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7 8 Governador do Estado de Minas Gerais Romeu Zema Neto Secretário de Estado de Educação Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas Secretária Adjunta Geniana Guimarães Faria Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica Kellen Silva Senra Superintendente da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores Weynner Lopes Rodrigues Diretora da Coordenadoria de Ensino da EFE Janeth Cilene Betônico da Silva Produção de Conteúdo Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores Revisão Equipe Pedagógica e Professores Formadores da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores Av. Amazonas, 5855 - Gameleira, Belo Horizonte - MG 30510-000 2 9 10 Prezado(a) Professor(a), No intuito de contribuir com o seu trabalho em sala de aula, preparamos este caderno com muito carinho. Por meio dele, você terá a oportunidade de ampliar o trabalho já previsto em seu planejamento. O presente caderno foi construído tendo por base os Planos de Curso 2024, que foram elaborados a partir das competências e habilidades estabelecidas na BNCC e no CRMG a serem desenvolvidas e trabalhadas por todas as unidades escolares da rede pública de Minas Gerais. Aborda os diversos componentes curriculares e para facilitar a leitura e manuseio foi organizado de forma linear. Contudo, ao implementá-lo em sala de aula, você poderá recorrer aos planejamentos de forma não sequencial, atendendo às necessidades pedagógicas dos estudantes. É preciso atentar-se, apenas, para os conhecimentos que são pré-requisitos, ou seja, aqueles que foram trabalhados nos planejamentos anteriores e que precisam ser retomados com os estudantes para a construção do novo conhecimento em questão. Como o principal objetivo deste material é o trabalho com o desenvolvimento de habilidades, este caderno vem com o propósito de dialogar com sua prática e com o seu planejamento dentro das habilidades básicas - aquelas que devemos assegurar que todos os nossos estudantes aprendam. Destacamos ainda, que o livro didático continua sendo um instrumento eficiente e necessário, principalmente por não anular o papel do professor de mediador insubstituível dentro dos processos de ensino e de aprendizagem. Coracini[1] (1999) nos diz que “o livro didático já se encontra internalizado no professor (...) o professor continua no controle do conteúdo e da forma (...)”, reafirmando que, o que torna o livro didático e o que torna os Cadernos MAPA eficientes, é justamente a maneira como o professor utiliza-os junto aos estudantes. Desejamos a você, professor(a), um bom trabalho! Equipe da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores 1. CORACINI, Maria José. (Org.) Interpretação, autoria e legitimação do livro didático. São Paulo: Pontes, 1999. 4 11 SUMÁRIO ENSINO RELIGIOSO ......................................................................................... 7 TEMA DE ESTUDO: O que é a vida? ............................................................. 7 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 21 5 12 13 TEMA DE ESTUDO: O que é a vida? APRESENTAÇÃO Olá, professor! No primeiro bimestre, o foco de nosso trabalho foi a convivência interpessoal eticamente fundamentada. A questão da valorização da vida estava presente, porém do ponto de vista da moral e da ética. Neste segundo bimestre, continuaremos trabalhando a valorização da vida. Porém, desta vez, introduziremos valores relacionados à espiritualidade, em seu sentido religioso e não- religioso. É importante observar que todas as habilidades exigem que o estudante desenvolva sua capacidade de observação e análise. PLANEJAMENTO MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS - MAPA ANO DE ESCOLARIDADE 9º Ano ÁREA DE CONHECIMENTO Ciências Humanas COMPONENTE CURRICULAR Ensino Religioso REFERÊNCIA Ensino Fundamental ANO LETIVO 2024 UNIDADE TEMÁTICA HABILIDADE(S) OBJETO(S) DE CONHECIMENTO (EF09ER02X) Listar e discutir as diferentes expressões de valorização e de desrespeito à vida, por meio da identificação e da análise de matérias nas diferentes mídias. (EF09ER11MG) Identificar e valorizar ações que promovam a cultura de paz e o respeito como condição necessária para a vida comunitária. (EF09ER01X) Localizar e analisar princípios e orientações para o cuidado da vida, a defesa do meio ambiente e a cultura de paz nas