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<p>Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial</p><p>CRUZEIRO DO SUL EDUCACIONAL</p><p>Relatório de Estágio Curricular</p><p>Supervisionado em Nutrição Clínica</p><p>Franciane Mesquita Quartarolli</p><p>RGM: 25946731</p><p>Curitiba</p><p>2024</p><p>Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial</p><p>CRUZEIRO DO SUL EDUCACIONAL</p><p>Relatório de Estágio Curricular</p><p>Supervisionado em Nutrição Clínica</p><p>Relatório apresentado à disciplina de Estágio Curricular Supervisionado</p><p>em Nutrição Clínica do Curso de Nutrição da (nome da universidade)</p><p>como requisito parcial para aprovação.</p><p>Franciane Mesquita Quartarolli</p><p>RGM: 25946731</p><p>Supervisor de Campo: (Camila Helena de Souza Queiroz)</p><p>Supervisor Acadêmico: Raiza Bonina Becker</p><p>Curitiba</p><p>2024</p><p>Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial</p><p>CRUZEIRO DO SUL EDUCACIONAL</p><p>RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO</p><p>DADOS DO ALUNO</p><p>Nome: Franciane Mesquita Quartarolli</p><p>RGM:25946731</p><p>Semestre:7°</p><p>Estágio Curricular: NUTRIÇÃO CLÍNICA</p><p>DADOS DO LOCAL DE ESTÁGIO</p><p>Razão Social: Positivo Tecnologia SA</p><p>Nome Fantasia: Positivo Tecnologia SA</p><p>Endereço: Rua: João Bettega, 5200, CIC, Curitiba/PR 81350000</p><p>Nutricionista Responsável: Andréa Minor Uema</p><p>CRN:25946731</p><p>Telefones:41 3239-7300</p><p>INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO</p><p>Início:19/03/2024Término: 0705//2024 Total de horas:210</p><p>Franciane Mesquita Quartarolli</p><p>· INTRODUÇÃO</p><p>O estágio clínico na nutrição desempenha um papel fundamental na formação de profissionais competentes e qualificados. É durante esse período que os estudantes têm a oportunidade de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula na prática clínica, lidando diretamente com pacientes e suas necessidades nutricionais específicas.</p><p>Essa experiência prática proporciona aos futuros nutricionistas a oportunidade de desenvolver habilidades essenciais, como a avaliação do estado nutricional, a elaboração de planos alimentares personalizados, a interpretação de exames laboratoriais e a orientação sobre hábitos alimentares saudáveis. Além disso, o estágio clínico permite que os estudantes compreendam melhor a interdisciplinaridade na área da saúde, trabalhando em equipe com outros profissionais para fornecer um cuidado integral ao paciente.</p><p>Ao vivenciar situações reais de atendimento, os estagiários também aprendem a lidar com desafios e dilemas éticos, desenvolvendo sua capacidade de tomar decisões assertivas e éticas em diferentes contextos clínicos. Dessa forma, o estágio clínico na nutrição não apenas complementa a formação acadêmica, mas também prepara os futuros profissionais para enfrentar os desafios do mercado de trabalho e contribuir de forma significativa para a promoção da saúde e o bem-estar da população.</p><p>· CORPO DO RELATÓRIO</p><p>A - Características da Instituição</p><p>· Nome da instituição e localização.</p><p>Casa da saúde - Positivo Tecnologia, Cutitiba/PR</p><p>· Profissionais que atendem na clínica</p><p>Medica, Psicóloga, Dentista e Nutricionista</p><p>· Os pacientes atendidos são particulares, convênios e/ou de forma gratuita?</p><p>Convênio - Unimed</p><p>B – Atendimento ao paciente</p><p>· Anamnese Alimentar</p><p>· Como é o atendimento na primeira consulta? Quanto tempo demora a consulta?</p><p>É feito primeiro as aferições necessárias para cálculos de IMC quantidade calórica ideal para a necessidade do paciente, tais como, peso da balança, altura e circunferência abdominal. O tempo de consulta é de 1 hora.</p><p>· Como é o atendimento nas consultas seguintes e quanto tempo dura a consulta?</p><p>Na consulta seguinte, lemos exames de sangue e verificamos o andamento da dieta, além de esclarecer dúvidas. O tempo de consulta de retorno dura em média 30 minutos</p><p>· Existe aplicação de questionário pré-consulta? Explique como ocorre e o que é investigado (se possível, anexar o formulário).</p><p>Não pois fazemos tudo na anamnese</p><p>· A anamnese alimentar é aplicada no dia da consulta? Explique quanto tempo demora a aplicação e o que é investigado (se possível, anexar o formulário).</p><p>Sim, primeiro fazemos as perguntas da ficha de anamnese tais como: tempo de refeição, tempo e qualidade do sono, uso de medicamentos, alergias alimentares, escala de Bristol, sintomas que detectam deficiência nutricional etc.</p><p>· Existe aplicação de Recordatório de 24 horas, dia alimentar habitual de 24 horas e/ou diário alimentar de 3 dias?</p><p>Sim, mas para casos de alergias alimentares ou Doenças como SII ou Crohn.</p><p>· Ao aplicar a anamnese ou recordatório, o nutricionista utiliza modelos de utensílios, réplica de alimentos ou fotos de porções alimentares ou utensílios?</p><p>Não, apenas uma lista com os dias da semana para o paciente escrever o alimento que consumiu e os sintomas quando são apresentados.</p><p>· Antropometria</p><p>· Quando é realizada a antropometria?</p><p>Na primeira consulta.</p><p>· Quais técnicas são utilizadas? (quais locais do corpo as medidas antropométricas são realizadas, bioimpedância, ultrassonografia, calorimetria indireta, etc).