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1 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL 2 • Demonstrar a importância das habilidades interpessoais no local de trabalho. • Descrever as funções, papéis e habilidades dos administradores. • Definir comportamento organizacional. • Identificar as contribuições das principais disciplinas das ciências sociais para o estudo do comportamento organizacional. • Demonstrar por que poucas verdades absolutas se aplicam ao comportamento organizacional. • Identificar desafios e oportunidades com que os administradores se deparam ao aplicar os conceitos de comportamento organizacional. • Comparar os três níveis de análise no modelo de comportamento organizacional. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM A IMPORTÂNCIA DAS HABILIDADES INTERPESSOAIS • Como compreender os sentimentos e motivações dos indivíduos e grupos para tentar prever seus comportamentos? • No mundo de hoje, com um ambiente de trabalho cada vez mais competitivo e exigente, os administradores não podem depender apenas de suas competências técnicas. Eles precisam também de habilidades interpessoais. Contratação e manutenção de pessoas qualificadas Ambiente de trabalho agradável Boas habilidades interpessoais O QUE FAZEM OS ADMINISTRADORES? Planejamento Definição de metas e estratégia da organização e desenvolvimento de planos de integração das atividades. Organização Definição do que deve ser feito, como deve ser feito e quem deve fazer cada tarefa. Direção Direção e coordenação de pessoas para o alcance dos objetivos organizacionais. Controle Monitoramento do desempenho e correção de eventuais desvios. Funções do administrador PAPÉIS DOS ADMINISTRADORES Interpessoais • Símbolo • Líder • Ligação Informacionais • Monitor • Disseminador • Porta-voz Decisórios • Empreendedor • Gerenciador de turbulências • Alocador de recursos • Negociador HABILIDADE DOS ADMINISTRADORES Técnicas • Capacidade de aplicação de conhecimentos ou habilidades específicas. Humanas • Capacidade de trabalhar com outras pessoas, compreendendo as informações e motivando-as, tanto individualmente como em grupos. Conceituais • Capacidade cognitiva para analisar informações e diagnosticar situações complexas. O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL O que é comportamento organizacional O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL O comportamento organizacional (CO) é um campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura organizacional têm sobre o comportamento das pessoas dentro das organizações, com o propósito de utilizar esse conhecimento para melhorar a eficácia organizacional. O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL O comportamento organizacional aplica o conhecimento obtido sobre as pessoas, grupos e estrutura sobre o comportamento, para fazer que as organizações trabalhem mais eficazmente. DISCIPLINAS QUE CONTRIBUEM PARA O ESTUDO DO C.O. Psicologia • Ciência que busca medir, explicar e, algumas vezes, modificar o comportamento dos seres humanos e dos animais. Psicologia social • Ramo da psicologia que mistura conceitos desta ciência e da sociologia para focar a influência de um indivíduo sobre outros. Sociologia • Ciência que estuda as pessoas em relação a seus ambientes sociais ou culturais. Antropologia • Ciência que estuda as sociedades para compreender os seres humanos e suas atividades. Psicologia Sociologia Psicologia social Antropologia 12 … CONTINUAÇÃO POUCAS VERDADES SÃO ABSOLUTAS EM CO Os conceitos de comportamento organizacional precisam refletir condições situacionais ou contingenciais. z = Variáveis contingenciais: fatores situacionais; variáveis que moderam a relação entre duas ou mais variáveis. z x y VARIÁVEIS DEPENDENTES EM C.O. MODELO BÁSICO DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL VISÃO GERAL – ESTÁGIO I Nível individual Nível de grupo Nível de sistemas organizacionais DESENVOLVENDO UM MODELO DE C.O. • Medida de desempenho que abrange eficiência e eficácia. Produtividade • Não comparecimento do funcionário ao trabalho. Absenteísmo • Saída permanente de pessoal da organização, voluntária ou involuntariamente. Rotatividade • Comportamento que viola as normas da organização, ameaçando o próprio bem-estar como de seus membros. Desvios de comportamento no ambiente de trabalho • Comportamento discricionário que não faz parte das exigências funcionais de um cargo, mas que ajuda a promover o funcionamento eficaz da organização. Cidadania organizacional • Sentimento positivo sobre o trabalho, resultado de uma avaliação sobre suas características. Satisfação no trabalho Fatores-chave que se pretende explicar ou prever e que são afetados por algum outro fator (variável independente). VARIÁVEIS INDEPENDENTES EM CO • Características biográficas - Percepção • Habilidades - Tomada de decisão individual • Valores e atitudes - Aprendizagem individual • Personalidade e emoções - Motivação Variáveis no nível Individual • Comunicação - Estrutura do grupo • Tomada de decisão no grupo - Equipes de trabalho • Liderança e confiança - Conflito • Poder e política Variáveis no nível de grupo • Cultura organizacional • Práticas e políticas de RH • Desenho e estrutura da organização Variáveis no nível de sistema organizacional Suposta causa de alguma mudança em uma variável dependente EXERCÍCIO OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • Identificar as duas principais formas de diversidade no ambiente de trabalho. • Identificar as principais características biográficas e descrever como são relevantes para o comportamento organizacional. • Definir habilidade intelectual e demonstrar sua importância para o comportamento organizacional. • Contrastar habilidade intelectual com habilidade física. • Descrever como as organizações podem administrar com eficácia a diversidade. • Mostrar como a cultura afeta o nosso entendimento das habilidades intelectuais e das características biográficas da força de trabalho. DIVERSIDADE Como as características individuais, tais como idade, gênero, raça, etnia e habilidades, podem influenciar o desempenho de um funcionário? Os administradores precisam modificar sua filosofia de tratar as pessoas de modo igual, reconhecendo as diferenças e respondendo a elas de maneira a assegurar a retenção dos funcionários e uma maior produtividade, sem cometer qualquer discriminação. Desempenho Idade Gênero Raça Etnia Habilidades NÍVEIS DE DIVERSIDADE Diversidade em nível SUPERFICIAL • Diferenças em características facilmente identificáveis, como idade, gênero, etnia, religião e deficiência, que não refletem como as pessoas pensam ou sentem, mas podem ativar certos estereótipos. Diversidade em nível PROFUNDO • Diferenças de valores, personalidades e preferências de trabalho que se tornam progressivamente mais importante por determinar similaridades à medida que as pessoas