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<p>Nesta webaula, apresentaremos uma linha do tempo com um breve histórico da microscopia e formulação da</p><p>teoria celular. Veremos também, as principais diferenças entre o MO e ME e sobre os estudos dos organismos</p><p>vivos.</p><p>Microscopia e formulação da teoria celular</p><p>Veremos a seguir de forma breve, os principais acontecimentos no histórico da microscopia e formulação celular.</p><p>1590</p><p>Hans Janssen e Zacharias Janssen: primeiro microscópio.</p><p>1655</p><p>Robert Hook: descobriu a célula, a partir da análise de células mortas de cortiça.</p><p>1673</p><p>Anton Van Leeuwenhock: visualizou pela primeira vez células vivas.</p><p>1831</p><p>Robert Brown: descreveu o núcleo pela primeira vez.</p><p>1838</p><p>Mathias Jakob Schleiden: relacionou o núcleo à divisão celular.</p><p>Introdução à Biologia Celular e do</p><p>Desenvolvimento</p><p>O fenômeno da vida. Características das células procariontes e eucariontes</p><p>Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a</p><p>qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre</p><p>que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!</p><p>1839</p><p>Theodor Schwann: descobriu a enzima pepsina, o metabolismo celular e a �siologia de células</p><p>musculares e nervosas.</p><p>Base da teoria celular (Mathias Jakob Schleiden e Theodor Schwann).</p><p>1855</p><p>Rudolf Virchow: propôs a ideia de que todas as células são provenientes de outra célula pré-existente.</p><p>1878</p><p>Walther Flemming: estudou o processo de divisão celular (mitose).</p><p>1933</p><p>Ernst Ruska: inventou o microscópio eletrônico.</p><p>Principais diferenças entre o MO e ME</p><p>As diferenças entre o MO e ME consistem em:</p><p>MO utiliza a luz e ME utiliza feixes de elétrons.</p><p>MO lente de cristal e ME lente eletromagnética.</p><p>MO ampliação da imagem em até 1000 vezes, enquanto o ME pode ampliar a imagem em até 300 mil vezes.</p><p>MO permite a visualização direta da amostra (materiais vivos), já o ME permite apenas a visualização da</p><p>superfície da amostra.</p><p>Estudo dos organismos vivos</p><p>Todos os seres vivos são formados por células. Existe uma grande diversidade de seres vivos. A célula é a unidade</p><p>funcional e estrutural dos seres vivos.</p><p>Diferentes tipos de células humanas</p><p>Fonte: adaptado de Shutterstock.</p><p>De acordo com a quantidade de células, os seres vivos podem ser:</p><p>Unicelulares: compostos por uma única célula.</p><p>Pluricelulares: compostos por muitas células.</p><p>Além disso, existem dois tipos de células: as células procariontes e as eucariontes. Cabe ressaltar que as principais</p><p>diferenças entre elas são:</p><p>Procariontes Eucariontes</p><p>Núcleo Ausente Presente</p><p>Membrana plasmática Presente Presente</p><p>Citoplasma Presente Presente</p><p>Ribossomos Presente Presente</p><p>Organelas Ausente Presente</p><p>Procariontes Eucariontes</p><p>Citoesqueleto Ausente Presente</p><p>Material genético DNA circular DNA linear</p><p>Mitose/meiose Ausente Presente</p><p>Fonte: elaborado pelo autor.</p><p>As células eucariontes podem ser classi�cadas ainda em:</p><p>Célula animal Célula vegetal</p><p>Centríolos Presente Ausente vegetais superiores</p><p>(gimnospermas e angiospermas); Presente</p><p>em alguns vegetais inferiores (brió�tas e</p><p>pteridó�tas).</p><p>Peroxissomos Presente Presente</p><p>Complexo de Golgi Presente Presente</p><p>Cloroplastos Ausente Presente</p><p>Vacúolos Menores Maiores</p><p>Plasmosdesmos Ausente Presente</p><p>Mitocôndrias Presente Presente</p><p>Lisossomos Presente Ausente</p><p>Glioxissomos Ausente Presente</p><p>Fonte: elaborado pelo autor.</p><p>Os vírus são uma exceção à regra, pois alguns cientistas os classi�cam como organismos vivos, por terem</p><p>capacidade de se replicar e evoluir, característica dos seres vivos; por outro lado, outros cientistas não o</p><p>classi�cam como um ser vivo, visto que são acelulares, não possuem célula.</p><p>Fertilização in vitro</p><p>A fertilização in vitro é um tratamento de reprodução humana assistida cuja procura está crescendo nos últimos</p><p>tempos, por diversas causas, como infertilidade, idade avançada, doenças etc. Com isso muitas mulheres</p><p>passaram a congelar os seus óvulos para doarem ou utilizarem em um futuro. Mas por quanto tempo estes óvulos</p><p>(células animais) podem �car congelados? O processo de congelamento garante o armazenamento destas células</p><p>por diversos anos, não havendo limite para a sua utilização. A medicina ainda não concluiu um limite máximo de</p><p>tempo para a utilização dos óvulos congelados, por conta da técnica utilizada no congelamento. Sabe-se, porém,</p><p>que por até 10 anos esses óvulos podem ser utilizados.</p><p>Para compreender um pouco mais a respeito das controvérsias em relação aos vírus serem ou não</p><p>organismos vivos, sugere-se a leitura do artigo da KHAN ACADEMY. O que é vida? Khan Academy, 2020.</p><p>Complemente a leitura com o artigo do estudo de MENEGUETTI, D. U. O.; FACUNDO, V. A. Vírus ser vivo ou</p><p>não? Eis a questão! Rev. Epidemiol. Control. Infect., v. 4, n. 1, 2014.</p><p>Ilustração da bicamada fosfolipídica</p><p>Fonte: Wikimedia Commons.</p><p>Nesta webaula, estudaremos sobre a membrana plasmática e sua composição.</p><p>Membrana plasmática</p><p>A membrana plasmática é uma estrutura que delimita a célula, separando meio intracelular do meio extracelular.</p><p>Só pode ser visualizada no microscópio eletrônico, é a sua estrutura básica é semelhante em todos os tipos</p><p>celulares.</p><p>Composição</p><p>A membrana plasmática apresenta em sua composição proteínas, lipídios, carboidratos, que possuem</p><p>porcentagens variadas de cada um destes componentes, de acordo com o tipo celular considerado. Os lipídios</p><p>mais abundantes da membrana são os fosfolipídios, por conterem grupos fosfato e, dentre eles, os mais comuns</p><p>encontrados nas membranas celulares são os fosfoglicerídeos, es�ngolipídios, colesterol e glicolipídios.</p><p>Os fosfolipídios formam a bicamada lipídica ou fosfolipídica – estrutura básica da membrana plasmática e de</p><p>outras membranas. Auxiliam na permeabilidade da membrana e juntamente com as proteínas compõem o</p><p>modelo do mosaico �uido.</p><p>Proteínas</p><p>Dois grandes grupos de proteínas: integrais (associadas aos lipídios, integradas à membrana) e periféricas (não</p><p>estão associadas aos lipídios). Auxiliam nas atividades metabólicas da membrana.</p><p>Introdução à Biologia Celular e do</p><p>Desenvolvimento</p><p>Membrana plasmática</p><p>Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a</p><p>qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre</p><p>que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!</p><p>Membranas plasmáticas na odontologia</p><p>As membranas plasmáticas são utilizadas em alguns casos especí�cos odontológicos, em que os ossos</p><p>insu�cientes para colocação de implante ou aparelho protético. Quando a regeneração óssea ou aumento de</p><p>massa óssea não ocorre da forma esperada, com o auxílio da técnica de Regeneração Óssea Guiada (ROG) é</p><p>possível realizar o posicionamento e estabilização da membrana, de modo que ela separe o tecido mole do tecido</p><p>ósseo do implante, impedindo a migração de células do tecido epitelial e conjuntivo no espaçamento que será</p><p>repovoado por células ósseas e outras células necessárias (COSTA et al., 2016).</p><p>Para �nalizar esta webaula e para conhecer um pouco mais a respeito das especializações da membrana</p><p>plasmática, para você visualizar imagens microscópicas destas especializações e veri�car a importância de</p><p>cada uma delas, consulte o material da Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Especializações da</p><p>membrana plasmática. UFRGS. c2020.</p><p>Você também pode acessar o capítulo 5 (páginas 94 a 103) do livro a seguir: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO,</p><p>José. Biologia celular e molecular. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.</p><p>Nesta webaula, estudaremos sobre o conceito de sinalização celular e sobre sinalizadores nas membranas</p><p>celulares.