diversas tradições religiosas e filosofias de vida. (EF09ER03X) Identificar sentidos do viver e do morrer em diferentes culturas e tradições religiosas, através do estudo de mitos fundantes. Imanência e transcendência. Princípios e valores éticos. Vida e morte. Crenças Religiosas e Filosofias de Vida. Produção deTextos Produção deTextos 14 A habilidade EF09ER02X pretende que os estudantes aprendam a identificar expressões de valorização e de desrespeito à vida em diferentes mídias. Enfocaremos a música como mídia preferencial neste trabalho. A habilidade EF09ER11MG pretende que os estudantes identifiquem ações que promovam a cultura de paz e o respeito, bem como sua importância para a vida em comunidade. A habilidade EF09ER01X pretende que os estudantes aprendam a identificar e analisar, no discurso das tradições religiosas e filosofias de vida, princípios e orientações para o cuidado da vida, a defesa do meio ambiente e a cultura de paz. A habilidade EF09ER03X especifica que os estudantes deverão aprender a identificar, a partir do estudo de mitos fundantes, o sentido que as diferentes culturas e tradições religiosas atribuem ao viver e ao morrer. Espera-se que esse trabalho seja uma introdução adequada às habilidades que serão desenvolvidas no terceiro bimestre, cujo foco é a relação entre vida e morte nas diferentes culturas e tradições religiosas. DESENVOLVIMENTO 1º MOMENTO Inicie a aula convidando os estudantes à leitura dos quadrinhos “Uma estrelinha chamada Mariana”. Você pode imprimir cópias para leitura em pequenos grupos, ou exibir através de projetor e convidar à leitura coletiva. Após ler a história, converse com a classe sobre sua percepção a respeito da existência humana: o ser humano é apenas material, ou existe algo mais que isso? Organização da Turma Pequenos grupos, roda de conversa, duplas. Recursos e Providências Texto impresso ou projetor, material de escrita. 15 16 17 Fonte: (Chico Bento, 1990). Após um breve momento de discussão com a classe, apresente a eles, de forma expositiva, os conceitos de imanência e transcendência. Ajude-os a perceber que a imanência faz referência aos aspectos materiais, enquanto que a transcendência faz referência aos aspectos metafísicos. Para sua preparação, indicamos os textos de Porfírio (s.d.) e Samuel (2021). Imanência Transcendência Refere a algo que tem em si próprio o seu princípio e fim. Está ligada à realidade material, apreendida imediatamente pelos sentidos do corpo. Refere a algo que possui um fim externo e superior a si mesmo. Está ligada à realidade imaterial, de uma natureza metafísica puramente teórica e racional. Fonte: (Tudo Sala de Aula, s.d..) Após a apresentação dos conceitos, prossiga mais algunsmomentos com a discussão acerca do que os estudantes pensam acerca da imanência e transcendência da vida humana. Permita que eles expressem suas opiniões acerca da natureza do ser humano: somos apenas seres biológicos, ou temos também uma natureza metafísica? 18 Solicite que eles se reúnam em dupla com alguém que pense da mesma forma que eles com relação ao tema e produzam um texto argumentativo de, no mínimo, 20 linhas, apresentando ao menos quatro razões pelas quais eles adotam esse posicionamento quanto ao tema. Organize um momento de apresentação dos textos. Ajude os estudantes a perceberem que existem muitas formas de pensar sobre o assunto, e todas elas são verdadeiras para quem emite a opinião. 2º MOMENTO Inicie relembrando a discussão do momento anterior acerca da imanência e da transcendência da vida humana. Convide os estudantes a ouvir a música “Admirável chip novo”, prestando bastante atenção. Se possível, assista ao clipe, prestando atenção à mensagem transmitida pelas imagens (Pitty, 2006). Distribua a letra impressa para que eles possam acompanhar. Admirável chip novo Pane no sistema, alguém me desconfigurou Aonde estão meus olhos de robô? Eu não sabia, eu não tinha percebido Eu sempre achei que era vivo Parafuso e fluido no lugar de articulação Até achava que aqui batia um coração Nada é orgânico, é tudo programado E eu achando que tinha me libertado Mas lá vem eles novamente Eu sei o que fazer Reinstalar o sistema Pense, fale, compre, beba Leia, vote, não se esqueça Use, seja, ouça, diga Tenha, more, gaste, viva Pense, fale, compre, beba Leia, vote, não se esqueça Use, seja, ouça, diga Não senhor, sim senhor Não senhor, sim senhor Mas lá vem eles novamente Eu sei o que fazer Reinstalar o sistema Fonte: (Pitty, 2003). Organização da Turma Roda de conversa. Recursos e Providências Texto impresso, projetor multimídia e caixas de som. 19 Inicie uma discussão a respeito do significado da música. Para seu preparo, sugerimos o texto do site Letras, Admirável Chip Novo (s.d.). Ajude os estudantes a perceberem que essa música fala sobre o quanto o ser humano é controlado, sobretudo pelas mídias, que sempre o colocam em posição de aceitar passivamente as imposições. As questões a seguir podem guiar essa discussão. 