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<p>Centro Universitário Anhanguera Pitágoras ampli</p><p>Elane dos Anjos Costa</p><p>Matrícula: 33306387886</p><p>Curso: Pedagogia</p><p>2024</p><p>PRÁTICAS PEDAGÓGICAS EM PEDAGOGIA: PRÁTICAS DE</p><p>ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO</p><p>A alfabetização e o letramento são duas portas de</p><p>entrada para o mundo da leitura e da escrita, mesmo sendo</p><p>processos distintos, eles são indissociáveis. Portanto, é</p><p>necessário trabalhá-los de maneira simultânea. Entendemos</p><p>por alfabetização a ação de ler e escrever, já o letramento é a</p><p>utilização desta tecnologia em práticas sociais de leitura e de</p><p>escrita. Segundo Soares (2003), não adianta aprender uma</p><p>técnica e não saber usá -la. Assim, devemos ensinar a</p><p>técnica, mas também envolvê- la nas práticas sociais de leitura e</p><p>escrita. A alfabetização e o letramento são conceitos distintos,</p><p>porém se integram para acender o processo de aprendizagem</p><p>da criança ou adulto de forma mais ampla, em que alfabetizar</p><p>letrando significa decodificar e codificar a língua escrita, mas</p><p>introduzir a compreensão real da palavra no contexto social.</p><p>Milhões de jovens e adultos não puderam se escolarizar na</p><p>infância ou adolescência. Os motivos de não terem estudado</p><p>são vários e relacionados a questões de ordem social,</p><p>econômica e política. Apesar de não dominarem a escrita, criam</p><p>alternativas para lidar com essa linguagem no dia a dia.</p><p>Diferenciam- se das crianças em relação a ciclos de vida,</p><p>identidades, disposições e necessidades de aprendizagens,</p><p>assim como nas representações sobre ler e escrever, nos</p><p>conhecimentos e nas habilidades desenvolvidas. Portam</p><p>bagagens culturais diversas que influenciam no modo como se</p><p>engajam na alfabetização. É próprio da alfabetização de jovens</p><p>e adultos o reposicionamento de si mesmos. Antes vistos como</p><p>analfabetos, pela falta de conhecimentos e familiaridade com a</p><p>escrita, serão convidados a ler e escrever, a compartilhar</p><p>saberes, a refletir sobre como se aprende e a cooperar. Na</p><p>alfabetização de jovens e adultos, os conteúdos e abordagens</p><p>metodológicas ancoram-se nos sujeitos que dela tomam parte.</p><p>Assim, é preciso ter a curiosidade de descobrir o que sabem,</p><p>ouvir suas histórias, identificar seus desafios, suas formas de</p><p>pensar e refletir, observar o que os mobiliza. O processo de</p><p>alfabetização das turmas da Educação de Jovens e Adultos</p><p>(EJA) está ancorado em práticas indispensáveis de leitura e</p><p>escrita que também são desenvolvidas com as crianças das</p><p>séries iniciais do Ensino Fundamental. Isso não quer dizer que</p><p>o professor vá trabalhar lançando mão dos mesmos materiais</p><p>e estratégias com públicos tão distintos. Não faz sentido.</p><p>Esse é, inclusive, um dos motivos que levam os mais velhos</p><p>a fracassar e abandonar a escola. Embora exista uma</p><p>variedade considerável de bons materiais organizados pelo</p><p>Ministério da Educação (MEC) e pelas secretarias estaduais e</p><p>municipais do país (disponíveis gratuitamente na internet),</p><p>muitos educadores ainda recorrem aos livros usados pela</p><p>criançada. A leitura para a Educação de Jovens e Adultos deve</p><p>ser trabalhada como algo realmente significativo, dinâmico,</p><p>buscando sempre despertar nos alunos a importância da</p><p>prática da leitura nas suas vidas, já que essa prática é capaz</p><p>de contribuir significativamente para o conhecimento e</p><p>aprendizagem deles. Como é sabido o público da EJA, é um</p><p>público diferenciado que muitas vezes carrega sobre si</p><p>inúmeros fracassos que o torna desmotivado, é, portanto,</p><p>nesse exato momento que o papel do professor deve</p><p>sobressair, deixando claro sua referência enquanto educador e</p><p>mediador nesse processo de ensino, promovendo assim diversas</p><p>formas que possam impulsionar e estimular o aluno ao</p><p>conhecimento e principalmente apresentar a eles a possibilidade</p><p>de certeza no aprendizado. A Proposta Curricular para o</p><p>segundo segmento da EJA é orientada pela LDBEN 9394/96 e</p><p>Diretrizes Curriculares Nacionais da EJA, pela Resolução</p><p>CNE/CEB, nº1, de 5 de julho de 2000 . A Resolução</p><p>estabelece que as situações, perfis, faixa etárias dos</p><p>estudantes deverão ser consideradas pautando a Educação de</p><p>Jovens e Adultos nos