Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>JORNALISMO E SOCIEDADE</p><p>AULA 3</p><p>Prof. Guilherme G. de Carvalho e Prof. Mauri König</p><p>2</p><p>CONVERSA INICIAL</p><p>Bem-vindo e bem-vinda a mais uma aula. Teremos a oportunidade de</p><p>conhecer algumas questões do jornalismo, como a objetividade jornalística e o</p><p>jornalismo como verdade, como instituição, como profissão e como ciência.</p><p>Veremos sua importância como atividade profissional no panorama social. Veja</p><p>os temas:</p><p>• A objetividade jornalística.</p><p>• O jornalismo como verdade.</p><p>• O jornalismo como instituição.</p><p>• O jornalismo como profissão.</p><p>• O jornalismo como ciência.</p><p>Bons estudos!</p><p>CONTEXTUALIZANDO</p><p>O jornalismo deve ser visto pela perspectiva de várias possibilidades de</p><p>compreensão. Primeiro, trabalha com fatos e às vezes envolve o desafio de</p><p>noticiá-los sem tê-los presenciado. Há formas de olhar determinado</p><p>acontecimento que podem alterar o modo como o jornalista o narra. Uma</p><p>maneira para se aproximar ao máximo da verdade é desenvolver métodos e</p><p>procedimentos que reduzam o problema – a objetividade jornalística.</p><p>Saiba mais</p><p>Confira o material on-line: . Acesso em: 21 dez. 2018.</p><p>A objetividade diz muito do que se entende por jornalismo, mas outros</p><p>aspectos ajudam a definir essa área de conhecimento. Instituições, profissionais</p><p>e academia interferem no modo como o jornalismo é feito e pensado.</p><p>Compreender esses aspectos ajuda a entender os problemas relacionados à</p><p>profissão e o que pode ser feito para solucioná-los.</p><p>O jornalismo não está imune a problemas. Erros jornalísticos são comuns.</p><p>Você consegue descrever as origens de alguns problemas e de que forma</p><p>podem ser evitados?</p><p>http://futurajornalista.blog.com/2008/06/13/a-objetividade-no-jornalismo/</p><p>http://futurajornalista.blog.com/2008/06/13/a-objetividade-no-jornalismo/</p><p>http://futurajornalista.blog.com/2008/06/13/a-objetividade-no-jornalismo/</p><p>http://futurajornalista.blog.com/2008/06/13/a-objetividade-no-jornalismo/</p><p>http://futurajornalista.blog.com/2008/06/13/a-objetividade-no-jornalismo/</p><p>http://futurajornalista.blog.com/2008/06/13/a-objetividade-no-jornalismo/</p><p>http://futurajornalista.blog.com/2008/06/13/a-objetividade-no-jornalismo/</p><p>3</p><p>TEMA 1 – A OBJETIVIDADE JORNALÍSTICA</p><p>Entre os principais conceitos do jornalismo, talvez a objetividade seja o</p><p>mais polêmico, sobretudo porque é muito defendida por alguns ou muito criticada</p><p>por outros. Objetividade jornalística é uma maneira de olhar o mundo e narrá-lo</p><p>ao público de modo que este trabalho seja realizado de acordo com certos</p><p>critérios que permitem ao conteúdo ser verdadeiro e compreendido.</p><p>1.1 Princípios da objetividade jornalística</p><p>Um dos primeiros a definir objetividade no jornalismo foi o jornalista Walter</p><p>Lippmann. Num artigo de 1922, chamado Public opinion, ele aponta como o</p><p>jornalismo deveria ser praticado de modo que fosse assegurada aos veículos de</p><p>comunicação maior credibilidade, fundamental para a durabilidade dos</p><p>negócios.</p><p>O jornalismo passa a se profissionalizar no início do século XX ao adotar</p><p>uma metodologia que garantia maior credibilidade perante o público e</p><p>aumentava a capacidade de produção dos jornalistas. Assim, a objetividade</p><p>também pode ser entendida como método, pois tem como base o método</p><p>científico no qual o fato é tratado sob um olhar despido das crenças, emoções e</p><p>preconceitos do cientista.</p><p>Apropriada por jornalistas, a objetividade como método passa a valorizar</p><p>um jornalismo que transparecia o descolamento do jornalista em relação aos</p><p>fatos, com o intuito de apresentar um conteúdo aparentemente imparcial e digno</p><p>de credibilidade.</p><p>4</p><p>Figura 1 – Princípios da objetividade jornalística</p><p>Fonte: Genro Filho, 2012.</p><p>1.2 Técnicas da objetividade jornalística</p><p>Um dos ícones da objetividade jornalística é o lead, ou lide. Trata-se do</p><p>parágrafo inicial de uma notícia, onde se encontram respostas para seis</p><p>questões centrais para que o público compreenda o que ocorreu em poucas</p><p>palavras. As perguntas do lead são: O que? Quem? Quando? Como? Onde? Por</p><p>quê?