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<p>PORTFÓLIO</p><p>Disciplina – Prática Pedagógica: Educação Maker</p><p>I IDENTIFICAÇÃO</p><p>Curso</p><p>Pedagogia</p><p>Acadêmico</p><p>Acadêmica 1: Tainara Moura de Angelim.</p><p>Acadêmica 2: Maria Lucinara Cavalcanti da Silva Costa</p><p>Acadêmica 3: Elaine Dums</p><p>Acadêmica 4: Larissa Hardt Chinal De Jesus</p><p>Turma</p><p>FLC28506PED</p><p>Tutor Externo</p><p>Márcia de Jesus Conceição</p><p>Semestre</p><p>2024/1</p><p>ETAPA I (ANEXO 1) –</p><p>1.1 Registro em texto do resultado da Análise do Livro Didático do Acadêmico 1</p><p>Para o desenvolvimento da atividade proposta na disciplina de Prática Pedagógica: Educação Maker, durante o semestre 2024/1, foi realizado contato com a Escola Santa Terezinha, que possibilitou o acesso à Biblioteca Escolar e ao acervo de livros didáticos utilizados pelos estudantes nas diferentes disciplinas. Dentre as obras disponíveis, foi selecionado o livro didático Da escola para o mundo: livro de práticas e acompanhamento da aprendizagem, de autoria de Vivian Lavander Mendonça, Tereza Costa, publicado pela Editora Scipione , no ano de 2023, integrando o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), e indicado para utilização no 4° ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.</p><p>Figura 1. Capa do Livro Didático selecionado para Análise</p><p>Fonte: (Da escola para o mundo: livro de práticas e acompanhamento da aprendizagem 4° ano, capa)</p><p>A obra escolhida é disponibilizada gratuitamente pela escola Santa Terezinha aos estudantes, que utilizam no momento da aula e posteriormente ficam armazenados na Biblioteca Escolar. Em relação à estrutura e organização, observou-se que a sequência dos conteúdos propostos segue a orientação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é atualizado, explicativo, didático, rico em aprendizagem e ensino. O livro é dividido por 4 unidades, sendo elas: Os seres vivos, Mundo microscópico, Matéria, misturas e transformações, Movimentos da terra.</p><p>Acerca do conteúdo de modo geral, o livro analisado contém as atividades adequadas para os alunos, é atualizado, objetivo e de fácil leitura. Contendo informações que são uteis no dia a dia dos alunos.</p><p>Com relação ao tema da Prática Pedagógica, observou-se que o livro contém atividades de educação maker, pois contém atividades praticas cheias de aprendizagem, ensinando de maneira prática. As atividades propostas são adequadas para o nível de ensino, assim trazendo aos alunos um ensino de qualidade. Foi possível observar que os elementos gráficos são bem objetivos, contendo planilhas, figuras, dessa forma o livro se torna atraente para o ensino. Como exemplo, foi selecionada a imagem a seguir: (Insira um exemplo de ilustração/imagem disponível no livro).</p><p>Figura 2. Exemplo de ilustração disponível no livro didático analisado</p><p>Fonte: (Da escola para o mundo: livro de práticas e acompanhamento 4°ano, p.28, 29 ).</p><p>O livro didático analisado, em relação à linguagem e estilo são adequados dos alunos, um estilo claro e objetivo de forma atraente. Também em relação á relevância e atualização apresenta informações que são uteis no dia a dia do aluno. Ainda, acerca da Acessibilidade é um livro fácil de usar, com linguagem simples, mas não contém acessibilidade, pois não oferece uma leitura em braile para aqueles que precisam.</p><p>Considerando os aspectos analisados na obra selecionada, compreende-se que ela é eficaz em atingir seus objetivos, pois oferece um ensino de qualidade, contém ilustrações didáticas, atividades de faça você mesmo. Poderia ser um bom recurso para o ensino dos conteúdos da disciplina de Ciências, considerando que o livro aborda o conhecimento prático, claro e explicativo. Além disso, como docente da Educação Básica em formação, possivelmente escolheria esse livro como material didático para as aulas pois é um ótimo recurso para o ensino aprendizagem.