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<p>WBA0946_v1.0</p><p>Farmacologia em UTI</p><p>Farmacologia em Terapia</p><p>Intensiva</p><p>Sedativos e Analgésicos</p><p>Bloco 1</p><p>Claudia Maria Cunha</p><p>Dor: quinto sinal vital e interpretação subjetiva</p><p>Paciente X. Paciente Y.</p><p>Pós-cirurgia,</p><p>nefrectomia</p><p>parcial.</p><p>Mesmas</p><p>condições</p><p>clínicas.</p><p>E.V.A</p><p>6</p><p>E.V.A</p><p>4</p><p>Curiosidades</p><p>O propofol é um anestésico ideal</p><p>para hepatopatas, porém,</p><p>promove depressão</p><p>cardiovascular.</p><p>O tiopental é um anestésico que</p><p>deve ser considerado para</p><p>cardiopatas.</p><p>O anestésico alfaxalona é</p><p>semelhante ao propofol, porém,</p><p>mais seguro para o sistema</p><p>cardiovascular, mesmo em doses</p><p>maiores e pode ser feito via IM.</p><p>Escala de sedação RAMSAY</p><p>Acordado:</p><p>1. Ansioso e/ou agitado.</p><p>2. Cooperativo, orientado e tranquilo.</p><p>3. Obedece comandos.</p><p>Dormindo:</p><p>1. Tranquilo, pronta resposta à percussão glabelar ou estímulo sonoro.</p><p>2. Resposta lentificada à percussão glabelar ou estímulo sonoro.</p><p>3. Sem resposta.</p><p>Quadro 1 - Escala de sedação de RAMSAY</p><p>Fonte: adaptado de Nassar et al. (2008).</p><p>Escala deRichmond (RASS)</p><p>Pontuação Classificação Descrição</p><p>4 Combativo. Combativo, violento, risco para a equipe.</p><p>3 Muito agitado. Conduta agressiva, puxa ou remove tubos ou cateteres, agressivo</p><p>verbalmente.</p><p>2 Agitado. Movimentos despropositados frequentes, briga com o ventilador.</p><p>1 Inquieto. Intranquilo, ansioso, sem movimentos perigosos ou agressivos.</p><p>0 Alerta e calmo. Alerta, calmo.</p><p>-1 Sonolento. Adormecido, facilmente despertável, mantém contato visual por mais</p><p>de dez segundos.</p><p>-2 Sedação leve. Despertar precoce ao estímulo verbal, mantém contato visual por</p><p>menos de dez segundos.</p><p>-3 Sedação</p><p>moderada.</p><p>Movimentos e abertura ocular ao estímulo verbal, mas sem contato</p><p>visual.</p><p>-4 Sedação</p><p>intensa.</p><p>Sem resposta ao estímulo verbal, mas apresenta movimentos ou</p><p>abertura ocular ao toque (estímulo físico).</p><p>-5 Não desperta . Sem resposta ao estímulo verbal e físico.</p><p>Quadro 2 - Escala de Richmond</p><p>Fonte: adaptado de Nassar et al. (2008).</p><p>Ponto de atenção!</p><p>Os eventos adversos</p><p>relacionados à sedação</p><p>sempre devem ser</p><p>notificados.</p><p>Farmacologia em Terapia</p><p>Intensiva</p><p>Sedação e Analgesia</p><p>Bloco 2</p><p>Claudia Maria Cunha</p><p>Curiosidades</p><p>DELIRIUM É INVISÍVEL, a menos que se procure. A maioria dos</p><p>deliriums em UTIs são silenciosos, 64% são mistos, 35% são hipoativos e</p><p>apenas 1% são hiperativos. Idade avançada é um forte preditor de</p><p>delirium hipoativo.</p><p>Aparecimento: dia 2 de CTI (± 1,7).</p><p>Duração: 4,2 (± 1,7) dias.</p><p>DELIRIUM NA UTI - FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO PACIENTE.</p><p>• Idade avançada.</p><p>• Comorbidades (HAS, DM, Parkinson, depressão, deficiente</p><p>visual/auditiva), comprometimento cognitivo prévio.</p><p>Curiosidades...</p><p>FISIOPATOLOGIA</p><p>Alterações do fluxo sanguíneo, inflamação, manifestação não-específica</p><p>da redução global do metabolismo cerebral e desarranjo no equilíbrio</p><p>de neurotransmissores: Acetil-colina, Ácido gama-amino-butírico,</p><p>Dopamina, Noradrenalina e Receptores específicos.