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<p>Medicação</p><p>Intracanal</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Consiste na aplicação de um medicamento no interior do</p><p>canal radicular, por um período maior do que uma consulta,</p><p>que visa exercer um efeito terapêutico</p><p>Papel auxiliar importante em determinadas condições</p><p>clínicas e patológicas</p><p>Medicação</p><p>Intracanal</p><p>Objetivos</p><p>Otimizar a desinfecção endodôntica,</p><p>eliminando microrganismos que</p><p>sobreviveram ao preparo químico</p><p>mecânico.</p><p>◦ 40 a 70% resultados apresentando</p><p>bactérias após instrumentação e irrigação</p><p>com Hipoclirito 2,5%</p><p>◦ Invasão dos M.O. nos túbulos dentinários,</p><p>istmos, delta apical.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Objetivos</p><p>Atuar como barreira físico-química contra a infecção ou</p><p>reinfecção por microrganismos da saliva.</p><p>◦ Barreira química</p><p>◦ Barreira Física</p><p>Reduzir a inflamação perirradicular e a consequente</p><p>sintomatologia.</p><p>Controlar a exsudação persistente.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Solubilizar a matéria orgânica, melhorando a limpeza.</p><p>Inativar produtos microbianos.</p><p>◦ LPS ( Gram -)</p><p>◦ LTA (Gram+)</p><p>Controlar a reabsorção dentária inflamatória externa.</p><p>◦ Traumatismo dentário ou lesão perriradicular</p><p>Estimular a reparação por tecido mineralizado.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Fisicamente impossível os</p><p>instrumentos agirem sobre</p><p>bactérias em um canal</p><p>lateral</p><p>Microtomografia</p><p>computadorizada</p><p>evidenciando canal lateral</p><p>OBJETIVOS</p><p>Corte histológico evidenciando</p><p>remanescentes tecidos não removidos pelo</p><p>preparo químico mecânico</p><p>Corte histológico evidenciando intensa</p><p>colonização de uma ramificação apical por</p><p>bactérias gram positivas</p><p>OBJETIVOS</p><p>Istmo entre os canais mesiais do molar inferior. Bactérias nesta região não são</p><p>significativamente afetadas pelo preparo químico mecânico. A. Microtomografia</p><p>computadorizada. B. Corte histológico demonstrando remanescentes teciduais</p><p>após completo preparo químico-mecânico.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Istmo em um dente cujo tratamento endodôntico fracassou. A. canais</p><p>mesiais obturados e presença de um istmo entre eles. B. Maior aumento</p><p>do retângulo em A, revelando a presença de bactérias e algumas células de</p><p>defesa no istmo. Essas bactérias residuais foram a provável causa da</p><p>persistência da lesão neste caso.</p><p>OBJETIVOS</p><p>Delta</p><p>MicrotomApicalografia</p><p>Computadorizada</p><p>Corte Histológico</p><p>Presença de bactérias no interior</p><p>da ramificação apical, bem como na</p><p>dentina adjacente. Bactérias nessa</p><p>região podem não ser</p><p>significativamente afetadas pelo</p><p>preparo químico-mecânico.</p><p>MOMENTO DE USAR MEDICAÇÃO INTRACANAL</p><p>Dificuldade técnica (início da prática clínica, anatomia complicada).</p><p>Dentes com lesão apical com ou sem tratamento endodôntico prévio.</p><p>Dentes sem lesão apical , mas com necrose pulpar diagnosticada.