</p><p>Figura 2 – Técnicas da objetividade jornalística</p><p>Fonte: Genro Filho, 2012.</p><p>Método</p><p>Imparcial</p><p>Clareza</p><p>IsençãoApego</p><p>aos fatos</p><p>Distância</p><p>Procedimento</p><p>Lead</p><p>Fontes</p><p>SínteseDados</p><p>Informa</p><p>ções</p><p>visuais</p><p>5</p><p>A lógica funciona bem para a proposta de um jornalismo como negócio,</p><p>no qual o objetivo é permitir uma compreensão rápida, que não exige muita</p><p>concentração do público e prende a atenção logo de início, de modo a instigar</p><p>as pessoas a continuarem com foco na notícia.</p><p>Aliada ao lead, outra importante estrutura foi incorporada ao texto</p><p>jornalístico. A pirâmide invertida, outro ícone do jornalismo do século XX,</p><p>corresponde a uma estrutura de texto que parte do mais importante para o</p><p>menos importante, do mais atual para o menos atual. O formato permite que o</p><p>conteúdo possa ser cortado no final para fins de publicação no caso de falta de</p><p>tempo ou espaço, de modo que a retirada das partes finais não afeta a</p><p>compreensão do fato narrado.</p><p>Figura 3 – Pirâmide invertida</p><p>Fonte: Genro Filho, 2012.</p><p>O caráter pontual do lead, que sintetiza informações básicas quase</p><p>sempre no início da notícia, visa à reprodução do fenômeno em sua</p><p>manifestação empírica, fornecendo um epicentro para a percepção do conjunto.</p><p>É por esse motivo que o lead torna a notícia mais comunicativa e interessante,</p><p>pois otimiza a figuração singularizada da reprodução jornalística. (Genro Filho,</p><p>2012, p. 206).</p><p>Se a objetividade significa um olhar externo sobre os fatos, a subjetividade</p><p>significa um olhar interno, ou seja, algo no qual se expressa a opinião do</p><p>6</p><p>jornalista, em que seus valores, preconceitos, ideais submergem de modo a</p><p>guiar o pensamento do público.</p><p>A objetividade não se opõe à subjetividade. Ambas andam juntas. Não</p><p>existe um conteúdo exclusivamente objetivo. A seleção dos fatos, as palavras</p><p>utilizadas, a ordem em que as informações aparecem, tudo isso é um processo</p><p>de escolha, portanto, subjetivo, mesmo quando um texto é aparentemente</p><p>objetivo.</p><p>A objetividade deve ser vista como um modo de compreender a prática</p><p>jornalística, assim como a imparcialidade deve ser vista como mito. Não existe</p><p>imparcialidade no jornalismo.</p><p>Leitura obrigatória</p><p>PENA, F. Teoria do Jornalismo. pg. 41 a 52 (Lead e pirâmide invertida; o</p><p>verdadeiro significado da objetividade)</p><p>TEMA 2– JORNALISMO COMO VERDADE</p><p>A conquista da Lua foi um dos feitos humanos mais comentados da</p><p>História. O pouso em solo lunar, em 1969, teria levado os EUA a “derrotar” a</p><p>então União Soviética na corrida espacial. E você, acredita que o homem</p><p>realmente tenha pisado na Lua?</p><p>O que nos garante que isso de fato aconteceu? A TV transmitiu ao vivo o</p><p>lançamento da nave Apollo 11, e o pouso na Lua teve grande cobertura de</p><p>rádios, jornais e revistas. O vídeo dos astronautas fincando a bandeira</p><p>americana em solo lunar correu o mundo.</p><p>Só pode ser verdade, uma vez que foi transmitido pelos meios de</p><p>comunicação. Dessa forma, a informação circula entre as pessoas que viram</p><p>notícias, fotos, vídeos, mas, além dos astronautas, nenhuma delas estava lá</p><p>para se certificar.</p><p>Assim, não há nada que possa provar definitivamente que um</p><p>acontecimento como este tenha sido real. Inclusive, há pessoas que contestam</p><p>essa informação e duvidam de sua veracidade.</p><p>7</p><p>Curiosidades</p><p>Veja, neste vídeo, quem contesta que o homem tenha pisado na Lua:</p><p>. Acesso em: 21 dez. 2018.</p><p>Se a chegada do homem à Lua pode ser questionada, por se tratar de um</p><p>acontecimento transmitido pelos meios de comunicação, significa que qualquer</p><p>outro acontecimento pode ser questionado, incluindo a maior parte de tudo que</p><p>sabemos? Sim.</p><p>A verdade está adequada à realidade de cada um. O que é verdade para</p><p>alguém pode não ser verdade para</p><p>você. Isso ocorre porque cada um tem uma</p><p>percepção diferente da realidade, baseada em sua experiência de vida, em seu</p><p>aprendizado, em sua criação.</p><p>Nesse sentido, podemos dizer que não existe verdade absoluta, mas sim</p><p>uma verdade relativa. Ou seja, a verdade existe, mas está sempre</p><p>condicionada a um determinado ponto de vista que varia de pessoa para pessoa.