vão conhecendo umas às outras. FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO • Atitudes tomadas por representantes da organização que negam oportunidades iguais de desempenho ou oferecem recompensas iguais. Políticas ou práticas discriminatórias • Investidas sexuais não desejadas e outras condutas físicas ou verbais de natureza sexual, as quais criam um ambiente de trabalho hostil ou ofensivo. Assédio sexual • Ameaças explícitas ou intimidação dirigidas a membros de grupos específicos de funcionários. Intimidação • Piadas sobre estereótipos que vão longe demais. Gozação e insultos • Exclusão de determinadas pessoas das oportunidades de trabalho, de eventos sociais, de discussões ou de orientação informal; pode não ocorrer intencionalmente. Exclusão • Tratamento desrespeitoso, que inclui comportar-se agressivamente,interromper a pessoa ou ignorar suas opiniões. Incivilidade CARACTERÍSTICAS BIOGRÁFICAS As características pessoais, tais como gênero, idade e raça são facilmente obtidas nos registros pessoais dos funcionários e que são representativas de diversidade em nível superficial. Idade Gênero Raça e etnia Portadores de deficiência Estabilidade no emprego Religião Orientação sexual HABILIDADES INTELECTUAIS DIMENSÕES DA HABILIDADE INTELECTUAL Aptidão numérica Habilidade para fazer cálculos aritméticos rápidos e precisos. Contador Compreen- são verbal Habilidade para entender o que é lido ou ouvido e como é a relação entre as palavras. Gerente de fábrica Rapidez perceptual Habilidade para identificar semelhanças e diferenças visuais de maneira rápida e precisa. Perito de incêndios Raciocínio indutivo Habilidade para identificar uma sequencia lógica em um problema e, em seguida, resolvê-lo. Pesquisador de mercado Raciocínio dedutivo Habilidade para usar a lógica e avaliar as implicações de um argumento. Supervisor Visualização espacial Habilidade para imaginar como um objeto ficaria se sua posição no espaço fosse modificada. Arquiteto de Interiores Memória Habilidade para reter e evocar experiências passadas. Vendedor HABILIDADES FISÍCAS Capacidade de desempenhar atividades que demandam resistência, destreza, força e características similares. Fatores de força • Força Dinâmica • Força no tronco • Força Estática • Força explosiva Fatores de flexibilidade • Flexibilidade de extensão • Flexibilidade dinâmica Outros fatores • Coordenação motora • Equilíbrio • Resistência IMPLEMENTANDO ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DA DIVERSIDADE A gestão da diversidade torna todos mais conscientes e sensíveis às necessidades e diferenças dos outros. Selecionar Diversidade Atrair Desenvolver Reter Selecionar Diversidade Atrair Desenvolver Reter A DIVERSIDADE NOS GRUPOS A diversidade ajuda ou atrapalha o desempenho de um grupo? PROGRAMAS DE DIVERSIDADE EFICAZES Programas eficazes e abrangentes que incentivam a diversidade na força de trabalho possuem três componentes distintos: Ensinam aos gestores a estrutura legal para oferecer oportunidades iguais de emprego e encorajam o tratamento justo de todos. Ensinam aos gestores como uma força de trabalho diversificada poderá servir melhor a um mercado de clientes com essa mesma característica. Criam práticas de desenvolvimento pessoal que despertam os talentos e habilidades de todos os trabalhadores. 1 2 3 EXERCÍCIO SESSÃO INTERATIVA OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • Contrastar os três componentes de uma atitude. • Resumir a relação entre atitudes e comportamento. • Comparar as principais atitudes no trabalho. • Definir satisfação no trabalho e mostrar como esta pode ser mensurada. • Resumir as principais causas de satisfação no trabalho. • Identificar as quatro respostas dos trabalhadores para a insatisfação. • Mostrar se a satisfação no trabalho é um conceito culturalmente relevante. ATITUDES Quais são os principais componentes das atitudes? Componente da atitude que se refere à crença ou opinião acerca de um objeto, pessoa ou situação. Componente da atitude que se refere ao afeto e às emoções com relação a um objeto, pessoa ou situação. Componente da atitude que se refere à intenção de comportar-se de determinada maneira com relação a alguém ou alguma coisa. Atitudes Compor- tamental Cognitivo Afetivo COMPONENTES DE UMA ATITUDE C o gn iç ão , a fe iç ão e c o m p o rt am e n to e st ão e st re it am e n te r e la ci o n ad o s Cognitivo = avaliação Meu supervisor deu uma promoção a um colega que merecia menos que eu. Meu supervisor é injusto. Afetivo = sentimento Eu não gosto de meu supervisor. Comportamental = ação Estou procurando outro trabalho; eu reclamo de meu supervisor para qualquer um que quiser ouvir. Atitude negativa com relação ao supervisor COMPONENTES DE UMA ATITUDE As pessoas exibem todo o tipo de atitudes, porém o Comportamento Organizacional ocupa-se principalmente das seguintes: • Satisfação no trabalho: atitude geral do indivíduo em relação a seu emprego. • Envolvimento com o trabalho: mede o grau em que uma pessoa se identifica psicologicamente com seu trabalho. • Compromisso organizacional: um estado em que um empregado identifica-se com uma organização e deseja manter-se ligado a esta organização. COMPONENTES DE UMA ATITUDE O comportamento é sempre determinado pelas atitudes? COMPONENTES DE UMA ATITUDE Você já percebeu como as pessoas mudam o que dizem para não contradizer o que fazem? Atitude Comporta- mento Dissonância cognitiva É muito comum que as pessoas apresentem atitudes contraditórias, ou inconsistentes com seus comportamentos; é a chamada “dissonância cognitiva”, que cria um estado de tensão, impelindo o indivíduo a buscar redução ou compensação/justificativa para a dissonância. PRINCIPAIS ATITUDES NO TRABALHO Atitudes no trabalho Comprometimento organizacional Satisfação com o trabalho Envolvimento com o trabalho Engajamento com o trabalho Percepção de suporte organizacional Essas atitudes no trabalho são realmente distintas? SATISFAÇÃO NO TRABALHO Quão satisfeitas as pessoas estão com seu trabalho? SATISFAÇÃO NO TRABALHO O PODE CAUSAR A INSATISFAÇÃO NO TRABALHO? SATISFAÇÃO NO TRABALHO Desempenho Cidadania organizacional Desvios de conduta Satisfação e fidelidade de clientes Absenteísmo Rotatividade Satisfação com o trabalho Consequências da satisfação e insatisfação com o trabalho? OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM • Diferenciar emoções de sentimentos e identificar as emoções e sentimentos básicos. • Identificar as fontes de emoção e de sentimentos. • Mostrar o impacto do esforço emocional nos funcionários. • Descrever a teoria de eventos afetivos e identificar suas aplicações. • Comparar as evidências contra e a favor da inteligência emocional. • Aplicar os conceitos sobre emoções e sentimentos a questões específicas do comportamento organizacional. EMOÇÕES E SENTIMENTOS O que são emoções e sentimentos? EMOÇÕES E SENTIMENTOS