</p><p>Medidas para minimizar a ocorrência de Delirium: tratar condições</p><p>patológicas subjacentes (infecções, ICC etc.); corrigir distúrbios</p><p>metabólicos e hipoxemia; reorientar frequentemente o paciente</p><p>(enfermagem, familiares). Critérios rígidos em sedação/analgesia;</p><p>despertar diário; mobilização precoce, fisioterapia; atenção na</p><p>otimização dos padrões de sono.</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>Sobre o Precedex (cloridrato de dexmedetomidina)</p><p>Atua no SNC, apresenta grande número de propriedades farmacológicas</p><p>e, por isso, tem sido muito usado em terapia intensiva.</p><p>Promove sedação e analgesia sem depressão respiratória, diferente de</p><p>outras drogas em UTI usadas para esse fim.</p><p>Antagonistas</p><p>Flumazenil (Lanexat):</p><p>Antogonista competitivo dos</p><p>receptores diazepínicos.</p><p>Permite o diagnóstico e a intoxicação</p><p>por BZD.</p><p>Auxilia no diagnóstico do coma.</p><p>Narcan:</p><p>Antagonista de opióides.</p><p>Reverte efeitos de outros</p><p>medicamentos entopercentes.</p><p>Reverte os efeitos de estupefacientes</p><p>utilizados durante a gravidez.</p><p>Você sabia?</p><p>Nos Estados Unidos, o primeiro</p><p>grupo de profissionais a executar</p><p>serviços de anestesia foi a</p><p>enfermagem, que teve, como</p><p>primeira especialidade,</p><p>enfermagem anestésica (HISTORY</p><p>OF NURSE ANESTHESIA</p><p>PRACTICE, 2015).</p><p>No Brasil, anestesia é privativo</p><p>do médico anestesiologista, que</p><p>recebe auxílio da equipe de</p><p>enfermagem, durante a indução</p><p>anestésica (HISTORY OF NURSE</p><p>ANESTHESIA PRACTICE, 2015).</p><p>Os primeiros registros que</p><p>documentam o enfermeiro</p><p>realizando atendimento</p><p>anestésico em pacientes, foram</p><p>da irmã Mary Bernard, em 1877,</p><p>na Pensilvânia (HISTORY OF</p><p>NURSE ANESTHESIA PRACTICE,</p><p>2015).</p><p>Farmacologia em Terapia</p><p>Intensiva</p><p>Sedação e Analgesia</p><p>Bloco 3</p><p>Claudia Maria Cunha</p><p>Fique por dentro</p><p>Em 2002, a OMS criou uma</p><p>resolução para consolidar a</p><p>segurança do paciente submetido a</p><p>procedimentos cirúrgicos, por causa</p><p>do grande número de invalidez e</p><p>morte no mundo todo.</p><p>Fique por dentro</p><p>Em 2004, a OMS criou o manual de cirurgia</p><p>segura , formado pelo programa Cirurgias</p><p>seguras salvam vidas, com o objetivo de</p><p>alertar aos envolvidos nos atos cirúrgicos, que</p><p>um conjunto de medidas simples de padrões</p><p>de segurança nacional e internacional</p><p>contribuem para amenizar eventos adversos e</p><p>agravos em cirurgias, priorizando a segurança</p><p>do paciente.</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>Relembrando...</p><p>An</p><p>es</p><p>te</p><p>si</p><p>a.</p><p>Total ausência de dor durante</p><p>procedimento cirúrgico, exame</p><p>diagnóstico e curativo.</p><p>Pode ser geral ou parcial</p><p>(regional).</p><p>Geral.</p><p>• Inalatória.</p><p>• Intravenosa.</p><p>• Balanceada.</p><p>Parcial/ regional.</p><p>• Peridural.</p><p>• Raquidiana.</p><p>• Bloqueio de plexos nervosos.</p><p>Fases da regressão da anestesia</p><p>Fa</p><p>se</p><p>s d</p><p>a</p><p>re</p><p>gr</p><p>es</p><p>sã</p><p>o</p><p>an</p><p>es</p><p>té</p><p>si</p><p>ca</p><p>.</p><p>Imediata (em minutos).</p><p>Intermediárias (minutos/ horas).