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<p>História - Prof. Marco Túlio militares.estrategia.com</p><p>HISTÓRIA PARA CARREIRAS MILITARES</p><p>SALA VIP – 03-09-2024</p><p>m</p><p>il</p><p>it</p><p>a</p><p>re</p><p>s</p><p>.e</p><p>s</p><p>tr</p><p>a</p><p>te</p><p>g</p><p>ia</p><p>.c</p><p>o</p><p>m</p><p>@profmarco.tulio</p><p>histpraboidormir</p><p>História - Prof. Marco Túlio militares.estrategia.com</p><p>HISTÓRIA PARA CARREIRAS MILITARES</p><p>PERÍODO COLONIAL</p><p>m</p><p>il</p><p>it</p><p>a</p><p>re</p><p>s</p><p>.e</p><p>s</p><p>tr</p><p>a</p><p>te</p><p>g</p><p>ia</p><p>.c</p><p>o</p><p>m</p><p>@profmarco.tulio</p><p>histpraboidormir</p><p>❑ União de indígenas de etnias diversas se uniram contra a escravização</p><p>promovida pelos portugueses, incluindo tupinambás, alguns tupiniquins,</p><p>carijós e guayanás;</p><p>❑ Com o apoio dos franceses, resistiram em São Paulo e Rio de Janeiro.</p><p>❑ Cunhambebe e Aimberê foram líderes na luta contra os portugueses, mas</p><p>uma forte epidemia de varíola contribuiu para que muitos indígenas</p><p>morressem.</p><p>❑ Os jesuítas Manuel da Nóbrega e José de Anchieta estimularam os</p><p>indígenas a cessarem a guerra diante da assinatura do Tratado de Paz de</p><p>Iperoig, o que contribuiu para dizimá-los.</p><p>CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS (1562-1567)</p><p>CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS (1562-1567)</p><p>TEMIMINÓS</p><p>PORTUGUESES</p><p>Líder indígena: Arariboia</p><p>TAMOIOS</p><p>FRANCESES</p><p>Líderes indígenas:</p><p>Cunhambebe e Aimberê</p><p>QUILOMBO DE PALMARES</p><p>❑ O quilombo de Palmares começou a ser formado na Serra da</p><p>Barriga, atual Alagoas, no início do século XVII.</p><p>❑ Resistiu entre 1629 e 1694</p><p>❑ Após a morte de Ganga Zumba, Zumbi liderou ataques contra</p><p>os colonos.</p><p>❑ Foi destruído por uma expedição com mais de 6 mil homens,</p><p>liderada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho.</p><p>❑ Zumbi foi preso e morto em 1695. Sua cabeça foi exposta em</p><p>praça pública no Recife.</p><p>BRASIL COLÔNIA I – Prof. Marco Túlio</p><p>História - Prof. Marco Túlio militares.estrategia.com</p><p>REVOLTAS COLONIAIS</p><p>EMANCIPACIONISTAS</p><p>INCONFIDÊNCIA</p><p>MINEIRA (1789)</p><p>CONJURAÇÃO BAIANA</p><p>(1798)</p><p>NATIVISTAS</p><p>CONFLITO ENTRE</p><p>DOIS GRUPOS</p><p>SOCIAIS</p><p>GUERRA DOS</p><p>EMBOABAS</p><p>(1707-1709)</p><p>GUERRA DOS</p><p>MASCATES (1710)</p><p>CONTRÁRIA À UMA</p><p>MEDIDA ADMIN.</p><p>REVOLTA DE</p><p>BECKMAN</p><p>(1684-1685)</p><p>REVOLTA DE VILA</p><p>RICA (1720)</p><p>História - Prof. Marco Túlio militares.estrategia.com</p><p>IN</p><p>C</p><p>O</p><p>N</p><p>FI</p><p>D</p><p>ÊN</p><p>C</p><p>IA</p><p>M</p><p>IN</p><p>EI</p><p>R</p><p>A</p><p>(</p><p>1</p><p>7</p><p>8</p><p>9</p><p>)</p><p>O</p><p>B</p><p>JE</p><p>TI</p><p>V</p><p>O</p><p>S</p><p>CONFLITO DATA LOCAL CAUSAS CONSEQUÊNCIAS</p><p>REVOLTA DE BECKMAN</p><p>1684-1685 Maranhão</p><p>- - Proibição da escravidão indígena;</p><p>- - Ineficiência da Companhia de</p><p>Comércio do Maranhão e do Grão-</p><p>Pará</p><p>- - Expulsão dos jesuítas</p><p>- - Extinção da Companhia de Comércio do</p><p>Maranhão e do Grão-Pará</p><p>GUERRA DOS EMBOABAS 1707-1709 Minas Gerais</p><p>- Conflito entre bandeirantes paulistas e</p><p>forasteiros vindos de Portugal e de</p><p>outras partes da colônia (“emboabas”)</p><p>pela posse das jazidas de ouro</p><p>encontradas.</p><p>- - Paulistas massacrados no episódio do</p><p>“Capão da Traição”;</p><p>- - Muitos paulistas partiram em busca de</p><p>novos achados no interior, outros se</p><p>dedicaram à agricultura;</p><p>- - Criação da Capitania de São Paulo e Minas</p><p>do Ouro, separando este território da</p><p>administração do Rio de Janeiro.</p><p>GUERRA DOS MASCATES 1710-1711 Pernambuco</p><p>- Conflito entre senhores do engenho de</p><p>Olinda e comerciantes de Recife</p><p>(“mascates”).