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<p>1@professorferretto @prof_ferretto</p><p>Filosofia Antiga</p><p>Pré-Socráticos</p><p>FIL0032 - (Enem)</p><p>Todas as coisas são diferenciações de uma mesma coisa e</p><p>são a mesma coisa. E isto é evidente. Porque se as coisas</p><p>que são agora neste mundo – terra, água ar e fogo e as</p><p>outras coisas que se manifestam neste mundo –, se</p><p>alguma destas coisas fosse diferente de qualquer outra,</p><p>diferente em sua natureza própria e se não</p><p>permanecesse a mesma coisa em suas muitas mudanças</p><p>e diferenciações, então não poderiam as coisas, de</p><p>nenhuma maneira, misturar-se umas às outras, nem fazer</p><p>bem ou mal umas às outras, nem a planta poderia brotar</p><p>da terra, nem um animal ou qualquer outra coisa vir à</p><p>existência, se todas as coisas não fossem compostas de</p><p>modo a serem as mesmas. Todas as coisas nascem,</p><p>através de diferenciações, de uma mesma coisa, ora em</p><p>uma forma, ora em outra, retomando sempre a mesma</p><p>coisa.</p><p>DIÓGENES, In: BORNHEIM, G. A. Os filósofos pré-</p><p>socrá�cos. São Paulo, Cultrix, 1967.</p><p>O texto descreve argumentos dos primeiros pensadores,</p><p>denominados pré-socrá�cos. Para eles, a principal</p><p>preocupação filosófica era de ordem</p><p>a) cosmológica, propondo uma explicação racional do</p><p>mundo fundamentada nos elementos da natureza.</p><p>b) polí�ca, discu�ndo as formas de organização da polis</p><p>ao estabelecer as regras de democracia.</p><p>c) é�ca, desenvolvendo uma filosofia dos valores</p><p>virtuosos que tem a felicidade como o bem maior.</p><p>d) esté�ca, procurando inves�gar a aparência dos entes</p><p>sensíveis.</p><p>e) hermenêu�ca, construindo uma explicação unívoca da</p><p>realidade.</p><p>FIL0024 - (Upe)</p><p>Observe o texto a seguir sobre a gênese do pensamento</p><p>filosófico:</p><p>Entre o fim do VII século e o começo do VI a.C., o</p><p>problema cosmológico é o primeiro a destacar-se</p><p>claramente como objeto de pesquisa sistemá�ca</p><p>diferente do impreciso complexo de problemas que já</p><p>ocupavam a mente dos gregos ainda antes do surgir de</p><p>uma reflexão filosófica verdadeira e própria.</p><p>(MONDOLFO, Rodolfo. O Pensamento An�go, São Paulo:</p><p>Mestre Jou, 1966, p. 31.)</p><p>O texto retrata, com clareza, o problema cosmológico,</p><p>objeto de estudo da filosofia</p><p>a) Socrá�ca.</p><p>b) Platônica.</p><p>c) Pré-socrá�ca.</p><p>d) Mí�ca.</p><p>e) Pós-socrá�ca.</p><p>FIL0026 - (Enem)</p><p>Demócrito julga que a natureza das coisas eternas são</p><p>pequenas substâncias infinitas, em grande número. E</p><p>julga que as substâncias são tão pequenas que fogem às</p><p>nossas percepções. E lhes são inerentes formas de toda</p><p>espécie, figuras de toda espécie e diferenças em</p><p>grandeza. Destas, então, engendram-se e combinam-se</p><p>todos os volumes visíveis e percep�veis.</p><p>SIMPLÍCIO. Do Céu (DK 68 a 37). In: Os pré-socrá�cos.</p><p>São Paulo: Nova Cultural, 1996 (adaptado).</p><p>A Demócrito atribui-se a origem do conceito de</p><p>a) porção mínima da matéria, o átomo.</p><p>b) princípio móvel do universo, a arché.</p><p>c) qualidade única dos seres, a essência.</p><p>d) quan�dade variante da massa, o corpus.</p><p>e) substrato cons�tu�vo dos elementos, a physis.