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<p>Toolkit</p><p>versão 2019/1</p><p>de design e inovação</p><p>A anatomia de um workshop</p><p>Preparação da aplicação</p><p>ín</p><p>di</p><p>ce</p><p>Introdução</p><p>O papel do facilitador</p><p>Workshop de design</p><p>3</p><p>5</p><p>6</p><p>8</p><p>11</p><p>Quem é a Arco? 65</p><p>Nossas verticais 66</p><p>Compartilhe esse material</p><p>Créditos</p><p>67</p><p>68</p><p>Para quem é esse material</p><p>Preparação do recrutamento</p><p>Preparação da agenda</p><p>4</p><p>10</p><p>12</p><p>Workshop de prototipação</p><p>- Protótipo de baixa fidelidade</p><p>- Protótipo funcional</p><p>- Interpretação</p><p>- Ficha de retorno</p><p>- Modelo de negócios</p><p>- Mapa de projeto</p><p>55</p><p>56</p><p>57</p><p>58</p><p>59</p><p>61</p><p>63</p><p>Workshop de definição de desafios</p><p>- Dinâmica de mapeamento de desafios</p><p>- Mapa de influenciadores</p><p>13</p><p>14</p><p>17</p><p>Workshop de Imersão</p><p>- Técnicas de pesquisa com usuários</p><p>- Desk Research</p><p>- Personas</p><p>Workshop de Análise</p><p>- Técnicas de síntese</p><p>- Jornada de usuário</p><p>- Blueprint</p><p>- Storytelling</p><p>- Pensamento visual</p><p>- “Como nós podemos?”</p><p>19</p><p>20</p><p>26</p><p>28</p><p>30</p><p>31</p><p>32</p><p>35</p><p>38</p><p>40</p><p>42</p><p>Workshop de Criação</p><p>- Aquecimentos criativos</p><p>- Brainstorming</p><p>- Ideação 633</p><p>- Ficha de ideação</p><p>- Crazy 8s</p><p>- Museu de Arte</p><p>- Seleção de ideias</p><p>44</p><p>45</p><p>46</p><p>47</p><p>49</p><p>51</p><p>52</p><p>53</p><p>3</p><p>A construção de workshops para inovação é uma rotina e</p><p>também um desafio constante aqui na Arco. Entendemos</p><p>esses workshops como espaços de aprendizagem, de prá-</p><p>tica e de transformação.</p><p>Workshops originalmente são oficinas que apoiam o</p><p>desenvolvimento de projetos. Geralmente os workshops</p><p>são usados em momentos específicos dos projetos, sendo</p><p>versáteis e permitindo a adaptação para cada tipo de</p><p>necessidade do projeto. O objetivo desse material é tra-</p><p>zer a nossa visão por ter conduzido mais de 750 tipos de</p><p>workshops durante a nossa jornada como consultoria de</p><p>inovação em design e criatividade.</p><p>Aqui, vamos olhar para a inovação pelo prisma do design,</p><p>que é uma abordagem de inovação social baseada no</p><p>conceito de Human Centered Design (em português,</p><p>design centrado no ser humano). Atuar com o viés Human</p><p>Centered significa, como o próprio nome já diz, colocar as</p><p>pessoas em primeiro lugar. O entendimento fundamental</p><p>neste contexto é de que somente quando colocamos as</p><p>pessoas no centro, respondendo a suas aspirações e a suas</p><p>dificuldades, somos capazes de gerar valor por meio das</p><p>soluções criadas. E quando falamos em Design, estamos</p><p>olhando com um direcionamento projetual, com foco em</p><p>resolver problemas e entregar soluções que sejam viáveis</p><p>para o negócio, factíveis do ponto de vista técnico e, o</p><p>mais importante, desejáveis para as pessoas.</p><p>Neste material, compilamos uma série de técnicas, ferra-</p><p>mentas e dinâmicas classificadas pelo tipo de workshop</p><p>de design.in</p><p>tro</p><p>du</p><p>ção</p><p>Esferas da inovação: desmistificando os significados</p><p>Objetivos</p><p>da inovação</p><p>Inovação</p><p>cognitiva</p><p>Inovação</p><p>operativa</p><p>Inovação</p><p>sociocultural</p><p>Discurso</p><p>dominante</p><p>Contexto</p><p>social</p><p>Critérios</p><p>de sucesso</p><p>Afirmações</p><p>CIÊNCIA</p><p>Instituto Empresa Mercado</p><p>Instruções</p><p>TECNOLOGIA</p><p>Tentativa</p><p>e erro</p><p>Produção</p><p>de evidências</p><p>OK das</p><p>autoridades</p><p>Factibilidade</p><p>técnica</p><p>Satisfação</p><p>do cliente</p><p>Práticas</p><p>standard</p><p>Produção</p><p>de coerência</p><p>Juízos</p><p>DESIGN</p><p>Fonte: Design do material ao digital, de Gui Bonsiepe (Editora Blucher).</p><p>4</p><p>para</p><p>quem é</p><p>esse</p><p>material</p><p>Temos visto empresas de todos os tipos e tamanhos</p><p>utilizando workshops como uma prática de desenvolvimento</p><p>de projeto. Esse material foi desenvolvido para apoiar essas</p><p>empresas e seus facilitadores a atuar melhor e aproveitar</p><p>os recursos que um workshop pode trazer para a criação da</p><p>cultura de inovação nas organizações.</p><p>5</p><p>O PAPEL DO</p><p>FACILITADOR</p><p>Se você baixou e está lendo esse material, provavelmente</p><p>tem planos de ser um facilitador de workshops de inova-</p><p>ção ou busca metodologias, ferramentas e técnicas que</p><p>possam refinar a performance dos workshops que sua</p><p>empresa vem aplicando. Primeiro, é importante que o</p><p>papel de facilitador esteja claro para você. O facilitador é</p><p>o responsável pela condução de um workshop ao manter</p><p>os participantes no trilho certo, garantindo um resultado</p><p>alinhado com o desafio inicial. Faz parte desse papel:</p><p>preparar o workshop, controlar o tempo das atividades,</p><p>envolver os participantes, apresentar os desafios e obje-</p><p>tivos do workshop, explicar os processos e atividades,</p><p>mediar conflitos e tomadas de decisão, e manter o grupo</p><p>energizado e focado.</p><p>Fique tranquilo se as coisas não saírem como o planejado.</p><p>É preciso estar preparado para as surpresas. O processo</p><p>do design é sinuoso, e muitas vezes atuamos sem saber</p><p>muito bem o que pode surgir ao longo do caminho ou</p><p>qual será o resultado. Por isso, confie no planejamento</p><p>que você desenvolveu e tenha caminhos alternativos na</p><p>manga caso o grupo demande uma abordagem diferente.</p><p>Com a prática virá a segurança necessária para facilitar</p><p>workshops com cada vez maior complexidade.</p><p>6</p><p>WORKSHOPS</p><p>DE DESIGN</p><p>A abordagem do design define etapas que podemos seguir</p><p>para chegarmos a uma solução inovadora. Essas etapas</p><p>podem fazer divergências, quando é preciso ampliar a visão</p><p>e as possibilidades do projeto, e convergências, quando</p><p>transformamos essa amplitude em foco. Chamamos esse</p><p>processo de duplo diamante (em inglês, double diamond). Em</p><p>cada uma dessas etapas podem acontecer um ou mais wor-</p><p>kshops, basta entender o momento do projeto e qual tipo de</p><p>workshop se enquadra melhor às necessidades.</p><p>7arco.cc</p><p>duplo diamante</p><p>8</p><p>A</p><p>ANATOMIA</p><p>DE UM</p><p>WORKSHOP</p><p>O que o workshop busca resolver? É fundamental que o</p><p>desafio e os objetivos do workshop estejam claros e sejam</p><p>comunicados aos participantes. O facilitador é o guardião do</p><p>desafio, ele zela para que os participantes não percam o foco</p><p>do que realmente importa.</p><p>Quem são os participantes do workshop? Para definir a equi-</p><p>pe, se pergunte sobre quais são as competências que podem</p><p>enriquecer a experiência. Uma boa combinação é pensar em</p><p>pessoas que estão ligadas a diferentes frentes do mesmo</p><p>desafio e outras que trarão um olhar de fora. Para um núme-</p><p>ro grande de participantes, é recomendável dividir grupos</p><p>menores, com no máximo 6 ou 7 integrantes.</p><p>O facilitador tem um papel fundamental no workshop. Ele é</p><p>o responsável por controlar o tempo, as dinâmicas, a comuni-</p><p>cação de conteúdo e dos desafios, a energia do grupo, a apli-</p><p>cação das ferramenta. Ou seja, é o responsável por fazer as</p><p>coisas acontecerem. É recomendável que essa pessoa tenha</p><p>um olhar externo, que não esteja envolvida diretamente da</p><p>resolução do desafio do workshop</p><p>DESAFIO</p><p>EQUIPE</p><p>FACILITADOR</p><p>9arco.cc</p><p>Qual é a programação pela qual os</p><p>participantes devem passar? Na agen-</p><p>da devem estar previstos a ordem e</p><p>os tempos de cada atividade. Como a</p><p>imprevisibilidade é sempre um fator</p><p>a ser considerado, inclua margens de</p><p>segurança e esteja preparado para alte-</p><p>rar a agenda quando for necessário.</p><p>Que tipo de informação os partici-</p><p>pantes precisam para performar no</p><p>workshop? Existem pesquisas prévias,</p><p>dados de mercado ou algum outro</p><p>conhecimento que seria bom que</p><p>todos tivessem? Também é preciso</p><p>pensar na forma: o conteúdo pode vir</p><p>em forma de apresentação, impresso</p><p>ou apenas como discurso.</p><p>Dinâmicas são as atividades que acontecerão ao</p><p>longo do workshop, que tenham regras e objetivo</p><p>definidos. Geralmente as dinâmicas são exer-</p><p>cícios focados, de tempo curto, que colocam a</p><p>equipe em determinada energia ou que entregam</p><p>um resultado final tangível.</p><p>Para manter a energia do grupo alta, é</p><p>recomendável que se faça intervalos de</p><p>tempos em tempos, ou após atividades</p><p>que consumam muita energia do grupo.</p><p>Lanches rápidos e leves, café e água são</p><p>importantes nesses momentos.</p><p>Em workshops que trabalhem mais</p><p>conceitos (como de desafios ou de</p><p>ideação) materiais como post-its, cane-</p><p>tas grossas e algumas folhas de papel</p><p>sulfite já são suficientes. Para wor-</p><p>kshops de prototipação, é recomen-</p><p>dável ter à mão mais recursos, como</p><p>diversos materiais de papelaria, tesou-</p><p>ra, cola, etc. Também é preciso lem-</p><p>brar de levar as ferramentas impressas,</p><p>em uma quantidade compatível com o</p><p>número de participantes.</p><p>Técnicas são maneiras de realizar determinada</p><p>atividade para que se alcance um objetivo</p><p>https://www.linkedin.com/in/naomiogata/</p><p>arco.cc</p><p>contato@arco.cc | +55 11 98815-3232</p><p>Av. Paulista, 1374, 12º andar | São Paulo - SP</p><p>com</p><p>mais eficácia. Elas podem ser uma sequência de</p><p>passos a serem seguidos, requisitos de deter-</p><p>minada tarefa ou recomendações baseadas em</p><p>boas práticas aprendidas por quem já passou por</p><p>uma experiência parecida.</p><p>Qual é o ambiente no qual o workshop</p><p>vai acontecer? Idealmente, esse espa-</p><p>ço é confortável para os participantes,</p><p>tem quadros para escrita, paredes para</p><p>ferramentas e post-its, e, caso necessá-</p><p>rio, projetor, internet e outros recursos</p><p>para o dia do workshop.</p><p>Algumas coisas fogem do controle do</p><p>facilitador, então é preciso estar pre-</p><p>parado para certos imprevistos. Se os</p><p>participantes têm que sair às ruas para</p><p>fazer pesquisa, por exemplo, existe o</p><p>risco de que chova naquele dia? As</p><p>redondezas do local do workshop têm</p><p>movimentação de pessoas? É uma área</p><p>segura para se caminhar? Qual é o</p><p>plano B?