</p><p>1.1 Registro em texto do resultado da Análise do Livro Didático do Acadêmico 2</p><p>Para o desenvolvimento da atividade proposta na disciplina de Prática Pedagógica: Educação Maker, durante o semestre 2024/3, foi realizado contato com a Escola Municipal Dom Carlos Coelho, que possibilitou o acesso à Biblioteca Escolar e ao acervo de livros didáticos utilizados pelos estudantes nas diferentes disciplinas. Dentre as obras disponíveis, foi selecionado o livro didático Mundo de Explorações Língua Portuguesa, de autoria de (Regina Braz da Rocha, Carla da Silva Francisco, Isabel Pereira Amancio, publicado pela Editora Moderna LTDA, no ano de 2023, integrando o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), e indicado para utilização no 1° ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.</p><p>Figura 1. Capa do Livro Didático selecionado para Análise</p><p>Fonte: ( Livro: Mundo de Explorações Língua Portuguesa: livro anos iniciais do ensino fundamental 1° ano, capa).</p><p>A obra escolhida é disponibilizada gratuitamente pela escola aos estudantes, que utilizam no momento da aula e posteriormente ficam armazenados na Biblioteca Escolar. Em relação à estrutura e organização, observou-se que a sequência dos conteúdos propostos segue a orientação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) O livro é dividido por trilhas, contendo oito trilhas, sendo elas: Como eu me vejo; A arte de brincar; Informação e imagem; Espaços coletivos, convivência e respeito; Contos de lenga-lenga; Artimanhas da linguagem; Reino do maravilhoso; Saúde, alegria e muitas comidinhas.</p><p>Acerca do conteúdo de modo geral, o livro analisado apresenta um conteúdo atualizado e de acordo com o nível de ensino e necessidade das crianças, sendo assim um livro de fácil leitura e compreensão dos alunos.</p><p>Com relação ao tema da Prática Pedagógica, observou-se que o livro em análise trabalha a educação maker, pois apresenta diversas atividades que trabalha a criatividade, a colaboração, assim trabalhando a construção de saberes. As atividades propostas são todas bem elaboradas de acordo com o nível de ensino, assim trabalhando a fase da descoberta da leitura e da escrita, trazendo sempre explicações claras e bem atrativas para o nível de ensino. Foi possível observar que os elementos gráficos são todos bem ilustrados e com uma imagem de ótima qualidade, assim sendo bem interessantes e atrativos para os estudantes. Como exemplo, foi selecionada a imagem a seguir:</p><p>Figura 2. Exemplo de ilustração disponível no livro didático analisado</p><p>Fonte: ( Livro: Mundo de explorações Língua Portuguesa, p. 190 e 191).</p><p>O livro didático analisado, em relação à linguagem o livro presenta uma linguagem clara, de fácil leitura e interpretação, trabalhando habilidades e competências, necessárias para o desenvolvimento dos alunos com forme a (BNCC) trabalhando a cultura, a linguagem, escrita dentre outros. Também em relação a relevância e atualização o livro apresenta um conteúdo bem atualizado e de acordo com o nível de ensino. O livro não tem acessibilidade pois as crianças com deficiência visual, cegas ou com baixa visão, não tem acesso ao livro pois o livro não tem a escrita braile.</p><p>Considerando os aspectos analisados na obra selecionada, compreende-se que ela é eficaz em atingir seus objetivos, pois os temas abordados são todos bem ilustrados e sempre abordando temas que trabalhem a criatividade dos educandos. E um ótimo recurso para o ensino dos conteúdos da disciplina de língua portuguesa, considerando que o livro apresenta textos com informações nítidas e claras e de fácil compreensão assim deixando de forma clara e de fácil entendimento. Além disso, como docente da Educação Básica em formação, possivelmente escolheria esse livro como material didático para as aulas pois o livro apresenta ótimas atividades, com histórias de fácil leitura e compreensão.</p><p>1.1 Registro em texto do resultado da Análise do Livro Didático do Acadêmico 3</p><p>Para o desenvolvimento da atividade proposta na disciplina de Prática Pedagógica: Educação Maker, durante o semestre 2024/1, foi realizado contato com a Escola Municipal de Educação Básica Irene Olinda Teifke Ribeiro, que possibilitou o acesso à Biblioteca Escolar e ao acervo de livros didáticos utilizados pelos estudantes nas diferentes disciplinas.