</p><p>- Recife foi elevada à categoria de vila</p><p>pela Coroa, o que lhe deu maior</p><p>autonomia em relação à Olinda.</p><p>Senhores de engenho não aceitam.</p><p>- Manutenção do status de vila de Recife.</p><p>REVOLTA DE VILA RICA</p><p>(OU DE FILIPE DOS SANTOS) 1720 Minas Gerais</p><p>- Revoltosos insatisfeitos com a implantação</p><p>das Casas de Fundição, criadas para a</p><p>cobrança do quinto.</p><p>- Criação da Capitania de Minas Gerais (1720)</p><p>História - Prof. Marco Túlio militares.estrategia.com</p><p>INCONFIDÊNCIA MINEIRA (1789) CONJURAÇÃO BAIANA (1798)</p><p>Movimento separatista e republicano Movimento separatista e republicano</p><p>Organizado pelas elites Protagonizado por populares, mas contou com a</p><p>participação de membros da elite.</p><p>Implantação de uma República Federalista Buscou a implantação de uma República</p><p>Democrática</p><p>Não defendeu o fim da escravidão Defendeu o fim da escravidão</p><p>Inspirou-se nas ideias iluministas, na</p><p>Independência dos EUA e no início da</p><p>Revolução Francesa</p><p>Inspirou-se nas ideias iluministas, na</p><p>Independência dos EUA, na Revolução</p><p>Francesa e na Revolução do Haiti</p><p>História - Prof. Marco Túlio militares.estrategia.com</p><p>HISTÓRIA PARA CARREIRAS MILITARES</p><p>PERÍODO IMPERIAL</p><p>m</p><p>il</p><p>it</p><p>a</p><p>re</p><p>s</p><p>.e</p><p>s</p><p>tr</p><p>a</p><p>te</p><p>g</p><p>ia</p><p>.c</p><p>o</p><p>m</p><p>REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA (1817) - ANTECEDENTES</p><p>❑ Crise econômica de Pernambuco</p><p>- Grande seca de 1816;</p><p>- Queda nos preços do açúcar e do algodão;</p><p>❑ Aversão aos portugueses (ANTILUSITANISMO)</p><p>- Monopólio comercial luso sobre a economia local;</p><p>- Aumento de impostos gerado pela transferência da Corte</p><p>❑ Propagação das ideias iluministas e republicanas</p><p>TAMBÉM CHAMADA DE REVOLUÇÃO DOS PADRES</p><p>VENDA EM RECIFE, JOHANN MORITZ RUGENDAS, 1835.</p><p>REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA (1817)</p><p>❑ Movimento de caráter republicano e emancipacionista (separatista)</p><p>→“Revolução dos padres” (grande participação de membros do clero), contou com a participação de</p><p>senhores de engenho, comerciantes, padres e militares.</p><p>❑ Os rebeldes tomaram o poder e instituíram um governo provisório, o Conselho de Estado.</p><p>Por meio da Lei Orgânica, instituíram os seguintes pontos:</p><p>→ Criação de uma República;</p><p>→ Liberdade de imprensa e de consciência;</p><p>→ Tolerância religiosa;</p><p>→ Abolição dos tributos sobre gêneros de primeira necessidade.</p><p>❑ Continuidade/fim da escravidão foi alvo de controvérsias</p><p>❑ Teve ecos na Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte;</p><p>❑ Tentaram, sem sucesso, o apoio dos EUA, Inglaterra e Argentina.</p><p>❑ Rebeldes duramente reprimidos por tropas de D. João VI</p><p>ÚNICA REBELIÃO ANTES DE 1822 A FORMAR UM GOVERNO AUTÔNOMO DE PORTUGAL</p><p>CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824)</p><p>❑ A dissolução da Constituinte e a imposição do texto de 1824 foi</p><p>entendido como um gesto autoritário do imperador por setores liberais</p><p>do Nordeste.</p><p>→ Poder Moderador entendido como chave da opressão;</p><p>❑ A região continuava a sofrer com a crise econômica, o que aumentava a</p><p>insatisfação de diversos grupos sociais.</p><p>❑ Uma revolta eclodiu em Pernambuco, liderada por liberais radicais.</p><p>❑ Suas principais lideranças foram o jornalista baiano Cipriano Barata,</p><p>detido um ano antes de sua eclosão, e o padre Joaquim da Silva Rabelo,</p><p>apelidado de Frei Caneca.</p><p>CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR (1824)</p><p>❑ Objetivos dos rebeldes:</p><p>→ a separação do restante do Brasil;</p><p>→ a implantação de uma República federalista (mais autonomia para as províncias);</p><p>→ o fim do tráfico de escravos;</p><p>❑ Paraíba, Ceará e Rio Grande Norte aderiram ao movimento.