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<p>WBA0918_v1.0</p><p>ATENÇÃO, MEMÓRIA E</p><p>APRENDIZAGEM: ASPECTOS</p><p>TEÓRICOS E INSTRUMENTOS DE</p><p>AVALIAÇÃO</p><p>Desafio Profissional</p><p>Autoria: Angela Oliveira Menezes</p><p>Leitura crítica:. Fábio Eiji Sato</p><p>Desafio Profissional</p><p>Caro aluno, o presente Desafio Profissional é um material de autoestudo, ou seja, para que</p><p>você exercite os conhecimentos adquiridos no decorrer da disciplina, fazendo uma</p><p>conexão entre a teoria estudada e a prática profissional. Não é necessário postar ou</p><p>compartilhar a resolução no ambiente virtual, tampouco se trata de uma atividade</p><p>avaliativa. Vamos ao exercício!</p><p>1. Caso – Um caso de síndrome de Wernicke-Korsakoff,</p><p>decorrente de cirurgia bariátrica e os danos</p><p>neuropsicológicos</p><p>Elias, 33 anos, foi avaliado a pedido da médica fisiatra Doutora Irene, com o objetivo de</p><p>investigar seu funcionamento cognitivo e prover orientações quanto ao seu plano de</p><p>tratamento e reabilitação atual, devido ao fato de ter apresentado síndrome de Wernicke-</p><p>Korkakoff, após ter sido submetido à cirurgia bariátrica.</p><p>Seguem dados relevantes de sua história, coletados em entrevista com os pais e irmã do</p><p>paciente:</p><p>Segundo informações coletadas com os familiares (mãe e irmã), Elias estava obeso, com</p><p>aproximadamente 150kg e, há cinco anos, foi submetido à cirurgia bariátrica, não</p><p>apresentando intercorrências durante o procedimento cirúrgico. Após três meses, a cirurgia</p><p>começou a apresentar sintomas, como visão turva, fraqueza e mal estar, cansaço nas</p><p>pernas, dificuldade para ficar em pé, andar e vômitos, sendo hospitalizado diante das</p><p>manifestações desses sintomas. Durante a internação, apresentou quadro convulsivo e</p><p>pancreatite, necessitando ser entubado e assistido na UTI, durante quinze dias, recebendo</p><p>o diagnóstico de síndrome de Wernicke-Korsakoff.</p><p>Quando questionado a respeito de suas dificuldades atuais, Elias apenas queixou-se da</p><p>dificuldade de andar, não demonstrando percepção adequada de suas dificuldades com</p><p>um todo, em especial disfunções cognitivas.</p><p>A mãe do paciente, queixou-se que Elias apresenta importante dificuldade de memória,</p><p>especialmente para fatos recentes, tem apresentado declínio em seu desempenho</p><p>acadêmico. Quanto às características de personalidade e humor, a mãe e irmã informaram</p><p>que Elias apresentava tendência à introversão, pouco falava a respeito de sua vida, sobre</p><p>suas dificuldades, problemas e seus sentimentos. E que, apesar de ter um bom convívio</p><p>familiar, também apresentava característica de pouca tolerância e irritabilidade. Após as</p><p>intercorrências clinicas, elas notam que estão mais acentuadas as características de</p><p>irritabilidade.</p><p>Diante dessas manifestações, foi solicitado pela médica avaliação neuropsicológica para</p><p>avaliar e compreender o funcionamento das funções nervosas superiores apresentadas</p><p>pelo paciente após cirurgia bariátrica.</p><p>A equipe de reabilitação multidisciplinar, solicita uma reunião com a família, paciente e</p><p>neuropsicóloga, pois a equipe está tendo dificuldade de evoluir com os pacientes nos</p><p>aspectos motores e no processo de aderir as adaptações necessárias.</p><p>A fisiatra solicita avaliação neuropsicológica, pois a equipe se queixa de adesão às</p><p>orientações, referem que o paciente não consegue memorizar as sequências dos</p><p>exercícios sem conseguir reproduzir o aprendizado da terapia para vida diária. Paciente</p><p>mantém postura de pouca participação, não traz demandas para serem trabalhadas com</p><p>pouca iniciativa. A avaliação neuropsicológica é sugerida para compreender o</p><p>funcionamento cognitivo do paciente, com o objetivo de auxiliar a equipe e família a intervir</p><p>com o paciente por meio de estratégias eficazes. Por orientação da escola, foi sugerida</p><p>uma avaliação psicológica que pudesse ajudar a direcionar o tratamento (com orientações,</p><p>intervenções ou proposta terapêutica), tanto para a escola (coordenação, professores e</p><p>alunos) quanto para a família (pais e irmã).