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<p>Universidade Federal de Campina Grande</p><p>Centro de Ciências e Tecnologia</p><p>Unidade Acadêmica de Física</p><p>Lab. Ótica Eletricidade e Magnetismo</p><p>REFLEXÃO DA LUZ</p><p>Aluno: Noemy Ellen Sales Santos da Silva Matrícula: 122210368</p><p>Turma: 02 Professor: Pedro Luiz do Nascimento Nota:</p><p>JULHO/2024</p><p>CAMPINA GRANDE</p><p>NOEMY ELLEN SALES SANTOS DA SILVA</p><p>AS LEIS DA REFLEXÃO – ESPELHOS PLANOS</p><p>ASSOCIAÇÃO DE ESPELHOS PLANOS</p><p>ESPELHOS ESFÉRICOS – ESPELHOS CÔNCAVOS</p><p>ESPELHOS ESFÉRICOS – ESPELHOS CONVEXOS</p><p>DETERMINAÇÃO DA DISTÂNCIA FOCAL DE UM ESPELHO CÔNCAVO</p><p>Relatório apresentado à disciplina de</p><p>Física Experimental II na Universidade</p><p>Federal de Campina Grande para</p><p>obtenção de parte da nota da disciplina</p><p>obrigatória ao curso de Engenharia</p><p>Mecânica.</p><p>Professor: Pedro Luiz do Nascimento</p><p>CAMPINA GRANDE</p><p>2024</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO 4</p><p>1.1 Fundamentação teórica 4</p><p>1.2 Objetivos 7</p><p>2. DESENVOLVIMENTO 9</p><p>2.1 Materiais utilizados 9</p><p>2.2 Procedimento experimental 9</p><p>2.2.1 As Leis da Reflexão: Espelhos Planos 9</p><p>2.2.2 Associação de espelhos 9</p><p>2.2.3 Reflexão da Luz em Espelhos Côncavos 10</p><p>2.2.4 Reflexão da Luz em Espelhos Convexos 10</p><p>2.2.5 Distância Focal de um Espelho Côncavo 11</p><p>3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 12</p><p>3.1 As Leis da Reflexão: Espelhos Planos 12</p><p>3.2 Associação de Espelhos 12</p><p>3.3 Espelhos Esféricos - Espelhos Côncavos 13</p><p>3.4 Espelhos Esféricos - Espelhos Convexos 14</p><p>3.5 Distância Focal de um Espelho Côncavo 15</p><p>4. CONCLUSÕES 16</p><p>4.1 As Leis da Reflexão: Espelhos Planos 16</p><p>4.2 Associação de Espelhos 16</p><p>4.3 Espelhos Esféricos - Espelhos Côncavos 16</p><p>4.4 Espelhos Esféricos - Espelhos Convexos 17</p><p>4.5 Distância Focal de um Espelho Côncavo 17</p><p>5. REFERÊNCIAS 18</p><p>6. ANEXOS 19</p><p>6.1 Cálculos 19</p><p>6.1.1 Cálculo do número de imagens 19</p><p>6.1.2 Cálculo do foco 19</p><p>6.2 Imagens 20</p><p>4</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>1.1 Fundamentação teórica</p><p>A reflexão é o fenômeno no qual uma propagação energética periódica</p><p>(onda) volta ao ponto de origem após atingir determinado ponto.</p><p>Essa propagação energética pode ser mecânica (como uma sucessão de</p><p>ondas em uma corda) ou eletromagnética (propagação da luz), entretanto, por</p><p>ser mais voltado ao estudo da física óptica, trataremos da reflexão da luz</p><p>incidente sobre uma superfície. Para isso, é necessária a apresentação de</p><p>alguns conceitos:</p><p>1. Reta Normal: Quando a luz é refletida, mede-se o ângulo de</p><p>incidência ( ), e o ângulo de reflexão ( ), como o desvio dos feixes em𝑖 𝑟</p><p>relação a uma reta perpendicular ( ) ao espelho:𝑁</p><p>Figura 1: Diagrama da reta normal</p><p>Fonte: Material 2024.1</p><p>2. Ângulo de Incidência: é o respectivo ângulo (a partir da reta ) no𝑁</p><p>qual um feixe de luz sobrevém numa face espelhada. Sendo que, a</p><p>reflexão realmente acontece se o ângulo for diferente de (feixe𝑖 90°</p><p>paralelo ao espelho).