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<p>Centro Universitário Sete de Setembro</p><p>Graduação de Comunicação Social – Jornalismo, Publicidade e Pedagogia</p><p>Disciplina: Composição Textual.</p><p>2017.1</p><p>Aula 1: Tipologia, Gênero e Suporte textual</p><p>Professora: Patrícia Dias Gomes</p><p>Introdução:</p><p>▶ Comumente relatamos sobre um acontecimento, um fato presenciado ou</p><p>ocorrido conosco, expomos nossa opinião sobre determinado assunto, ou</p><p>descrevemos algum lugar pelo qual visitamos, e ainda, fazemos um retrato</p><p>verbal sobre alguém que acabamos de conhecer, ouvir.</p><p>▶ É de fundamental importância sabermos classificar os textos dos quais</p><p>travamos convivência no nosso dia a dia. Para isso, precisamos saber que</p><p>existem os: Tipos textuais e os gêneros textuais</p><p>▶ Em Português chamamos de texto, tudo aquilo que se comunica, ou seja, que</p><p>possui um sentido. Os textos podem se apresentar de FORMA VERBAL</p><p>(escrito ou falado) ou NÃO VERBAL (em forma de imagens ou sons).</p><p>▶ Eles são agrupados de duas formas distintas: GÊNEROS E TIPOLOGIAS</p><p>A Tipologia Textual diz respeito à forma como um determinado texto é apresentado. O</p><p>aspecto tipológico de um texto diz respeito ao propósito com o qual o texto foi escrito.</p><p>Assim, as diferentes tipologias textuais são: Narração, Dissertação, Descrição,</p><p>Informação e Injunção</p><p>Muitas vezes a tipologia textual é confundida com gênero textual. Um gênero textual é</p><p>um exemplo mais específico de uma modalidade discursiva, que tem em si mesmo um</p><p>aspecto tipológico. Anúncios, crônicas, editoriais, instruções de uso, fábulas, cartas,</p><p>são apenas alguns exemplos de gêneros textuais. (SANTANA,2002.)</p><p>Tipologia, Gênero e Suporte Textual</p><p>Assunto polêmico na atualidade, discutido por variados autores:</p><p>Tipologia textual para Marcuschi é um termo que deve ser usado para designar uma</p><p>espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua</p><p>composição. Tipo Textual pode ser narração, argumentação, exposição, descrição e</p><p>injunção.</p><p>“Não é possível ensinar narrativa em geral, porque, embora possamos classificar</p><p>vários textos, como sendo narrativos, eles se concretizam em formas diferentes”.(Luiz</p><p>C. Marcushi.)</p><p>Já para Travaglia, Tipologia Textual é aquilo que pode instaurar um modo de</p><p>interação, uma maneira de interlocução, segundo perspectivas que podem variar.</p><p>“O trabalho com textos e com diferentes tipos de textos é fundamental para o</p><p>desenvolvimento da competência comunicativa” Luiz Carlos Travaglia</p><p>TIPOS DE TEXTOS:</p><p>1- NARRAÇÃO----------------------------------------</p><p>2- ARGUMENTAÇÃO---------------------------------</p><p>3- INJUNÇÃO-------------------------------------------</p><p>4- DESCRIÇÃO--------------------------------------</p><p>GENEROS ORAIS OU ESCRITOS</p><p>1-conto, fábulas, lenda, mito, biografia, romance, novela, piada, crônica, noticia,</p><p>relato.</p><p>2- Editorial, cartas de leitor, assembleia, debate, resenha, ensaio, texto de</p><p>opinião, exposição. Artigo cientifico, seminários, palestras, verbetes,</p><p>reportagem, resumo fichamento.</p><p>3- Manual de instrução, receita de bolo, regulamento, regras de jogo, receita</p><p>médica.</p><p>4- Laudo, guia de viagem, perfil de comunidade virtual, relatório, texto</p><p>publicitário.</p><p>▶ Narração: É a modalidade de redação na qual contamos um ou mais fatos que</p><p>ocorreram em determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens.</p><p>▶ Descrição: É o tipo de redação na qual se apontam as características que</p><p>compõem um determinado objeto, pessoa, ambiente ou paisagem.</p><p>▶ Dissertação: É o tipo de composição na qual expomos ideias gerais, seguidas</p><p>da apresentação de argumentos que as comprovem.</p><p>▶ Exposição: tem como função principal INFORMAR. Quem escreve um texto</p><p>expositivo tem como objetivo EXPLICAR um tema para o seu interlocutor.</p><p>Usamos a tipologia expositiva para: esclarecer um conceito, apresentar um</p><p>problema e soluções, analisar diferentes explicações e implicações sobre um</p><p>fenômeno.</p><p>▶ Ex: artigo cientifico, palestras, seminários.</p><p>▶ Injunção: Indica como realizar uma AÇÃO. Utiliza linguagem objetiva e simples.</p><p>Os verbos são na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém</p><p>nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo</p><p>indicativo.