</p><p>❑ Temendo a fragmentação do território, o governo central combateu violentamente a</p><p>Confederação do Equador,</p><p>→ Frei Caneca à morte por enforcamento, e quando ninguém se dispôs a aplicá-la, por</p><p>fuzilamento.</p><p>❑ A brutalidade empregada contribuiu para o desgaste da figura de D. Pedro I, tido</p><p>como liderança autoritária.</p><p>PROBLEMAS QUE FOMENTARAM AS REVOLTAS</p><p>PROBLEMAS DO</p><p>PERÍODO</p><p>CENÁRIO</p><p>SOCIOECONÔMICO</p><p>AUMENTO DA DÍVIDA</p><p>EXTERNA</p><p>CUSTO DE VIDA</p><p>FOMENTOU O</p><p>DESCONTENTAMENTO</p><p>POPULAR</p><p>CENÁRIO POLÍTICO</p><p>ALGUNS MEMBROS</p><p>DAS ELITES QUERIAM</p><p>MAIS AUTONOMIA</p><p>CAMADAS MÉDIAS</p><p>URBANAS</p><p>REIVINDICAVAM</p><p>DIREITOS POLÍTICOS</p><p>Mapa das principais revoltas do período regencial. O barão de Caxias esteve à frente da pacificação da Balaiada e da Farroupilha.</p><p>CONFLITO DURAÇÃO LOCALIZAÇÃO COMPONENTES CARACTERÍSTICAS</p><p>REVOLTA DOS MALÊS 1835 Bahia (Salvador) Africanos livres e escravizados</p><p>muçulmanos (malês)</p><p>- Lutam pela liberdade– para alguns historiadores, pelo fim da</p><p>escravidão.</p><p>- Uma das principais revoltas de escravos da História.</p><p>CABANAGEM 1835-1840 Grão-Pará Camponeses, indígenas e</p><p>escravos</p><p>- Movimento popular.</p><p>- Contra a miséria e a injustiça social.</p><p>- Defendem a autonomia provincial, distribuição de terras e o fim</p><p>da escravidão.</p><p>GUERRA DOS FARRAPOS 1835-1845 Rio Grande do Sul e</p><p>Santa Catarina</p><p>Estancieiros e charqueadores</p><p>- Revolta mais extensa da história.</p><p>- Contrários à política sobre o charque e favoráveis à autonomia</p><p>administrativa. Caráter elitista.</p><p>- Fundadas as Repúblicas do Piratini (RS) e Juliana (SC).</p><p>- Manutenção do voto censitário</p><p>e da escravidão.</p><p>- Paz de Ponche Verde: rebeldes anistiados, soldados incorporados</p><p>ao Exército e cativos farroupilhas libertos.</p><p>- Pacificada por Caxias</p><p>SABINADA 1837-1838 Bahia Camadas médias urbanas.</p><p>- Defendeu a proclamação de uma República provisória.</p><p>- Estopim: recrutamento forçado</p><p>BALAIADA 1838-1841 Maranhão e Piauí</p><p>Vaqueiros, sertanejos e</p><p>escravos.</p><p>- Contra os privilégios das elites e busca de justiça social.</p><p>- Pacificada por Caxias.</p><p>REVOLTAS LIBERAIS DE 1842</p><p>❑ Alijados do poder, os liberais condenaram as medidas que</p><p>retiravam a autonomia das províncias e a criação do Conselho,</p><p>considerado uma tentativa de controlar as decisões do imperador.</p><p>❑ A Revolução Liberal de 1842 aclamou o político Rafael Tobias de</p><p>Aguiar como novo presidente, e os rebelados conquistam as</p><p>cidades paulistas de Itu, Porto Feliz, Campinas e Capivari, mas são</p><p>derrotados pelas tropas imperiais lideradas pelo barão de Caxias.</p><p>❑ Em Minas Gerais, liberais encabeçados por Teófilo Otoni nomeiam</p><p>José Feliciano Pinto Coelho da Cunha como presidente da</p><p>província, mas também foram vencidos por Caxias em Santa Luzia.</p><p>PRAIEIRA (1848-1850)</p><p>❑ Em Pernambuco, os partidos políticos Liberal e Conservador eram respectivamente encabeçados</p><p>por duas famílias que disputavam o negócio do açúcar, os Cavalcanti e os Rego-Barros.</p><p>❑ Comerciantes, outros senhores de engenho, lavradores e profissionais liberais se organizaram no</p><p>Partido Nacional de Pernambuco, em 1842.</p><p>PRAIEIROS</p><p>❑ Em 1844, os praieiros ascenderam ao poder, dando início à perseguições políticas da mesma</p><p>maneira que se via no governo anterior dos conservadores (ou gabirus).</p><p>❑ Afastados pelo governo do Império, os praieiros iniciaram um movimento que ficou conhecido</p><p>como Revolta (ou Revolução) Praieira.</p><p>❑ Ocorreu a participação de socialistas, mas era um movimento liberal.