Manuel Ferreira e Luís Bernardo Honwana, é correta a seguinte afirmação:</p><p>Resposta Marcada :</p><p>Relacionam-se com os contextos de busca pela independência na década de 1960, denunciando a violência colonial por meio de uma prosa em língua portuguesa que fosse representativa dos africanos.</p><p>PONTUAÇÃO TOTAL: 3PONTUAÇÃO OBTIDA 3</p><p>· Assinale a alternativa que corresponde à contribuição do romance de 30 brasileiro para a consolidação das literaturas africanas em língua portuguesa:</p><p>Resposta Marcada :</p><p>Ao evidenciar as relações entre a propriedade privada das terras e a exploração da mão de obra dos trabalhadores, o romance de 30 ofereceu às literaturas africanas a possibilidade de uma visão mais crítica da sociedade.</p><p>PONTUAÇÃO TOTAL: 3PONTUAÇÃO OBTIDA 3</p><p>· Observe o seguinte trecho, retirado de uma entrevista concedida por Guimarães Rosa a Günter Lorenz: “Nós, os homens do sertão, somos fabulistas por natureza. Está no nosso sangue narrar estórias; já no berço recebemos esse dom para toda a vida. Desde pequenos, estamos constantemente escutando as narrativas multicoloridas dos velhos, os contos e lendas. […] Eu trazia sempre os ouvidos atentos, escutava todo o que podia e comecei a transformar em lenda o ambiente que me rodeava, porque este, em sua essência, era e continua sendo uma lenda.” (ROSA apud LORENZ, 1973, p. 31. Qual dos seguintes trechos de obras literárias africanas mais se assemelha à concepção criativa explicada por Guimarães Rosa?</p><p>Resposta Marcada :</p><p>“Estes casos passaram no musseque Sambizanga, nesta nossa terra de Luanda.” “Minha estória. Se é bonita, se é feia, vocês é que sabem. Eu só juro não falei mentira e estes casos passaram na nossa terra de Luanda.” (2008, p. 152)</p><p>PONTUAÇÃO TOTAL: 3PONTUAÇÃO OBTIDA 3</p><p>· Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação correta sobre a apropriação da imagem de Pasárgada nas literaturas africanas em língua portuguesa:</p><p>Resposta Marcada :</p><p>Martins mantém a imagem de Pasárgada criada por Alcântara, mas inverte a postura de seu eu-lírico, enfatizando uma visão evasionista.</p><p>PONTUAÇÃO TOTAL: 3PONTUAÇÃO OBTIDA 3</p><p>· Assinale o conjunto de obras que estabelece relações mais evidentes entre suas propostas estéticas:</p><p>Resposta Marcada :</p><p>Cacau (1933), de Jorge Amado; Terra morta (1949), de Castro Soromenho; Grande sertão: veredas (1956), de Guimarães Rosa.</p><p>PONTUAÇÃO TOTAL: 3PONTUAÇÃO OBTIDA 0</p><p>· Sobre as relações de intertextualidade envolvendo a literatura brasileira e as literaturas africanas em língua portuguesa, é correto afirmar que:</p><p>Resposta Marcada :</p><p>As relações estabelecidas entre a literatura brasileira e as literaturas africanas no século XX contribuem decisivamente para a luta contra a colonização, seja em sua manifestação política ou cultural.</p><p>PONTUAÇÃO TOTAL: 3PONTUAÇÃO OBTIDA 3</p><p>Total</p>