1. Verbos no imperativo indicam ordens. Você consegue identificar ordens na letra dessa música? 2. Quem está dando essas ordens? 3. Como o eu-lírico da canção se sente perante as ordens que recebe? 4. Qual é a forma de reação escolhida pelo eu-lírico mediante a situação que está vivendo? 5. Você percebe, no contexto em que vive, a existência de pressões para adotar uma forma de vida específica? 6. A partir de nossa discussão acerca de transcendência e imanência, como essas pressões podem afetar a forma como cada pessoa constrói seu sentido de vida? 7. Qual é a importância de construirmos sentidos de vida coerentes com nossos valores? 8. A partir de nossa discussão acerca de transcendência e imanência, reflita: que tipo de visão as pessoas que estão exercendo essa pressão têm sobre aqueles que estão sendo dominados? Espera-se que, através dessa discussão, os estudantes concluam que existem pressões externas, sobretudo da sociedade de consumo, que pretendem alienar as pessoas de seus reais valores. É necessário que cada ser humano enxergue significado em sua vida a partir de sua própria espiritualidade e valores, fortalecendo sua identidade e individualidade em um mudo cada vez mais massificante. 3º MOMENTO Inicie relembrando a discussão da aula passada, a respeito das pressões externas para moldar os comportamentos e visões de mundo. Peça que os estudantes se reúnam em trios e procedam à leitura do texto a seguir. Organização da Turma Trios; roda de conversa; apresentação de trabalho. Recursos e Providências Texto impresso. 20 Dismorfia do Snapchat Em meados de 2011 foi disponibilizado pelo aplicativo Snapchat, uma ferramenta que permitia a seus usuários a utilização de filtros para brincadeiras como fantasias em tempo real, máscaras assustadoras, orelhas de animais, entre outros. Nessa onda, vieram os filtros para “embelezamento” do rosto em que era possível se maquiar e até mudar traços do rosto, como nariz e boca. Com a enorme aceitação dessas tecnologias, outros aplicativos ainda mais consumidos, como o Instagram, passaram a disponibilizar. Infelizmente, essa alternativa levou muitos desses usuários a visualizarem-se sob estas lentes de “realidade aumentada” que, por sua vez, são artificiais, e passaram a preferi- las. Com isso, iniciam um processo obsessivo para torná-las reais, levando esses indivíduos a buscar profissionais médicos, para que reproduzam os filtros em seus corpos. Então, em 2018, profissionais de psiquiatria que observaram o fenômeno, o passaram a chamar de Snapchat Dysmorphia, ou Dismorfia do Snapchat. Engrossar lábios e afinar o nariz pelo celular pode começar como algo divertido e curioso, entretanto, provocou nos últimos anos uma forte onda de pessoas insatisfeitas com sua autoimagem, apresentando o que é chamado de Transtorno Dismórfico Corporal, onde a Dismorfia do Snapchat se enquadra. Nesse caso específico, no entanto, pessoas que antes se consideravam bonitas, ao se exporem através dos filtros, passaram a encontrar defeitos em seus rostos e corpos. Ainda mais preocupante é aumento dessa procura pelos jovens. Segundo a Academia Americana de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva Facial, entre 2018 e 2019 houve um aumento de 72% na procura por esta modalidade de tratamento. Mais alarmante é o aumento entre jovens entre 13 e 18 anos, que chega a 141%, afirma a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Na maior parte, são pessoas obcecadas por uma beleza artificial e distante da sua realidade, de modo que, muitas dessas vezes, nem mesmo a medicina tem o alcance para estas transformações, o que, não raro, leva a resultados bizarros. Salvo nos casos de tratamentos reparadores, como para orelhas de abano, por exemplo, no que se refere a problemas de autoimagem, a terapia ainda segue sendo o melhor tratamento e, quando necessário, o tratamento psiquiátrico especializado precisa ser procurado. Fonte: Ciulla Psiquiatra Porto Alegre, [s.d.]