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<p>HISTOLOGIA</p><p>DA ORELHA</p><p>INTERNA</p><p>+</p><p>RELATO DE</p><p>CASO</p><p>G</p><p>RU</p><p>PO</p><p>E</p><p>PROFESSORES: RICÁSSIO E ANA RITA</p><p>SOI II – HISTOLOGIA/EMBRIOLOGIA</p><p>SUMÁRIO01 02</p><p>RELATO</p><p>DE CASO</p><p>03</p><p>HISTOLOGIA</p><p>DA ORELHA</p><p>INTERNA</p><p>04</p><p>SINAIS E</p><p>SINTOMAS</p><p>05</p><p>DIAGNÓSTICO E</p><p>TRATAMENTO</p><p>CONCLUSÃO</p><p>HISTOLOGIA</p><p>DA ORELHA</p><p>INTERNA</p><p>01</p><p>ORELHA INTERNA</p><p>Orelha Interna</p><p>• labirinto ósseo: canais</p><p>semicirculares, ves.bulo e</p><p>cóclea;</p><p>• labirinto membranoso:</p><p>utrículo, sáculo, ductos</p><p>semicirculares e ducto</p><p>coclear;</p><p>• banhados pela perilinfa e</p><p>endolinfa;</p><p>ORELHA INTERNA</p><p>Histologia</p><p>� Labirinto membranoso (LM), incluído no</p><p>labirinto ósseo;</p><p>� LM aloja o sistema acústico e vestibular.</p><p>AUDIÇÃO EQUILÍBRIO</p><p>MÁCULAÓRGÃO DE CORTI</p><p>CRISTAS AMPULARES</p><p>ORELHA INTERNA</p><p>Histologia</p><p>Sistema Vestibular</p><p>• Inclui o sáculo, utrículo e</p><p>ductos semicirculares</p><p>1) ANTERIOR</p><p>2) LATERAL</p><p>3) POSTERIOR</p><p>Ductos semicirculares = movimentos de rotação da cabeça</p><p>Sáculo e utrículo = movimentos de translação da cabeça</p><p>ORELHA INTERNA (APARELHO VESTIBULOCOCLEAR)</p><p>Receptores</p><p>Função Vestibular</p><p>ORELHA INTERNA (APARELHO VESTIBULOCOCLEAR)</p><p>(carbonato de cálcio)</p><p>ORGÃO RECEPTOR DO EQUILÍBRIO (ORGÃO VESTIBULAR)</p><p>ORELHA INTERNA (APARELHO VESTIBULOCOCLEAR)</p><p>CÓCLEA</p><p>• Transmissão das ondas mecânicas através das rampas ves:bular e :mpânica;</p><p>• Possui uma membrana ressonante (membrana basilar);</p><p>• Transdução sonora (microfone);</p><p>• Análise tonotópica</p><p>ORELHA INTERNA</p><p>Ducto Coclear e Órgão de Corti</p><p>• Órgão receptor em formato de cunha (rampa média), localizado na cóclea</p><p>óssea;</p><p>• Circundado por perilinfa mas separada pela membrana vestibular (Reissner) no</p><p>teto (rampa vestibular) e pela membrana basilar no assoalho (rampa</p><p>timpânica)</p><p>ORELHA INTERNA</p><p>Ducto coclear</p><p>• Ducto membranáceo contorcido em espiral (osso coclear)</p><p>• Com ápice e base, com duas voltas e meia e com 34 mm de</p><p>comprimento;</p><p>1- Escala ou rampa média ou coclear</p><p>2- Escala ou rampa vestibular</p><p>3- Escala ou rampa timpânica</p><p>4- Gânglio espiral</p><p>5- Nervo coclear (partindo da membrana basilar)</p><p>Perilinfa (rampa timpânica e vestibular)</p><p>Endolinfa (rampa média)</p><p>ORELHA INTERNA</p><p>Possui funções de coletar e</p><p>encaminhar as ondas sonoras até a</p><p>orelha média, amplificar o som,</p><p>auxiliar na localização da fonte</p><p>sonora e proteger a orelha interna.