</p><p>Dentre as obras disponíveis,</p><p>foi selecionado o livro didático Da Escola para o Mundo Língua Portuguesa, de autoria de Alice Silvestre, publicado pela Editora Sciopione, no ano de 2021, integrando o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), e indicado para utilização no 5 (quinto) ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.</p><p>Figura 1. Capa do Livro Didático selecionado para Análise</p><p>Fonte: ( Livro: Da Escola para o Mundo: Língua Portuguesa, capa.)</p><p>A obra escolhida é disponibilizada gratuitamente pela escola aos estudantes, que utilizam no momento da aula e posteriormente ficam armazenados na Biblioteca Escolar. Em relação à estrutura e organização, observou-se que a sequência dos conteúdos propostos segue a orientação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).</p><p>O material analisado conta com a linguagem clara e específica em questão a imagens e gráficos facilitando assim a aprendizagem por modo visual, o que é um importante complemento para o sucesso no ensino. Para o exemplo, foi selecionada a imagem a seguir:</p><p>Figura 2. Exemplo de ilustração disponível no livro didático analisado.</p><p>Fonte: (Livro: Da Escola para o Mundo: Língua Portuguesa 5 ano / obra coletiva, editor responsável: Alice Sivestre, página 10 e 11.)</p><p>Acerca do conteúdo de modo geral, o livro analisado Da Escola para o Mundo Língua Portuguesa. Com relação ao tema da Prática Pedagógica, observou-se que teve a falta de ligação com a educação maker.</p><p>As atividades propostas tendo em vista a falta de conteúdo prático para o desenvolvimento do aluno e ou facilitador em questão dinâmico não teóricas. Em análise ao conteúdo vemos textos e métodos de aprendizagem atualizados de acordo com as necessidades infanto juvenil, contendo assim atividades de fácil compreensão e complexidade.</p><p>1.1 Registro em texto do resultado da Análise do Livro Didático do Acadêmico 4</p><p>Para o desenvolvimento da atividade proposta na disciplina de Prática Pedagógica: Educação Maker, durante o semestre 2024/1, foi realizado com a Editora virtual moderna da bncc, que possibilitou o acesso à Biblioteca e ao acervo de livros didáticos utilizados pelos estudantes nas diferentes disciplinas. Dentre as obras disponíveis, foi selecionado o livro didático (Buriti mais história), de autoria de ( Renata Rodrigues De Souza Mesquita,Ana Laura Souza,Robson Scarassati Bello, Thais Videira) publicado pela Editora (Pnld Moderna/Ana Claudia Fernandes), no ano de (2021), integrando o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), e indicado para utilização no 4° ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.</p><p>Figura 1. Capa do Livro Didático selecionado para Análise</p><p>Fonte: (BURITI MAIS HISTÓRIA, CAPA.)</p><p>A obra escolhida é disponibilizada gratuitamente pela escola aos estudantes, que utilizam no momento da aula e posteriormente ficam armazenados na Biblioteca Escolar. Em relação à estrutura e organização, observou-se que a sequência dos conteúdos propostos segue a orientação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) o livro didático está de acordo com os objetivos proposto pela bncc para os anos inicais do ensino fundamental, o livro didático é o material mais utilizado em sala de aula, pois possui conteúdo relevante e muito importante para a aprendizagem das crianças nos aspectos cognitivo, socioemocional, fisico e cultural.</p><p>Acerca do conteúdo de modo geral, o livro analisado Buriti mais história.