Emoções • Causadas por um evento específico • De breve duração (segundos ou minutos) • Específicas e de várias naturezas (muitas emoções específicas, como raiva, medo, tristeza, felicidade, aversão e surpresa) • Normalmente acompanhadas de expressões faciais ou reações físicas • Voltadas à ação Sentimentos • Geralmente a causa não é específica a um evento ou objeto • De duração maior que as emoções • Mais gerais (duas dimensões principais – afetividade positiva e afetividade negativa – que são compostas de múltiplas emoções específicas) • Geralmente não demonstrados por meio de expressões ou reações físicas distintas Afeto Definido como uma ampla extensão de sensações experimentadas pelas pessoas, o afeto pode ser vivenciado na forma de emoções ou sentimentos. EMOÇÕES BÁSICAS São seis as emoções universais: • Raiva • Medo • Tristeza • Felicidade • Repulsa • Surpresa SENTIMENTOS BÁSICOS afetividade negativa afetividade positiva Tenso Alerta Entusiasmado Exultante Feliz Satisfeito Sereno Relaxado Calmo Cansado Entediado Deprimido Triste Aborrecido Estressado Nervoso FUNÇÃO DAS EMOÇÕES As emoções nos tornam irracionais? Razão Emoção 2. O segredo para uma boa tomada de decisão é utilizar tanto a cognição e a razão quanto a emoção e o sentimento. 1. Perder a habilidade de se emocionar leva à perda da habilidade racional. TOMADA DE DECISÃO FONTES DAS EMOÇÕES E ESTADOS DE ÂNIMO Personalidade EstresseAtividade física Dia da semana e hora do dia Atividades sociais Idade Clima Sono Gênero HUMOR E OS DIAS DA SEMANA HUMOR E HORAS DO DIA ESFORÇO EMOCIONAL Esforço emocional é a expressão de emoções desejadas pela organização feita pelos funcionários durante os relacionamentos interpessoais no trabalho. Para melhor compreender as emoções, especialmente no ambiente profissional, podemos separá-las em: Sentimento Projeção Dissonância emocional Sentidas Demonstradas Emoções genuínas de uma pessoa. Emoções requeridas pela organização e consideradas apropriadas para determinado cargo. ESFORÇO EMOCIONAL Demonstrar emoções falsas exige a supressão das verdadeiras. As pesquisas mostram que a atuação superficial é mais estressante para os funcionários, pois implica fingir e simular suas emoções verdadeiras. Atuar em nível superficial Atuar em nível profundo Tentativa de esconder os sentimentos íntimos e modificar expressões faciais em consonância com as regras de demonstração. Tentativa de modificar os verdadeiros sentimentos com base nas regras de demonstração. EXERCÍCIO SESSÃO INTERATIVA CLIENTES ABUSIVOS CAUSAM EMOÇÕES INTENSAS TEORIA DOS EVENTOS AFETIVOS A TEORIA DOS EVENTOS AFETIVOS TEORIA DOS EVENTOS AFETIVOS 1 • Um episódio emocional é um conjunto de experiências emocionais precipitado por um evento contendo elementos de emoção e de humor. 2 • A satisfação no trabalho é influenciada pelas emoções correntes, juntamente com a histórica de emoções que circundam o evento. 3 • Como os sentimentos e as emoções variam com o tempo, seu efeito sobre o desempenho também varia. 4 • Comportamentos impulsionados pela emoção são sempre de curta duração e de alta variabilidade. 5 • Como as emoções tendem a ser incompatíveis com os comportamentos requeridos para a realização de tarefas, costumam afetar o desempenho. A teoria dos eventos afetivos sugere que: TEORIA DOS EVENTOS AFETIVOS 1. Ambiente de trabalho • Características do cargo • Exigências da função • Exigências de esforço emocional 2. Eventos do trabalho • Aborrecimentos diários • Alegrias diária 4. Reações emocionais • Positivas • Negativas 5. Satisfação no trabalho 6. Desempenho no trabalho 3. Disposição pessoal • Personalidade • Estado de ânimo As emoções proporcionam indicações valiosas para se compreender como as alegrias e aborrecimentos cotidianos influenciam o desempenho e a satisfação no trabalho. Os empregadores e gerentes não devem ignorar as emoções e os eventos que as desencadeiam, mesmo que pareçam insignificantes, pois elas tendem a se acumular. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL O QUE É INTELIGÊNCIA EMOCIONAL? INTELIGÊNCIA EMOCIONAL 1 • Ser autoconsciente do seu estado afetivo (reconhecer suas próprias emoções quando sente). 2 • Detectar as emoções nos outros. 3 • Administrar as pistas e informações transmitidas pelas emoções. A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL é a capacidade da pessoa de: INTELIGÊNCIA EMOCIONAL IE = Habilidade de identificar e administrar pistas e informações emocionais •A IE tem apelo intuitivo •A IE está associada ao desempenho •A IE é biologicamente fundamentada O argumento a favor da IE •A IE é um conceito muito vago •A IE não pode ser mensurada •A validade da IE é duvidosa O argumento contra a IE Pesando os argumentos a favor e contra a IE, é ainda muito cedo para dizer se o conceito é útil. É claro, porém, que ele está aqui para ficar. APLICAÇÕES DAS EMOÇÕES E SENTIMENTOS NO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Emoções e sentimentos Seleção Negociação Tomada de decisão Criatividade Motivação Liderança Atendimento ao cliente Atitudes Desvios de comportamento Segurança e acidentes EXERCÍCIO SESSÃO INTERATIVA QUEM CONSEGUE PEGAR UM MENTIROSO? REVISÃO DEFINIÇÃO DE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL O INDIVIDUO DIVERSIDADE NAS ORGANIZAÇÕES ATITUDES E SATISFAÇÃO NO TRABALHO EMOÇÕES E SENTIMENTOS PERSONALIDADE E VALORES PERSONALIDADE E VALORES PERSONALIDADE • Definir personalidade, descrever como ela é mensurada e explicar os fatores que a influenciam. • Descrever a estrutura do Indicador de Tipos de Personalidade Myers- Briggs (MBTI®) e avaliar seus pontos fortes e fracos. • Identificar as características-chave no modelo Big Five. • Identificar os traços de personalidade mais relevantes para o comportamento organizacional. • Definir valores, demonstrar sua importância e contrastar valores terminais e instrumentais. • Comparar diferenças de gerações no que se refere a valores e identificar os valores dominantes na força de trabalho atual. PERSONALIDADE Soma total das maneiras como uma pessoa reage e interage com as demais. A personalidade é mais frequentemente descrita com base nos traços mensuráveis exibidos por um indivíduo. Personalidade HEREDITARIEDADE Refere-se aos fatores determinados pela genética de um indivíduo. AMBIENTE Meio onde o indivíduo é criado. PERSONALIDADE Indicador de Tipos de Personalidade Myers-Briggs (MBTI®) Introvertidos (I) Intuitivos (N) Emocionais (F) Perceptivos (P) Extrovertidos (E) Sensoriais (S) Racionais (T) Julgadores (J) Energia Informação Decisão Estilo de vida PERSONALIDADE Indicador de Tipos de Personalidade Myers-Briggs (MBTI®) Introvertidos (I) Extrovertidos (E) Energia 1. Esses indvíduos extrovertidos são expansivos, sociáveis e assertivos. 2. Os introvertidos são quietos e tímidos. PERSONALIDADE Indicador de Tipos de Personalidade Myers-Briggs (MBTI®) Intuitivos (N) Sensoriais (S) Informação 1. Os indivíduos sensoriais são programáticos e preferem ordem e rotina. Eles focam em detalhes. 