</p><p>Então, o que nos dá garantias de que o trabalho jornalístico é digno de</p><p>credibilidade?</p><p>Nada pode garantir isso, mas é possível fazer comparações com</p><p>conteúdo publicado em outros veículos, verificando as informações adicionais</p><p>que sustentam uma história, como documentos, imagens, sons etc. Tudo isso</p><p>pode dar maior segurança sobre as informações transmitidas, mas ainda assim</p><p>podem não ser verdadeiras.</p><p>Por isso mesmo costumamos dizer que o jornalismo é uma atividade que</p><p>trabalha com a veracidade, isto é, com dados e informações que tenham</p><p>qualidades para serem entendidas como verdadeiras, o que é diferente da</p><p>verdade.</p><p>Dessa forma, além da imagem em uma notícia, o uso de declarações ou</p><p>as chamadas “aspas”, representando exatamente o que a fonte ou o</p><p>personagem falou, também é recurso fundamental para dar maior credibilidade</p><p>ao conteúdo publicado.</p><p>Saiba mais</p><p>Confira este artigo sobre a credibilidade jornalística:</p><p>. Acesso em:</p><p>21 dez. 2018.</p><p>8</p><p>Voltando ao tema anterior, significa, então, que se a natureza humana é</p><p>repleta de parcialidades (pontos de vista particulares ou subjetividade), a</p><p>objetividade pura é algo inatingível? Sim. É impossível ser totalmente objetivo.</p><p>Nesse ponto, vale analisar um excerto de um artigo reproduzido no livro</p><p>Jornalismo na sociedade (Bona, 2017, p. 109). No texto, a pesquisadora Isabelle</p><p>Anchieta de Melo observa que a concepção de objetividade jornalística parte do</p><p>princípio de que não há distinção entre a realidade e a notícia. “A notícia seria o</p><p>reflexo e a imitação da realidade”. A pesquisadora aponta duas premissas nessa</p><p>afirmação:</p><p>• Existe uma realidade única, universal e imutável.</p><p>• Não há qualquer mediação ou interferência simbólica, cultural e ideológica</p><p>entre a realidade e a notícia.</p><p>Segundo a pesquisadora, essas premissas estão ancoradas no</p><p>positivismo moderno, cuja lógica é fragmentar o que depreendemos do mundo</p><p>para que as informações sejam mais bem compreendidas. Daí a crítica da autora</p><p>quando aplicada ao jornalismo:</p><p>A valorização da racionalidade, da verdade e da ciência é o</p><p>fundamento desse período. Assim, acreditava-se que por meio de</p><p>procedimentos racionais e científicos seria possível atingir a “verdade”.</p><p>Marcado pela distinção entre sujeito e objeto, o cartesianismo moderno</p><p>contaminou o jornalismo, que passou a justificar-se como um relato em</p><p>que os objetos pudessem ser observados com distanciamento e</p><p>imparcialidade (Melo, 2007a, in Bona, 2017, p. 109)</p><p>Diante do exposto, vamos ver as diferenças da objetividade nas ciências</p><p>e no jornalismo:</p><p>Nas ciências, a objetividade corresponde ao método científico utilizado,</p><p>cujo princípio básico é garantir ao estudo uma validade que possa ser</p><p>reconhecida pela sociedade. Quando isso ocorre, é possível dizer que o</p><p>resultado encontrado pelo jornalista é verdadeiro, uma vez que foi utilizado um</p><p>método válido.</p><p>No jornalismo, o princípio é o mesmo, com a diferença de que uma</p><p>reportagem é produzida em um dia ou uma semana, ao passo que uma pesquisa</p><p>muitas vezes leva anos. Nesse sentido, o princípio de objetividade precisa ser</p><p>questionado como aquele que é capaz de garantir que o jornalismo seja um</p><p>espelho da realidade.</p><p>9</p><p>Se o jornalismo não pode ser encarado como tal – pois é feito por seres</p><p>humanos, cujos empregos dependem de vendas e interesses comerciais e</p><p>políticos de empresários do ramo –, significa que existem interesses pessoais</p><p>ou critérios subjetivos que afetam diretamente o processo de produção</p><p>jornalística.</p><p>Sugestão de leitura</p><p>BONA, N. Jornalismo e sociedade. Curitiba: InterSaberes, 2017.</p><p>TEMA 3 – JORNALISMO COMO INSTITUIÇÃO</p><p>O jornalismo nasceu no século XVI da necessidade de informações de</p><p>uma parcela da sociedade a fim de saber onde investir seu dinheiro. Fazia parte</p><p>de um acesso restrito a uma parcela da população cujos interesses eram quase</p><p>exclusivamente econômicos.