</p><p>PRAIEIRA (1848-1850)</p><p>❑ Liderados por Pedro Ivo e Borges da Fonseca, os praieiros divulgaram seu Manifesto do</p><p>Mundo, que continha as seguintes propostas:</p><p>- Voto livre e universal</p><p>- Liberdade de imprensa</p><p>- Garantia de trabalho</p><p>- Extinção do poder moderador</p><p>- Nacionalização do comércio</p><p>- Adoção do federalismo</p><p>❑ Defesa da república e da abolição da escravidão (?) – divergência entre livros didáticos.</p><p>❑ Encerramento do ciclo de agitações iniciado na Regência.</p><p>- Consolidado o Estado centralizador (conciliação entre as elites)</p><p>História - Prof. Marco Túlio militares.estrategia.com</p><p>HISTÓRIA PARA CARREIRAS MILITARES</p><p>PERÍODO REPUBLICANO</p><p>m</p><p>il</p><p>it</p><p>a</p><p>re</p><p>s</p><p>.e</p><p>s</p><p>tr</p><p>a</p><p>te</p><p>g</p><p>ia</p><p>.c</p><p>o</p><p>m</p><p>@profmarco.tulio</p><p>histpraboidormir</p><p>REAÇÕES AO GOVERNO FLORIANO</p><p>❑ Manifesto dos Treze Generais → Em abril de 1892, oficiais (generais e almirantes) lançaram um</p><p>manifesto em favor da realização de novas eleições presidenciais, mas foram afastados da ativa.</p><p>❑ Segunda Revolta da Armada (1893) → Liderados pelos almirantes Custódio de Melo e Saldanha</p><p>da Gama, oficiais da Marinha bombardearam a capital federal e a cidade de Niterói, exigindo a</p><p>renúncia de Floriano e a convocação de novas eleições.</p><p>❑ Revolução Federalista (1893-1895) → No Rio Grande do Sul, a disputa pelo poder entre o Partido</p><p>Republicano Gaúcho, composto por positivistas apelidados de “pica-paus”, e o Partido</p><p>Federalista, composto por parlamentaristas apelidados de maragatos, se tornou uma violenta</p><p>guerra civil. Os “pica-paus” receberam o apoio do governo Floriano, enquanto os maragatos</p><p>buscaram se unir à Revolta da Armada.</p><p>REVOLUÇÃO FEDERALISTA (1893-1895)</p><p>PICA-PAUS MARAGATOS</p><p>Partido Republicano Gaúcho Partido Federalista</p><p>Liderado pelo governador Júlio de Castilhos Liderado por Gaspar Silveira Martins</p><p>Defensores do positivismo Defensores do retorno do parlamentarismo</p><p>Apoiados pelo governo Floriano Peixoto Apoiados pela Revolta da Armada</p><p>REAÇÕES AO GOVERNO FLORIANO</p><p>❑ Em 1893, o maragato Gumercindo Saraiva avançou sobre Santa Catarina, onde se uniu à</p><p>destacamentos da Segunda Revolta da Armada, liderados por Custódio de Melo. Em seguida,</p><p>avançaram até o Paraná, onde tomaram a cidade de Curitiba.</p><p>❑ No entanto, o contínuo avanço dos rebeldes foi encerrado por tropas florianistas lideradas por</p><p>Gomes Carneiro, em um episódio conhecido como Cerco da Lapa.</p><p>❑ Em seguida, reforços paulistas enviados pelo governo contribuíram para forçar os maragatos a</p><p>recuarem para o sul. Após a reconquista de Desterro, capital de Santa Catarina, por forças</p><p>governistas, a cidade foi rebatizada de Florianópolis.</p><p>REAÇÕES AO GOVERNO FLORIANO</p><p>❑ No Rio de Janeiro, os últimos destacamentos da</p><p>Revolta da Armada foram contidos pela "esquadra de</p><p>papelão", apelido pejorativo dado pelos rebeldes aos</p><p>efetivos recém-adquiridos por Floriano Peixoto.</p><p>❑ A ação enérgica do governo para conter as duas</p><p>revoltas fez com que ele ficasse conhecido como o</p><p>"Marechal de Ferro".</p><p>Tropa legalista demonstra manuseio de</p><p>canhão, 1893. Fonte: Rio Memórias.</p><p>PRIMEIRA REVOLTA DA ARMADA (1891) SEGUNDA REVOLTA DA ARMADA (1893)</p><p>Liderada por Custódio de Melo Liderada por Custódio de Melo e Saldanha</p><p>da Gama</p><p>Contra Deodoro da Fonseca Contra Floriano Peixoto</p><p>Quer a deposição de Deodoro da Fonseca Quer que Floriano Peixoto convoque novas</p><p>eleições</p><p>Deodoro renuncia em novembro de 1891 Floriano Peixoto derrotou os rebeldes.