. Após a leitura, proceda ao debate com os estudantes, incentivando que emitam suas opiniões acerca de como as redes sociais afetam a autoimagem. Solicite que cada trio produza uma apresentação sobre como as redes sociais têm afetado a autoimagem das pessoas através da divulgação de padrões irreais ou estereotipados de imagem ou forma de vida. Os estudantes deverão apresentar o caso, explicar por que essa situação promove uma desvalorização do ser humano, e propor uma solução aplicável. https://www.psiquiatraportoalegre.com.br/transtorno-dismorfico-de-imagem/ https://www.psiquiatraportoalegre.com.br/transtorno-dismorfico-de-imagem/ 21 Escolhemos as redes sociais como objeto de pesquisa por acreditar que fazem parte do cotidiano dos adolescentes. Porém, reconhecemos que você, professor, conhece melhor os hábitos de seus estudantes. Se necessário, estenda ou redirecione a pesquisa para outras mídias: televisão, rádio, cinema, música etc. O importante é que os estudantes percebam a existência de mensagens que desrespeitam a vida, e consigam refletir sobre possibilidades de enfrentá-las, promovendo valorização da vida. Como encerramento da atividade, solicite que cada estudante faça uma resenha do momento de apresentação em seu caderno, registrando brevemente os casos apresentados e construindo um comentário acerca daquele que mais lhe impressionou. 4º MOMENTO Neste momento, vamos aproveitar a campanha Junho Vermelho como forma de discutir sobre a doação de sangue comouma forma de valorização da vida. Caso você queira conhecer mais sobre o tema, recomendamos a leitura de Rigel (2021) e de Figueiredo (2023). Inicie a aula conscientizando os estudantes acerca da campanha Junho Vermelho e da importância da doação de sangue para salvar vidas. Caso seja possível, convide o professor de Ciências para explicar detalhes técnicos sobre a doação de sangue. Essa participação pode ser feita através de uma pequena participação na aula, ou mesmo da construção de um trabalho interdisciplinar. Após a conscientização da importância da doação de sangue e das questões técnicas relativas, apresente aos estudantes as imagens a seguir de campanhas do Junho Vermelho. Organização da Turma À escolha do(a) professor(a). Recursos e Providências Participação dos docentes de Ciências, Língua Portuguesa e Arte; imagens impressas ou exibidas através de recurso eletrônico; material de escrita e desenho ou suporte tecnológico que o substitua. 22 Imagem 1 – Dia 14 de junho Fonte: (Rigel, 2021) Solicite que os estudantes expliquem sua interpretação da imagem. Espera-se que eles reconheçam o coração como um símbolo de amor, e identifiquem que a doação de sangue está sendo comparada na imagem a um ato de amor. Ajude-os a refletir sobre as razões pelas quais uma pessoa habilitada para doar sangue pode deixar de doar, e as implicações morais e éticas que essa atitude pode ter. A seguir, apresente as próximas imagens. Solicite que os estudantes expliquem sua interpretação de cada uma delas. A partir de suas respostas acerca da imagem anterior, discuta sobre a Imagem 2. Convide-os a pensar sobre as implicações emocionais que a doação de sangue pode ter para quem doa e quem recebe: quão profundo é o ato de doar parte de si para salvar alguém que sequer se conhece? E quem recebe, pode mudar sua forma de ver e interpretar a vida devido ao impacto da experiência? Prossiga a discussão acerca da Imagem 3. Relembre os estudantes acerca dos conceitos de imanência e transcendência. Peça a eles que reflitam e expliquem se a afirmação “Doar sangue é doar vida” se refere apenas a aspectos imanentes, ou também a questões transcendentes. Ajude os estudantes a pensarem na possibilidade de uma transcendência não religiosa nessa questão, marcada pelos valores, como por exemplo o amor, a solidariedade, o direito à vida, a empatia etc. Após discutir sobre a mensagem das imagens, convide os estudantes a refletir sobre a eficácia desse material para conscientizar as pessoas acerca da importância da doação de sangue. Se possível, convide o professor de Língua Portuguesa para ajudar na identificação das mídias que são mais eficientes, de suas características e especificidades. É importante que, nessa fase do trabalho, os estudantes percebam que a comunicação pode ser utilizada para transmitir princípios morais relacionados à valorização da vida, especialmente em nosso objeto de estudo, que é a campanha Junho Vermelho. 23 Imagem 2 – Junho Vermelho Imagem 3 – Seja solidário Fonte: (Rigel, 2021). Fonte: (Rigel, 2021). Após o término do trabalho com as imagens, proponha aos estudantes que construam seu próprio material de divulgação e conscientização acerca de princípios morais relacionados à valorização da vida. Você pode manter o enfoque em questões relacionadas à saúde, como por exemplo a doação de sangue e de órgãos, ou pode estender a discussão para outras formas de valorização da vida. Caso seja possível, convide o docente de Arte para participar desse processo, orientando aspectos estéticos para o material ou estabelecendo um trabalho interdisciplinar. Após a confecção do material, promova uma mostra de divulgação. Você pode fazer isso afixando os cartazes pela escola e comunidade, ou mesmo utilizando as mídias eletrônicas e redes sociais como suporte. 5º MOMENTO Retome a discussão recordando os resultados do último trabalho e convidando os estudantes a refletir acerca do valor da vida humana. Peça que eles citem exemplos de atitudes de valorização da vida. Prossiga informando que as tradições religiosas também têm uma forma própria de valorizar a vida, relacionada à imanência e à transcendência. Recorde a classe do significado dos conceitos. Organização da Turma À escolha do(a) professor(a). Recursos e Providências Imagem impressa em cartaz ou exibida através de equipamento digital, textos impressos. 24 Instrua os estudantes sobre os mitos de criação, que são uma forma de unir esses dois conceitos, explicando o mundo imanente através de categorias do transcendente. Informe os estudantes que os mitos de criação ajudam a construir significados sobre a humanidade, o mundo, o sentido e o valor da vida. Você pode exemplificar através do mito de criação judaico-cristão, que provavelmente é conhecido pela maioria ou totalidade dos estudantes. Mostre aos estudantes a imagem e questione o que eles conhecem sobre o mito a que faz referência. Caso eles não consigam fazer o reconto por si próprios, faça o reconto do mito. Destaque que o mito judaico-cristão aponta o mundo como um lugar criado especialmente para receber o ser humano, que deveria usufruir de tudo, menos do fruto de uma árvore específica. De acordo com esse mito, a desobediência a esse princípio trouxe a perda da inocência do ser humano e a entrada de muitas coisas ruins no mundo, como por exemplo, o sofrimento das mulheres no parto, o trabalho penoso e a morte. Assim, para as pessoas que acreditam nesse mito, fica mais fácil compreender e aceitar essas dificuldades da vida. Após esse reconto, explique para os estudantes que existem outros mitos da criação, e que cada um deles transmite uma interpretação particular sobre o que é o ser humano, coerente com a cultura e os valores da sociedade a que se relaciona. Dessa forma, o discurso religioso explica, através da transcendência, as coisas que existem no mundo imanente, atribuindo sentido ao que, aparentemente, pode não possuir uma explicação lógica. Proponha aos estudantes que se dividam em grupos de até seis integrantes. Distribua a cada grupo um dos mitos de criação a seguir. Solicite que eles preparem uma apresentação desse mito para a turma, que deve conter uma representação do mito (que pode ser feita através de reconto, representação visual, teatro ou outro formato a escolha dos estudantes), e também uma breve análise acerca das características que esses mitos atribuem ao ser humano e do sentido que indicam para a vida e a morte. Disponibilize tempo para apresentação dos trabalhos e debate sobre as percepções da classe. IMAGEM E TEXTOS (ícone clicável) TEXTOS (ícone clicável) 25 Imagem 4 - Tentação Fonte: (Pixabay, 2020) Mito judaico-cristão E foi assim que o céu e a terra foram criados. Quando o Senhor Deus fez o céu e a terra, não haviam brotado nem capim nem plantas, pois o Senhor ainda não tinha mandado chuvas, e não havia ninguém para cultivar a terra. Mas da terra saía uma corrente de água que regava o chão. Então, do pó da terra, o Senhor formou o ser humano . O Senhor soprou no nariz dele uma respiração de vida, e assim ele se tornou um ser vivo. Depois o Senhor Deus plantou um jardim