</p><p>Ferramentas apoiam a aplicação de técnicas e</p><p>dinâmicas. Elas servem como um atalho visual,</p><p>que já aponta lacunas a serem preenchidas em</p><p>determinada atividade. Em resumo, o grupo</p><p>poderia chegar a resultados parecidos atuando</p><p>com ou sem ferramentas, mas as ferramentas</p><p>ajudam a focar a energia do grupo em ‘o que</p><p>fazer?’ ao invés de em ‘como fazer?’.</p><p>AGENDA CONTEÚDO DINÂMICAS</p><p>INTERVALOS</p><p>MATERIAIS</p><p>TÉCNICASESPAÇO</p><p>FATORES EXTERNOS</p><p>FERRAMENTAS</p><p>10</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>PREPARAÇÃO DO</p><p>RECRUTAMENTO</p><p>O primeiro passo para se preparar para um workshop de</p><p>design é pensar nos objetivos do workshop. Esses são dife-</p><p>rentes do objetivo do projeto, que é mais geral. Pra que ser-</p><p>virá o workshop? Queremos formatar um desafio, aprender</p><p>sobre ele, analisar informações, cocriar soluções ou consoli-</p><p>dá-las em protótipos?</p><p>Além do facilitador (que, inclusive, pode ser uma pessoa dife-</p><p>rente da que está planejando o workshop), que outras pes-</p><p>soas queremos como participantes do workshop? Quantas</p><p>pessoas serão necessárias? Elas podem ser especialistas do</p><p>tema do desafio, pessoas afetadas pelo desafio ou outros</p><p>profissionais que tenham algo a acrescentar ao projeto.</p><p>Ao convidar um participante, seja gentil e explique a ele do</p><p>que se trata o workshop e qual é seu propósito. Lembre-</p><p>se de garantir que a agenda de cada participante vai estar</p><p>dedicada ao workshop. Você pode retribuir a participação</p><p>com algum brinde, vale-presente ou algo que demonstre sua</p><p>gratidão pela participação.</p><p>OBJETIVO DO WORKSHOP</p><p>QUEM DEVE PARTICIPAR?</p><p>RECRUTAMENTO E CONVITE</p><p>11</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>PREPARAÇÃO</p><p>DA APLICAÇÃO</p><p>Como o workshop será formatado? Os participantes podem</p><p>atuar juntos ou ser divididos em grupos com objetivos dife-</p><p>rentes. Se for dividir, leve em consideração as competências</p><p>e perfis selecionados anteriormente. Assim você pode ter</p><p>grupos heterogêneos ou mais especializados em certa parte</p><p>do desafio.</p><p>O espaço é fator fundamental para o sucesso do workshop.</p><p>Procure um espaço confortável, silencioso, no qual os par-</p><p>ticipantes tenham facilidade de manter o foco no trabalho.</p><p>Espaços diferentes, fora do lugar comum, ajudam a estimular</p><p>a criatividade. Garanta que o lugar tenha paredes para ocu-</p><p>par com ferramentas e post-its que que ofereça os recursos</p><p>que você precisará, como projetor, sistema de som, etc.</p><p>Que ferramentas serão usadas pelos participantes no dia do</p><p>workshop? Na sequência deste material, apontamos uma série</p><p>de ferramentas, além de técnicas e dinâmicas, que podem ser</p><p>usadas nos workshops. Para ganhar tempo, já leve as ferra-</p><p>mentas impressas. Atente-se ao tamanho recomendável de</p><p>impressão. Além disso, também considere todos os materiais</p><p>que serão necessários para a execução do workshop.</p><p>FORMATO:</p><p>ESPAÇO:</p><p>FERRAMENTAS E MATERIAIS:</p><p>12</p><p>1</p><p>2</p><p>PREPARAÇÃO</p><p>DA agenda</p><p>Com os objetivos do workshop em mente, pense em uma</p><p>agenda, definindo quais serão as atividades realizadas, qual</p><p>será a ordem e quanto tempo levará cada uma. Pense na</p><p>ordem das atividades como uma narrativa com começo, meio</p><p>e fim. As atividades devem ter uma conexão entre elas, para</p><p>que exista uma construção coerente. Não esqueça de incluir</p><p>intervalos para recarregar as energias e para refeições. No</p><p>começo do(s) dia(s) e após intervalos, inclua aquecimentos</p><p>que recuperem a energia do grupo.</p><p>Faça um check-list com todas as ferramentas impressas,</p><p>materiais e conteúdos que serão usados no dia. Confira com</p><p>antecedência para evitar imprevistos.</p><p>PROGRAMAÇÃO:</p><p>FERRAMENTAS E MATERIAIS:</p><p>13</p><p>Um desafio bem formatado é a fundação para um projeto</p><p>assertivo. Muitas vezes o desafio enxergado por quem</p><p>demanda o projeto é míope, tem uma visão limitada sobre</p><p>o desafio real. O workshop de definição de desafios tem</p><p>o papel de formatar as demandas reais, olhando-as com a</p><p>maior clareza e profundidade possíveis.</p><p>WORKSHOP</p><p>DE DEFINIÇÃO</p><p>DE DESAFIOS</p><p>Se eu tivesse uma hora para resolver um</p><p>problema, passaria 55 minutos pensando</p><p>sobre o problema e 5 minutos pensando</p><p>sobre as soluções.</p><p>Albert Einstein</p><p>14arco.cc</p><p>1. Aquecimento</p><p>2. Prisma de Desafios</p><p>4. Mix de Desafios3. Formação de grupos</p><p>+ Quebra de desafios</p><p>Em silêncio, cada participante pensa</p><p>nos desafios que ele ou que os usuários</p><p>enfrentam no seu dia a dia.</p><p>A partir dos desafios escolhidos indi-</p><p>vidualmente, os participantes preen-</p><p>chem o Prisma de Desafios de acordo</p><p>com 4 quadrantes:</p><p>1. Verbo da ação: Qual é a ação realizada</p><p>pelo usuário? Deve ser escrita em forma de</p><p>verbo, por exemplo: “Compra uma bebida”</p><p>ou “Chama um táxi.”</p><p>A partir da mistura dos post-its no espaço</p><p>neutro, os participantes discutem com</p><p>seu grupo para criar novos desafios.</p><p>Depois de verificar que os novos desa-</p><p>fios fazem sentido, é hora de uma</p><p>seleção. Cada participante do grupo</p><p>escolhe os 3 desafios que considerar</p><p>mais pertinentes e cola uma bolinha</p><p>adesiva em cada um, demonstrando</p><p>sua preferência. Posteriormente, um</p><p>decisor aponta qual será o desafio a ser</p><p>respondido no projeto.</p><p>Junte os participantes para apresentar</p><p>seus desafios. Cada um na sua vez de</p><p>falar, tira os post-its do “Prisma de</p><p>Desafios” e cola em um espaço neutro.</p><p>Pode ser a mesa em que o grupo está</p><p>trabalhando ou em uma parede.</p><p>Depois que todos apresentarem, os</p><p>“Prismas de Desafios” são descartados.</p><p>Os participantes devem usar sempre</p><p>UM post-it para cada informação.</p><p>Relaxe, seus desafios não precisam</p><p>ficar em ordem.</p><p>Hora de desapegar dos desafios ini-</p><p>ciais. A mistura vai gerar resultados</p><p>mais ricos!</p><p>Os participantes devem ser o mais</p><p>concisos possível e, novamente,</p><p>uma informação por post-it.</p><p>2. Objetivo da ação: Descreve o propósito</p><p>da ação realizada pelo usuário. Por exemplo:</p><p>“Matar a sede” ou “Chegar ao trabalho”.</p><p>3. Envolvidos ou beneficiados: Quais são</p><p>as pessoas, organizações e departamen-</p><p>tos envolvidos? Quem recebe o produto/</p><p>serviço? O cliente compra o produto/ser-</p><p>viço pra ela ou pra outra pessoa? Quem o</p><p>vende? Quem está nos bastidores apoiando</p><p>a operação?</p><p>4. Contexto: Qual é o ambiente ou situação</p><p>no qual acontece essa ação? Por exemplo:</p><p>“Preparação para um churrasco em casa” ou</p><p>“Atraso para o trabalho”.</p><p>DINÂMICA DE MAPEAMENTO</p><p>DE DESAFIOS</p><p>O PRIMEIRO PASSO PARA COMPREENDER</p><p>O TERRITÓRIO DO DESAFIO</p><p>Definição de Desafios 3 a 5 pessoas por grupo120’</p><p>15arco.cc</p><p>PRISMA DE DESAFIOS</p><p>Qual a ação realizada</p><p>Quem realiza ou é impactado pela ação.</p><p>Atores, stakeholders, áreas</p><p>VERBO DA AÇÃO</p><p>ENVOLVIDOS | BENEFICIADOS</p><p>Dimensão ou direção que atende ou</p><p>complementa o verbo de ação</p><p>OBJETIVO DA AÇÃO</p><p>A que situação isso atende?</p><p>Indique o cenário ou a situação,</p><p>contextualize a ação</p><p>CONTEXTO</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A1</p><p>FO</p><p>N</p><p>TE</p><p>: A</p><p>rc</p><p>o</p><p>| H</p><p>ub</p><p>d</p><p>e</p><p>In</p><p>ov</p><p>aç</p><p>ão</p><p>16arco.cc</p><p>mix DE DESAFIOS</p><p>VERBO DA AÇÃO</p><p>ENVOLVIDOS |</p><p>BENEFICIADOSOBJETIVO DA AÇÃO CONTEXTO VERBO DA AÇÃO</p><p>ENVOLVIDOS |</p><p>BENEFICIADOSOBJETIVO DA AÇÃO CONTEXTO</p><p>VERBO DA AÇÃO</p><p>ENVOLVIDOS |</p><p>BENEFICIADOSOBJETIVO DA AÇÃO CONTEXTO VERBO DA AÇÃO</p><p>ENVOLVIDOS |</p><p>BENEFICIADOSOBJETIVO DA AÇÃO CONTEXTO</p><p>VERBO DA AÇÃO</p><p>ENVOLVIDOS |</p><p>BENEFICIADOSOBJETIVO DA AÇÃO CONTEXTO VERBO DA AÇÃO</p><p>ENVOLVIDOS |</p><p>BENEFICIADOSOBJETIVO DA AÇÃO CONTEXTO</p><p>VERBO DA AÇÃO</p><p>ENVOLVIDOS |</p><p>BENEFICIADOSOBJETIVO DA AÇÃO CONTEXTO VERBO</p><p>DA AÇÃO</p><p>ENVOLVIDOS |</p><p>BENEFICIADOSOBJETIVO DA AÇÃO CONTEXTO</p><p>VERBO DA AÇÃO</p><p>ENVOLVIDOS |</p><p>BENEFICIADOSOBJETIVO DA AÇÃO CONTEXTO VERBO DA AÇÃO</p><p>ENVOLVIDOS |</p><p>BENEFICIADOSOBJETIVO DA AÇÃO CONTEXTO</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A1</p><p>FO</p><p>N</p><p>TE</p><p>: A</p><p>rc</p><p>o</p><p>| H</p><p>ub</p><p>d</p><p>e</p><p>In</p><p>ov</p><p>aç</p><p>ão</p><p>17arco.cc</p><p>Quando o desafio já tiver sido definido.</p><p>O objetivo é entender quais são as forças e pessoas que têm</p><p>influência sobre ele.</p><p>- Primeiro, se escreve o desafio escolhido em um post-it e o coloca no</p><p>centro da ferramenta.</p><p>- À direita da ferramenta os participantes devem apontar quais são os</p><p>objetivos do grupo/organização ao resolver aquele desafio.</p><p>- À esquerda, colocam-se as necessidades do mercado/negócio que</p><p>demandam que aquele desafio seja resolvido.</p><p>- Nos círculos, os participantes devem apontar com post-its as pessoas</p><p>e forças que têm influência sobre o desafio. Podem ser fatores internos</p><p>da operação de determinado serviço, variáveis de mercado, diferentes</p><p>perfis de usuário, gestores, órgãos reguladores, leis, etc.</p><p>Mapa de</p><p>influenciadores</p><p>QUEM INFLUENCIA O SEU DESAFIO?</p><p>Quando usar?</p><p>Como usar?</p><p>Definição de Desafios 2 a 6 pessoas por grupo30’</p><p>18arco.cc</p><p>Quem são os influenciadores de seu desafio? Cole-os nos círculos de acordo com a proximidade em relação ao desafio.</p><p>Os que fazem parte de sua organização ficam do lado esquerdo e os do mercado do lado direito.</p><p>Pensando de forma genérica, quais necessidades ou demandas desses públicos o desafio atende?mapa DE influenciadores |</p><p>OBJETIVO DA</p><p>ORGANIZAÇÃO</p><p>SEU DESAFIO</p><p>ESTÁ AQUI</p><p>NECESSIDADES DE</p><p>MERCADO / NEGÓCIO</p><p>arco.cc*Melhor tamanho para impressão: A1</p><p>FO</p><p>N</p><p>TE</p><p>: J</p><p>AM</p><p>K</p><p>Se</p><p>rv</p><p>ic</p><p>e</p><p>D</p><p>es</p><p>ig</p><p>n</p><p>To</p><p>ol</p><p>ki</p><p>t /</p><p>A</p><p>da</p><p>pt</p><p>ad</p><p>o</p><p>e</p><p>tra</p><p>du</p><p>zid</p><p>o</p><p>po</p><p>r A</p><p>rc</p><p>o</p><p>| H</p><p>ub</p><p>d</p><p>e</p><p>In</p><p>ov</p><p>aç</p><p>ão</p><p>Definido o desafio do projeto, podemos realizar wor-</p><p>kshops de imersão para aprofundar o conhecimento da</p><p>equipe sobre o tema. Como queremos colocar o ser huma-</p><p>no no centro, esse é o momento certo para olhar para</p><p>as pessoas impactadas pelo desafio e compreender suas</p><p>dificuldades e desejos.