</p><p>Balança que mede o peso e a altura e fita métrica para medir a circunferência abdominal.</p><p>· Quais referências(equações) são utilizadas para calcular e classificar a % de gordura corporal?</p><p>Circunferência abdominal:</p><p>· Para homens, uma circunferência abdominal de 102 centímetros (ou 40 polegadas) ou mais é considerada um indicador de risco aumentado.</p><p>· Para mulheres, uma circunferência abdominal de 88 centímetros (ou 35 polegadas) ou mais é considerada um indicador de risco aumentado.</p><p>IMC:</p><p>IMC= altura</p><p>_____</p><p>peso</p><p>Onde:</p><p>peso é o peso da pessoa em quilogramas,</p><p>altura é a altura da pessoa em metros.</p><p>· Com qual periodicidade é realizada a avaliação antropométrica?</p><p>A cada 3 meses</p><p>· Cardápio e orientações nutricionais</p><p>· Quando o paciente recebe o plano alimentar e orientações nutricionais?</p><p>Entre 1 e 3 dias após a consulta.</p><p>· Qual o tipo de orientação? (cardápio qualitativo ou quantitativo ou ambos)</p><p>Depende da necessidade do paciente, se for pacientes com distúrbios gastrointestinais é preciso trabalhar com a retirada de alimentos ricos em foodmaps, sendo assim, o plano alimentar é feito sem esses alimentos, com cardápio qualitativo e quantitativo.</p><p>Se for pacientes diabéticos é feito um plano alimentar low carb com cardápio qualitativo e quantitativo.</p><p>Se for pacientes obesos é feito um plano com déficit calórico de acordo com a FA do paciente com cardápio qualitativo e quantitativo.</p><p>· O cardápio é individualizado?</p><p>Sim, totalmente individualiazado.</p><p>· Existe alguma estratégia específica de orientação? (ex: metas, prato modelo/myplate, etc)</p><p>Sim, colocamos no plano o modelo de prato Myplate eorientações de como seguir esse modelo.</p><p>· Educação Nutricional</p><p>· Além do cardápio ou orientações, o nutricionista realiza ações educativas? Utiliza materiais de educação nutricional nas consultas? (ex: prato modelo, pirâmide alimentar, folders ou lâminas, e-books, postagem de material educativo em redes sociais, etc.)</p><p>Sim, a nutricionista faz ações no restaurante como folders, display de mesa e até o modelo do prato saudável seguindo o Myplate, para incentivar a alimentação saudável dos colaboradores.</p><p>· Abordagem Comportamental</p><p>· O nutricionista atua com estratégias da Nutrição Comportamental? (ex: mindfuleating, comer consciente, reconhecimento da fome x vontade de comer, aprender a saborear o alimento, o comer sem culpa, etc)</p><p>Sim. É orientado ao paciente a boa mastigação, reconhecimento da fome x vontade de comer, identificação de compulsão alimentar onde é encaminhado ao psicólogo da empresa, sobre exceções x excessos, e comer por ansiedade.</p><p>C – Descrição das atividades desenvolvidas pelo estagiário durante o estágio.</p><p>· Descrever a rotina diária do estagiário.</p><p>Atendemos todos os dias conforme os funcionários agendam consulta, caso o paciente apresente sintomas que caracterize deficiência nutricional encaminhamos a médica do trabalho para realizar o pedido de exame de sangue etc. Quando o paciente traz os exames fazemos a leitura na hora e caso tenha alguma necessidade nutricional ou alguma suspeita de um problema maior encaminhamos também a médica do trabalho.</p><p>Nos horários que nos sobra montamos o plano alimentar.</p><p>· Descrever os trabalhos e demais atividades solicitadas pelo local</p><p>Atendimento individual dos funcionários da empresa, leitura de exames, ação no restaurante de alimentação saudável.</p><p>D – Avaliação pessoal, Comentários e Sugestões</p><p>· Descrever os pontos positivos em relação ao seu aprendizado.</p><p>Pude aprender a fazer anamnese, montar planos alimentares, a ler exames, detectar possíveis deficiências nutricionais ou problemas de saúde através dos sintomas que o paciente relata na anamnese.</p><p>· Descrever os pontos negativos (se houver) em relação à estrutura do local, aprendizagem e atenção fornecida pelo nutricionista.</p><p>Eu gostaria de ter aprendido a fazer biopedância com um adipômetro mas a clínica não utiliza esse procedimento.</p><p>· Caso queira, pode fazer comentários sobre mais alguma caraterística do local e sugestões de atividades ou outras.</p><p>Seria interessante fazer uso do adipômetro nos funcionários e palestras educacionais</p><p>E – Referências Bibliográficas</p><p>· ESTUDO DE CASO</p><p>Após a descrição do relatório geral e funcionamento do local de estágio, você deve descrever um estudo de caso de um paciente atendido (e se possível acompanhado por você) durante o estágio. Este estudo deve constar ao final do relatório, no mesmo arquivo.</p><p>As seguintes informações deverão estar presentes:</p><p>· Informações gerais</p><p>· Local em que foi realizado o acompanhamento do caso e período de acompanhamento.</p><p>Positivo Tecnologia, período de 1 mês</p><p>· Identificação do paciente/cliente.</p><p>· Iniciais do nome completo: Lucineia Ross Coelho</p><p>· Sexo: Feminino</p><p>· Idade: 36 anos</p><p>· Nacionalidade e naturalidade: Curitiba, Paraná, Brasil</p><p>· Endereço (somente bairro, cidade e estado): CIC,Curitiba/PR</p><p>· Estado civil: Casada</p><p>· Escolaridade: Superior (graduação)</p><p>· Profissão/ocupação: Analista Pleno</p><p>· Data que paciente procurou o nutricionista: 20/03/2024</p><p>· Período de acompanhamento do paciente: 20/03/2024 a 05/04/2024</p><p>· Histórico Social</p><p>· Descrever condições de moradia, composição familiar e nº de pessoas que contribuem com a renda, gasto com alimentação, religião, etc.