</p><p>Com relação ao tema da Prática Pedagógica, observou-se que no livro didatico. As atividades propostas. Foi possível observar que os elementos gráficos do livro didatico apresentam muitas coisas importantes , ao analisar cada capitulo deste livro didático me deparei com varias atividades relevantes para o processo de aprendizagem como conteúdo indicado para aquele ensino, abordagem pedagógica e relevâncias, os resultados desta análise foram, que o livro é adequado para o ensino podendo ajudar em futuras avaliações e discussões em sala de aula, visando sempre em contribuir para a evolução de ensino e aprendizagem. Como exemplo, foi selecionada a imagem a seguir:</p><p>Figura 2. Exemplo de ilustração disponível no livro didático analisado</p><p>Fonte: (BURITI MAIS HISTÓRIA, PAGINAS 14 e 17).</p><p>O livro didático analisado, em relação à linguagem e estilo, analisado o livro observei que é adequado ao nivel de ensino, trazendo explicações claras e acessiveis para todos os alunos, facilitando a melhor compreensão dos assuntos para todos.. Também em relação á relevância e atualização os conteudos disponiveis são de clara visibilidade e aprendizagem. Ainda, acerca da Acessibilidade é de facil acesso para todos os estudantres.</p><p>Considerando os aspectos analisados na obra selecionada, compreende-se que ela é eficaz em atingir seus objetivos, pois é adequado ao nivel de ensino apresentando e trazendo explicações claras e acessiveis para todos os alunos, facilitando a melhor compreensão dos assuntos para todos e mostrando melhor compreenção nas imformações apresentadas..</p><p>. Poderia ser um bom recurso para o ensino dos conteúdos da disciplina de História,considerando que o material apresentado é essencial para o ensino e aprendizagem dos alunos podendo apresentar varios tipos de conteudos diversificados. Além disso, como docente da Educação Básica em</p><p>formação, possivelmente escolheria esse livro como material didático para as aulas pois os conteudos são esclarecedores e essenciais para aprendizagem dos alunos assim mostrando ser enfatizador nos conteudos e com muitas opções de leituras e atividades.</p><p>ETAPA II (ANEXO 2) - ESTRATÉGIAS DE ESTUDO E ANÁLISE DO OBJETO DE ESTUDO</p><p>1. IDENTIFICAÇÃO:</p><p>Título da obra.</p><p>Autor(es) da obra.</p><p>Editora.</p><p>Edição.</p><p>Ano de Publicação.</p><p>ISBN.</p><p>Disciplina.</p><p>Anos/Nível de Ensino.</p><p>Insira uma foto da capa do livro.</p><p>2. ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO:</p><p>Como o livro está organizado?</p><p>Os capítulos são bem definidos e organizados de forma clara?</p><p>3. CONTEÚDO:</p><p>O conteúdo é atualizado? Explique.</p><p>As informações são suficientemente aprofundadas para atender ao nível de ensino dos estudantes? Comente.</p><p>4. METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO DE FÍSICA:</p><p>O livro apresenta propostas que englobam a educação maker ou outras sugestões de práticas inovadoras?</p><p>Estas atividades estão alinhadas com o desenvolvimento de habilidades e competências como sugere a BNCC?</p><p>5. ATIVIDADES PROPOSTAS:</p><p>Cada capítulo/seção do livro apresenta atividades relevantes para o processo de aprendizagem?</p><p>As atividades propostas são adequadas para o nível de ensino?</p><p>6. ELEMENTOS GRÁFICOS E VISUAIS:</p><p>As imagens e ilustrações são claras e nítidas? Os estudantes podem compreender rapidamente o que está sendo mostrado?</p><p>A variedade de elementos gráficos é capaz de manter a atenção dos estudantes de modo a tornar o conteúdo mais interessante e atrativo?</p><p>Insira um exemplo de ilustração/imagem disponível no livro (Não esqueça de inserir a referência).</p><p>7. LINGUAGEM E ESTILO:</p><p>A linguagem é adequada ao nível de ensino dos estudantes? Comente.</p><p>O estilo é claro e objetivo? Explique</p><p>O livro é atraente e interessante para o público-alvo? Comente.</p><p>8. RELEVÂNCIA E ATUALIDADE:</p><p>O livro apresenta informações que são úteis para os estudantes em seu cotidiano? Explique</p><p>O conteúdo é atual e reflete as mudanças e avanços em sua área de estudo? Comente.</p><p>9. ACESSIBILIDADE:</p><p>O livro é fácil de usar?</p><p>As informações são apresentadas de forma clara e fácil de entender?</p><p>10. CONSIDERAÇÕES FINAIS:</p><p>O livro é eficaz em atingir seus objetivos? Comente.</p><p>O livro é um bom recurso de ensino? Explique.</p><p>O livro é recomendado para seu público-alvo? Explique.</p><p>.