</p><p>Dados qualitativos são muito importantes para o desenvol-</p><p>vimento de um trabalho de design consistente, mas podem</p><p>gerar muita complexidade. Para dar a profundidade correta</p><p>e evitar que o projeto seja desenvolvido sobre um único</p><p>viés, é recomendável fazer uma triangulação de pesquisa.</p><p>Isso significa que uma boa pesquisa qualitativa combina</p><p>métodos capazes de ampliar os pontos de vista, o que deve</p><p>ser considerado na hora de preparar a imersão no processo</p><p>do design. Seu workshop pode considerar a triangulação,</p><p>mas também pode ser focado em apenas um método de</p><p>pesquisa, que será combinado com outros posteriormente.</p><p>WORKSHOP</p><p>DE imersão</p><p>20arco.cc</p><p>TÉCNICAS DE PESQUISA</p><p>COM USUÁRIOS</p><p>cOMPREENDA NECESSIDADES E</p><p>COMPORTAMENTOS DOS USUários</p><p>Planejamento de Pesquisa</p><p>O planejamento de pesquisa é uma</p><p>ferramenta que prepara o grupo para</p><p>imergir no contexto dos usuários.</p><p>● Os participantes começam definindo</p><p>o foco de pesquisa. De forma livre, os</p><p>participantes apontam o que precisa ser</p><p>descoberto com os usuários para ampliar</p><p>a visão do grupo sobre o desafio. Cada</p><p>informação deve ser descrita em 1 pos-</p><p>t-it, no formato de frase. A partir des-</p><p>sas questões, podemos identificar per-</p><p>guntas-chave a serem respondidas para</p><p>solucionar as dúvidas sobre o desafio.</p><p>● Na sequência, os participantes defi-</p><p>nem quais são os perfis extremos rela-</p><p>cionados aos desafios. Perfis extremos</p><p>são usuários que têm comportamentos</p><p>de uso incomuns, e que estão nos extre-</p><p>mos de um espectro de uso comum de</p><p>um produto/serviço. Por exemplo, se</p><p>nosso desafio está relacionado a uma</p><p>fábrica de chocolates, um perfil extremo</p><p>é alguém que detesta chocolate e outro,</p><p>oposto, é uma pessoa que come mais</p><p>de uma barra de chocolates por dia. A</p><p>lógica por trás do mapeamento desses</p><p>perfis é que quando compreendemos</p><p>os comportamentos desses públicos e</p><p>os respondemos na solução, temos mais</p><p>chances de alcançar um maior número</p><p>de usuários, que tenham comportamen-</p><p>tos mais comuns, que estejam entre um</p><p>e outro extremo. Também é o momento</p><p>de pensar sobre como encontrar essas</p><p>pessoas para entrevistá-las.</p><p>Existem diversos métodos de pesquisa</p><p>com usuário que podem ser usados para</p><p>responder às questões apontadas no</p><p>foco da pesquisa. Nessa etapa os partici-</p><p>pantes definem qual será a metodologia</p><p>aplicada e qual é o objetivo de aplicá-la.</p><p>● Entrevista em profundidade é uma</p><p>conversa de aproximadamente uma</p><p>hora, na qual o entrevistador tenta des-</p><p>cobrir as origens e motivações de deter-</p><p>minados comportamentos. Um jeito</p><p>simples de chegar ao centro do compor-</p><p>tamento é perguntar “por que?” quan-</p><p>do o entrevistado explicar que realiza</p><p>determinada ação e, quando o entrevis-</p><p>tado responde, se pergunta “por que?”</p><p>novamente. Esse ciclo se repete por até</p><p>5 vezes ou até que se esgotem as possi-</p><p>bilidades de resposta.</p><p>● Workshop em grupo pode ser usado</p><p>para conversar diretamente com um</p><p>grupo maior de usuários de uma só vez,</p><p>construindo uma visão coletiva daquele</p><p>grupo sobre determinado tema.</p><p>● Observação em contexto é quando os</p><p>participantes do projeto vão ao ambien-</p><p>te no qual as dinâmicas relacionadas ao</p><p>projeto acontecem para observar à dis-</p><p>tância como as pessoas se comportam</p><p>naquele ambiente, mapeando quais são</p><p>suas dificuldades e quais são as oportu-</p><p>nidades de melhoria. Um participante</p><p>que notar um comportamento muito</p><p>peculiar pode tentar conversar com o</p><p>usuário para aprofundar a visão sobre</p><p>aquele comportamento.</p><p>● “Um dia na vida” é uma simulação</p><p>do dia a dia de a pessoa relacionada ao</p><p>desafio para compreender suas dinâ-</p><p>micas. O objetivo é entender o ponto</p><p>de vista deste usuário ao se colocar em</p><p>seu lugar.</p><p>Imersão 3 a 5 pessoas por grupoVariável</p><p>21arco.cc</p><p>Guia de Observação Mapa de EmpatiaCartões de Entrevistas</p><p>Quando usar? Quando usar?Quando usar?</p><p>O guia de observação é a ferramen-</p><p>ta ideal para observação do uso de</p><p>um serviço. O participante observa um</p><p>usuário do serviço. Depois, na ferra-</p><p>menta, ele aponta o que ele observou/</p><p>escutou e qual é a interpretação dele</p><p>sobre o fato. Na parte de baixo da fer-</p><p>ramenta se apresentam as evidências da</p><p>observação, que podem ser fotos, por</p><p>exemplo. A ferramenta divide a obser-</p><p>vação em pré (o que a pessoa observada</p><p>fez antes de acessar o serviço?), durante</p><p>(o que ela fez durante?) e pós (o que</p><p>aconteceu depois do uso?).</p><p>O mapa de empatia ajuda a consolidar as</p><p>informações captadas sobre as pessoas</p><p>envolvidas no desafio. O preenchimen-</p><p>to da ferramenta não tem uma ordem</p><p>determinada, pode ser feito como a</p><p>equipe preferir. Nela, coloca-se em post-</p><p>its o que entendemos que essa pessoa</p><p>pensa, vê, diz/faz e ouve. Na parte de</p><p>baixo da ferramenta coloca-se as neces-</p><p>sidades e as barreiras do indivíduo.</p><p>Os cartões servem como apoio em</p><p>momentos de entrevista. Os partici-</p><p>pantes devem escrever nesses cartões</p><p>as perguntas-chave (e suas possíveis</p><p>derivações) para ajudá-los a guiar as</p><p>entrevistas. O entrevistador não precisa</p><p>estar 100% focado nas perguntas, elas</p><p>devem servir mais como um guia para</p><p>conduzir uma conversa.</p><p>Seja detalhista! Pequenas coisas</p><p>que reparamos e parecem sem</p><p>importância podem fazer uma</p><p>grande diferença.</p><p>22arco.cc</p><p>Es</p><p>cr</p><p>ev</p><p>a</p><p>de</p><p>fo</p><p>rm</p><p>a</p><p>al</p><p>ea</p><p>tó</p><p>ria</p><p>d</p><p>úv</p><p>id</p><p>as</p><p>o</p><p>u</p><p>ne</p><p>ce</p><p>ss</p><p>id</p><p>ad</p><p>es</p><p>q</p><p>ue</p><p>v</p><p>oc</p><p>ê</p><p>pr</p><p>ec</p><p>is</p><p>a</p><p>de</p><p>sc</p><p>ob</p><p>rir</p><p>e</p><p>m</p><p>s</p><p>ua</p><p>p</p><p>es</p><p>qu</p><p>is</p><p>a.</p><p>Fo</p><p>co</p><p>d</p><p>e</p><p>pe</p><p>sq</p><p>ui</p><p>sa</p><p>: 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A</p><p>rc</p><p>o</p><p>| H</p><p>ub</p><p>d</p><p>e</p><p>In</p><p>ov</p><p>aç</p><p>ão</p><p>23arco.cc</p><p>1.</p><p>En</p><p>co</p><p>nt</p><p>re</p><p>o</p><p>s 3</p><p>p</p><p>rin</p><p>ci</p><p>pa</p><p>is</p><p>te</p><p>m</p><p>as</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>su</p><p>a</p><p>en</p><p>tr</p><p>ev</p><p>ist</p><p>a</p><p>ou</p><p>o</p><p>bs</p><p>er</p><p>va</p><p>çã</p><p>o</p><p>e</p><p>de</p><p>sc</p><p>re</p><p>va</p><p>q</p><p>ua</p><p>is</p><p>pe</p><p>rg</p><p>un</p><p>ta</p><p>s</p><p>de</p><p>ve</p><p>m</p><p>se</p><p>r r</p><p>es</p><p>po</p><p>nd</p><p>id</p><p>as</p><p>.</p><p>ca</p><p>rt</p><p>õe</p><p>s D</p><p>E e</p><p>nt</p><p>re</p><p>vi</p><p>st</p><p>a</p><p>Te</p><p>m</p><p>a:</p><p>Pe</p><p>rg</p><p>un</p><p>ta</p><p>s:</p><p>2. 3. 1.Te</p><p>m</p><p>a:</p><p>Pe</p><p>rg</p><p>un</p><p>ta</p><p>s:</p><p>2. 3. 1.Te</p><p>m</p><p>a:</p><p>Pe</p><p>rg</p><p>un</p><p>ta</p><p>s:</p><p>2. 3.</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A4</p><p>24arco.cc</p><p>gu</p><p>ia</p><p>D</p><p>E o</p><p>bs</p><p>er</p><p>va</p><p>çÃ</p><p>O</p><p>1.</p><p>P</p><p>RÉ</p><p>Ev</p><p>id</p><p>ên</p><p>ci</p><p>as</p><p>|</p><p>Re</p><p>co</p><p>lh</p><p>a</p><p>ev</p><p>id</p><p>ên</p><p>ci</p><p>as</p><p>em</p><p>fo</p><p>to</p><p>o</p><p>u</p><p>ilu</p><p>st</p><p>ra</p><p>çã</p><p>o</p><p>O</p><p>bs</p><p>er</p><p>va</p><p>çõ</p><p>es</p><p>/D</p><p>iá</p><p>lo</p><p>go</p><p>s |</p><p>O</p><p>q</p><p>ue</p><p>o</p><p>bs</p><p>er</p><p>vo</p><p>u</p><p>ou</p><p>e</p><p>sc</p><p>ut</p><p>ou</p><p>?</p><p>In</p><p>te</p><p>rp</p><p>re</p><p>ta</p><p>çõ</p><p>es</p><p>|</p><p>O</p><p>q</p><p>ue</p><p>c</p><p>om</p><p>pr</p><p>ee</p><p>nd</p><p>e</p><p>se</p><p>r a</p><p>c</p><p>au</p><p>sa</p><p>o</p><p>u</p><p>m</p><p>oti</p><p>va</p><p>çã</p><p>o</p><p>de</p><p>st</p><p>e</p><p>fa</p><p>to</p><p>.</p><p>O</p><p>bs</p><p>er</p><p>va</p><p>çõ</p><p>es</p><p>/D</p><p>iá</p><p>lo</p><p>go</p><p>s 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M</p><p>od</p><p>el</p><p>G</p><p>en</p><p>er</p><p>ati</p><p>on</p><p>”,</p><p>Al</p><p>ex</p><p>O</p><p>st</p><p>er</p><p>w</p><p>al</p><p>de</p><p>r e</p><p>Y</p><p>ve</p><p>s P</p><p>ig</p><p>ne</p><p>ur</p><p>26arco.cc</p><p>desk research</p><p>Pesquisar na iNTERNET VAI MUITO</p><p>ALém de acessar o buscador</p><p>Lembra dos tempos</p><p>de escola?</p><p>Explore essas dicas:Quando você precisava aprender sobre</p><p>algum assunto você buscava em livros</p><p>ou na Internet. Hoje é a mesma coisa,</p><p>mas sabemos que a grande maioria das</p><p>pesquisas é feita totalmente na Internet</p><p>com dados e informações secundárias</p><p>obtidas através de pesquisas já realiza-</p><p>das e disponíveis.</p><p>A melhor forma de pesquisar na inter-</p><p>net não é somente digitar no buscador</p><p>e ler ou copiar o conteúdo dos links que</p><p>aparecem na primeira página de resulta-</p><p>dos. Há formas de turbinar sua pesquisa</p><p>e seus aprendizados!</p><p>Além de saber como digitar, é importante saber que</p><p>muitos termos além do óbvio vão trazer resultados.</p><p>Tente usar palavras diferentes com o mesmo significado.</p><p>Também pode ajudar muito pesquisar sobre publi-</p><p>cações e sites do tema. Esses canais muitas vezes</p><p>terão informações valiosas de especialistas.</p><p>Avalie a fonte. O site em que você está lendo as informa-</p><p>ções é confiável? A matéria cita especialistas?</p><p>Não se esqueça de coletar imagens!</p><p>Você sabia que o modo como digitano</p><p>buscador influencia sua pesquisa? Com</p><p>ou sem maiúsculas? Com ou sem pontu-</p><p>ação? Como pesquisar assuntos relacio-</p><p>nados? E notícias? E por tipos de arquivo?</p><p>O Google tem uma página específica para</p><p>te ajudar a pesquisar melhor. Se chama</p><p>“Por dentro da pesquisa”. Lá existe uma</p><p>sessão de “dicas e truques” com infor-</p><p>mações que podem te ajudar a melhorar</p><p>o modo como você digita no buscador.