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<p>LÍDER DE SI MESMO</p><p>Material de Apoio Organizado por:</p><p>Eduardo Alves</p><p>Fábio Oliveira Vaz</p><p>Jorge Luiz Garcia Van Dal</p><p>Nailor Marques Jr.</p><p>2</p><p>Prezado (a) aluno (a),</p><p>Convido você a fazermos juntos uma autorreflexão sobre o que pode ser mais</p><p>importante ou essencial para sermos bem-sucedidos, não apenas no mercado de trabalho,</p><p>mas, sobretudo na vida. Para isso, precisamos nos enxergar para além das características</p><p>profissionais, mas como seres humanos complexos e em constante desenvolvimento.</p><p>Nesse sentido, veremos que conhecer a si mesmo é a forma mais eficiente de</p><p>se autodesenvolver. Por isso, vamos recorrer a conhecimentos trazidos pela neurociência</p><p>(funcionamento do cérebro) e também da psicanálise para compreendermos melhor os</p><p>conceitos de racionalidade, consciência, sentimentos, emoções, etc.</p><p>Depois, seguiremos adiante abrindo os caminhos para a descoberta de quais habili-</p><p>dades e talentos nos tornam únicos e especiais. Para isso, vamos nos concentrar em identi-</p><p>ficar aquilo que fazemos de melhor, ou pelo menos, descobrir nossos principais potenciais e</p><p>investir neles, para de fato nos tornarmos quem somos ou quem deveríamos ser.</p><p>Enfim, conheceremos os conceitos e definições sobre o Marketing Pessoal, conhe-</p><p>cendo também seu composto e principais ferramentas. Por último, vamos tratar de outros</p><p>temas muito relevantes que auxiliam no desenvolvimento do marketing pessoal, como a</p><p>comunicação verbal e não verbal (linguagem corporal) e a imagem ou marca pessoal.</p><p>Bons estudos!</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>SUMÁRIO</p><p>3</p><p>TÓPICO 1</p><p>Como se Reconhece um Líder</p><p>TÓPICO 2</p><p>A Lição Não-Aprendida</p><p>TÓPICO 3</p><p>A Metáfora das Parábolas: A Parábola do Semeador</p><p>TÓPICO 4</p><p>A Metáfora de Guimarães Rosa</p><p>TÓPICO 6</p><p>Automotivação</p><p>TÓPICO 5</p><p>As Inteligências do Líder (Howard Gardner)</p><p>TÓPICO 7</p><p>Competências do Líder de Si Mesmo</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>4</p><p>1.1 Conceitos de Liderança</p><p>Pensando nos conceitos de liderança, é visto que na sua mais simples definição</p><p>nada mais é do que levar um grupo a atingir objetivos traçados.</p><p>A origem dessa influência pode ser formal, como a conferida a um alto cargo</p><p>na organização, ou não. A liderança não sancionada é aquela capacidade de</p><p>influenciar os outros que emergem fora da estrutura formal da organização</p><p>é geralmente tão importante quanto a influência formal, ou até mais. (ROB-</p><p>BINS, 2002, p. 168).</p><p>Souza (2000) reafirma estas ideias, dizendo que liderar é um teste complexo, pois</p><p>liderar pessoas conhecidas é fácil, porém a dificuldade está em liderar também pessoas</p><p>desconhecidas.</p><p>Um conceito surgiu com os estudos de Blanchard et al. (1995), o chamado</p><p>Empowerment, onde os gestores vão delegando poder às equipes de trabalho conforme</p><p>vão demonstrando compromisso e responsabilidade com o que foi repassado, ou seja, é</p><p>dado poder gradativamente às pessoas.</p><p>Para que isso ocorra, é necessário desenvolver ambientes favoráveis ao aprendi-</p><p>zado e crescimento das pessoas. Só assim será possível elas agirem com responsabilidade</p><p>e desempenharem suas funções com eficiência.</p><p>Vemos que a liderança é envolta em vários conceitos e análises, com foco em</p><p>compreender as pessoas e seus comportamentos. Dentro dos conceitos de liderança, a</p><p>palavra “poder” não é bem vista, pois conota algo de autoritarismo, o que não se prega em</p><p>suas bases conceituais. O que se busca é a participação de todos rumo a um objetivo.</p><p>1 COMO SE</p><p>RECONHECE</p><p>UM LÍDER</p><p>TÓPICO</p><p>4TÓPICO 1 COMO SE RECONHECE UM LÍDER</p><p>Liderar não pode estar fincado em mandar ou ditar regras, e sim em construir regras</p><p>junto com as pessoas envolvidas. Isso quer dizer, agir de forma democrática e conjunta.</p><p>Vários estudiosos dizem que os líderes têm traços que os diferenciam das demais pessoas,</p><p>sendo estes traços físicos, com relação a habilidades ou traços de personalidade, que</p><p>são desenvolvidos com a história de vida desses indivíduos. Porém, esses traços só têm</p><p>importância se conseguirem gerar relacionamentos melhorados e levarem as pessoas a</p><p>seguirem os modelos propostos pelo líder ou pela organização.</p><p>A boa liderança precisa trabalhar os aspectos de relacionamento e comunicação,</p><p>mas também ter um papel ativo em planejamento e direcionamento de pessoas ou grupos.</p><p>Qualquer que seja o estilo ou modelo de liderança, é preciso adaptar a cada realidade, a</p><p>cada ambiente de trabalho e a cada pessoa.</p><p>Lembre-se que nenhuma pessoa é igual a outra, e isso leva o líder a pesquisar e</p><p>compreender cada indivíduo e suas relações com a organização e com o grupo ao qual ele</p><p>faz parte. O bom líder surge de muito treinamento, pesquisa e relacionamento.</p><p>1.2 A História da Liderança</p><p>Costuma-se dizer que a liderança faz o mundo andar. O conceito de liderança</p><p>ressalta de forma surpreendente, a capacidade de alguns indivíduos comoverem, inspira-</p><p>rem e mobilizarem massas populares, de forma a caminharem juntos na busca do mesmo</p><p>objetivo. Algumas vezes, a liderança está a serviço de fins dignos; outras, não. Entretanto,</p><p>independentemente de seus objetivos, os grandes líderes deixam sua marca pessoal nos</p><p>anais da História.</p><p>A liderança pode melhorar ou piorar a História. Alguns líderes têm sido responsáveis</p><p>pelas loucuras mais extravagantes e pelos crimes mais monstruosos. Em contrapartida,</p><p>outros têm sido vitais em conquistas da humanidade, tais como a liberdade individual, a</p><p>tolerância racial e religiosa, a justiça social e o respeito pelos direitos humanos.