</p><p>Sinalização celular</p><p>A sinalização celular é a forma como as células se comunicam, fundamental para regular quase todas as funções</p><p>celulares, principalmente em organismos pluricelulares. Através desta comunicação é que as células recebem as</p><p>informações</p><p>de quais funções irão exercer.</p><p>Sinalizadores nas membranas celulares</p><p>A comunicação entre as células é feita através de sinais químicos ou elétricos. Para que seja possível a sinalização</p><p>celular são necessários os seguintes componentes:</p><p>Célula emissora</p><p>Célula que sintetiza o sinal e o libera no meio extracelular.</p><p>Molécula sinalizadora</p><p>É a molécula liberada pela célula emissora, contém o sinal ou informação.</p><p>Célula-alvo</p><p>Célula que irá receber o sinal, no caso a molécula sinalizadora.</p><p>Receptor</p><p>São proteínas presentes na superfície da membrana ou no interior das células, responsáveis por se ligarem a</p><p>moléculas sinalizadoras.</p><p>Existem vários tipos de moléculas sinalizadoras e não são todas as células que podem receber os sinais delas, é</p><p>necessário que a célula possua o receptor especí�co para determinado sinal.</p><p>Por exemplo: para o neurotransmissor de acelticolina, a mesma molécula sinalizadora pode gerar respostas</p><p>diferentes em diferentes tipos celulares.</p><p>Introdução à Biologia Celular e do</p><p>Desenvolvimento</p><p>Sinalizações celulares</p><p>Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a</p><p>qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre</p><p>que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!</p><p>Diferentes respostas celulares induzidas pela molécula sinalizadora (neurotransmissor acetilcolina)</p><p>Nota: Diferentes respostas induzidas pelo neurotransmissor acetilcolina. (A) A estrutura química da acetilcolina. (B-D) Tipos</p><p>celulares diferentes são especializados para responder de maneiras diferentes à acetilcolina. (B e C), a acetilcolina se liga a</p><p>proteínas receptoras similares (receptores acoplados à proteína G), mas os sinais intracelulares produzidos são interpretados</p><p>de forma diferente por células especializadas em diferentes funções. (D) a proteína receptora também é diferente (receptor</p><p>acoplado a um canal iônico).</p><p>Fonte: Alberts et al. (2017, p. 817).</p><p>Tipos de sinalização celular e moléculas sinalizadoras</p><p>A sinalização celular pode ser dividida em:</p><p>Sinalização dependente de contato.</p><p>Sinalização parácrina.</p><p>Sinalização sináptica.</p><p>Sinalização endócrina.</p><p>Já as moléculas sinalizadoras são divididas em:</p><p>Moléculas hidrossolúveis.</p><p>Moléculas lipossolúveis.</p><p>Receptores de membrana</p><p>Os receptores de membranas podem ser intracelulares ou de superfície celular.</p><p>Receptores intracelulares</p><p>Encontrados dentro da célula, no citoplasma ou no núcleo.</p><p>Receptores de superfície celular</p><p>Estão localizados na superfície externa da célula, na membrana plasmática. Estes últimos, para transmitirem</p><p>o sinal para o interior da célula, precisam de auxílio e podem estar acoplados a canais iônicos, enzimas ou a</p><p>proteína G.</p><p>Tipos de receptores</p><p>Nota: Ligação de moléculas de sinalização extracelular aos receptores de superfície e intracelulares. (A) A maioria das</p><p>moléculas de sinalização é hidrofílica, incapaz de atravessar a membrana da célula-alvo. Elas se ligam a receptores de</p><p>superfície, que por sua vez geram sinais no interior da célula-alvo. (B) Algumas moléculas de sinalização pequenas, se difundem</p><p>através da membrana plasmáica e se ligam a proteínas receptoras no interior da célula-alvo (citosol ou núcleo). Estas moléculas</p><p>são hidrofóbicas e pouco solúveis em soluções aquosas, por isso são transportadas na corrente sanguínea ou outros �uidos</p><p>extracelulares através de proteínas carreadoras, das quais se dissociam antes de entrar na célula alvo</p><p>Fonte: Alberts et al. (2017, p. 816).</p><p>Proteína G</p><p>Fonte: Junqueira e Carneiro (2013, p. 30).</p><p>Comunicação entre os animais</p><p>Além da comunicação entre as células, há comunicação entre os animais também, sejam visuais, sonoras, olfativas</p><p>e até químicas. Os feromônios são um exemplo de hormônios capazes de transportar informações e comunicação</p><p>entre indivíduos de uma mesma espécie, ao invés da informação ser transmitida dentro do próprio organismo.</p><p>Estas substâncias podem desencadear alterações �siológicas ou comportamentais nos indivíduos receptores</p><p>destes sinais. Os feromônios possuem diversas funções, como aviso de predadores, demarcação de território,</p><p>reconhecimento sexual, dentre outros.</p><p>Para �nalizar esta webaula, é importante destacar que o estudo da proteína G é de grande importância na</p><p>�siologia, disfunções em sua estrutura resultam em vários estados patológicos. Os receptores acoplados à</p><p>proteína G estão envolvidos em diversas atividades celulares e para conhecer um pouco mais sobre as</p><p>propriedades desta proteína sugere-se a leitura de:</p><p>HAUACHE, O. M. Receptores acoplados à proteína G: implicações para a �siologia e doenças endócrinas. Arq.</p><p>Bras. Endocrinol. Metab., São Paulo, v. 45, n. 3, p. 228-239, 2001.</p><p>Comunicação intracelular e transmissão intracelular de sinais. In: DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. Biologia celular</p><p>e molecular. 16. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017, p. 171-179. Disponível em: Minha Biblioteca.</p><p>Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.</p><p>Nesta webaula, estudaremos sobre o citoplasma e sua composição. Também veremos brevemente sobre o citosol,</p><p>os ribossomos e o citoesqueleto.</p><p>Citoplasma</p><p>O citoplasma é região da célula localizada entre a membrana plasmática e a carioteca (membrana do núcleo),</p><p>composta por uma substância gelatinosa (citosol), onde encontram-se mergulhadas as organelas citoplasmáticas e</p><p>o citoesqueleto (células eucariontes). Nas células procariontes, o citoplasma ocupa todo o interior da célula, não</p><p>há presença de carioteca e nem de organelas citoplasmáticas.</p><p>Fonte:Shutterstock.</p><p>O citoplasma pode ser dividido em:</p><p>Endoplasma (estado sol).</p><p>Ectoplasma (estado gel).</p><p>Citosol</p><p>O citosol (hialoplasma ou matriz citoplasmática) é considerado a parte líquida do citoplasma, composto de água,</p><p>proteínas, enzimas, lipídios, sais minerais, açúcares. Devido a sua consistência gelatinosa é considerado um</p><p>coloide. No citosol estão presentes os ribossomos (comum nas células eucariontes e procariontes), as organelas</p><p>citoplasmáticas (presentes somente nas células eucariontes) e o citoesqueleto. Vale destacar que o citosol é o local</p><p>onde ocorre a maior parte das atividades celulares.</p><p>Introdução à Biologia Celular e do</p><p>Desenvolvimento</p><p>Citosol, citoesqueleto e formação de proteínas</p><p>Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a</p><p>qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre</p><p>que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!</p><p>Ribossomos</p><p>Os ribossomos são pequenas estruturas compostas de RNA ribossômico (rRNA) e proteínas, responsável pela</p><p>síntese de proteínas. Podem estar livres (dispersos no citosol) ou ligados (aderidos ao retículo endoplasmático).</p><p>Interação entre um ribossomo com o RNA</p><p>Fonte:Shutterstock.</p><p>Estrutura do citoesqueleto</p><p>Fonte:Shutterstock.</p><p>Citoesqueleto</p><p>O citoesqueleto é uma estrutura composta por uma rede de �lamentos proteicos (micro�lamentos, �lamentos</p><p>intermediários e microtúbulos) e as suas principais funções são:</p><p>Manutenção da forma e sustentação das células.</p><p>Manutenção do posicionamento das organelas citoplasmáticas.</p><p>Movimentações celulares.</p><p>Participação no processo de divisão celular.</p><p>Filamentos proteicos do citoesqueleto</p><p>Fonte: adaptada de Carvalaho; RECCO-PIMENTEL (2013, p. 426).</p><p>Fonte: adaptada de Carvalaho; RECCO-PIMENTEL (2013, p. 426).</p><p>O citoesqueleto é de grande importância para o estudo de patologias e a atuação de quimioterápicos para</p><p>tratamentos. Em células cancerosas, por exemplo, a presença de �lamentos intermediários pode sugerir o tecido</p><p>de origem do tumor, muito útil para o diagnóstico e tratamento.</p><p>Muitos fármacos atuam sobre o citoesqueleto, em especial os microtúbulos, no tratamento de diferentes tipos de</p><p>câncer. As células tumorais apresentam ciclo celular descontrolado e muito rápido.</p><p>A droga conhecida por taxol</p><p>estabiliza os microtúbulos e impede a mitose da célula, desta forma as células acabam por ativar mecanismos de</p><p>morte. Outras drogas como colchicina, nocodazol e vincristina também atuam nos microtúbulos prevenindo a sua</p><p>polimerização.</p><p>Fonte: adaptada de Carvalaho; RECCO-PIMENTEL (2013, p. 426).</p><p>Para �nalizar esta webaula, é importante saber que dentre tantas funções do citoesqueleto, a sua</p><p>participação na movimentação intracelular é muito importante, desde o transporte de organelas dentro do</p><p>citoplasma, a emissão de projeções e retrações citoplasmáticas que levam as células a alterar a sua forma</p><p>(emissão de pseudópodes), até mesmo a execução de contrações musculares através do deslizamento de</p><p>�lamentos de actina e miosina. Todos estes movimentos celulares relacionados ao citoesqueleto você poderá</p><p>compreender melhor os mecanismos com a leitura do capítulo 7 – Bases moleculares do citoesqueleto dos</p><p>movimentos Celulares (p. 128-141).</p><p>Livro: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,</p><p>2012.</p><p>Organelas de uma célula eucariótica (célula animal)</p><p>Nota: 1. Nucléolo 2. Núcleo celular 3. Ribossomos 4. Vesícula 5. Retículo endoplasmático rugoso 6. Complexo de Golgi 7.</p><p>Citoesqueleto 8. Retículo endoplasmático liso 9. Mitocôndria 10. Vacúolo 11. Citoplasma (composto de Citosol) 12. Lisossomo</p><p>13. centrossoma 14. Membrana plasmática.</p><p>Fonte: Wikimedia Commons / Kelvinsong.</p><p>Nesta webaula, retrataremos uma célula eucariótica (célula animal) e as organelas.</p><p>Organelas citoplasmáticas</p><p>São estruturas pequenas, consideradas pequenos “órgãos” que fazem parte do citoplasma das células</p><p>eucariontes. Podem ser organelas membranosas (complexo de Golgi, retículo endoplasmático, mitocôndria,</p><p>lisossomos, dentre outras) ou organelas não membranosas (ribossomos, centrossomo, citoesqueleto).</p><p>As organelas desempenham diversas funções especí�cas.</p><p>Introdução à Biologia Celular e do</p><p>Desenvolvimento</p><p>Sistema de endomembranas e organelas</p><p>Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a</p><p>qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre</p><p>que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!</p><p>Sistema de endomembranas</p><p>O sistema de endomembrandas é o conjunto de organelas membranosas que atuam em conjunto no processo de</p><p>modi�cação, empacotamento e transporte de proteínas e lipídios. Ele é composto por: retículo endoplasmático,</p><p>complexo de Golgi, vesículas, vacúolos e lisossomos.</p><p>Observação: mitocôndrias, cloroplastos (células vegetais) e peroxissomos não fazem parte do sistema de</p><p>endomembranas.</p><p>Peroxissomos</p><p>Os peroxissomos desempenham papel importante em aplicações médicas. A enzima catalase, por exemplo,</p><p>encontrada nos peroxissomos principalmente dos rins e do fígado, é capaz de oxidar muitas substâncias</p><p>orgânicas, incluindo moléculas tóxicas e medicamentos. Pelo menos metade do álcool ingerido pelos humanos é</p><p>transformado pelo peroxissomos em acetaldeído, muito tóxico para o nosso organismo. No fígado, o aldeído é</p><p>convertido por enzimas em acetado e distribuído pelo organismo através da corrente sanguínea para ser utilizado</p><p>em outras atividades metabólicas. No entanto, o consumo diário ou em excesso de álcool pode provocar lesões</p><p>hepáticas e, em alguns casos, patologias como hepatite e cirrose alcoólica podem ser desenvolvidas.</p><p>Para �nalizar esta webaula, vale destacar que as mitocôndrias são organelas de extrema importância às</p><p>células e muitas doenças graves são decorrentes de danos mitocondriais. Além da característica de possuir</p><p>material genético próprio, o DNA mitocondrial é utilizado inclusive em investigações criminais.</p><p>Para conhecer um pouco mais as características das mitocôndrias, estrutura, funções celulares nas quais</p><p>estão envolvidas, como a respiração celular, sugere-se a leitura do capítulo 4 – Papel das mitocôndrias na</p><p>transformação e no armazenamento de energia (p. 69-80).</p><p>JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.</p><p>A relação das mitocôndrias às doenças genéticas pode ser compreendida por meio do artigo:</p><p>DUARTE, D. A.; LIMA, T. F. O.; SÁ, A. L. B. Genoma mitocondrial como fonte de doenças genéticas. UNISEP.</p><p>Ouro Fino.</p><p>Como curiosidade e com o intuito de aprofundar o seu conhecimento, sugere-se a leitura do artigo a seguir</p><p>que trata da utilização do DNA mitocondrial em investigações forenses para solução de crimes.</p><p>PINTO, L. B.; CAPUTO, I. G. C.; PEREIRA, M. M. I. Importância do DNA em investigações forenses: Análise de</p><p>DNA mitocondrial. Brazilian Journal Of Forensic Sciences, Medical Law And Bioethics, Ribeirão Preto, SP, v. 1,</p><p>n. 6, p. 84-107, 2016.</p><p>Nesta webaula, estudaremos os conceitos de ciclo celular, mitose e meiose.</p><p>Ciclo celular</p><p>O ciclo celular é como o ciclo de vida de um organismo, compreende todas as etapas e modi�cações que ocorrem</p><p>desde o nascimento até, no caso do ciclo celular, a divisão da célula em duas células-�lhas. O ciclo celular é</p><p>constituído por duas fases: a interfase e a fase mitótica.</p><p>A interfase é a fase do ciclo mais longa, em que ocorre grande atividade metabólica e o crescimento celular.</p><p>Subdividida em outras três fases:</p><p>G1 (fase de crescimento celular).</p><p>S (fase de crescimento celular e duplicação do material genético – DNA).</p><p>G2 (fase de crescimento e preparação para a divisão celular).</p><p>A fase mitótica é uma fase mais curta, cujo objetivo é formar duas células-�lhas a partir de uma célula-mãe (célula</p><p>original), todas compostas por material genético idênticos, conhecida como mitose.</p><p>Mitose</p><p>A mitose é um processo da divisão celular que ocorre continuamente, também caracterizada como uma divisão</p><p>equacional, a célula-mãe irá originar sempre duas células-�lhas com o mesmo número de cromossomos que ela</p><p>tem, ou seja, geneticamente iguais.</p><p>Introdução à Biologia Celular e do</p><p>Desenvolvimento</p><p>Ciclo celular, diferenciação celular e apoptose</p><p>Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a</p><p>qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre</p><p>que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!</p><p>Mitose</p><p>Fonte: adaptada de Shutterstock/Alila Medical Media.</p><p>A mitose é dividida em outras quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase, onde ocorrem vários</p><p>eventos até a célula ser dividida em duas novas células.</p><p>Meiose</p><p>A meiose também é um processo da divisão celular, no entanto, a divisão é caracterizada por gerar quatro células-</p><p>�lhas com metade dos cromossomos da célula-mãe, isto signi�ca dizer que são geneticamente diferentes. Este</p><p>processo é importante para os animais e as plantas, que se reproduzem por reprodução sexual. Nos animais há</p><p>produção de gametas (espermatozoides e óvulos) e nas plantas há produção de esporos, quando ocorre a junção</p><p>destes gametas ou esporos, o número de cromossomos é normalizado, voltando ao número original, no entanto</p><p>geneticamente distintos.</p><p>Meiose</p><p>Fonte: adaptada de Shutterstock/Alila Medical Media.</p><p>A meiose é dividida em duas fases, cada uma composta por outras quatro fases: meiose I (prófase I, metáfase</p><p>I, anáfase I e telófase I) e meiose II (prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II). A meiose I é uma divisão</p><p>reducional e a meiose II, uma divisão equacional. Todos estes eventos ocorrem para a produção �nal de</p><p>quatro novas células.</p><p>Ambas as divisões celulares são fundamentais para a manutenção da vida, a mitose tem a função de renovação</p><p>das células de tecidos e órgãos, e do crescimento de organismos multicelulares. Nos organismos unicelulares é</p><p>responsável pela reprodução assexuada. Já a meiose tem a função de produzir células de reprodução para os</p><p>organismos multicelulares (os gametas masculinos e femininos – reprodução</p><p>sexuada), que ao se juntarem</p><p>(processo de fecundação) dão origem a uma nova célula que terá uma mistura de partes de cromossomos,</p><p>responsáveis pela variabilidade genética das espécies, sendo de grande importância também no processo de</p><p>evolução.