Pense pode ser sepse

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<p>“PENSE PODE SER</p><p>SEPSE”</p><p>INTERNA: CAMILA MAGALHÃES</p><p>Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse</p><p>DEFINIÇÕES:</p><p>Sepse: Disfunção orgânica potencialmente fatal causada por</p><p>uma resposta imune desregulada a uma infecção. (resposta</p><p>desregulada)</p><p>Choque Séptico: sepse acompanhada por profundas</p><p>anormalidades circulatórias e celulares/metabólicas capazes</p><p>aumentar a mortalidade substancialmente .</p><p>O estado hiperinflamatório iniciado pela sepse também ativa</p><p>mecanismos imunossupressores contrarregulatórios, que</p><p>envolvem tanto células da imunidade inata como da adquirida.</p><p>Como resultado, os pacientes sépticos podem oscilar entre</p><p>estados hiperinflamatórios e imunossupressores durante a sua</p><p>evolução clínica. Os mecanismos propostos para a supressão</p><p>imune incluem o desvio da produção de citocinas</p><p>pró inflamatórias (TH1) para anti-inflamatórias (TH2), a produção</p><p>de mediadores anti-inflamatórios (p. ex., receptores TNF solúveis,</p><p>antagonistas do receptor de IL-1, e IL-10), apoptose de linfócitos,</p><p>os efeitos imunossupressores das células apoptóticas e a indução</p><p>de anergia celular.</p><p>Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse</p><p>ESTATÍSTICA</p><p>• 25 a 30% DE TODOS OS LEITOS DE UTI DO BRASIL</p><p>• 28% A 54% DE MORTALIDADE NO BRASIL</p><p>• 20 A 30 MILHÕES DE CASOS NO MUNDO</p><p>• 1000 PESSOAS POR HORA NO MUNDO</p><p>• 24 MIL PESSOAS MORREM POR DIA</p><p>• 8 MILHÕES DE VIDA POR ANO</p><p>• 8 A 13% DE AUMENTO TAXA ANUAL</p><p>Detecção Precoce e Manejo Clínico da Sepse</p><p>Diminuir taxa de</p><p>mortalidade</p><p>Redução de Custos</p><p>Identificação precoce:</p><p>Menor tempo para</p><p>tomada de decisão</p><p>Protocolos:</p><p>Definem Critérios de</p><p>Elegibilidade</p><p>Determinam Diretrizes</p><p>Institucionais</p><p>Geram Mudanças de</p><p>Comportamento</p><p>O diagnóstico de sepse ainda é um desafio no ambiente pré-hospitalar e quando é</p><p>feito, o paciente já se encontra em estado grave, resultando em choque, falência</p><p>orgânica ou morte. Isso ocorre, pois, as manifestações clínicas iniciais da sepse</p><p>podem ser confundidas com outros tipos de quadros infecciosos ou até mesmo não</p><p>infecciosos, o que torna difícil o diagnóstico.</p><p>o monitoramento não invasivo à beira do leito inclui sinais vitais (ou seja, frequência</p><p>cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial, temperatura corporal), débito</p><p>urinário, saturação de oxigênio, nível de lactato, estado mental, tempo de</p><p>enchimento capilar e manchas na pele (ZACONNEet al, 2017), ou seja, a anamnese e</p><p>os exames físicos de rotina, além de exames laboratoriais como os marcadores de</p><p>infecção (citocinase o CD64 que é um receptor de alta afinidade para IgG que</p><p>representa o marcador de ativação de neutrófilos) (PRUCHA et al, 2017), são</p><p>imprescindíveis para se obter um diagnóstico precoce.</p><p>De acordo com um estudo de 2020, também foi evidenciado que o</p><p>diagnóstico rápido e preciso, além de diminuir a mortalidade, traz uma</p><p>economia nos gastos para os estabelecimentos de saúde.</p><p>ATB</p><p>Decisão de cobertura empírica contra MRSA</p><p>Uso de monoterapia ou de terapia combinada contra Gram-</p><p>negativos (em pacientes de alto risco para infecções por MDR)</p><p>ATB</p><p>Decisão de cobertura empírica contra MRSA</p><p>Uso de monoterapia ou de terapia combinada contra Gram-</p><p>negativos (em pacientes de alto risco para infecções por MDR)</p><p>ATB</p><p>ATB</p><p>ATB</p><p>ATB</p><p>ESBL ( betalactamase) >> perdi cefalosporinas e</p><p>penicilinas (exceto penicilina + IBL)</p><p>CRE (carbapenemase) >> perdi carpanêmicos ( já</p><p>perdi cefalosporina e penicilina)</p><p>MRSA >> resistência a betalactamicos devido ao</p><p>genemecA (resistente a oxacilina // cefalosporina até</p><p>4g)</p><p>Optar por glicopeptídeos ( vanco)</p><p>Se MIC de Vanco menor ou igual à 2, não será possível</p><p>uso</p><p>Referência bibliográfica:</p><p>Evans L, Rhodes A, Alhazzani W, et al. Surviving sepsis</p><p>campaign: international guidelines for management of</p><p>sepsis and septic shock 2021 [published online ahead of</p><p>print, 2021 Oct 2]. Intensive Care Med. 2021; doi:</p><p>10.1007/s00134-021-06506-y</p>