</p><p>ETAPA III (ANEXO 3) - CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS E CRIATIVAS</p><p>ETAPA IV (ANEXO 4) - ELABORAÇÃO DO RESUMO EXPANDIDO</p><p>Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI</p><p>Pedagogia (FLC28506PED) – Prática Pedagógica</p><p>EDUCAÇÃO MAKER</p><p>Autor(es): Elaine Dums</p><p>Maria Lucinara Cavalcanti da Silva Costa</p><p>Tainara Moura de Angelim</p><p>Larissa hardt chinal de Jesus[footnoteRef:1] [1: Acadêmico do Curso de Pedagogia em UNIASSELVI;</p><p>E-mail: fulanodetal@aluno.uniasselvi.com.br]</p><p>Tutor externo: Márcia de Jesus Conceição [footnoteRef:2] [2: Tutor Externo do Curso de Pedagogia em UNIASSELVI – Polo XXXXXXXXX; E-mail: ciclanodetal@tutor.uniasselvi.com.br]</p><p>RESUMO</p><p>Este trabalho consiste em uma revisão de literatura que busca identificar a aplicação de práticas pedagógicas da educação maker na educação profissional e tecnológica. Para embasar teoricamente a pesquisa, foram analisados os estudos de diversos autores renomados. Inicialmente, foram abordadas as bases teóricas do tema, com destaque para os escritos de Blikstein, que trata especificamente da educação maker, Papert, que explora as práticas pedagógicas relacionadas, e Saviani, que se aprofunda na área da educação. A partir dessas referências, foi possível estabelecer um embasamento sólido para o estudo. A revisão de literatura utilizou o livro: Da escola para o mundo e relatos de experiências que abordam a temática em questão. O objetivo é identificar respostas para algumas questões que surgiram ao longo da pesquisa. A análise dessas fontes revelou que existe uma relação e viabilidade de aplicação da educação maker na educação profissional e tecnológica, por meio de práticas pedagógicas maker. Ficou evidenciada a contribuição significativa dessas práticas para a formação de profissionais no contexto da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Ao adotar abordagens que incentivam a criatividade, a colaboração e a resolução de problemas, os estudantes podem desenvolver habilidades essenciais para o mercado de trabalho, como o pensamento crítico, a capacidade de inovação e a autonomia. Essa integração entre a educação maker e a educação profissional e tecnológica pode resultar em uma formação mais abrangente e alinhada com as demandas e desafios do mundo atual.</p><p>Palavras-chave: Educação Maker. Inovações. Tecnologias.</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>A educação maker, também conhecida como movimento maker, tem se destacado cada vez mais no cenário educacional contemporâneo. Esta abordagem pedagógica, que se baseia na cultura do “faça você mesmo” (DIY – Do It Yourself) e na inovação, propõe um modelo de ensino que valoriza a criatividade, a experimentação e a resolução de problemas através da prática e da construção de projetos reais. A proposta deste texto é explorar o conceito de educação maker, analisando suas origens, justificativas, problemáticas e objetivos, além de revisar o referencial teórico que embasa essa metodologia.</p><p>O termo “maker” refere-se a uma cultura de fabricação e criação que se popularizou no início do século XXI, impulsionada pelo acesso ampliado a tecnologias como impressoras 3D, cortadoras a laser, kits de robótica e plataformas de programação acessíveis. A filosofia maker incentiva as pessoas a serem criadoras, e não apenas consumidoras de tecnologia, promovendo um aprendizado ativo e prático. No contexto educacional, essa filosofia se traduz em um ambiente onde estudantes têm a oportunidade de construir, experimentar e aprender com suas próprias criações.</p><p>A justificativa para a adoção da educação maker nas escolas é robusta. Em um mundo em rápida transformação, onde habilidades tecnológicas e de resolução de problemas são cada vez mais valorizadas, preparar os alunos para enfrentar os desafios do futuro tornou-se uma prioridade. A educação maker promove competências essenciais, como o pensamento crítico, a criatividade, a colaboração e a autonomia. Além disso, ela aproxima a teoria da prática, permitindo que os estudantes apliquem conhecimentos teóricos em contextos reais, o que pode aumentar a motivação e o engajamento com a aprendizagem.