</p><p>Apoptose</p><p>A apoptose é um processo comum presente no desenvolvimento de muitos organismos. No caso dos humanos,</p><p>durante o desenvolvimento, a formação das mãos e dos pés ocorre em forma de placas ou blocos em forma de</p><p>pá, que aos poucos sofre modi�cações e são formados sulcos para a formação dos dedos. No entanto, no meio</p><p>dos dedos encontram-se células que precisam ser “destruídas” para que os dedos sejam separados, isto ocorre</p><p>pelo processo de apoptose. Caso ocorra qualquer erro neste processo de morte celular durante o</p><p>desenvolvimento, a apoptose nestes casos pode ser incompleta, resultando em dedos das mãos ou pés grudados,</p><p>como é o caso de anomalias como a sindactilia.</p><p>Para �nalizar esta webaula, vale destacar que as células cancerosas estão diretamente relacionadas ao ciclo</p><p>celular e à proliferação de células durante a mitose, devido a anomalias ocorridas durante a regulação do</p><p>ciclo celular. Os proto-oncogenes (genes envolvidos na produção de proteínas estimuladoras do ciclo celular)</p><p>estão diretamente envolvidos no surgimento do câncer.</p><p>Para compreender um pouco mais como ocorre este processo, sugiro a leitura do artigo “Câncer e o ciclo</p><p>celular”, disponível no link a seguir:</p><p>KHAN ACADEMY. Câncer e o ciclo celular. c2020.</p><p>E como sabemos que as causas do câncer são várias, podendo atingir a todos, indica-se a leitura do artigo a</p><p>seguir, sobre a in�uência de alguns hábitos que podem acarretar o aparecimento do câncer.</p><p>PRADO, B. B. F. In�uência dos hábitos de vida no desenvolvimento do câncer. Cienc. Cult., São Paulo, v. 66, n.</p><p>1, p. 21-24, 2014.</p><p>Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.</p><p>Nesta webaula, estudaremos os conceitos básicos de genoma, gene, cromossomo e DNA.</p><p>Conceitos básicos de genética</p><p>A compreensão de alguns conceitos básicos de genética é importante para entendermos como ocorre a</p><p>transmissão das características de um indivíduo aos seus descendentes através de gerações.</p><p>DNA</p><p>Todos os seres vivos têm um material genético próprio, ou seja, DNA próprio. O DNA, ou ácido</p><p>desoxirribonucleico, é uma molécula formada por uma �ta dupla em forma de espiral (dupla hélice) composta por</p><p>nucleotídeos.</p><p>Os nucleotídeos são compostos por 1 base nitrogenada, 1 açúcar (no DNA é a desoxirribose) e 1 fosfato.</p><p>Bases nitrogenadas (são complementares) e se ligam umas às outras por pontes de hidrogênio:</p><p>Purinas – adenina e guanina</p><p>Pirimidinas – citocina e timina</p><p>Molécula de DNA</p><p>Introdução à Biologia Celular e do</p><p>Desenvolvimento</p><p>DNA, RNA e formação de proteínas</p><p>Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a</p><p>qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre</p><p>que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!</p><p>Fonte: Adaptado de Wikimedia Commons / Bengali Label.</p><p>Quando estas moléculas de DNA associadas a proteínas se encontram condensadas são denominadas de</p><p>cromossomos. São visíveis ao microscópio ótico durante a divisão celular na fase de metáfase, em que os</p><p>cromossomos atingem a sua maior condensação.</p><p>Cada indivíduo é único e tem um material genético próprio, ou seja, o DNA de cada indivíduo é único. A única</p><p>exceção é a dos gêmeos idênticos, também chamados de gêmeos univitelinos, que se desenvolveram em um</p><p>único óvulo. Assim, nestes casos, os gêmeos têm o mesmo DNA.</p><p>Genes</p><p>O gene é um segmento da molécula de DNA, responsável pelas características herdadas geneticamente. Cada</p><p>gene possui uma sequência especí�ca do DNA e contém um código para produzir proteínas.</p><p>O corpo humano é formado por cerca de 10 trilhões de células e cada uma contém cerca de 25 mil genes.</p><p>Genoma e cromossomos</p><p>O conjunto de todos os genes de uma determinada espécie, contendo toda a informação hereditária de um</p><p>organismo, é denominado genoma.</p><p>O genoma humano é composto por 23 cromossomos, sendo 22 pares de cromossomos autossomos e um par de</p><p>cromossomos sexuais. A partir dos cromossomos herdados da mãe (através do óvulo) e do pai (através do</p><p>espermatozoide), formando um par, tem-se a explicação de que os �lhos se parecem com os pais e a transmissão</p><p>de determinadas doenças hereditárias.</p><p>Para �nalizar esta webaula, é interessante destacar que a epigenética estuda as mudanças no</p><p>comportamento de alguns genes que foram transferidos a um descendente e estas mudanças podem ter</p><p>efeitos positivos ou negativos para o indivíduo, e não estão relacionadas a alterações no DNA. As in�uências</p><p>ambientais, tais como hábitos alimentares, exposição a poluentes e outras, podem levar a alterações do</p><p>fenótipo do indivíduo e em alguns casos pode modi�car a atividade dos genes e provocar distúrbios</p><p>metabólicos e degenerativos, como o câncer. A partir da leitura do artigo Epigenética e memória celular é</p><p>possível compreender um pouco mais sobre o funcionamento da célula e o termo epigenética.</p><p>FANTAPPIE, M. Epigenética e memória celular. Carbono – Natureza, Ciência e Arte. Revista Carbono, n. 3.</p><p>2013.</p><p>Nesta webaula, estudaremos os principais eventos relacionados à história da genética e as Leis de Mendel.</p><p>História da genética</p><p>A seguir, veremos a história da genética contada brevemente em uma linha do tempo.</p><p>1865 a 1866</p><p>Experimentos de Gregor Mendel (Segregação dos Fatores e Segregação Independente dos Fatores).</p><p>1877</p><p>Cromossomos foram visualizados dentro do núcleo.</p><p>1900</p><p>Pesquisadores “redescobriram” os trabalhos de Gregor Mendel.</p><p>1914</p><p>Walter S. Sutton propôs a Teoria Cromossômica da Herança.</p><p>1915</p><p>Hugo de Vries, Carl Correns e Erich von Tschermak aplicaram os princípios de genética propostos por</p><p>Mendel em outros organismos (destaque para a mosca Drosophila melanogaster).</p><p>1926</p><p>Introdução à Biologia Celular e do</p><p>Desenvolvimento</p><p>Leis de Mendel</p><p>Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a</p><p>qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre</p><p>que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!</p><p>Thomas Hunt Morgan publicou o livro Teoria do Gene.</p><p>1945</p><p>Termo “biologia molecular” foi utilizado pela primeira vez por William Astbury.</p><p>1953</p><p>O modelo da molécula de DNA foi proposto por James Watson e Francis Crick.</p><p>1958</p><p>Dogma central da biologia postulado por Francis Crick.</p><p>Genética clássica e genética moderna</p><p>A genética clássica é considerada anterior à descoberta da molécula do DNA e antes do desenvolvimento da</p><p>biologia molecular. Gregor Mendel é considerado o pai da genética clássica, permitindo a explicação de princípios</p><p>básicos utilizados até a atualidade. Já a genética moderna foi iniciada no século XX, após 1953, quando foi possível</p><p>o conhecimento do DNA.</p><p>Leis de Mendel</p><p>As leis de Mendel, conhecidas também como leis da hereditariedade, tinham como objetivo explicar como as</p><p>características de um organismo eram transmitidas para os seus descendentes.</p><p>Mendel utilizou plantas de ervilhas para realizar os seus experimentos, por serem plantas com várias</p><p>características que poderiam ser estudadas, possuírem um curto tempo de geração, serem de fácil cultivo e</p><p>produzirem uma grande quantidade de descendentes.</p><p>1ª lei de Mendel ou lei da segregação dos fatores</p><p>Mendel estudou o comportamento individual de um caráter por vez.</p><p>Caráter analisado: cor da semente da ervilha</p><p>Variações do caráter: amarela e verde  (fenótipos)</p><p>Genes – V: cor amarela (alelo dominante) e v = cor verde (alelo recessivo)</p><p>Genótipos: VV e Vv (cor amarela(; vv (cor verde)</p><p>Mendel realizou o cruzamento</p><p>Parental (P): cruzamento de sementes puras</p><p>Semente amarela (VV) x Semente verde (vv)</p><p>V V</p><p>v Vv Vv</p><p>v Vv Vv</p><p>Fonte: elaborado</p><p>pela autora.