</p><p>MOVIMENTOS MESSIÂNICOS</p><p>REVOLTAS</p><p>MESSIÂNICAS</p><p>GUERRA DE</p><p>CANUDOS</p><p>GUERRA DO</p><p>CONTESTADO</p><p>REVOLTA DE</p><p>JUAZEIRO</p><p>→ Compostos por um expressivo</p><p>contingente de setores marginalizados</p><p>→ foram mobilizados por conselheiros,</p><p>monges ou beatos que surgem no</p><p>interior,;</p><p>→ manifestam um catolicismo</p><p>popular, repleto de superstições e</p><p>elementos místicos, sendo por isso</p><p>chamados de “fanáticos” pelos seus</p><p>críticos;</p><p>→ eram reações à situação de</p><p>desigualdade e exclusão a que se</p><p>encontravam submetidos.</p><p>GUERRA DE CANUDOS (1896-1897)</p><p>❑ Revolta messiânica, ou seja, conduzida por uma liderança carismática e com</p><p>discurso religioso.</p><p>❑ Antônio Conselheiro e seus seguidores se instalaram no sertão da Bahia, na antiga</p><p>fazenda de Canudos, às margens do rio Vaza-Barris.</p><p>- Organizaram o Arraial de Belo Monte</p><p>- Modo de vida comunitário</p><p>- Conselheiro criticava a laicidade da República.</p><p>❑ Belo Monte como alternativa à exploração que a população sofria pelos coronéis.</p><p>GUERRA DE CANUDOS (1896-1897)</p><p>Representação do arraial de Belo Monte, erguido na antiga fazenda de Canudos, sertão da Bahia.</p><p>GUERRA DE CANUDOS (1896-1897)</p><p>❑ Primeira expedição (novembro de 1896): organizada pelo governo da Bahia, foi</p><p>derrotada pelos rebeldes de Canudos. A partir daí, o governo federal se envolveu no</p><p>conflito.</p><p>❑ Segunda expedição (janeiro de 1897): composta por mais de 500 soldados,</p><p>metralhadoras e canhões, foi liderada pelo major Febrônio de Brito. Falhou antes</p><p>mesmo de alcançar Belo Monte.</p><p>GUERRA DE CANUDOS (1896-1897)</p><p>❑ Terceira expedição (março de 1897): mais de 1.300 partiram do sul do</p><p>país sob o comando do coronel Moreira César, que havia sufocado a</p><p>Revolução Federalista. Foram derrotados pelos conselheiristas.</p><p>❑ Quarta expedição (junho de 1897): 15 mil soldados liderados pelo</p><p>próprio ministro da Guerra, o marechal Machado Bittencourt,</p><p>marcharam de todas as partes do país até Canudos. O arraial, que</p><p>contava com 30 mil moradores à época, foi completamente dizimado.</p><p>GUERRA DE CANUDOS (1896-1897)</p><p>❑ No Ceará, o governo federal afastou a família</p><p>Acioli do poder, o que abriu caminho para a</p><p>ascensão do coronel Franco Rabelo no comando</p><p>do estado.</p><p>❑ O deputado Floro Bartolomeu e o padre Cícero</p><p>Romão Batista conduziram uma revolta contra o</p><p>novo governador, conhecida como Revolução</p><p>Cearense de 1914 (ou Sedição de Juazeiro).</p><p>REVOLUÇÃO CEARENSE DE 1914</p><p>GUERRA DO CONTESTADO (1912-1916)</p><p>❑ No início do século XX, os estados do Paraná e Santa Catarina disputavam na justiça a posse de</p><p>um território situado entre ambos.</p><p>❑ Por ser uma área "contestada", ou seja, reivindicada pelos governos, a região ficou conhecida</p><p>como Contestado.</p><p>❑ O território era habitado por uma população extremamente pobre, composta por sertanejos</p><p>que viviam da criação de gado e da extração de erva-mate.</p><p>❑ Quando se iniciou a construção de uma ferrovia que ligaria São Paulo ao Rio Grande do Sul,</p><p>muitos foram expulsos de suas terras para dar lugar à passagem da estada de ferro.</p><p>ARRUDA, José Jobson A. Atlas histórico básico. 17ª ed. São Paulo: 2008. p. 45.</p><p>GUERRA DO CONTESTADO (1912-1916)</p><p>❑ Com o passar do tempo, os sertanejos se organizaram em comunidades religiosas chamadas de</p><p>Monarquia Celeste, conduzidas por líderes messiânicos, estando entre eles o autodenominado</p><p>"monge" José Maria.</p><p>❑ As pregações de José Maria atraíram multidões de sertanejos, o que representou uma ameaça ao</p><p>poder político e econômico dos coronéis.</p><p>❑ Diante disso, tropas foram enviadas pelos governos estaduais e federal para a região, o que causou o</p><p>massacre de seus habitantes.</p><p>❑ A região do Contestado foi a primeira a sofrer o ataque de aviões de bombardeio em nossa história.