</p><p>Imersão IndividualVariável</p><p>27arco.cc</p><p>Você tem que apresentar os resultados?</p><p>Montar uma apresentação de slides é</p><p>a melhor opção. Como você prefere</p><p>guardar esse conteúdo? Se sua pesquisa</p><p>gerou muitas imagens, por exemplo,</p><p>montar uma apresentação de slides per-</p><p>mitirá uma organização melhor entre</p><p>texto e imagens.</p><p>Uma boa pesquisa não</p><p>termina com os resultados</p><p>certos no buscador.</p><p>A próxima etapa é opcional.</p><p>Depende do objetivo da pesquisa.</p><p>Quando você for fazer uma pesquisa,</p><p>delimite um tempo para a coleta de</p><p>informações. Como 6 horas, por exem-</p><p>plo. Sim, boas pesquisas levam tempo.</p><p>Isso é importante porque há muito con-</p><p>teúdo na web e é impossível acessar</p><p>tudo. Quando você chegar a uma página</p><p>de confiança, com conteúdo pertinente,</p><p>leia-a duas vezes. Anote em um arquivo</p><p>uma síntese breve da sua compreensão</p><p>sobre o que leu. Só vale copiar citações</p><p>extra pertinentes! Copie imagens legais,</p><p>se houver. Então. copie a url da página e</p><p>cole abaixo da sua síntese. Isso é impor-</p><p>tante para você lembrar de onde tirou</p><p>a informação e poder citar suas fontes.</p><p>À medida que o tempo for passando,-</p><p>seu arquivo estará cheio de sínteses</p><p>de diferentes assuntos relacionados ao</p><p>seu tema. E, ao fim do tempo que você</p><p>delimitou para a pesquisa, será hora</p><p>de fazer uma afinidade. Dentre todo</p><p>seu conteúdo, agrupe as sínteses que</p><p>parecem falar sobre um mesmo assunto.</p><p>Com isso você vai perceber quais são</p><p>realmente os assuntos relacionados ao</p><p>seu tema e poderá nomeá-los. Também</p><p>será possível eliminar informações repe-</p><p>tidas e juntar informações complemen-</p><p>tares. Ao fim desse processo sua pes-</p><p>quisa já deve ter ficado mais parecida</p><p>com um texto.</p><p>28arco.cc</p><p>personas</p><p>entenda seu usuário para</p><p>chegar a melhores soluções</p><p>Quem é seu usuário? Mapa de Empatia PersonasObservar e</p><p>reconhecer padrões</p><p>• Homem ou mulher?</p><p>• Qual o nome?</p><p>• Qual a idade?</p><p>• Que profissão tem?</p><p>• Qual seu estilo de vida?</p><p>Responda as perguntas em post-its e</p><p>cole nas áreas respectivas do mapa.</p><p>Trabalhe com um campo de cada vez.</p><p>Não é obrigatório, mas você pode dar</p><p>um passo além na compreensão das</p><p>relações entre diversas pessoas que</p><p>escutou e criar perfis imaginários para</p><p>elas, a partir do conteúdo de seu mapa</p><p>de empatia.</p><p>Utilize o mapa de personas para repre-</p><p>sentar seus usuários extremos. Uma vez</p><p>que eles são encontrados, você conse-</p><p>guirá desenvolver soluções mais ade-</p><p>quadas para todos os perfis de usuários.</p><p>Agora observe seu mapa preenchido.</p><p>Quais pontos chamam mais sua atenção?</p><p>Destaque-os com adesivos coloridos.</p><p>1) O que pensa?</p><p>2) O que vê?</p><p>3) O que diz/faz?</p><p>4) O que ouve?</p><p>Você pode preencher estas informa-</p><p>ções observando ou entrevistando seu</p><p>usuário ou com o conhecimento e</p><p>experiência que você mesmo possui.</p><p>Seja detalhista! Pequenas coisas que</p><p>reparamos e parecem sem importân-</p><p>cia podem fazer uma grande diferença.</p><p>Imersão 2 a 6 pessoas120’</p><p>29arco.cc</p><p>O</p><p>cu</p><p>pa</p><p>çã</p><p>o</p><p>Pe</p><p>rfi</p><p>l a</p><p>tit</p><p>ud</p><p>in</p><p>al</p><p>N</p><p>ec</p><p>es</p><p>sid</p><p>ad</p><p>es</p><p>L</p><p>at</p><p>en</p><p>te</p><p>s</p><p>D</p><p>es</p><p>cr</p><p>ev</p><p>a</p><p>su</p><p>a</p><p>pe</p><p>rs</p><p>on</p><p>a</p><p>Ba</p><p>rr</p><p>ei</p><p>ra</p><p>s</p><p>D</p><p>es</p><p>cr</p><p>ev</p><p>a</p><p>ati</p><p>tu</p><p>de</p><p>s q</p><p>ue</p><p>p</p><p>os</p><p>sa</p><p>m</p><p>in</p><p>flu</p><p>en</p><p>cia</p><p>r n</p><p>as</p><p>so</p><p>lu</p><p>çõ</p><p>es</p><p>q</p><p>ue</p><p>se</p><p>rã</p><p>o</p><p>pr</p><p>op</p><p>os</p><p>ta</p><p>s p</p><p>ar</p><p>a</p><p>se</p><p>u</p><p>de</p><p>sa</p><p>fio</p><p>pe</p><p>rs</p><p>on</p><p>a</p><p>N</p><p>om</p><p>e</p><p>Id</p><p>ad</p><p>e</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A3</p><p>Com um conjunto amplo de informações disponíveis,</p><p>podemos partir para a análise do desafio. Aqui deposita-</p><p>mos a visão crítica sobre o que coletamos e transformamos</p><p>dados em conhecimento e conhecimento em insights, ou</p><p>seja, percepções aprofundadas de um problema. A entre-</p><p>ga da etapa de análise normalmente é a ressignificação ou</p><p>confirmação do desafio definido anteriormente.</p><p>WORKSHOP</p><p>DE análise</p><p>31arco.cc</p><p>1. Afinidade</p><p>Quando temos uma grande quantidade de informa-</p><p>ção, conseguimos identificar padrões.</p><p>O grupo deve reunir todo o material gerado até</p><p>então e buscar por informações semelhantes, que</p><p>possam ser agrupadas. Uma forma dinâmica de fazer</p><p>isso é transferir a informação em formato de frase</p><p>para um post-it, espalhar os post-its em uma parede</p><p>e começar a agrupá-los.</p><p>Quando todas as informações já estiverem em grupos,</p><p>avaliem se não há grupos muito parecidos. Se houver,</p><p>eles podem ser combinados em um grupo maior?</p><p>Assim que o grupo estiver seguro quanto aos agru-</p><p>pamentos, devem dar nomes a eles, que deixem claro</p><p>o que significam. Um grupo que indica, por exemplo,</p><p>a preferência de clientes por sorvete de chocolate</p><p>não deve se chamar “Sorvete de chocolate”, mas sim</p><p>“Clientes preferem sorvete de chocolate”.</p><p>2. Top 10</p><p>De tudo o que foi pesquisado na etapa de</p><p>imersão, quais são as 10 informações mais</p><p>importantes que devem ser lembradas durante</p><p>todo o projeto. Cada participante pode apontar</p><p>sua visão e o grupo escolhe, em conjunto, quais</p><p>são as percepções mais importantes.</p><p>técnicas</p><p>de síntese</p><p>visualizar informações</p><p>de forma ágil</p><p>3. Mapa Mental</p><p>Uma outra forma de sintetizar informações é fazer</p><p>um mapa mental. É muito útil para associação de</p><p>ideias e conceitos e funciona para qualquer tema.</p><p>Individualmente ou em grupo, se começa escre-</p><p>vendo o tema principal no centro da folha de</p><p>papel. Ele deve estar destacado com um círculo.</p><p>Em volta, se colocam os subtemas relacionados</p><p>ao assunto central. Depois deve-se focar em um</p><p>assunto de cada vez, buscando aprofundamento</p><p>ao escrever detalhes sobre eles.</p><p>Análise 3 a 6 pessoasMédia de 60’</p><p>32arco.cc</p><p>JORNADA De USUário</p><p>VISUALIZAR INFORMAÇÕES</p><p>DE FORMA ÁGIL</p><p>1. Fases da jornada</p><p>O grupo deve começar pelas fases,</p><p>ou seja, as macroetapas da jornada.</p><p>Normalmente, elas constituem:</p><p>● Necessidade ou vontade pelo produ-</p><p>to/serviço.</p><p>● Acesso ao produto/serviço.</p><p>● Uso do produto/serviço.</p><p>● Finalização de uso.</p><p>● Pós-uso.</p><p>Para ficar mais claro, vamos exempli-</p><p>ficar com a jornada da persona Gilda</p><p>que chama um táxi em um aplicativo.</p><p>Vamos registrar como ela utiliza o</p><p>serviço de transporte quando quer ou</p><p>precisa ir a um determinado lugar e</p><p>precisa de uma carona:</p><p>1. Ela acessa o app para chamar um carro.</p><p>2. Ela espera pelo carro.</p><p>3. O carro chega e a viagem começa.</p><p>4. Ao chegar no destino, ela sai e o</p><p>motorista encerra a corrida. Se for um</p><p>táxi, pode haver o pagamento no carro.</p><p>5. Após sair do carro, o que a Gilda</p><p>sente ou pensa sobre o serviço? Ela</p><p>pode avaliar o motorista, por exemplo.</p><p>O grupo usa post-its para marcar as</p><p>macrofases da interação do usuário com</p><p>o produto/serviço que estão trabalhando.</p><p>2. Detalhamento</p><p>Agora, deve-se olhar para o</p><p>processo com uma lupa e detalhar os</p><p>acontecimentos. O grupo utiliza post-</p><p>its para registrar ações do usuário em</p><p>cada uma dessas fases macro. Vamos</p><p>seguir com o exemplo da Gilda, nas 2</p><p>primeiras fases:</p><p>1. Ela acessa o app para chamar um</p><p>carro.</p><p>● Ela inclui o endereço de destino e</p><p>verifica a tarifa.</p><p>● Ela decide como vai pagar.</p><p>● Ela aguarda a confirmação da carona.</p><p>2. Ela espera pelo carro.</p><p>● Ela confere constantemente a</p><p>localização do carro que vem buscá-la e</p><p>o tempo que vai levar para ele chegar.</p><p>Um pouco de teoria</p><p>Toda interação com um produto ou</p><p>serviço tem fases. E, diferente do que</p><p>muitos pensam, essas fases começam</p><p>antes do uso em si, e terminam depois.</p><p>Entender as fases que marcam a intera-</p><p>ção do usuário com um produto/servi-</p><p>ço (a jornada de uso) é vital para mapear</p><p>barreiras e oportunidades.</p><p>Todos os campos dessa ferramenta fun-</p><p>cionam como uma linha do tempo. As</p><p>coisas vão acontecendo em sequência,</p><p>da esquerda para a direita. Cada coluna</p><p>de fase representa uma mesma etapa</p><p>em todos os campos da ferramenta.</p><p>Análise 3 a 6 pessoas3 horas</p><p>33arco.cc</p><p>4. Barreiras e oportunidades3. Emoções</p><p>Na última etapa, os participantes devem</p><p>analisar toda a coluna de uma deter-</p><p>minada fase (composta de fase macro,</p><p>ações e emoções), para entender se há</p><p>barreiras que precisam de atenção e/ou</p><p>oportunidades para aproveitarem.</p><p>A apreensão da Gilda não chega a difi-</p><p>cultar a utilização do serviço, mas será</p><p>que não é a oportunidade para melho-</p><p>rarmos alguma parte dele?</p><p>No campo emoções, os participantes</p><p>devem marcar como o usuário se sente</p><p>em cada fase da jornada. Emoções e</p><p>sensações positivas ficam na linha mar-</p><p>cada pelo sinal de +. As negativas na</p><p>linha marcada pelo sinal de -. As neutras</p><p>no meio.</p><p>Se estiverem trabalhando com mais de</p><p>uma persona, identifiquem-nas pelo</p><p>nome e usem cores diferentes para</p><p>marcar suas emoções.</p><p>● Na conversa com as pessoas represen-</p><p>tadas pela persona da Gilda, aprende-</p><p>mos que ela fica apreensiva no momen-</p><p>to em que o app está buscando o moto-</p><p>rista, porque fica desejando que seja</p><p>uma mulher. Nesse caso, na coluna da</p><p>fase em que ela aguarda a confirmação,</p><p>vamos marcar uma emoção negativa.</p><p>Ao mesmo tempo ela acha mais seguro</p><p>pagar com o cartão de crédito no aplica-</p><p>tivo, então essa fase é positiva. As demais</p><p>fases não apresentam vantagens nem</p><p>desvantagens, segundo a pesquisa, então</p><p>podem ser marcadas como neutras.</p><p>Ao final, liguem os pontos marcados</p><p>com um traço. O visual ficará como a</p><p>linha de um gráfico.