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<p>ELETROCARDIOGRAMA (ECG)</p><p>FISIOLOGIA CARDÍACA</p><p>O sangue desoxigenado é transportado para o átrio</p><p>direito do coração pelas veias cavas. A partir do átrio</p><p>direito, ele passa pela válvula tricúspide e chega ao</p><p>ventrículo direito. Quando o ventrículo direito se contrai,</p><p>a válvula pulmonar se abre, permitindo que o sangue</p><p>seja direcionado para a artéria pulmonar. Esta artéria</p><p>transporta o sangue para os pulmões, onde ocorre a</p><p>troca gasosa (hematose), enriquecendo o sangue com</p><p>oxigênio e removendo o dióxido de carbono.</p><p>O sangue oxigenado retorna ao coração pelas veias</p><p>pulmonares e entra no átrio esquerdo. Do átrio</p><p>esquerdo, ele passa pela válvula mitral e chega ao</p><p>ventrículo esquerdo. Quando o ventrículo esquerdo se</p><p>contrai, a válvula aórtica se abre, permitindo que o</p><p>sangue seja ejetado para a aorta e distribuído para</p><p>todos os tecidos e órgãos do corpo.</p><p>SISTEMA EXCITATÓRIO E CONDUTOR</p><p>O sistema excitatório e condutor do coração coordena</p><p>os batimentos cardíacos através de impulsos elétricos.</p><p>O nó sinoatrial (NSA), localizado no átrio direito, atua</p><p>como o marcapasso natural e gera os impulsos</p><p>iniciais, que fazem os átrios se contraírem. Esses</p><p>impulsos então chegam ao nó atrioventricular (NAV),</p><p>que os retarda para permitir que os ventrículos se</p><p>encham completamente. O impulso é transmitido pelo</p><p>feixe de His para os ramos direito e esquerdo e,</p><p>finalmente, pelas fibras de Purkinje, que garantem a</p><p>contração coordenada dos ventrículos. Esse sistema</p><p>assegura um batimento cardíaco rítmico e eficiente,</p><p>mantendo a circulação sanguínea adequada.</p><p>TODO EVENTOMECÂNICO DO CORAÇÃO É PRECEDIDO</p><p>DE UMAORDEM ELÉTRICA ORGANIZADA</p><p>Despolarização: Estimulação elétrica.</p><p>Sístole:Contração mecânica.</p><p>Repolarização: Relaxamento elétrico.</p><p>Diástole: Relaxamento mecânico.</p><p>➔Cronotropismo - frequência cardíaca;</p><p>➔ Inotropismo - força de contração;</p><p>➔Dromotropismo - capacidade de conduzir estímulo.</p><p>Pré-carga: A pré-carga refere-se ao estiramento das</p><p>fibras musculares do ventrículo antes da contração,</p><p>que é influenciado pelo volume de sangue dentro dos</p><p>ventrículos no fim da diástole.</p><p>Pós-carga: A pós-carga é a resistência que o</p><p>ventrículo enfrenta para ejetar o sangue durante a</p><p>sístole. Ela é determinada pela pressão arterial e pela</p><p>resistência das artérias.</p><p>Contratilidade: é a propriedade que permite ao</p><p>miocárdio contrair-se.</p><p>ELETROCARDIOGRAMA</p><p>ONDA P:Despolarização atrial.</p><p>COMPLEXOQRS:Despolarização ventricular</p><p>ONDA T: Repolarização ventricular.</p><p>ONDAU: Período de recuperação da rede de Purkinje.</p><p>FREQUÊNCIA CARDÍACA</p><p>A frequência cardíaca medida em batimentos por</p><p>minutos pode ser calculada pela divisão de 300 pelo</p><p>número de quadrados grandes entre duas ondas R</p><p>seguidas.