</p><p>GUERRA DO CONTESTADO (1912-1916)</p><p>REVOLTA DA CHIBATA (1910)</p><p>❑ Em novembro de 1910, marinheiros a bordo dos navios Minas</p><p>Gerais e São Paulo tomaram o controle das embarcações para exigir</p><p>o fim da aplicação de castigos corporais na Marinha, utilizados</p><p>inclusive para a punição de infrações leves.</p><p>❑ Também exigiam melhores condições de alojamento e alimentação.</p><p>❑ Liderada pelo marinheiro negro João Cândido, os rebeldes</p><p>ameaçaram bombardear o Rio de Janeiro caso suas reivindicações</p><p>não fossem atendidas.</p><p>❑ O governo Hermes da Fonseca aceitou negociar com o movimento</p><p>e perdoar os envolvidos, desde que entregassem os navios.</p><p>REVOLTA DA CHIBATA (1910)</p><p>❑ Pouco tempo depois, fuzileiros navais localizados</p><p>na ilha das Cobras fizeram um novo movimento</p><p>que fazia as mesmas reivindicações, o que levou</p><p>o governo a punir todos severamente.</p><p>❑ O presidente também decretou o estado de</p><p>sítio, além de condenar os rebeldes da Revolta</p><p>da Chibata de João Cândido, que nada tinham a</p><p>ver com o novo ato e já haviam sido anistiados.</p><p>❑ Dos 600 marinheiros presos, poucos</p><p>sobreviveram aos maus-tratos.</p><p>CONFLITO PERÍODO LOCALIZAÇÃO COMPONENTES CARACTERÍSTICAS</p><p>GUERRA DE CANUDOS</p><p>1896-1897</p><p>Governo Prudente de Morais</p><p>Arraial de Belo Monte (antiga Fazenda Canudos),</p><p>às margens do Vaza-Barris, sertão da Bahia. Sertanejos pobres.</p><p>▪ Movimento messiânico</p><p>▪ Liderado Por Antônio Conselheiro</p><p>▪ Alternativa à miséria e ao domínio dos</p><p>coronéis.</p><p>▪ Destruído após a quarta expedição militar,</p><p>comandada por Artur de Andrada</p><p>Guimarães.</p><p>▪ Guerra descrita em Os Sertões, de</p><p>Euclides da Cunha.</p><p>REVOLTA DA VACINA</p><p>1904</p><p>Governo Rodrigues Alves Rio de Janeiro</p><p>Populares</p><p>▪ Regeneração: modernização do Rio de</p><p>Janeiro, composta por uma reforma</p><p>urbana (Pereira Passos) e uma reforma</p><p>sanitária (Oswaldo Cruz</p><p>▪ Pessoas perderam suas casas e foram</p><p>vacinadas de maneira compulsória.</p><p>▪ Governo revogou a vacinação obrigatória.</p><p>REVOLTA DA CHIBATA</p><p>1910</p><p>Governo Hermes da Fonseca Rio de Janeiro Marinheiros</p><p>▪ Contra os castigos corporais aplicados na</p><p>Marinha.</p><p>▪ Líder: João Cândido (Almirante Negro)</p><p>▪ Fim dos castigos corporais, melhores</p><p>condições de soldo e de carreira.</p><p>GUERRA DO</p><p>CONTESTADO</p><p>1912-1916</p><p>Governo Hermes da Fonseca Região do Contestado (Paraná e Santa Catarina)</p><p>Sertanejos pobres</p><p>(desempregados da ferrovia e pessoas</p><p>expulsas de suas terras).</p><p>- Região dominada pelos coronéis e</p><p>produtores de erva-mate.</p><p>- Construção da Ferrovia São Paulo-Rio</p><p>Grande do Sul expulsou moradores de</p><p>suas terras.</p><p>- Movimento messiânico.</p><p>- Monges José Maria e João Maria</p><p>- Alternativa à miséria e ao domínio dos</p><p>coronéis.</p><p>- Derrotado por coronéis e o Exército.</p><p>REVOLTA DE JUAZEIRO</p><p>1914</p><p>Governo Hermes da Fonseca Região do Crato, Ceará Coronéis e sertanejos pobres</p><p>- Reação ao salvacionismo do governo</p><p>Hermes da Fonseca.</p><p>- Deposição da família Acioli e sua</p><p>substituição pelo coronel Franco Rabelo</p><p>- Movimento messiânico / reação</p><p>coronelista.</p><p>- Líderes: padre Cícero e Floro Bartolomeu.</p><p>- Fim: retorno dos Acióli ao poder.</p><p>CANGAÇO</p><p>❑ Banditismo social: forma de contestação social encontrada pelas pessoas oprimidas diante da</p><p>concentração de terras e das injustiças ocorridas na região.</p><p>❑ Desde a segunda metade do século XIX, bandos armados compostos por homens pobres</p><p>passaram a praticar assaltos em fazendas, saquearem estabelecimentos comerciais e</p><p>sequestrarem homens ricos em troca de resgate.