2. Os intuitivos confiam em processos inconscientes, são mais criativos e têm ua visão ampliada das situações. PERSONALIDADE Indicador de Tipos de Personalidade Myers-Briggs (MBTI®) Emocionais (F) Racionais (T) Decisão 1. Os indivíduos racionais usam uma lógica e o raciocínio para lidar com os problemas, tomando decisões objetivas. 2. Os emocionais tomam as decisões baseados em valores pessoais e sentimentos acerca do assunto. PERSONALIDADE Indicador de Tipos de Personalidade Myers-Briggs (MBTI®) Perceptivos (P) Julgadores (J) Estilo de vida 1. Os tipos julgadores gostam de ter controle e querem ter seu mundo estruturado e organizado. 2. Os perceptivos são flexíveis e espontâneos e tendem a sentirem-se ansiosos e inseguros ao tomar decisões. PERSONALIDADE O modelo Big Five de personalidade São cinco dimensões básicas que fundamentam todas as outras e englobam variações mais significativas na personalidade. Ex tr o ve rs ão A m ab ili d ad e C o n sc ie n ci o si d ad e Es ta b ili d ad e e m o ci o n al A b e rt u ra p ar a ex p e ri ê n ci as PERSONALIDADE PERSONALIDADE Como as características Big Five preveem comportamentos no trabalho PERSONALIDADE Estabilidade Emocional Extroversão • Menos pensamentos e emoções negativos • Menos hipervigilância Por que é importante? O que afeta? Abertura para experiências Amabilidade Conscienciosidade • Maior satisfação pessoal e no trabalho • Menores níveis de estresse • Maiores habilidades interpessoais • Maior dominância social • Mais expressão emocional • Desempenho melhor • Liderança Aumentada • Maior satisfação na vida e trabalho • Aumento do nível de aprendizagem • Mais criatividade • Maior flexibilidade e autonomia • Desempenho no treinamento • Liderança aumentada • Mais adaptável a mudanças • Mais ‘amado’ • Menos contestador e mais conformado • Melhor desempenho • Níveis menores de desvios de comportamento no trabalho• Maior esforço e persistência • Mais energia e disciplina • Mais organizado e planejador • Melhor desempenho • Liderança aumentada • Maior longevidade PERSONALIDADE Comportamento organizacional Traços de personalidade Os traços de personalidade relevantes para o comportamento organizacional Autoavaliação básica Maquiavelismo Narcisismo Automonitoramento Aversão ao risco Personalidade Tipo A Personalidade proativa VALORES E os ? VALORES Quais são seus de valores? VALORES VALORES Os valores contém um elemento de julgamento baseado naquilo que o indivíduo acredita ser correto, bom ou desejável. Determina que um modo de conduta ou de condição de existência é importante Conteúdo Especifica o quanto o modo de conduta ou de condição de existência é importante Intensidade Sistema de valores Hierarquia baseada na importância relativa que uma pessoa atribui aos valores individuais. VALORES •Uma vida confortável (próspera) •Uma vida emocionante (ativa e estimulante) •Um sentido de realização (contribuição) •Um mundo de paz (livre de guerras e conflitos) •Um mundo de beleza (da natureza e artes) •Igualdade (oportunidades iguais para todos) •Segurança familiar (cuidado entes queridos) •Liberdade (independência) •Felicidade (contentamento) •… Valores terminais Condições de existência desejáveis relacionadas às metas que uma pessoa gostaria de atingir durante sua vida. Valores instrumentais Modos preferenciais de comportamento ou os meios para se chegar às metas dos valores terminais. •Ambição (esforço no trabalho, vontade) •Visão ampla (mente aberta) •Capacidade (competência, eficácia) •Animação (alegria, contentamento) •Limpeza (asseio, arrumação) •Coragem (defesa de seus ideais) •Perdão (capacidade de perdoar os outros) •Honestidade (sinceridade) •Imaginação (ousadia, criatividade) •Independência (autoconfiança) •… Valores terminais e instrumentais VALORES Valores geracionais Valores dominantes na força de trabalho contemporânea Veteranos Baby boomers Geração X Geração Y 1950 ou início 1960 Mais de 65 anos Trabalho árduo, conservadorismo, conformismo, lealdade à organização 1965 a 1985 De 45 a 65 anos Sucesso, realização, ambição, rejeição ao autoritarismo, lealdade à carreira 1985 a 2000 De 30 a 45 anos Estilo e vida equilibrado, trabalho em equipe, rejeicão a normas, lealdade aos relacionamentos De 2000 em diante Menos de 30 anos Autoconfiança, sucesso financeiro, independência pessoal junto com trabalho de equipe, lealdade a si mesmo e aos relacionamentos Grupo Ingresso no mercado Idade atual (aprox) Valores dominantes VALORES A teoria de adequação da pessoa à organização argumenta principalmente que pessoas são atraídas e selecionadas pelas organizações que se identificam com seus valores, e elas deixam as empresas que não são compatíveis com sua personalidade. Satisfação no trabalho Comprome- timento com a organização Baixa rotatividade PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL • Definir percepção e explicar os fatores que a influenciam. • Explicar a teoria da atribuição e listar os três determinantes de atribuição. • Identificar as simplificações que os indivíduos utilizam para fazer julgamentos sobre os outros. • Explicar a relação entre percepção e tomada de decisão. • Aplicar o modelo racional de tomada de decisão e compará-lo com a racionalidade limitada e intuição. • Identificar e explicar os vieses ou erros comuns de decisão. • Explicar como as diferenças individuais e restrições organizacionais afetam a tomada de decisões. • Comparar os três critérios éticos para a tomada de decisões. • Definir criatividade e discutir o modelo de três componentes de criatividade. PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL O que é percepção? PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL O que é percepção? Processo pelo qual os indivíduos organizam e interpretam suas impressões sensoriais com a finalidade de dar sentido ao seu meio. Por que a percepção é importante para o estudo do comportamento organizacional? O mundo que importa para o comportamento é o mundo na forma em que é percebido. PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL A percepção consiste em: Aquisição, interpretação, seleção e organização das informações obtidas pelos órgãos de sentidos, envolvendo o histórico de vivências passadas. PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL Coelho ou pato? PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL Fatores no perceptor • Atitudes • Personalidade • Motivações • Interesses • Experiência • Expectativas Fatores na situação • Momento • Ambiente de trabalho • Ambiente social PERCEPÇÃO Fatores no alvo • Novidade • Movimento • Sons • Tamanho • Cenário • Proximidade • Semelhança Fatores que influenciam a percepção: O contexto é importante! Será que é perfeita a percepção que temos do nosso ambiente, das situações, das