</p><p>3. Ângulo de Reflexão: é o respectivo ângulo (a partir da reta N) no qual</p><p>um feixe de luz provém de uma face espelhada. Sendo assim, r é</p><p>sempre diferente de .90°</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p><p>5</p><p>4. Leis da Reflexão</p><p>a. A primeira lei da reflexão diz que o raio incidente, o raio refletido</p><p>e a reta normal são coplanares. Ou seja, coexistem no mesmo</p><p>plano geométrico;</p><p>b. O ângulo refletido é igual ao ângulo de incidência.</p><p>5. Espelhos Planos: o espelho é toda superfície polida capaz de refletir</p><p>realmente a luz. As propriedades das imagens nos espelhos planos</p><p>são:</p><p>a. A imagem se forma atrás do espelho (imagem virtual) através do</p><p>cruzamento dos prolongamentos dos raios que incidem no</p><p>espelho, e a mesma tem o mesmo tamanho do objeto;</p><p>b. A distância do objeto ao espelho é igual à distância da imagem</p><p>ao espelho, portanto, são simétricos;</p><p>c. Há reversão da imagem (direita para a esquerda ou vice-versa,</p><p>mas não de baixo para cima);</p><p>Os raios que partem de um objeto, diante de um espelho plano,</p><p>refletem-se no espelho e voltam atingindo os nossos olhos, formando</p><p>assim uma imagem. Então, recebemos raios luminosos que parecem</p><p>ser provenientes de um objeto atrás do espelho.</p><p>6. Associação de Dois Espelhos Planos: um espelho plano dá apenas</p><p>uma imagem de cada objeto. Unindo-se dois espelhos planos, de fato</p><p>que eles formam um ângulo entre si, notam-se duas ou mais imagens.</p><p>O número de imagens é resultado de várias reflexões nos dois</p><p>espelhos, e aumenta conforme diminui o ângulo entre eles.</p><p>Determina-se o número de imagens através da fórmula:</p><p>, onde é o número de imagens formadas e o ângulo𝑛 = 360°</p><p>α − 1 𝑛 α</p><p>formado entre os espelhos.</p><p>7. Espelhos Esféricos: Espelho esférico é constituído de uma superfície</p><p>lisa e polida com formato esférico. Se a parte refletora for interna será</p><p>6</p><p>um espelho côncavo, caso a superfície refletora seja a parte externa</p><p>será um espelho convexo.</p><p>Figura 2: Diagrama dos espelhos esféricos</p><p>Fonte: Material 2024.1</p><p>A posição e o tamanho das imagens formadas pelos espelhos</p><p>esféricos podem ser determinados a partir do comportamento dos raios</p><p>que saem do objeto e incidem o espelho, podemos pegar apenas três</p><p>raios notáveis para determinar as características da imagem:</p><p>a. Todo raio que incide paralelamente ao eixo principal é refletido</p><p>passando pelo foco ( ), e o caminho inverso também ocorre;𝐹</p><p>b. Todo raio que incide sobre o centro de curvatura ( ) reflete-se𝐶</p><p>sobre si mesmo;</p><p>c. Todo raio que incide sobre o vértice (V) é refletido</p><p>simetricamente em relação ao eixo principal. O ângulo de</p><p>incidência é igual ao ângulo de reflexão.</p><p>As características das imagens nos espelhos esféricos mudam</p><p>de acordo com a posição do objeto na frente do espelho. Temos dois</p><p>tipos de imagem:</p><p>Imagem virtual: é vista no ponto de encontro dos</p><p>prolongamentos dos raios refletidos.</p><p>Imagem real: é vista em um ponto onde realmente passam os</p><p>raios refletidos.