</p><p>No entanto, a implementação da educação maker enfrenta diversas problemáticas. Uma das principais é a necessidade de infraestrutura adequada. Para que a educação maker possa ser efetivamente integrada ao currículo, as escolas precisam investir em espaços equipados com ferramentas e materiais específicos, como impressoras 3D, kits de robótica e outros recursos tecnológicos. Além disso, é fundamental que os professores estejam preparados para atuar nesse novo modelo pedagógico. Isso requer formação continuada e uma mudança de paradigma em relação aos métodos tradicionais de ensino, que muitas vezes são mais centrados no professor e menos voltados para a prática.</p><p>Os objetivos da educação maker são amplos e ambiciosos. Em primeiro lugar, ela busca desenvolver nos alunos uma mentalidade de criadores, incentivando-os a serem inovadores e a resolver problemas de maneira prática. Outro objetivo é promover a aprendizagem ativa, onde os alunos são protagonistas do seu próprio processo de aprendizado, explorando e descobrindo novos conhecimentos por meio de projetos e experimentações. Além disso, a educação maker visa fomentar a colaboração e o trabalho em equipe, habilidades cruciais no mundo moderno, onde muitos desafios são complexos e requerem soluções interdisciplinares.</p><p>O referencial teórico da educação maker é diversificado e se apoia em várias correntes do pensamento educacional. Uma das principais influências é a teoria construtivista de Jean Piaget, que enfatiza a importância da construção ativa do conhecimento pelos próprios alunos. Outro importante referencial é a teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, que destaca a relevância de relacionar novos conhecimentos com os conceitos já existentes na estrutura cognitiva do aluno. Além disso, o construcionismo de Seymour Papert, que defende que a melhor maneira de aprender é através da criação de algo significativo, é uma base fundamental para a educação maker.</p><p>A educação maker também está alinhada com os princípios da educação para o século XXI, que destacam a importância das chamadas “4Cs”: criatividade, pensamento crítico, comunicação e colaboração. Esses princípios são essenciais para preparar os alunos para um mundo em constante mudança e para profissões que muitas vezes ainda nem existem.</p><p>Em síntese, a educação maker representa uma inovação significativa no campo educacional, oferecendo uma alternativa prática e dinâmica aos métodos tradicionais de ensino. Ela propõe um ambiente de aprendizagem onde os alunos são encorajados a experimentar, criar e colaborar, desenvolvendo habilidades essenciais para o futuro. No entanto, a implementação dessa abordagem requer investimentos em infraestrutura, formação de professores e uma mudança de paradigma educacional. Ao promover um aprendizado ativo e prático, a educação maker tem o potencial de transformar a maneira como ensinamos e aprendemos, preparando os alunos para os desafios e oportunidades do século XXI.</p><p>2 FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA</p><p>A cultura maker envolve a prática de “colocar a mão na massa”, utilizando tanto recursos tecnológicos quanto ferramentas de marcenaria, permitindo que os alunos tenham autonomia para criar, modificar ou transformar objetos, sendo os principais protagonistas do seu aprendizado. Segundo Blikstein (2013), essa prática valoriza a experiência do educando, permitindo que ele aprenda com seus erros e acertos, além de entender assuntos de seu interesse relacionados ao cotidiano.</p><p>O principal objetivo da cultura maker é o “faça você mesmo” ou “do it yourself”, através do uso de ferramentas tecnológicas como: placa de Arduino, impressora 3D, cortadoras a laser, kits de robótica, prototipação e fabricação própria de produtos ou soluções (Duarte; Sanches; Dedini, 2017). Pinto et al. (2016) destacam que as experiências em grupo estimulam a capacidade inventiva, empreendedora e investigativa, sendo resultados das atividades em laboratórios adeptos à cultura maker.