</p><p>ORELHA INTERNA (APARELHO VESTIBULOCOCLEAR)</p><p>ORELHA INTERNA (APARELHO VESTIBULOCOCLEAR)</p><p>ORELHA INTERNA (APARELHO VESTIBULOCOCLEAR)</p><p>Transdução Sensorial</p><p>ORELHA INTERNA</p><p>Cóclea ou ducto coclear</p><p>A) Rampa Ves(bular</p><p>B) Rampa Média</p><p>C) Rampa Timpânica</p><p>D) Osso coclear</p><p>ORELHA INTERNA</p><p>Cóclea ou ducto coclear</p><p>A) Rampa Timpânica</p><p>B) Rampa Média</p><p>C) Rampa Ves(bular</p><p>D) Órgão de Cor(</p><p>E) Estria vascular</p><p>ORELHA INTERNA</p><p>RELATO</p><p>DE</p><p>CASO</p><p>02</p><p>ID: Sexo feminino, 46 anos, natural de Curi0ba – PR, e procedente de Itajaí - SC,</p><p>compareceu em julho de 2010 ao Serviço de Otorrinolaringologia.</p><p>QP: ”Zumbidos, tontura, ouvido tapado, surdez no ouvido direito.”</p><p>HDA: Chegou no serviço, queixando-se de início súbito de zumbidos, ver0gem,</p><p>plenitude auricular e perda audi0va em ouvido direito há 10 dias.</p><p>HPP: Apresenta histórico familiar posi<vo para labirintopa<as.</p><p>Otoscopia: Na otoscopia, apresentava conduto e membrana (mpânica íntegros, sem</p><p>sinais flogís(cos e sem cerúmen impactado.</p><p>RELATO DE CASO</p><p>Após esse período, houve alternância entre a melhora parcial do acúfeno e a resolução</p><p>temporária dos demais sintomas. Foram realizadas diversas audiometrias (tonais e vocais)</p><p>e imitanciometrias. Os resultados demonstraram desde perda audi;va neurossensorial</p><p>em ouvido direito até limiares audi(vos dentro dos padrões da normalidade</p><p>bilateralmente, evidenciando o caráter flutuante da doença, como demonstrado nas</p><p>figuras 1 e 2, respec(vamente. As imitanciometrias não (veram alterações.</p><p>Foram solicitados exames laboratoriais, dentre eles, hemograma completo, colesterol</p><p>total e frações, triglicerídeos, glicemia em jejum, TSH, T4 livre e VDRL, os quais não</p><p>apresentaram alterações.</p><p>ACÚFENO: Percepção de um som, na ausência de qualquer som externo</p><p>AUDIOMETRIAS: Exame para avaliação audi(va</p><p>IMITANCIOMETRIAS: Exame complementar da audiometria, através de uma sonda</p><p>PERDAAUDITIVA NEUROSSENSORIAL: Surdez grada(va</p><p>ZUMBIDOS: ilusão audi<va</p><p>VERTIGEM: Tontura, associada a um movimento rotatório</p><p>PLENITUDE AURICULAR: Sensação de ouvido tapado</p><p>TERMOS DESCONHECIDOS</p><p>XXX</p><p>DOENÇA DE MENIERE</p><p>SINAIS E</p><p>SINTOMAS</p><p>03</p><p>SINAIS E</p><p>SINTOMAS</p><p>q Afeta tanto a audição quanto o equilíbrio;</p><p>q As queixas mais comuns são as crises de vertigem, recorrentes e espontâneas, com</p><p>duração, em média, de 20 a 30 min;</p><p>q Tais crises podem vir acompanhadas de: enxaqueca, náuseas, vômitos, sudorese, palidez,</p><p>taquicardia, mal-estar, zumbido e perda auditiva;</p><p>q Inicialmente, os sintomas auditivos tendem a ser reversíveis, tornando-se irreversíveis, em</p><p>alguns casos, com a progressão da doença;</p><p>q Em 30% dos casos é bilateral;</p><p>SINAIS E</p><p>SINTOMAS</p><p>q É caracterizada por uma constância e gravidade variáveis, ou seja, dependem da</p><p>apresentação clínica de cada paciente;</p><p>q Outros sintomas percebidos