</p><p>Semente amarela (Vv) x Semente amarela (Vv)</p><p>V v</p><p>V VV Vv</p><p>v Vv vv</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>(genótipo heterozigoto) sementes amarelas (fenótipo).</p><p>Para este cruzamento deve-se lembrar que um alelo é transferido do pai e outro da mãe.</p><p>Mende resolveu realizar o cruzamento entre os descendentes da F1.</p><p>F1  =  100%V v</p><p>(Genótipo), 75% sementes amarelas e 25% sementes verdes (fenótipo)</p><p>Proporção: 3:1</p><p>Assim conclui-se que: cada característica é determinada por um par de fatores que são separados para a</p><p>formação dos gametas.</p><p>F2 = ¼ V V ;  ½V v;  ¼vv</p><p>2ª lei de Mendel ou lei da segregação independente dos fatores</p><p>Mendel resolveu estudar o comportamento de duas características ao mesmo tempo.</p><p>Caráter analisado - Cor da semente da ervilha e formato da semente da ervilha</p><p>Variações do caráter - Cor: amarela e verde; Formato: lisa e rugosa  (fenótipos)</p><p>Genes – V: cor amarela (alelo dominante) e v = cor verde (alelo recessivo)</p><p>R: semente lisa (alelo dominante) e r = semente rugosa (alelo recessivo)</p><p>Genótipos: VV e Vv (cor amarela); vv (cor verde)</p><p>RR e Rr (semente lisa); rr (semente rugosa)</p><p>Mendel realizou o cruzamento</p><p>Parental (P) - cruzamento de sementes puras</p><p>Semente amarela lisa (VVRR) x Semente verde rugosa (vvrr)</p><p>VR VR VR VR</p><p>vr VvRr VvRr VvRr VvRr</p><p>vr VvRr VvRr VvRr VvRr</p><p>vr VvRr VvRr VvRr VvRr</p><p>vr VvRr VvRr VvRr VvRr</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>Semente amarela lisa (VvRr) x Semente amarela lisa (VvRr)</p><p>VR VR VR VR</p><p>VR VVRR VVRr VvRR VvRr</p><p>vr VVRr VVrr VvRr Vvrr</p><p>VR VvRR VvRr vvRR vvRr</p><p>vr VvRr Vvrr vvRr vvrr</p><p>Fonte: elaborado pela autora.</p><p>(Genótipo heterozigoto) sementes amarelas lisas (fenótipo).</p><p>Mendel resolveu realizar o cruzamento entre os descendentes da F1 (diíbridos).</p><p>F1  =  100% V vRr</p><p>(genótipo), cerca de 56% sementes amarelas lisas, cerca de</p><p>18% sementes amarelas rugosas, cerca de 18% sementes verdes lisas e cerca de 6% sementes verdes rugosas</p><p>(fenótipo).</p><p>Assim, conclui-se que cada característica é determinada por um par de fatores que são separados de maneira</p><p>independente de outro par de fatores, durante a formação dos gametas.</p><p>F2  =  9/16 VR;  3/16 V r;  3/16 vR;  1/16 vr</p><p>Heredograma</p><p>Além do quadro de Punnett, ferramenta utilizada para visualizarmos as possíveis combinações genéticas em um</p><p>determinado cruzamento, onde separamos os gametas dos genitores e realizamos as combinações dos alelos</p><p>para observar os possíveis descendentes, outra ferramenta desenvolvida para o estudo da genética são os</p><p>heredogramas. Os heredogramas são representações de cruzamentos de gerações, possibilitando a visualização</p><p>da transmissão de características dentro de uma família, ao mesmo tempo que são representadas as relações de</p><p>parentesco de cada indivíduo. A representação é realizada por símbolos, algumas delas você pode veri�car a</p><p>seguir, lembrando que podem ocorrer variações de acordo com o autor.</p><p>Heredograma</p><p>Fonte: Gri�ths et al. (2016, p. 50).</p><p>Para �nalizar esta webaula, sugere-se a leitura dos seguintes artigos a respeito das leis de Mendel e suas</p><p>contribuições para a genética, bem como as variações da herança mendeliana que foram observadas.</p><p>ASTRAUSKAS, J.P.; NAGASHIMA, J. C.; SACCO, S.R.; ZAPPA, V. As leis da herança por Gregor Johann Mendel,</p><p>uma revolução genética. Revista cientí�ca eletrônica de medicina veterinária, ano VII, n. 13, jul. 2009.</p><p>UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. Unidade 5 – Herança mendeliana e suas variações. Departamento</p><p>de Biologia – Disciplina de Genética Agronomia.</p><p>A respeito das variações da herança mendeliana, sugere-se a leitura sobre poligenia, determinada por um</p><p>conjunto de genes:</p><p>KHAN ACADEMY. Herança poligênica e efeitos ambientais.</p><p>Nesta webaula, compreenderemos as características dos erros inatos do metabolismo, a genética do câncer e dos</p><p>grupos sanguíneos do sistema ABO, além de compreender os padrões clássicos de herança mendeliana.</p><p>Herança monogênica</p><p>A herança monogênica, ou também mendeliana, refere-se ao padrão de herança genética que representa a</p><p>transmissão de características de uma geração para outra, de forma hereditária, e cujo fenótipo depende de um</p><p>único gene.</p><p>Erros inatos do metabolismo (EIM)</p><p>São distúrbios genéticos que causam geralmente defeitos na produção de uma proteína (enzima) do organismo,</p><p>podendo gerar uma série de alterações no metabolismo e nas funções do organismo.</p><p>Aproximadamente 10% das doenças genéticas existentes são causadas por erros inatos do metabolismo, sendo</p><p>consideradas doenças metabólicas hereditárias (DMH).</p><p>Genética do câncer</p><p>O câncer se desenvolve a partir de uma única célula mutada que começa a se proliferar de forma anormal. As</p><p>mutações subsequentes que ocorrem nas células geram um crescimento acelerado e rapidamente estas células</p><p>mutadas progridem na formação de um tumor. A progressão do tumor aumenta o crescimento e a malignidade.</p><p>Introdução à Biologia Celular e do</p><p>Desenvolvimento</p><p>Padrões clássicos e não clássicos de herança gênica</p><p>Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a</p><p>qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre</p><p>que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!</p><p>Oncogênese</p><p>Fonte: Rodrigues; Oliveira (2016, p.10).</p><p>Oncogênese</p><p>Fonte: Vargas (2015, p.132).</p><p>Genética dos grupos sanguíneos ABO</p><p>Doença hemolítica do recém-nascido ou eritroblastose fetal.</p><p>Exemplo de herança autossômica dominante</p><p>Fonte: Gri�ths et al. (2016, p. 54).</p><p>Exemplo de herança autossômica recessiva</p><p>Fonte: Gri�ths et al. (2016, p. 51).</p><p>Padrões clássicos e não clássicos de herança monogênica</p><p>Herança autossômica dominante</p><p>No caso deste heredograma de um distúrbio autossômico dominante, os genótipos foram deduzidos, mas o</p><p>fenótipo dominante é determinado por um alelo A dominante.</p><p>Herança autossômica recessiva</p><p>A herança de um distúrbio recessivo raro é determinada por um alelo recessivo, neste exemplo, pelo alelo a. Os</p><p>genótipos foram inseridos para referência. Os indivíduos II-1 e II-5 se casam dentro da família, são consanguíneos;</p><p>presume-se que são normais, uma vez que a condição hereditária é tida como rara. Observe também que não é</p><p>possível ter certeza sobre o genótipo de alguns indivíduos normais, indicados por A/-. Os indivíduos III-5 e III-6</p><p>geraram os recessivos na geração IV, são primos em primeiro grau. Ambos herdaram o alelo recessivo de um dos</p><p>avós, da geração I.</p><p>Exemplo de herança de um distúrbio recessivo ligado ao cromossomo X</p><p>Fonte: Gri�ths et al. (2016, p. 51).</p><p>Exemplo da �or maravilha (Mirabililis sp.)</p><p>Fonte: Wikimedia Commons / Autor N.A.</p><p>Herança ligada ao sexo</p><p>Na análise do heredograma de distúrbios recessivos ligados ao X raros, conforme o exemplo, presume-se que os</p><p>indivíduos do sexo feminino normais, de genótipo desconhecido, sejam homozigotos, exceto quando há</p><p>evidências que contradizem esta informação. Geralmente, a expressão dos alelos recessivos ligados ao X ocorre</p><p>apenas em indivíduos do sexo masculino. Os alelos recessivos são levados de uma geração à outra, não são</p><p>expressos pelas �lhas na geração seguinte, para serem expressos pelos �lhos delas. Os genótipos da geração III</p><p>indivíduos 3 e 4 não podem ser distinguidos fenotipicamente.</p><p>Dominância incompleta</p><p>A �or maravilha pode ter pétalas vermelhas ou brancas, quando em homozigose. O cruzamento entre duas</p><p>linhagens puras dos dois tipos origina uma �or com características intermediárias, com pétalas na cor rosa. Isso</p><p>ocorre devido à expressão gênica, em que um único alelo para uma cor não é capaz de produzir a quantidade de</p><p>enzima necessária para expressar a cor e a quantidade de enzima produzida por cada alelo resulta em uma</p><p>mescla de cores. Quando são realizados os cruzamentos entre os indivíduos da F1 (100% rosa, VB), as proporções</p><p>de F2 são diferentes (25% vermelho; 50% rosa; 25% branco).</p><p>Exemplo da cor da pelagem nos coelhos</p><p>Fonte : Wikimedia Commons / Autor N.A.</p><p>Alelos múltiplos</p><p>Aconselhamento genético</p><p>A �nalidade do aconselhamento genético é auxiliar os indivíduos a respeito da tomada de decisão em relação à</p><p>procriação. Diversos especialistas da área de genética médica auxiliam casais a entender como a hereditariedade</p><p>pode in�uenciar na ocorrência ou no risco de recorrências de doenças genéticas, por meio do estudo do histórico</p><p>familiar e de exames genéticos, como o de cariótipo.</p><p>Incompatibilidade sanguínea</p><p>A incompatibilidade sanguínea pode em alguns casos dar origem a uma doença hemolítica, como é o caso da</p><p>eritroblastose fetal, causada por uma incompatibilidade entre os grupos sanguíneos da mãe e do feto. A</p><p>incompatibilidade resulta, neste caso, dos antígenos Rho(D), isso signi�ca que quando uma mulher com tipo</p><p>sanguíneo Rh negativo �ca grávida de um homem com tipo sanguíneo Rh positivo e o feto possui o sangue Rh</p><p>positivo, diferente do sangue da mãe, os anticorpos anti-Rh da mãe acabam destruindo as hemácias do recém-</p><p>nascido. Quando se trata do primeiro �lho, o recém-nascido pode criar uma sensibilidade na mãe no momento do</p><p>nascimento e pode não desenvolver a doença. Já o segundo �lho que esta mãe tiver, caso seja do tipo sanguíneo</p><p>Rh positivo, poderá sofrer os efeitos da doença. Esta incompatibilidade já é possível ser diagnosticada durante o</p><p>pré-natal, há como fazer a prevenção por meio da administração de imunoglobulina Rho(D), assim como há</p><p>tratamentos, como a transfusão fetal ou neonatal. Lembrando que neste caso o grupo sanguíneo do sistema ABO</p><p>não tem interferência.</p><p>Para �nalizar esta webaula, é importante destacar que a síndrome de Down é um exemplo de doença que</p><p>pode ser hereditária, como também pode ser genética. Na maioria das vezes é uma condição que ocorre de</p><p>forma espontânea, a partir de erros no processo de divisão celular que dá origem ao embrião. As alterações</p><p>cromossômicas, nesta síndrome, estão relacionadas à herança genética conhecida como translocação.</p><p>Para você compreender um pouco mais a diferença entre doenças genéticas e doenças hereditárias sugire-se</p><p>a leitura do artigo Você sabe a diferença entre doença hereditária e genética?:</p><p>IPASEAL SAÚDE. Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Alagoas. Você sabe a diferença</p><p>entre doença hereditária e genética? Mar. 2019.</p><p>Para compreender um pouco mais a respeito das síndromes genéticas, as síndromes cromossômicas como é</p><p>o caso da síndrome de Down, sugere-se a leitura a seguir:</p><p>SANDRI RMCS. Síndromes genéticas: uma introdução para professores. Formação continuada. Sec. Ed. Munic.</p><p>Bauru, 2017.</p><p>O câncer é uma doença genética muito estudada por diversos pesquisadores, visto que pode ser hereditária</p><p>ou não e pode ser desenvolvida em todas as idades, desde casos mais brandos até os mais graves. Para</p><p>compreender um pouco mais a respeito da genética do câncer, os tipos de câncer e causas, sugere-se a</p><p>leitura da subunidade Câncer da obra a seguir:</p><p>VARGAS, L. R. B. Genética humana. Unidade 2 – A genética das doenças. São Paulo: Pearson Education do</p><p>Brasil, 2015, p. 75-88.</p><p>Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.</p><p>Nesta webaula, falaremos sobre as etapas do processo de fecundação e desenvolvimento embrionário.</p><p>Fecundação, primeira e segunda semanas do desenvolvimento</p><p>embrionário</p><p>Fecundação humana</p><p>O desenvolvimento humano inicia com a fecundação, o processo compreende a união ou fusão de um</p><p>espermatozoide com um ovócito, geralmente o processo ocorre ainda na tuba uterina.</p><p>A – Um espermatozoide entrou no oócito e ocorreu a segunda divisão meiótica, resultando na formação de um</p><p>oócito maduro. O núcleo do oócito é agora o pronúcleo feminino.</p><p>B – A cabeça do espermatozoide aumentou para formar o pronúcleo masculino.</p><p>C – Fusão dos pronúcleos.</p><p>D – O zigoto foi formado e contém 46 cromossomos.</p><p>Fases do processo de fecundação</p><p>Fonte: Moore et al. (2016, p. 21).</p><p>Etapas do processo de fecundação</p><p>1. Passagem do espermatozoide através das células da corona radiata que envolve o ovócito.</p><p>2. Penetração da zona pelúcida (camada glicoproteica que protege o ovócito). Após penetração, a membrana do</p><p>ovócito se torna impermeável, impossibilitando a penetração de outros espermatozoides.</p><p>Introdução à Biologia Celular e do</p><p>Desenvolvimento</p><p>Embriologia básica – fecundação, primeira e segunda semanas do desenvolvimento</p><p>embrionário</p><p>Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a qualquer</p><p>hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre que possível, opte pela</p><p>versão digital. Bons estudos!</p><p>https://conteudo.colaboraread.com.br/202102/INTERATIVAS_2_0/INTRODUCAO_A_BIOLOGIA_CELULAR_E_DO_DESENVOLVIMENTO/U4/S1/assets/img/u4_img_01.jpg</p><p>3. Fusão de membranas (as membranas do espermatozoide e do ovócito).</p><p>4. Término da segunda divisão meiótica do ovócito – formação do pronúcleo feminino.</p><p>5. Formação do pronúcleo masculino.</p><p>6. Fusão dos pronúcleos – formação do zigoto (23 cromossomos do gameta masculino e 23 cromossomos do</p><p>gameta feminino).</p><p>A fecundação estimula o término da segunda divisão meiótica do ovócito e restaura o número diploide de</p><p>cromossomos normal da nossa espécie (46 cromossomos).</p><p>A partir desta, ocorre a determinação cromossômica do sexo do indivíduo, através do espermatozoide. O zigoto é</p><p>geneticamente único, importante para a variabilidade da espécie. A fecundação ativa o início da clivagem do</p><p>zigoto.</p><p>Fecundação</p><p>Fonte: Moore et al. (2016, p. 21).</p><p>Primeira semana de desenvolvimento</p><p>Clivagem ou segmentação do zigoto: blastômeros se tornam o concepto, chamado de mórula.</p><p>Formação do blastocisto: mórula é dividida em trofoblasto e embrioblasto, o concepto passa a ser</p><p>chamado de blastocisto.</p><p>Início da implantação do blastocisto: trofoblasto se diferencia em citotrofoblasto e sincicitrofoblasto. O</p><p>sincicitrofoblasto é altamente invasivo e prepara o endométrio do útero para o blastocisto ser</p><p>implantado.</p><p>Segunda semana de desenvolvimento</p><p>Formação do disco embrionário bilaminar: a partir da alteração morfológica do embrioblasto em duas</p><p>camadas (epiblasto e hipoblasto).</p><p>Formação dos anexos extraembrionárias: cavidade amniótica, âmnio, saco vitelino, pedúnculo de</p><p>conexão e saco coriônico.</p><p>Cavidade amniótica: células do epiblasto formam o assoalho da cavidade amniótica, revestida por uma</p><p>membrana o âmnio. Dentro desta cavidade contém o líquido amniótico (proteção ao embrião).</p><p>Saco vitelino primário: células do hipoblasto em conjunto com a membrana exocelômica.</p><p>10º dia implantação completa do blastocisto.</p><p>Saco vitelino secundário: com o crescimento do celoma extraembrionário, o saco vitelino primário reduz</p><p>de tamanho e forma o saco vitelino secundário.</p><p>Formação do saco coriônico: o córion composto pelo mesoderma somático extraembrionário e as duas</p><p>camadas do trofoblasto forma o saco coriônico (transporta oxigênio e nutrientes para o embrião).</p><p>Pedúnculo de conexão (futuro cordão umbilical): fará a ligação dos anexos embrionários e o embrião</p><p>com a placenta.</p><p>O local mais comum na parede posterior do corpo do útero está indicado com um X. A ordem aproximada de</p><p>frequência de implantações ectópicas é indicada utilizando letras (A, mais comum, H, menos comum). A a F,</p><p>gravidezes tubárias; G, gravidez abdominal; H, gravidez ovariana. A gravidez tubária é o tipo mais comum de</p><p>gravidez ectópica. Embora apropriadamente incluída nos locais de gravidezes uterinas, uma gravidez cervical é</p><p>frequentemente considerada uma gravidez ectópica.</p><p>Locais de implantação do blastocisto</p><p>Fonte: Moore et al. (2016, p. 33).</p><p>O zigoto é implantado no útero, gravidez normal.</p><p>Gravidez tópica Gravidez ectópica</p><p>Saiba mais</p><p>A implantação do blastocisto pode ser inibida. Além dos anticonceptivos comuns, que contemplam uma</p><p>in�nidade de métodos que vai desde a camisinha, anticoncepcionais orais, injeções, diafragma, etc. Quem já</p><p>não ouviu falar sobre as pílulas do dia seguinte? Estas pílulas contêm grandes doses de estrogênio</p><p>e quando</p><p>ingeridas logo após uma relação sexual desprotegida, impedem a implantação do blastocisto, impedindo que</p><p>o endométrio se prepare para receber o óvulo, “forçando” a descamação que origina a menstruação. A pílula</p><p>também age no intuito de impedir ou retardar a ovulação, evitando que a fertilização ocorra. A quantidade de</p><p>estrogênio elevada causa um desequilíbrio entre estrogênio e progesterona no útero, que possibilitam,</p><p>quando em equilíbrio, a implantação do blastocisto no endométrio. Outra forma é a utilização de dispositivos</p><p>intrauterinos (DIU), inseridos no útero. Existe o DIU que libera progesterona, interferindo no</p><p>desenvolvimento do endométrio, e a implantação di�cilmente ocorre. Outros são à base de cobre, inibem a</p><p>migração de espermatozoides para a tuba uterina. Aqueles à base de levonorgestrel alteram o</p><p>desenvolvimento endometrial e a qualidade do muco cervical.</p><p>Pesquise mais</p><p>https://conteudo.colaboraread.com.br/202102/INTERATIVAS_2_0/INTRODUCAO_A_BIOLOGIA_CELULAR_E_DO_DESENVOLVIMENTO/U4/S1/assets/img/u4_img_03.jpg</p><p>A fecundação humana pode ocorrer de forma natural, através do ato sexual, em que os espermatozoides</p><p>lançados no corpo da mulher se encontram com o óvulo maduro. No entanto, em alguns casos, seja de</p><p>infertilidade do homem ou da mulher, ou outros, em que há a intenção de gerar um bebê, já existem técnicas</p><p>utilizadas que envolvem a manipulação de pelo menos um dos gametas. A reprodução humana assistida é</p><p>um exemplo, dividida em várias técnicas, sendo as principais: inseminação arti�cial (IIU), fertilização in vitro</p><p>(FIV), injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICIS) e a transferência de embriões congelados (TEC).</p><p>Para que você conheça um pouco mais a diferença entre cada uma delas, sugere-se a leitura do seguinte</p><p>artigo:</p><p>SOUZA, K. K. P. C.; ALVES, O. F. As principais técnicas de reprodução humana assistida. Saúde & Ciência em</p><p>Ação: Revista Acadêmica do Instituto de Ciências da Saúde, [s. l.], v. 2, n. 1, p. 26-37, jul. 2016.</p><p>Para saber mais sobre o tratamento de infertilidade por fertilização In vitro e transferência de embrião,</p><p>consulte as páginas 32 e 33 do livro:</p><p>CARLSON, B. M. Embriologia humana e biologia do desenvolvimento. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora</p><p>Ltda., 2014.</p><p>Nesta webaula, falaremos sobre o período compreendido entre a terceira à oitava semana do desenvolvimento do</p><p>embrião.</p><p>Terceira à oitava semanas do desenvolvimento embrionário</p><p>Gastrulação</p><p>Ocorre o crescimento e a diferenciação de células para a formação das três camadas germinativas (ectoderma,</p><p>mesoderma e endoderma).</p><p>Gastrulação</p><p>Introdução à Biologia Celular e do</p><p>Desenvolvimento</p><p>Embriologia básica – terceira à oitava semanas do desenvolvimento</p><p>embrionário</p><p>Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a</p><p>qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre</p><p>que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>Linha primitiva</p><p>O espessamento da superfície do ectoderma marca o início da gastrulação. Permite veri�car a simetria no</p><p>embrião (lados direito/esquerdo, faces ventral/dorsal, extremidades caudal/cefálica).</p><p>Sulco primitivo</p><p>A formação do sulco primitivo é resultante do movimento das células ao longo da linha primitiva) e do nó</p><p>primitivo (devido ao acúmulo de células na extremidade caudal).</p><p>Disco embrionário</p><p>O disco embrionário passa a ser trilaminar.</p><p>Neurulação</p><p>Processo no qual inicia a formação do sistema nervoso, que será totalmente formado somente após o</p><p>nascimento, durante a infância.</p><p>Neurulação</p><p>Fonte: Shutterstock.</p><p>Formação dos somitos: diferenciação do mesoderma paraxial, darão origem a parte do esqueleto axial, dos</p><p>músculos e da derme.</p><p>Formação do celoma intraembrionário: fusão dos espaços celômicos provenientes do mesoderma lateral e o</p><p>mesoderma cardiogênico (que forma o coração). O mesoderma intraembrionário é contínuo ao mesoderma</p><p>extraembrionário que recobre o âmnio e o saco vitelino.</p><p>Sistema cardiovascular primitivo: inicia o desenvolvimento do coração primitivo e dos vasos sanguíneos,</p><p>dando início ao sistema circulatório, com intuito de suprir as necessidades do embrião, no processo de</p><p>nutrição, oxigenação e eliminação de secreções.</p><p>Alantoide (anexo embrionário).</p><p>Quarta semana de desenvolvimento</p><p>Dobramentos do embrião: cefálico, caudal e lateral.</p><p>Fonte da imagem: Fonte: Moore et al. (2016, p. 49).</p><p>A1, vista dorsal de um embrião no começo da quarta semana. São visíveis três pares de somitos. A</p><p>continuidade do celoma intraembrionário com o celoma extraembrionário é mostrada no lado direito, pela</p><p>remoção de uma parte do ectoderma e do mesoderma do embrião. B1, C1 e D1, vistas laterais de embriões</p><p>de 22, 26 e 28 dias, respectivamente. A2, B2, C2 e D2, cortes sagitais do plano mostrado em A1. A3, B3, C3 e</p><p>D3, cortes transversais nos níveis indicados em A1 a D1.</p><p>Quinta semana de desenvolvimento</p><p>Crescimento maior da cabeça em relação ao restante do corpo, início da formação dos rins.</p><p>Sexta semana de desenvolvimento</p><p>https://conteudo.colaboraread.com.br/202102/INTERATIVAS_2_0/INTRODUCAO_A_BIOLOGIA_CELULAR_E_DO_DESENVOLVIMENTO/U4/S2/assets/img/u4_img_06.jpg</p><p>Respostas a re�exos, movimentos espontâneos, membros superiores desenvolvidos, e início da formação</p><p>dos dedos ainda com membranas, formação das aurículas, olhos maiores, pigmentos da retina, início da</p><p>formação do pescoço.</p><p>Sétima semana de desenvolvimento</p><p>Dedos são separados, ducto onfaloentérico (comunicação da vesícula umbilical e o intestino primitivo).</p><p>Oitava semana de desenvolvimento</p><p>Final da organogênese, embrião apresenta características humanas.</p><p>Dedos são individualizados, primeiros coordenados dos movimentos, inicia a ossi�cação,</p><p>proeminência caudal desaparece, pálpebras começam a se fundir, ainda não é possível determinar a</p><p>diferenciação sexual pelas genitálias externas.</p><p>Saiba mais</p><p>Você sabia que nos embriões humanos, assim como os embriões da galinha, em um determinado estágio do</p><p>desenvolvimento, a região da cabeça e pescoço se assemelham à extremidade cefálica dos peixes?</p><p>Apresentam fendas e arcos que se assemelham as fendas e arcos branquiais dos peixes. Nos humanos o</p><p>aparelho faríngeo corresponde ao aparelho branquial dos peixes, que irá se desenvolver em sistemas</p><p>responsáveis pela troca de gases entre o sangue e a água (SHOLL-FRANCO et al., 2010).</p><p>Pesquise mais</p><p>Muitos eventos ocorrem entre a terceira e oitava semana do desenvolvimento embrionário, as estruturas</p><p>formadas e os processos são um pouco complexos, e o auxílio de imagens facilita a compreensão. Desta</p><p>forma sugere-se a leitura dos capítulos: 5 – “A terceira semana do desenvolvimento humano” e 6 – “Quarta à</p><p>oitava semana do desenvolvimento humano” do livro indicado a seguir.</p><p>MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia básica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan:</p><p>2016.</p><p>Para conhecer um pouco mais a respeito dos distúrbios que podem gerar malformações congênitas, desde</p><p>fatores genéticos até fatores ambientais (infecções maternas, teratógenos químicos, entre outros), sugere-se</p><p>a leitura do Capítulo 8 – “Distúrbios do desenvolvimento: causas, mecanismos e padrões” do livro a seguir:</p><p>CARLSON, B. M. Embriologia humana e biologia do desenvolvimento. 5 ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora</p><p>Ltda., 2014.