Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>Direito civil 1:Noções introdutórias</p><p>Conceito de vida;</p><p>Durante a primeira aula da matéria de Direito Civil 1, o professor colocou em pauta o</p><p>conceito de vida e buscou promover discussões entre os colegas sobre onde a vida</p><p>teria o seu início. Obviamente, os pontos de vista neste assunto em específico são</p><p>variados. Temos as opiniões baseadas em religiões como o Budismo, onde não há</p><p>uma crença concreta, o Hinduísmo, onde há uma variedade de crenças como</p><p>durante os estágios posteriores ao desenvolvimento fetal e até mesmo durante o</p><p>nascimento, o Cristianismo, que defende a tese de que a vida teria seu início</p><p>durante o momento da concepção.</p><p>O que prevalece para o Direito, é o ponto de vista jurídico, que têm suas bases na</p><p>ciência. O nascituro, no ponto de vista legal, só passa a ser um sujeito de direitos</p><p>a partir do momento da nidação. Que é quando o embrião se fixa no útero, a partir</p><p>deste momento, a inviolabilidade do direito à vida presente no artigo 5 da</p><p>Constituição Federal de 1988 passa a valer.</p><p>Exemplo 1: Os anticoncepcionais são livremente comercializados em drogarias, para</p><p>evitarem que o espermatozoide fecunde o óvulo, e a “pílula do dia seguinte” um</p><p>contraceptivo de emergência que pode ser usado após uma relação sexual</p><p>desprotegida ou quando o método habitual falhou, também é livremente</p><p>comercializado, mas remédios com fins abortivos são proibidos no Brasil.</p><p>❖ Exemplo 2: Em caso de reprodução assistida, o embrião humano, mesmo estando</p><p>fecundado, estando fora do útero, é visto apenas como um amontoado de células,</p><p>em caso de descarte, caso as partes envolvidas estejam de acordo, não haveria</p><p>uma punição estipulada legalmente. Pois o embrião humano, ao menos nos</p><p>primeiros tempos de sua existência fora do útero, não pode ser reconhecido</p><p>enquanto pessoa humana, mas sim, um mero amontoado de células.</p><p>Quando o aborto é “permitido” pelo Estado?</p><p>O Código Penal Brasileiro aborda o aborto nos artigos 124 a 128.</p><p>Em geral, o aborto é considerado crime, mas há exceções específicas:</p><p>1. Não se pune o aborto praticado por médicos em casos onde não haja outro</p><p>meio de salvar a vida da gestante.</p><p>2. Casos onde a gravidez resulte de um estupro e o aborto seja optado de forma</p><p>consentida pela gestante ou, em casos que envolvam incapaz, o consentimento</p><p>deve partir de seu representante legal.</p><p>Disponível no Art.128 do Código penal.</p><p>3. Em casos onde o nascituro apresente Anencefalia ocorre o Aborto Eugênico.</p><p>Disponível na Lei 9.434/97.</p><p>Direitos conferidos ao Nascituro</p><p>Ao nascituro, não é assegurado personalidade jurídica, mas é garantido ao feto em</p><p>desenvolvimento intrauterino Direitos previstos em legislações:</p><p>❖ Direito à vida.</p><p>Disponível no Artigo 5 da Constituição Federal de 1988.</p><p>❖ Direito à Personalidade: Embora a personalidade civil só comece com o</p><p>nascimento com vida, o nascituro tem direitos resguardados desde a concepção,</p><p>como o direito ao nome e à integridade física.</p><p>❖ Direito de ser alimentado: Alimentos Gravídicos, A gestante pode requerer</p><p>alimentos gravídicos, que são destinados a cobrir as despesas adicionais</p><p>O fundamento da potencialidade especula um reconhecimento de que o embrião, em</p><p>sua parte inicial de desenvolvimento teria a potencialidade de vir a se tornar uma</p><p>pessoa detentora de tributos e qualidades, a atribuição de um valor moral ao</p><p>embrião humano traria a tese de que o embrião deveria ser protegido e respeitado</p><p>da mesma forma que um indivíduo já nascido. O embrião não chega a ser provido</p><p>de personalidade jurídica por não possuir direitos e obrigações no código civil.</p><p>Salvo a única menção feita de forma restritiva, nesta citação é deixado claro que a</p><p>personalidade civil só começa a partir do momento do nascimento com vida.</p><p>Disponível no Artigo 2 do Código Civil.</p><p>decorrentes da gravidez, como alimentação especial, assistência médica e</p><p>psicológica.</p><p>❖ Direito de receber reparações a danos futuros: O nascituro tem direito à herança</p><p>e pode ser beneficiário de doações e legados, desde que nasça com vida.</p><p>❖ Direito ao Reconhecimento de Paternidade: O nascituro tem o direito de ser</p><p>reconhecido por seu pai biológico.</p><p>Esses direitos visam garantir a proteção e o bem-estar do nascituro, assegurando</p><p>que ele tenha um início de vida digno e protegido.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina