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<p>TECNOLOGIAS VEICULARESTECNOLOGIAS VEICULARES</p><p>TRANSMISSÃO,TRANSMISSÃO,</p><p>BATERIAS EBATERIAS E</p><p>EMBREAGENSEMBREAGENS</p><p>Au to r ( a ) : M e . Fe l i p e D e l a p r i a D i a s d o s S a n to s</p><p>R ev i s o r : F l av i o N u m a t a J u n i o r</p><p>Tempo de leitura do conteúdo estimado em 1 hora e 10 minutos.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8d… 1/39</p><p>Introdução</p><p>Caro(a) estudante, iniciaremos agora nossa jornada pelo universo da</p><p>soldagem. Aprenderemos o que são e para que servem os processos de</p><p>soldagem, tão presentes no nosso cotidiano. Você consegue imaginar um</p><p>automóvel fabricado sem esses processos? Ou os diversos aparelhos</p><p>eletrônicos que possuímos, como celulares, computadores, aparelhos de TV</p><p>etc.? Sim, a soldagem está presente em vários equipamentos e peças, está</p><p>mais próximo de nós do que percebemos na maior parte do tempo.</p><p>Bons estudos!</p><p>Tipos de</p><p>Transmissões</p><p>Utilizadas em</p><p>Veículos</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8d… 2/39</p><p>Neste tópico, vamos de�nir o que é a soldagem, quais as suas aplicações e a</p><p>sua importância para a indústria e quais os métodos mais usuais para</p><p>realizá-la. Também traçaremos um breve histórico do desenvolvimento das</p><p>técnicas de soldagem e, por �m, veremos algumas características gerais</p><p>relativas aos processos de soldagem.</p><p>Você sabe o que são processos de soldagem? São processos usados para</p><p>unir duas ou mais peças através da aplicação de calor, pressão ou de uma</p><p>combinação de pressão e calor, por um determinado tempo, para coalescer</p><p>as partes. Como resultado desse processo, as duas (ou mais) peças passam</p><p>a ser uma só, chamada de conjunto soldado. Alguns desses processos</p><p>podem usar um material de adição para auxiliar nessa união (GROOVER,</p><p>2016).</p><p>Apesar dessa de�nição nos fazer associar, quase que automaticamente, os</p><p>processos de soldagem à união de peças metálicas através da fusão dos</p><p>metais, é preciso destacar alguns pontos importantes. Primeiro, os</p><p>processos de soldagem são aplicados também a peças não metálicas,</p><p>embora o foco do nosso estudo seja a aplicação da soldagem a metais e</p><p>ligas metálicas. Segundo, apesar dos processos de soldagem serem</p><p>classicamente de�nidos como processos de união, nos últimos anos,</p><p>algumas técnicas de soldagem têm sido usadas para adicionar material</p><p>sobre superfícies, seja para recuperação de peças desgastadas, seja como</p><p>revestimento para proteção contra abrasão ou, até mesmo, para manufatura</p><p>aditiva (“impressão 3D”) de materiais metálicos. Muitos processos de corte</p><p>de chapas metálicas também se assemelham a processos de soldagem. Em</p><p>terceiro lugar, diversos processos de soldagem ocorrem sem a fusão dos</p><p>materiais, como veremos mais adiante (MARQUES; MODENESI;</p><p>BRACARENSE, 2009).</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8d… 3/39</p><p>Já a transmissão automática apresenta a troca de marcha realizada de</p><p>forma automática e, muitas vezes, bem sútil, pouco perceptível em muitos</p><p>veículos. A transmissão automática, naturalmente, não tem pedal de</p><p>embreagem (GILLESPIE, 1992). Além disso, o câmbio apresenta opções</p><p>diferentes na alavanca, sendo:</p><p>1. R — Reverse — Marcha a ré do veículo.</p><p>2. P — Parking — Posição utilizada para dar a partida no carro.</p><p>3. N — Neutral — Mantém o veículo em ponto morto.</p><p>4. D — Drive — Movimenta o veículo para frente.