</p><p>Mora em um apartamento de 2 quartos no bairro CIC de Curitiba/PR, com seu esposo sendo duas pessoas que residem na residência eambos trabalham contribuindo juntos com a renda mensal familiar. Gasto mensal com alimentação é de 1.000 R$. Religião cristãos.</p><p>· Realizar análise desses dados para verificar a existência de um ou mais fatores que possam estar influenciando na aquisição de alimentos, nos hábitos alimentares e tratamento dietético a ser aplicado.</p><p>Síndrome do Intestino Irritável (SII) na Mulher:</p><p>A SII pode ser influenciada pela dieta, especialmente por alimentos ricos em fibras, gorduras e certos tipos de carboidratos fermentáveis. Seria importante considerar uma dieta de baixa fermentação e rica em fibras solúveis para ajudar a controlar os sintomas.</p><p>Sobrepeso do Homem:</p><p>O excesso de peso pode ser resultado de escolhas alimentares não saudáveis e falta de atividade física. Recomendar um plano alimentar equilibrado, com ênfase em porções controladas e alimentos nutritivos, juntamente com atividade física regular, seria essencial para o tratamento do sobrepeso.</p><p>Rotina de Trabalho e Estudos:</p><p>O casal tem uma rotina agitada com trabalho em tempo integral e estudos noturnos. Isso pode dificultar a preparação de refeições saudáveis em casa. Sugestões incluem planejamento de refeições com antecedência, preparo de alimentos em lotes nos fins de semana e opções de refeições rápidas e saudáveis.</p><p>Falta de Habilidades Culinárias:</p><p>O fato de o marido não saber cozinhar pode limitar as opções de refeições saudáveis em casa. Pode ser útil considerar aulas de culinária básica ou explorar alternativas simples e saudáveis, como saladas, sanduíches saudáveis e pratos de cozimento rápido.</p><p>Hábito de Pedir Lanches:</p><p>O hábito de pedir lanches ocasionalmente pode contribuir para escolhas alimentares não saudáveis. Incentivar a substituição por opções mais saudáveis, como lanches caseiros ou opções de delivery saudável, pode ser uma estratégia a considerar.</p><p>Necessidade de Apoio Nutricional:</p><p>Dada a complexidade das necessidades dietéticas da mulher com SII e a necessidade de gerenciar o peso do homem, consultar um nutricionista pode ser benéfico. Um profissional pode criar planos alimentares personalizados, fornecer orientações sobre compras de alimentos e oferecer suporte para a implementação de mudanças saudáveis na dieta.</p><p>· Antecedentes Médicos e Familiares</p><p>· Obter com o próprio paciente, informações sobre as suas condições de saúde como: saúde na primeira infância, gestações e partos, doenças crônicas, tratamentos, história de alergias, medicamentos utilizados a nível domiciliar.</p><p>Segundo a paciente, ela não teve problemas de saúde na infância, nem na gestação de sua mãe, depois de adulta começou a ter problemas com o intestino, ainda não começou a usar remédios já que descobriu a síndrome recentemente e procurou um nutricionista para auxiliá-la com a alimentação.</p><p>· Prática de atividade física, tabagismo, etilismo, alterações comportamentais, alteração de apetite, digestão, hábito intestinal (consistência e frequência – utilizar a Escala de fezes de Bristol).</p><p>A paciente iniciou com musculação e caminhadas. Não fuma nem consome álcool. Não tem falta de apetite nem problemas com a digestão, porém tem quadros frequentes de diarreia após comer, sendo o número 6 da escala de Bristol.</p><p>· Condições de saúde dos pais e avós (se falecidos, idade que faleceram e causa mortis).</p><p>A paciente não soube informar sobre a saúde dos avós que já são falecidos tanto por parte do pai quanto da mãe. Sua mãe que tem 62 anos tem diabete tipo 2 e o pai faleceu de covid.</p><p>· História da Moléstia Atual (HMA) e Exame Físico</p><p>· Descrição das queixas relatadas pelo paciente. Para consultório de nutrição, descrever por qual motivo o paciente procurou o nutricionista.</p><p>A paciente procurou a nutricionista devido ao quadro de diarreia frequente que estava tendo, como ela foi diagnosticada há 6 meses com síndrome do intestino irritável SII, precisava ver o que melhorar na alimentação.</p><p>· Medicamentos</p><p>· Descrever os medicamentos utilizados, sua indicação, princípio ativo, efeitos colaterais relacionados com o trato gastrointestinal, interação do tipo fármaco-nutriente (utilizar livro específico para analisar as interações).</p><p>A paciente não toma nenhum medicamento.</p><p>· Exames Bioquímicos e Complementares</p><p>· Descrever os exames bioquímicos em tabela realizados na data mais próxima do início do acompanhamento nutricional, informando os valores de referência e o valor apresentado pelo paciente..