</p><p>Podemos dizer como as imagens irão se comportar sabendo qual a</p><p>posição do objeto em relação ao espelho:</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p><p>7</p><p>7.1 Espelhos côncavos</p><p>a. Objeto localizado antes do centro de curvatura: a imagem</p><p>é real, está posicionada entre o centro de curvatura e o</p><p>foco, é invertida e o seu tamanho é menor que o objeto;</p><p>b. Objeto localizado sobre o centro de curvatura: a imagem</p><p>é real, está posicionada sobre o centro de curvatura, é</p><p>invertida e tem o mesmo objeto.</p><p>c. Objeto localizado entre o centro de curvatura e o foco: a</p><p>imagem é real, está posicionada antes do centro de</p><p>curvatura, é invertida e o seu tamanho é maior que o</p><p>objeto.</p><p>d. Objeto localizado sobre o foco: a imagem é imprópria,</p><p>pois os raios de luz saem paralelos.</p><p>e. Objeto localizado entre o foco e o vértice: a imagem é</p><p>virtual, está posicionada atrás do espelho ou depois do</p><p>vértice, é direita e o seu tamanho é maior que o objeto.</p><p>7.2 Espelhos convexos</p><p>A imagem nos espelhos convexos sempre será virtual,</p><p>estará posicionada entre o foco ( ) e o vértice ( ), será direita e𝐹 𝑉</p><p>o seu tamanho será menor que o objeto.</p><p>Os espelhos convexos são bastante utilizados nos</p><p>retrovisores direito dos carros, pois diminui a imagem para que</p><p>caibam mais imagens no espelho, dando assim uma ampla</p><p>visão.</p><p>1.2 Objetivos</p><p>O objetivo principal da realização destes experimentos é a</p><p>compreensão das Leis da Reflex��o da Luz e a relação do Ângulo de</p><p>Incidência e do Ângulo de Reflexão pelos estudantes. Além da compreensão,</p><p>também se tem como objetivo a demonstração das Leis da Reflexão da Luz e</p><p>a relação com os ângulos. Esse relatório também visa as Leis da Reflexão da</p><p>Luz em Espelhos Planos, a Associação de Espelhos Planos para verificar a</p><p>quantidade de imagens formada por ele em cada ângulo, a Reflexão da Luz</p><p>8</p><p>nos espelhos esféricos côncavos e convexos, como também a distância focal</p><p>de um espelho côncavo.</p><p>9</p><p>2. DESENVOLVIMENTO</p><p>2.1 Materiais utilizados</p><p>Fonte de luz branca 12V – 21W, chave liga-desliga, alimentação bivolt</p><p>e sistema de posicionamento do filamento; base metálica 8 x 70 x 3cm com</p><p>duas mantas magnéticas e escala lateral de 700 mm; superfície refletora</p><p>conjugada: côncava, convexa e plana; diafragma com uma fenda;</p><p>lente de</p><p>vidro convergente plano-convexa com Ø60mm, DF 120mm, em moldura</p><p>plástica com fixação magnética; cavaleiro metálico; suporte para disco</p><p>giratório; disco giratório Ø23cm com escala angular e subdivisões de 1º;</p><p>Perfil em acrílico semicircular.</p><p>2.2 Procedimento experimental</p><p>2.2.1 As Leis da Reflexão: Espelhos Planos</p><p>Monta-se o equipamento conforme a figura 3. Com a luz</p><p>devidamente regulada e o espelho posicionado dá-se início ao</p><p>experimento. O primeiro ângulo de incidência é o zero; incide a luz e</p><p>anota-se o ângulo refletido. Repete-se o experimento variando de 10</p><p>em 10° até 70°.