</p><p>Não há um modo seguro de reconhecer antecipadamente quem irá liderar para o</p><p>bem ou para o mal. Um dos critérios de avaliação pode ser este: os líderes comandam pela</p><p>força ou pela persuasão? Pela dominação ou pelo consentimento?</p><p>Na maior parte do curso da História, a liderança foi exercida pela autoridade de</p><p>direito divino. O dever dos seguidores era submeter-se e obedecer. A grande revolução dos</p><p>tempos modernos foi a revolução da igualdade. A ideia de que todos os indivíduos podem</p><p>ser iguais perante a lei solapou as velhas estruturas de autoridade, hierarquia e respeito.</p><p>5TÓPICO 1 COMO SE RECONHECE UM LÍDER</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>Neste tópico, iremos apresentar os capítulos 1 e 2 do livro de Gênesis, mas é</p><p>importante ressaltar que não se trata de uma conotação religiosa, apenas como um recurso</p><p>didático e como forma de contextualização das aulas com os temas abordados na disciplina.</p><p>Nesse sentido, a ideia de apresentarmos os trechos do livro de Gênesis como</p><p>referência nesta aula, nos revela como é possível fazer uma alusão a tais ensinamentos e</p><p>os propósitos relacionados ao tema: torna-se Líder de si mesmo. Ao fim espera-se que você</p><p>aluno(a) compreenda o conceito apresentado pelo professor Nailor referente a chamada</p><p>“Lição não aprendida”.</p><p>Os acontecimentos são narrados em versículos que compõem o velho testamento.</p><p>Estudiosos teorizam que os versículos foram escritos por volta do século XV e XIII a.c.</p><p>Confira os versículos do primeiro capítulo do livro de Gênesis:</p><p>1. No princípio Deus criou os céus e a terra.</p><p>2. Era a terra sem forma e vazia; trevas co briam a face do abismo, e o Espírito de</p><p>Deus se movia sobre a face das águas.</p><p>3. Disse Deus: “Haja luz”, e houve luz.</p><p>4. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.</p><p>5. Deus chamou à luz dia, e às trevas cha mou noite. Passaram-se a tarde e a</p><p>manhã; esse foi o primeiro dia.</p><p>6</p><p>2 A LIÇÃO NÃO</p><p>APRENDIDA</p><p>TÓPICO</p><p>6TÓPICO 2 A LIÇÃO NÃO APRENDIDA</p><p>7TÓPICO 2 A LIÇÃO NÃO APRENDIDA</p><p>6. Depois disse Deus: “Haja entre as águas um firmamento que separe águas de</p><p>águas”.</p><p>7. En tão Deus fez o firmamento e separou as águas que ficaram abaixo do firma-</p><p>mento das que ficaram por cima. E assim foi.</p><p>8. Ao firma mento, Deus chamou céu. Passaram-se a tarde</p><p>e a manhã; esse foi o</p><p>segundo dia.</p><p>9. E disse Deus: “Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e</p><p>apareça a parte seca”. E assim foi.</p><p>10. À parte seca De us chamou terra, e cha mou mares ao conjunto das águas. E</p><p>Deus viu que ficou bom.</p><p>11. Então disse Deus: “Cubra-se a terra de vegetação: plantas que deem sementes</p><p>e árvores cujos frutos produzam sementes de acor do com as suas espé cies”. E</p><p>assim foi.</p><p>12. A terra fez bro tar a vegetação: plantas que dão sementes de acordo com as</p><p>suas espé cies, e árvores cujos frutos produzem sementes de acordo com as</p><p>suas espécies. E Deus viu que ficou bom.</p><p>13. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o ter ceiro dia.</p><p>14. Disse Deus: “Haja luminares no firma mento do céu para separar o dia da noite.</p><p>Sir vam eles de sinais para marcar estações, dias e anos,</p><p>15. E sirvam de lu minares no firmamento do céu para ilu minar a terra”. E assim foi.</p><p>16. Deus fez os dois gran des lumi nares: o maior para go vernar o dia e o menor para</p><p>gover nar a noite; fez também as estrelas.</p><p>17. Deus os colo cou no firmamento do céu para iluminar a terra,</p><p>18. Governa r o dia e a noite, e separar a luz das tre vas. E Deus viu que ficou bom.</p><p>19. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o quarto dia.</p><p>20. Disse também Deus: “Encham-se as águas de seres vivos, e voem as aves</p><p>sobre a terra, sob o firmamento do céu”.</p><p>21. Assim Deus criou os gran des animais aquáti cos e os demais seres vivos que</p><p>povoam as á guas, de acor do com as suas espécies; e todas as aves, de acordo</p><p>com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom.</p><p>22. En tão De us os abençoou, dizendo: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham</p><p>as águas dos mares! E multipli quem-se as aves na terra”.</p><p>23. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o quinto dia.</p><p>8TÓPICO 2 A LIÇÃO NÃO APRENDIDA</p><p>24. E disse Deus: “Produza a terra seres vivos de acordo com as suas espécies:</p><p>rebanhos domésticos, ani mais selvagens e os demais seres vivos da terra, cada</p><p>um de acor do com a sua espécie”. E assim foi.</p><p>25. Deus fez os animais sel vagens de acordo com as suas espé cies, os reba nhos</p><p>domésticos de acor do com as suas espécies, e os demais seres vivos da terra</p><p>de acordo com as suas espécies. E Deus viu que ficou bom.</p><p>26. Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, con for me a nossa</p><p>semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre</p><p>os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se</p><p>movem rente ao chão”.</p><p>27. Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou;</p><p>homem e mulher os criou.</p><p>28. Deus os abençoou e lhes disse: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e</p><p>subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e</p><p>sobre todos os animais que se movem pela terra”.</p><p>29. Disse Deus: “Eis que dou a vocês todas as plantas que nascem em toda a terra</p><p>e produzem sementes, e todas as árvores que dão frutos com se mentes. Elas</p><p>servirão de alimento para vocês.</p><p>30. E dou todos os vegetais como alimento a tudo o que tem em si fôlego de vida: a</p><p>todos os gran des animais da terra , a todas as aves do céu e a todas as criaturas</p><p>que se movem rente ao chão”. E assim foi.