</p><p>𝐹𝐶 = 300 ÷ 𝑛º 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑔𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒𝑠</p><p>OBS: Esta regra vale apenas se o ritmo é regular.</p><p>A frequência cardíaca também pode ser calculada</p><p>pela divisão de 1500 pelo número de quadrados</p><p>pequenos entre duas ondas R seguidas.</p><p>𝐹𝐶 = 1500 ÷ 𝑛º 𝑑𝑒 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑜𝑠</p><p>OBS: Este método é mais acurado que o primeiro e</p><p>também deve ser aplicado apenas se o ritmo é regular.</p><p>A frequência cardíaca pode ser medida utilizando</p><p>marcadores de tempo, este método é útil quando o</p><p>ritmo cardíaco é irregular ou muito lento. Neste caso</p><p>escolhe-se um determinado intervalo de tempo (3</p><p>segundos, 6 segundos ou 12 segundos). A frequência</p><p>cardíaca é dada pela multiplicação do número de</p><p>complexos QRS neste intervalo por 20 (no caso de 3s),</p><p>10 (no caso de 6s) ou 5 (no caso de 12s).</p><p>𝐹𝐶 = 𝑛º 𝑑𝑒 𝑄𝑅𝑆 𝑒𝑚 𝑋𝑠 × (20, 10 𝑜𝑢 5)</p><p>Cada quadrado pequeno representa 0,04 segundos.</p><p>Um quadrado grande é composto por 5 quadrados</p><p>pequenos, o que equivale a 0,2 segundos. Portanto, 5</p><p>quadrados grandes correspondem a 1 segundo. Assim,</p><p>para representar 6 segundos, seriam necessários 30</p><p>quadrados grandes.</p><p>DERIVAÇÕES</p><p>O Triângulo de Einthoven é um conceito importante na</p><p>eletrocardiografia, usado para representar as três</p><p>derivações bipolares padrão do eletrocardiograma</p><p>(ECG). Essas derivações são DI, DII eDIII, e elas ajudam</p><p>a captar e interpretar a atividade elétrica do coração</p><p>de diferentes ângulos.</p><p>Em 1933, Wilson e colaboradores descobriram que ao</p><p>combinar as derivações bipolares de Einthoven, o</p><p>ponto central resultante tinha potencial quase zero.</p><p>Usando esse ponto como referência, introduziram as</p><p>derivações unipolares aVR, aVL e aVF, que oferecem</p><p>uma visão adicional da atividade elétrica do coração</p><p>ao medir o potencial em diferentes partes do corpo em</p><p>relação a esse ponto central.</p><p>DERIVAÇÕES PERIFÉRICAS</p><p>As derivações bipolares (I, II e III) e as unipolares</p><p>aumentadas (aVR, aVL e aVL) representam as 6</p><p>derivações do plano frontal do corpo.</p><p>aVR - derivação negativa.</p><p>DERIVAÇÕES PRECORDIAIS</p><p>São as derivações V1, V2, V3, V4, V5 e V6. São colocados</p><p>6 eletrodos exploradores em 6 pontos no tórax anterior,</p><p>que registram o potencial elétrico em relação a um</p><p>ponto de referência teórico zero.