</p><p>Os resultados dos exames foram:</p><p>EXAME</p><p>Valor de referência</p><p>Resultado</p><p>Eritrócito</p><p>4,0 a 5,4 milhoes/ul</p><p>4,69</p><p>Hemoglobina glicada</p><p>4,5 a 5,6%</p><p>4,9</p><p>TGO</p><p>5 a 40 ul</p><p>28 ul</p><p>CHCM</p><p>31.0 a 36.0 g/dl</p><p>35,2</p><p>Glicose média estimada</p><p>jejum 70 a 99 mg/dl pós-prandial: até 140 mg/dl</p><p>94</p><p>Triglicérides</p><p>Em jejum abaixo de 150 mg/dl Sem jejum abaixo de 175 mg/dl</p><p>74</p><p>Colesterol total</p><p>abaixo de 200mg</p><p>145</p><p>Hemoglobina</p><p>13.0 a 18.0 g/dl</p><p>14,3</p><p>Hematócrito</p><p>38 a 52%</p><p>41,3</p><p>Rdw</p><p>10 a 16%</p><p>13,3</p><p>Plaquetas</p><p>140.000 ul a 450.000ul</p><p>205.000</p><p>Proteína c reativa</p><p>abaixo de 10 mg/l</p><p>0,21</p><p>Transaminase</p><p>até 33 U/L</p><p>28 ul</p><p>TGP</p><p>entre 7 e 56 U/L.</p><p>54 ul</p><p>TGO</p><p>entre 5 e 40 U/L;</p><p>35</p><p>LDL</p><p>entre 50 e 130 mg/dl</p><p>82</p><p>HDL</p><p>de 105 a 130</p><p>48</p><p>Não HDL</p><p>Baixo risco - abaixo de 160 mg/dl</p><p>97</p><p>Risco Intermediário - abaixo de 130 md/dl</p><p>Alto risco - abaixo de 100 mg/dl</p><p>Muito alto risco - abaixo de 80 mg/dl</p><p>TSH</p><p>0,34 a 5,60ul/ml</p><p>3,4 UL</p><p>T4</p><p>0,70 a 1,80mg/dl</p><p>1,2 mg/dl</p><p>T3 - Triiodotironina</p><p>3,00 a 3,50</p><p>3</p><p>HCM - Hemoglobina corpuslar média</p><p>acima de 34 picogramas</p><p>40</p><p>Ferritina</p><p>Mulher: 11 a 306 ng/m</p><p>200</p><p>Vitamina D</p><p>20,0 a 60,0</p><p>15</p><p>B12</p><p>Acima 210,0 pg/ mL</p><p>250</p><p>· Realizar ANÁLISE E DISCUSSÃO dos resultados dos exames, evolução do paciente e possível causa para os resultados alterados. Utilizar a literatura como base</p><p>(essa discussão é obrigatória no estudo de caso).</p><p>A análise que fiz em conjunto com a nutricionista da clínica, foi que os exames estavam de acordo com o valor de referência, com exceção da vitamina D, que segundo a nutricionista poderia melhorar.</p><p>Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e metabologia, o valor desejável para população saudável até 60 anos é acima de 20 ng/mL e para as demais situações listadas acima, o valor ideal da 25OHD estaria entre 30 e 60 ng/mL. (VALORES DE REFERÊNCIA DA VITAMINA D, 2017)</p><p>· Planejamento das necessidades nutricionais</p><p>· Apresentar fórmulas utilizadas e conceitos (com citações das referências bibliográficas) para determinação da taxa de metabolismo basal (TMB) e gasto energético total (GET).</p><p>“As equações de Harris-Benedict continuam sendo as mais comumente usadas para ECB. As equações foram desenvolvidas como padrões normais contra os quais as ECB medidas durante estados patológicos poderiam ser comparadas. As equações continuam sendo utilizadas nessa função, sendo também utilizadas clinicamente como base para a prescrição da ingestão energética de pacientes hospitalizados e para a formulação de metas de ingestão dietética para perda de peso.” (FRANKENFIELD DC, et al., 2003).</p><p>Sendo assim utilizamos a fórmula de Harris-Benedict para calcular a TMB e GET da paciente.</p><p>· Determinar os macronutrientes e sua distribuição de acordo com as recomendações para a patologia, micronutrientes, características da dieta (consistência e via de administração), incluindo intervenções e estratégias de condutas nutricionais relativas aos eventos adversos dos medicamentos e resultados dos exames laboratoriais.</p><p>Macronutrientes</p><p>Carboidratos:</p><p>Foi provenientes de fontes com baixo teor de FODMAPs (oligossacarídeos, dissacarídeos, monossacarídeos e polióis fermentáveis) para evitar exacerbação dos sintomas.</p><p>Alimentos recomendados: arroz, batata, aveia sem glúten, bananas, uvas, morangos.</p><p>Proteínas:</p><p>Devem ser incluídas em cada refeição para ajudar na saciedade e na manutenção da massa muscular.</p><p>Fontes recomendadas: carne magra, frango, peixe, ovos, tofu.</p><p>Gorduras:</p><p>Gorduras saudáveis, como as mono e poli-insaturadas, são preferíveis.</p><p>Fontes recomendadas: azeite de oliva, abacate, nozes, sementes de chia.</p><p>Distribuição de Macronutrientes</p><p>Carboidratos: 45-65% do total de calorias diárias.</p><p>Proteínas: 10-35% do total de calorias diárias.</p><p>Gorduras: 20-35% do total de calorias diárias.</p><p>Micronutrientes</p><p>Recomendamos que a dieta seja rica em vitaminas e minerais, especialmente aqueles que podem ser deficientes devido à má absorção associada à SII, como:</p><p>Ferro: carnes magras, vegetais folhosos verdes, feijões.</p><p>Cálcio: leite sem lactose, amêndoas, tofu.</p><p>Vitamina D: peixes gordurosos, ovos, exposição ao sol.</p><p>Magnésio: nozes, sementes, legumes.</p><p>Zinco: carnes, peixes, grãos integrais.</p><p>Características da Dieta</p><p>Consistência: Preferencialmente alimentos de fácil digestão e que não agravem os sintomas.</p><p>Intervenções e Estratégias Nutricionais</p><p>Dieta Baixa em FODMAPs:</p><p>Redução de alimentos ricos em FODMAPs pode ajudar a aliviar os sintomas.</p><p>Exemplo: eliminar temporariamente alimentos como alho, cebola, trigo, leite, maçãs e substituir por alternativas de baixo FODMAP.</p><p>Fibra Alimentar:</p><p>Para constipação predominante: aumento gradual da fibra solúvel (aveia, cenouras, frutas sem casca).</p><p>Para diarreia predominante: limitar a fibra insolúvel (casca de frutas, vegetais crus).</p><p>Hidratação:</p><p>Manter uma boa hidratação é fundamental, especialmente em casos de diarreia.</p><p>Consumir água ao longo do dia e evitar bebidas gaseificadas e com cafeína.