</p><p>FIL0043 - (Uema)</p><p>A Filosofia nasceu na Jônia no final do século VII a.C. O</p><p>conteúdo que norteia a preocupação dos filósofos jônicos</p><p>é de natureza:</p><p>2@professorferretto @prof_ferretto</p><p>a) Mitológica.</p><p>b) Antropológica.</p><p>c) Religiosa.</p><p>d) Cosmológica.</p><p>e) Polí�ca.</p><p>FIL0038 - (Ufsj)</p><p>Sobre o princípio básico da filosofia pré-socrá�ca, é</p><p>CORRETO afirmar que</p><p>a) Tales de Mileto, ao buscar um princípio unificador de</p><p>todos os seres, concluiu que a água era a substância</p><p>primordial, a origem única de todas as coisas.</p><p>b) Anaximandro, após observar sistema�camente o</p><p>mundo natural, propôs que não apenas a água</p><p>poderia ser considerada arché desse mundo em si e,</p><p>por isso mesmo, incluiu mais um elemento: o fogo.</p><p>c) Anaxímenes fez a união entre os pensamentos que o</p><p>antecederam e concluiu que o princípio de todas as</p><p>coisas não pode ser afirmado, já que tal princípio não</p><p>está ao alcance dos sen�dos.</p><p>d) Heráclito de Éfeso afirmou o movimento e negou</p><p>terminantemente a luta dos contrários como gênese e</p><p>unidade do mundo, como o quis Catão, o an�go.</p><p>FIL0039 - (Uncisal)</p><p>O período pré-socrá�co é o ponto inicial das reflexões</p><p>filosóficas. Suas discussões se prendem a Cosmologia,</p><p>sendo a determinação da physis (princípio eterno e</p><p>imutável que se encontra na origem da natureza e de</p><p>suas transformações) ponto crucial de toda formulação</p><p>filosófica. Em tal contexto, Leucipo e Demócrito afirmam</p><p>ser a realidade percebida pelos sen�dos ilusória. Eles</p><p>defendem que os sen�dos apenas capturam uma</p><p>realidade superficial, mutável e transitória que</p><p>acreditamos ser verdadeira. Mesmo que os sen�dos</p><p>apreendam “as mutações das coisas, no fundo, os</p><p>elementos primordiais que cons�tuem essa realidade</p><p>jamais se alteram.” Assim, a realidade é uma coisa e o</p><p>real outra.</p><p>Para Leucipo e Demócrito a physis é composta</p><p>a) pelas quatro raízes: o úmido, o seco, o quente e o frio.</p><p>b) pela água.</p><p>c) pelo fogo.</p><p>d) pelo ilimitado.</p><p>e) pelos átomos.</p><p>FIL0028 - (Enem)</p><p>A representação de Demócrito é semelhante à de</p><p>Anaxágoras, na medida em que um infinitamente</p><p>múl�plo é a origem; mas nele a determinação dos</p><p>princípios fundamentais aparece de maneira tal que</p><p>contém aquilo que para o que foi formado não é,</p><p>absolutamente, o aspecto simples para si. Por exemplo,</p><p>par�culas de carne e de ouro seriam princípios que,</p><p>através de sua concentração, formam aquilo que aparece</p><p>como figura.</p><p>HEGEL. G. W. F. Crí�ca moderna. In: SOUZA, J. C. (Org.).</p><p>Os pré-socrá�ca: vida e obra. São Paulo: Nova Cultural.</p><p>2000 (adaptado).</p><p>O texto faz uma apresentação crí�ca acerca do</p><p>pensamento de Demócrito, segundo o qual o “princípio</p><p>cons�tu�vo das coisas” estava representado pelo(a)</p><p>a) número, que fundamenta a criação dos deuses.</p><p>b) devir, que simboliza o constante movimento dos</p><p>objetos.</p><p>c) água, que expressa a causa material da origem do</p><p>universo.</p><p>d) imobilidade, que sustenta a existência do ser</p><p>atemporal.</p><p>e) átomo, que explica o surgimento dos entes.</p><p>FIL0021 - (Unesp)</p><p>Em 4 de julho de 2012, foi detectada uma nova par�cula,</p><p>que pode ser o bóson de Higgs. Trata-se de uma par�cula</p><p>elementar proposta pelo �sico teórico Peter Higgs, e que</p><p>validaria a teoria do modelo padrão, segundo a qual o</p><p>bóson de Higgs seria a par�cula elementar responsável</p><p>pela origem da massa de todas as outras par�culas</p><p>elementares.