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<p>Absorção de Monossacarídeos</p><p>Os enterócitos que revestem as vilosidades do intestino delgado contêm quatro enzimas (lactase, sacarose, maltase e a-dextrinase), que são capazes de clivar os dissacarídeos lactose, sacarose e maltose, mais outros pequenos polímeros de glicose nos seus monossacarídeos constituintes. Essas enzimas ficam localizadas nos enterócitos que forram a borda em escova das microvilosidades intestinais, de maneira que os dissacarídeos são digeridos, quando entram em contato com esses enterócitos. A lactose se divide em molécula de galactose e em molécula de glicose. A sacarose se divide em molécula de frutose e molécula de glicose. A maltose e outros polímeros pequenos de glicose se dividem em múltiplas moléculas de glicose. Assim, os produtos finais da digestão dos carboidratos são todos monossacarídeos hidrossolúveis absorvidos por difusão simples imediatamente para o sangue porta.</p><p>Absorção aminoácidos, dipeptídeos, tripeptídeos</p><p>A maior parte da digestão das proteínas ocorre no intestino delgado, sob a influência de enzimas proteolíticas da secreção pancreática, imediatamente ao entrar no intestino delgado, provenientes do estômago, os produtos da degradação parcial das proteínas são atacados pelas principais enzimas proteolíticas pancreáticas: tripsina, quimotripsina, carboxipolipeptidase e elastase. Apenas pequena porcentagem das proteínas é digerida completamente, até seus aminoácidos constituintes pelos sucos pancreáticos. A maioria é digerida até dipeptídeos e tripeptídeos. No lúmen do intestino delgado estão presentes os enterócitos, que reveste as microvilosidades do intestino. Essas células possuem uma borda em escova, que consiste em diversas microvilosidades projetadas para a superfície da célula, lá se encontram enzimas peptidases, que se projetam para o exterior em contato com as secreções do intestino delgado. Dois tipos de peptidases são especialmente importantes, aminopolipeptidase e diversas dipeptidases. Elas continuam a hidrólise dos maiores polipeptídeos remanescentes em tripeptídeos e dipeptídeos e de uns poucos aminoácidos. Aminoácidos, dipeptídeos e tripeptídeos são facilmente transportados através da membrana microvilar para o interior do enterócito. Finalmente, no citosol do enterócito, existem várias outras peptidases específicas para os tipos de aminoácidos que ainda não foram hidrolisados. Em minutos, praticamente todos os últimos dipeptídeos e tripeptídeos são digeridos a aminoácidos, que então são transferidos para o sangue. Mais de 99% dos produtos finais da digestão das proteínas absorvidas são aminoácidos. raramente, peptídeos e, ainda mais raramente, proteínas inteiras são absorvidas do contrário isso poderia significar distúrbios alérgicos.</p><p>Absorção de lipídios</p><p>Os triglicerídeos são digeridos até chegarem na forma de ácidos graxos livres pela hidrolise da enzima lipase pancreática, sendo esse à ultima forma para sua digestão. A hidrólise dos triglicerídeos é reação muito reversível; por conseguinte, o acúmulo de monoglicerídeos e de ácidos graxos livres na vizinhança do que está sendo digerido impede a continuação da digestão. Os Sais biliares fazem a emulsificação da gordura, para que a enzima lipase pancreática possa agir quebrando as triglicérides em diglicérides e ácidos graxos livres, os diglicérides sofrem uma nova ação da lipase dando origem a monoglicérides, ácidos graxos e glicerol. Cerca de 70% do diglicerídeos são absorvidos pela mucosa intestinal o restante 30% é o que será convertido em monoglicérides, glicerol e ácidos graxos. A colecistocinina possui, ainda, função de estímulo do pâncreas para a liberação do suco pancreático, juntamente com outro hormônio liberado pelo duodeno, a secretina. O suco pancreático possui várias enzimas digestivas (principalmente proteases e carboidratases) sendo a lipase pancreática a responsável pela hidrólise das ligações ésteres dos Lipídios liberando grandes quantidades de colesterol, Ácidos Graxos, glicerol e algumas moléculas de monoacilgliceróis. Äcidos graxos livres e monoglicerídeos produzidos pela digestão formam complexos chamados micelas, que facilitam a passagem dos lipídeos através do ambiente aquoso do lúmem intestinal para borda em escova.</p><p>Absorção de água</p><p>A água é transportada através da membrana intestinal inteiramente por difusão. A difusão obedece às leis usuais da osmose. Portanto, quando o quimo está suficientemente diluído, a água é absorvida através da mucosa intestinal pelo sangue das vilosidades, quase inteiramente, por osmose.</p><p>Absorção de eletrólitos</p><p>A maior parte da absorção dos eletrólitos provenientes da água é absorvida no intestino grosso. A mucosa do intestino grosso, como a do intestino delgado, tem alta capacidade de absorver ativamente o sódio, e a diferença de potencial elétrico gerada pela absorção do sódio promove absorção de cloreto. Os complexos juncionais entre as células epiteliais do epitélio do intestino grosso são muito menos permeáveis que os do intestino delgado. Essa característica evita a retrodifusão significativa de íons através dessas junções, permitindo assim que a mucosa do intestino grosso absorva íons sódio isto é, contra gradiente de concentração através do transporte ativo diferentemente do que ocorre no intestino delgado. Grande parte dessa maior absorção se deve ao hormônio aldosterona que amplifica a capacidade do transporte de sódio. A absorção de íons sódio e cloreto cria um gradiente osmótico, através da mucosa do intestino grosso, o que por sua vez leva à absorção de água.</p><p>Absorção de vitamina</p><p>As vitaminas ao contrário das proteínas não necessitam ser absorvidas em grandes quantidades pelo organismo, podem ser lipossolúveis ou hidrossolúveis a lipossolúveis ficam armazenadas em forma de gordura no fígado ou em outras partes, e conforme a necessidade são metabolizadas para a corrente sanguínea, já as hidrossolúveis como a vitamina c são absorvidas direto pelo intestino para a corrente sanguínea.</p>

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