</p><p>Temos, ainda, a transmissão automatizada, chamada, por alguns, de</p><p>transmissão sequencial. Assim como a transmissão automática, esse</p><p>modelo também não apresenta o pedal da embreagem, contudo requer a</p><p>seleção manual da marcha. Nesse caso, há a presença de um sistema</p><p>eletrônico de gerenciamento que atua no momento da troca de marcha pelo</p><p>motorista e que, automaticamente, aciona a embreagem. Como</p><p>desvantagem desse sistema, temos o maior tempo de resposta no processo</p><p>de troca de marcha (BOSCH, 2005).</p><p>Outra transmissão existente é a transmissão continuamente variável (CVT),</p><p>cuja principal diferença dos outros modelos é a ausência de engrenagens</p><p>planetárias que fazem o sincronismo para gerar a energia (marcha)</p><p>correspondente. O sistema utiliza polias com diferentes diâmetros. Como</p><p>vantagem, temos a suavidade na troca de marcha, bem como o melhor</p><p>desempenho do motor, devido à menor perda de energia pela ausência (ou</p><p>minimização) de atrito (MACEY; WARDLE, 2008).</p><p>Por �m, o último modelo de transmissão que apresentaremos é chamado de</p><p>transmissão automatizada de dupla embreagem. É o modelo mais</p><p>moderno/tecnológico dentre os sistemas citados. O processo utiliza duas</p><p>embreagens que tornam a troca de marcha, praticamente, instantânea. A</p><p>principal utilização está em carros esportivos, devido ao alto desempenho,</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8d… 4/39</p><p>contudo já é possível encontrar esse sistema em carros populares (MACEY;</p><p>WARDLE, 2008). Como grande representante do modelo apresentado, temos</p><p>o câmbio DSG, lançado pela Volkswagen em 2004. Atualmente, muitas</p><p>marcas apresentam câmbios com o mesmo princípio do câmbio DSG.</p><p>Vejamos, a seguir.</p><p>PDK (Porsche).</p><p>PowerShift (Ford).</p><p>TCT (Fiat).</p><p>StepTronic (BMW).</p><p>DSG (VW e Audi).</p><p>SpeedShift (Mercedes).</p><p>Você, certamente, deve imaginar que a transmissão dos carros ocorre por</p><p>meio de diferentes elementos, correto? Por esse motivo e diante de tudo que</p><p>foi apresentado, não podemos deixar de comentar os principais</p><p>componentes de transmissão e as respectivas funções. Veja, a seguir, alguns</p><p>deles.</p><p>Embreagem</p><p>Este elemento será o primeiro que discutiremos, pois é, possivelmente, o</p><p>primeiro elemento em que pensamos quando falamos em sistemas de</p><p>transmissão. De forma bastante simpli�cada, podemos dizer que a</p><p>embreagem nada mais é do que dois discos que são pressionados um</p><p>contra o outro. Um desses discos deve estar conectado ao motor enquanto o</p><p>outro está conectado com os demais elementos de transmissão (TYLER,</p><p>2012).</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8d… 5/39</p><p>Fonte: phantom1311 /</p><p>123RF.</p><p>A liberação do pedal provoca o retorno para a posição estacionária e permite</p><p>que os pneus voltem a receber movimento do motor.</p><p>Conversor de torque</p><p>Este elemento substitui a embreagem em carros cuja transmissão ocorre de</p><p>forma automática. O conversor de torque também pode ser chamado de</p><p>conversor hidrodinâmico de torque ou mesmo de embreagem hidráulica. O</p><p>equipamento funciona como um sensor mecânico realizando a desconexão</p><p>No momento em que o pedal da embreagem é acionado, os discos se afastarão, fazendo com</p><p>que haja o distanciamento dos momentos e permitindo a troca de uma marcha para outra, sem</p><p>di�culdade.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8d… 6/39</p><p>do motor de câmbio quando este encontra-se parado, realizando o</p><p>travamento do carro e impedindo possíveis movimentos (TYLER, 2012).