</p><p>Tardia (normalidade motora e</p><p>sensorial).</p><p>Estágios clínicos</p><p>1 º estágio. O paciente responde a estímulos dolorosos.</p><p>2 º estágio. Abertura ocular ao comando verbal.</p><p>3 º estágio. O paciente responde à pergunta simples.</p><p>4 º estágio. Boa orientação no tempo e espaço.</p><p>Teoria em Prática</p><p>Bloco 4</p><p>Claudia Maria Cunha</p><p>Avaliação do</p><p>paciente.</p><p>Sedado.</p><p>Escala de RASS. Escala de</p><p>RAMSAY.</p><p>Agitado.</p><p>Brigando com o</p><p>TOT.</p><p>RA</p><p>SS</p><p>2.</p><p>Agitado.</p><p>Movimentos</p><p>despropositados</p><p>frequentes, briga com</p><p>o ventilador.</p><p>RA</p><p>M</p><p>SA</p><p>Y</p><p>Nível 1 - Paciente</p><p>ansioso, agitado e</p><p>ansioso.</p><p>Reflita sobre a seguinte situação</p><p>O paciente em pós-operatório deverá ficar em observação</p><p>na sala de Recuperação Pós Anestésica (RPA). Existem</p><p>critérios e protocolos a serem seguidos, para que esse</p><p>paciente tenha alta e possa ir para a UTI pós-operatória.</p><p>Os cuidados de enfermagem específicos a esses pacientes</p><p>são extremamente necessários e fundamentais. O</p><p>enfermeiro deverá seguir rigorosamente os critérios</p><p>exigidos.</p><p>Quais seriam os cuidados de enfermagem relacionados a</p><p>essa questão?</p><p>Norte para a resolução...</p><p>• A constante vigilância hemodinâmica é um fator</p><p>primordial na sala de RPA.</p><p>• A comunicação efetiva de toda equipe está dentro das</p><p>normas de segurança do paciente.</p><p>• As normas de cirurgia segura devem fazer parte da</p><p>rotina da equipe.</p><p>Dica do (a) Professor (a)</p><p>Bloco 5</p><p>Claudia Maria Cunha</p><p>Dica do (a) Professor (a)</p><p>• Vídeo:</p><p>Canal: Experiências de um técnico de Enfermagem.</p><p>Assunto: Anestesia e analgésicos.</p><p>• Leitura:</p><p>Revista Brasileira de Anestesiologia: o papel da</p><p>sedação paliativa no fim da vida: aspectos médicos e</p><p>éticos.</p><p>Referências</p><p>HISTORY OF NURSE ANESTHESIA PRACTICE. 2015. Disponível</p><p>em: www.aana.com/aboutus/pages/Resources-About-</p><p>AANA.aspx. Acesso: 20 ago. 2021.</p><p>NASSAR JUNIOR, A. P. et al. Validity, reliability and applicability</p><p>of Portuguese versions of sedation-agitation scales among</p><p>critically ill patients. São Paulo Med. J., v. 126, n. 4, p. 215-</p><p>219. São Paulo, 2008. Disponível em:</p><p>http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151</p><p>6-31802008000400003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 20 ago.</p><p>2021.</p><p>Bons estudos!</p><p>Farmacologia em UTI</p><p>Farmacologia em Terapia Intensiva</p><p>Dor: quinto sinal vital e interpretação</p><p>subjetiva</p><p>Curiosidades</p><p>Escala de sedação RAMSAY</p><p>Escala deRichmond (RASS)</p><p>Ponto de atenção!</p><p>Farmacologia em Terapia Intensiva</p><p>Curiosidades</p><p>Curiosidades...</p><p>Sobre o Precedex (cloridrato de dexmedetomidina)</p><p>Antagonistas</p><p>Você sabia?</p><p>Farmacologia em Terapia Intensiva</p><p>Fique por dentro</p><p>Fique por dentro</p><p>Relembrando...</p><p>Fases da regressão da anestesia</p><p>Estágios clínicos</p><p>Teoria em Prática</p><p>Número do slide 21</p><p>Número do slide 22</p><p>Reflita sobre a seguinte situação</p><p>Norte para a resolução...</p><p>Dica do (a) Professor (a)</p><p>Dica do (a) Professor (a)</p><p>Referências</p><p>Bons estudos!</p>