</p><p>Figura 3: Montagem do experimento de leis da reflexão</p><p>Fonte: Material 2024.1</p><p>2.2.2 Associação de espelhos</p><p>Monta-se o experimento de acordo com a figura 4. Inicialmente</p><p>o objeto foi colocado entre a associação de espelho com um ângulo de</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p><p>10</p><p>120°, observou-se o número de imagens formadas e anotou o valor. O</p><p>experimento foi realizado para uma associação com 90°, 60°, 45° e 30°</p><p>de ângulo entre os espelhos.</p><p>Figura 4: Montagem do experimento de associação de espelhos</p><p>Fonte: Material 2024.1</p><p>2.2.3 Reflexão da Luz em Espelhos Côncavos</p><p>Monta-se o experimento de acordo com a figura 5. Incide os</p><p>feixes de luz sobre o espelho e analisa-se o comportamento dos feixes</p><p>após refletidos.</p><p>Figura 5: Montagem do experimento de reflexão da luz em espelhos</p><p>côncavos</p><p>Fonte: Material 2024.1</p><p>2.2.4 Reflexão da Luz em Espelhos Convexos</p><p>Monta-se o experimento de acordo com a figura 6. Incide os</p><p>feixes de luz sobre o espelho e analisa-se o comportamento dos feixes</p><p>após refletidos.</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p><p>11</p><p>Figura 6: Montagem do experimento de reflexão da luz em espelhos</p><p>convexos</p><p>Fonte: Material 2024.1</p><p>2.2.5 Distância Focal de um Espelho Côncavo</p><p>Monta-se o experimento de acordo com a figura 7. Varia-se a</p><p>distância do espelho ao objeto, logo após, ajusta-se o anteparo para</p><p>que a imagem projetada fique bem nítida. Anota-se a distância da</p><p>imagem formada ao espelho. A partir da equação de Gauss e dos</p><p>dados coletados é determinada a distância focal.</p><p>Figura 7: Montagem do experimento de distância focal</p><p>Fonte: Material 2024.1</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p><p>12</p><p>3. RESULTADOS E DISCUSSÕES</p><p>3.1 As Leis da Reflexão: Espelhos Planos</p><p>Após a realização do experimento, tem-se a tabela 1 com os dados</p><p>previstos e dados medidos.</p><p>Tabela 1 - Ângulo de Incidência e Ângulo Refletido</p><p>Ângulo de incidência ( )𝐼 Ângulo de reflexão ( )𝑅</p><p>0° 0°</p><p>10° 10°</p><p>20° 20°</p><p>30° 30°</p><p>40° 40°</p><p>50° 50°</p><p>60° 60°</p><p>70° 70°</p><p>Observando os Ângulos de Incidência e os Ângulos de Reflexão</p><p>expostos na Tabela 1 cumprem o requisito da 2ª Lei da Reflexão da Luz, que</p><p>diz que o Raio Incidente e o Raio de Reflexão devem formar o mesmo ângulo,</p><p>ou aproximadamente iguais, com relação à direção normal.</p><p>Os fenômenos que obedecem a reflexão da luz, tanto a regular quanto</p><p>a difusa, são regidos pelas 2 leis da reflexão da luz:</p><p>1. O raio de luz refletido e o raio de luz incidente, assim como a reta</p><p>normal à superfície, pertencem ao mesmo plano, ou seja, são</p><p>coplanares;</p><p>2. O ângulo de reflexão ( ) é sempre igual ao ângulo de incidência ( ):𝑟 𝑖</p><p>𝑖 = 𝑟</p><p>3.2 Associação de Espelhos</p><p>A seguir está a tabela 2, com os dados previstos e os dados obtidos</p><p>pelo experimento.</p><p>13</p><p>Tabela 2 - Números de imagens formadas por associação de espelhos planos</p><p>Ângulo entre espelhos Nº teórico Nº medido</p><p>30° 11 11</p><p>45° 7 7</p><p>60° 5 5</p><p>90° 3 3</p><p>120° 2 2</p><p>O número de imagens (Teórico) é dado pela seguinte fórmula:</p><p>𝑁</p><p>𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜</p><p>= 360°</p><p>α( ) − 1</p><p>Observando a Tabela 2, é possível comprovar que o número de</p><p>imagens teóricas e experimentais são iguais. Para isso vou resolver a</p><p>equação teórica, vou utilizar o ângulo de 30°.