</p><p>34arco.cc</p><p>FASES</p><p>Cole aqui</p><p>os post its</p><p>impressos</p><p>JORNADA</p><p>DO CLIENTE</p><p>INTERNO</p><p>Escreva em</p><p>post its as ações</p><p>do cliente em</p><p>cada fase.</p><p>Dica:</p><p>Escreva como</p><p>se ele estivesse</p><p>contando passo a</p><p>passo, em 1a pessoa.</p><p>EMOÇÕES</p><p>PROJETO _________________________________________________</p><p>BARREIRAS</p><p>OPORTUNIDADES</p><p>Exemplo:</p><p>O sistema</p><p>não funciona.</p><p>Exemplo:</p><p>Ajudar a</p><p>organizar a</p><p>agenda do</p><p>participante.</p><p>Exemplo:</p><p>Me inscrevo</p><p>no SAP,</p><p>Exemplo:</p><p>Inscrição</p><p>Nome do Projeto</p><p>Exemplo:</p><p>Organizo</p><p>minha agenda</p><p>Determine, com base em suas personas, como variam as emoções em cada momento da jornada. Use cores diferentes para personas diferentes.</p><p>Elementos</p><p>que dificultam</p><p>a realização das</p><p>ações.</p><p>Pontos que podem</p><p>melhorar a</p><p>experiência na</p><p>realização das</p><p>ações.</p><p>LEGENDA: Persona 1 _________________ Cor Persona 2 _________________ Cor</p><p>jornada de usuário</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A0</p><p>FO</p><p>N</p><p>TE</p><p>: “</p><p>Ist</p><p>o</p><p>é</p><p>D</p><p>es</p><p>ig</p><p>n</p><p>Th</p><p>in</p><p>ki</p><p>ng</p><p>d</p><p>e</p><p>Se</p><p>rv</p><p>iç</p><p>os</p><p>”,</p><p>M</p><p>ar</p><p>c</p><p>Sti</p><p>ck</p><p>do</p><p>rn</p><p>35arco.cc</p><p>MAPEAR OS PONTOS DE CONTATO</p><p>E PROCESSOS ENVOLVIDOS</p><p>Quando o desafio está relacionado a um</p><p>serviço, que precisa levar em considera-</p><p>ção a jornada do cliente e integrá-la com</p><p>a visão da operação do serviço.</p><p>Essa dinâmica serve para identificar os</p><p>pontos de contato que um usuário tem</p><p>com uma empresa durante a jornada e qual</p><p>o papel do backstage nessas interseções.</p><p>Para entender a lógica dessa ferramenta</p><p>é só pensar em uma peça de teatro. O</p><p>público tem contato com os artistas na</p><p>frente do palco mas, enquanto isso, há</p><p>toda uma equipe trabalhando atrás do</p><p>BLUEPRINT</p><p>palco para que o espetáculo funcione.</p><p>Com um serviço é a mesma coisa: o</p><p>usuário tem contato com uma parte do</p><p>serviço enquanto outras partes estão</p><p>funcionando sem que ele perceba.</p><p>Dizemos que tudo que pode ter contato</p><p>com o usuário acontece no frontstage,</p><p>enquanto o que está fora de sua percep-</p><p>ção acontece no backstage.</p><p>Um bom exemplo disso é um restau-</p><p>rante. Você chega e tem contato com</p><p>o ambiente, a música, os móveis e o</p><p>garçom que tira seu pedido. Tudo isso</p><p>no palco. Você não vê, mas enquanto</p><p>espera sua refeição – no backstage - uma</p><p>máquina na cozinha imprime seu pedido,</p><p>o cozinheiro pede os ingredientes para</p><p>um assistente, prepara seu prato e toca</p><p>o sininho para avisar ao garçom que está</p><p>tudo pronto.</p><p>Entendendo essa dinâmica de frontsta-</p><p>ge e backstage o grupo já pode traba-</p><p>lhar, a partir da jornada já desenvolvida.</p><p>Quando usar?</p><p>Análise 3 a 6 pessoas3 horas</p><p>36arco.cc</p><p>1. Frontstage 2. Backstage</p><p>Pensando na jornada, o grupo pode</p><p>mapear o frontstage: em quais pon-</p><p>tos da jornada o usuário tem contato</p><p>com o serviço e como esses contatos</p><p>são feitos? Eles escrevem em post-its e</p><p>colam na folha. Em nosso restaurante,</p><p>por exemplo, o garçom é um ponto de</p><p>contato entre o usuário e o serviço.</p><p>No exemplo que usamos antes, a Gilda</p><p>tem como primeiro ponto de contato</p><p>o próprio aplicativo em seu celular e, a</p><p>seguir, com o motorista que o aplicativo</p><p>mandou.</p><p>Por fim, mapeia-se o backstage: o que a</p><p>empresa/organização deve estar fazen-</p><p>do em cada ponto da jornada para que o</p><p>serviço funcione? Quais processos dão</p><p>suporte ao serviço?</p><p>Nosso restaurante não pode servir refei-</p><p>ções se a dispensa estiver vazia. E os</p><p>pedidos não chegam até a cozinha sem</p><p>o sistema e as máquinas para utilizá-lo.</p><p>Além de ser uma ótima ferramen-</p><p>ta para mapear um serviço que já</p><p>existe, ela também pode ser usada</p><p>para projetar um novo serviço.</p><p>37arco.cc</p><p>blueprint</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A3</p><p>FO</p><p>N</p><p>TE</p><p>: “</p><p>M</p><p>ap</p><p>ea</p><p>m</p><p>en</p><p>to</p><p>d</p><p>e</p><p>Ex</p><p>pe</p><p>riê</p><p>nc</p><p>ia</p><p>s”,</p><p>Ji</p><p>m</p><p>K</p><p>al</p><p>ba</p><p>ch</p><p>38arco.cc</p><p>storytelling</p><p>compartilhar histórias de</p><p>forma clara e estratégica</p><p>Comece pelo contexto. Agora comece a pensar em</p><p>sua narrativa.</p><p>1. Qual o cenário? Na empresa, no</p><p>departamento x, em casa.</p><p>2. Qual o problema? Eficiência, relacio-</p><p>namento com cliente.</p><p>3. Quem são os personagens? Os ges-</p><p>tores, meu colega, meus filhos.</p><p>4. Qual o objetivo?</p><p>O que você quer como resultado do seu</p><p>discurso? Você pode estar precisando</p><p>que seu gestor invista em sua ideia, por</p><p>exemplo. Ou que a equipe fique moti-</p><p>vada com uma causa. Saber aonde se</p><p>quer chegar é importante para entender</p><p>como ir até lá.</p><p>Que tom você usará para contar</p><p>sua história?</p><p>Construa sua história em forma de texto</p><p>ou desenho usando post-its. Tenha em</p><p>mente os aspectos importantes para os</p><p>usuários do serviço.</p><p>Se usar somente texto, seja conciso nos</p><p>post-its. O detalhamento vem depois.</p><p>Quando terminar, olhe novamente</p><p>para seu objetivo. Você acredita que</p><p>sua história te levará a ele?</p><p>O storytelling é ótimo para criar a</p><p>compreensão sobre o cenário, mas</p><p>também serve para preparar uma</p><p>apresentação do resultado do projeto.</p><p>Análise 3 a 6 pessoas1 hora 30’</p><p>39arco.cc</p><p>Compreenda de forma ampla o contexto de sua história</p><p>Humor MetáforaSuspense Elemento SurpresaQuestionamento Tom ProvocativoDrama Conflito x Solução</p><p>Qual o problema enfrentei?</p><p>Parecia fácil?</p><p>Era mais complicado do que parecia? Como?</p><p>De que maneira lidei com o Problema?</p><p>Como apareceu a Solução?</p><p>Foi algo inesperado?</p><p>O que aprendi? Qual a moral da história?</p><p>Qual a mensagem inspiradora?</p><p>Quem sou eu?</p><p>Em que contexto começa a história?</p><p>construção de narrativas</p><p>Qual o Cenário</p><p>Introdução/Contexto O Problema Lidando com o Problema Solução Aprendizado/Fim</p><p>Defina o tom da mensagem:</p><p>Qual o Problema Quem são os Personagens Qual a Solução/Objetivo</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A3</p><p>FO</p><p>N</p><p>TE</p><p>: A</p><p>rc</p><p>o</p><p>| H</p><p>ub</p><p>d</p><p>e</p><p>In</p><p>ov</p><p>aç</p><p>ão</p><p>40arco.cc</p><p>pensamento visual</p><p>o poder da síntese do desenho</p><p>aplicado a projetos</p><p>Homem Estrela</p><p>1. Desenhando Personagens</p><p>Multidão Boneco de Palito Cenário / Local</p><p>A primeira técnica para desenhar pes-</p><p>soas é chamada de “Homem Estrela”,</p><p>porque o boneco se parece com uma.</p><p>É importante notar as proporções do</p><p>boneco. Em seu desenho, observe caso</p><p>alguma parte esteja grande ou pequena</p><p>demais. Uma vez que chegue a uma</p><p>conclusão, repita esse mesmo boneco</p><p>várias vezes em uma folha, para se acos-</p><p>tumar com ele.</p><p>Para desenhar muitas pessoas, a melhor</p><p>maneira é simplificar o boneco, fazendo</p><p>apenas a cabeça e os ombros. Note que</p><p>é possível encaixá-los uns nos outros</p><p>para criar desde um grupo até uma</p><p>multidão.</p><p>Outra técnica muito boa para repre-</p><p>sentar pessoas em ações é o “Boneco</p><p>de Palito”. Incline o boneco para frente</p><p>ou para trás para criar diferentes dis-</p><p>posições em seus personagens.</p><p>Em seguida, nossos personagens pre-</p><p>cisam de um cenário. A maneira mais</p><p>simples e rápida de representar um local</p><p>é criar um pequeno palco e escrever o</p><p>nome do local na lateral.</p><p>Explicar qualquer coisa visualmente facilita muito a compreen-</p><p>são de quem está assistindo, seja qual for o assunto. Por isso, quan-</p><p>do estamos trabalhando em grupo, a melhor forma de nos comunicarmos é</p><p>visualmente, através de desenhos simples.</p><p>Análise 3 a 6 pessoasVariável</p><p>41arco.cc</p><p>Balões de Fala e Pensamento</p><p>2. Problema & Situação Atual</p><p>Expressões Objetivo / Caminho Escrita</p><p>Outra técnica eficaz para comunicar</p><p>sentimentos é adicionar expressões</p><p>simples e grafismos aos nossos per-</p><p>sonagens. As expressões são criadas</p><p>com traços simples de olhos e bocas,</p><p>e os grafismos são símbolos universais</p><p>que representam as emoções Ex. triste,</p><p>irritado, feliz, cansado, etc. Use e abuse</p><p>deles, tanto para comunicar problemas</p><p>quanto soluções!</p><p>Uma excelente maneira de comunicar</p><p>a situação em que nossos personagens</p><p>se encontram é através de balões de</p><p>fala e pensamento.</p><p>Para representar o caminho até lá (quem</p><p>sabe passando por obstáculos) use e</p><p>abuse das setas de vários formatos e</p><p>tamanhos. Assim, fica bem mais fácil</p><p>compreender o raciocínio por trás dos</p><p>nossos painéis visuais.</p><p>O objetivo também pode ser represen-</p><p>tado com um palco.</p><p>Na hora de escrever, faça letras grandes</p><p>e escreva lentamente. Quanto mais</p><p>legível for sua letra, melhor!</p><p>Escolha canetas de pontas variadas,</p><p>grossas e finas. Faça desenhos grandes</p><p>com canetas de ponta grossa, fáceis de</p><p>ver e entender.</p><p>42arco.cc</p><p>“COMO NÓS PODEMOS?”</p><p>A PERGUNTA CHAVE PARA SUPERAR</p><p>OS DESAFIOS</p><p>A essa altura, o grupo já deve ter informações organizadas o suficiente para refletir</p><p>sobre o desafio. O que foi definido inicialmente continua fazendo sentido ou o apro-</p><p>1. Como nós podemos... 3. Perguntas com foco2. Diversos desafios</p><p>específicos</p><p>4. Definição do desafio</p><p>O grupo constrói uma frase que ini-</p><p>cie com “Como nós podemos...”.</p><p>Disponibilizamos um framework da fer-</p><p>ramenta como um modelo de constru-</p><p>ção dessa frase.</p><p>Os participantes olham para as pergun-</p><p>tas criadas e analisam se são suficien-</p><p>temente abrangentes para a criação de</p><p>soluções diversas. Se não, devem tentar</p><p>criar perguntas que tenham mais pos-</p><p>sibilidades de respostas. É importante</p><p>que as perguntas não fiquem nem muito</p><p>abrangentes (para que tenhamos um foco</p><p>claro), nem muito específicas (para que</p><p>não limitem o momento de gerar ideias).