</p><p>O jornal surge na Europa, mas é nos Estados Unidos que ele é aprimorado</p><p>como negócio e como atividade reconhecida socialmente. A aceleração da</p><p>economia americana no início do século XIX ajudou a criar um ambiente</p><p>favorável para as trocas de informação e para o desenvolvimento do jornalismo</p><p>como negócio.</p><p>Os EUA viviam um momento único de ampliação de direitos à participação</p><p>do cidadão em decisões da vida pública, a “Era do igualitarismo”. Trata-se de</p><p>mudanças na legislação estadunidense, nos anos 1830, que possibilitavam aos</p><p>cidadãos terem maior participação em centros de decisão de poder, fortalecendo</p><p>a esfera pública.</p><p>Nesse período, uma figura foi fundamental na contribuição desse</p><p>processo de democratização, o publisher. Eram donos de jornais cujos</p><p>conteúdos eram produzidos por eles próprios ou amigos e que traziam</p><p>informações misturadas à opinião com elementos de realidade e de ficção,</p><p>vendidos a uma parcela com maior poder aquisitivo.</p><p>Uma mudança seria fundamental nesse processo: o surgimento da penny</p><p>press. Esse termo foi dado aos jornais que custavam 1 penny, mais baratos do</p><p>que os jornais de 6 penny. Seria o equivalente a um centavo e poderiam ter uma</p><p>grande capacidade de venda, atraindo empresários interessados em anunciar</p><p>para esse público. A mudança promoveu os jornais a veículos de massa.</p><p>10</p><p>Os jornais deixaram de trazer apenas assuntos de interesse de uma elite</p><p>e passaram a cobrir fatos corriqueiros, os chamados fait divers, que</p><p>interessavam a uma camada média da população norte-americana. Como</p><p>resultado da ampliação do seu público, os jornais passaram a trazer informações</p><p>que pudessem contribuir para a participação desse cidadão na vida pública</p><p>norte-americana.</p><p>Com o advento da penny press, o jornalismo passou a ser visto como um</p><p>grande negócio, que possibilitou compra de equipamentos, contratação de</p><p>pessoas, aquisição de imóveis, entre outros bens que alavancaram os jornais.</p><p>3.1 Instituição e quarto poder</p><p>Para Bona, o jornalismo pode ser considerado uma instituição “quando</p><p>ocupa a posição de intermediador dos indivíduos e da sociedade como um</p><p>todo” (2017, p. 126). Contudo, diz ela, é importante desvincular o jornalismo da</p><p>instituição midiática, que engloba os meios de comunicação de massa em geral,</p><p>e não só a atividade jornalística.</p><p>O jornalismo é formado por um conjunto de indivíduos (editores,</p><p>jornalistas, donos de jornais, fotógrafos etc.), empresas, regras e tipos de</p><p>fazeres, que podem ser estabelecidos como uma corporação praticamente</p><p>personalizada (Bona, p. 123). Quando a essa estrutura se junta a publicidade e</p><p>outros meios de comunicação não jornalísticos, dá-se o nome de mídia.</p><p>Para Althusser (2007, in Bona, 2017, p. 123), a mídia funciona como um</p><p>dos aparelhos ideológicos do Estado. Numa sociedade em que há disputa de</p><p>classes, a elite detém os meios de produção, e o povo alimenta essa</p><p>engrenagem por meio da força de trabalho.</p><p>Os donos dos meios de produção mantêm suas posições sociais</p><p>explorando os fornecedores de força de trabalho (Marx e Althusser). Só uma</p><p>rebelião das massas mudaria isso. Aí entra a ideologia, que busca manter o</p><p>status quo tentando convencer as pessoas de classes mais baixas de que elas</p><p>nunca conseguirão sair dessa condição.</p><p>Althusser entende que a igreja, a escola, a família, os partidos políticos, a</p><p>cultura em geral, as leis e a mídia podem ser considerados aparelhos ideológicos</p><p>do Estado. “Nos dias atuais, a mídia, muitas vezes, reforça ideologicamente as</p><p>11</p><p>estruturas sociais de dominação de um grupo sobre o</p><p>outro” (Bona, 2017, p.</p><p>125).</p><p>Segundo Bona, como instituição, o jornalismo vira porta-voz da</p><p>comunidade e do jogo social segundo as regras preestabelecidas. “Como</p><p>quarto poder, pode manter esse jogo de status quo ou [...] colocar-se como</p><p>fiscalizador das lógicas da sociedade. Temos, então, o jornalismo como meio (de</p><p>informação) ou como instituição (de reforço de estruturas)”, (Bona, 2017, p. 127-</p><p>128).</p><p>3.2 Notícia à venda</p><p>O documentário O mercado de notícias traz depoimentos de 13 jornalistas</p><p>brasileiros sobre o sentido e a prática de sua profissão, as mudanças na maneira</p><p>de consumir notícias, o futuro do jornalismo e, também, sobre casos recentes da</p><p>política brasileira, em que a cobertura da imprensa teve papel de grande</p><p>destaque.