</p><p>𝑁</p><p>𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜</p><p>= 360°</p><p>30°( ) − 1</p><p>𝑁</p><p>𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜</p><p>= 12 − 1</p><p>𝑁</p><p>𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜</p><p>= 11</p><p>Dessa maneira, ficou comprovado que o número de imagens tanto</p><p>teórico quanto experimental é o mesmo.</p><p>Se 2 espelhos planos forem colocados de frente um para o outro em</p><p>paralelo, e um objeto entre si, o número de imagens esperados vai ser</p><p>indefinido, já que os espelhos vão ficar se refletindo indefinidamente.</p><p>Comprovando isso através da Lei de Gauss, tem-se o seguinte:</p><p>α 0</p><p>lim</p><p>→</p><p>360°</p><p>α( ) − 1⎡⎣ ⎤⎦ = ∞</p><p>3.3 Espelhos Esféricos - Espelhos Côncavos</p><p>Os elementos principais de um espelho côncavo são:</p><p>➢ centro de curvatura do espelho;𝐶 →</p><p>➢ raio de curvatura do espelho;𝑅 →</p><p>➢ vértice do espelho (polo da calota esférica);𝑉 →</p><p>14</p><p>➢ foco principal do espelho (ponto médio entre o centro de𝐹 →</p><p>curvatura e vértice). Ele se encontra no ponto médio entre o</p><p>vértice e o centro de curvatura do espelho;</p><p>➢ distância focal (distância entre foco e vértice);𝑓 →</p><p>➢ Eixo principal: eixo principal do espelho (é a reta que passa por</p><p>e por );𝐶 𝑉</p><p>➢ Eixo secundário: qualquer outra reta que passe pelo centro da</p><p>curvatura.</p><p>O ponto de cruzamento do feixe refletido com o eixo principal do</p><p>espelho côncavo é conhecido como foco, que, no espelho côncavo, é real.</p><p>As propriedades do raio luminoso do espelho côncavo são as</p><p>seguintes:</p><p>➢ Todo raio de luz que incide no espelho passando pelo centro é𝐶</p><p>refletido sobre si mesmo;</p><p>➢ Todo raio de luz que incide no espelho paralelamente ao eixo</p><p>principal: é refletido passando pelo foco ;𝐹</p><p>➢ Todo raio de luz que incide no espelho passando pelo foco é𝐹:</p><p>refletido paralelamente ao eixo principal;</p><p>➢ Todo raio de luz que incide sobre o vértice do espelho: é</p><p>refletido simetricamente em relação ao eixo principal.</p><p>3.4 Espelhos Esféricos - Espelhos Convexos</p><p>Os elementos principais de um espelho convexo são:</p><p>➢ centro de curvatura do espelho;𝐶 →</p><p>➢ raio de curvatura do espelho;𝑅 →</p><p>➢ vértice do espelho (polo da calota esférica);𝑉 →</p><p>➢ foco principal do espelho (ponto médio entre o centro de𝐹 →</p><p>curvatura e vértice). Ele se encontra no ponto médio entre o</p><p>vértice e o centro de curvatura do espelho;</p><p>➢ distância focal (distância entre foco e vértice);𝑓 →</p><p>➢ Eixo principal: eixo principal do espelho (é a reta que passa por</p><p>e por );𝐶 𝑉</p><p>15</p><p>➢ Eixo secundário: qualquer outra reta que passe pelo centro da</p><p>curvatura.</p><p>O ponto de cruzamento do feixe refletido com o eixo principal do</p><p>espelho convexo é conhecido chamado de foco, que, no espelho convexo, é</p><p>virtual pois é definido pelo prolongamento dos raios refletidos.