</p><p>CLASSIFICAÇÃO</p><p>QUÍMICA DOS</p><p>MEDICAMENTOS</p><p>Derivados fenólicos - Paramonoclorofenol Canforado (PMCC)</p><p>Aldeídos - Tricresol Formalina</p><p>Halógenos - Hipoclorito de sódio</p><p>Bases ou Hidróxidos - Hidróxido de Cálcio</p><p>Corticosteroide-Antibiótico - Otosporin ou Decadron Colírio</p><p>Bisbiguanida - Digluconaco de Clorexidina a 2%</p><p>SITUAÇÃO CLÍNICA</p><p>A depender do diagnóstico clínico e radiográfico vamos optar pela</p><p>medicação intracanal</p><p>SITUAÇÃO CLÍNICA</p><p>A depender do diagnóstico clínico e radiográfico vamos optar pela</p><p>medicação intracanal</p><p>BIOPULPECTOMIA</p><p>NECROPULPECTOMIA COM LESÃO</p><p>PERIRRADICULAR</p><p>RETRATAMENTO</p><p>Medicação Intracanal</p><p>CORTICOSTERÓIDE/ANTIBIÓTICO</p><p>Hidrocortisona + Sulfato de polimixina B e Sulfato</p><p>de Neomicina</p><p>Controle do processo inflamatório, prevenindo ou</p><p>eliminando a dor pós-operatória</p><p>INDICAÇÃO: Biopulpectomia</p><p>onde o preparo do canal</p><p>radicular não foi concluído</p><p>BIOPULPECTOMIA</p><p>Medicação Intracanal</p><p>TRICRESOL FORMALINA</p><p>Compostos a base de formaldeído e cresol.</p><p>Potente antimicrobiano o mais efetivo contra anaeróbios</p><p>nos canais radiculares.</p><p>Capaz de neutralizar “todos” os produtos liberados pelas</p><p>bactérias.</p><p>O formaldeído promove a necrose (fixação) dos tecidos vivos.</p><p>Os tecidos fixados não são inertes podendo ocorrer</p><p>agudização na 2ª sessão.</p><p>Citotóxico, mutagênico e carcinogênico.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>TRICRESOL FORMALINA</p><p>• Ação: contato direto e vapores</p><p>• Indicação: NECROPULPECTOMIA - URGÊNCIA - SÓ ABERTURA CORONÁRIA.</p><p>• Modo uso: bolinha de algodão câmara pulpar, remover excesso</p><p>com gaze e selamente coronário.</p><p>• Tempo curativo: 1 a 2 dias.</p><p>• Em desuso.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>HIPOCLORITO DE SÓDIO</p><p>Ação: Antimicrobiano, dissolução tecidual,</p><p>Indicação: BIOPULPECTOMIA : em qualquer momento do preparo</p><p>NECROPULPECTOMIA: em qualquer momento do preparo</p><p>Modo uso:</p><p>Preparo químico mecânico parcial: bolinha de algodão embebida em</p><p>Hipoclorito e selamento.</p><p>Preparo químico mecânico total: preencher todo o canal radicular , bolinha de</p><p>algodão câmara pulpar e selamento.</p><p>EM NECROPULPECTOMIA E RETRATAMENTO MEDICAÇÃO INTRACANAL SEMPRE</p><p>COM HIDRÓXIDO DE CÁLCIO</p><p>Tempo curativo: até 10 dias.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>HIDRÓXIDO DE CÁLCIO [Ca(OH)2]</p><p>Capa do trabalho original de B. Hermann,</p><p>no qual o autor propõe o</p><p>emprego do hidróxido de cálcio em</p><p>Endodontia.</p><p>Apresenta se como um pó branco</p><p>Alcalino (pH 12,8)</p><p>Pouco solúvel em água</p><p>É uma base forte</p><p>Obtido a partir da calcinação (aquecimento)</p><p>do carbonato de cálcio (cal viva). Com a</p><p>hidratação do óxido de cálcio , chega-se ao</p><p>Ca(OH)2.</p><p>Ca(OH)2 + CO2 forma o carbonato de cálcio.