</p><p>O surgimento do jornalismo, no século XVII, é apresentado pelo humor da</p><p>peça O mercado de notícias, escrita pelo dramaturgo inglês Ben Jonson, em</p><p>1625. Trechos da comédia de Jonson, montada e encenada para a produção do</p><p>filme, revelam sua espantosa visão crítica, capaz de perceber na imprensa de</p><p>notícias, recém-nascida, uma invenção de grande poder e grandes riscos.</p><p>Saiba mais</p><p>Assista ao documentário O Mercado de Notícias. Disponível em:</p><p>. Acesso em: 21 dez. 2018.</p><p>TEMA 4 – JORNALISMO COMO PROFISSÃO</p><p>O desenvolvimento do jornalismo como negócio e a concorrência entre os</p><p>jornais possibilitaram, na segunda metade do século XIX, que pessoas fossem</p><p>contratadas para fazer reportagem. Assim, em busca de informações com maior</p><p>precisão, donos de jornais passaram a investir nos negócios pagando salários e</p><p>viagens que resultassem em material exclusivo, para cativar o público.</p><p>Nos anos 1880, os conteúdos divulgados nos jornais passaram a primar</p><p>pela realidade dos acontecimentos. Havia um apego aos fatos e a uma precisão</p><p>nas informações para dar credibilidade ao que era publicado. Nos EUA e na</p><p>https://www.youtube.com/user/casacinepoa/videos</p><p>12</p><p>Europa, eram perceptíveis as mudanças que contribuíram para consolidar o</p><p>jornalismo como profissão.</p><p>Entre os fatores que contribuíram estão:</p><p>• O negócio empresarial: o desenvolvimento de grandes empresas de</p><p>jornalismo que poderiam sustentar funcionários e grandes investimentos,</p><p>bem como a concorrência entre os veículos na disputa pela atenção do</p><p>público e dos anunciantes.</p><p>• A reportagem: um trabalho de apuração de informações com apego aos</p><p>fatos e uma narrativa que buscava dar credibilidade ao conteúdo</p><p>publicado.</p><p>• O assalariamento: pessoas passaram a receber salário para desenvolver</p><p>atividades jornalísticas, como é o caso dos repórteres, garantindo, assim,</p><p>uma perspectiva de carreira.</p><p>• Os cursos superiores: começam a aparecer no fim do século XIX os</p><p>primeiros cursos de ensino superior que formavam pessoas para atuar</p><p>com jornalismo, aliando aspectos práticos e teóricos no exercício</p><p>profissional.</p><p>• As organizações representativas: surgem sindicatos, clubes,</p><p>associações nos quais valores são compartilhados por pessoas que têm</p><p>a mesma atividade profissional, dando corpo para um código próprio de</p><p>ética e para um modo de fazer jornalismo.</p><p>O visionário Joseph Pulitzer transformou a produção jornalística e a</p><p>gestão do jornalismo como negócio. Após trabalhar como jornalista, adquiriu o</p><p>falido New York World. As inovações consistiam em pensar um jornal para um</p><p>público médio, de conteúdo de fácil compreensão, altas tiragens e baixo valor de</p><p>venda. O sucesso comercial incluía conteúdo mais sensacionalista, com títulos</p><p>chamativos e maiores.</p><p>Com audiência maior, o jornal ganhou mais publicidade, que passou a ter</p><p>espaços predeterminados e valores tabelados para venda de anúncios. Outra</p><p>inovação de Pulitzer foi a inserção do que hoje se conhece como “calhau”,</p><p>anúncios promocionais do próprio jornal que destacam seu valor para o mercado</p><p>e seus princípios para o público.</p><p>13</p><p>Saiba mais</p><p>Você já ouviu falar do prêmio Pulitzer? É o mais famoso prêmio de jornalismo</p><p>concedido pela Universidade de Columbia. Acesse o endereço a seguir para</p><p>saber mais: . Acesso em: 21</p><p>dez. 2018.</p><p>4.1 O que faz uma atividade ser reconhecida como profissão?</p><p>Para Traquina (2012), um aspecto fundamental é o controle de um corpo</p><p>de conhecimentos especializados, mas uma profissão não é compreendida</p><p>como tal apenas porque aqueles que desempenham determinada atividade</p><p>assim desejam. Ela precisa ter reconhecimento social, transformado em</p><p>prestígio e condições de controle e proteção dos princípios que regem a prática.</p><p>Isso exige tempo.</p><p>Considerando que a profissão de jornalista tem cerca de 150 anos,</p><p>significa que é uma atividade bastante recente se comparada com outras</p><p>profissões, como engenheiros, médicos e advogados. Essa pode ser uma</p><p>explicação para se entender por que, em geral, algumas profissões têm maior</p><p>prestígio do que o jornalismo.