</p><p>▶ Ex: Previsões de tempo, receitas culinárias, manuais, leis, bulas de remédio,</p><p>convenções, regras e eventos.</p><p>A tipologia textual define o entendimento de quantos tipos de textos existem. Um texto,</p><p>a priori, pode ser descritivo, narrativo ou dissertativo. Com o passar do tempo foram</p><p>introduzidas à tipologia textual o texto argumentativo e o texto injuntivo, também</p><p>chamado de instrucional. Sabendo defini-las é mais fácil e prático ter consciência no</p><p>momento da comunicação, sendo ela oral ou escrita, do objetivo da linguagem de</p><p>acordo com a tipologia que predomina num determinado gênero textual.</p><p>Gênero textual são entidades de natureza sociocultural que materializam a</p><p>língua em situações comunicativas diversas.</p><p>É um campo de estudo que tem recebido maior atenção, devido a percepção de sua</p><p>relevância para o ensino da língua portuguesa e funcionalidade na vida cotidiana, nas</p><p>incontáveis áreas que esta abrange.</p><p>O Estudo dos Gêneros Textuais teve maior atenção a partir do trabalho de Mikhail</p><p>Bakhtin e seu círculo, sendo considerado como referência para a pesquisa sobre</p><p>gênero até os dias atuais.</p><p>Antes de Bakhtin, “os estudos se concentrava, na área da retórica, gramática e</p><p>literatura sem, no entanto, a devida preocupação com a natureza linguística do</p><p>enunciado” (BAKHTIN,2000,p.280)</p><p>Marcuschi (2005,p.19) aponta os gêneros textuais como entidades sociodiscursivas e</p><p>formas de ação social incontornáveis de qualquer situação “comunicativa”.</p><p>Com o grande desenvolvimento da tecnologia, por exemplo: Resultou numa série de</p><p>novos gêneros que atendem às inúmeras situações comunicativas que surgiram, como</p><p>o e-mail, as conversas por computador, os recados nas redes sociais, etc.</p><p>Tendo isso, em vista nota-se que os gêneros são dinâmicos e podem se modificar com</p><p>o passar do tempo, bem como também podem surgir e desaparecer e se diferenciar</p><p>de uma região, ou cultura, para outra.</p><p>Assim os gêneros surgem como formas da comunicação, atendendo a necessidades</p><p>de expressão do ser humano, moldado sob influência do contexto histórico e social</p><p>das diversas esferas da comunicação humana</p><p>Para Bakhtin (2000) Os GÊNEROS materializam a língua. A língua por sua vez, está</p><p>vinculada à vida. Os gêneros portam-se, então, como o elo entre a língua e a Vida. Os</p><p>gêneros Textuais são de uma heterogeneidade imensa, variam do simples dialogo</p><p>informal até as teses de doutorado, por exemplo.</p><p>De acordo com Marcuschi(2008) não há comunicação que não seja feita através de</p><p>algum gênero.</p><p>São as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas</p><p>estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantem sempre muito parecidas,</p><p>com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e</p><p>ocorrem em situações específicas.</p><p>Pode-se dizer que se tratam das variadas formas de linguagem que circulam em</p><p>nossa sociedade, sejam elas formais ou informais. Cada Gênero textual tem seu estilo</p><p>próprio, podendo então ser identificado e diferenciado dos demais através de suas</p><p>características.</p><p>Marcuschi (2004, p.16), que afirma: “gêneros são formas sociais de organizações e</p><p>expressões típicas da vida cultural” e não se prestam a “identificar realidades</p><p>estanques”; além das concepções interacionista defendida por Bakhtin (TRAVAGLIA,</p><p>1998, p. 23).</p><p>Os gêneros são importantes e, como ressalta Sobral (2009, p. 108), devem ser</p><p>trabalhados a partir da “ordem do discurso”, levando em conta, para a materialização</p><p>de um determinado gênero, “o conteúdo, o material e a forma”.</p><p>Este caráter dinâmico, inovador da língua, faz com que ela seja manifestada de várias</p><p>formas, estando os gêneros textuais entre as mais legítimas</p><p>. Em cada esfera de troca social são elaborados “tipos relativamente estáveis” de</p><p>enunciados, definição feita por Bakhtin para os gêneros do discurso (SOBRAL, 2009,</p><p>p. 115).