</p><p>31. E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. Passaram-se</p><p>a tarde e a ma nhã; esse foi o sexto dia. (BÍBLIAON, s/p. 2023)</p><p>Confira os versículos do segundo capítulo do livro de Gênesis:</p><p>1. Assim foram concluídos os céus e a terra, e tudo o que neles há.</p><p>2. No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou.</p><p>3. A bençoou Deus o sétimo dia e o santificou, por que nele descansou de toda a</p><p>obra que realizara na criação.</p><p>9TÓPICO 2 A LIÇÃO NÃO APRENDIDA</p><p>Adão e Eva</p><p>4. Esta é a história das origens dos céus e da terra, no tempo em que foram criados:</p><p>5. Quando o Senhor Deus fez a terra e os céus,</p><p>6. ainda não tinha brotado nenhum arbusto no campo, e nenhuma plan ta havia</p><p>germinado, porque o Senhor Deus ainda não tinha feito chover sobre a terra, e</p><p>tam bém não havia ho mem para cultivar o solo.</p><p>7. Todavia brotava água da terra e irrigava toda a superfície do solo.</p><p>8. Então o Senhor Deus for mou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas</p><p>o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente.</p><p>9. Ora, o Senhor Deus tinha plantado um jardim no Éden, para os lados do leste,</p><p>e ali co locou o homem que formara.</p><p>10. Então o Senhor Deus fez nascer do solo todo tipo de árvores agradáveis aos</p><p>olhos e boas para alimento. E no meio do jardim estavam a árvore da vida e a</p><p>árvore do conhecimento do bem e do mal.</p><p>11. No Éden nascia um rio que irrigava o jardim, e depois se dividia em quatro.</p><p>12. O nome do primeiro é Pisom. Ele percorre toda a terra de Havilá, onde existe ouro.</p><p>13. O ouro daquela terra é excelente; lá também existem o bdélio e a pedra de ônix.</p><p>14. O segundo, que percorre toda a terra de Cuxe, é o Giom.</p><p>15. O terceiro, que corre pelo lado leste da Assíria, é o Tigre. E o quar to rio é o Eufrates.</p><p>16. O Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo.</p><p>17. E o Senhor Deus ordenou ao homem: “Coma livre mente de qual quer árvore do jardim,</p><p>18. mas não coma da árvore do conheci mento do bem e do mal, porque no dia em</p><p>que dela comer, certa mente você morrerá”.</p><p>19. Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só; farei para</p><p>ele al guém que o auxilie e lhe corresponda”.</p><p>20. De pois que formou da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu,</p><p>o Senhor Deus os trouxe ao homem para ver como este lhes chamaria; e o</p><p>nome que o homem desse a cada ser vivo, esse seria o seu nome.</p><p>21. As sim o homem deu nomes a todos os rebanhos domésticos, às aves do céu e</p><p>a todos os animais selvagens. Todavia não se encontrou para o homem alguém</p><p>que o auxiliasse e lhe correspondesse.</p><p>22. Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este</p><p>dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne.</p><p>10TÓPICO 2 A LIÇÃO NÃO APRENDIDA</p><p>23. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a</p><p>levou até ele.</p><p>24. Disse então o homem:</p><p>25. “Esta, sim, é osso dos meus ossos</p><p>26. e carne da minha carne!</p><p>27. Ela será chamada mulher,</p><p>28. porque do homem foi tirada”.</p><p>29. Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se</p><p>tornarão uma só carne.</p><p>30. O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha. (BÍBLIAON, s/p. 2023).</p><p>Você aluno(a), notou o quanto o livro de Gênesis é carregado de propósitos expli-</p><p>cativos e revelativos?! Se sim, ótimo! Além de retratar um Deus soberano Criador de todas</p><p>as coisas, descreve a criação da humanidade até a origem do pecado.</p><p>A partir da leitura, reflita sobre a intenção da “lição não aprendida” e faça uma</p><p>analogia sobre os caminhos que você deve percorrer para se tornar um Líder de Si mesmo</p><p>de sucesso.</p><p>Sobretudo, para você que deseja tornar-se o Líder de Si Mesmo, é essencial para</p><p>uma jornada de sucesso, saber o momento certo de dar um passo para trás, saber recuar,</p><p>para que dois passos à frente possam ser dados. Importante saber respeitar seus limites e</p><p>reconhecer que é necessário delegar funções para que os resultados sejam satisfatórios.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>11</p><p>3 A METÁFORA DAS</p><p>PARÁBOLAS:</p><p>A PARÁBOLA DO SEMEADOR</p><p>TÓPICO</p><p>Assim como no tópico anterior, apresentaremos um texto de natureza religiosa,</p><p>‘’A parábola do semeador’’ - (Mc 4.1-9; Lc 8; Mt 13), entretanto, a discussão acerca da</p><p>metáfora do semeador configura-se como caráter pedagógico devido a compatibilidade</p><p>com o tema discutido nas aulas.</p><p>Nesse sentido, a finalidade é permitir a você leitor (a) refletir sobre a mensagem</p><p>que o texto carrega, na medida que você possa ampliar sua percepção sobre tornar-se</p><p>Líder de si mesmo.</p><p>A metáfora presente no texto,</p><p>nos leva a refletir sobre quando recebemos o evan-</p><p>gelho, e de certo modo, não o praticamos para que possamos colher bons frutos, em outras</p><p>palavras, não vivemos conforme os ensinamentos. O que não é diferente quando se deseja</p><p>se tornar um líder de sucesso.</p><p>Em sua jornada de liderança, faz se necessário ressignificar o que está a sua volta.</p><p>Nem tudo acontecerá conforme o planejado, e é justamente essa a lição que está implícita</p><p>no texto, considere aquilo que deu errado, aceite-o como forma de aprendizado. Se neces-</p><p>sário, recomece, o importante é manter-se perseverante.</p><p>Para uma ampla compreensão, leia a parábola do semeador na íntegra:</p><p>11TÓPICO 3 A METÁFORA DAS PARÁBOLAS: A PARÁBOLA DO SEMEADOR</p><p>12TÓPICO 3 A METÁFORA DAS PARÁBOLAS: A PARÁBOLA DO SEMEADOR</p><p>1. Naquele mesmo dia, Jesus saiu de casa e assentou-se à beira-mar.</p><p>2. Reuniu-se ao seu redor uma multidão tão grande que, por isso, ele entrou num</p><p>barco e assentou-se. Ao povo reunido na praia</p><p>3. Jesus falou muitas coisas por parábolas, dizendo: “O semeador saiu a semear.