princípios de equidade, diferença e</p><p>proporcionalidade na apropriação e contextualização das</p><p>diretrizes curriculares nacionais e na proposição de um modelo</p><p>pedagógico próprio. (BRASIL, 2 000). A Proposta Curricular para</p><p>a EJA orienta para que a escola priorize o acolhimento ao</p><p>aluno desse segmento, considerando a relação com o mundo</p><p>d o trabalho e com a sociedade d o conhecimento. Assim, os</p><p>conteúdos contemplados devem ser pensados em suas</p><p>diferentes dimensões: organização, orientações didáticas,</p><p>avaliação, gestão de tempo e de espaço em processos</p><p>discursivos que se desdobram de acordo com a realidade em</p><p>que os sujeitos da aprendizagem (os alunos) estão inseridos,</p><p>seus anseios e expectativas. A importância da utilização de</p><p>metodologias que levem os estudantes a desenvolverem não</p><p>só a aprendizagem de conteúdos, mas também a tomada de</p><p>consciência sobre o lugar e papel de cada um nos meios em</p><p>que estão inseridos deve ser uma prioridade dentro do</p><p>trabalho a ser realizado em turmas da EJA. A aprendizagem</p><p>nesse contexto se dá a partir da troca de experiências entre</p><p>os pares por meio da linguagem, oralizada ou não. Ao professor</p><p>cabe articular meios para que os alunos alcancem um olhar</p><p>reflexivo e crítico sobre a realidade. As atividades de leitura</p><p>realizadas no âmbito escolar, em geral, devem visar ao</p><p>exercício de leitura crítica e reflexiva, proporcionando a</p><p>análise e relação com a realidade vivenciada pelo aluno, sendo</p><p>sempre relacionadas a propostas de reflexão e de discussão.</p><p>Também é preciso apresentar gêneros textuais bastante</p><p>diversificados para que os alunos conheçam os variados</p><p>discursos, ampliem seus conhecimentos linguísticos e despertem</p><p>o gosto pela leitura.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>É de suma importância que a alfabetização e o letramento</p><p>ocorreram simultaneamente, pois, alfabetizar na perspectiva do</p><p>letramento, propicia que o indivíduo entre em contato com os</p><p>mais variados usos da leitura e da escrita, fazendo com que</p><p>eles consigam entender por que, e para que se usa a leitura</p><p>e a escrita. Para se trabalhar a alfabetização no ponto de</p><p>vista do letramento, é necessário criar situações reais</p><p>presentes no cotidiano do indivíduo, substituindo assim, as</p><p>cartilhas, ou seja, deixar de lado as práticas tradicionais, por</p><p>práticas que estejam presentes na vivência do aluno. Portanto,</p><p>um dos grandes desafios do educador é conseguir articular</p><p>no seu trabalho pedagógico as práticas escolares de uso da</p><p>língua escrita às práticas sociais que, fomentam a percepção</p><p>da linguagem escrita voltada a um processo de maturação do</p><p>entendimento dos vários gêneros textuais, verbais e não verbais</p><p>que, circulam no meio social. Para garantir o sucesso do</p><p>processo de aprendizagem, as práticas pedagógicas são</p><p>extremamente importantes, mas também exigem a modificação</p><p>de algumas perspectivas já arraigadas no cenário educacional.</p><p>Toda prática educativa tem determinados objetivos e pode ser</p><p>utilizada para atingir vários objetivos, mas também é possível</p><p>que o professor sempre escolha aquela que melhor se adapta</p><p>às necessidades atuais do grupo. Qualquer prática educacional</p><p>utilizada em sala de aula ganha força e é melhor aceita por</p><p>professores e alunos, uma vez que se torna parte integrante</p><p>do currículo. No entanto, a atividade docente é muito</p><p>beneficiada quando o professor conhece diversas técnicas e</p><p>sabe aplicá-las de acordo com os objetivos que se almeja.</p><p>Analisando os estudos, percebi que, para o professor exercer</p><p>de forma eficiente as práticas pedagógicas, gerindo sua sala</p><p>de aula, ele precisa basear suas soluções não apenas nas</p><p>vivências, mas é necessário ter o conhecimento sobre o</p><p>conteúdo, verificar qual é a melhor prática para aquele</p><p>momento específico e aprimorar sua capacidade de analisar o</p><p>contexto em que atua e aplicar o que encontrar de melhor</p><p>para o aprendizado dos alunos. Pois cada contexto, cada</p><p>situação e cada momento exige uma tomada de decisão</p><p>diferente, mesmo que o problema pareça igual. Portanto,</p><p>compartilhar as soluções encontradas pelos alunos é um passo</p><p>extremamente</p><p>enriquecedor.</p>

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