</p><p>MONITORIZAÇÃOCARDÍACA</p><p>ELETRODOS PADRÃO</p><p>AMERICANO (AHA)</p><p>PADRÃO</p><p>EUROPEU (IEC)</p><p>Braço</p><p>esquerdo</p><p>LA Preto L Amarelo</p><p>Perna</p><p>esquerda</p><p>LL Vermelho F Verde</p><p>Precordial V Marrom C Branco</p><p>Braço</p><p>direito</p><p>RA Branco R Vermelho</p><p>Perna</p><p>direita</p><p>RL Verde N Preto</p><p>SUPORTE BÁSICODE VIDA (BLS)</p><p>PARADACARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)</p><p>O Suporte Básico de Vida é um protocolo de</p><p>atendimento no qual se estabelece o reconhecimento</p><p>e a realização das manobras de ressuscitação</p><p>cardiopulmonar (RCP). Essas manobras tem como</p><p>objetivo manter a vítima de parada cardiorrespiratória</p><p>(PCR) viva até a chegada de uma unidade de</p><p>transporte especializada.</p><p>O objetivo principal da RCP é garantir que o fluxo</p><p>sanguíneo e de oxigênio cheguem ao coração e ao</p><p>cérebro.</p><p>C -Checar responsividade, chamar por ajuda, checar o</p><p>pulso e a respiração da vítima, iniciar compressões.</p><p>A -Abertura das vias aéreas.</p><p>B - Boa ventilação</p><p>D - Desfibrilação, neste caso, com o desfibrilador</p><p>externo automático (DEA).</p><p>CHECARA SEGURANÇA</p><p>O primeiro passo é avaliar a segurança do local. O</p><p>local deve estar seguro para o socorrista e para a</p><p>vítima, a fim de evitar uma próxima vítima.</p><p>AVALIAÇÃO E AÇÃO</p><p>A avaliação da responsividade da vítima consiste em</p><p>checar a consciência. Deve-se chamar a vítima (em</p><p>voz alta) e realizar estímulo tátil tocando-a pelos</p><p>ombros. Caso não responda, o próximo passo é</p><p>chamar por ajuda.</p><p>CHAMARAJUDA</p><p>Se não estiver sozinho, pode-se pedir para uma pessoa</p><p>ligar para o SAMU (192) e conseguir um DEA, enquanto</p><p>continua o atendimento à vítima. É importante</p><p>designar pessoas para que sejam responsáveis em</p><p>realizar essas funções.</p><p>ABERTURADAS VIAS AÉREAS</p><p>É necessário posicionar a vítima deitada de costas em</p><p>uma superfície plana e firme. Em seguida, inclina-se a</p><p>cabeça para trás e levante o queixo para abrir as vias</p><p>aéreas. É preciso certificar-se de que não haja</p><p>obstruções, como alimentos ou objetos, impedindo a</p><p>passagem de ar.</p><p>VERIFICAÇÃODE RESPIRAÇÃO</p><p>Observa-se a respiração da vítima por cerca de 5 a 10</p><p>segundos. Em seguida, é preciso olhar o movimento do</p><p>tórax, além de ouvir os sons de respiração e sentir o</p><p>fluxo de ar na sua bochecha. Se a vítima não estiver</p><p>respirando normalmente ou não estiver respirando,</p><p>inicia-se as etapas de Ressuscitação Cardiopulmonar</p><p>(RCP).</p><p>COMPRESSÕES TORÁCICAS</p><p>Posiciona-se as mãos no centro do tórax da vítima,</p><p>entre os mamilos. Em seguida, deve-se comprimir o</p><p>tórax em pelo menos 5 centímetros de profundidade</p><p>para adultos e em cerca de 4 centímetros para</p><p>crianças. Essas compressões devem ser realizadas a</p><p>uma taxa de 100 a 120 compressões por minuto. É</p><p>necessário permitir a reexpansão completa do tórax</p><p>entre as compressões.</p><p>A cada 2 minutos trocar de massageador e reavaliar o</p><p>ritmo cardíaco.