pessoas? PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL • Cada pessoa tende a viver em seu próprio mundo que é formado por suas experiências interiores: o que percebe, sente, imagina. • A maneira como a pessoa comporta está subordinada a esse mundo particular. Qual o formato das colunas? Percepção de pessoas: fazendo julgamentos sobre os outros Teoria da Atribuição: tentativa de determinar se o comportamento de um indivíduo tem causa interna ou externa. PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL • Comportamentos determinados por causas internas são aqueles que estão sob controle da pessoa. • Comportamentos provocados por causas externas são considerados resultantes dos estímulos de fora (situação enfrentada pelo indivíduo). CAUSAS INTERNAS E CAUSAS EXTERNAS: PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL • Comportamentos determinados por causas internas são aqueles que estão sob controle da pessoa. • Comportamentos provocados por causas externas são considerados resultantes dos estímulos de fora (situação enfrentada pelo indivíduo). CAUSAS INTERNAS E CAUSAS EXTERNAS: PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL CAUSAS INTERNAS E CAUSAS EXTERNAS: • Exemplo: A TR A SA D O PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL A DETERMINAÇÃO DE CAUSAS INTERNAS OU EXTERNAS a) Diferenciação: refere-se à manifestação de comportamentos diferentes em situações diversas. Ex.: um funcionário chega atrasado. É considerado “folgado” pelos colegas. b) Consenso: quando as pessoas respondem a determinada situação de maneira semelhante. Ex.: Se todos os colegas que fazem o mesmo percurso chegarem atrasados juntos com o colega que chega atrasado, então há um consenso. DEPENDE DE TRÊS FATORES: PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL A determinação de causas internas ou externas depende de três fatores: c) Coerência: a pessoa reage sempre da mesma maneira? Quanto mais coerente o comportamento, mais inclinado fica o observador a atribuí-lo a causas internas. Buscamos verificar se o comportamento é habitual. Se não for, o observador buscará atribuir uma causa externa. Se for habitual, a causa será julgada interna. Percepção de pessoas: fazendo julgamentos sobre os outros Teoria da Atribuição: tentativa de determinar se o comportamento de um indivíduo tem causa interna ou externa. Comportamento do indivíduo Diferenciação Externa Interna Consenso Externa Interna Consistência Interna Externa Observação Interpretação Atribuição de causa Alta Baixa Alto Baixo Alta Baixa PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL Simplificação no julgamento das outras pessoas Julgamento das outras pessoas O efeito de halo Tendência de formar uma impressão geral de alguémcom base em uma única característica Efeito de contraste Tendência de comparar as características de um indivíduo com as de outras pessoas Percepção seletiva Tendência que as pessoas têm de interpretar seletivamente o que veem, com base nos próprios interesses, experiências e atitudes Estereotipagem Julgamento de uma pessoa com base na percepção sobre o grupo ao qual ela pertence PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL Imagens ambíguas envolvem: • Envolvem interpretação. • Há objetos ou imagens que podem gerar múltiplas percepções, outros não geram nenhuma. PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL Qual a imagem que visualizaram primeiro? PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL Somos dependentes do nosso sistema conceitual: Hesitamos muito em aceitar informações que não adapte a ele. Às vezes usamos preconceitos e evocamos expectativas falsas em relação às pessoas (é líder sindical, mora na favela). Essa questão pode dificultar as relações humanas. PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL Somos dependentes do nosso sistema conceitual: Temos muitas defesas perceptuais que atuam como filtro (bloqueiam o que não queremos ver e deixa passar o que queremos ver). PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL Mudanças nas percepções de problemas: A percepção é mutável a partir de novas informações. À medida que avançamos na análise de um problema, nossas percepções passam por uma contínua mudança. Quanto mais rica e flexível for a nossa percepção, mais aumentamos a capacidade de reconhecer sinais e facilitaremos o nosso desempenho profissional. PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL Aplicações nas organizações • Um “bom candidato” é caracterizado mais pela ausência de características desfavoráveis do que pela presença das favoráveis. Entrevista de seleção • As pessoas tentam validar suas percepções da realidade, mesmo quando estão erradas. • A profecia autorrealizável faz com que a expectativa se torne realidade. Expectativas sobre o desempenho • Avaliações normalmente também são subjetivas. • Avaliações são afetadas pela percepção seletiva, efeito de contraste, efeito de halo e outros erros. Avaliação de desempenho PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL A ligação entre percepção e tomada de decisão individual Nas organizações, o indivíduo toma decisão, escolhe entre duas ou mais alternativas A tomada de decisão ocorre em reação a um problema Todas as decisões exigem interpretação e avaliação de informações São elaboradas alternativas com análise dos pontos fortes e fracos O processo de percepção para a tomada de decisão individual afetará a solução final encontrada Em todo o processo decisório, muitas vezes surgem distorções perceptivas que podem afetar as análises e conclusões. PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL 1. Definir o problema. 2. Identificar os critérios para a decisão. 3. Atribuir pesos específicos a cada um desses critérios. 4. Desenvolver alternativas. 5. Avaliar as alternativas. 6. Escolher a melhor alternativa. Tomando decisões as organizações Construímos modelos simplificados que extraem os aspectos essenciais dos problemas, sem capturar toda a sua complexidade. Ocorre fora do pensamento consciente. Apoia-se em associações holísticas. É rápida. Tem um grande componente afetivo, geralmente envolve emoções. O modelo racional de tomada de decisão = maximizar determinados resultados Racionalidade limitada = aspectos essenciais Intuição = inconsciente, baseado em experiências PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL Erros e vieses mais comuns na tomada de decisão ANCORAGEM AVERSÃO AO RISCO PERCEPÇÃO E TOMADA DE DECISÃO INDIVIDUAL A criatividade na tomada de decisões • Modelo de criatividade de três componentes: a criatividade individual requer, essencialmente, perícia, pensamento criativo e motivação intrínseca pela tarefa. Perícia Pensamento criativo Motivação pela tarefa Criatividade MOTIVAÇÃO Processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de determinada meta. Persistência Motivação Direção Intensidade Definindo motivação… MOTIVAÇÃO