</p><p>Como lembra Rodrigues (1993, p. 156), discurso, neste caso, deve considerar “a</p><p>língua em sua</p><p>integridade concreta e viva, não a língua como objeto da linguística,</p><p>obtido por meio de uma abstração absolutamente legítima e necessária de alguns</p><p>aspectos da vida concreta do discurso</p><p>”. Este discurso, aliás, deve ser calcado na união entre forma, conteúdo, material e</p><p>acabamento, mostrando, como diz Bakhtin (apud SOBRAL, 2009, p. 108) que “o autor</p><p>é orientado pelo conteúdo (...) ao qual ele d| forma e acabamento por meio de um</p><p>material determinado – verbal, no caso de que tratamos (...). A forma não pode ser</p><p>compreendida independentemente do conteúdo”.</p><p>Vê-se, assim, que aspectos ligados às particularidades do gênero são decisivos em</p><p>sua materialização, caracterizando o caminho da segmentação feito pelo jornalismo</p><p>que levou os jornalistas a serem “orientados pelo conteúdo”, adaptando sua escrita e</p><p>incluindo nela palavras, termos e expressões característicos do universo adolescente.</p><p>Da internet e de novas formas de comunicação atuais.</p><p>Nesse sentido, Bakhtin (2000) afirma que os gêneros estão no dia a dia dos sujeitos</p><p>falantes, os quais possuem um infindável repertório de gêneros, muitas vezes usados</p><p>inconscientemente. Até nas conversas mais informais, por exemplo, o discurso é</p><p>moldado pelo gênero.</p><p>Diferença entre tipo e gêneros textuais - Marcuschi</p><p>Em seu texto Marcuschi afirma que nos últimos dois séculos foram as novas</p><p>tecnologias, em especial as ligadas à área de comunicação, que propiciaram o</p><p>surgimento de novos gêneros textuais, exemplo disso é o e-mail,</p><p>uma modernização do bilhete e da carta, gênero que tem sido discutido e inserido na</p><p>sala de aula.</p><p>A definição de tipo e gênero textual sempre foi muito discutida, principalmente entre os</p><p>professores, pois para que ensinemos precisamos saber defini-los pelo menos para</p><p>nós mesmos,</p><p>isto que nos livros didáticos essas definições são colocadas, na maioria das vezes, de</p><p>maneira equivocada. Marcuschi define de forma clara e objetiva tipo</p><p>e gênero textual para designar uma construção teórica definida pela natureza</p><p>linguística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais,</p><p>Já a expressão gênero textual é usada como uma noção propositalmente vaga</p><p>para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que</p><p>apresentam características sócio comunicativas.</p><p>Se os tipos textuais são apenas meia dúzia, os gêneros são inúmeros, incontáveis, um</p><p>telefonema, um e-mail, uma carta e assim por diante.</p><p>Durante o dia fazemos uso de diversos gêneros textuais quando enviamos um e-mail,</p><p>ou deixamos um bilhete na porta da geladeira,</p><p>Gêneros textuais e tipos textuais</p><p>Os textos têm funções comunicativas próprias, para cada situação discursiva. Sendo</p><p>assim é preciso conhecer vários gêneros e dominar os seus contextos de uso. É</p><p>preciso ainda compreender que os gêneros são dinâmicos, modificam-se, são</p><p>complexos e envolvem aspectos dos mais variados tais como linguísticos, discursivos,</p><p>pragmáticos, sociointeracionais. Segundo Marcuschi (2006, p. 27):</p><p>[...] são fenômenos relativamente plásticos com identidade social e organizacional</p><p>bastante grande e são parte constitutiva de toda sociedade. Acham-se ligados às</p><p>atividades humanas em todas as esferas e em muitos casos, como vimos, dão</p><p>margem às marcas de autoria e estilo próprio em graus varáveis[...]</p><p>Entendem-se os gêneros textuais como resultados da coletividade e contribuem para</p><p>ordenar e estabilizar as atividades relacionais entre os indivíduos no cotidiano,</p><p>portanto não são considerados como imutáveis, rígidos, estanques, pois, por serem</p><p>influenciados por inúmeros fatores sociais são maleáveis e passíveis de alterações.</p><p>Segundo Bakhtin (1997, p. 103, apud, MARCUSCHI, 2002, p. 29) os gêneros textuais</p><p>são tipos "relativamente estáveis" de enunciados elaborados pelas mais diversas</p><p>esferas da atividade humana. Eles são eventos linguísticos e caracterizam-se como</p><p>atividades sociodiscursivas.</p><p>De acordo com Marcuschi (2002), os gêneros textuais surgem para suprir as</p><p>necessidades sócio comunicativas. Com a inovação tecnológica, por exemplo,</p><p>surgiram o rádio, TV e Internet. Dentro de cada uma dessas tecnologias houve uma</p><p>explosão na criação de novos gêneros textuais, para suprir as novas necessidades</p><p>sócio comunicativas que surgiram</p><p>.Segundo Marcuschi (2002, p. 28), existem estudos feitos por linguistas alemães, que</p><p>chegaram a nomear mais de 4000 gêneros; esse é um dos motivos das frequentes</p><p>desistências na elaboração de teorias, com pretensão de formular uma classificação</p><p>geral dos gêneros.