</p><p>As propriedades do raio luminoso do espelho convexo são as mesmas</p><p>do espelho côncavo.</p><p>3.5 Distância Focal de um Espelho Côncavo</p><p>Determinando a distância da imagem ao espelho, com e𝑓 = 20𝑐𝑚</p><p>, tem-se o seguinte:𝐷</p><p>0</p><p>= 50 𝑐𝑚</p><p>1</p><p>𝑓 = 1</p><p>𝐷</p><p>0</p><p>+ 1</p><p>𝐷</p><p>𝑖</p><p>1</p><p>20 = 1</p><p>50 + 1</p><p>𝐷</p><p>𝑖</p><p>1</p><p>𝐷</p><p>𝑖</p><p>= 3</p><p>100</p><p>𝐷</p><p>𝑖</p><p>= 100</p><p>33 ≃ 33, 3 𝑐𝑚</p><p>Para realizar o cálculo das distâncias focais do espelho e fazer o</p><p>preenchimento da Tabela 3, utiliza-se a equação de Gauss (em anexo).</p><p>Tabela 3 - Tabela que relaciona os valores medidos de Do e Di</p><p>(simulados/previstos) a fim de determinar o foco da lente</p><p>Nº 𝑃 (𝑐𝑚) 𝑃</p><p>𝑖</p><p>(𝑐𝑚) 𝑓 (𝑐𝑚)</p><p>1 50 39 21,9</p><p>2 45 36 20,0</p><p>3 42 36 19,4</p><p>4 37 37 18,5</p><p>O valor médio da distância focal é dado por uma média aritmética,</p><p>logo, fica o seguinte:</p><p>𝑓 = 21,9+20,0+19,4+18,5</p><p>4 = 19, 95 𝑐𝑚</p><p>16</p><p>4. CONCLUSÕES</p><p>Dispondo de um aparato específico, pudemos comprovar as Leis da Reflexão,</p><p>de forma clara e direta, sem deixar margem para especulações ou erros. Dessa</p><p>forma, vimos na prática que o ângulo de incidência ( ) é sempre igual ao ângulo de𝐼</p><p>reflexão ( ), assim como enunciado na teoria.𝑅</p><p>De um espelho côncavo, determinando em quais situações a imagem</p><p>projetada seria real ou virtual e direita ou invertida, finalizando com a construção de</p><p>um diagrama (em anexo) que facilitaria a compreensão de todo o estudo.</p><p>4.1 As Leis da Reflexão: Espelhos Planos</p><p>Os espelhos planos tem o ângulo de reflexão igual ao ângulo de</p><p>incidência, ou seja, são simétricos. Foi comprovado a partir do experimento.</p><p>Alguns erros experimentais podem ser cometidos quando se ajusta o raio</p><p>luminoso, no último procedimento houve uma pequena diferença que foi</p><p>desconsiderada.</p><p>4.2 Associação de Espelhos</p><p>Esse experimento também demonstrou resultados satisfatórios. O</p><p>número de imagens teóricas medido correspondeu aos números de imagens</p><p>medidos.</p><p>Um dos problemas do experimento é a imagem que se forma na</p><p>interseção entre dois espelhos, que pode confundir o observador, o qual pode</p><p>contar como duas imagens.</p><p>Numa associação de espelhos em paralelo cada imagem de um</p><p>espelho faz o papel de um novo objeto para o outro espelho, e assim</p><p>sucessivamente, formando infinitas imagens.</p><p>4.3 Espelhos Esféricos - Espelhos Côncavos</p><p>Nesse experimento, o objetivo é identificar os elementos principais dos</p><p>espelhos côncavos como o foco (ponto de cruzamento do feixe refletido com</p><p>o eixo principal do espelho côncavo) real. Assim como suas propriedades, por</p><p>exemplo, raios que incidem paralelamente ao eixo central desse espelho</p><p>17</p><p>côncavo, são refletidos passando pelo foco do mesmo, que no caso foi</p><p>medido um foco de . E ainda as características da imagem formada5, 8 𝑐𝑚</p><p>pelo espelho côncavo que é real, menor e invertida.