</p><p>4. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho, e as aves</p><p>vieram e a comeram.</p><p>5. Parte dela caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra, e logo brotou,</p><p>porque a terra não era profunda.</p><p>6. Mas, quando saiu o sol, as plantas se queimaram e secaram, porque não tinham raiz.</p><p>7. Outra parte caiu no meio dos espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas.</p><p>8. Outra ainda caiu em boa terra, deu boa colheita, a cem, sessenta e trinta por um.</p><p>9. Aquele que tem ouvidos para ouvir, ouça!”</p><p>Em síntese, entende-se que a parábola do semeador é carregada de muito significado</p><p>e simbolismo, de certa forma se assemelha aos objetivos de uma liderança, faz referência aos</p><p>caminhos percorrido na vida, sobre os erros e acertos e acima de tudo, sobre a perseverança,</p><p>isso nos faz repensar sobre quem somos, onde estamos e onde queremos chegar.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>13</p><p>Neste tópico, analisaremos de forma breve um recorte sobre a metáfora de Guima-</p><p>rães Rosa em sua última obra lançada em 1967 intitulada (Esses Lopes, in Tutaméia), ou</p><p>Terceiras estórias como também ficou conhecida.</p><p>Leia abaixo um breve trecho do conto:</p><p>Má gente, de má paz; deles, quero distantes léguas. Mesmo de meus filhos, os</p><p>três. Livre, por velha nem revogada não me dou, idade é a qualidade. Amo um homem,</p><p>ele vive de admirar meus bons préstimos, boca cheia d’água. Meu gosto agora é ser feliz,</p><p>em uso, no sofrer e no regalo. Quero falar alto. Lopes nenhum me venha, que às dentadas</p><p>escorraço. Para trás, o que passei, foi arremedando e esquecendo. Ainda achei o fundo do</p><p>meu coração. A maior prenda, que há, é ser virgem.</p><p>Mas, primeiro, os outros obram a história da gente.</p><p>Eu era menina, me via vestida de flores. Só que o que mais cedo reponta é a</p><p>pobreza. Me valia ter pai e mãe, sendo órfã de dinheiro? Mocinha fiquei, sem da inocência</p><p>me destruir, tirava junto cantigas de roda e modinhas de sentimento. Eu queria me chamar</p><p>Maria Miss, reprovo meu nome, de Flausina.</p><p>4 A METÁFORA A METÁFORA</p><p>DE GUIMARÃESDE GUIMARÃES</p><p>ROSAROSA</p><p>TÓPICO</p><p>13TÓPICO 4 A METÁFORA DE GUIMARÃES ROSA</p><p>Deus me deu esta pintinha preta na alvura do queixo — linda eu era até a remirar</p><p>minha cara na gamela dos porcos, na lavagem. E veio aquele, Lopes, chapéu grandão,</p><p>aba desabada. Nenhum presta; mas esse, Zé, o pior, rompente sedutor. Me olhava: aí eu</p><p>espiada e enxergada, no ter de me estremecer.</p><p>A cavalo ele passava, por frente de casa, meu pai e minha mãe saudavam, soturnos</p><p>de outro jeito. Esses Lopes, raça, vieram de outra ribeira, tudo adquiriam ou tomavam; não</p><p>fosse Deus, e até hoje mandavam aqui, donos. A gente tem é de ser miúda, mansa, feito</p><p>botão de flor. Mãe e pai não deram para punir por mim.</p><p>Aos pedacinhos, me alembro.</p><p>Mal com dilato para chorar, eu queria enxoval, ao menos, feito as outras, ilusão</p><p>de noivado. Tive algum? Cortesias nem igreja. O homem me pegou, com quentes mãos e</p><p>curtos braços, me levou para uma casa, para a cama dele. Mais aprendi lição de ter juízo.</p><p>Calei muitos prantos. Aguentei aquele caso corporal.</p><p>(Conto Esses Lopes, na íntegra link: https://www.revistaprosaversoearte.com/es-</p><p>ses-lopes-joao-guimaraes-rosa/)</p><p>Com base na leitura, entende-se que a partir da perspectiva da personagem Flau-</p><p>sina, o conto faz uma abordagem interessante sobre uma sociedade patriarcal que anula</p><p>o papel da mulher que sofre com abusos constantes dentro de casa. A personagem, moça</p><p>pobre, entregue a uma vida que foi imposta a ela.</p><p>De certo modo, a metáfora em torno da obra se destaca a partir do momento em</p><p>que a vítima, de tanto viver maus-tratos, contaminada pelo ódio, fúria e rancor articula a</p><p>punição contra o seu ‘’dono’’, o que de fato pode ser compreendido como uma ironia. Até</p><p>então, ela quem era a vítima, logo, passa ser a transgressora ao aceitar aquela condição</p><p>e arquitetar situações que a favoreçam como uma forma de vingança, ainda que sutil,</p><p>aproveitando-se das circunstâncias.</p><p>14TÓPICO 4 A METÁFORA DE GUIMARÃES ROSA</p><p>15TÓPICO 4 A METÁFORA DE GUIMARÃES ROSA</p><p>Por outro lado, o título do conto: ‘’Esses Lopes’’, é carregado de significado, em</p><p>Portugal na tradução livre, Lopez se traduz como Lobo, o que pode ser associado com a</p><p>expressão popular: lobo em pele de cordeiro.</p><p>Assim, na corrida para alcançar uma liderança efetiva, você não deve se lamentar</p><p>por um projeto que não deu certo, independente da situação, do contexto ou da circunstân-</p><p>cia, a realidade pode ser modificada desde que reverta as situações e ou problemas a seu</p><p>favor, deixando de ser o antagonista para se tornar o protagonista da sua própria história.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>16</p><p>5.1 Inteligências Múltiplas (Howard Gardner)</p><p>Na década de 1980, o psicólogo e cientista da universidade de Harvard, Howard</p><p>Gardner, desenvolveu uma teoria muito interessante chamada Inteligências Múltiplas.</p><p>Em seu estudo, Gardner fez um contraponto ao famoso teste de QI (quoeficiente de</p><p>inteligência), derrubando o paradigma de que as pessoas possuem apenas uma inteligência</p><p>única, que era resumida de acordo com a pontuação do teste. Em sua teoria, o autor propõe</p><p>que a vida humana requer o desenvolvimento de vários tipos de inteligências.</p><p>Nesse sentido, Gardner afirma que possuímos oito tipos de inteligências diferen-</p><p>tes, sendo que o desenvolvimento de cada um dos tipos varia de pessoa para pessoa:</p><p>Linguística; Lógico-matemática; Espacial; Corporal-cinestésica; Interpessoal; Intrapessoal;</p><p>Naturalista; Musical.