</p><p>Em partes, uma profissão é tão mais reconhecida quanto maior a</p><p>sociedade percebe sua importância para a vida coletiva ou individual. Um</p><p>médico é essencial para garantir saúde a um indivíduo e, portanto, para sua</p><p>sobrevivência. Um advogado é essencial para garantir que se cumpram as leis</p><p>que regem a vida coletiva. Um engenheiro assegura a construção de imóveis</p><p>que tragam conforto e segurança.</p><p>E o jornalismo? Qual é a sua importância?</p><p>Esse tem sido um dos principais desafios de quem faz jornalismo:</p><p>demonstrar que, com base na compreensão dos acontecimentos, o indivíduo</p><p>tem melhores condições de tomar decisões fundamentais para sua vida</p><p>particular e para sua relação com o mundo.</p><p>Uma reportagem malfeita, ou um equívoco de informações, pode ter</p><p>consequências terríveis para uma ou mais pessoas. Nesse sentido, o jornalismo</p><p>deve ser compreendido como uma atividade de extrema responsabilidade. Ao</p><p>falhar, um jornalista expõe um problema coletivo de um conjunto de pessoas que</p><p>exercem aquela atividade. Trata-se de uma fragilidade de instituições de ensino,</p><p>14</p><p>de órgãos reguladores, de códigos de ética, que torna menos importante o</p><p>jornalismo.</p><p>Quando se diz que os jornalistas são mentirosos, preguiçosos ou</p><p>inconsequentes, o que se vê é a expressão de uma crítica social a respeito de</p><p>falhas que precisam ser revistas. Elas não devem ser escondidas, pelo contrário,</p><p>mas é preciso que os problemas sejam compreendidos, analisados e corrigidos</p><p>para que não se repitam.</p><p>Para ser alçado em definitivo como profissão, o jornalismo precisa ser</p><p>valorizado socialmente. É preciso que o jornalista seja bem remunerado, tenha</p><p>condições de exercer bem a profissão e qualidade de vida, conheça as teorias e</p><p>saiba aplicá-las no exercício prático, honre os códigos de ética e, sobretudo, faça</p><p>jornalismo de qualidade.</p><p>15</p><p>Sugestão de leitura</p><p>TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são.</p><p>Florianópolis: Insular, 2013, p. 77-85. (O jornalismo como profissão; uma</p><p>atividade pouco prestigiada).</p><p>TEMA 5 – O JORNALISMO COMO CIÊNCIA</p><p>A primeira proposição do jornalismo como ciência se deu no início dos</p><p>anos 1940, quando o sociólogo Robert Park, da Universidade de Harvard,</p><p>“propôs que o jornalismo fosse usado como uma forma de conhecimento do</p><p>mundo” (Melo, 2007 in Bona, 2017, p. 135). No Brasil, Eduardo Meditsch,</p><p>herdeiro das reflexões de Adelmo Genro Filho, também defende o jornalismo</p><p>como uma forma de conhecimento.</p><p>Não se trata de jornalismo científico, aquele tipo de jornalismo</p><p>especializado em cobertura de produções científicas das mais variadas.</p><p>Também não se trata diretamente dos critérios científicos na produção</p><p>jornalística, como é o caso do uso do método objetivo para a produção prática.</p><p>Vamos falar, especificamente, da produção científica na área do jornalismo.</p><p>Nos últimos anos surgiu um movimento polêmico no campo da academia</p><p>sobre a necessidade de uma mudança que desvincule o jornalismo</p><p>da área das</p><p>ciências da comunicação. Uma das transformações perceptíveis nesse sentido</p><p>é o que ocorreu com as diretrizes curriculares dos cursos superiores de</p><p>jornalismo, cuja versão nova foi aprovada em 2013.</p><p>Saiba mais</p><p>Acesse o site a seguir para ver o material on-line sobre as diretrizes curriculares</p><p>dos cursos superiores de jornalismo. Disponível em:</p><p>.</p><p>Acesso em: 21 dez. 2018.</p><p>A proposta compreende o jornalismo não mais como uma área de</p><p>conhecimento das ciências da comunicação, mas como uma ciência autônoma,</p><p>com suporte teórico suficiente para se sustentar autonomamente. As novas</p><p>diretrizes exigiram uma reforma nos currículos dos cursos superiores, e a maior</p><p>parte já está se adaptando.