</p><p>É possível que o desafio nos traga mais</p><p>de uma pergunta. Isso é ótimo! O grupo</p><p>cria quantas frases forem necessárias</p><p>evitando criar uma frase muito grande,</p><p>que envolva todos os lados do desafio.</p><p>Ao final, o grupo define pelo menos um</p><p>desafio para ser respondido nas próxi-</p><p>mas etapas do processo. É preciso ter</p><p>foco, então não é recomendável que</p><p>muitos desafios passem para a próxima</p><p>etapa. Porém, os desafios que não forem</p><p>escolhidos também são oportunidades;</p><p>eles devem ser guardados e podem ser</p><p>resolvidos a seguir.</p><p>fundamento fez com que o grupo ressignificasse o desafio?</p><p>Lembre-se: fazer a pergunta correta é o melhor jeito de ter a resposta correta.</p><p>Para formatar, o grupo escreve uma pergunta como forma de organizar o desafio, que</p><p>abarque o desafio, seu objetivo e para quem é direcionada a solução.</p><p>Usaremos essa pergunta para guiar o desenvolvimento da solução, mantendo</p><p>o desafio sempre claro.</p><p>Análise 3 a 6 pessoasVariável</p><p>43arco.cc</p><p>COMO PODEMOS ____________________________</p><p>PARA ______________________________________</p><p>PARA QUE __________________________________?</p><p>QUE AÇÃO?</p><p>QUE PESSOAS?</p><p>COM QUAL RESULTADO?</p><p>COMO PODEMOS?</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A4</p><p>FO</p><p>N</p><p>TE</p><p>: ”</p><p>H</p><p>um</p><p>an</p><p>C</p><p>en</p><p>te</p><p>re</p><p>d</p><p>D</p><p>es</p><p>ig</p><p>n</p><p>H</p><p>an</p><p>db</p><p>oo</p><p>k”</p><p>, S</p><p>ta</p><p>nf</p><p>or</p><p>d</p><p>Un</p><p>iv</p><p>er</p><p>sit</p><p>y</p><p>Com o desafio mais claro, é a hora de gerar ideias de solu-</p><p>ção. Essas ideias podem ser geradas pelo próprio grupo de</p><p>trabalho do projeto, mas também pode envolver especialis-</p><p>tas externos e pessoas impactadas pelo desafio. Chamamos</p><p>de cocriação essa combinação de perfis para gerar ideias de</p><p>solução que gerem valor para todos os envolvidos.</p><p>WORKSHOP</p><p>DE cocriação</p><p>45arco.cc</p><p>AQUECIMENTOs CRIATIVOs</p><p>LIBERE A MENTE PARA A</p><p>COLABORAÇão e a criatividade</p><p>O Presente Invisível Conversa de A a Z</p><p>Um grupo, em roda, finge passar de mão</p><p>em mão um presente invisível. A pessoa</p><p>que recebe vai inventar o que recebeu,</p><p>dizendo “nossa, sempre quis ganhar um</p><p>__________”. E passa adiante pra próxima</p><p>pessoa, que inventa o que recebeu, e</p><p>assim por diante.</p><p>Um grupo, também em roda, vai inven-</p><p>tar uma “cena”. Cada pessoa, na sua</p><p>vez, inventa uma frase começando com</p><p>sua respectiva letra do alfabeto. Por</p><p>exemplo, a primeira pessoa começa com</p><p>a letra A (“Aleluia! Finalmente chegou</p><p>o metrô!”). A segunda pessoa da roda</p><p>continua a conversa, agora com a letra</p><p>B (“Bem demorado pra chegar, não</p><p>é?). Terceira pessoa, letra C: “Caramba,</p><p>esqueci meu relógio em casa!” 4ª pes-</p><p>soa: “Depois alcanço vocês!”, e assim</p><p>por diante.</p><p>A conversa não precisa ter coerência!</p><p>Quanto mais louca, mais engraçada.</p><p>Ideação 4 a 20 pessoas20’</p><p>46arco.cc</p><p>brainstorming</p><p>cocriar de forma aberta</p><p>e criativa</p><p>Você está reunido com seus cole-</p><p>gas pensando em soluções para um</p><p>• Escolha um desafio antes de começar. Por exemplo: como economizar água na</p><p>empresa?</p><p>• Cada pessoa fala de uma vez.</p><p>• Para não esquecer, registre suas ideias em post-its e cole num espaço neutro.</p><p>• Deixe para julgar as ideias depois. Nessa dinâmica, todas as ideias são boas!</p><p>• Estimule ideias loucas!</p><p>• Não se preocupe com qualidade. Quanto mais ideias melhor!</p><p>• Tente ser o mais visual possível. Menos texto, mais desenhos.</p><p>• Complete, combine e crie em cima das ideias que surgirem.</p><p>• Desapegue! As ideias do brainstorming são de todos, não suas.</p><p>problema. Um diz “e se fosse assim?” e o</p><p>outro “e se fosse assado?”. Com o tempo</p><p>vocês pensam em várias ideias diferentes.</p><p>Isso é o famoso “brainstorming”.</p><p>Um grupo de pessoas tendo ideias em</p><p>conjunto para um determinado desafio.</p><p>Vamos tentar?</p><p>Essa dinâmica é livre, mas seguindo essas</p><p>dicas você terá ideias mais criativas.</p><p>Ideação 6 pessoas30’</p><p>47arco.cc</p><p>ideação 633</p><p>gerar muitas ideias para</p><p>alcançar melhores soluções</p><p>1. Objetivo 2. Pense fora da caixa 3. Vá Além 4. Colisão de Ideias</p><p>O objetivo dessa atividade é gerar muitas</p><p>ideias de forma cr iativa. O processo pode</p><p>parecer confuso no começo, mas confie</p><p>nele e seu grupo terá ótimas ideias.</p><p>Para realizar a Ideação 633, você precisa</p><p>ter pelo menos um desafio por participan-</p><p>te da mesa. A dinâmica funciona assim:</p><p>Cada participante fica com uma tabela e</p><p>escreve um desafio diferente no topo da</p><p>folha. A cada rodada, você escreve seu</p><p>nome e 3 ideias para resolver o desafio</p><p>que tem em mãos.</p><p>Depois de 3 minutos, passe a folha para o</p><p>colega da esquerda e repita o procedimento.</p><p>Na quarta rodada, pense em um perso-</p><p>nagem - vale qualquer um! Super-herói,</p><p>a madame da novela das 21h, o Cascão,</p><p>etc. e dê suas 3 ideias pensando nas</p><p>características desse personagem.</p><p>Na quinta rodada, pense em um objeto</p><p>- vale qualquer um! Smartphone, mesa</p><p>de centro, vaso de flores, etc. - dê suas</p><p>3 ideias pensando nas características</p><p>desse objeto.</p><p>Na sexta rodada escreva seu nome</p><p>novamente. Você deve ler as ideias</p><p>que já estão na tabela e, a partir delas,</p><p>pensar em:</p><p>• Completar uma ideia que você acha</p><p>que pode melhorar.</p><p>• Combinar ideias parecidas ou que</p><p>fiquem melhor juntas.</p><p>• Criar novas ideias.</p><p>O Super-homem pode usar sua força</p><p>bruta para resolver um desafio.</p><p>O Cascão pode resolver um desafio</p><p>sem gastar água.</p><p>A mesa pode usar seu peso no desa-</p><p>fio e o vaso, sua beleza.</p><p>Ideação 6 pessoas30’</p><p>48arco.cc</p><p>______________</p><p>______________</p><p>ideação 633</p><p>DESAFIO</p><p>RODADA</p><p>SEU NOME</p><p>SEU NOME</p><p>SEU NOME</p><p>SEU NOME</p><p>IDEIA 1</p><p>COMPLETE / COMBINE / CRIE</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>IDEIA 2 IDEIA 3</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A3</p><p>49arco.cc</p><p>Ao final do Brainstorming ou da Ideação 633, é</p><p>importante registrar as ideias mais relevantes de forma</p><p>mais elaborada. Com isso o grupo terá um cardápio de</p><p>ideias que pode ser usado nesse ou em outros projetos.</p><p>Para usar a ferramenta não tem segredo, basta responder</p><p>as lacunas da ferramenta com um detalhamento sobre a</p><p>solução proposta.</p><p>ficha de ideação</p><p>A CONSOLIDAÇÃO DAS</p><p>IDEIAS PROPOSTAS</p><p>Quando usar?</p><p>Ideação Mín. 2 pessoasVariável</p><p>50arco.cc</p><p>ficha de ideação</p><p>Dê um nome a solução</p><p>Qual a "promessa" da sua solução?</p><p>Como funciona?</p><p>Observação: 01 folha por ideia selecionada</p><p>A mensagem de marketing que deve ser entregue - uma razão para comprar o que você está oferecendo.</p><p>Ilustre como será o uso.</p><p>A mensagem de marketing que deve ser entregue - uma razão para comprar o que você está oferecendo.</p><p>Pela perspectiva do usuário o que a proposta envolve ou atende?</p><p>Em qual momento da jornada e ponto de contato?</p><p>Como ele pode ser comprado, utilizado ou adquirido?</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A4</p><p>FO</p><p>N</p><p>TE</p><p>: A</p><p>rc</p><p>o</p><p>| H</p><p>ub</p><p>d</p><p>e</p><p>In</p><p>ov</p><p>aç</p><p>ão</p><p>51arco.cc</p><p>CRAZY 8S</p><p>PARA ACELERAR A CRIATIVIDADE</p><p>A técnica dos Crazy 8s ficou conhe-</p><p>cida por meio do Sprint da Google</p><p>Ventures, criado por Jake Knapp (para</p><p>quem quiser saber mais, vale a leitura do</p><p>livro “Sprint: O método usado no Google</p><p>para testar e aplicar novas ideias em</p><p>apenas cinco dias”). Essa técnica serve</p><p>para criar variações de uma mesma ideia</p><p>em um cenário sob pressão, que estimu-</p><p>le a criatividade. A sequência ideal para</p><p>essa atividade é a técnica “Museu de</p><p>Arte”, apresentada a seguir.</p><p>1. Agora que o grupo já começou a</p><p>criar ideias, cada participante trabalhará</p><p>individualmente. Fazendo um rascunho</p><p>inicial de sua ideia favorita.</p><p>2. Depois, todos se preparam dividindo</p><p>uma folha de papel em 8 partes iguais.</p><p>Após a preparação, o facilitador contará</p><p>8 minutos. Para cada minuto, os partici-</p><p>pantes devem criar uma variação do ras-</p><p>cunho inicial, pensando em novas formas</p><p>de configurar a solução.</p><p>3. Ao final, cada participante escolhe a</p><p>ideia que foi mais interessante e cria um</p><p>esboço detalhado dela. Idealmente, ela</p><p>é um desenho que represente sua visão</p><p>da solução. Esse desenho deve ser auto</p><p>explicativo e pode ter textos de apoio.</p><p>É recomendável que o desenho não</p><p>tenha mais do que 3 etapas. Os esboços</p><p>devem ter um título e não devem ter o</p><p>nome do autor.</p><p>Ideação Mín. 2 pessoasVariável</p><p>52arco.cc</p><p>MUSEU DE ARTE</p><p>IDEIAS EXPOSTAS NA PAREDE</p><p>1. Ideias na parede</p><p>Os participantes entregam os esboços</p><p>criados ao final dos Crazy 8s para o faci-</p><p>litador, que tem o papel de pendurá-los</p><p>na parede. Assim, nenhum participante</p><p>sabe quem criou cada proposta.</p><p>2. Visita silenciosa</p><p>Primeiro, os participantes estão livres</p><p>para circular e conhecer mais sobre as</p><p>ideias apresentadas. Todos devem ficar</p><p>em silêncio enquanto analisam as ideias,</p><p>como se estivessem em um museu.</p><p>3. Mapa de calor</p><p>O facilitador distribui aproximadamente</p><p>20 adesivos redondos (como aqueles</p><p>para lacrar envelopes) para cada um</p><p>dos participantes. Enquanto analisam as</p><p>propostas, eles destacam as partes dos</p><p>esboços que acreditam ser melhores</p><p>usando esses adesivos. Ao final, teremos</p><p>um mapa de calor, que indica a melhor</p><p>parte de cada uma das ideias.</p><p>4. Crítica e votação</p><p>O facilitador passa por cada um dos</p><p>esboços fazendo uma leitura dele sobre</p><p>o que cada um representa. Depois ele</p><p>pede para que o criador do esboço se</p><p>apresente e confirme ou não se o que</p><p>ele interpretou está correto. Ao final da</p><p>apresentação oral de todos os esboços,</p><p>os participantes votam, todos ao mesmo</p><p>tempo, em seu esboço preferido. Por</p><p>fim, o grupo decide qual ideia será</p><p>desenvolvida na fase de prototipação.