</p><p>O quadro a seguir traz o resumo descritivo das Inteligências Múltiplas de Gardner:</p><p>5 AS</p><p>INTELIGÊNCIAS</p><p>DO LÍDER</p><p>TÓPICO</p><p>16TÓPICO 5 AS INTELIGÊNCIAS DO LÍDER</p><p>17TÓPICO 5 AS INTELIGÊNCIAS DO LÍDER</p><p>QUADRO 1: INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS DE GARDNER</p><p>INTELIGÊNCIA DESCRIÇÃO</p><p>Linguística Capacidade do indivíduo de aprender</p><p>noções dos códigos linguísticos (seja da</p><p>língua materna ou mesmo de línguas</p><p>estrangeiras), guardá-los na memória</p><p>e aplicá-los criativamente. Saber fazer</p><p>uso da retórica (o uso da linguagem</p><p>para convencer), da explicação, da</p><p>metalinguagem (o uso da linguagem para</p><p>falar dela mesma) e da mnemônica (o uso</p><p>da linguagem para lembrar informações).</p><p>Lógico-matemática Capacidade de usar os números de forma</p><p>efetiva e para raciocinar bem. Isso inclui</p><p>sensibilidade a padrões e relacionamentos</p><p>lógicos, afirmações e proposições, funções</p><p>e outras abstrações relacionadas.</p><p>Espacial Capacidade de perceber com precisão</p><p>o mundo visuo-espacial (por exemplo,</p><p>como um caçador, escoteiro ou guia) e</p><p>de transformar essas percepções (como</p><p>um arquiteto, artista, ou decorador</p><p>de interiores). Por isso, ela envolve</p><p>sensibilidade</p><p>à cor, linha, forma,</p><p>configuração e espaço, e as relações</p><p>existentes entre esses elementos.</p><p>Corporal-cinestésica Habilidade do uso do corpo todo para</p><p>expressar idéias e sentimentos (por</p><p>exemplo, como ator, mímico, atleta ou</p><p>dançarino), bem como na destreza no uso</p><p>das mãos para produzir ou transformar</p><p>coisas.</p><p>Interpessoal Capacidade de perceber e fazer distinções</p><p>no humor, intenções, motivações e</p><p>sentimentos das outras pessoas.</p><p>Desse modo, pode incluir sensibilidade</p><p>a expressões faciais, voz e gestos; a</p><p>capacidade de discriminar muitos tipos</p><p>diferentes de sinais interpessoais; e a</p><p>capacidade de responder efetivamente a</p><p>estes sinais de uma maneira pragmática.</p><p>18TÓPICO 5 AS INTELIGÊNCIAS DO LÍDER</p><p>Intrapessoal Autoconhecimento é a capacidade</p><p>de agir adaptativamente com base</p><p>neste conhecimento. Sendo assim, ela</p><p>pressupõe: possuir uma imagem precisa</p><p>de si mesmo (das próprias forças e</p><p>limitações); consciência dos estados</p><p>de humor, intenções, motivações,</p><p>temperamento e desejos; e a capacidade</p><p>de autodisciplina, auto-entendimento e</p><p>auto-estima.</p><p>Naturalista Perícia no reconhecimento e classificação</p><p>das inúmeras espécies – a flora e a</p><p>fauna – do meio ambiente do indivíduo.</p><p>Ela abrange também sensibilidade a</p><p>outros fenômenos naturais (por exemplo,</p><p>formação de nuvens e montanhas) e,</p><p>ainda, a capacidade de distinguir entre</p><p>seres “vivos” e “inanimados”.</p><p>Musical Capacidade de perceber, discriminar,</p><p>transformar e expressar formas musicais.</p><p>Incluem-se, portanto, neste tipo de</p><p>inteligência, sensibilidade ao ritmo, tom ou</p><p>melodia, e timbre de uma peça musical.</p><p>Pode-se ter um entendimento geral da</p><p>música (global, intuitivo), um entendimento</p><p>formal ou detalhado.</p><p>Fonte: Adaptado de SABINO; ROQUE, online apud ARMSTRONG (2001, p.14).</p><p>Algumas habilidades intrapessoais:</p><p>● Autoconhecimento;</p><p>● Autoestima;</p><p>● Controle das emoções.</p><p>● Disciplina;</p><p>● Motivação;</p><p>● Resiliência;</p><p>Ainda podemos acrescentar nas habilidades, algumas capacidades intrapessoais:</p><p>● Ter consciência dos estados de humor, intenções, motivações, temperamento</p><p>e desejos;</p><p>● Possuir uma imagem precisa de si mesmo (das próprias forças e limitações).</p><p>19TÓPICO 5 AS INTELIGÊNCIAS DO LÍDER</p><p>Algumas habilidades interpessoais:</p><p>● Empatia;</p><p>● Saber ouvir, comunicar;</p><p>● Solucionar conflitos;</p><p>● Ter flexibilidade.</p><p>Além disso, podemos acrescentar algumas capacidades interpessoais:</p><p>● Saber distinguir diferenças de humor, intenções, motivações e sentimentos das</p><p>outras pessoas.</p><p>● Ter sensibilidade e saber reconhecer e diferenciar diversos tipos de sinais in-</p><p>terpessoais por meio da interpretação das expressões faciais, voz e gestos da</p><p>outra pessoa.</p><p>Existem muitas outras capacidades apontadas por Gardner que podem ser consi-</p><p>deradas importantes habilidades a serem desenvolvidas para obtermos êxito no ambiente</p><p>profissional.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>20TÓPICO 6 AUTOMOTIVAÇÃO</p><p>6 AUTOMOTIVAÇÃO</p><p>TÓPICO</p><p>Neste tópico vamos abordar as principais ferramentas de marketing pessoal que,</p><p>se utilizadas de forma adequada, podem ajudar no para o desenvolvimento pessoal e pro-</p><p>fissional das pessoas e acrescer um valor significativo ao indivíduo no mercado de trabalho.</p><p>As ferramentas a serem apresentadas são: Currículo, Competências, Apresentação e</p><p>Networking.</p><p>●	 Currículo</p><p>O currículo deve estar sempre atualizado e esteticamente adequado a cada mo-</p><p>mento profissional e aos modelos exigidos pelas organizações a fim de causar uma boa</p><p>impressão a todos aqueles que tiverem acesso a esse documento importante para nosso</p><p>marketing pessoal. Segundo Ritossa (2009), o currículo bem elaborado faz a apresentação</p><p>pessoal de maneira eficaz e faz diferença entre ser ou não chamado para uma entrevista.</p><p>Portanto, a elaboração do currículo deve ser bem planejada. Os modelos mais</p><p>atuais de currículos primam pela objetividade e simplicidade e, claro, por informações claras</p><p>e precisas. Não havendo nenhum espaço para improvisos e muito menos mentiras sobre</p><p>sua formação e experiência profissional ou qualquer outro dado relatado. As organizações</p><p>estão cada vez mais exigentes de profissionais éticos e honestos para compor seu quadro</p><p>de colaboradores.