</p><p>Além dos benefícios mencionados, a cultura maker também contribui significativamente para a personalização do aprendizado. Cada aluno pode seguir seu próprio ritmo e explorar áreas de interesse pessoal, o que aumenta a motivação e o envolvimento com o processo educacional. Ao trabalhar em projetos práticos, os alunos desenvolvem uma compreensão mais profunda dos conceitos teóricos, pois são capazes de ver a aplicação real do que estão aprendendo.</p><p>Outro aspecto importante da cultura maker é a promoção da resiliência e da perseverança. O processo de tentativa e erro, inerente à criação e à experimentação, ensina os alunos a lidar com falhas e a buscar soluções alternativas. Esta abordagem ajuda a formar indivíduos mais preparados para enfrentar desafios e a resolver problemas de forma criativa e eficaz. Conforme a figura de competências Maker a seguir:</p><p>Figura 1: Competências Maker</p><p>Fonte: Thomas Maker (2019)</p><p>Além disso, a cultura maker facilita a integração de diferentes disciplinas, promovendo uma abordagem interdisciplinar ao aprendizado. Projetos maker frequentemente envolvem conhecimentos de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática (STEAM), permitindo que os alunos façam conexões entre diversas áreas do conhecimento. Isso não apenas enriquece a experiência educacional, mas também prepara os alunos para um mercado de trabalho que valoriza a versatilidade e a capacidade de aplicar conhecimentos de diferentes campos.</p><p>É evidente que a cultura maker não apenas influencia o aprendizado teórico e promove uma ligação com os conteúdos ministrados em sala, mas também provoca uma mudança na postura do aluno, tornando-o mais curioso e apto a questionar, inovar e produzir. Ela aprimora a capacidade de percepção, investigação, raciocínio lógico e engenhosidade (Oliveira; Santos; Souza, 2018, p. 283).</p><p>Embora o termo não tenha sido inicialmente pensado para ser explorado nas escolas, a abordagem maker promove o desenvolvimento do trabalho em grupo, habilidades sociais, autonomia, criatividade e uso da tecnologia. Além disso, amplia a comunicação, a habilidade de se expressar e apresentar, e explora conteúdos previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) (Brasil, 2018).</p><p>A robótica educacional e a cultura maker, alinhadas às competências da BNCC, oferecem uma gama de habilidades transversais e transdisciplinares, proporcionando aos alunos inúmeras possibilidades de trabalho com a cultura digital que podem enriquecer sua formação integral (Cruz, 2019).</p><p>3 ANÁLISE E DISCUSSÃO</p><p>A educação maker é um movimento que valoriza a aprendizagem prática através da criação, construção e experimentação. Quando aplicada ao estudo do mundo microscópico, essa abordagem oferece uma experiência educacional enriquecedora. Ao construir e usar microscópios simples, os alunos compreendem melhor como esses instrumentos funcionam e podem observar diretamente o mundo invisível a olho nu.</p><p>A prática direta com microscópios permite que os estudantes coletem e analisem amostras de água, solo ou alimentos, tornando a aprendizagem mais concreta e relevante. Além disso, montar um microscópio DIY (do-it-yourself) ensina habilidades básicas de engenharia e eletrônica, enquanto a preparação de lâminas desenvolve habilidades laboratoriais essenciais.</p><p>Visualizar microrganismos, como bactérias e protozoários, estimula a curiosidade e a exploração. Os alunos podem desenvolver projetos independentes baseados em suas observações, promovendo a criatividade e o pensamento crítico.</p><p>No entanto, existem desafios. Equipamentos de qualidade podem ser caros, e os professores precisam de formação adequada. Montar um microscópio DIY e preparar amostras podem ser tarefas complexas. Além disso, integrar projetos maker ao currículo existente requer planejamento cuidadoso, e avaliar o progresso dos alunos em atividades práticas pode ser mais difícil do que em avaliações tradicionais.