</p><p>(Jean Júnio M. Pimenta et al. “O bóson de Higgs”. In:</p><p>Revista brasileira de ensino de �sica, vol. 35, no 2, 2013.</p><p>Adaptado.)</p><p>O que se descreve no texto possui relação com o</p><p>conceito de arqué, desenvolvido pelos primeiros</p><p>pensadores pré-socrá�cos da Jônia. A arqué diz respeito</p><p>a) à retórica u�lizada pelos sofistas para convencimento</p><p>dos cidadãos na polis.</p><p>b) a uma explicação da origem do cosmos fundamentada</p><p>em pressupostos mitológicos.</p><p>c) à inves�gação sobre a cons�tuição do cosmos por</p><p>meio de um princípio fundamental da natureza.</p><p>d) ao desenvolvimento da lógica formal como habilidade</p><p>de raciocínio.</p><p>e) à jus�ficação é�ca das ações na busca pelo</p><p>entendimento sobre o bem.</p><p>3@professorferretto @prof_ferretto</p><p>FIL0042 - (Uenp)</p><p>Mario Quintana, no poema “As coisas”, traduziu o</p><p>sen�mento comum dos primeiros filósofos da seguinte</p><p>maneira: “O encanto sobrenatural que há nas coisas da</p><p>Natureza! [...] se nelas algo te dá encanto ou medo, não</p><p>me digas que seja feia ou má, é, acaso, singular”. Os</p><p>primeiros filósofos da an�guidade clássica grega se</p><p>preocupavam com:</p><p>a) Cosmologia, estudando a origem do Cosmos,</p><p>contrapondo a tradição mitológica das narra�vas</p><p>cosmogônicas e teogônicas.</p><p>b) Polí�ca, discu�ndo as formas de organização da polis e</p><p>estabelecendo as regras da democracia.</p><p>c) É�ca, desenvolvendo uma filosofia dos valores e da</p><p>vida virtuosa.</p><p>d) Epistemologia, procurando estabelecer as origens e</p><p>limites do conhecimento verdadeiro.</p><p>e) Ontologia, construindo uma teoria do ser e do</p><p>substrato da realidade.</p><p>FIL0035 - (Enem)</p><p>A filosofia grega parece começar com uma ideia absurda,</p><p>com a proposição: a água é a origem e a matriz de todas</p><p>as coisas. Será mesmo necessário deter-nos nela e levá-la</p><p>a sério? Sim,</p><p>e por três razões: em primeiro lugar, porque</p><p>essa proposição enuncia algo sobre a origem das coisas;</p><p>em segundo lugar, porque o faz sem imagem e fabulação;</p><p>e enfim, em terceiro lugar, porque nela embora apenas</p><p>em estado de crisálida, está con�do o pensamento: Tudo</p><p>é um.</p><p>NIETZSCHE. F. Crí�ca moderna. In: Os pré-socrá�cos. São</p><p>Paulo: Nova Cultural. 1999</p><p>O que, de acordo com Nietzsche, caracteriza o</p><p>surgimento da filosofia entre os gregos?</p><p>a) O impulso para transformar, mediante jus�fica�vas, os</p><p>elementos sensíveis em verdades racionais.</p><p>b) O desejo de explicar, usando metáforas, a origem dos</p><p>seres e das coisas.</p><p>c) A necessidade de buscar, de forma racional, a causa</p><p>primeira das coisas existentes.</p><p>d) A ambição de expor, de maneira metódica, as</p><p>diferenças entre as coisas.</p><p>e) A tenta�va de jus�ficar, a par�r de elementos</p><p>empíricos, o que existe no real.</p><p>FIL0041 - (Ueg)</p><p>A influência de Sócrates na filosofia grega foi tão</p><p>marcante que dividiu a sua história em períodos: período</p><p>pré-socrá�co, período socrá�co e período pós-socrá�co.