</p><p>VENTILAÇÃO</p><p>Após 30 compressões torácicas, é necessário fazer</p><p>duas ventilações de resgate. Para isso, fecha-se o nariz</p><p>da vítima com os dedos e sela os lábios ao redor da</p><p>boca. Em seguida, sopra-se suavemente por cerca de 1</p><p>segundo, observando o levantamento do tórax.</p><p>RITMOSCARDÍACOS</p><p>Os ritmos chocáveis são:</p><p>FIBRILAÇÃOVENTRICULAR (FV)</p><p>TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO (TVsp)</p><p>Os ritmos não</p><p>chocáveis são:</p><p>ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO (AESP)</p><p>ASSISTOLIA</p><p>SUPORTE AVANÇADODE VIDA (ACLS)</p><p>PARADACARDIORRESPIRATÓRIA (PCR)</p><p>A - Via aérea definitiva.</p><p>B - Confirmação da posição do TOT.</p><p>C -Monitor, acesso e drogas.</p><p>D -Diagnóstico diferencial.</p><p>INTUBAÇÃOOROTRAQUEAL</p><p>O médico pode realizar de 2 a 3 tentativas para a</p><p>intubação orotraqueal. Se a intubação orotraqueal não</p><p>for bem-sucedida, pode-se utilizar um dispositivo</p><p>supraglótico, também conhecido como máscara</p><p>laríngea, que pode ser usado tanto por médicos</p><p>quanto por enfermeiros.</p><p>A ventilação com o AMBU acoplado ao TOT deve ser</p><p>realizada a cada 6 segundos. Além disso, é importante</p><p>verificar se o tubo está posicionado corretamente</p><p>através da ausculta pulmonar e do estômago.</p><p>Tempo de Permanência:</p><p>● Máscara Laríngea: Até 6 horas.</p><p>● TuboOrotraqueal: 7 a 14 dias.</p><p>Se a intubação orotraqueal precisar ser mantida por</p><p>mais de 14 dias, deve-se avaliar a necessidade de</p><p>realizar uma traqueostomia.</p><p>OBS: O paciente pode ficar sem tubo orotraqueal</p><p>(TOT), mas não pode ficar sem ventilação adequada.</p><p>ACESSO</p><p>ENDOVENOSO (EV): A administração intravenosa é o</p><p>método preferido para a maioria dos medicamentos</p><p>durante a ressuscitação devido à sua absorção rápida</p><p>e eficaz diretamente na corrente sanguínea.</p><p>INTRAÓSSEO (IO): A administração intraóssea é uma</p><p>alternativa rápida e eficaz quando o acesso venoso</p><p>não está disponível. Realizada no úmero ou na tíbia.</p><p>ENDOTRAQUEAL (ET): Quando se utiliza a via</p><p>endotraqueal para a administração de medicamentos</p><p>durante a ressuscitação, a dose administrada deve ser</p><p>o dobro da dose recomendada para a via intravenosa.</p><p>Por exemplo, utilizar 2mg de adrenalina.</p><p>OBS: As drogas, que podem ser administradas por via</p><p>endotraqueal são: Naloxona, Atropina, Vasopressina,</p><p>Epinefrina e Lidocaína - (NAVEL).</p><p>DIAGNÓSTICODIFERENCIAL</p><p>H T</p><p>Hipovolemia Tensão do tórax</p><p>Hipóxia Tamponamento</p><p>cardíaco</p><p>Hidrogênio (acidose) Toxinas</p><p>Hipo/hiperpotassemia</p><p>(k)</p><p>Trombose pulmonar</p><p>Hipotermia Trombose coronariana</p><p>(IAM)</p><p>Hipoglicemia (casos</p><p>pediátricos)</p><p>RITMOSCARDÍACOS</p><p>Tratamento 1:</p><p>FIBRILAÇÃOVENTRICULAR</p><p>TAQUICARDIA VENTRICULAR SEM PULSO</p><p>Tratamento 2:</p><p>ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO</p><p>ASSISTOLIA</p><p>TRATAMENTO 1</p><p>RCP - DESFIBRILAÇÃO - RCP - DESFIBRILAÇÃO - RCP -</p><p>DROGAS.