</p><p>Refeições Regulares:</p><p>Fazer refeições pequenas e frequentes para evitar sobrecarregar o sistema digestivo.</p><p>Condutas Relativas aos Eventos Adversos dos Medicamentos</p><p>Alguns medicamentos utilizados para tratar a SII podem ter efeitos colaterais que impactam a nutrição:</p><p>Antiespasmódicos: Podem causar constipação. Aumentar a ingestão de fibras e líquidos.</p><p>Laxantes: Podem levar à desidratação e perda de eletrólitos. Monitorar os níveis de potássio e sódio, e garantir reposição adequada.</p><p>Antibióticos: Podem alterar a flora intestinal. Considerar probióticos para restaurar o equilíbrio bacteriano.</p><p>Resultados dos Exames Laboratoriais</p><p>Os exames laboratoriais foram analisados para identificar possíveis deficiências nutricionais e ajustar a dieta conforme necessário. Atenção especial foi dada a:</p><p>Hemograma Completo: Para avaliar anemia.</p><p>Níveis de Vitamina D: Para ajustar suplementação se necessário.</p><p>Painel Metabólico Básico: Para monitorar eletrólitos e função renal.</p><p>Perfil Lipídico: Para avaliar a necessidade de ajustes na ingestão de gorduras.</p><p>A abordagem nutricional para a paciente com SII foi individualizada, levando em consideração a tolerância e preferência alimentar da paciente, bem como as respostas aos alimentos e sintomas específicos.</p><p>· Anamnese Alimentar</p><p>· Descrever as preferências e intolerâncias alimentares, mudanças aos finais de semana ou após a doença.</p><p>A paciente consome leite sem lactose no café da manhã, pão francês com margarina. No almoço come arroz, feijão, carne e salada, mas sem variedade, consome sucos nas refeições e mastiga rápido tendo em média 20 minutos de refeição. No lanche da tarde come bolachas sem recheio e café expresso com leite e no jantar repete o almoço.</p><p>Nos finais de semana faz churrasco ou pede feijoada, as vezes come pizza ou hamburguer.</p><p>Como o quadro de diarreia era frequente e até 3x ao dia não conseguia identificar qual o alimento causador.</p><p>· Analisar e discutir se o consumo habitual atinge às necessidades do paciente e se a qualidade da alimentação é adequada (essa discussão é obrigatória no estudo de caso).</p><p>Analisamos que a frequência de cafeína, do leite e glúten poderia estar causando a diarreia, assim como a falta de nutrientes presentes nos legumes visto que a paciente não consome com frequência. Sendo assim a qualidade da alimentação da paciente não é adequada, sendo necessário ajustes e retirada de alimentos que poderiam estar piorando a SII.</p><p>· Avaliação Antropométrica e Diagnóstico Nutricional</p><p>· Avaliação antropométrica (apresentar tabelas com os parâmetros e respectivas classificações como: peso, altura, IMC, circunferências e dobras, CMB, AMBc, % gordura, risco cardiovascular, etc.) – OBS: para crianças e gestantes, classificar os parâmetros a partir das curvas.</p><p>Avaliação Antropométrica de Lucineia Ross Coelho</p><p>1. Índice de Massa Corporal (IMC)</p><p>2. Circunferência Abdominal</p><p>6. Avaliação de Risco Cardiovascular</p><p>O risco cardiovascular pode ser avaliado com base na circunferência abdominal e no IMC, como mostrado nas tabelas acima. No entanto, um exame mais completo incluiria medidas de pressão arterial, perfil lipídico e outros marcadores bioquímicos.</p><p>Sumário da avaliação</p><p>· Determinar o Diagnóstico Nutricional Final, considerando a classificação global, a massa magra, a gordura corporal, o risco cardiovascular e possíveis deficiências ou inadequações alimentares. Avaliar conjuntamente os dados da alimentação e do estado nutricional.</p><p>Diagnóstico Nutricional Final de Lucineia Ross Coelho</p><p>Informações Gerais</p><p>Idade: 36 anos</p><p>Peso: 54,2 kg</p><p>Altura: 1,68 m</p><p>IMC: 19,2 kg/m² (Peso normal)</p><p>Circunferência Abdominal: 75 cm (Risco cardiovascular baixo)</p><p>Condição de Saúde: Síndrome do Intestino Irritável (SII) com diarreia frequente (escala de Bristol: 6)</p><p>Histórico de Saúde e Estilo de Vida</p><p>Histórico de Saúde: Sem problemas de saúde na infância ou na gestação de sua mãe. Começou a ter problemas intestinais na idade adulta.</p><p>Atividade Física: Musculação e caminhadas.</p><p>Hábitos de Vida: Não fuma, não consome álcool, cristã.</p><p>Sintomas Atuais: Diarreia frequente após comer.</p><p>Alimentação Atual:</p><p>Café da manhã: Pão com margarina, café com leite.</p><p>Almoço: Arroz, feijão, carne, salada (alface e tomate, às vezes pepino).</p><p>Lanche: Bolachas sem recheio, café expresso.</p><p>Jantar: Repete o almoço.</p><p>Finais de Semana: Pizza, hambúrguer, ou feijoada.</p><p>Avaliação Nutricional</p><p>1. Classificação Global</p><p>Estado Nutricional: Peso normal com IMC de 19,2 kg/m².</p><p>Composição</p><p>Corporal: Com base no IMC e na prática de musculação, Lucineia provavelmente possui uma composição corporal adequada. No entanto, a avaliação precisa da massa magra e da gordura corporal requer medidas adicionais como dobras cutâneas ou bioimpedância.</p><p>2. Risco Cardiovascular</p><p>Circunferência Abdominal: 75 cm, indicando risco cardiovascular baixo.</p><p>3. Possíveis Deficiências ou Inadequações Alimentares</p><p>Deficiência de Fibra: A dieta atual parece baixa em fibra, importante para a saúde digestiva, especialmente considerando a SII.