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<p>Sobre:</p><p>O hospital Wellness Clinic tem 35 anos de atuação, e é considerado a principal referência hospitalar da ZL de São Paulo. Localizado no coração de SP.</p><p>Equipe:</p><p>Com médicos super habilitados ao atendimento e com mais de 20 especialidades, capacidade para 30 consultórios e instalações modernas.</p><p>Projetos:</p><p>Wellness Clinic tem feito projetos importantes, oferecendo atendimento tanto ao público-privado e rendendo frutos para algumas comunidades.</p><p>Hepatologia</p><p>A Hepatologia é um ramo de medicina relacionado com o estudo, a prevenção, o diagnóstico e a gestão das doenças que afetam o fígado, a vesicula biliar, a árvore biliar e o pâncreas. A prática clínica do hepatologista conta com um “arsenal” de exames complementares para auxiliar o diagnóstico de doenças e função do fígado. No entanto, convém ressaltar que exames, isoladamente, sem a correlação adequada com história clínica e exame fisico, são pouco úteis. O estudo e manejo das doenças do fígado demandam dedicação impar, pois ele desenvolve inúmeras funções críticas em nosso organismo, o que justifica a existência de profissionais exclusivos na área. Conhecer como o fígado reage às doenças, assim como conduzir o diagnóstico e tratamento são habilidades fundamentais nesse tipo de profissional.</p><p>De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada ano cerca de 500 milhões de pessoas adquirem as hepatites virais. Esta doença é muito perigosa pois provoca a degeneração do fígado. Por isso, a consulta preventiva e de rotina com o hepatologista é muito importante para prevenir as doenças hepáticas. Além disso, através da consulta é possível encontrar a causa de qualquer desconforto ou incômodo.</p><p>Anatomia do Fígado</p><p>O figado é um órgão intraperitoneal e também é a maior glândula do corpo. Está localizado majoritariamente no quadrante superior direito, ocupando o hipocondrio direito, o epigastrio e o hipocondrio esquerdo. O figado é um órgão de, aproximadamente, 1,5 kg, sendo considerado o segundo maior órgão do corpo humano. Ele está situado abaixo do diafragma, na parte superior da cavidade abdominal. A superficie superior do fígado é lisa e convexa, enquanto a superficie inferior apresenta-se concava.</p><p>Função do órgão</p><p>Da filtragem de microorganismos à desintoxicação do corpo, são múltiplas as funções do figado!!! As células do fígado, chamadas hepatocitos, contêm milhares de enzimas que são responsáveis pela metabolização das substâncias presentes no sangue, sejam elas benéficas ou prejudiciais ao nosso organismo. O figado também é capaz de armazenar nutrientes e outras substâncias úteis, além de produzir proteínas e vitaminas essenciais para nossa saúde.</p><p>Gorduras</p><p>O figado é o principal órgão que participa da digestão de gorduras dos alimentos através da produção da bile, um suco digestivo, capaz de quebrar as gorduras em ácidos graxos, que são mais facilmente absorvidos no intestino delgado. O processo de digestão quebras quase todos os tipos de gorduras em moléculas pequenas</p><p>Proteínas</p><p>O figado produz a maioria das proteínas encontradas no sangue, que desempenha um papel importante na regulação do volume sanguíneo, na distribuição de fluidos no corpo e no transporte de várias substâncias pelo sangue como bilirrubina, ácidos graxos, hormônios, vitaminas, enzimas, metais, fons e alguns medicamentos</p><p>Glicose</p><p>O fígado remove o excesso de glicose da corrente sanguínea e a armazena como glicogênio, que serve como fonte de energia, mantendo a glicemia entre as refeições e funcionando como uma reserva de glicose para o corpo. Este órgão pode converter o glicogênio em glicose, enviando para o sangue para ser utilizada por outros tecidos.</p><p>Colesterol</p><p>O figado produz colesterol a partir de alimentos ricos em gordura, que depois é transportado no sangue por moléculas que se chamam lipoproteínas, como LDL e HDL. O colesterol é necessário para o funcionamento normal do corpo, participando da produção de vitamina D, de hormônios como testosterona e estrógeno, e dos ácidos biliares que dissolvem gordura, além de estar presente na membrana de todas as células do organismo.