</p><p>Desfibrilar o paciente a cada 2 minutos durante o</p><p>processo de ressuscitação, caso o ritmo cardíaco seja</p><p>chocável. A desfibrilação deve ser realizada utilizando</p><p>um desfibrilador bifásico com energia entre 120 e 200</p><p>Joules, ou um desfibrilador monofásico com 360</p><p>Joules. O objetivo é administrar um total de duas</p><p>desfibrilações, antes de administrar os medicamentos.</p><p>Se, após as duas desfibrilações, o paciente continuar</p><p>apresentando o ritmo de parada cardiorrespiratória,</p><p>deve-se proceder com a administração de</p><p>medicamentos.</p><p>A amiodarona pode ser administrada inicialmente em</p><p>uma dose de 300 mg, com a possibilidade de repetir a</p><p>dose com 150 mg, totalizando um máximo de 450mg.</p><p>Alternativamente, pode-se administrar adrenalina na</p><p>dose de 1 mg a cada 3 a 5 minutos durante a</p><p>ressuscitação.</p><p>TRATAMENTO 2</p><p>RCP - ADRENALINA - RCP - ADRENALINA.</p><p>Administrar 1mg de adrenalina a cada 3 a 5 minutos</p><p>durante a ressuscitação. Após observar o monitor 2 ou</p><p>3 vezes ao longo de um período de 6 minutos e se o</p><p>paciente permanecer em assistolia, considerar realizar</p><p>uma avaliação para diagnóstico diferencial.</p><p>CA - Verificar o posicionamento dos cabos.</p><p>GA - Avaliar se há ganho de onda, ampliar o tamanho</p><p>do gráfico para ver se há onda.</p><p>DA - Avaliar derivações: DI, DII e DIII.</p><p>TAQUIARRITMIAS E BRADIARRITMIAS</p><p>TAQUIARRITMIA</p><p>COMPLEXOQRS (ESTREITO)</p><p>A taquicardia é definida como uma frequência</p><p>cardíaca superior a 100 batimentos/min. A arritmia</p><p>cardíaca é caracterizada pela irregularidade no ritmo</p><p>dos batimentos do coração.</p><p>● Fibrilação atrial - ausência de onda “P”, ritmo</p><p>irregular e linha de base trêmula;</p><p>● Flutter atrial - presença de ondas “F”;</p><p>● Taquicardia supraventricular -</p><p>● Taquicardia sinusal - aparece a onda “P”.</p><p>Obs.: As ondas F são um padrão de ativação atrial em</p><p>dente de serra que aparece no eletrocardiograma</p><p>(ECG) de pacientes com flutter atrial.</p><p>Sintomatologia:</p><p>➔ Hipotensão;</p><p>➔ Estado mental agudamente alterado;</p><p>➔ Sinais de choque;</p><p>➔ Desconforto torácico isquêmico;</p><p>➔ Insuficiência cardíaca aguda.</p><p>RITMO</p><p>REGULAR:</p><p>➔ Paciente estável:</p><p>◆ Manobra vagal;</p><p>◆ Adenosina: 6mg / 12mg.</p><p>➔ Paciente instável:</p><p>◆ I - informar o paciente;</p><p>◆ S - sedação (midazolam);</p><p>◆ A - analgesia (fentanil);</p><p>◆ A - ambuzar;</p><p>◆ S - sincronizar onda “R”;</p><p>◆ C - cardioverter (100-200J).</p><p>IRREGULAR</p><p>➔ Paciente estável:</p><p>◆ Controlar os sinais vitais;</p><p>◆ Betabloqueadores (seloken).</p><p>➔ Paciente instável:</p><p>◆ Crônicos:</p><p>● Controlar os sinais vitais;</p><p>● Controlar ABC;</p><p>● Se não funcionar métodos</p><p>anteriores, realizar o ISAASC.</p><p>◆ Agudos:</p><p>● ISAASC.