Definindo motivação… Origina de motivo (causa). Aquilo que impulsiona a pessoa a agir. Todas as ações humanas estão ligadas a Motivos MOTIVAÇÃO Autor- realização Estima Social Segurança Fisiológica Ímpeto de se tornar tudo aquilo que se é capaz de ser. Inclui crescimento, alcance do próprio potencial e autodesenvolvimento Fatores internos de estima, como respeito próprio, realização e autonomia, e fatores externos, como status, recohecimento e atenção Afeição, aceitação, amizade e o sentimento de pertencer a um grupo Segurança e proteção contra danos físicos e emocionais Inclui fome, sede, abrigo e outras necessidades corporais Hierarquia das necessidades de Maslow Teorias clássicas MOTIVAÇÃO Teoria que sustenta que os funcionários não gostam de trabalhar, são preguiçosos e evitam a responsabilidade. X Teoria que sustenta que os funcionários gostam de trabalhar, são criativos, buscam responsabilidades e podem se autodirecionar. Y Visão NEGATIVA do ser humano Visão POSITIVA do ser humano Teoria X e Teoria Y de McGregor Teorias clássicas MOTIVAÇÃO Teoria dos dois fatores de Herzberg O que as pessoas desejam do trabalho? Teorias clássicas MOTIVAÇÃO Teorias clássicas Teoria de necessidades de McClelland A realização, o poder e a afiliação são três necessidades importantes que ajudam a explicar a motivação. Te o ri a d e n e ce ss id ad e s d e M cC le lla n d Necessidade de realização Busca de excelência, de realização com relação a determinados padrões, ímpeto para alcançar sucesso Necessidade de poder Necessidade de fazer que os outros se comportem de um modo que não o fariam naturalmente Necessidade de afiliação Desejo de relacionamentos interpessoais próximos e amigáveis MOTIVAÇÃO Esquemas alternativos de trabalho Horário flexível Horas flexíveis de trabalho Compartilhamento de tarefas Acordo que permite a divisão de um trabalho tradicional de 40h semanais Trabalho a distância Os funcionários trabalham em casa, pelo menos dois dias por semana, em computadores ligados ao sistema da empresa MOTIVAÇÃO Pesquisas demonstram que os aspectos sociais e o contexto do trabalho são tão importantes quanto seu conteúdo. O contexto profissional também pode afetar a satisfação do funcionário. Os contextos físico e social do trabalho MOTIVAÇÃO Gestão participativa Processo no qual os subordinados compartilham algum poder de decisão com seus chefes imediatos Participação por representação Sistema no qual os trabalhadores participam da tomada de decisões por meio de um pequeno grupo de funcionários representantes A Teoria Y é coerente com a gestão participativa. Os programas de envolvimento têm potencial para aumentar a motivação intrínseca do funcionário na realização de suas tarefas. A Teoria X está mais próxima do estilo tradicional autocrático de gerir as pessoas. Envolvimento dos funcionários MOTIVAÇÃO Utilizando recompensas para motivar funcionários Como estruturar programas de reconhecimento de funcionários Que benefícios e opções a oferecer (benefícios flexíveis) Como pagar os funcionários individualmente (planos de remuneração) O que pagar aos funcionários (estrutura de pagamento) MOTIVAÇÃO Como remunerar? Como remunerar: recompensando funcionários individualmente com programas de remuneração variável. Remuneração por unidade produzida Pagamento com base no mérito Bônus Participação nos lucros Participação nas melhorias Participação acionárias Programas deremuneração variável MOTIVAÇÃO Recompensas intrínsecas Programas de reconhecimento de funcionários 1 2 3 REVISANDO AS TEORIAS CLÁSSICAS Teorias Clássicas de motivação: 1. Teoria da hierarquia de necessidades; 2. Teoria X e Teoria Y; 3.Teoria dos dois fatores; 4. Teoria de necessidades de McClelland; REVISANDO AS TEORIAS CLÁSSICAS Teorias Contemporânea de motivação: 1. Teoria da avaliação cognitiva; 2. Teoria da autodeterminação; 3. Teoria do estabelecimento de objetivos; 4. Teoria da autoeficácia; 5. Teoria da equidade; MOTIVAÇÃO • Teoria da autodeterminação • Lida com os efeitos benéficos da motivação intrínseca e com os efeitos nocivos da motivação extrínseca. • Teoria da avaliação cognitiva • Versão da teoria da autodeterminação que afirma que destinar recompensas externas a comportamentos que já foram recompensados intrisecamente tende a diminuir o nível geral de motivação caso elas sejam vistas como controle. • Autoconcordância • Grau em que as razões das pessoas para perseguir objetivos são coerentes com seus interesses e valores essenciais. MOTIVAÇÃO • Teoria do estabelecimento de objetivos • Sustenta que os objetivos específicos difíceis, com feedback, conduzem a melhores desempenhos. • Teoria da eficácia • Crença de um indivíduo de que pode desempenhar determinada tarefa. • Teoria da Equidade/justiça organizacional: • Defende que os indivíduos comparam esforços realizados e as recompensas obtidas de seu trabalho com aqueles de outros funcionários e respondem de maneira a eliminar quaisquer injustiças percebidas. MOTIVAÇÃO FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO • Definir grupo e diferenciar seus vários tipos. • Identificar os quatro estágios do desenvolvimento de grupos. • Explicar como as exigências do papel mudam em diferentes situações. • Descrever como as normas e o status exercem influência sobre o comportamento individual. • Demonstrar como o tamanho do grupo afeta seu desempenho. • Comparar os benefícios e as desvantagens dos grupos coesos. • Comparar os pontos fortes e fracos do processo decisório nos grupos. • Comparar a eficácia dos grupos de interação, das reuniões de brainstorming, dos grupos nominais e das reuniões eletrônicas. FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Como você conceitua “grupo”? Como pode ser classificado os grupos? FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Grupo: Dois ou mais indivíduos, interdependentes e interativos, que se reúnem visando à obtenção de determinado objetivo. • Grupos de trabalho definidos pela estrutura da organização. Grupos Formais • Grupos não estruturados formalmente mas que surgem em resposta à necessidade de interação social Grupos Informais • Grupo composto de indivíduos que se reportam diretamente a um superior hierárquico Grupo de comando • Grupos de pessoas que se reúnem para executar determinada tarefa Grupos de tarefa • Grupo de pessoas que trabalham em conjunto para atingir um objetivo comum, relacionado com cada uma delas Grupo de interesse • Grupos de pessoas que se uniram por compartilharem uma ou mais características Grupos de amizade FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Estágios de desenvolvimento do grupo Incerteza Conflitos Proximidade e coesão Funcionalidade Conclusão FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Estrutura dos grupos: papéis Papéis: Conjunto de padrões comportamentais esperados, atribuídos a alguém que ocupa determinada posição em uma unidade