</p><p>Hemácias</p><p>O figado participa constantemente da destruição de hemácias, também chamadas de glóbulos vermelhos, que vivem em média 120 dias. Quando estas células se encontram velhas ou anormais, o fígado digere as hemácias e libera o ferro contido nessas células na corrente sanguinea para que a medula óssea produza mais glóbulos vermelhos.</p><p>Coagulação sanguínea</p><p>O figado participa da regulação da coagulação sanguínea por aumentar a absorção da vitamina K através da produção da bile, além de armazenar esta vitamina nas suas células, que é essencial para a ativação de plaquetas que promovem a coagulação do sangue.</p><p>Transplantes</p><p>- Como Funciona, Como é feito o transplante, Lei Brasileira: O Sistema Nacional de Transplantes cuja função de órgão central é exercida pelo Ministério da Saúde, por meio da Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes, é responsável pela regulamentação, controle e monitoramento do processo de doação e transplantes realizados no país, com o objetivo de desenvolver o processo de doação, captação e distribuição de órgãos, tecidos e partes retiradas do corpo humano para fins terapêuticos. O transplante de figado consiste na retirada do órgão doente do receptor, com preservação da veia cava retro- hepática, e sua substituição pelo órgão sadio do doador (cadáver ou doador vivo)... Além do mais existe uma lei brasileira, Art. 2º A realização de transplante ou enxertos de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano só poderá ser realizada por estabelecimento de saúde, público ou privado, e por equipes médico-cirúrgicas de remoção e transplante previamente autorizados pelo órgão de gestão nacional do Sistema Único de Saúde. A Lei nº 9.434/2017, conhecida como a “Lei dos Transplantes”, estabelece que a doação de órgãos após a morte só pode ser realizada quando for constatada a morte encefálica.</p><p>- Tipos de transplante para fígado: Existem dois tipos de transplante de fígado: Através do doador falecido ou pelo doador vivo. Fígados para pacientes internacionais devem ser de doares vivos. Para transplante de doador vivo, tanto o doador quanto o paciente passam por um grande processo de avaliação. É uma avaliação muito precisa, como o doador precisa ter uma quantidade grande de fígado restante após a cirurgia para garantir que ele tenha uma vida longa e saudável.</p><p>Morto:</p><p>São utilizadas técnicas que preservam a veia cava do corpo falecido. No transplante de fígado com doador falecido é considerado como doador ideal uma pessoa jovem, sadia, que foi atendida imediatamente após o evento que a vitimou e que não tenha deterioração de órgãos vitals.</p><p>Vivo:</p><p>Consiste em retirar uma ou mais partes do doador saudável para transplante no receptor com doença hepática terminal. Esse doador também deve ser um adulto sadio, sem nenhuma alteração anatômica, do qual é retirada parte do fígado. Pois os riscos para o doador são relativamente pequenos.</p><p>- Existe a possibilidade de transplante artificial para o figado: A organização da fila do transplante funciona através do MELD, que é aquele cálculo onde a gente avalia a função do figado. O paciente que tem uma função pior e consequentemente o cálculo do MELD maior, ele está mais à frente. A tecnologia aplicada à medicina continua a expandir os horizontes da saúde.</p><p>As Universidades dos Estados Unidos, divulgaram a criação de um fígado artificial funcional que alcançou resultados excepcionais ao prolongar a vida das cobaias que os receberam. O sucesso dos transplantes de fígado certamente seria comprometido se a avaliação pré-operatória dos pacientes não fosse realizada de forma adequada. Isto se justifica devido ao reconhecimento de que o sucesso da cirurgia depende, do diagnóstico da doença de base, da determinação de sua extensão e do grau de repercussão sistêmica. No final das décadas de setenta a noventa os progressos da hepatologia na identificação das hepatites virais e no manejo da ascite e da síndrome hepatorrenal melhoraram sobremaneira a expectativa</p><p>de vida do doente portador de doença hepática crônica. Mas, sem dúvida o transplante ortotópico do fígado (TOF) foi o espetacular avanço da hepatologia moderna. Atualmente o transplante é um tratamento eficaz das hepatopatias crônicas, e o índice de sobrevivência global aos 3 anos é ao redor de 80%. É, portanto, uma alternativa de tratamento indicada nos casos terminals, onde a mortalidade com tratamentos conservadores pode atingir até 70% ao final de 12 meses. Neste artigo, os autores comentam aspectos do TOF, relacionados à Indicação e a sobrevida.