</p><p>O período pré-socrá�co é visto como uma época de</p><p>formação da filosofia grega, na qual predominavam os</p><p>problemas cosmológicos. Ele se desenvolveu em cidades</p><p>da Jônia e da Magna Grécia. Grandes escolas filosóficas</p><p>surgem nesse período e muitos pensadores se destacam.</p><p>Entre eles, um jônico, que ficou conhecido como pai da</p><p>filosofia. Seu nome é:</p><p>a) Tales de Mileto</p><p>b) Leucipo de Abdera</p><p>c) Sócrates de Atenas</p><p>d) Parmênides de Eléia</p><p>FIL0593 - (Fer)</p><p>Os filósofos pré-socrá�cos tentaram explicar a</p><p>diversidade e a transitoriedade das coisas do universo,</p><p>reduzindo tudo a um ou mais princípios elementares, os</p><p>quais seriam a verdadeira natureza ou ser de todas as</p><p>coisas.</p><p>Com base em seus conhecimentos sobre os filósofos pré-</p><p>socrá�cos, assinale a alterna�va INCORRETA:</p><p>a) Tales de Mileto, defensor da água como princípio</p><p>universal, foi o primeiro filósofo a buscar respostas</p><p>naturalistas e racionais para questões sobre o mundo.</p><p>b) Para Parmênides, o ser nunca muda. O ser</p><p>simplesmente é e o não ser não é.</p><p>c) A concepção de Heráclito valoriza o movimento na</p><p>descrição da realidade.</p><p>d) Demócrito de Abdera divergiu de seu mestre Leucipo</p><p>ao afirmar que a matéria pode ser dividida</p><p>infinitamente e, por isso, abandonou o atomismo.</p><p>e) Empédocles é considerado um filósofo pluralista, pois</p><p>propagou a teoria dos quatro elementos ou raízes</p><p>como princípios cons�tu�vos da natureza.</p><p>FIL0031 - (Upe)</p><p>Leia o texto a seguir:</p><p>4@professorferretto @prof_ferretto</p><p>A Grécia é considerada o berço da Filosofia. O</p><p>pensamento grego tem a singularidade do intelecto,</p><p>privilegiando, acima de tudo, a dimensão conceitual e</p><p>discursiva. De acordo com a tradição histórica, a fase</p><p>inaugural do pensar filosófico grego é conhecida como</p><p>período pré-socrá�co.</p><p>Sendo assim, é CORRETO afirmar que</p><p>a) a filosofia pré-socrá�ca enfa�za, principalmente, a</p><p>explicação da liberdade.</p><p>b) no período pré-socrá�co da filosofia, o pensar crí�co</p><p>retrata o valor da história dos deuses.</p><p>c) o período pré-socrá�co da filosofia é denominado</p><p>essencialmente de período naturalista.</p><p>d) no período pré-socrá�co, o enfoque da Filosofia é</p><p>denominado de período é�co.</p><p>e) o período pré-socrá�co da filosofia enaltece a</p><p>confiança na religiosidade das ideias e no problema da</p><p>vida.</p><p>FIL0040 - (Enem)</p><p>TEXTO I</p><p>Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento</p><p>originário de tudo o que existe, exis�u e exis�rá, e que</p><p>outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar</p><p>se dilata, transforma-se em fogo, ao passo que os ventos</p><p>são ar condensado. As nuvens formam-se a par�r do ar</p><p>por feltragem e, ainda mais condensadas, transformam-</p><p>se em água. A água, quando mais condensada,</p><p>transforma-se em terra, e quando condensada ao</p><p>máximo possível, transforma-se em pedras.</p><p>BURNET, J. A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro:</p><p>PUC-Rio, 2006 (adaptado).</p><p>TEXTO II</p><p>Basílio Magno, filósofo medieval, escreveu: “Deus, como</p><p>criador de todas as coisas, está no princípio do mundo e</p><p>dos tempos. Quão parcas de conteúdo se nos</p><p>apresentam, em face desta concepção, as especulações</p><p>contraditórias dos filósofos, para os quais o mundo se</p><p>origina, ou de algum dos quatro elementos, como</p><p>ensinam os Jônios, ou dos átomos, como julga</p><p>Demócrito. Na verdade, dão a impressão de quererem</p><p>ancorar o mundo numa teia de aranha”.