</p><p>OBS.: Nunca faça a cardioversão emumpaciente com</p><p>ritmo sinusal.</p><p>TAQUIARRITMIA</p><p>COMPLEXOQRS (LARGO)</p><p>● Fibrilação ventricular - ausência de onda “P”,</p><p>ausência de “QRS”, traçado desorganizado sem</p><p>formação de ondas;</p><p>● Taquicardia ventricularmonomórfica;</p><p>● Taquicardia ventricular polimórfica;</p><p>RITMO</p><p>REGULAR:</p><p>➔ Paciente estável:</p><p>◆ Dripping de amiodarona: 150mg/10</p><p>min.</p><p>➔ Paciente instável:</p><p>◆ ISAASC.</p><p>IRREGULAR:</p><p>➔ Paciente instável:</p><p>◆ Protocolo: F.V. / T.V. sem pulso.</p><p>BRADIARRITMIA</p><p>A bradicardia é geralmente definida como qualquer</p><p>problema no ritmo com uma frequência cardíaca</p><p>menor que 60/min, mas para avaliação e manejo de</p><p>um paciente com bradicardia sintomática, ela é</p><p>geralmente definida como uma frequência cardíaca</p><p>menor que 50/min.</p><p>● Bloqueio atrioventricular (AV) - ;</p><p>Sintomatologia:</p><p>➔ Hipotensão;</p><p>➔ Estado mental agudamente alterado;</p><p>➔ Sinais de choque;</p><p>➔ Desconforto torácico isquêmico;</p><p>➔ Insuficiência cardíaca aguda.</p><p>1ª linha: atropina 0,5mg a cada 3 minutos (máximo</p><p>3,0mg).</p><p>2ª linha: marcapasso transcutâneo (MPTC) e/ou</p><p>dripping de dopamina (5 a 20 mcg/kg/min) ou</p><p>dripping de epinefrina (2 a 10 mcg/kg/min).</p><p>SINAIS DE INSTABILIDADE</p><p>1. Alteração do nível de consciência:</p><p>a. Qual é o seu nome?</p><p>b. Onde você está?</p><p>c. O que aconteceu?</p><p>d. O que você está sentindo?</p><p>e. Histórico, hábitos, alergias?</p><p>2. Alteração respiratória:</p><p>a. Qual é a FR?</p><p>b. Oximetria de pulso;</p><p>c. Exame do tórax: inspeção, ausculta,</p><p>palpação e percussão.</p><p>3. Alteração circulatória:</p><p>a. Qual é a FC?</p><p>b. A pele está alterada?</p><p>c. Qual é a PA?</p><p>4. Dor:</p><p>a. Localiza a dor?</p><p>b. Como é a dor? - escala de EVA,</p><p>intensidade, tipo.</p><p>c. Quando iniciou?</p><p>INVESTIGAÇÃO - AÇÕES IMEDIATAS:</p><p>M -monitor;</p><p>O - oxigênio;</p><p>V - veia (acesso);</p><p>E - exame físico;</p><p>E - ECG - 12 derivações,</p><p>TAQUIARRITMIAS COMPULSO E ESTÁVEIS:</p><p>➔ Tratamento farmacológico;</p><p>➔ Suporte de enfermagem.</p><p>MEDICAMENTOS CLASSE TIPO DE</p><p>ARRITMIA</p><p>ADENOSINA Antiarrítmico Taquicardia</p><p>QRS estreito -</p><p>ritmo regular</p><p>BETABLOQUEADOR Antiarrítmico Taquicardia</p><p>QRS estreito -</p><p>ritmo irregular</p><p>AMIODARONA Antiarrítmico Taquicardia</p><p>QRS largo</p><p>ADRENALINA Catecolamina Taquiarritmia</p><p>QRS largo -</p><p>ritmo irregular</p><p>/ Bradiarritmia</p><p>ATROPINA Agente</p><p>muscarínico</p><p>Bradiarritmia</p><p>DOPAMINA Agonista</p><p>adrenérgico</p><p>Bradiarritmia</p><p>EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS</p><p>EMERGÊNCIAS HIPERTENSIVAS</p><p>A emergência hipertensiva se caracteriza por pressão</p><p>arterial elevada associada a lesão de órgãos alvo e</p><p>risco de morte.