</p><p>Deficiência de Micronutrientes:</p><p>Ferro: Monitorar a ingestão de alimentos ricos em ferro como carne vermelha, vegetais verdes escuros e feijões.</p><p>Cálcio e Vitamina D: O café com leite contribui para a ingestão de cálcio, mas a ingestão de fontes adicionais pode ser necessária.</p><p>Magnésio e Zinco: Incluir alimentos como nozes, sementes e legumes.</p><p>4. Análise da Dieta Atual e Sugestões de Melhoria</p><p>Café da Manhã: Substituir margarina por opções mais saudáveis como abacate ou manteiga de amendoim. Considerar adicionar frutas ricas em fibras.</p><p>Almoço e Jantar: Adicionar variedade de vegetais de baixo FODMAP e aumentar a ingestão de proteínas magras.</p><p>Lanche: Substituir bolachas por opções ricas em fibras, como frutas ou iogurte com sementes de chia.</p><p>Finais de Semana: Limitar alimentos processados e ricos em gordura. Optar por alternativas mais saudáveis.</p><p>Diagnóstico Nutricional Final</p><p>Classificação Global:</p><p>Peso normal, baixo risco cardiovascular.</p><p>Massa Magra e Gordura Corporal: Indicativos de composição corporal adequada com base na prática de musculação, mas necessitando confirmação com medidas adicionais.</p><p>Possíveis Deficiências:</p><p>· Deficiência de fibra.</p><p>· Potencial deficiência de cálcio, vitamina D, ferro, magnésio e zinco.</p><p>Recomendações Nutricionais:</p><p>1. Dieta Baixa em FODMAPs:</p><p>· Reduzir alimentos ricos em FODMAPs para aliviar sintomas de SII.</p><p>2. Aumentar a Ingestão de Fibras:</p><p>· Incluir mais vegetais, frutas, grãos integrais e legumes de baixo FODMAP.</p><p>3. Monitorar Micronutrientes:</p><p>· Garantir ingestão adequada de cálcio, ferro, vitamina D, magnésio e zinco.</p><p>4. Refeições Regulares e Balanceadas:</p><p>· Evitar alimentos processados e optar por refeições caseiras e balanceadas.</p><p>5. Exames Laboratoriais Regulares:</p><p>· Monitorar possíveis deficiências nutricionais e ajustar a dieta conforme necessário.</p><p>Plano de Ação</p><p>· Consultas regulares com nutricionista para ajustar a dieta e monitorar o progresso.</p><p>· Continuação da atividade física para manutenção da massa magra e saúde geral.</p><p>· Condutas Dietoterápicas</p><p>· Analisar e justificar as condutas nutricionais adotadas durante o período de acompanhamento, inclusive as adaptações e modificações efetuadas.</p><p>Análise e Justificativa das Condutas Nutricionais Adotadas</p><p>Período de Acompanhamento</p><p>Durante o período de acompanhamento de Lucineia Ross Coelho, várias condutas nutricionais foram adotadas, ajustadas e modificadas com base nos sintomas apresentados e na resposta à intervenção dietética. A seguir estão as principais ações tomadas e suas justificativas.</p><p>1. Implementação da Dieta Baixa em FODMAPs</p><p>Justificativa: Lucineia apresentou sintomas de Síndrome do Intestino Irritável (SII) com diarreia frequente. Estudos mostram que a dieta baixa em FODMAPs (Fermentable Oligosaccharides, Disaccharides, Monosaccharides and Polyols) pode reduzir significativamente os sintomas de SII, incluindo diarreia, inchaço e dor abdominal.</p><p>Ações:</p><p>· Redução de alimentos ricos em FODMAPs, como certos tipos de frutas (maçã, pêra), vegetais (alho, cebola), leguminosas (feijão, lentilha) e alimentos contendo lactose e frutose. Suspenção do café com leite no café da manhã e as vezes da tarde.</p><p>· Introdução gradual de alimentos de baixo FODMAP, como bananas, morangos, cenouras, batata-doce, arroz e carnes magras.</p><p>Resultados:</p><p>Observação de uma redução nos episódios de diarreia e melhora no bem-estar geral.</p><p>2. Aumento da Ingestão de Fibra</p><p>Justificativa: Embora a dieta baixa em FODMAPs possa ser eficaz, é importante garantir que Lucineia obtenha fibra suficiente para a saúde digestiva e geral. A fibra ajuda a regular o trânsito intestinal e pode prevenir constipação.</p><p>Ações:</p><p>· Inclusão de vegetais de baixo FODMAP ricos em fibra, como cenoura, batata-doce e abóbora.</p><p>· Introdução de frutas de baixo FODMAP ricas em fibra, como bananas e frutas vermelhas.</p><p>· Aumento da ingestão de grãos integrais de baixo FODMAP, como aveia e quinoa.</p><p>Resultados:</p><p>Melhora na consistência das fezes e manutenção da regularidade intestinal sem aumentar os sintomas de SII.</p><p>3. Monitoramento e Suplementação de Micronutrientes</p><p>Justificativa: Pacientes com SII podem ter deficiências de micronutrientes devido a dietas restritivas ou má absorção. Micronutrientes como ferro, cálcio, vitamina D, magnésio e zinco são essenciais para a saúde geral.</p><p>Ações:</p><p>· Monitoramento dos níveis de ferro, cálcio, vitamina D, magnésio e zinco através de exames laboratoriais.</p><p>· Suplementação conforme necessário:</p><p>1. Ferro: Suplementos de ferro foram recomendados devido à ingestão potencialmente inadequada e ao risco de deficiência.</p><p>2. Cálcio e Vitamina D: Suplementos foram recomendados para garantir a saúde óssea, especialmente considerando a redução na ingestão de produtos lácteos ricos em lactose.</p><p>3. Magnésio e Zinco: Aumentada a ingestão através de alimentos ricos nesses minerais e suplementação quando necessário.</p><p>Resultados:</p><p>Melhoria nos níveis laboratoriais de micronutrientes, confirmando adequação nutricional.