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>HIDRÓXIDO DE CÁLCIO</p><p>Ca(OH)2</p><p>Ca2+</p><p>Ca2+</p><p>Ca2+</p><p>OH-</p><p>OH-</p><p>OH-</p><p>MECANISMO DE AÇÃO</p><p>pH</p><p>CO2 tecidual</p><p>+</p><p>Ca 2+ do Ca (OH)2</p><p>Granulação de</p><p>carbonato de cálcio 2 h</p><p>após o contato</p><p>pH</p><p>Dano na membrana celular bacteriana</p><p>Inibe enzimas bacterianas</p><p>Estimula enzimas teciduais</p><p>Neutraliza LPS - lipopolissacarídeos.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>HIDRÓXIDO DE CÁLCIO</p><p>VEÍCULOS</p><p>Classificação</p><p>Atividade Antimicrobiana:</p><p>• Inertes</p><p>• Biologicamente ativos</p><p>Características Físico-Químicas:</p><p>• Hidrossolúveis</p><p>• Oleosos</p><p>Medicação Intracanal</p><p>HIDRÓXIDO DE CÁLCIO</p><p>VEÍCULOS</p><p>Como sua apresentação é em forma de pó, ele necessita de uma substância que</p><p>permita sua veiculação ao interior do canal radicular.</p><p>Inertes: não influenciam significativamente as propriedades antimicrobianas do</p><p>Ca(0H)2</p><p>Biologicamente Ativos: efeitos adicionais aos proporcionados pelo Ca(0H)2</p><p>Água destilada, Óleo de Oliva</p><p>Soluções anestésicas, Glicerina, Soro fisiológico</p><p>Polietilenoglicol, Propilenoglicol</p><p>PMCC</p><p>Clorexidina</p><p>Medicação Intracanal</p><p>HIDRÓXIDO DE CÁLCIO</p><p>VEÍCULOS Biologicamente Ativos</p><p>PARAMONOCLOROFENOL (PMC)</p><p>Walkhoff em 1891</p><p>Associado a cânfora (PMCC) para aumentar propriedade</p><p>antimicrobiana e reduzir citotoxicidade</p><p>Atividade contra bactérias anaeróbias estritas</p><p>Destruição da membrana celular, desnaturação proteica,</p><p>inativação de enzimas</p><p>Quando isolado é tóxico</p><p>Medicação Intracanal</p><p>HIDRÓXIDO DE CÁLCIO</p><p>VEÍCULOS Biologicamente Ativos</p><p>CLOREXIDINA A 2%</p><p>Baixa toxicidade</p><p>Não dissolve matéria orgânica</p><p>Substantividade: efeito residual antimicrobiano por dias ou</p><p>semanas</p><p>Bisbiguanidada catiônica - adsorção a dentina e bactérias</p><p>(aniônicas)</p><p>Atua em bactérias Gram +, - e fungos</p><p>Medicação Intracanal</p><p>HIDRÓXIDO DE CÁLCIO [Ca(OH)2]</p><p>Atividades do Ca(OH)2</p><p>Ação anti-inflamatória: ação</p><p>higroscópica, formação de</p><p>pontes de proteinato de</p><p>cálcio, inibição da</p><p>fosfolipase.</p><p>Ação antimicrobiana: devido ao seu elevado pH 12,8.</p><p>Maioria bactérias pH próximo a 9</p><p>Exceção: Enterococcus faecalis</p><p>Candida albicans</p><p>Actinomyces radicidentis }</p><p>suportam pH próximo</p><p>a 11,5</p><p>Medicação Intracanal</p><p>HIDRÓXIDO DE CÁLCIO [Ca(OH)2]</p><p>Características</p><p>Neutralização das endotoxinas - LPS (lipopolisacarideos) presentes na</p><p>parede da membrana celular de bactérias gram - .</p><p>Indução de reparo por tecido mineralizado.</p><p>Inibição da reabsorção radicular externa.</p><p>Dissolução da matéria orgânica.</p><p>Atua como barreira físico-química.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>HIDRÓXIDO DE CÁLCIO [Ca(OH)2]</p><p>Resistência microbiana ao Ca(OH)2</p><p>Enterococcus faecalis - bacteria Gram +</p><p>Resiste a um pH de 11,5.</p><p>Bomba de prótons ativa que reduz o pH intracitoplasmático por bombear</p><p>prótons para o interior da célula.</p><p>Encontrado com frequência nos dentes tratados o canal e com lesão</p><p>periapical.