</p><p>2020</p><p>TÓPICO 6 AUTOMOTIVAÇÃO 2121</p><p>De acordo com Ritossa (2009), em resumo, um currículo deve conter: os dados</p><p>pessoais e para contato; objetivo profissional com uma breve descrição do tipo de trabalho</p><p>em que se está procurando; sua formação escolar, acadêmica e de cursos de aperfeiçoa-</p><p>mento; experiência profissional recente e informações complementares que acredite ser</p><p>importante para a vaga, como habilidades específicas, etc.</p><p>Devemos lembrar também que existem redes sociais profissionais como o LinkedIn</p><p>para o mundo corporativo, em que podemos disponibilizar nossas informações de currículo</p><p>e se conectar com pessoas com perfis e interesses profissionais semelhantes e com isso</p><p>ficar de olho nas oportunidades do mercado de trabalho. O currículo Lattes é um outro for-</p><p>mato de currículo profissional, mas destinado a professores e pesquisadores universitários</p><p>que além de divulgar sua formação acadêmica e atuação profissional, utilizam a plataforma</p><p>para incluir suas publicações científicas.</p><p>●	 Apresentação</p><p>De acordo com Melo (2017, p. 41), a apresentação é a primeira imagem que passa-</p><p>mos ao em uma entrevista de emprego, o que pode significar uma empatia imediata entre</p><p>ambas as partes “a primeira impressão é muito importante, refletem elementos que passam</p><p>características pessoais da pessoa, postura, vestimentas demonstram um pouco do que o</p><p>indivíduo realmente é”.</p><p>Nesse sentido, a aparência torna-se fundamental para o marketing pessoal. Mas é</p><p>preciso estar atento, pois de acordo com a cultura de cada organização, as políticas quanto</p><p>a aparência no ambiente de trabalho podem ser diferentes. Algumas empresas podem ser</p><p>menos tradicionais ou conservadoras e permitem que seus colaboradores fiquem à vontade</p><p>quanto a vestimentas e acessórios, mas, por outro lado, existem empresas conservadoras</p><p>que valorizam certos atributos e símbolos estabelecidos no mundo corporativo e por isso</p><p>exigem que seus funcionários usem roupas mais formais.</p><p>●	 Competências</p><p>A competência pode ser considerada como uma aptidão que diferencia a pessoa</p><p>e a torna referência em um determinado assunto ou cargo dentro da organização. “Uma</p><p>pessoa é competente quando é útil e agrega valor ao meio que vive”. (MELO, 2017, p. 40).</p><p>No entanto, vem crescendo nas organizações a exigência por aspectos mais</p><p>completos a respeito dos resultados que um colaborador pode entregar e o quanto suas</p><p>características pessoais podem colaborar para isso. Um conceito surgido na década de</p><p>1990 ganha cada vez mais força, se refere ao que alguns autores chamam de CHA (Conhe-</p><p>cimentos, Habilidades e Atitudes) que são necessários para o cumprimento de uma função</p><p>ou o desempenho em um determinado cargo.</p><p>TÓPICO 6 AUTOMOTIVAÇÃO 2222</p><p>Podemos compreender o conhecimento como o saber que aprendemos com cur-</p><p>sos, treinamentos, especializações e também as experiências profissionais. A habilidade é</p><p>o saber fazer, ou seja, aplicar o conhecimento em uma função ou em uma tarefa específica.</p><p>De acordo com Melo (2017, p. 40), a atitude ou ação é “querer fazer, os profissio-</p><p>nais precisam ser proativos, querer sair de uma situação que lhes parece confortável, e se</p><p>atrever a mudar paradigmas”.</p><p>Já a competência, tem um significado mais amplo e está associada ao “uso con-</p><p>junto de conhecimentos, habilidades e atitudes de uma pessoa que agregam um valor</p><p>diferenciado a uma pessoa” (MELO, 2017, P. 40).</p><p>O termo em inglês expertise, está ligado a competência e pode ser traduzido como</p><p>aquele que é competente, perito ou especialista, aquele que é referência ou reconhecido</p><p>em determinada área ou assunto (MELO,</p><p>2017)</p><p>Portanto, para um profissional chegar a ser reconhecido como competente em sua</p><p>área de atuação é preciso investir em conhecimento, como formação continuada, assim</p><p>como desenvolver habilidades e se reciclar sempre, além de ser e se demonstrar proativo,</p><p>ou seja, além de saber fazer, é importante querer fazer e se propor a sair da zona de</p><p>conforto e com isso desenvolver todo seu potencial.</p><p>●	 Networking</p><p>O termo networking deriva da união de duas palavras da língua inglesa: “net”, que</p><p>significa rede, e “working” que significa trabalhando. Portanto, podemos compreender o</p><p>networking como um “trabalho de construção de uma rede de conexões interpessoais que</p><p>facilitam a troca e geram ganhos para todos os envolvidos” (MELO, 2017, p. 42).</p><p>Segundo Melo (2017, p. 42), essa rede de relacionamentos e contatos profissionais</p><p>pode ser composta de pessoas quanto por organizações. Nesse sentido, o networking pode</p><p>ser uma ferramenta poderosa para o sucesso profissional.</p><p>De acordo com Melo (2017, p. 42) é importante que o indivíduo faça seu marketing</p><p>pessoal para que seja reconhecido e lembrado no mercado de trabalho. Para garantir sua</p><p>eficiência é necessário seguir alguns passos como:</p><p>● Entrar em contato com o maior número de pessoas, tanto pode ser da</p><p>mesma área como também de áreas distintas;</p><p>● Participar de eventos e seminários,</p><p>● Retomar contatos, antigas amizades, ex-chefes, antigos professores, ou</p><p>seja, pessoas que não se vê a muito tempo;</p><p>● É necessário que o profissional circule por diversos lugares, e seja visto</p><p>(MELO, 2017, p. 42).