</p><p>- Locais de transplantes de figado no brasil: O Brasil é hoje o país com a maior taxa de aceitação familiar para doação de órgãos da América Latina. Em 2014, 58% das famílias brasileiras optaram por doar os órgãos dos seus familiares, enquanto, em 2013, o indice era de 56%. Esses percentuais são de 51% na Argentina, 47% no Uruguai e 48% no Chile. Atualmente, 95% dos procedimentos são realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tornando o país referência mundial no campo dos transplantes e maior sistema público do mundo. A rede brasileira conta com 27 Centrais Estaduais de Transplantes (todos os estados e Distrito Federal), além de Câmaras Técnicas Nacionais, 510 Centros de Transplantes, 1.113 equipes de Transplantes e 70 Organizações de Procura de Órgãos (OPOS). Entre 2010 e 2014, houve aumento de 4,9% na quantidade de serviços habilitados pelo Ministério da Saúde para realizar transplantes no país, passando de 740 para 776. Podemos concluir que nos últimos dez anos o transplante de fígado evolulu favoravelmente, com o aumento do número de transplantes realizados, e isso se deve não somente ao aumento das equipes transplantadoras, mas a implementação de novas técnicas cirúrgicas, como uso de cirurgia robótica e melhores técnicas de conservação do órgão. Levando essa opção terapêutica a todas as regiões do Brasil, aproximando o transplante da comunidade.</p><p>Brasil 58%</p><p>Argentina 51%</p><p>Chile 48%</p><p>Uruguai 47%</p><p>Doacões</p><p>- Como se tornar um doador de órgãos?: Atualmente, existem no Brasil mais de 32 mil pessoas à espera de um transplante. São adultos e crianças que sonham com a possibilidade de ganhar uma nova chance de vida, mas o número de doadores ainda é Insuficiente para zerar a fila do Sistema Nacional de Transplantes. No Brasil, a doação de órgãos e tecidos só será realizada após a autorização familiar, então se você quiser se tornar um doador, a atitude mals importante é informar seus familiares e após sua morte, eles decidirão sobre a doação... Os órgãos doados vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista de espera. A lista é única, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes. Os principais pontos a serem avaliados serão: Autorização familiar e a Entrevista familiar.</p><p>- Em quais circunstâncias doar: O transplante de figado é indicado para pacientes com cirrose hepática, independente da causa da doença, que tenham uma expectativa de vida inferior a 20% ao final de 12 meses, doenças congênitas, como: Atresia das vias biliares, Doença de Wilson e Poliamiloidose familiar. Pessoas com a colangite esclerosante primária também são indicadas para realizar o transplante do órgão. Mesmo o figado tendo uma grande capacidade de regeneração, certas doenças provocam insuficiência grave na função dos hepatocitos e podem inclusive levar ao óbito.</p><p>- Procedimento para o transplante e quais os riscos para os transplantados e doadores: O figado lesionado é removido através de uma incisão no abdômen e o figado novo é ligado aos vasos de sangue e canais biliares do receptor. Geralmente, são necessárias transfusões de sangue. A cirurgia dura, 4 horas e meia ou mais e a internação do paciente no hospital é de 7 a 12 dias. Medicamentos para inibir o sistema imunológico, são iniciados no dia do transplante. Estes medicamentos podem ajudar a reduzir o risco de o receptor rejeitar o fígado transplantado.</p><p>Qualquer cirurgia apresenta risco e complicações e a do transplante de fígado não é tão diferente. Algumas complicações do transplante hepático podem ocorrer em até dois meses. Por exemplo, o fígado pode funcionar mal, coágulos de sangue podem bloquear vasos de sangue indo ou vindo do fígado ou a bile pode vazar dos canais biliares. Complicações logo depois do transplante costumam causar febre, baixa pressão arterial e resultados anomalos nos testes de avaliação da função hepática. Portanto as principais complicações que podem ocorrer são: A hemorragia (sangramento), trombose, insuficiência renal, rejeição, infecções, entre outras complicações perto da região do corte.</p>