</p><p>A ideia do “Museu de Arte” é</p><p>apresentar as propostas de solu-</p><p>ção sem ter alguém advogando por elas.</p><p>Assim, descobrimos qual é a ideia mais</p><p>simples e que mais agrada o grupo, sem</p><p>ruídos externos. Essa dinâmica tam-</p><p>bém veio do Sprint, em uma versão</p><p>um pouco adaptada para ser usada de</p><p>maneira isolada.</p><p>Ideação Mín. 2 pessoasVariável</p><p>53arco.cc</p><p>Seleção de ideias</p><p>Selecione suas ideias</p><p>mais relevantes</p><p>Ao final do processo de ideação utilize a</p><p>ferramenta para identificar as ideias mais</p><p>valiosas para seu projeto.</p><p>Quando usar? Como usar?</p><p>1. Definição de critérios</p><p>O grupo começa a usar a ferramenta pela</p><p>matriz do lado esquerdo. Os critérios</p><p>propostos são os de valor gerado para</p><p>o cliente (eixo vertical) e para o negócio</p><p>(eixo horizontal). O grupo pode definir</p><p>outros critérios se achar mais pertinente.</p><p>2. Classificação das ideias</p><p>O título de cada ideia a ser avaliada</p><p>deve estar em um post-it. Os partici-</p><p>pantes avaliam o quanto a proposta</p><p>gera valor para o cliente e o quanto ela</p><p>gera para o negócio. Preferencialmente,</p><p>apenas ideias que geram maior valor</p><p>nos dois quesitos devem passar para a</p><p>segunda etapa.</p><p>3. Segunda classificação</p><p>Aqui cabe a mesma regra: podemos</p><p>seguir com a proposta da ferramenta ou</p><p>apontar novos critérios. Os que já estão</p><p>na ferramenta são a relação entre o</p><p>tempo para realizar o projeto e sua via-</p><p>bilidade técnica. A classificação ocorre</p><p>da mesma forma. Não necessariamente</p><p>as ideias classificadas como mais rápi-</p><p>das de serem executadas e mais viáveis</p><p>serão as escolhidas pelo grupo, mas</p><p>uma solução pouco viável ou demorada</p><p>para implantar deve ter uma justificativa</p><p>plausível para ser a escolhida.</p><p>Ideação 2 a 6 pessoas30’</p><p>54arco.cc</p><p>V</p><p>al</p><p>or</p><p>p</p><p>ar</p><p>a</p><p>o</p><p>cl</p><p>ie</p><p>nt</p><p>e</p><p>1. Qual o valor percebido das suas ideias? 2. Quão rápida e fácil é a ideia para ser desenvolvida?</p><p>Valor para o negócio</p><p>baixo alto</p><p>ba</p><p>ix</p><p>o</p><p>al</p><p>to</p><p>Primeiro use a matriz do lado esquerdo para pensar sobre as suas ideias em termos de</p><p>negócios e experiência do usuário.</p><p>A sua ideia é economicamente viável? Será que a ideia incentiva seus usuários a</p><p>recomendarem o seu serviço? Coloque suas idéia na matriz.</p><p>O próximo passo é pensar em quais critéios são indispensáveis para o grupo (vocês)</p><p>se manterem engajados neste projeto: Ex.: Texpo investido x retorno,</p><p>Desafio do projeto x Minhas habilidades.</p><p>A</p><p>gi</p><p>lid</p><p>ad</p><p>e</p><p>Viabilidade</p><p>baixo alto</p><p>ba</p><p>ix</p><p>o</p><p>al</p><p>to</p><p>seleção de ideias</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A1</p><p>FO</p><p>N</p><p>TE</p><p>: J</p><p>AM</p><p>K</p><p>Se</p><p>rv</p><p>ic</p><p>e</p><p>D</p><p>es</p><p>ig</p><p>n</p><p>To</p><p>ol</p><p>ki</p><p>t /</p><p>A</p><p>da</p><p>pt</p><p>ad</p><p>o</p><p>e</p><p>tra</p><p>du</p><p>zid</p><p>o</p><p>po</p><p>r A</p><p>rc</p><p>o</p><p>| H</p><p>ub</p><p>d</p><p>e</p><p>In</p><p>ov</p><p>aç</p><p>ão</p><p>Um protótipo é a tangibilização de uma ideia com o propó-</p><p>sito de testar e aprender. Para isso usamos diversos forma-</p><p>tos de protótipo, dependendo de qual é a solução gerada e</p><p>o que precisamos descobrir. É um workshop mão na massa,</p><p>no qual os participantes colaboram e constroem juntos.</p><p>WORKSHOP DE</p><p>prototipação</p><p>56arco.cc</p><p>PROTÓTIPO</p><p>DE BAIXA FIDELIDADE</p><p>COMO TESTAR A SOLUÇÃO RAPIDAMENTE?</p><p>A prototipação pode ser realizada</p><p>inúmeras vezes durante um projeto.</p><p>A prototipação não tem regras. Você</p><p>pode misturar os tipos para adequar</p><p>seus testes e obter as melhores expe-</p><p>riências. Por que não construir um</p><p>cenário de sucata, em que sua equipe</p><p>vai interpretar o usuário utilizando</p><p>um modelo do produto feito de lego?</p><p>Experimente!</p><p>O protótipo de baixa fidelidade serve para</p><p>testar o conceito e o fluxo de uma solução</p><p>logo no começo, sem demandar muito</p><p>tempo/trabalho, mas não é tão bom para</p><p>testar funções específicas ou interfaces.</p><p>O protótipo de baixa fidelidade é uma</p><p>versão muito simplificada da solução</p><p>proposta. Ele pode ser feito com mate-</p><p>riais simples, como papel, papelão, dese-</p><p>nhos e colagens. O propósito é que</p><p>demande pouco trabalho e que a esté-</p><p>tica tenha um aspecto experimental.</p><p>Quando temos um nível de complexida-</p><p>de baixo, é mais provável que consiga-</p><p>mos opiniões mais sinceras dos usuários,</p><p>antes de investir tempo e dinheiro em</p><p>uma versão mais elaborada.</p><p>Quando usar?</p><p>O grupo deve definir primeiro o que</p><p>quer descobrir. Qual é o conceito da</p><p>solução a ser validado? No caso de</p><p>um novo aplicativo de transportes, por</p><p>exemplo, poderíamos querer descobrir</p><p>se o diferencial criado é percebido como</p><p>positivo pelos usuários. O grupo deve</p><p>usar os materiais à disposição para criar</p><p>uma versão da ideia que deixe claro o</p><p>seu conceito, que descreva a jornada de</p><p>uso mas que não tenha um detalhamen-</p><p>to refinado. Até mesmo blocos de Lego</p><p>podem ser usados nessa construção. Se</p><p>o projeto do grupo é uma solução digi-</p><p>tal, pode-se usar rascunhos combinados</p><p>com softwares como PowerPoint ou</p><p>Marvel, que darão uma noção de clique</p><p>e resposta ao usuário.</p><p>Prototipação 2 a 6 pessoasVariável</p><p>57arco.cc</p><p>PROTÓTIPO FUNCIONAL</p><p>QUE FUNÇÕES PRECISAMOS TESTAR?</p><p>O protótipo funcional, de alta fidelidade,</p><p>serve para testar funcionalidades de</p><p>uma solução e seu uso, em uma visão</p><p>mais detalhista.</p><p>Um protótipo como esse por vezes</p><p>sequer é apresentado ao usuário de tes-</p><p>tes como um protótipo. Ele deve estar</p><p>o mais próximo possível do que foi ima-</p><p>ginado para uma versão final. No caso</p><p>de um produto digital, é preciso que</p><p>haja um trabalho de design de interface.</p><p>Ele pode ser combinado com o aplica-</p><p>tivo Marvel para dar funcionalidades a</p><p>botões, definindo uma jornada de uso.</p><p>No caso de soluções físicas, pode ser</p><p>necessário o uso de impressão 3D, plás-</p><p>tico, metal e outros materiais que dêem</p><p>uma aparência realística ao projeto.</p><p>O teste desse protótipo deve ser minu-</p><p>cioso. É preciso descobrir se a jornada de</p><p>uso da solução está clara e funcional para</p><p>o usuário, se ele entende o que quer dizer</p><p>os botões, se as cores comunicam seus</p><p>significados corretamente, se a forma de</p><p>uso está clara, etc. O objetivo é identifi-</p><p>car pontos de melhoria e refino, conside-</p><p>rando que o conceito da solução já foi,</p><p>de alguma forma, testado anteriormente.</p><p>Quando usar?</p><p>Prototipação 2 a 6 pessoasVariável</p><p>58arco.cc</p><p>iNTERPRETAÇÃO</p><p>UM TESTE IDEAL PARA SERVIÇOS</p><p>Quando precisamos testar serviços, que</p><p>muitas vezes são pouco tangíveis para a</p><p>construção de protótipos físicos.</p><p>Os participantes definem o fluxo do</p><p>serviço a ser testado. Qual é a jornada</p><p>proposta pela solução criada? A partir</p><p>daí o grupo aponta quais são os papéis</p><p>a serem simulados. Pensando no cenário</p><p>do restaurante, teríamos os papéis do</p><p>recepcionista, do garçom, do chef de</p><p>cozinha, dos cozinheiros e, claro, dos</p><p>clientes. Se o serviço busca atender a</p><p>diversos perfis de clientes (Exemplo.:</p><p>famílias, casais e trabalhadores em horá-</p><p>rio de almoço) o melhor é que tenhamos</p><p>uma pessoa para assumir cada um des-</p><p>ses perfis.</p><p>Os primeiros testes podem ser internos,</p><p>para que o grupo já identifique oportu-</p><p>nidades de melhoria. Posteriormente, a</p><p>interpretação pode tomar maiores pro-</p><p>porções. Para isso o grupo convida-</p><p>ria usuários reais e imergiria eles na</p><p>experiência de serviço criada. Ao final</p><p>da experiência, os usuários podem ser</p><p>entrevistados para dar feedback sobre</p><p>o serviço.</p><p>Quando usar?</p><p>Prototipação 2 a 6 pessoasVariável</p><p>59arco.cc</p><p>FICHA DE RETORNO</p><p>OBTER CONHECIMENTO APós</p><p>apresentação de protótipos</p><p>Ao final de cada teste de protótipo, para</p><p>mapear a percepção dos usuários.</p><p>Ao fim de cada teste, a pessoa que</p><p>o está aplicando realiza uma pequena</p><p>entrevista com o usuário. Essa entrevis-</p><p>ta deve estar conectada àquela pergun-</p><p>ta que fizemos antes da construção do</p><p>protótipo: o que queremos descobrir? A</p><p>ferramenta apresenta 4 campos a serem</p><p>preenchidos de acordo com os feedbacks</p><p>dos usuários. Ela deve ser usada após</p><p>a entrevista, pelo grupo de trabalho.</p><p>Os campos são:</p><p>● O que foi bom? Quais foram os pon-</p><p>tos positivos percebidos pelo usuário?</p><p>● O que foi ruim? Quais foram os pon-</p><p>tos que poderiam melhorar segundo a</p><p>percepção do usuário?</p><p>● Dúvidas. O que o usuário não soube</p><p>resolver ou ficou na dúvida de como</p><p>fazê-lo?</p><p>● Ideias. O usuário fez alguma sugestão</p><p>de melhoria?</p><p>Quando usar?</p><p>Prototipação 2 a 20 pessoas20’</p><p>60arco.cc</p><p>ficha de RETORNO</p><p>O QUE FOI BOM O QUE FOI RUIM</p><p>DÚVIDAS IDEIAS</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A3</p><p>FO</p><p>N</p><p>TE</p><p>: “</p><p>Va</p><p>lu</p><p>e</p><p>Pr</p><p>op</p><p>os</p><p>iti</p><p>on</p><p>C</p><p>an</p><p>va</p><p>s”,</p><p>S</p><p>tra</p><p>te</p><p>gy</p><p>ze</p><p>r</p><p>61arco.cc</p><p>modelo de negócios</p><p>construa a visão macro das</p><p>relações de negócio</p><p>Após construir suas soluções, o mode-</p><p>lo de negócio pode ser uma forma</p><p>de visualizar o funcionamento de uma</p><p>ideia inovadora.</p><p>O canvas de modelo de negócios serve</p><p>como atalho para refletir sobre os diver-</p><p>sos passos de um negócio proposto e</p><p>visualizá-los facilmente em uma única</p><p>página. Os campos a serem preenchi-</p><p>dos, na ordem que o grupo preferir, são:</p><p>● Proposta de Valor. O que o proje-</p><p>to entrega como valor para o cliente?