</p><p>TÓPICO 6 AUTOMOTIVAÇÃO 2323</p><p>Para Minarelli (2001 apud MELO, 2017, p. 42), o networking possibilita inúmeras</p><p>vantagens como:</p><p>● Quanto mais escassas estiverem as oportunidades de emprego, mais o</p><p>networking será fundamental para viabilizar a recolocação e o primeiro</p><p>emprego para recém-formados;</p><p>● Estatísticas dos estados Unidos indicam que entre 70% e 80% das novas</p><p>colocações profissionais são obtidas por meio do networking;</p><p>● Quanto mais difícil ou delicada for a situação de um candidato a empre-</p><p>go, mais importante e decisiva será a ajuda de rede de relacionamentos;</p><p>● O networking é um instrumento poderoso de viabilização dos primeiros</p><p>contratos de quem decidiu trabalhar por conta própria;</p><p>● Os estudantes e recém-formados têm mais chances de conseguir estágio</p><p>e o primeiro emprego se utilizarem o networking para abordar as empre-</p><p>sas em que desejam atuar.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>Segundo Chiavenato (2005), o líder precisa ter um conjunto de características para</p><p>poder atuar com eficiência no seu papel de mentor de um grupo. Ainda na visão de Chiave-</p><p>nato (2005), o líder atual deve ser alguém que renove o ambiente e a atitude dos indivíduos</p><p>à sua volta. Ele defende que o líder precisa ter as seguintes características:</p><p>● Focalização nos objetivos;</p><p>● Orientação para a ação;</p><p>● Autoconfiança;</p><p>● Habilidades no relacionamento humano;</p><p>● Criatividade e Inovação;</p><p>● Flexibilidade;</p><p>● Tomada de Decisão;</p><p>● Padrões de Desempenho;</p><p>● Visão de Futuro.</p><p>Chiavenato (2005) reforça mais algumas posturas que o líder eficiente precisa ter,</p><p>principalmente no momento de relacionamento com as pessoas que estão a sua volta,</p><p>sendo elas:</p><p>2424TÓPICO 7 COMPETÊNCIAS DO LÍDER DE SI MESMO</p><p>TÓPICO 7 COMPETÊNCIAS</p><p>DO LÍDER</p><p>DE SI MESMO</p><p>TÓPICO</p><p>● Mente estratégica;</p><p>● Integridade, autenticidade;</p><p>● Atitudes positivas;</p><p>● Ousadia, capacidade de assumir riscos;</p><p>● Abertura para as possibilidades das novas tecnologias;</p><p>● Coerência.</p><p>Sendo assim, podemos compreender que mostrar as qualidades ou características</p><p>que um líder precisa ter é algo fácil, a dificuldade está em colocá-las em prática de forma a</p><p>conseguir levar às pessoas a iniciarem seu processo motivacional, levando a organização</p><p>a atingir os objetivos traçados.</p><p>Santos (1997) afirma que um líder precisa demonstrar posturas que sejam diferen-</p><p>ciadas e que levem às pessoas a confiarem em suas ações e decisões.</p><p>QUADRO 2 - CARACTERÍSTICAS DIFERENCIADAS</p><p>ENTRE GERENTES E LÍDERES</p><p>GERENTES LÍDERES</p><p>Administra Inova</p><p>É uma cópia É uma original</p><p>Foco: sistemas e estruturas Foco: pessoas</p><p>Apoia-se no controle Inspira confiança</p><p>Visão de curto prazo Visão de longo prazo</p><p>Pergunta como e quando Pergunta o quê e por quê</p><p>Tem os olhos sempre</p><p>nos limites</p><p>Tem os olhos sempre</p><p>no horizonte</p><p>Limita Dá origem</p><p>Aceita o status quo Desafia</p><p>É o clássico bom soldado É a sua própria pessoa</p><p>Faz certo as coisas Faz a coisa certa</p><p>Fonte: SANTOS, Enise Aragão. A liderança nos grupos autogeridos.</p><p>In Anais do II SEMEAD, 1997, p. 158.</p><p>TÓPICO 7 COMPETÊNCIAS DO LÍDER DE SI MESMO 2525</p><p>Percebe-se as diferenças existentes no gerenciar e no liderar. As características</p><p>apresentadas no quadro anterior por Santos (1997) demonstram que o líder é uma pessoa</p><p>diferenciada e que sempre estará à frente do seu tempo, com uma visão holística do pro-</p><p>cesso. O líder precisa ser multidisciplinar, conhecendo um pouco de tudo, para que desta</p><p>forma consiga desenvolver estratégias específicas de ação para cada grupo que lidera, ou</p><p>para cada indivíduo que necessita ser atraído.</p><p>Mas é preciso enfatizar que não existe “receita mágica” para solucionar problemas</p><p>ou para liderar com eficiência, é necessário pesquisar e entender a organização e os gru-</p><p>pos que haverá interação, desta forma desenvolvendo de forma personalizada as ações</p><p>estratégicas necessárias.</p><p>Os estudos sobre liderança enfatizam, em quase sua unanimidade, que a liderança</p><p>eficiente leva as organizações à sobrevida dentro do mercado competitivo, pois aumentam</p><p>a eficiência de ação dos colaboradores por estarem motivados e integrados com o proces-</p><p>so, independentemente de serem organizações públicas, privadas ou sem fins lucrativos.</p><p>Nesse sentido, a liderança, como podemos ver, está ligada ao relacionamento,</p><p>entre liderados e líderes, com foco a estimular o processo motivacional, com isso, criando</p><p>relações mais fortes e duradouras entre os indivíduos da organização, resultando em um</p><p>clima organizacional equilibrado e motivador.</p><p>As interações entre as pessoas são extremamente dinâmicas, onde os desejos de</p><p>cada indivíduo refletem em suas ações. Pensando nisso, os estilos de liderança dependerão</p><p>da forma com que as pessoas recebem novas ideias e objetivos, ou como se relacionam</p><p>com outras pessoas.</p><p>Chiavenato (2005), afirma que existem três tipos de liderança, sendo a Autocrática,</p><p>a Democrática e a Liberal. A seguir, o autor apresenta as características de cada tipo de</p><p>liderança:</p><p>26262626TÓPICO 7 COMPETÊNCIAS DO LÍDER DE SI MESMO</p><p>Cronograma</p><p>de Trabalho</p><p>Liderança</p><p>Autocrática</p><p>Liderança</p><p>Democrática</p><p>Liderança</p><p>Liberal</p><p>Tomada de</p><p>Decisões</p><p>Apenas o líder</p><p>decide e fixa as</p><p>diretrizes sem</p><p>qualquer participação</p><p>do grupo.</p><p>As diretrizes</p><p>são debatidas e</p><p>decididas pelo grupo</p><p>que é estimulado e</p><p>assistido pelo líder.</p><p>Total liberdade</p><p>para a tomada de</p><p>decisões grupais</p><p>ou individuais, com</p><p>participação mínima</p><p>do líder.</p><p>Programação</p><p>dos Trabalhos</p><p>O líder determina</p><p>providências para</p><p>a execução das</p><p>tarefas, uma por vez,</p><p>na medida em que</p><p>são necessárias e</p><p>de modo imprevisível</p><p>para o grupo</p><p>O próprio grupo</p><p>esboça providências</p><p>e técnicas para</p><p>atingir o alvo com</p><p>o aconselhamento</p><p>técnico do líder.