</p><p>http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=14242-rces001-13&category_slug=setembro-2013-pdf&Itemid=30192</p><p>http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=14242-rces001-13&category_slug=setembro-2013-pdf&Itemid=30192</p><p>http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=14242-rces001-13&category_slug=setembro-2013-pdf&Itemid=30192</p><p>http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=14242-rces001-13&category_slug=setembro-2013-pdf&Itemid=30192</p><p>http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=14242-rces001-13&category_slug=setembro-2013-pdf&Itemid=30192</p><p>http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=14242-rces001-13&category_slug=setembro-2013-pdf&Itemid=30192</p><p>http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=14242-rces001-13&category_slug=setembro-2013-pdf&Itemid=30192</p><p>http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=14242-rces001-13&category_slug=setembro-2013-pdf&Itemid=30192</p><p>16</p><p>A mudança fundamental está em uma formação menos genérica, isto é,</p><p>menos voltada para vários conhecimentos, mas com uma valorização maior de</p><p>um conhecimento aprofundado teórico e prático no jornalismo. Assim, passa-se</p><p>a exigir um conhecimento maior sobre jornalismo, resguardando para cursos de</p><p>especialização, mestrado e doutorado os conhecimentos em outras áreas.</p><p>Esse movimento, que ocorre mais intensamente no Brasil, revela a</p><p>fragilidade da produção científica na área, uma vez que compreende a</p><p>transformação com base no espaço das universidades. Ou seja, não existem</p><p>institutos de pesquisa, as empresas jornalísticas investem pouco em pesquisa,</p><p>e essa produção acaba restrita às instituições de ensino superior. Trata-se de</p><p>um retrato característico do jornalismo brasileiro e latino-americano em que se</p><p>percebe uma separação entre o mercado e os cursos universitários.</p><p>Boa parte dessa cisão deve-se ao modelo anterior de ensino de jornalismo</p><p>e que gerou universidades muito voltadas para o mercado ou muito voltadas</p><p>para a academia. Uma dicotomia entre teoria e prática que se manteve por muito</p><p>tempo separando o espaço universitário do espaço profissional, impedindo uma</p><p>relação de troca comum em outras áreas de conhecimento de maior prestígio.</p><p>O Brasil ainda dispõe de poucos mestrados em jornalismo. Há uma</p><p>dezena em instituições privadas de ensino superior, mas apenas três em</p><p>universidades públicas: UFSC, UEPG e UEPE. Doutorado em jornalismo só</p><p>existe na UFSC. Contudo, percebe-se um aumento de formações stricto sensu</p><p>que fomentam a produção científica na área.</p><p>Também se percebe um crescimento da produção científica, seja em</p><p>trabalhos mais teóricos ou que relacionam aspectos práticos. Consolidam-se,</p><p>ainda, organizações como SBPJor e FNPJ, que atuam na promoção das ciências</p><p>em jornalismo, além de grupos de pesquisa que se organizam em eventos</p><p>científicos específicos do jornalismo ou em congressos de comunicação.</p><p>Verifica-se, portanto, uma tendência a se pensar o jornalismo como uma</p><p>atividade também relacionada ao campo das ciências, compreendendo a</p><p>produção científica específica em jornalismo.</p><p>Podemos pensar o jornalismo como ciência? De que modo?</p><p>Nesse sentido, pode-se dizer que há uma tendência a se pensar a ciência</p><p>do jornalismo de modo que a realidade, ou seja, a prática, seja apreendida como</p><p>objeto de estudo e seja analisada, teorizada, compreendida e reorganizada à luz</p><p>das teorias do jornalismo.</p><p>17</p><p>Em outra aula, listamos aquelas que podem ser consideradas teorias</p><p>clássicas da comunicação e que incluem algumas de alta aplicação para o</p><p>jornalismo. Nas disciplinas de Teorias do Jornalismo você terá acesso a uma</p><p>série de outras teorias e estudos que têm contribuído para se compreender a</p><p>produção jornalística, seja no campo das ciências, seja no campo prático.</p><p>Além das teorias, a ciência do jornalismo deve ser construída com base</p><p>em sólidas metodologias próprias, que permitam validade científica para os</p><p>dados a serem obtidos nas pesquisas. A metodologia é tudo aquilo que é</p><p>utilizado na elaboração de uma pesquisa e que é reconhecido pela comunidade</p><p>acadêmica como aplicável e válido para a obtenção de respostas seguras sobre</p><p>os acontecimentos.</p><p>Toda pesquisa deve partir de um problema de pesquisa. Assim, toda</p><p>pesquisa em jornalismo deve partir de um problema de pesquisa jornalístico.