</p><p>Quando dominamos um gênero textual, não dominamos uma forma linguística e sim</p><p>uma forma de realizar linguisticamente objetivos específicos em situações sociais</p><p>particulares. Para Bronckart (1999, p.103, apud MARCHUSCHI, 2002, p. 29), a</p><p>apropriação dos gêneros é um mecanismo de socialização, de inserção prática nas</p><p>atividades comunicativas humanas.</p><p>Inúmeros são os gêneros textuais existentes; durante as práticas sociais, diversos são</p><p>os gêneros escolhidos e combinados durante a situação comunicativa. São alguns</p><p>exemplos de gênero textual: diálogo, bilhete, carta, horóscopo, romance, novela, lista</p><p>de compras, aula virtual, piada, resenha, inquérito policial, ofício, requerimento, receita</p><p>culinária, artigo e conto. Devemos salientar o surgimento de uma nova cultura</p><p>proveniente do avanço tecnológico, que ressalta e emprega novos gêneros textuais,</p><p>que consideram práticas orais ou escritas, tais como: Bate – papo, blog, facebook,</p><p>instagram, twitter, e skype.</p><p>Os gêneros textuais estão inseridos em toda parte da sociedade em casa, na rua, no</p><p>shopping, na escola, e para compreendê-los precisamos entender em que contexto</p><p>eles foram produzidos, ou seja, em qual situação comunicativa eles foram</p><p>determinados, precisamos considerar para quem eles foram feitos e quais são as</p><p>intenções desse gênero no âmbito social.</p><p>Um gênero textual pode ter inúmeras intenções e vários interlocutores, e pode ser</p><p>produzido em diversas situações. Uma reportagem tem por objetivo informar sobre</p><p>acontecimentos sociais, uma bula de remédios e um manual de instruções objetivam</p><p>nos orientar, um anúncio publicitário visa nos chamar atenção para uma determinada</p><p>ideia ou produto.</p><p>O acesso a diferentes gêneros textuais é importante para desenvolvermos uma</p><p>“bagagem” textual e, com isso, escolhermos um deles em um determinado contexto.</p><p>Isso nos proporciona a escolha adequada de uma produção textual em uma</p><p>determinada relação sócio comunicativa.</p><p>SUPORTE TEXTUAL</p><p>Os gêneros textuais estão vinculados a um suporte. Para Marcuschi (2003, p. 11), a</p><p>noção de suporte associa-se ao conceito de “portador do texto”, compreendido como</p><p>uns lócus físico ou virtual com formato específico que serve de base ou ambiente de</p><p>fixação do gênero materializado como texto”. Podemos compreender por suporte, um</p><p>espaço físico ou virtual onde o texto está inserido, por exemplo, no gênero conversa</p><p>telefônica, o suporte é o telefone, no gênero romance, o suporte é o livro; até mesmo o</p><p>corpo humano pode ser um suporte, no gênero tatuagem.</p><p>A grande quantidade de gêneros textuais existentes compõe um conjunto que, apesar</p><p>de sua relativa estabilidade, não são fixos e estáticos. Por isso podemos dizer que,</p><p>existem gêneros que nascem e outros que desaparecem, dependem das</p><p>necessidades dos falantes que os utilizam por estarem diretamente relacionados à</p><p>sociedade estão, e sujeitos ao contínuo processo de transformações. De acordo com</p><p>Pagano (2001, p 87), “gêneros existentes mudam, a partir de modificações na situação</p><p>social na qual exercem uma função, ou novos gêneros podem surgir a partir de</p><p>transformações ostensivas daqueles já existentes”. Os gêneros textuais podem ser</p><p>híbridos; esse fenômeno está relacionado às mudanças sociais que, por meio da</p><p>mistura de gêneros textuais produzem novos gêneros.</p><p>Referências Bibliográficas:</p><p>- KOCH, I. G. V.; FÁVERO, L. L. Contribuição a uma tipologia textual. Uberlândia:</p><p>Letras & Letras, v. 3, n. 1, p. 3-10, jun. 1987.</p><p>- MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: o que são e como se constituem.</p><p>Recife: Universidade Federal de</p><p>Pernambuco, 2000. Mimeografado.</p><p>- ______. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, A.</p><p>P.;MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Orgs.). Gêneros textuais & ensino.Rio de</p><p>Janeiro: Lucerna, 2002, p. 19-36.</p><p>p.169-200.</p><p>-Suporte de gêneros textuais. TrabalhosFeitos.com.Retirado 10, 2014, de</p><p>http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Suporte-DeGeneros-Textuais/61824043.html</p>

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