</p><p>Existem exemplos práticos, como o Foldscope, um microscópio de papel que pode ser montado pelos alunos, e projetos de ciência cidadã, onde estudantes contribuem para pesquisas científicas maiores. Tecnologias, como aplicativos e softwares, também podem auxiliar na análise e documentação das observações microscópicas. Como objeto de estudo a seguinte referência:</p><p>Figura 2: livro didático escolar</p><p>Fonte: livro “Da escola para o Mundo” (2024)</p><p>Integrar a educação maker com o estudo do mundo microscópico oferece uma abordagem inovadora e eficaz para o ensino de ciências, reforçando o conhecimento teórico e desenvolvendo habilidades práticas. Contudo, é essencial que essa integração seja planejada e apoiada por recursos e treinamento adequados para maximizar seu impacto educativo.</p><p>4 REFLEXÕES FINAIS</p><p>Em conclusão, a educação maker representa uma abordagem transformadora no ensino, enfatizando a aprendizagem prática, a criatividade e o pensamento crítico. Ao permitir que os alunos construam, experimentem e solucionem problemas reais através de projetos hands-on, essa metodologia não apenas reforça o aprendizado teórico, mas também prepara os estudantes para enfrentar desafios do mundo real.</p><p>A integração da educação maker com disciplinas como ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) promove um entendimento mais profundo dos conceitos, ao mesmo tempo em que desenvolve habilidades essenciais para o século XXI, como colaboração, comunicação e resolução de problemas. Além disso, essa abordagem incentiva a autonomia dos alunos, permitindo que eles se tornem protagonistas ativos em seu próprio processo de aprendizagem.</p><p>No entanto, para que a educação maker seja eficaz, é crucial superar desafios como a acessibilidade a materiais e equipamentos, a necessidade de formação contínua para educadores e a integração adequada dos projetos maker no currículo escolar. Com o suporte adequado, essa abordagem pode inspirar uma nova geração de inovadores, preparados para enfrentar os desafios e explorar as oportunidades de um mundo cada vez mais tecnológico e complexo.</p><p>Em suma, a educação maker não é apenas sobre construir coisas, mas sobre construir conhecimento, habilidades e confiança nos alunos, capacitando-os a se tornarem pensadores críticos e agentes de mudança em suas comunidades e além.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>CRUZ, T. S. O ensino de robótica educacional e a Base Nacional Comum Curricular: A relação entre a cultura maker e as competências gerais. In: CONEDU-Congresso Nacional de Educação, 2019, V. 1, 2019, ISSN 2358-8829.</p><p>DE PAULA, Bruna Braga; MARTINS, Camila Bertini; DE OLIVEIRA, Tiago. Análise da crescente influência da cultura maker na educação: revisão sistemática da literatura no Brasil. Educitec-Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico , v. 7, p. e134921-e134921, 2021.</p><p>LEMOS, Silvana Donadio Vilela; VALENTE, José Armando. Estudo da Cultura Maker na Escola. Revista e-curriculum , v. 21, 2023.</p><p>MENDONÇA, Vivian Lavander et al. Da Escola para o Mundo – Ciências (4º ano). Editora Scipione. 2024</p><p>OLIVEIRA, Roberta Emile; DOS SANTOS, Camila Amorim Moura; DE SOUZA, Edmar Egidio. Aplicação de conceitos e práticas de atividades do movimento maker na educação infantil-um relato de experiência para o ensino fundamental 1. In: Anais do Workshop de Informática na Escola. 2018. p. 275-284.</p><p>RAABE, André; GOMES, Eduardo Borges. Maker: uma nova abordagem para tecnologia na educação. Revista Tecnologias na Educação, v. 26, n. 26, p. 6-20, 2018.</p><p>ANEXOS:</p><p>ACADÊMICA 1</p><p>ACADÊMICA 2</p><p>ACADÊMICA 3</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.jpeg</p><p>image6.png</p><p>image7.jpeg</p><p>image8.jpeg</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.jpeg</p><p>image12.jpeg</p><p>image13.jpeg</p><p>image14.jpeg</p><p>image15.jpeg</p><p>image16.jpeg</p><p>image17.jpeg</p><p>image18.jpeg</p><p>image19.jpeg</p><p>image20.jpeg</p><p>image21.png</p><p>image22.png</p><p>image23.png</p>