</p><p>❑ Como alguns desses foras da lei carregavam seu rifle sobre os ombros, muito similares a canga</p><p>de madeira que prendia o pescoço dos bois, esses bandos passaram a ser conhecidos como</p><p>cangaceiros.</p><p>❑ A maioria das ondas de banditismo do nordeste ocorriam em períodos de grandes secas, com a</p><p>maioria dos bandos não ultrapassando mais do que 10 homens.</p><p>Grupo do cangaceiro Lampião.</p><p>CANGAÇO</p><p>❑ Apesar disso, o movimento grevista foi</p><p>severamente combatido pelas autoridades</p><p>policiais, que promoveram o fechamento de</p><p>sindicatos e a prisão de lideranças.</p><p>❑ A repressão se estenderia durante a década de</p><p>1920, o que enfraqueceu as organizações</p><p>trabalhistas. Como sugeriria o futuro presidente</p><p>Washington Luís, “a questão social era questão de</p><p>polícia” na República Velha.</p><p>GREVE GERAL DE 1917</p><p>TENENTISMO</p><p>❑ Exército insatisfeito com o tratamento dado á</p><p>instituição e a continuidade do predomínio dos</p><p>coronéis no poder.</p><p>❑ Queriam reformas que dessem fim à República</p><p>Oligárquica:</p><p>→ Implementação do voto secreto;</p><p>→ Criação de uma justiça eleitoral;</p><p>→ Combate ao analfabetismo;</p><p>→ Punição dos corruptos;</p><p>→ Centralização do poder.T</p><p>E</p><p>N</p><p>E</p><p>N</p><p>T</p><p>IS</p><p>M</p><p>O</p><p>REVOLTA DOS 18 DO</p><p>FORTE DE</p><p>COPACABANA</p><p>REVOLUÇÃO DE 1924</p><p>DE SÃO PAULO</p><p>COLUNA PRESTES</p><p>❑ A primeira tentativa de tomarem o poder se deu por meio da Revolta dos 18 do Forte de</p><p>Copacabana, em julho de 1922.</p><p>❑ Neste episódio, 28 oficiais resistiram às tropas do governo federal, até finalmente saírem em</p><p>marcha pela Avenida Atlântica, no Rio de Janeiro.</p><p>❑ Dez deles desistiram no meio do caminho, enquanto os outros 18 prosseguiram pela orla,</p><p>mesmo recebendo tiros das tropas federais. Ao final, sobreviveram somente dois tenentes:</p><p>Siqueira Campos e Eduardo Gomes.</p><p>❑ Em 1924, durante o governo Artur Bernardes, foi a vez de São Paulo ser o palco de um novo</p><p>levante tenentista, que ficou conhecido como Revolução de 1924. Ele não tinha um ideário</p><p>consistente, mas defendia a deposição de Artur Bernardes, o voto secreto, eleições limpas e</p><p>punição para os políticos corruptos.</p><p>TENENTISMO</p><p>❑ Muitos militares rebeldes se refugiaram no interior, onde organizaram o terceiro ato do</p><p>movimento, juntamente com militares gaúchos: a Coluna Prestes/Miguel Costa.</p><p>❑ Entre 1925 e 1927, os rebeldes percorreram o Brasil sob a liderança de Luís Carlos Prestes e</p><p>Miguel Costa, defendendo a “moralização da República” – ou seja, uma série de reformas</p><p>voltadas para a transformação do país, como a reforma do ensino público e a instituição do voto</p><p>secreto.</p><p>❑ Nos 25 mil quilômetros percorridos, por vezes foram recebidos com euforia pela população</p><p>local, em outras, davam de cara com jagunços de coronéis, enviados para combatê-los.</p><p>❑ Em 1927, os membros da coluna se refugiam na Bolívia, fugindo da repressão exercida pelas</p><p>tropas do governo federal, forças estaduais e capangas das oligarquias locais.</p><p>COLUNA MIGUEL-PRESTES</p><p>❑ Conflito armado entre elites locais se irrompeu no Rio Grande do Sul, em 1923.</p><p>❑ O estopim para o movimento foi a eleição do político "pica-pau" Borges de Medeiros para</p><p>o governo do estado, pela quinta vez consecutiva.</p><p>❑ Os "maragatos", grupo de oposição liderado por Assis Brasil, não aceitaram o resultado,</p><p>iniciando um levante armado.</p><p>❑ O conflito foi encerrado diante da formalização do Pacto de Pedras Altas, por meio do</p><p>qual se reconheceu a eleição de Borges de Medeiros, mas que tornava proibida a</p><p>reeleição para governador no estado.</p><p>REVOLUÇÃO GAÚCHA (1923)</p><p>REVOLUÇÃO DE 1930</p><p>CAMPANHA</p><p>DE 1930</p><p>JÚLIO PRESTES</p><p>(CANDIDATO</p><p>GOVERNISTA)</p><p>Apoiado por São</p><p>Paulo</p><p>GETÚLIO VARGAS</p><p>(CANDIDATO DA ALIANÇA</p><p>LIBERAL)</p><p>Apoiado por</p><p>Minas Gerais, Rio</p><p>Grande do Sul e</p><p>Paraíba.