</p><p>GILSON, E.; BOEHNER, P. História da Filosofia Cristã. São</p><p>Paulo: Vozes, 1991 (adaptado).</p><p>Filósofos dos diversos tempos históricos desenvolveram</p><p>teses para explicar a origem do universo, a par�r de uma</p><p>explicação racional. As teses de Anaxímenes, filósofo</p><p>grego an�go, e de Basílio, filósofo medieval, têm em</p><p>comum na sua fundamentação teorias que</p><p>a) eram baseadas nas ciências da natureza.</p><p>b) refutavam as teorias de filósofos da religião.</p><p>c) �nham origem nos mitos das civilizações an�gas.</p><p>d) postulavam um princípio originário para o mundo.</p><p>e) defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas.</p><p>FIL0034 - (Uema)</p><p>Leia a letra da canção a seguir.</p><p>Nada do que foi será</p><p>De novo do jeito que já foi um dia</p><p>Tudo passa</p><p>Tudo sempre passará</p><p>A vida vem em ondas</p><p>Como um mar</p><p>Num indo e vindo infinito</p><p>Tudo que se vê não é</p><p>Igual ao que a gente</p><p>Viu há um segundo</p><p>Tudo muda o tempo todo</p><p>No mundo [...]</p><p>Fonte: SANTOS, Lulu; MOTTA, Nelson. Como uma onda.</p><p>In: Álbum MTV ao vivo. Rio de Janeiro: Sony-BMG, 2004.</p><p>Da mesma forma como canta o poeta contemporâneo,</p><p>que vê a realidade passando como uma onda, assim</p><p>também pensaram os primeiros filósofos conhecidos</p><p>como Pré-socrá�cos que denominavam a realidade de</p><p>physis. A caracterís�ca dessa realidade representada,</p><p>também, na música de Lulu Santos é o(a)</p><p>5@professorferretto @prof_ferretto</p><p>a) fluxo.</p><p>b) está�ca.</p><p>c) infinitude.</p><p>d) desordem.</p><p>e) mul�plicidade.</p><p>FIL0022 - (Ufpr)</p><p>De acordo com Tales de Mileto, a água é origem e matriz</p><p>de todas as coisas. Essa maneira de reduzir a</p><p>mul�plicidade das coisas a um único elemento foi</p><p>considerada uma das primeiras expressões da Filosofia,</p><p>porque:</p><p>a) é um ques�onamento sobre o fundamento das coisas.</p><p>b) enuncia a verdade sobre a origem das coisas.</p><p>c) é uma proposição que se pode comprovar.</p><p>d) é uma proposição cien�fica.</p><p>e) é um mito de origem.</p><p>FIL0030 - (Ueap)</p><p>...que é e que não é possível que não seja,/ é a vereda da</p><p>Persuasão (porque acompanha a Verdade); o outro diz</p><p>que não é e que é preciso que não seja,/ eu te digo que</p><p>esta é uma vereda em que nada se pode aprender. De</p><p>fato, não poderias conhecer o que não é, porque tal não</p><p>é fa�vel./ nem poderia expressá-lo.</p><p>(Nicola, Ubaldo.Antologia ilustrada de Filosofia. Editora</p><p>Globo, 2005.)</p><p>O texto anterior expressa o pensamento de qual</p><p>filósofo?</p><p>a) Aristóteles, que estabelecia a dis�nção entre o mundo</p><p>sensível e o inteligível.</p><p>b) Heráclito de Éfeso, que afirmava a unidade entre</p><p>pensamento e realidade.</p><p>c) Tales de Mileto, que afirmava ser a água o princípio de</p><p>todas as coisas.</p><p>d) Parmênides de Eleia, que afirmava a imutabilidade de</p><p>todas as coisas e a unidade entre ser e pensar, ser e</p><p>conhecimento.</p><p>e) Protágoras, que afirmava que o homem é a medida de</p><p>todas as coisas, que o ser é e o não ser não é.</p><p>FIL0029 - (Ufu)</p><p>Leia o fragmento de autoria de Heráclito.