</p><p>4. Refeições Regulares e Balanceadas</p><p>Justificativa: Manter refeições regulares e balanceadas ajuda a estabilizar os níveis de energia, controlar o apetite e prevenir episódios de desconforto gastrointestinal.</p><p>Ações:</p><p>· Estruturação de refeições equilibradas ao longo do dia, com atenção especial para o café da manhã, almoço, lanche e jantar.</p><p>· Substituição de alimentos processados por opções mais saudáveis, como a troca de margarina por abacate ou manteiga de amendoim no café da manhã.</p><p>· Redução de alimentos ricos em gorduras saturadas e processados nos finais de semana, optando por alternativas mais saudáveis e equilibradas.</p><p>Resultados:</p><p>Melhor controle dos sintomas de SII, maior saciedade e melhoria na qualidade geral da dieta.</p><p>5. Atividade Física e Estilo de Vida</p><p>Justificativa: A prática regular de atividade física é importante para a manutenção da massa magra, controle de peso e bem-estar geral. Além disso, um estilo de vida saudável apoia as intervenções nutricionais.</p><p>Ações:</p><p>· Manutenção das atividades de musculação e caminhadas regulares.</p><p>· Promoção de um estilo de vida ativo e saudável, evitando o tabagismo e o consumo de álcool.</p><p>Resultados:</p><p>· Manutenção de um peso saudável, melhora na composição corporal e redução do risco cardiovascular.</p><p>Adaptações e Modificações Efetuadas</p><p>1. Ajustes na Dieta Baixa em FODMAPs:</p><p>· Adaptada conforme a resposta de Lucineia aos alimentos, reintroduzindo gradualmente alguns alimentos para testar a tolerância.</p><p>2. Variedade de Fontes de Fibra:</p><p>· Introdução de novas fontes de fibra de baixo FODMAP conforme a tolerância e preferência de Lucineia.</p><p>3. Suplementação de Micronutrientes:</p><p>· Ajuste das doses de suplementação com base nos resultados dos exames laboratoriais e na resposta clínica.</p><p>4. Personalização das Refeições:</p><p>Ajustes nas refeições diárias para garantir variedade e satisfação nutricional, mantendo o controle dos sintomas de SII.</p><p>Conclusão:</p><p>As condutas nutricionais adotadas durante o período de acompanhamento foram baseadas em uma abordagem personalizada, focada na redução dos sintomas de SII, melhora da qualidade da dieta, e garantia da adequação nutricional. As adaptações foram feitas conforme a resposta de Lucineia às intervenções, resultando em uma melhora significativa na sua qualidade de vida e estado nutricional. A continuidade do acompanhamento nutricional é fundamental para manter e ajustar essas intervenções conforme necessário.</p><p>· Apresentar o(s) cardápio(s) oferecido(s) durante o período de acompanhamento</p><p>· Orientação Nutricional</p><p>· O(A) estudante deverá elaborar</p><p>uma orientação nutricional, EM LINGUAGEM DE FÁCIL ENTENDIMENTO PARA O PACIENTE, com as instruções para uma alimentação saudável adaptada à sua patologia e estado nutricional.</p><p>· Não usar termos técnicos.</p><p>· Dar o máximo de exemplos possíveis de alimentos.</p><p>· Mencionar os alimentos que devem ser evitados.</p><p>· Além de falar sobre a alimentação, abordar sobre aspectos como: mastigação, frequência das refeições e intervalos, ingestão de água, fibras, grupos alimentares de consumo diário, grupos alimentares de consumo esporádico, etc.</p><p>Olá, Lucineia!</p><p>Aqui estão algumas dicas simples e fáceis de seguir para ajudar você a cuidar da sua alimentação e melhorar sua saúde, considerando sua Síndrome do Intestino Irritável (SII).</p><p>Alimentação Saudável Adaptada à SII</p><p>Alimentos para Comer com Frequência:</p><p>Frutas de Baixo FODMAP: Bananas, morangos, uvas, kiwis.</p><p>Vegetais de Baixo FODMAP: Cenoura, abobrinha, alface, tomate, espinafre.</p><p>Proteínas Magras: Peito de frango, filé de peixe, carne magra, ovos.</p><p>Grãos Integrais: Arroz integral, quinoa, aveia.</p><p>Laticínios Sem Lactose: Leite sem lactose, queijos duros (como parmesão), iogurte sem lactose.</p><p>Oleaginosas: Amêndoas, nozes, sementes de chia.</p><p>Gorduras Saudáveis: Azeite de oliva, abacate.</p><p>Alimentos para Evitar:</p><p>Frutas Ricas em FODMAP: Maçã, pêra, manga.</p><p>Vegetais Ricos em FODMAP: Alho, cebola, couve-flor, brócolis.</p><p>Leguminosas: Feijão, lentilha, ervilha.</p><p>Laticínios com Lactose: Leite comum, queijos macios.</p><p>Adoçantes Artificiais: Sorbitol, manitol, xilitol.</p><p>Alimentos Processados: Fast food, salgadinhos, alimentos industrializados.</p><p>Dicas de Alimentação e Hábitos Saudáveis</p><p>Mastigação:</p><p>· Mastigue bem os alimentos. Isso ajuda na digestão e pode reduzir os sintomas de SII.</p><p>· Faça suas refeições sem pressa, aproveitando o momento.</p><p>Frequência das Refeições:</p><p>· Coma pequenas refeições ao longo do dia. Evite comer grandes quantidades de uma só vez.</p><p>· Tente comer algo a cada 3 a 4 horas para manter sua energia e evitar desconforto.</p><p>Ingestão de Água:</p><p>· Beba bastante água durante o dia, pelo menos 8 copos. A água ajuda na digestão e mantém seu corpo hidratado.</p><p>· Evite bebidas com cafeína em excesso, como café e refrigerantes.</p><p>Ingestão de Fibras:</p><p>· Inclua alimentos ricos em fibras de baixo FODMAP, como aveia, chia, cenoura e abóbora.</p><p>· Aumente a fibra na dieta devagar para evitar desconforto.