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Segundo médicos e nutricionistas, a base da alimentação deve ser composta por alimentos obtidos diretamente de plantas e animais, como frutas, legumes, verduras, castanhas, carnes e pescados, ou alimentos que passaram por processos que não envolvam adição de sal, açúcar, óleos ou outras substâncias, como grãos, leguminosas, farinhas, frutas secas, leite, café e chá. "Alimentos ultraprocessados não são propriamente alimentos, mas sim formulações de substâncias derivadas de alimentos, frequentemente modificadas quimicamente e de uso exclusivamente industrial, contendo pouco ou nenhum alimento inteiro", explica Carlos Monteiro, coordenador do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP. Pessoas que comem ultraprocessados em excesso têm risco de desenvolver síndrome metabólica. "Diabetes tipo 2, hipertensão, excesso de gordura abdominal e aumento dos triglicerídeos são critérios que caracterizam a síndrome esclarece Ricardo Rienzo, médico endocrinologista do Hospital Santa Catarina. (Fonte: https://agora.folha.uol.com.br/sao-paulo/2021/11/saiba-as-consequencias-dos Acesso em: 30.12.2021) Além da alimentação incorreta, a inatividade física e baixo nível de condicionamento físico têm sido considerados fatores de risco, gerados pela síndrome metabólica, para mortalidade prematura tão importantes quanto fumo, dislipidemia e hipertensão arterial. Estudos epidemiológicos têm demonstrado forte relação entre inatividade física e presença de fatores de risco cardiovascular como hipertensão arterial, resistência à insulina, diabetes, dislipidemia e obesidade. Por outro lado, a prática regular de atividade física tem sido recomendada para a prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares, seus fatores de risco, e outras doenças crônicas. (Fonte: https:// Acesso em: 30.12.2021) Tabela 1. Componentes da Síndrome Metabólica. Componentes Níveis Obesidade abdominal por meio da circunferência abdominal Homens >102 cm Mulheres >88 cm Triglicerídeos mg/dL HDL colesterol Homens