são a depressão e a ansiedade;</p><p>q Os períodos de crise se intercalam com os períodos de remissão da doença. Tais crises</p><p>acontecem, de maneira episódica e aleatória, cerca de 6 a 11 episódios por ano;</p><p>q As inseguranças geradas pelos sintomas causam impacto negativo na vida profissional e</p><p>social do paciente, podendo desencadear estresse, oscilações de humor, frustração,</p><p>irritabilidade, distúrbios do sono e até isolamento social.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>E TRATAMENTO</p><p>04</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>• Predominantemente Clínico</p><p>Otoscopia: a principal ferramenta para visualização da</p><p>membrana <mpânica (membrana de shrapnell, inserção do</p><p>cabo do martelo, trígono luminoso).</p><p>• Os critérios para diagnósKco da Doenca de Meniere são:</p><p>Sintomas .picos de ver<gem, acompanhados de acufenos e</p><p>perda de audição.</p><p>• RM</p><p>Fonte: Google imagens.</p><p>§ Clínico: através da otoscopia;</p><p>§ Teste audi1vo:</p><p>- Teste de Weber e teste de Rinne.</p><p>DIAGNÓSTICO</p><p>Fo</p><p>nt</p><p>e:</p><p>G</p><p>oo</p><p>gl</p><p>e</p><p>im</p><p>ag</p><p>en</p><p>s.</p><p>TRATAMENTO</p><p>• Medicamentos para aliviar a ver1gem e os sintomas audi1vos;</p><p>• Prevenção evitando consumo excessivo de sal, álcool e cafeína;</p><p>• Raros casos, procedimento invasivo.</p><p>TRATAMENTO - RELATO DE CASO</p><p>TRATAMENTO</p><p>1) PREDNISOLONA 20mg, 3 comprimidos ao dia - para controlar as constantes crises</p><p>2) BETAISTINA</p><p>3) ACETAZOAMIDA</p><p>4) PENTOXFILINA</p><p>5) MECLIZINA</p><p>6) CINARIZINA</p><p>7) VITAMINA A</p><p>8) GINKO BILOBA</p><p>9) Medicamentos homeopáticos por orientação médica</p><p>OBS.: A paciente realizou ainda sessões de acupuntura, sem melhora significaKva do quadro.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>05</p><p>Atualmente, a paciente relata uma sensação constante de acúfenos</p><p>de baixa intensidade, com pontuais crises de hipoacusia, ver9gens e</p><p>náuseas, os dois úl:mos controlados por Betais9na 16 mg, de oito em oito</p><p>horas. Conseguiu estabilização parcial do quadro clínico ao aumentar a</p><p>ingestão hídrica e reduzir o uso de cafeína e açúcares. Associado a isso,</p><p>aprendeu a conviver com a doença e, consequentemente, reduziu os níveis</p><p>de estresse. Ainda, mantém acompanhamento periódico com</p><p>otorrinolaringologista, sendo a úl:ma agudização em julho de 2021, com</p><p>duração de 07 dias.</p><p>CONCLUSÃO DO CASO</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>Capítulo 25 - ROSS, M. H.; PAWLINA, W. Histologia: texto e atlas, correlações com Biologia celular e</p><p>molecular. 7.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.</p><p>03</p><p>GRUPO E</p><p>Andrei Ribeiro Andrade</p><p>Bruna Lustosa</p><p>Caroline Guariroba Ribeiro</p><p>Luciana Moreira Lordelo</p><p>Luiz Balbino</p><p>Yasmim Gomes Lima Freire e Sá</p><p>OBRIGADA!</p>