</p><p>Deus é dia e noite, inverno e verão, guerra e paz,</p><p>abundância e fome. Mas toma formas variadas assim</p><p>como o fogo, quando misturado com essências, toma o</p><p>nome segundo o perfume de cada uma delas.</p><p>BORNHEIM, G. (Org.). Os filósofos pré-socrá�cos. São</p><p>Paulo: Cultrix, 1998, p. 40.</p><p>Conforme o exposto, “Deus”, no pensamento de</p><p>Heráclito, significa:</p><p>a) A unidade dos contrários.</p><p>b) O fundamento da religião monoteísta do período</p><p>arcaico.</p><p>c) Uma abstração para refutar o logos.</p><p>d) A impossibilidade da harmonia no mundo.</p><p>FIL0033 - (Enem)</p><p>Texto I</p><p>Fragmento B91: Não se pode banhar duas vezes no</p><p>mesmo rio, nem substância mortal alcançar duas vezes a</p><p>mesma condição; mas pela intensidade e rapidez da</p><p>mudança, dispersa e de novo reúne.</p><p>HERÁCLITO. Fragmentos (Sobre a natureza). São</p><p>Paulo:</p><p>Abril Cultural, 1996 (adaptado).</p><p>Texto II</p><p>Fragmento B8: São muitos os sinais de que o ser é</p><p>ingênito e indestru�vel, pois é compacto, inabalável e</p><p>sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo</p><p>homogêneo, uno, con�nuo. Como poderia o que é</p><p>perecer? Como poderia gerar-se?</p><p>PARMÊNIDES. Da natureza. São Paulo: Loyola, 2002</p><p>(adaptado).</p><p>Os fragmentos do pensamento pré-socrá�co expõem</p><p>uma oposição que se insere no campo das</p><p>a) inves�gações do pensamento sistemá�co.</p><p>b) preocupações do período mitológico.</p><p>c) discussões de base ontológica.</p><p>d) habilidades da retórica so�s�ca.</p><p>e) verdades do mundo sensível.</p><p>FIL0025 - (Ufu)</p><p>Considere o seguinte texto do filósofo Heráclito (século VI</p><p>a.C.).</p><p>"Para as almas, morrer é transformar-se em água; para a</p><p>água, morrer é transformar-se em terra. Da terra,</p><p>contudo, forma-se a água e da água, a alma”</p><p>Heráclito. Fragmentos, extraído de: MARCONDES, Danilo.</p><p>Textos Básicos de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar</p><p>Editora, 2000. Tradução do autor.</p><p>6@professorferretto @prof_ferretto</p><p>Em relação ao excerto acima, podemos afirmar que ele</p><p>ilustra</p><p>a) a concepção heracli�ana que valoriza a importância do</p><p>movimento na descrição da realidade.</p><p>b) a concepção dialé�ca do pensamento heracli�ano,</p><p>segundo a qual o movimento é uma ilusão dos</p><p>sen�dos.</p><p>c) a concepção heracli�ana da realidade, segundo a qual</p><p>a mul�plicidade dos fenômenos subjaz uma realidade</p><p>única.</p><p>d) o pensamento religioso de Heráclito, segundo o qual a</p><p>morte é a libertação da alma.</p><p>FIL0592 - (Fer)</p><p>Considere o seguinte texto:</p><p>Não vos deixeis enganar! É vossa curta vista, não a</p><p>essência das coisas, que vos faz acreditar ver terra firme</p><p>onde quer que seja no mar do vir-a-ser e perecer. Usais</p><p>nomes das coisas, como se estas �vessem uma duração</p><p>fixa: mas mesmo o rio, em que entrais pela segunda vez,</p><p>não é o mesmo da primeira vez.</p><p>(HERÁCLITO DE ÉFESO. Coleção Os Pensadores. Vol. I. São</p><p>Paulo: Victor Civita, 1973, p. 109.)</p><p>Com base no texto e no conhecimento sobre o</p><p>pensamento de Heráclito de Éfeso e dos filósofos pré-</p><p>socrá�cos, assinale a alterna�va correta:</p><p>a) Heráclito tomou um caminho diferente dos demais</p><p>filósofos pré-socrá�cos, ao buscar no Mito a</p><p>explicação para as inconstâncias do mundo natural.