</p><p>Por este motivo a Clorexidina</p><p>é o veículo de escolha para junto com o</p><p>Ca(OH)2 atuar como medicação nos casos de retratamento endodôntico.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>HIDRÓXIDO DE CÁLCIO [Ca(OH)2]</p><p>Resistência microbiana ao Ca(OH)2</p><p>Bactérias infectando túbulos dentários são um</p><p>desafio para a adequada</p><p>desinfecção do sistema de canais radiculares.</p><p>Alteração do pH da dentina em diferentes</p><p>profundidades após medicação intracanal com</p><p>pasta de hidróxido de cálcio.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Efeito do Veículo associado ao Ca(OH)2 na atividade antimicrobiana</p><p>Inertes: não influenciam as propriedades antimicrobianas do Ca(0H)2</p><p>Biologicamente Ativos: efeitos antimicrobianos adicionais aos</p><p>proporcionados pelo Ca(0H)2</p><p>Água destilada, Óleo de Oliva</p><p>Soluções anestésicas, Glicerina, Soro fisiológico</p><p>Polietilenoglicol, Propilenoglicol</p><p>PMCC</p><p>Clorexidina</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Efeito do Veículo associado ao Ca(OH)2 na atividade antimicrobiana</p><p>Associação do Ca(OH)2 com PMCC - Pasta HPG</p><p>VANTAGENS:</p><p>- PMCC age sobre o Enterococcus faecalis</p><p>- PMCC aumenta o raio de atuação da pasta, atingindo microorganismos</p><p>alojados em regiões mais distantes do local de aplicação da pasta</p><p>canal radicular</p><p>túbulos dentinários</p><p>microorganismos</p><p>Pasta HPG</p><p>pH=12,2</p><p>pH=8 e 11,1 pH=6,4 e 7</p><p>- Biocompatível</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Efeito do Veículo associado ao Ca(OH)2 na atividade antimicrobiana</p><p>Associação do Ca(OH)2 com PMCC - Pasta HPG</p><p>COMPATIBILIDADE BIOLÓGICA:</p><p>1- Formação do sal pouco solúvel, paramonoclorofenol de cálcio, que em</p><p>ambiente aquoso dissocia e libera lentamente PMC e íons cálcio e hidroxila.</p><p>2- pH alcalino da pasta desnatura proteinas, barreira física, maior penetração</p><p>tecidual por parte do PMCC.</p><p>3- baixa irritação tecidual e por curto período.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Efeito do Veículo associado ao Ca(OH)2 na atividade antimicrobiana</p><p>Associação do Ca(OH)2 com PMCC - Pasta HPG</p><p>INDICAÇÃO PASTA HPG:</p><p>1- Após o preparo químico mecânico estar</p><p>completo.</p><p>NECROPULPECTOMIA COM LESÃO</p><p>PERIRRADICULAR</p><p>2- Dentes com necrose pulpar e lesão</p><p>perirradicular.</p><p>3- Permanência no canal por 7 dias.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Efeito do Veículo associado ao Ca(OH)2 na atividade antimicrobiana</p><p>Associação do Ca(OH)2 com PMCC - Pasta HPG</p><p>DOR PÓS OPERATÓRIA COM A PASTA HPG:</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Efeito do Veículo associado ao Ca(OH)2 na atividade antimicrobiana</p><p>Associação do Ca(OH)2 com PMCC - Pasta HPG</p><p>APÓS 1 ANO</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Efeito do Veículo associado ao Ca(OH)2 na atividade antimicrobiana</p><p>Pasta HCX =Associação do Ca(OH)2 com Clorexidina (CX)</p><p>Clorexidina (CX) a 2%</p><p>1- Atua contra bactérias Gram +, Gram - e fungos.