</p><p>➔ Redução imediata da pressão arterial com</p><p>agentes de uso parenteral.</p><p>Emergência</p><p>Hipertensiva</p><p>Pressão arterial > 180 x ≥ 120mmHg</p><p>Sintomas Dispneia, precordialgia,</p><p>disartria, fraqueza,</p><p>alteração no nível de</p><p>consciência</p><p>Exame físico Encefalopatia, edema</p><p>pulmonar, insuficiência</p><p>renal,acidente vascular</p><p>cerebral, isquemia</p><p>cardíaca</p><p>Tratamento Acesso venoso,</p><p>monitorização</p><p>hemodinâmica, exames</p><p>laboratoriais,</p><p>medicamento</p><p>parenteral</p><p>Medidas</p><p>multidisciplinares</p><p>transferência para CTI,</p><p>diminuição da pas,</p><p>investigação</p><p>URGÊNCIAS HIPERTENSIVAS</p><p>A urgência hipertensiva se caracteriza por pressão</p><p>arterial elevada sem evidência de lesão de órgãos</p><p>alvo.</p><p>➔ Redução da pressão arterial em até 24h com</p><p>agentes de uso oral.</p><p>Urgência hipertensiva</p><p>Pressão arterial > 180 x 110 mmHg</p><p>Sintomas Cefaleia grave, dispneia</p><p>Exame físico Sem lesão em órgão</p><p>alvo, doença</p><p>cardiovascular</p><p>Tratamento Observação (3-6h),</p><p>redução da PAS com</p><p>medicamento oral</p><p>Medidas</p><p>multidisciplinares</p><p>Reavaliar ( 180 x 110 mmHg</p><p>Sintomas Cefaleia, ansiedade,</p><p>muitas vezes</p><p>assintomático</p><p>Exame físico Sem lesão de órgão alvo,</p><p>sem doença</p><p>cardiovascular</p><p>Tratamento Observação (1-3h),</p><p>medicamento oral</p><p>Medidas</p><p>multidisciplinares</p><p>Reavaliar (</p><p>vermelha - área devidamente equipada e</p><p>destinada ao recebimento, avaliação e estabilização</p><p>das urgências e emergências clínicas e traumáticas.</p><p>Área amarela - área destinada à assistências de</p><p>pacientes críticos e semi críticos já com terapêutica de</p><p>estabilização iniciada.</p><p>Área verde - área destinada a pacientes não críticos,</p><p>em observação ou internados aguardando vagas nas</p><p>unidades de internação ou remoções para outros</p><p>hospitais.</p><p>Área azul - área destinada ao atendimento de</p><p>consultas de baixa e média complexidade.</p><p>CLASSIFICAÇÃODE RISCO</p><p>A anamnese da classificação de risco é objetiva e</p><p>focada em identificar sinais e sintomas críticos, que</p><p>indicam a gravidade do caso e determinam a</p><p>prioridade de atendimento:</p><p>1. Situação, queixa e duração;</p><p>2. Breve histórico;</p><p>3. Uso demedicações, alergias;</p><p>4. Verificação dos sinais vitais;</p><p>5. Exame físico buscando sinais objetivos;</p><p>6. Verificação de glicemia, eletrocardiograma se</p><p>necessário.</p><p>MODELO DEMANCHESTER -MTS</p><p>VERMELHO - traumas significativos, TCE, queimaduras</p><p>graves, choque.</p><p>LARANJA - dor precordial + dispneia.</p><p>AMARELO - luxação, entorse, intensa algia, cefaleia de</p><p>início súbito, febre alta.</p><p>VERDE - asma fora de crise, abscesso, enxaqueca,</p><p>lombalgia intensa.</p><p>AZUL - queixas sem alterações agudas, retorno de</p><p>consultas, alergias leves sem dispneia.</p>