social. Conflito de papéis Expectativas do papel Percepção do papel Contrato psicológico Acordo tácito entre empregados e empregadores, o qual estabelece o que estes esperam daquels, e vice- versa FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Estrutura dos grupos: normas Normas: padrões aceitáveis de comportamento compartilhados pelos membros do grupo. Norma de desempenho Normas de conduta social Com quem almoçar, com quem fazer amizades dentro e fora do trabalho Oferece a seus membros dicas explícitas de quão arduamente devem trabalhar, como concluir um trabalho, que nível de rendimento devem ter, até que ponto a impontualidade é apropriada, etc. Normas de aparência Códigos de vestimenta Normas de alocação de recursos • Atribuição de trabalhos difíceis, distribuição de recursos – como remuneração e equipamentos FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Estrutura dos grupos: normas OS ESTUDOS DE HAWTHORNE - Os comportamentos e sentimentos dos trabalhadores estão intimamente relacionados. - As influências do grupo afetam de maneira significativa o comportamento individual. - Os padrões do grupo têm uma forte influência sobre os resultados individuais. - O dinheiro é um fator menor na determinação de resultados se comparado com as normas do grupo, os sentimentos do grupo e a segurança. FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Estrutura dos grupos: normas Conformidade: ajuste de comportamento para que um indivíduo se alinhe às normas do grupo. As pessoas se submetem aos grupos mais importantes a que pertencem ou querem pertencer, chamados de grupos de referência. As greves são um bom exemplo de como as normas do grupo e o desejo de ser aceito pelos colegas pressionam os indivíduos a agirem de uma maneira que não necessariamete representa suas crenças e desejos. FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Estrutura dos grupos: normas Desvios de comportamento no ambiente de trabalho • Sair mais cedo • Reduzir o ritmo de trabalho intencionalmente • Desperdiçar recursos Produção • Sabotagem • Mentir sobre horas trabalhadas • Roubar a organização Propriedade • Mostrar favoristismo • Fazer fofocas e espalhar boatos • Culpar colegas Política • Assédio sexual • Abuso verbal • Roubar colegas Agressões pessoais Há estudos que sugerem que aqueles que trabalham em grupo possuem maior tendência a mentir, enganar e roubar do que os indivíduos que trabalham sozinhos. FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Estrutura dos grupos: status Status O poder que uma pessoa exerce sobre as outras. A capacidade de contribuição para as metas do grupo. Características pessoais do indivíduo O que determina o status? TEORIA DE CARACTERÍSTICAS DO STATUS FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Estrutura dos grupos: status Status e normas • Os indivíduos de maior status costumam ter mais liberdade para se desviar das normas do que os demais. Status e interação coletiva • As pessoas com alto status tendem a ser membros mais assertivos do grupo. Inequidade do status • É importante que os membros do grupo percebam a hierarquia de status como justa. FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Estrutura dos grupos: tamanho O tamanho dos grupos afeta seu desempenho? Folga social: tendência que as pessoas têm de se esforçar menos ao trabalhar em grupo do que se estivessem trabalhando sozinhas. Estabelecer metas dos grupos de forma que eles tenham um projeto no qual se empenhar Aumentar a competitividade entre os grupos, o que faz focar no resultado compartilhado Criar avaliações de modo que cada pessoa avalie a contribuição de cada membro do grupo Selecionar membros que tenham a motivação alta e prefiram trabalhar em grupo Distribuir recompensas aos grupos, baseadas, em parte, na contribuição de cada membro FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Estrutura dos grupos: coesão Coesão: Grau em que os membros são atraídos entre si e motivados a permanecer como grupo. Relação entre coesão, normas de desempenho e produtividade do grupo. FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Tomada de decisões em grupo Os grupos geram informações e conhecimentos mais abrangentes. Os grupos conseguem mais input para o processo decisório. Eles oferecem uma maior diversidadede pontos de vista. Elas consomem muito tempo. Existem pressões para a conformidade. Podem ser dominadas por um indivíduo ou um pequeno subgrupo. FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO Técnicas de tomada de decisões em grupo Brainstorming Processo de geração de ideias que estimula as pessoas a expressarem toda e qualquer alternativa ao mesmo tempo em que impede críticas a elas Técnica de grupo nominal Método de tomada de decisões em grupo no qual os membros se reúnem para escolher uma solução de maneira sistemática Grupos de interação Grupos típicos nos quais os membros interagem entre si, face a face Reunião eletrônica Reunião na qual os participantes interagem por meio de computadores, permitindo o aninomato dos comentários e da votação de cada um Técnicas de tomada de decisão em grupo A comunicação deficiente é provavelmente a principal fonte de conflitos interpessoais no trabalho. A comunicação precisa incluir a transferência e a compreensão do significado. Funções da comunicação Controle Motivação Expressão emocional Informação COMUNICAÇÃO Os passos entre uma fonte e um receptor que resultam na transferência e compreensão de um significado. • Canais de comunicação estabelecidos pela organização que transmitem mensagens referentes às atividades relacionadas com o trabalho de seus membros Canais formais • Canais de comunicação criados espontaneamente que surgem como resposta às escolhas individuais Canais informais PROCESSO DE COMUNICAÇÃO A comunicação pode fluir em sentido vertical ou horizontal. Horizontal V er ti ca l • Comunicação dentro de um grupo ou organização, a qual flui dos níveis mais altos para os mais baixos. • Comunicação dentro de um grupo ou organização, a qual flui dos níveis mais baixos para os de alto escalão. • Comunicação que se dá entre os membros de um mesmo grupo, de grupos do mesmo nível, gestores do mesmo nível, ou entre quaisquer pessoas que estão em um nível horizontal equivalente dentro da organização. COMUNICAÇÃO Comunicação oral Vantagem: rapidez e o feedback. Desvantagem: cada pessoa interpreta a mensagem a sua maneira. Comunicação escrita Vantagem: é tangível e verificável. Desvantagem: consome mais tempo. Comunicação não verbal Todo e qualquer movimento corporal tem um significado. COMUNICAÇÃO Redes formais em pequenos grupos Critério Cadeia Roda Todos os canais Velocidade Moderada Rápida Rápida Precisão Alta Alta Moderada Satisfação dos membros Moderada Baixa Alta Redes formais em pequenos grupos e o critério de eficácia COMUNICAÇÃO Rede de rumores • Não é controlada pela direção da empresa. • É