</p><p>Parede Celular</p><p>GRAM + GRAM -</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Efeito do Veículo associado ao Ca(OH)2 na atividade antimicrobiana</p><p>Pasta HCX =Associação do Ca(OH)2 com Clorexidina (CX)</p><p>2- Atravessa a parede celular microbiana por difusão passiva e então ataca a</p><p>membrana citoplasmática.</p><p>3- Sua ação é reduzida na presença de matéria orgânica, e seu pH</p><p>ÓTIMO DE ATUAÇÃO É ENTRE 5,5 a 7.</p><p>4- Indicada tanto para medicação intracanal (combinada com</p><p>Ca(OH)2) como só ela para irrigação.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Efeito do Veículo associado ao Ca(OH)2 na atividade antimicrobiana</p><p>Pasta HCX =Associação do Ca(OH)2 com Clorexidina (CX)</p><p>A utilização da rinsagem( irrigação final ) com CX, após o preparo, somada à medicação</p><p>intracanal com pasta de Ca(OH)2 em CX, melhorou significativamente a desinfecção do canal.</p><p>(Paiva et al 2013)</p><p>Medicação Intracanal</p><p>Efeito do Veículo associado ao Ca(OH)2 na atividade antimicrobiana</p><p>Pasta Ca(OH)2 =Associado ao PMCC ou a Clorexidina (CX)</p><p>Inibição de Reabsorção Radicular Externa</p><p>A associação da pasta de Ca(OH)2 ,</p><p>com o PMCC OU CX, apresenta</p><p>maior capacidade de desinfetar</p><p>túbulos dentinários em aplicação</p><p>única.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>PREENCHIMENTO DO CANAL RADICULAR COM PASTA DE Ca(OH)2</p><p>- Lima manual</p><p>- Seringas especiais</p><p>- Cones de Papel</p><p>- Espiral de Lentulo: melhor opção</p><p>- FKG Sensipast: não trava no canal, diminuindo risco de fratura.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>PREENCHIMENTO DO CANAL RADICULAR COM PASTA DE Ca(OH)2</p><p>- Espiral de Lentulo:</p><p>- diâmetro menor do que o último instrumento</p><p>utilizado no preparo do canal radicular.</p><p>- levada ao canal 2 a 3 mm a menos do que a medida</p><p>do comprimento de trabalho.</p><p>- sem contato justo com as paredes do canal.</p><p>- acionada no sentido horário e permanecer no canal</p><p>por no máximo 10 segundos.</p><p>Seleção e ajustes:</p><p>Medicação Intracanal</p><p>PREENCHIMENTO DO CANAL RADICULAR COM PASTA DE Ca(OH)2</p><p>- Espiral de Lentulo:</p><p>- proporções iguais de cada componente da pasta até</p><p>atingir uma consistência adequada: nem muito</p><p>aguada, nem muito consistente.</p><p>Manipulação da pasta:</p><p>- necessita ter uma capacidade de escoamento.</p><p>Medicação Intracanal</p><p>PREENCHIMENTO DO CANAL RADICULAR COM PASTA DE Ca(OH)2</p><p>- Espiral de Lentulo:</p><p>- Levar a pasta a câmara pulpar em pequenas quantidades com calcadores</p><p>endodônticos.</p><p>Inserção da pasta no canal radicular:</p><p>- A seguir carregar a Espiral Lentulo com a pasta em suas espirais com</p><p>pequena quantidade e introduzir lentamente no canal.</p><p>- Conforme a Lentulo vai sendo introduzida no canal vai sendo acionada no</p><p>micromotor (menor velocidade) com giro à direita.</p><p>- Movimentos suaves e lentos de penetração e remoção.</p><p>- IMPORTANTE: A LENTULO DEVE SER RETIRADA DO CANAL SEMPRE</p><p>ACIONADA .