</p><p>Grupos Alimentares Diários:</p><p>· Frutas e Vegetais: Coma uma variedade de frutas e vegetais todos os dias.</p><p>· Proteínas: Inclua fontes de proteínas em cada refeição.</p><p>· Grãos Integrais: Prefira grãos integrais como arroz integral e quinoa.</p><p>· Laticínios sem Lactose: Inclua laticínios sem lactose para obter cálcio.</p><p>Grupos Alimentares para Consumo Esporádico:</p><p>· Doces e Alimentos Processados: Coma em pequenas quantidades e apenas de vez em quando.</p><p>· Fast Food: Reserve para ocasiões especiais, evite o consumo regular.</p><p>Exemplos de Refeições</p><p>· Café da Manhã: Pão integral com abacate e suco de laranja.</p><p>· Lanche da Manhã: Iogurte sem lactose com morangos.</p><p>· Almoço: Arroz integral, filé de frango grelhado, salada de alface, tomate e cenoura.</p><p>· Lanche da Tarde: Mix de castanhas (amêndoas, nozes).</p><p>· Jantar: Quinoa com legumes e peixe grelhado.</p><p>· Lanche da Noite: Banana com canela.</p><p>Outras Dicas</p><p>· Exercício: Continue com suas caminhadas e musculação. Exercícios ajudam na digestão e no bem-estar geral.</p><p>· Diário Alimentar: Anote o que come e como se sente depois. Isso ajuda a identificar quais alimentos funcionam melhor para você.</p><p>Seguindo essas orientações, você estará no caminho certo para melhorar sua saúde e bem-estar. Se precisar de mais dicas ou ajustes na sua dieta, estou à disposição. Boa sorte e cuide-se bem!</p><p>Abraços, Franciane M. Quartarolli</p><p>· Conclusão do tratamento dietoterápico</p><p>· Apresentar os resultados do tratamento dietoterápico.</p><p>Conclusão do Tratamento Dietoterápico</p><p>Após o período de acompanhamento dietoterápico, observamos várias melhorias significativas em sua saúde e bem-estar. A seguir, apresento uma conclusão detalhada dos resultados alcançados:</p><p>Resultados do Tratamento Dietoterápico</p><p>Redução dos Sintomas de SII:</p><p>Diarreia: Notável diminuição nos episódios de diarreia. Antes, os episódios eram frequentes e desconfortáveis (número 6 na escala de Bristol). Após o período de 1 mês com as mudanças a paciente relatou uma consistência fecal mais firme e menos episódios de diarreia.</p><p>Desconforto Abdominal: Redução significativa do inchaço e dor abdominal após as refeições, resultando em maior conforto diário.</p><p>Melhora no Estado Nutricional:</p><p>Peso e IMC: Seu peso foi mantido estável, com um IMC dentro do intervalo saudável, indicando uma boa manutenção da massa corporal.</p><p>Massa Magra e Gordura Corporal: A prática regular de exercícios físicos, como musculação e caminhadas, ajudou a manter a massa magra e a composição corporal equilibrada.</p><p>Circunferência Abdominal: A circunferência abdominal permaneceu dentro dos limites saudáveis, contribuindo para a redução do risco cardiovascular.</p><p>Adequação dos Micronutrientes:</p><p>Ferro: Níveis de ferro adequados foram alcançados com a inclusão de alimentos ricos em ferro e a suplementação necessária.</p><p>Cálcio e Vitamina D: Melhora nos níveis de cálcio e vitamina D, importantes para a saúde óssea.</p><p>Magnésio e Zinco: Os níveis desses minerais essenciais foram adequados, beneficiando várias funções corporais.</p><p>Hábito Alimentar:</p><p>Variedade e Equilíbrio: A inclusão de uma variedade maior de alimentos saudáveis e a redução de alimentos processados resultaram em uma dieta mais equilibrada e nutritiva.</p><p>Refeições Regulares: Estabelecimento de um padrão de refeições regulares, evitando longos períodos de jejum e grandes refeições, o que ajudou a manter a energia e reduzir o desconforto gastrointestinal.</p><p>Melhora Geral na Qualidade de Vida:</p><p>Energia e Bem-estar: Aumento dos níveis de energia e melhora no bem-estar geral, permitindo um melhor desempenho nas atividades diárias e na prática de exercícios físicos.</p><p>Saúde Digestiva: Melhora significativa na saúde digestiva, com uma maior sensação de conforto após as refeições.</p><p>Considerações Finais</p><p>O tratamento dietoterápico foi bem-sucedido em vários aspectos:</p><p>Controle dos Sintomas: A dieta baixa em FODMAPs foi eficaz na redução dos sintomas da SII.</p><p>Nutrição Adequada: A dieta forneceu todos os nutrientes necessários, melhorando seu estado nutricional geral.</p><p>Qualidade de Vida: Houve uma melhora notável na qualidade de vida, com mais energia e menos desconforto.</p><p>Recomendações Finais:</p><p>Manter a Dieta: Orientamos a paciente a continuar com a dieta adaptada às suas necessidades, incluindo alimentos de baixo FODMAP e ricos em nutrientes.</p><p>Hidratação: Manter uma boa ingestão de água para ajudar na digestão e na saúde geral.</p><p>Atividade Física: Continuar com as atividades físicas regulares para manter a saúde física e mental.</p><p>· REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>VALORES DE REFERÊNCIA DA VITAMINA D, 2017. Disponível em: Valores de Referência da Vitamina D* - SBEM (endocrino.org.br)</p><p>FRANKENFIELD, D.C.; MUTH E. R.; ROWE G. A. Os Estudos Harris-Benedict do Metabolismo Basal Humano: História e Limitações. 2003. https://doi.org/10.1016/S0002-8223(98)00100-X</p><p>image6.png</p><p>image4.png</p><p>image7.png</p><p>image5.png</p><p>image2.png</p><p>image3.png</p><p>image8.png</p>

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