</p><p>Nesta webaula, falaremos sobre o período entre a nona semana de gestação até o nascimento.</p><p>Nona semana ao nascimento</p><p>Este período é denominado período fetal e para fazer uma estimativa da idade fetal são utilizadas várias medidas</p><p>e características externas. As principais medidas levadas em consideração e passíveis de serem medidas através</p><p>do ultrassom são a CRL (comprimento linear entre a cabeça e a nádega) e a CHL (comprimento linear entre a</p><p>cabeça e o calcanhar), que estimam a idade a partir da data estimada da fecundação.</p><p>Idade</p><p>(semanas)</p><p>Comprimento cabeça-</p><p>nádega (mm)</p><p>Comprimento</p><p>do pé</p><p>(mm)</p><p>Peso</p><p>fetal (g)</p><p>Principais características</p><p>externas</p><p>Fetos pré-viáveis</p><p>9 50 7 8</p><p>As pálpebras estão se</p><p>fechando ou já se fecharam. A</p><p>cabeça é arredondada. Ainda</p><p>não é possível identi�car a</p><p>genitália externa como</p><p>masculina ou feminina.</p><p>Presença de hérnia intestinal.</p><p>10 61 9 14</p><p>O intestino está no abdome.</p><p>Desenvolvimento inicial das</p><p>unhas das mãos.</p><p>12 87 14 45</p><p>O sexo é distinguível</p><p>externamente. Pescoço bem</p><p>de�nido.</p><p>Idade</p><p>(semanas)</p><p>Comprimento cabeça-</p><p>nádega (mm)</p><p>Comprimento do pé</p><p>(mm)</p><p>Peso</p><p>fetal (g)</p><p>Principais características</p><p>externas</p><p>14 120 20 110</p><p>A cabeça está ereta. Os</p><p>membros inferiores estão bem</p><p>desenvolvidos.</p><p>Desenvolvimento inicial das</p><p>unhas dos pés.</p><p>Introdução à Biologia Celular e do</p><p>Desenvolvimento</p><p>Embriologia básica – nona semana ao nascimento, placenta e membranas</p><p>fetais</p><p>Você sabia que seu material didático é interativo e multimídia? Isso signi�ca que você pode interagir com o conteúdo de diversas formas, a</p><p>qualquer hora e lugar. Na versão impressa, porém, alguns conteúdos interativos �cam desabilitados. Por essa razão, �que atento: sempre</p><p>que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!</p><p>Idade</p><p>(semanas)</p><p>Comprimento cabeça-</p><p>nádega (mm)</p><p>Comprimento do pé</p><p>(mm)</p><p>Peso</p><p>fetal (g)</p><p>Principais características</p><p>externas</p><p>16 140 27 200</p><p>O pavilhão auricular destaca-se</p><p>da cabeça.</p><p>18 160 33 320</p><p>O vérnix caseoso cobre a pele.</p><p>Os movimentos do feto</p><p>(pontapés) podem ser sentidos</p><p>pela mãe.</p><p>20 190 39 460</p><p>Os cabelos e pelos do corpo</p><p>(lanugo) são visíveis.</p><p>Idade</p><p>(semanas)</p><p>Comprimento cabeça-</p><p>nádega (mm)</p><p>Comprimento do pé</p><p>(mm)</p><p>Peso</p><p>fetal (g)</p><p>Principais características</p><p>externas</p><p>Fetos viáveis</p><p>22 210 45 630 A pele é enrugada e vermelha.</p><p>24 230 33 320</p><p>Unhas das mãos presentes.</p><p>Corpo magro.</p><p>26 250 55 1000</p><p>Olhos parcialmente abertos.</p><p>Cílios estão presentes.</p><p>28 270 59 1300</p><p>Os olhos estão abertos. A</p><p>maioria dos fetos tem cabelo</p><p>no couro cabeludo. A pele é</p><p>ligeiramente enrugada.</p><p>30 280 63 1700</p><p>As unhas dos pés estão</p><p>presentes. Corpo �cando</p><p>roliço. Testículos descendo.</p><p>32 300 68 2100</p><p>As unhas das mãos chegam às</p><p>pontas dos dedos. A pele é lisa.</p><p>Idade</p><p>(semanas)</p><p>Comprimento cabeça-</p><p>nádega (mm)</p><p>Comprimento do</p><p>pé (mm)</p><p>Peso</p><p>fetal (g)</p><p>Principais características</p><p>externas</p><p>36 340 79 2900</p><p>Corpo geralmente gorducho.</p><p>Lanugo quase ausente. As</p><p>unhas dos pés chegam às</p><p>pontas dos dedos. Membros</p><p>�exionados; mãos �rmemente</p><p>fechadas.</p><p>38 360 83 3400</p><p>Tórax saliente; mamas fazem</p><p>protusão. Testículos no</p><p>escroto ou palpáveis nos</p><p>canais inguinais. As unhas das</p><p>mãos ultrapassam a ponta</p><p>dos dedos.</p><p>Placenta e membranas fetais</p><p>Troca de substâncias através da placenta entre a circulação fetal e materna</p><p>Fonte: Carlson (2014, p. 126).</p><p>Nota: As medições são baseadas em médias, podendo haver variações. Assim como a idade e o peso em que</p><p>o feto se torna viável, não há como de�nir um limite ou assegurar a sobrevivência, a partir de muitos estudos</p><p>foi veri�cado que as taxas de sobrevivências de um bebê que nasce com menos de 500 g e esteja com menos</p><p>de 22 semanas de desenvolvimento são raros.</p><p>Fonte: Moore et al. (2016, p. 63-64).</p><p>Membranas fetais (anexos embrionários)</p><p>Âmnio</p><p>Saco vitelino</p><p>Alantoide</p><p>Parto</p><p>Placenta e anexos embrionários são expelidos do corpo da mãe.</p><p>Dilatação do colo do útero - hormônio liberador de corticotropina.</p><p>Produção do hormônio adrenocroticotró�co (ACTH) - secreção de cortisol.</p><p>Aumenta cortisol, aumentam estrógenos - liberam ocitocina.</p><p>Múltiplas gestações: gêmeos dizigóticos</p><p>Desenvolvimento de gêmeos dizigóticos (DZ)</p><p>Fonte: Moore et al. (2016, p. 85).</p><p>Múltiplas gestações: gêmeos monozigóticos</p><p>Desenvolvimento de gêmeos monozigóticos (MZ)</p><p>Membrana amniocoriônica.</p><p>Nota: Desenvolvem a partir de dois zigotos. A relação entre as membranas fetais e as placentas é mostrada</p><p>em exemplos nos quais os blastocistos se implantaram separadamente (A) e próximos um do outro (B). Em</p><p>ambos os casos, há dois âmnios e dois córios.</p><p>Fonte: Moore et al. (2016, p. 85).</p><p>Fonte: Moore et al. (2016, p. 85).</p><p>Nota: Desenvolvem a partir de um zigoto. Estes gêmeos sempre têm âmnios separados, um único saco</p><p>coriônico e uma placenta comum. Se houver anastomose dos vasos placentários, um dos gêmeos poderá</p><p>receber a maior parte da alimentação a partir da placenta.</p><p>Fonte: Moore et al. (2016, p. 85).</p><p>Saiba mais</p><p>Um dos eventos mais comuns que está associado ao parto prematuro é o rompimento prematuro da</p><p>membrana amniocoriônica, podendo levar a complicações associadas ao oligo-hidrâmico (baixo volume de</p><p>líquido amniótico). A ruptura prematura desta membrana está associada a uma série de defeitos congênitos,</p><p>como anomalias nos anéis de constrição dos dedos (os dígitos), defeitos craniofaciais e nos membros,</p><p>hipoplasia pulmonar e problemas no couro cabeludo, causados pela compressão do feto pelas paredes</p><p>uterinas.</p><p>A síndrome de transfusão feto-fetal ou dos gêmeos ocorre em gestações gemelares em que os gêmeos</p><p>compartilham a mesma placenta. Nestes casos, a circulação de ambos os bebês ocorre na mesma placenta e</p><p>há o compartilhamento de sangue entre as duas circulações. Em cerca de 10 a 15% dessas gestações, há uma</p><p>troca desigual entre os bebês. O bebê chamado de doador, transfere mais sangue para o bebê receptor, do</p><p>que recebe, isto deixa o bebê doador com um tamanho menor e anêmico. Este desequilíbrio não é possível</p><p>prevenir ou intervir, e em alguns casos pode ser letal para um ou ambos. Esta síndrome está susceptível a</p><p>ocorrer somente no caso de gêmeos que compartilham a mesma placenta.</p><p>Pesquise mais</p><p>Durante o processo de desenvolvimento do feto, ele requer muitos substratos para o seu crescimento e para</p><p>a obtenção de energia. Existe uma série de fatores que possibilitam a restrição do crescimento intrauterino,</p><p>para conhecê-los sugere-se a leitura do seguinte artigo:</p><p>NETO, A. R. M.; CÓRDOBA, J. C. M.; PERAÇOLI, J. C. Etiologia da restrição de crescimento intrauterino (RCIU).</p><p>Com. Ciências Saúde, n. 22, Sup 1, p. S21-S30, 2011.</p><p>Durante o período de gestação existem alguns procedimentos para a avaliação do estado do feto, que</p><p>podem veri�car como anda o desenvolvimento, se há alguma anormalidade, incluindo problemas</p><p>cromossômicos. Alguns destes procedimentos incluem a ultrassonogra�a, coleta de culturas de células,</p><p>ressonância magnética, dentre outras. Para conhecer os procedimentos e a sua função, sugere-se a leitura do</p><p>Capítulo 7 – Procedimentos para avaliação do estado do feto, páginas 68-70.</p><p>MOORE, K. L.; PERSAUD, T.V.N.; TORCHIA, M. G. Embriologia básica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,</p><p>2016.</p><p>Para visualizar o vídeo, acesse seu material digital.</p>

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