</p><p>Medicação Intracanal</p><p>PREENCHIMENTO DO CANAL RADICULAR COM PASTA DE Ca(OH)2</p><p>- Espiral de Lentulo:</p><p>Inserção da pasta no</p><p>canal radicular:</p><p>Medicação Intracanal</p><p>PREENCHIMENTO DO CANAL RADICULAR COM PASTA DE Ca(OH)2</p><p>Espatulação e Inserção da pasta no canal radicular:</p><p>ex: Ca(OH)2 + Soro</p><p>Ca(OH)2 + Soro</p><p>Indicação e emprego dos Medicamentos</p><p>Biopulpectomia</p><p>Quando a infecção está restrita a superfície da polpa coronária exposta (por cárie) ,</p><p>sendo que a polpa radicular se encontra apenas inflamada.</p><p>Não temos contaminação microbiana nos canais radiculares.</p><p>Indicação e emprego dos Medicamentos</p><p>Biopulpectomia</p><p>CANAL NÃO FOI TOTALMENTE INSTRUMENTADO: OTOSPORIN</p><p>- Cirurgia de acesso e a remoção da polpa coronária, SEM A INSTRUMENTAÇÃO DO</p><p>CANAL RADICULAR. Aplica-se o medicamento embebido em uma mecha de algodão</p><p>na câmara pulpar.</p><p>- INSTRUMENTAÇÃO PARCIAL DO CANAL RADICULAR, deposita-se a medicação na</p><p>câmara pulpar e com um instrumento de pequeno diâmetro, leva-se a medicação</p><p>para o interior do canal radicular</p><p>Indicação e emprego dos Medicamentos</p><p>Biopulpectomia</p><p>CANAL FOI TOTALMENTE INSTRUMENTADO</p><p>- Levar ao canal com a espiral lentulo.</p><p>Pasta de Ca(OH)2 com um veículo inerte (soro fisiológico, solução anestésica) e</p><p>como radiopacificador (opcional) o Iodofórmio.</p><p>- Confirmar radiograficamente o preenchimento do canal com a pasta</p><p>- Previne a contaminação do canal por microinfiltração salivar.</p><p>Indicação e emprego dos Medicamentos</p><p>Necropulpectomia e Retratamento</p><p>Indicação</p><p>- Após o preparo químico mecânico completo.</p><p>- Canais radiculares contaminados por microorganismos.</p><p>Objetivo</p><p>- Descontaminar o melhor possível o canal radicular.</p><p>Pré Requisito clínico</p><p>- Remoção da smear layer, desobstruindo o acesso as ramificações e aos túbulos</p><p>dentinários.</p><p>Indicação e emprego dos Medicamentos</p><p>Necropulpectomia e Retratamento</p><p>Pasta HPG - Ca(OH)2 + PMCC + GLICERINA</p><p>Preparo</p><p>- Placa de vidro estéril</p><p>- Espátula flexível</p><p>- Proporção: 1 - volumes iguais de PMCC e glicerina e em seguida</p><p>misturados.</p><p>2 - em seguida adicionar pó do Ca(OH)2</p><p>3 - opcional: adicionar Iodofórmio na proporção de 3 partes</p><p>(PMCC,GLICERINA,CA(OH)2) para 1 (IODOFÓRMIO)</p><p>ATENÇÃO: IODOFÓRMIO EM DENTES ANTERIORES MANCHA O DENTE.</p><p>Tempo de permanência da Medicação</p><p>- DUAS SEMANAS</p><p>Indicação e emprego dos</p><p>MedicamentosNecropulpectomia e Retratamento</p><p>Pasta HPG - Ca(OH)2 + PMCC + GLICERINA</p><p>Radiografia para confirmação da</p><p>aplicação adequada da pasta HPG</p><p>com iodofórmio no canal</p><p>Indicação e emprego dos Medicamentos</p><p>Pasta HCX - Ca(OH)2 + CLOREXIDINA A 2%</p><p>Preparo - Placa de vidro estéril</p><p>- Espátula flexível</p><p>- Proporção: volumes iguais de pó do Ca(OH)2 e clorexidina líquida a 2%.</p><p>-</p><p>RADIOPACIFICADOR: óxido de zinco, sulfato de bário.</p><p>- Consistência : creme dental.</p><p>Tempo de permanência da Medicação</p><p>- DUAS SEMANAS</p><p>Necropulpectomia e Retratamento</p><p>- HIPOCLORITO DE SÓDIO A 2,5%</p><p>CANAL NÃO FOI TOTALMENTE INSTRUMENTADO</p><p>MECHA DE ALGODÃO ESTERILIZADA, A QUAL VAMOS UMEDECE-LA COM</p><p>HIPOCLORITO DE SÓDIO A 2,5% E COLOCA-LA NA CÂMARA PULPAR.