na região do Éden, no Leste, e ali pôs o ser humano que ele havia formado. O Senhor fez com que ali crescessem árvores lindas de todos os tipos, que davam frutas boas de se comer. No meio do jardim ficava a árvore que dá vida e também a árvore que dá o conhecimento do bem e do mal. (...) Então o Senhor Deus pôs o homem no jardim do Éden, para cuidar dele e nele fazer plantações. E o Senhor deu ao homem a seguinte ordem: REFERÊNCIAS IMAGEM E TEXTOS 26 — Você pode comer as frutas de qualquer árvore do jardim, menos da árvore que dá o conhecimento do beme do mal. Não coma a fruta dessa árvore; pois, no dia em que você a comer, certamente morrerá. Depois o Senhor disse: — Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude como se fosse a sua outra metade. (...) Então o Senhor Deus fez com que o homem caísse num sono profundo. Enquanto ele dormia, Deus tirou uma das suas costelas e fechou a carne naquele lugar. Dessa costela o Senhor formou uma mulher e a levou ao homem. (...) Tanto o homem como a sua mulher estavam nus, mas não sentiam vergonha. A cobra era o animal mais esperto que o Senhor Deus havia feito. Ela perguntou à mulher: — É verdade que Deus mandou que vocês não comessem as frutas de nenhuma árvore do jardim? A mulher respondeu: — Podemos comer as frutas de qualquer árvore, menos a fruta da árvore que fica no meio do jardim. Deus nos disse que não devemos comer dessa fruta, nem tocar nela. Se fizermos isso, morreremos. Mas a cobra afirmou: — Vocês não morrerão coisa nenhuma! Deus disse isso porque sabe que, quando vocês comerem a fruta dessa árvore, os seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecendo o bem e o mal. A mulher viu que a árvore era bonita e que as suas frutas eram boas de se comer. E ela pensou como seria bom ter entendimento. Aí apanhou uma fruta e comeu; e deu ao seu marido, e ele também comeu. Nesse momento os olhos dos dois se abriram, e eles perceberam que estavam nus. Então costuraram umas folhas de figueira para usar como tangas. Naquele dia, quando soprava o vento suave da tarde, o homem e a sua mulher ouviram a voz do Senhor Deus, que estava passeando pelo jardim. Então se esconderam dele, no meio das árvores. Mas o Senhor Deus chamou o homem e perguntou: — Onde é que você está? O homem respondeu: — Eu ouvi a tua voz, quando estavas passeando pelo jardim, e fiquei com medo porque estava nu. Por isso me escondi. Aí Deus perguntou: 27 — E quem foi que lhe disse que você estava nu? Por acaso você comeu a fruta da árvore que eu o proibi de comer? O homem disse: — A mulher que me deste para ser a minha companheira me deu a fruta, e eu comi. Então o Senhor Deus perguntou à mulher: — Por que você fez isso? A mulher respondeu: — A cobra me enganou, e eu comi. Então o Senhor Deus disse à cobra: — Por causa do que você fez você será castigada. Entre todos os animais só você receberá esta maldição: de hoje em diante você vai andar se arrastando pelo chão e vai comer o pó da terra. Eu farei com que você e a mulher sejam inimigas uma da outra, e assim também serão inimigas a sua descendência e a descendência dela. Esta esmagará a sua cabeça, e você picará o calcanhar da descendência dela. Para a mulher Deus disse: — Vou aumentar o seu sofrimento na gravidez, e com muita dor você dará à luz filhos. Apesar disso, você terá desejo de estar com o seu marido, e ele a dominará. E para Adão Deus disse o seguinte: — Você fez o que a sua mulher disse e comeu a fruta da árvore que eu o proibi de comer. Por causa do que você fez, a terra será maldita. Você terá de trabalhar duramente a vida inteira a fim de que a terra produza alimento suficiente para você. Ela lhe dará mato e espinhos, e você terá de comer ervas do campo. Terá de trabalhar no pesado e suar para fazer com que a terra produza algum alimento; isso até que você volte para a terra, pois dela você foi formado. Você foi feito de terra e vai virar terra outra vez. Fonte: (Bíblia. Gênesis capítulos 2 e 3. Nova Tradução na Linguagem de Hoje). 