tida pela maioria dos funcionários como mais confiável e fidedigna do que os comunicados formais vindos da cúpula da organização. • É amplamente utilizada para servir aos interesses pessoais dos que a integram. Sugestões para reduzir as consequências negativas dos rumores • Fornecer informações. • Explicar decisões e comportamentos que possam parecer inconsistentes, injustos ou misteriosos. • Manter canais de comunicação abertos. COMUNICAÇÃO E-mail Má interpretação da mensagem. Comunicação de mensagens negativas. Demanda de tempo no uso do e-mail. Emoções nos e-mails. Problemas de privacidade. Outros canais Mensagens instantâneas e mensagens de texto. Software para networking. Blogs e Twitter. Videoconferência. COMUNICAÇÃO Filtragem Percepção seletiva Sobrecarga de informação Emoções Idioma Silêncio 1 2 3 4 5 Medo de comunicação Diferenças de gênero A comunicação ‘politicamente correta’ 7 8 9 C O M U N IC A Ç Ã O E FI C A Z BARREIRAS PARA COMUNICAÇÃO EFICAZ 6 CONFLITO CONFLITO Processo que tem início quando alguém percebe que outra parte afeta, ou pode afetar, negativamente, alguma coisa que considera importante. DEFINIÇÃO • Crença de que todo conflito é disfuncional e deve ser evitado a todo custo Visão tradicional • Crença de que o conflito é não apenas uma força positiva em um grupo, mas absolutamente necessário para que seu desempenho seja eficaz Visão interacionista • A perspectiva do conflito administrado reconhece que este é provavelmente inevitável na maioria das organizações e foca mais a resolução produtiva de conflitos Visão do conflito focada na resolução TRANSIÇÕES NA CONCEITUAÇÃO DE CONFLITO CONFLITO • Conflitos que contribuem para melhorar o desempenho do grupo Conflitos funcionais • Conflitos que atrapalham o desempenho do grupo Conflitos disfuncionais • Discordâncias com relação ao conteúdo e aos objetivos do trabalho Conflito de tarefa • Incompatibilidades nas relações interpessoais Conflito de relacionamento • Divergências sobre como o trabalho deve ser realizado Conflito de processo TIPOS DE CONFLITOS CONFLITO Condições antecedentes Comunicação Estrutura Variáveis pessoais Conflito percebido Conflito sentido Estratégias para resolução de conflito Competição Colaboração Compromisso Não enfrentamento Acomodação Melhora do desempenho do grupo Conflito aberto Comportamento das partes Reação dos outros Piora do desempenho do grupo Estágio I Estágio II Estágio III Estágio IV Estágio V Oposição potencial ou incompatibilidade Cognição e personalização Estratégia Comportamento Consequências O PROCESSO DO CONFLITO CONFLITO Estágio I: Oposição potencial ou incompatibilidade Comunicação Conotações, jargões, troca insuficiente de informações, ruído no canal de comunicação, excesso de comunicação Estrutura Tamanho do grupo, clareza na definição de responsabilidades, compatibilidade entre membros e metas, estilos de liderança, sistemas de recompensa e grau de dependência entre grupos Variáveis pessoais Personalidade, emoções e valores CONFLITO Estágio II: cognição e personalização As emoções têm papel preponderante na configuração das percepções. Conflito percebido Consciência de uma ou mais partes envolvidas da existência das condições que geram oportunidades para o surgimento de conflitos Conflito sentido Envolvimento emocional em um conflito, gerando ansiedade, tensão, frustração ou hostilidade CONFLITO Estágio III: Definição das estratégias de resolução de conflitos São predisposições para agir de determinada maneira na resolução do conflito Competição Colaboração Evitamento Acomodação Compromisso Estratégia na qual as partes buscam a satisfação dos próprios interesses, independemente do impacto na outra parte Estratégia em que as partes conflitantes buscam satisfazer os interesses de todos os envolvidos Estratégia em que uma das partes procura fugir de um conflito ou tenta suprimí-lo Estratégia caracterizada pela disposição de uma das partes em conflito de colocar os interesses dos outros antes dos seus Estratégia na qual as partes estão dispostas a abrir mão de alguma coisa para solucionar um conflito CONFLITO Estágio IV: comportamento Inclui as declarações, ações e reações das partes envolvidas no conflito, geralmente tentativas explícitas por cada uma das partes conflitantes de implementar suas estratégias. Continuum de intensidade dos conflitos Conflito aniquilador Nenhum conflito Esforços explícitos para destruir a outra parte Agressão física Ameaças e ultimatos Ataques verbais assertivos Questionamento explícito ou desafio Desacordos ou mal-entendidos leves Administraçã o de conflitos CONFLITO CONFLITO Estágio V: Consequências • Os conflitos são construtivos quando melhoram a qualidade das decisões, estimulam a criatividade e a inovação, encorajam o interesse e a curiosidade dos membros dogrupo, oferecem um canal para arejar os problemas e liberar as tensões e fomentam um ambiente de autoavaliação e de mudança Consequências funcionais • A oposição acirrada leva ao descontentamento, que dissolve os laços comuns, o que, por sua vez, acaba levando à destruição do grupo Consequências disfuncionais • Os grupos que resolvem conflitos com sucesso discutem diferenças de opinião abertamente e estão preparados para administrar conflitos quando eles aparecem Administrando conflitos funcionais NEGOCIAÇÃO Negociação distributiva Busca dividir uma quantia fixa de recursos; situação de ganha-perde Negociação integrativa Busca um acordo que possa gerar uma solução ganha-ganha NEGOCIAÇÃO Características da negociação Negociação distributiva Negociação integrativa Atitude principal Eu ganho, você perde Ambos ganhamos Foco Posições (“Não posso ir além desse ponto nesta questão”) Interesses (“Você pode me explicar por que esta questão é tão importante para você?”) Troca de Informações Baixa (compartilhar informação só fará que a outra parte fique em vantagem) Alta (compartilhar informação permitirá que cada parte encontre formas de satisfazer os interesses de cada uma) Duração do relacionamento Curto prazo Longo prazo NEGOCIAÇÃO NEGOCIAÇÃO Conclusão e implementação Barganha e solução de problemas Esclarecimentos e justificativas Definição das regras básicas Preparação e planejamento O PROCESSO DE NEGOCIAÇÃO NEGOCIAÇÃO Existem quatro papéis básicos que a terceira parte pode assumir na negociação: Mediador Terceira parte neutra que facilita uma solução negociada por meio da utilização da razão, persuasão e de sugestão de alternativas Árbitro Terceira parte com autoridade para ditar os termos de um acordo Conciliador Terceira parte confiável que estabelece comunicação informal entre o negociador e a outra parte Consultor Terceira parte imparcial que busca facilitar a resolução criativa de um problema por meio da comunicação e da análise, apoiado por seu conhecimento sobre administração de conflitos Negociação
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