</p><p>b) Parmênides e Heráclito defendiam que os sen�dos nos</p><p>mostram a realidade das coisas. Desse modo, a busca</p><p>pelo princípio (arkhé) deveria ser fundamentada pelas</p><p>nossas sensações advindas da physis.</p><p>c) Os filósofos do período Pré-socrá�co, ao observarem</p><p>as constantes transformações na natureza, buscaram</p><p>uma explicação racional para os fenômenos naturais.</p><p>d) Heráclito contestou a visão eleá�ca de que a realidade</p><p>é composta pela guerra entre os opostos. Assim, ao</p><p>acreditarmos entrar no mesmo rio quando o</p><p>adentramos pela segunda vez, estamos diante da</p><p>harmonia do cosmos.</p><p>e) Ao negar o movimento, Heráclito se filiou ao</p><p>imobilismo de seu mestre Parmênides.</p><p>FIL0023 - (Uel)</p><p>Leia o texto a seguir.</p><p>Os corcéis que me transportam, tanto quanto o ânimo</p><p>me impele, conduzem-me, depois de me terem dirigido</p><p>pelo caminho famoso da divindade [...] E a deusa</p><p>acolheu-me de bom grado, mão na mão direita tomando,</p><p>e com estas palavras se me dirigiu: [...] Vamos, vou dizer-</p><p>te – e tu escuta e fixa o relato que ouviste – quais os</p><p>únicos caminhos de inves�gação que há para pensar, um</p><p>que é, que não é para não ser, é caminho de confiança</p><p>(pois acompanha a realidade): o outro que não é, que</p><p>tem de não ser, esse te indico ser caminho em tudo</p><p>ignoto, pois não poderás conhecer o não-ser, não é</p><p>possível, nem indicá-lo [...] pois o mesmo é pensar e ser.</p><p>PARMÊNIDES. Da Natureza, frags. 1-3. Trad. José Trindade</p><p>Santos. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2009. p. 13-15.</p><p>Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia</p><p>de Parmênides, assinale a alterna�va correta.</p><p>a) Pensar e ser se equivalem, por isso o pensamento só</p><p>pode tratar e expressar o que é, e não o que não é – o</p><p>não ser.</p><p>b) A percepção sensorial nos possibilita conhecer as</p><p>coisas como elas verdadeiramente são.</p><p>c) O ser é mutável, eterno, divisível, móvel e, por isso, a</p><p>razão consegue conhecê-lo e expressá-lo.</p><p>d) A linguagem pode expressar tanto o que é como o que</p><p>não é, pois ela obedece aos princípios de contradição</p><p>e de iden�dade.</p><p>e) O ser é e o não ser não é indica que a realidade</p><p>sensível é passível de ser conhecida pela razão.</p><p>FIL0585 - (Enem)</p><p>Empédocles estabelece quatro elementos corporais –</p><p>fogo, ar, água e terra –, que são eternos e que mudam</p><p>aumentando e diminuindo mediante mistura e</p><p>separação; mas os princípios propriamente ditos, pelos</p><p>quais são movidos, são o Amor e o Ódio. Pois é preciso</p><p>que os elementos permaneçam alternadamente em</p><p>movimento, sendo ora misturados pelo Amor, ora</p><p>separados pelo Ódio.</p><p>SIMPLÍCIO. Física, 25, 21. In: Os pré-socrá�cos. São Paulo:</p><p>Nova Cultural, 1996.</p><p>O texto propõe uma reflexão sobre o entendimento de</p><p>Empédocles acerca da arché, uma preocupação �pica do</p><p>pensamento pré-socrá�co, porque</p><p>a) exalta a inves�gação filosófica.</p><p>b) transcende ao mundo sensível.</p><p>c) evoca a discussão cosmogônica.</p><p>d) fundamenta as paixões humanas.</p><p>e) corresponde à explicação mitológica.</p><p>FIL0027 - (Ufu)</p><p>"Pois pensar e ser é o mesmo"</p><p>7@professorferretto @prof_ferretto</p><p>Parmênides, Poema, fragmento 3, extraído de: Os</p><p>filósofos pré-socrá�cos. Tradução de Gerd Bornheim. São</p><p>Paulo: Cultrix, 1993.