</p><p>Entendemos como valor aquela necessi-</p><p>dade atendida do cliente. Por exemplo,</p><p>um restaurante fast food pode dizer que</p><p>sua Proposta de Valor é “Alimentação</p><p>rápida e prática para facilitar o dia a dia</p><p>dos trabalhadores”; um aplicativo de trans-</p><p>portes pode dizer que é “Deslocamentos</p><p>rápidos e seguros, sem preocupação com</p><p>trânsito ou estacionamento”.</p><p>● Relacionamento com o cliente. Como</p><p>a solução se relaciona com o usuário?</p><p>É um tom mais formal, que comunica</p><p>solidez, ou é uma relação mais próxima,</p><p>como a de um amigo?</p><p>● Canais. Quais são os meios pelos quais</p><p>a solução pode ser contratada e como ela</p><p>é entregue? Uma loja online pode dizer</p><p>que o seu canal é seu site e os Correios,</p><p>que fazem a entrega dos produtos.</p><p>● Segmentos de clientes. Quais são os</p><p>perfis de clientes atendidos pela solu-</p><p>ção? Não vale dizer que é todo mundo!</p><p>Sempre tem algum perfil específico que</p><p>vai usar essa solução para resolver algu-</p><p>ma necessidade.</p><p>● Atividades-chave. O que a solução faz,</p><p>na prática? Fazemos sanduíches rápi-</p><p>dos? Entregamos apoio de tecnologia</p><p>para empresas?</p><p>● Recursos principais. É tudo que pre-</p><p>cisa para que a solução funcione. Aqui</p><p>cabem tanto recursos</p><p>estruturais (como</p><p>espaço físico, tecnologia, etc.) quanto</p><p>recursos humanos (que especialidades</p><p>profissionais precisamos na equipe?).</p><p>● Parcerias principais. Além dos recur-</p><p>sos internos, quais são os parceiros que</p><p>apoiam a realização da solução. Podem</p><p>ser fornecedores, mentores ou áreas</p><p>envolvidas dentro da mesma empresa.</p><p>● Estrutura de custos. Quais são os</p><p>custos gerados pela solução? Aqui</p><p>cabem tanto despesas financeiras quan-</p><p>to demanda de tempo, conhecimento,</p><p>emocional, etc.</p><p>● Fontes de receita. O que a solução</p><p>deve gerar de ganhos? Como a estrutura</p><p>de custos, podemos pensar em recur-</p><p>sos financeiros, mas também podemos</p><p>entender receitas como a qualidade de</p><p>vida da equipe de trabalho, novas cone-</p><p>xões, etc.</p><p>Quando usar?</p><p>Prototipação 2 a 6 pessoas30’</p><p>62arco.cc</p><p>Segmentos de Clientes Relacionamento</p><p>com Clientes</p><p>Canais</p><p>Fontes de Receita</p><p>Atividades Chave</p><p>Recursos Principais</p><p>Estrutura de Custos</p><p>Parcerias Principais Propostas de Valor</p><p>modelo de negócios</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A1</p><p>FO</p><p>N</p><p>TE</p><p>: “</p><p>Bu</p><p>sin</p><p>es</p><p>s M</p><p>od</p><p>el</p><p>G</p><p>en</p><p>er</p><p>ati</p><p>on</p><p>”,</p><p>Al</p><p>ex</p><p>O</p><p>st</p><p>er</p><p>w</p><p>al</p><p>de</p><p>r e</p><p>Y</p><p>ve</p><p>s P</p><p>ig</p><p>ne</p><p>ur</p><p>63arco.cc</p><p>mapa de projeto</p><p>construa os primeiros passos</p><p>para a implementação</p><p>Quando o modelo de negócios já está</p><p>pronto, para planejar sua implantação, ou</p><p>quando o modelo não cabe para a solu-</p><p>ção, mas ela deve ser implantada.</p><p>Como o modelo de negócios, a ferra-</p><p>menta serve para refletir sobre o projeto</p><p>e planejar a sua implantação. Os campos</p><p>a serem preenchidos são:</p><p>● Justificativas. O que levou esse proje-</p><p>to a acontecer? Quais foram as motiva-</p><p>ções que justificam a sua implantação?</p><p>● Objetivo SMART. A sigla SMART em</p><p>inglês significa específico, mensurável,</p><p>alcançável, relevante e delimitado no</p><p>tempo. Um objetivo de projeto SMART</p><p>deve estar direcionado para responder a</p><p>todos esses requisitos.</p><p>● Benefícios. Enquanto as justificativas</p><p>olham para o passado, os benefícios</p><p>apontam o que o projeto deve gerar de</p><p>positivo ao final de sua implantação.</p><p>● Produto. Na prática, o que é a solução</p><p>a ser implantada?</p><p>● Requisitos. Quais são as entregas obri-</p><p>gatórias que o projeto deve fazer para</p><p>ser considerado finalizado?</p><p>● Stakeholders externos. Quais são os</p><p>agentes externos que devem ser envol-</p><p>vidos no projeto?</p><p>● Equipe. Qual é a equipe interna que será</p><p>responsável pela implantação do projeto?</p><p>● Restrições. O que o projeto NÃO</p><p>pode fazer?</p><p>● Premissas. Quais são os requisitos</p><p>necessários para que o projeto seja</p><p>implantado e tenha sucesso e que estão</p><p>fora do controle da equipe de projeto?</p><p>● Grupos de entregas. As entregas do</p><p>projeto podem ser divididas em blocos.</p><p>Quais seriam esses blocos?</p><p>● Riscos. O que pode dar errado no</p><p>desenvolvimento, implantação e uso do</p><p>projeto? Um concorrente está desen-</p><p>volvendo algo parecido ou alguma nova</p><p>lei pode atrapalhar sua operação?</p><p>● Linha do tempo. Qual é a visão passo</p><p>a passo macro para a implantação do</p><p>projeto? Quais são suas fases?</p><p>● Custos. Aqui apontamos os custos de</p><p>implantação do projeto, que são dife-</p><p>rentes dos custos do modelo de negócio</p><p>(que estão ligados à operação).</p><p>Quando usar?</p><p>Prototipação 2 a 6 pessoas1 hora</p><p>64arco.cc</p><p>JUSTIFICATIVAS</p><p>Passado</p><p>BENEFÍCIOS</p><p>Futuro</p><p>PRODUTO</p><p>OBJETIVO SMART</p><p>PREMISSAS RISCOS</p><p>LINHA DO TEMPO</p><p>GRUPO DE</p><p>ENTREGAS</p><p>EQUIPE</p><p>RESTRIÇÕES</p><p>CUSTOS</p><p>REQUISITOS</p><p>STAKEHOLDERS</p><p>EXTERNOS</p><p>Fatores externos &</p><p>mapa de projeto</p><p>*Melhor tamanho para impressão: A1</p><p>FO</p><p>N</p><p>TE</p><p>: “</p><p>Pr</p><p>oj</p><p>ec</p><p>t M</p><p>od</p><p>el</p><p>C</p><p>an</p><p>va</p><p>s”,</p><p>Jo</p><p>sé</p><p>F</p><p>in</p><p>oc</p><p>ch</p><p>io</p><p>Jr</p><p>.</p><p>65arco.cc</p><p>quem é</p><p>a arco?</p><p>Fundada em 2011, a Arco é um Hub de Inovação que</p><p>conecta empresas e governos ao futuro. Nosso objetivo</p><p>é ampliar a capacidade inovadora dessas organizações e</p><p>pessoas envolvidas nelas para promover a transformação</p><p>que os negócios e a sociedade buscam.</p><p>QUER SABER MAIS SOBRE A ARCO?</p><p>FALA COM A GENTE!</p><p>+55 11 98815-3232</p><p>contato@arco.cc</p><p>66</p><p>nossas</p><p>verticais</p><p>create THE FUTURE</p><p>Learn THE FUTURE</p><p>CRIAR ATMOSFERA PARA INOVAR</p><p>CRIAMOS FUTUROS INOVADORES</p><p>Desenvolvimento de pessoas e negócios através</p><p>da educação corporativa.</p><p>Ajudamos empresas e governos a colocarem seus</p><p>projetos de inovação em prática.</p><p>67</p><p>compartilhe</p><p>nosso</p><p>material</p><p>CURTIU NOSSO TOOLKIT?</p><p>COMPARTILHE!</p><p>https://www.facebook.com/sharer/sharer.php?u=http%3A//comunicacao.arco.cc/toolkit-de-design-e-inovacao</p><p>https://twitter.com/home?status=Conhe%C3%A7a%20o%20Toolkit%20de%20Design%20e%20Inova%C3%A7%C3%A3o%20da%20Arco!%20http%3A//comunicacao.arco.cc/toolkit-de-design-e-inovacao</p><p>https://www.linkedin.com/shareArticle/?mini=true&url=http://comunicacao.arco.cc/toolkit-de-design-e-inovacao&title=Toolkit%20de%20Design%20e%20Inova��o&summary=Baixe%20tamb�m%20o%20Toolkit%20de%20Design%20e%20Inova��o%20da%20Arco!&source=</p><p>http://comunicacao.arco.cc/toolkit-de-design-e-inovacao</p><p>68</p><p>Designer Estratégico formado pelo Istituto</p><p>Europeo di Design (IED-SP), onde também é</p><p>coordenador e professor. Sócio-cofundador</p><p>da Arco – Hub de Inovação, especializado na</p><p>criação e aplicação de programas de cultura</p><p>Wagner Lucio é co-fundador da Arco | Hub de</p><p>Inovação. Tem formação em Service design pela</p><p>EISE e MBA em Branding pela BSB Business</p><p>School, especialização em design thinking pela</p><p>IDEO e é facilitador certificado em LEGO</p><p>CURADORIA</p><p>Francisco Alburquerque</p><p>Wagner Lucio</p><p>criativa e inovação. Atua em projetos de inovação em negócios há</p><p>mais de 10 anos para grandes empresas como Bradesco, Air BP,</p><p>Liberty Seguros, BRF, Google e Mapfre. Suas principais linhas de</p><p>estudos são: A cultura do design aplicada às estratégias de negócios</p><p>e Cidades do Futuro sob a perspectiva do Design Estratégico.</p><p>Serious Play pela LEGO Foundation. Hoje também é coordenador</p><p>do curso de Food Design do Istituto Europeo di Design (IED-SP).</p><p>Atuou em áreas de marketing e comunicação de empresas como</p><p>SESC-SP e Mercedes-Benz. Aplica o olhar do design para resolver</p><p>problemas complexos e conectar conhecimentos despertando a</p><p>confiança criativa em profissionais para promover a transformação</p><p>digital de grandes empresas.</p><p>créditos</p><p>https://www.linkedin.com/in/fbalbuquerque/</p><p>https://www.linkedin.com/in/wlucio/</p><p>https://www.linkedin.com/in/fbalbuquerque/</p><p>https://www.linkedin.com/in/wlucio/</p><p>69arco.cc</p><p>Ela é Head da Arco Academy, nossa escola de educação</p><p>corporativa. É formada em Desenho Industrial pela</p><p>Universidade Mackenzie e em Inovação e Service</p><p>Design na EISE - Escola de Inovação em Serviços, onde</p><p>já foi sócia e coordenadora. Já atuou como service</p><p>Formado em Publicidade e Propaganda pela</p><p>Universidade Positivo, com especialização em</p><p>Planejamento na Red Book School e em Design de</p><p>Serviços na EISE - Escola de Inovação em Serviços.</p><p>Na Arco | Hub de Inovação, atua como produtor de</p><p>Tem formação em Comunicação Social pela</p><p>Universidade Federal do Pará e Master em Estratégias</p><p>de Inovação e Empreendedorismo pelo Istituto Europeo</p><p>di Design (IED-Barcelona). Foi organizador voluntário</p><p>do International Development Design Summit Amazon</p><p>É designer gráfica na Arco | Hub de Inovação,</p><p>responsável pela produção visual dos nossos conteúdos.</p><p>Tem graduação em Design Gráfico com ênfase em</p><p>Marketing pela Escola Superior de Propaganda e</p><p>Marketing (ESPM).</p><p>conteúdo</p><p>projeto gráfico e diagramação</p><p>Camila Almeida Luiz Felipe Bulis</p><p>Diego Dalmaso Naomi Ogata</p><p>designer na Livework Brasil, Insitum e Torq e foi consultora de inovação e</p><p>design em mais de 100 projetos e startups. Facilitadora e professora dos</p><p>temas de Design Thinking e Design Sprint, já palestrou em eventos como o</p><p>TDC São Paulo, TEDx Mauá e a Bienal Iberoamericana de Design de Madrid.</p><p>conteúdo e facilitador em temas como Design Thinking, Design de Serviço,</p><p>Processos Criativos, Storytelling e Visual Thinking.</p><p>2016 (IDDS Amazônia), da International Development Innovation Network</p><p>(IDIN/MIT). Na Arco | Hub de Inovação, atua como Designer Estratégico e</p><p>Facilitador de treinamentos e processos de Design Thinking e Design Sprint.</p><p>https://www.linkedin.com/in/camiladealmeidasantos/</p><p>https://www.linkedin.com/in/ddalmaso/</p><p>https://www.linkedin.com/in/bulisluiz/</p>