</p><p>VITORIOSO</p><p>APOIADOS POR</p><p>EX-TENENTES</p><p>▪ Prometeram instituir o voto</p><p>secreto.</p><p>▪ Defenderam direitos sociais</p><p>para os trabalhadores.</p><p>▪ Queriam anistia aos tenentes</p><p>Após a derrota, faz a Revolução de 1930, que</p><p>toma o poder e inicia a Era Vargas.</p><p>❑ Oligarquias paulistas enfraquecidas desde a Revolução de 1930</p><p>- São Paulo não possui autonomia (governada por um interventor)</p><p>- País sem uma constituição, o que desagrada o Partido</p><p>Democrático (PD)</p><p>❑ Frente Única Paulista</p><p>- Partido Democrático (PD) + Partido Republicano Paulista (PRP)</p><p>- Reivindicam a reconstitucionalização do país</p><p>- Querem um interventor civil e paulista em SP</p><p>❑ Movimento militarmente derrotado, mas Vargas convocou a</p><p>Constituinte para 1933.</p><p>REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932</p><p>AIB X ANL</p><p>ALIANÇA NACIONAL LIBERTADORA (ANL) AÇÃO INTEGRALISTA BRASILEIRA (AIB)</p><p>Organização esquerdista, composta por socialistas,</p><p>anarquistas e comunistas.</p><p>Organização fascista, composta por empresários, camadas</p><p>médias urbanas e militares.</p><p>Inspirava-se na Revolução Russa e na URSS. Inspirava-se nos regimes nazifascistas.</p><p>Sua principal liderança foi Luís Carlos Prestes. Sua principal liderança foi Plínio Salgado.</p><p>Antifascista e antiliberal Anticomunista e antiliberal</p><p>Defendem:</p><p>- Estatização das empresas estrangeiras;</p><p>- Não pagamento da dívida externa</p><p>- Reforma agrária e combate ao latifúndio.</p><p>Defendem:</p><p>- Nacionalismo extremado;</p><p>- Sociedade hierarquizada e disciplinada</p><p>- Estado forte e conduzido por um chefe da nação.</p><p>Seu lema é “pão terra e liberdade” Seu lema é “Deus, pátria e família”</p><p>Torna-se ilegal em junho de 1935</p><p>Militares comunistas tentam um golpe conhecido como</p><p>Intentona Comunista (1935), mas foram derrotados</p><p>Extinta em 1937 pelo Estado Novo.</p><p>Partidários tentam um golpe conhecido como Intentona</p><p>Integralista (1938), mas foram derrotados.</p><p>MOTINS URBANOS DE 1954</p><p>▪ Suicídio provocou reações populares em</p><p>diversas capitais;</p><p>▪ Hostilização de embaixadas, jornais e políticos</p><p>de oposição.</p><p>▪ Ação visava a proteção da imagem de Vargas,</p><p>ao mesmo tempo em que conteve ânimos</p><p>golpistas da oposição.</p><p>CONTRAGOLPE PREVENTIVO DE LOTT (1955)</p><p>▪ 03/10/1955: JK (PSD) e Jango (PTB) eleitos presidente e vice-presidente do Brasil</p><p>▪ Incitações de Carlos Lacerda ao golpismo</p><p>- Defendeu a falsa tese da maioria absoluta</p><p>- Publicou a Carta Brandi (documento falso)</p><p>▪ 01/11/1955: Discurso político do coronel Bizarria Mamede faz com que o ministro da guerra, o</p><p>general Henrique Lott, busque sua punição junto ao presidente</p><p>▪ 03/11/1955: Café Filho se afastou do cargo</p><p>▪ Lott procurou Carlos Luz, que ocupou a presidência após o afastamento de Café Filho</p><p>- O novo presidente não aceitou punir Mamede, o que levou Lott a pedir demissão (10/11/1955)</p><p>▪ Contragolpe preventivo de 1955: Lott permaneceu no cargo, afastou Luz da presidência e</p><p>impediu o retorno de Café Filho. Com isso, Nereu Ramos assumiu a presidência.</p><p>O 11 de Novembro de 1955</p><p>História - Prof. Marco Túlio militares.estrategia.com</p><p>HISTÓRIA PARA CARREIRAS MILITARES</p><p>ATÉ A PROXIMA!</p><p>m</p><p>il</p><p>it</p><p>a</p><p>re</p><p>s</p><p>.e</p><p>s</p><p>tr</p><p>a</p><p>te</p><p>g</p><p>ia</p><p>.c</p><p>o</p><p>m</p><p>@profmarco.tulio</p><p>histpraboidormir</p><p>Slide 1</p><p>Slide 2</p><p>Slide 3</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49</p><p>Slide 50</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52</p><p>Slide 53</p>