</p><p>A proposição acima é parte do poema de Parmênides, o</p><p>fragmento 3. Considerando-se o que se sabe sobre esse</p><p>filósofo, que viveu por volta do século VI a.C., assinale a</p><p>afirma�va correta.</p><p>a) Para compreender a realidade, é preciso confiar</p><p>inteiramente no que os nossos sen�dos percebem.</p><p>b) O movimento é uma caracterís�ca aparente das</p><p>coisas, a verdadeira realidade está além dele.</p><p>c) O verdadeiro sen�do da realidade só pode ser</p><p>revelado pelos deuses para aqueles que eles</p><p>escolhem.</p><p>d) Tudo o que pensamos deve exis�r em algum lugar do</p><p>universo.</p><p>FIL0037 - (Ufu)</p><p>De um modo geral, o conceito de physis no mundo pré-</p><p>socrá�co expressa um princípio de movimento por meio</p><p>do qual tudo o que existe é gerado e se corrompe. A</p><p>doutrina de Parmênides, no entanto, tal como relatada</p><p>pela tradição, aboliu esse princípio e provocou,</p><p>consequentemente, um sério conflito no debate</p><p>filosófico posterior, em relação ao modo como conceber</p><p>o ser.</p><p>Para Parmênides e seus discípulos:</p><p>a) A imobilidade é o princípio do não-ser, na medida em</p><p>que o movimento está em tudo o que existe.</p><p>b) O movimento é princípio de mudança e a</p><p>pressuposição de um não-ser.</p><p>c) Um Ser que jamais muda não existe e, portanto, é</p><p>fruto de imaginação especula�va.</p><p>d) O Ser existe como gerador do mundo �sico, por isso a</p><p>realidade empírica é puro ser, ainda que em</p><p>movimento.</p><p>FIL0036 - (Uel)</p><p>No livro Através do espelho e o que Alice encontrou por</p><p>lá, a Rainha Vermelha diz uma frase enigmá�ca: “Pois</p><p>aqui, como vê, você tem de correr o mais que pode para</p><p>con�nuar no mesmo lugar.”</p><p>(CARROL, L. Através do espelho e o que Alice encontrou</p><p>por lá. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. p.186.)</p><p>Já na Grécia an�ga, Zenão de Eleia enunciara uma tese</p><p>também enigmá�ca, segundo a qual o movimento é</p><p>ilusório, pois “numa corrida, o corredor mais rápido</p><p>jamais consegue ultrapassar o mais lento, visto o</p><p>perseguidor ter de primeiro a�ngir o ponto de onde</p><p>par�u o perseguido, de tal forma que o mais lento deve</p><p>manter sempre a dianteira.”</p><p>(ARISTÓTELES. Física. Z 9, 239 b 14. In: KIRK, G. S.; RAVEN,</p><p>J. E.; SCHOFIELD, M. Os Pré-socrá�cos. 4.ed. Lisboa:</p><p>Fundação Calouste Gulbenkian, 1994, p.284.)</p><p>Com base no problema filosófico da ilusão do movimento</p><p>em Zenão de Eleia, é correto afirmar que seu argumento</p><p>a) baseia-se na observação da natureza e de suas</p><p>transformações, resultando, por essa razão, numa</p><p>explicação naturalista pautada pelos sen�dos.</p><p>b) confunde a ordem das coisas materiais (sensível) e a</p><p>ordem do ser (inteligível), pois avalia o sensível por</p><p>condições que lhe são estranhas.</p><p>c) ilustra a problema�zação da crença numa verdadeira</p><p>existência do mundo sensível, à qual se chegaria pelos</p><p>sen�dos.</p><p>d) mostra que o corredor mais rápido ultrapassará</p><p>inevitavelmente o corredor mais lento, pois isso nos</p><p>apontam as evidências dos sen�dos.</p><p>e) pressupõe a noção de con�nuidade entre os instantes,</p><p>con�da no pressuposto da aceleração do movimento</p><p>entre os corredores.</p>