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Gestão de
Contratos
Profa. Raquel Medeiros
Conhecer os princípios gerais dos contratos, 
defeitos na formação e extinção dos contratos
03
Competência
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Conhecer os 
princípios gerais
O princípio é o ponto de partida. Assim, 
tudo o que é estudado, pensado ou 
realizado no Direito deve ser pensado 
e realizado a partir dos princípios 
regentes da matéria de que se trata.
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Conhecer os 
princípios gerais
Sobre oS ContratoS, exiStem trêS GrandeS 
prinCípioS reGenteS: 
•	Princípio da autonomia da vontade;
•	Princípio da supremacia do poder público;
•	Princípio da obrigatoriedade do contrato.
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Princípio da autonomia 
da vontade
Este princípio protege a nossa vontade 
de contratar e diz que podemos 
contratar como quisermos.
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Princípio da supremacia do
poder público
Este é o princípio que limitará a ação do princípio 
que estudamos anteriormente, pois 
diz que é possível contratarmos o que 
quisermos, desde que seja lícito, 
moral e ordeiro.
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Princípio da obrigatoriedade 
do contrato
Este princípio protege o contrato e obriga as 
partes que contrataram. Ele é decorrente 
de um grande princípio do Direito: 
o princípio da Segurança Jurídica. 
Este nos diz que o Direito não pode 
causar insegurança. Pelo contrário!
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Defeitos na formação 
dos contratos
O elemento mais importante nesta parte do 
Direito sobre a qual estamos debruçados é 
a vontade. A manifestação livre, pura e sem 
vícios, é absolutamente necessária para que 
o contrato seja considerado perfeito.
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Defeitos na formação 
dos contratos
É indispensável que cada parte leve sua vontade ao conhecimento 
da	outra,	e	que	isso	seja	eficaz	ao	contrato,	que	as	declarações	se	
ajustem, integrando-se uma a outra e elas ao contrato. Qualquer 
inadequação, defeito ou vício nesta vontade poderá gerar o que 
chamamos de defeitos na formação dos contratos; que são, 
basicamente, dois: nulidade e anulabilidade.
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nulidade
O contrato é nulo se atentar contra qualquer norma de ordem 
pública ou se não cumprir todos os requisitos necessários para 
a formalização do contrato. Normas de ordem pública são 
consideradas aquelas que organizam a vida em sociedade
de maneira geral – ou seja, as leis.
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anulabilidade
O contrato será considerado anulável se 
celebrado por parte relativamente incapaz 
ou se viciado por erro, dolo, coação, 
estado de perigo, lesão ou fraude a 
credores.
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Extinção dos 
contratos
Quando contratamos, sempre esperamos que tudo dê certo e que 
o ajuste feito entre as partes siga bem até o seu encerramento. Esta 
é	a	forma	mais	desejada	e	esperada	para	o	fim	de	um	contrato,	com	
a consequente desvinculação das partes contratantes. Contudo, ela 
não é a única.
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Além da extinção do contrato por cumprimento, 
temos outras formas de rescisão de contrato: a 
rescisão por distrato, a rescisão pela denúncia 
unilateral e a rescisão pelo inadimplemento.
Extinção dos 
contratos
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Rescisão por 
descontratação
A rescisão de um contrato pode acontecer pela sua 
“descontratação”, o que, em Direito, chamamos
de distrato. O distrato nada mais é do que o 
acerto	do	fim	de	um	contrato,	devendo	ser	
observada a mesma forma em que foi feito 
o contrato que se deseja desfazer.
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Rescisão por denúncia 
unilateral
Na rescisão pela denúncia unilateral, a 
parte	deve	ser	notificada	do	ocorrido.	A	
notificação	em	Direito	sempre	se	dará	em	
relação a eventos passados, enquanto a 
intimação se dá para conhecimento de 
atos que irão ocorrer no futuro. 
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Rescisão por denúncia 
unilateral
Para que seja possível a denunciação, 
é necessário haver uma cláusula que 
expressamente preveja esta possibilidade 
(a partir de um evento qualquer, à 
escolha das partes, que podemos 
chamar aqui de evento “ABC”).
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Rescisão por 
inadimplemento
Por	fim,	temos	a	rescisão	pelo	inadimplemento.	
Cabe,	neste	momento,	reafirmar	que,	embora	o	
conceito de inadimplemento esteja muito ligado à 
falta de pagamento, na verdade o conceito é bem 
maior e engloba a falta de contrapartida.
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Uma distinção bem elegante
e sofisticada no Direito
A diferença entre os termos resolução e resilição: usamos 
“resolução” quando estivermos tratando de uma extinção por 
descumprimento, seja qual for o tipo. Já o termo “resilição” é 
utilizado para indicar a dissolução do contrato por vontade das 
partes, ambas ou de apenas uma, que, como você já estudou, 
utiliza-se do distrato para formalizar-se.

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