</p><p>Além de teorias e metodologias próprias, a ciência do jornalismo precisa de</p><p>um objeto de pesquisa, precisa estar focada na realidade, em aspectos locais</p><p>e regionais da produção jornalística, buscando elementos práticos para serem</p><p>observados.</p><p>Por fim, é fundamental que a pesquisa jornalística (não estamos falando</p><p>de pesquisa de mercado, mas da pesquisa científica) tenha qualidade, seja</p><p>comprovável e responda a aspectos pertinentes sobre a produção na área.</p><p>Nesse sentido, devem-se fortalecer aspectos epistemológicos do</p><p>jornalismo, ou seja, é preciso que se desenvolvam a crítica da própria ciência do</p><p>jornalismo a fim de questionar as produções em busca de uma vigilância</p><p>constante entre os pesquisadores em busca de qualidade e trabalhos científicos</p><p>de grande relevância.</p><p>Saiba mais</p><p>Seja você o pesquisador. Para você refletir sobre esse assunto, leia o texto</p><p>disponível em: . Acesso em: 21 dez. 2018.</p><p>Leitura complementar:</p><p>PENA, Felipe. Teoria do jornalismo. P. 213-232 (A construção do jornalismo</p><p>como área de conhecimento humano).</p><p>http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/ed710-jornalismo-nao-e-ciencia/</p><p>http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/ed710-jornalismo-nao-e-ciencia/</p><p>http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/ed710-jornalismo-nao-e-ciencia/</p><p>http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/ed710-jornalismo-nao-e-ciencia/</p><p>http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/ed710-jornalismo-nao-e-ciencia/</p><p>http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/ed710-jornalismo-nao-e-ciencia/</p><p>http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/ed710-jornalismo-nao-e-ciencia/</p><p>http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/ed710-jornalismo-nao-e-ciencia/</p><p>http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/ed710-jornalismo-nao-e-ciencia/</p><p>http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/ed710-jornalismo-nao-e-ciencia/</p><p>http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/ed710-jornalismo-nao-e-ciencia/</p><p>http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/ed710-jornalismo-nao-e-ciencia/</p><p>18</p><p>TROCANDO IDEIAS</p><p>Como você pôde perceber, o jornalismo é uma atividade passível de erros</p><p>por uma série de aspectos. Não há como se prevenir de todos os problemas,</p><p>mas é possível assumir as limitações da profissão, de modo que alguns riscos</p><p>possam ser evitados. Pesquise algum exemplo em que um jornalista tenha tirado</p><p>de letra alguma situação que poderia ser embaraçosa e compartilhe no fórum</p><p>com os colegas.</p><p>NA PRÁTICA</p><p>Agora você tem condições de aplicar esses conhecimentos e produzir</p><p>uma primeira matéria. Vamos praticar. A tarefa é simples:</p><p>Procure uma pessoa próxima a você e a entreviste. O objetivo é construir</p><p>uma reportagem de perfil para explicar quem é a pessoa e o que ela faz de</p><p>diferente dos demais. A matéria deve ter entre 1.500 e 2.000 caracteres. Inclua</p><p>título. Não se esqueça de pegar os dados básicos do entrevistado, como nome</p><p>completo, idade, cidade de origem.</p><p>FINALIZANDO</p><p>Estamos finalizando a nossa aula. Você viu que o jornalismo é uma área</p><p>relativamente nova, mas contribui significativamente no comportamento da</p><p>sociedade.</p><p>19</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>BONA, N. C. Jornalismo e sociedade. Curitiba: InterSaberes, 2017.</p><p>GENRO FILHO, A. O segredo da pirâmide: para uma teoria marxista do</p><p>jornalismo. Florianópolis: Insular, 2012.</p><p>PENA, F. Teoria do jornalismo. São Paulo: Contexto, 2013.</p><p>TRAQUINA, N. Teorias do jornalismo: porque as notícias são como são.</p><p>Florianópolis: Insular, 2013.</p><p>CONVERSA INICIAL</p><p>CONTEXTUALIZANDO</p><p>TEMA 1 – A OBJETIVIDADE JORNALÍSTICA</p><p>1.1 Princípios da objetividade jornalística</p><p>1.2 Técnicas da objetividade jornalística</p><p>TEMA 2– JORNALISMO COMO VERDADE</p><p>TEMA 3 – JORNALISMO COMO INSTITUIÇÃO</p><p>3.1 Instituição e quarto poder</p><p>3.2 Notícia à venda</p><p>TEMA 4 – JORNALISMO COMO PROFISSÃO</p><p>4.1 O que faz uma atividade ser reconhecida como profissão?</p><p>TEMA 5 – O JORNALISMO COMO CIÊNCIA</p><p>TROCANDO IDEIAS</p><p>NA PRÁTICA</p><p>FINALIZANDO</p><p>REFERÊNCIAS</p>

Mais conteúdos dessa disciplina