28 Mito chinês Todas as culturas possuem sua própria versão sobre a criação do mundo. De acordo com a mitologia chinesa, no início de tudo havia apenas um grande vazio conhecido como Caos Primordial. Ele possuía um formato oval e desenvolveu em seu interior o primeiro ser vivo, Pan Ku. Ao acordar depois de 18 mil anos, o gigante partiu o ovo com um golpe de machado provocando o big bang. As duas metades do ovo formaram então o céu e a terra: a metade escura e pesada (Yin) caiu, enquanto a parte leve e iluminada (Yang) ascendeu. Para mantê-los separados, Pan Ku se manteve de pé segurando o céu acima de sua cabeça. A lenda conta que o gigante, céu e terra cresceram 27 metros por dia durante 18 mil anos. Quando as metades se fixaram em seus lugares e já não havia perigo de voltarem a formar o Caos, Pan Ku falece. Ao descansar da tarefa de criar o mundo, seus olhos viraram o sol e a lua, sua respiração se tornou o vento, seu corpo formou montanhas, rios e florestas, e os pequenos seres que nele habitavam se transformaram nos primeiros seres humanos e animais. Acredita-se que esta lenda sobre a criação do mundo surgiu com monges taoístas e seguidores do filósofo Lao Zi. Por isso o princípio do Yin Yang se faz tão presente. O conceito fala de duas forças opostas: Yin é a energia fraca e escura, e o Yang é intenso e iluminado. O primeiro autor taoísta a fazer referência a esta história foi Xu Zeng no século I d.C. Fonte: (Ibrachina, 2019). Mito nórdico A mitologia nórdica é aquela originada nos países chamados escandinavos que abrangem a Suécia, a Dinamarca, a Noruega e a Islândia. As narrativas da Mitologia nórdica estão contidas em duas coleções chamadas as Edas, sendo a mais antiga, uma poesia datada de 1056 e a mais moderna, uma prosa, de 1640. A narrativa das Edas conta que, no princípio, não havia nem céu nem terra, apenas uma enorme abismo sem fundo e um mundo de vapor, no qual flutuava uma fonte. Dessa fonte surgiram doze rios que, após longa viagem, congelaram-se e com o acúmulo das camadas de gelo umas sobre as outras, o abismo se encheu. Ao sul desse mundo de vapor, havia um mundo de luz, que soprando vapores quentes, derreteu o gelo que havia se formado. Esses vapores, ao elevarem-se no ar, formaram TEXTOS 29 nuvens e destas surgiu Ymir, o gelo gigante e sua geração. Surgiu, também, a vaca Audumbla, que alimentou o gigante com seu leite e alimentava-se da água e sal contidos no gelo. Certo dia, quando a vaca lambia o gelo, surgiu o cabelo de um homem; no segundo dia, a cabeça e no terceiro, todo o corpo, com grande beleza, força e agilidade. O novo ser era um deus e dele e de sua esposa surgiram Odin, Vili e Ve, que mataram o gigante Ymir. Com o corpo do gigante morto, fizeram a terra, com o sangue, os mares, com os ossos ergueram as montanhas, dos cabelos fizeram as árvores, com o crânio fizeram o céu e o cérebro tornou-se as nuvens carregadas de neve e granizo. A moradia dos homens foi formada pela testa de Ymir e ficou conhecida como Midgard ou terra média. Odin criou os períodos do dia e da noite e as estações, colocando o Sol e a Lua no céu e definindo seus cursos. Tão logo o Sol lançou seus raios sobre a Terra, fez-lhe nascerem os vegetais. Logo após a criação do mundo, os deuses passearam junto ao mar, satisfeitos pela obra realizada, mas que ainda faltavam os seres humanos. Assim, pegaram um freixo (grande árvore) e criaram o homem, chamando-o de Aske e de um amieiro (árvore ornamental) fizeram a mulher e lhe chamaram de Embla. Odin deu-lhes a vida e a alma, Vili, a razão e o movimento e Ve, os sentidos, a fisionomia expressiva e o dom da palavra. A Midgard foi dada a eles e assim, se tornaram os progenitores da raça humana. Asgard é a morada dos deuses e, para se chegar lá, é necessário atravessar a ponte Bifrost (arco-íris). O lugar consiste de palácios de ouro e prata, moradia dos deuses, mas o mais belo de todos é o Valhala, moradia de Odin, de onde ele avista todo o céu e toda a Terra. Sobre seus ombros ficam os corvos Hugin e Munin que voam sobre a Terra durante todo o dia e, à noite contam a ele tudo que viram e ouviram. Odin foi o criador dos caracteres rúnicos, com os quais as Norns gravam os destinos. Odin, frequentemente chamado de Alfadur (todo pai) era tido, muitas vezes, pelosescandinavos, como filho de uma divindade superior a ele, não criada e eterna. Fonte: (Machado, 2024). Mito do povo Ewe (africanos) Mais um mito de criação envolvendo barro. Só que desta vez o que está em jogo é a qualidade da argila utilizada, que irá definir a índole das pessoas criadas. Para as tribos que falam o idioma ewe, pertencentes ao Togo, Gana e Benim, diz a tradição que, no início de tudo, para habitar a Terra Deus criou o homem e, mais tarde, a mulher. Ambos vieram do barro. Até aí, bem parecido com outros mitos de criação. A diferença deste mito em relação aos outros é que, no momento em que homem e mulher encontraram-se lado a lado, puseram-se a rir. Gargalharam muito. E depois disso saíram pelo mundo. 