</p><p>Você, sendo o (a) neuropsicólogo (a) designado (a) a trabalhar nesse caso para fazer</p><p>avaliação neuropsicológica de Elias, tendo conhecimento do contexto no qual os sintomas</p><p>e queixas cognitivas foram levantadas, elabore o método de avaliação necessário para</p><p>compreensão do caso e orientação para equipe/família.</p><p>Estruture a avaliação, sendo necessário dizer se é necessária aplicação de testes</p><p>psicométricos e se são suficientes para a compreensão do caso. Caso você não considere</p><p>suficiente, acrescente informações necessárias utilizadas no processo de avaliação.</p><p>Encerre o processo com a entrevista devolutiva para família/ paciente e equipe</p><p>multidisciplinar, com registro da avaliação neuropsicológica em relatório no prontuário do</p><p>paciente. Faça uma orientação para família e proponha estratégia de intervenção no</p><p>processo de reabilitação com a equipe.</p><p>Proposta de Resolução</p><p>Etapas da avaliação psicológica:</p><p> Entrevista com a mãe e irmã, reunião em equipe multidisciplinar para estabelecer as etapas</p><p>da avaliação neuropsicológica e compreender conteúdos emocionais e comportamental.</p><p> Colher dados da história clínica e compreender as queixas e manifestações de sintomas</p><p>para entender se tem alguma associação do sintoma de acordo com a queixa e história</p><p>clínica.</p><p> Com a compreensão dos sintomas e queixas e discussão em equipe estruturar os testes</p><p>para avaliação neuropsicológica.</p><p> Realizar a correção dos testes e fazer a interpretação dos dados de acordo com os dados</p><p>constatados nos testes e escalas. Fazer a análise quantitativa, de acordo com manual e</p><p>tabelas.</p><p> Elaborar o relatório da avaliação neuropsicológica de forma clara e objetiva com dados</p><p>quantitativos e qualitativos de todo processo com registro de observações importantes.</p><p> Elaboração do processo de reabilitação junto a equipe, buscando proporcionar estratégias</p><p>que sejam mediadoras do processo de reabilitação.</p><p> Realizar devolutiva com o paciente e família, evidenciando os dados apurados/ avaliados de</p><p>forma que a família possa compreender os comprometimentos, as limitações. Orientar a</p><p>família acerca da importância de seguir as orientações da equipe. É importante, na</p><p>orientação familiar, falar sobre as possíveis alterações de humor e comportamento,</p><p>podendo ocorrer inadequação de comportamento em função a crítica rebaixada com</p><p>alteração perceptual. Reforçar a importância de supervisão das tarefas e do comportamento</p><p>do paciente.</p><p> Orientar a família quanto a necessidade de estimulação cognitiva e de utilizar estratégias</p><p>quando necessário, sempre dando referência acerca do julgamento do paciente.</p><p> Reforçar a importância de aderir o processo transpondo as orientações na vida diária do</p><p>paciente.</p><p> A equipe e família deve treinar o automonitoramento com o paciente, tanto do aspecto</p><p>comportamental quanto das alterações de ordem perceptual.</p><p> Orientar a família e equipe a criar e propor estratégias para minimizar o impacto da memória</p><p>e utilizar técnicas para ajudar no aprendizado. As intervenções devem ser mediadas com</p><p>processos facilitadores, buscando proporcionar a aprendizagem por meio do treino de</p><p>repetição.</p><p> Ao final do processo de reabilitação, fazer nova avaliação, junto a equipe, para verificar se</p><p>os objetivos estabelecidos foram alcançados e reforçar a orientação familiar, explicando</p><p>sobre os dados da avaliação final e qual seriam as recomendações necessárias para</p><p>manter a manutenção das habilidades do paciente</p><p>Desafio Profissional</p>

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