</p><p>4.4 Espelhos Esféricos - Espelhos Convexos</p><p>Similar ao experimento anterior, o objetivo é identificar os elementos</p><p>principais dos espelhos convexos. Mas diferentemente do experimento</p><p>anterior, os raios convergem no foco (ponto de cruzamento do feixe refletido</p><p>com o eixo principal do espelho convexo) virtual do espelho, que foi medido</p><p>de . A imagem formada será sempre virtual, menor e direita.6, 0 𝑐𝑚</p><p>4.5 Distância Focal de um Espelho Côncavo</p><p>Para os cinco valores analisados (em anexo), a média do valor do foco</p><p>é de . A imagem formada no anteparo é formada a partir dos raios19, 95 𝑐𝑚</p><p>de luz refletidos, ou seja, é uma imagem real e, além disso, também é</p><p>invertida.</p><p>18</p><p>5. REFERÊNCIAS</p><p>LABORATÓRIO DE ÓPTICA ELETRICIDADE E MAGNETISMO. Autores: PEDRO LUIZ DO</p><p>NASCIMENTO, LAERSON DUARTE DA SILVA, MARCOS JOSE DE ALMEIDA GAMA,</p><p>WILSON FADLO CURI, ALEXANDRE JOSE DE ALMEIDA GAMA, ANTHONY JOSEAN C.</p><p>CALDAS. Universidade Federal de Campina Grande. Disponível em:</p><p>. Acesso em: 13/07/2024.LIvro Completo EXP II 2019_Ficha_final._PDF_X.pdf</p><p>https://drive.google.com/file/d/1uNhfvBh-5XO8SAdMRcGRKaXZIdwvMTKy/view?usp=drive_link</p><p>19</p><p>6. ANEXOS</p><p>6.1 Cálculos</p><p>6.1.1 Cálculo do número de imagens</p><p>, onde é o número de imagens formadas e o𝑛 = 360</p><p>α − 1 𝑛 α,</p><p>ângulo formado entre os espelhos.</p><p>Para 120º:</p><p>𝑛 = 360</p><p>120 − 1 = 2</p><p>Para 90º:</p><p>𝑛 = 360</p><p>90 − 1 = 3</p><p>Para 60º:</p><p>𝑛 = 360</p><p>60 − 1 = 5</p><p>Para 30º:</p><p>𝑛 = 360</p><p>30 − 1 = 11</p><p>6.1.2 Cálculo do foco</p><p>, onde é a distância objeto-espelho e , a1</p><p>𝑓 = 1</p><p>𝐷</p><p>0</p><p>+ 1</p><p>𝐷</p><p>𝑖</p><p>𝐷</p><p>0</p><p>𝐷</p><p>𝑖</p><p>distância espelho-imagem.</p><p>Quando :𝐷</p><p>0</p><p>= 50 𝑐𝑚</p><p>1</p><p>𝑓 = 1</p><p>50 + 1</p><p>39</p><p>1</p><p>𝑓 = 0, 02 + 0, 025641</p><p>𝑓 = 1</p><p>0,045641025</p><p>𝑓 = 21, 91011236</p><p>𝑓 ≃ 21, 9 𝑐𝑚</p><p>Quando :𝐷</p><p>0</p><p>= 45 𝑐𝑚</p><p>1</p><p>𝑓 = 1</p><p>45 + 1</p><p>36</p><p>1</p><p>𝑓 = 0, 0222 + 0, 0278</p><p>𝑓 = 1</p><p>0,05</p><p>𝑓 = 20 𝑐𝑚</p><p>Quando :𝐷</p><p>0</p><p>= 42 𝑐𝑚</p><p>1</p><p>𝑓 = 1</p><p>42 + 1</p><p>36</p><p>1</p><p>𝑓 = 0, 023809523 + 0, 0278</p><p>𝑓 = 1</p><p>0,051609523</p><p>𝑓 = 19, 37626899</p><p>𝑓 ≃ 19, 4 𝑐𝑚</p><p>Quando :𝐷</p><p>0</p><p>= 37 𝑐𝑚</p><p>1</p><p>𝑓 = 1</p><p>37 + 1</p><p>37</p><p>1</p><p>𝑓 = 2 · 0, 027027027</p><p>𝑓 = 1</p><p>0,054054054</p><p>𝑓 = 18, 5 𝑐𝑚</p><p>20</p><p>6.2 Imagens</p><p>Figura 8: Experimento - As Leis da Reflexão: Espelhos Planos</p><p>Fonte: Autoria própria, 2024</p><p>Figura 9: Experimento - Associação de Espelhos</p><p>Fonte: Autoria própria, 2024</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p><p>21</p><p>Figura 10: Espelhos associados paralelamente</p><p>Fonte: Autoria própria, 2024</p><p>Figura 11: Diagrama dos feixes de luz refletidos em espelho côncavo</p><p>Fonte: Autoria própria, 2024</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p><p>22</p><p>Figura 12: Diagrama dos feixes de luz refletidos em espelho convexo</p><p>Fonte: Autoria própria, 2024</p><p>Figura 13: Distância Focal de um Espelho Côncavo</p><p>Fonte: Autoria própria, 2024</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p><p>https://drive.google.com/drive/folders/1PgPEDm-TfpET4753fLe1CU2cFpKMuIXa?usp=drive_link</p>