30 Mas Deus não parou por aí. Ele continua usando o barro para dar vida a novas pessoas. A pessoa boa é feita com argila boa. A má, com argila ruim. É de se perguntar se tradicionalmente os povos ewes acreditam em nuances (pessoas nem tão boas, nem tão más) ou na possibilidade de transformação ao longo da vida. Em relação à morte, os ewes têm um mito muito interessante. Como outros mitos que tratam da condição humana, nota-se a ocorrência de um acontecimento infeliz que selou desde a origem o destino dos seres humanos. Neste caso, a desgraça tem a ver com animais. Vejamos o que aconteceu. Certa vez, os homens enviaram um cachorro a Deus para lhe pedir uma coisa que desejavam muito: queriam poder retornar à vida após a morte. O cachorro foi. Mas no caminho sentiu fome e entrou numa casa onde um homem cozinhava. Enquanto isso, uma rã foi a Deus com uma mensagem oposta: disse a ele que os homens lhe tinham dito que não desejavam voltar à vida depois da morte. Quando o cachorro finalmente chegou a Deus, era tarde demais. Deus disse estar confuso com aquelas duas mensagens e, como a da rã tinha sido a primeira, decidiu não dar aos seres humanos a possibilidade de reencarnação. Fonte: (Hipercultura, s.d.). Mito guarani: o sopro de Tupã No princípio o deus Tupã morava no vazio, numa escuridão sem fim. Primeiro, Tupã criou o céu e as estrelas, onde fez sua morada e abaixo criou as águas. Depois, Tupã desceu lá de cima, em grande redemoinho. Logo que Tupã tocou as águas, o sol surgiu no arco do céu. Quando o sol chegou ao ponto mais alto, seu calor rachou a pele de Tupã. E finalmente, quando o sol desapareceu do outro lado do céu, a pele de Tupã caiu do corpo dele, se estendeu sobre as águas e formou as terras. No dia seguinte, o sol apareceu no céu e percebeu a mudança. O sol chegou novamente ao ponto mais alto e Tupã pegou um pouco de barro, amassou e moldou o primeiro Homem. Soprou-lhe o nariz e lhe deu vida. O Homem cresceu e ficou grande como Tupã, mas não falava. O grande deus soprou em sua boca e começou a falar. Então, Tupã soprou na orelha esquerda a inteligência e na orelha direita a sabedoria. Na cabeça do Homem, Tupã desenhou os raios e trovões sagrados que são os de pensamentos. No corpo do Homem, Tupã colocou as águas das emoções e dos desejos que se movimentam para criar ou para destruir. Por fim, Tupã deu ao Homem o poder de escolher entre criar e destruir. Terminada a criação, Tupã voltou para o céu montado em seu redemoinho. Fonte: (Claro, 2014, p. 4). 31 ADMIRÁVEL CHIP NOVO. [Compositora e intérprete]: Pitty. Rio de Janeiro: DeckDisk, 2003. ADMIRÁVEL chip novo: letra, significado. Letras, [s.l., s.d.]. Disponível em: https://www.letras.mus.br/pitty/admiravel-chip-novo/significado.html. Acesso em: 06 mar. 2024. ATIVIDADE de Ensino Religioso: imanência e transcendência - anos finais (BNCC). Tudo Sala de Aula, [s.l., s.d.]. Disponível em: https://www.tudosaladeaula.com/2020/10/atividade-de-ensino-religioso-imanencia.html. Acesso em: 06 mar. 2024. CHICO BENTO. São Paulo: Globo, n. 87, maio 1990. Disponível em: https://www.tropadercy.com.br/2019/07/chico-bento-uma-estrelinha-chamada.html. Acesso em: 06 mar. 2024. CLARO, Regina. Encontros de história: do arco-íris à lua, do Brasil à África. São Paulo: Cereja, 2014. p. 4. DISMORFIA do Snapchat. Ciulla Psiquiatra Porto Alegre, Porto Alegre, [s.d.]. Disponível em: https://www.psiquiatraportoalegre.com.br/dismorfia-do-snapchat/. Acesso em: 06 mar. 2024. FIGUEIREDO, L. Junho Vermelho chega alertando sobre a importância da doação de sangue. Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais, [s.l.], 01 jun. 2023. Disponível em: https://tjmmg.jus.br/junho-vermelho-chega-alertando-sobre-a-importancia- da-doacao-de-sangue/. Acesso em: 07 mar. 2024. GÊNESIS. In: Bíblia. Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2000. Disponível em: https://www.bibliaonline.com.br/ntlh. Acesso em: 20 fev. 2024. GRUEN, W. O ensino religioso na escola. Petrópolis: Vozes, 1994. HIPERCULTURA. Conheça 4 mitos africanos sobre a origem dos seres humanos. Hipercultura, [s.l., s.d.]. 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