</p><p>As tarefas ganham</p><p>novos contornos com</p><p>os debates.</p><p>A participação</p><p>do líder no</p><p>debate é limitada</p><p>apresentando</p><p>apenas alternativas</p><p>ao grupo,</p><p>esclarecendo que</p><p>poderia fornecer</p><p>informações desde</p><p>que solicitada.</p><p>Divisão do</p><p>Trabalho</p><p>O líder determina</p><p>qual a tarefa que</p><p>cada um deverá</p><p>executar e qual seu</p><p>companheiro de</p><p>trabalho.</p><p>A divisão das</p><p>tarefas fica</p><p>a</p><p>critério do grupo e</p><p>cada membro tem</p><p>liberdade de escolher</p><p>seus próprios</p><p>colegas.</p><p>Tanto a divisão das</p><p>tarefas quanto a</p><p>escolha dos colegas</p><p>ficam por conta do</p><p>grupo. Com absoluta</p><p>falta de participação</p><p>do líder.</p><p>Participação</p><p>do Líder</p><p>O líder pessoal</p><p>e dominador nos</p><p>elogios e nas</p><p>críticas ao trabalho</p><p>de cada um.</p><p>O líder procura ser</p><p>um membro normal</p><p>do grupo. É objetivo</p><p>e estimula com fatos,</p><p>elogios ou críticas.</p><p>O líder não faz</p><p>nenhuma tentativa</p><p>de avaliar o curso</p><p>das coisas. Faz</p><p>apenas comentários</p><p>quando perguntado.</p><p>Fonte: CHIAVENATO, 2005.</p><p>Chiavenato (2005), reforça que essas classificações podem ter variações depen-</p><p>dendo do tipo de organização, mas de modo geral se encaixam nas características apre-</p><p>sentadas no quadro 2.</p><p>Liderança é um tema amplo e não pode se resumir às definições aqui apresentadas,</p><p>levando o desafio a cada um de vocês em pesquisar e buscar constantemente informações</p><p>e estudos que servirão para melhorar as pessoas e organizações.</p><p>TÓPICO 7 COMPETÊNCIAS DO LÍDER DE SI MESMO 2727</p><p>Não bastam apenas as qualidades de líder. É preciso que essas qualidades estejam</p><p>em harmonia com os objetivos e expectativas do grupo que ele lidera. Caso contrário, o</p><p>esforço será bem maior para conseguir do grupo a eficiência que se deseja.</p><p>TÓPICO 7 COMPETÊNCIAS DO LÍDER DE SI MESMO 2828</p><p>29</p><p>Querido(a) aluno(a),</p><p>Chegamos ao fim do nosso material, mas não ao fim da grande jornada em busca</p><p>do conhecimento. Procurei trazer para você os principais conceitos a respeito do Marketing</p><p>Pessoal e também aprofundar e ao mesmo tempo ampliar o tema para que pudéssemos ir</p><p>além dos conhecimentos tradicionais.</p><p>Abordamos, sobretudo, o desenvolvimento pessoal e vimos que essa é a essência</p><p>do Marketing Pessoal, pois torna-se bem-sucedido e valorizado no mercado de trabalho</p><p>aquele que tem consciência de suas potencialidades e as desenvolvem de forma plena.</p><p>Para isso, nos atrevemos juntos a fazer uma viagem por alguns conhecimentos</p><p>ligados à neurociência e a psicanálise para nos aprofundarmos no entendimento da perso-</p><p>nalidade e comportamento humano, com isso podemos enxergar para além das caracterís-</p><p>ticas profissionais, mas como seres humanos complexos e em constante desenvolvimento.</p><p>Vimos também que nossas habilidades e talentos nos tornam únicos e especiais,</p><p>mas que para nos desenvolvermos de forma plena é preciso se auto descobrir e identificar</p><p>nossos potenciais e pontos fortes, para nos fazermos melhor e sermos de fato o que somos</p><p>ou quem deveríamos ser.</p><p>Também conhecemos as principais definições e conceitos sobre o marketing tradi-</p><p>cional e o Marketing Pessoal, conhecendo também seu composto e principais ferramentas.</p><p>Por fim, em nossa última unidade, tratamos de outros temas importantes para o desenvolvi-</p><p>mento do marketing pessoal, como a comunicação verbal e não verbal (linguagem corporal)</p><p>e a imagem ou marca pessoal.</p><p>Sucesso e Muito Obrigado!</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>30</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>ARAÚJO, Ane. Coach: um parceiro para o seu sucesso. São Paulo: Gente, 1999.</p><p>ASANOME, Cleusa Rocha. Liderança sem seguidores: um novo paradigma. Tese</p><p>(Doutorado em Engenharia da Produção). Santa Catarina: Universidade Federal de Santa</p><p>Catarina, 2001.</p><p>BENNIS, Warren. A essência da liderança. 11. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.</p><p>BERGAMINI, Cecília W. Liderança: administração do sentido. São Paulo: Atlas, 1994.</p><p>BLANCHARD, K. et al. Empowerment. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995.</p><p>CHIAVENATO, I. Construção de Talentos. Rio de Janeiro: Campus, 2002.</p><p>CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das</p><p>organizações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.</p><p>CONEGERO, DANIEL. Estudo Sobre o Livro de Gênesis. Disponível em: https://estiloa-</p><p>doracao.com/o-livro-de-genesis/ .Acesso em: 27 jan. 2023.</p><p>CORTELLA, Mario Sergio. Por que fazemos o que fazemos? Aflições vitais sobre trabalho,</p><p>carreira e realização. 1. ed. São Paulo: Planeta, 2016.</p><p>KOTTER, John P. Afinal,	o	que	fazem	os	líderes: a nova face do poder e da estratégia.</p><p>São Paulo: Campus, 2000.</p><p>KRAUSZ, Rosa R. A conquista da liderança. São Paulo: Editora Nobel, 2007.</p><p>LACOMBE, Francisco José Masset. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Saraiva,</p><p>2009, p.190.</p><p>31</p><p>RATTNER, H. Liderança para uma Sociedade Sustentável. São Paulo: Nobel, 1998.</p><p>Revista Prosa Verso e Arte. Esses Lopes – João Guimarães Rosa. Disponível em: https://</p><p>www.revistaprosaversoearte.com/esses-lopes-joao-guimaraes-rosa/. Acesso em: 27 jan.</p><p>2023.</p><p>SABINO, Marilei Amadeu; ROQUE, Araguaia S. A Teoria das Inteligências Múltiplas e</p><p>sua contribuição para o ensino de língua italiana no contexto de uma escola pública.</p><p>UNESP, online. 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