</p><p>DEIXAR UM ESPAÇO DE 3 A 5 mm PARA O MATERIAL SELADOR TEMPORÁRIO.</p><p>Tempo de permanência da Medicação</p><p>- UMA SEMANA</p><p>Necropulpectomia e Retratamento</p><p>Indicação e emprego dos Medicamentos</p><p>SELAMENTO CORONÁRIO COM MEDICAÇÃO INTRACANAL</p><p>É o preenchimento da cavidade de acesso e parte da cavidade pulpar por um</p><p>material selador temporário.</p><p>Usado entre as sessões do tratamento endodôntico e após o seu término.</p><p>FUNÇÃO:</p><p>1- impedir que a saliva tenha acesso ao canal radicular</p><p>2- impedir que os microorganismos tenham acesso ao canal radicular</p><p>3- prevenir risco de infecção e reinfecção</p><p>4- evitar a passagem de medicamento do canal radicular para o meio bucal</p><p>SELAMENTO CORONÁRIO COM MEDICAÇÃO INTRACANAL</p><p>CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL:</p><p>1- estabilidade dimensional</p><p>2- boa adesividade às estruturas dentárias</p><p>3- elevada resistência mecânica</p><p>CAUSAS DE MICROINFILTRAÇÃO:</p><p>1- preparo incorreto cavidade acesso</p><p>2- material mal adaptado às paredes da cavidade</p><p>3- resíduos entre as paredes cavitárias e a restauração</p><p>temporária</p><p>3-deteriorização do material selador pelo tempo</p><p>SELAMENTO CORONÁRIO COM MEDICAÇÃO INTRACANAL</p><p>CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS</p><p>Cavidade de acesso simples:</p><p>- todas as paredes(mesial,distal,vestibular,palatina) estão integras</p><p>- bolinha de algodão seca (na câmara pulpar) sobre a medicação intracanal com</p><p>Cavit ou Coltosol. Ambos são pronto para uso.</p><p>- dentes posteriores: bolinha de algodão + teflon + coltosol ou cavit</p><p>Cavidade de acesso Complexas:</p><p>- ausência de uma ou mais paredes dentárias</p><p>- bolinha de algodão seca (na câmara pulpar) sobre a medicação intracanal +</p><p>teflon + IRM ou Ionômero de vidro restaurador.</p><p>RECOMENDAÇÕES DAS DIFERENTES SITUAÇÕES CLÍNICAS PARA MEDICAÇÃO INTRACANAL</p><p>BIOPULPECTOMIA</p><p>NECROPULPECTOMIA</p><p>COM/SEM LESÃO</p><p>PERIRRADICULAR</p><p>RETRATAMENTO</p><p>CANAL TOTALMENTE</p><p>INSTRUMENTADO</p><p>Obturação ou medicação com</p><p>pasta HS (hidróxido de cálcio com</p><p>veículo inerte)</p><p>Medicação com pasta HPG ou</p><p>HCX</p><p>CANAL PARCIALMENTE</p><p>INSTRUMENTADO</p><p>Otosporin Hipoclorito de Sódio</p><p>HS: Ca(OH)2 com soro fisiológico ; HPG: Ca(OH)2/PMCC/Soro Fisiológico</p><p>HCX: Ca(OH)2 com Clorexidina a 2%</p><p>Slide 1: Medicação Intracanal</p><p>Slide 2: Medicação Intracanal</p><p>Slide 3: Medicação Intracanal Objetivos</p><p>Slide 4</p><p>Slide 5</p><p>Slide 6: Medicação Intracanal</p><p>Slide 7</p><p>Slide 8</p><p>Slide 9</p><p>Slide 10</p><p>Slide 11</p><p>Slide 12</p><p>Slide 13</p><p>Slide 14</p><p>Slide 15</p><p>Slide 16</p><p>Slide 17</p><p>Slide 18</p><p>Slide 19</p><p>Slide 20</p><p>Slide 21</p><p>Slide 22</p><p>Slide 23</p><p>Slide 24</p><p>Slide 25</p><p>Slide 26</p><p>Slide 27</p><p>Slide 28</p><p>Slide 29</p><p>Slide 30</p><p>Slide 31</p><p>Slide 32</p><p>Slide 33</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47</p><p>Slide 48</p><p>Slide 49</p><p>Slide 50</p><p>Slide 51</p><p>Slide 52</p><p>Slide 53</p><p>Slide 54</p><p>Slide 55</p><p>Slide 56</p><p>Slide 58</p>