</p><p>Caixa de câmbio</p><p>Este componente, como o próprio nome sugere, assume um formato</p><p>semelhante a uma caixa na qual são localizadas as engrenagens ou polias</p><p>que fazem a troca da marcha do automóvel. No caso de sistemas de</p><p>transmissão manual, a caixa de câmbio, também, guarda a alavanca de</p><p>câmbio. Outra função importante da caixa de câmbio é a in�uência na</p><p>mudança da relação entre torque e velocidade transferida às rodas. Neste</p><p>caso, quanto maior for o torque requisitado, menor será a velocidade gerada</p><p>na saída da caixa de câmbio. Por �m, outra função que vale destacar é a</p><p>alteração do sentido da rotação que vem do motor. O sentido alterado implica</p><p>que a ré está engatada (TYLER, 2012).</p><p>Diferencial</p><p>Neste caso, estamos tratando de um conjunto de engrenagens que são</p><p>responsáveis pela</p><p>distribuição da potência do motor entre as rodas. É um</p><p>sistema complexo e importante para os automóveis. O sistema diferencial</p><p>garante, em situações de curvas, por exemplo, que a distribuição ocorra de</p><p>forma desigual entre as rodas, para equilibrar o giro, que também acontece</p><p>em velocidade diferente. Por exemplo, em uma curva para a direita, as rodas</p><p>da esquerda percorrerão maior distância, tendo, portanto, que girar mais</p><p>rápido para garantir o total equilíbrio do carro (BOSCH, 2005).</p><p>Vale destacar que veículos que têm tração nas quatro rodas apresentarão</p><p>uma função conhecida como bloqueio diferencial. Quando essa função é</p><p>acionada, o torque gerado pelo motor será distribuído de forma igualitária</p><p>entre todas as rodas. Se não houvesse esse bloqueio, em casos de uma roda</p><p>perder o contato com o solo, somente ele giraria, o que não seria útil,</p><p>principalmente, para casos de off-road (BOSCH, 2005).</p><p>Semieixos</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8d… 7/39</p><p>Este componente apresenta a função de transmitir, para as rodas do</p><p>automóvel, o movimento que surge no diferencial. Os semieixos, em caso de</p><p>tração dianteira, serão os homocinéticos (presentes em cada roda). Em caso</p><p>de automóveis com tração traseira, devem ser utilizados os semieixos rígidos</p><p>(BOSCH, 2005).</p><p>Eixo cardan</p><p>Para veículos que têm tração traseira e o motor localizado na parte dianteira</p><p>ou, ainda, para veículos com tração nas quatro rodas, utiliza-se uma conexão</p><p>entre a caixa de câmbio e o diferencial. A conexão é realizada por meio do</p><p>eixo cardan, que consiste em um tubo fabricado a partir de material metálico</p><p>e com forquilhas nas pontas. Uma das extremidades deverá ser conectada à</p><p>caixa de câmbio, enquanto a outra deverá ser conectada ao diferencial</p><p>(TYLER, 2012).</p><p>Uma vez que discutimos os principais componentes que formam o sistema</p><p>de transmissão, vamos entender um pouco mais da relação entre o conjunto.</p><p>Para isso, iremos considerar um câmbio manual de cinco marchas em um</p><p>carro com tração e motor frontal. Começamos imaginando o carro sendo</p><p>ligado e teremos, então, as etapas a seguir.</p><p>Seleção das marchas</p><p>Quando entramos em um carro e damos partida, a primeira ação deve ser a</p><p>de posicionar a alavanca de câmbio na posição correta da marcha: ponto</p><p>morto, primeira marcha, segunda marcha e assim por diante. O engate da</p><p>marcha se inicia a partir do acionamento do pedal de embreagem, que</p><p>interrompe a conexão entre o motor e os demais componentes. A caixa de</p><p>câmbio, na qual são armazenadas as engrenagens, nos permitirá controlar a</p><p>rotação e o torque que deverão ser direcionados às rodas. As diferentes</p><p>engrenagens permitem diferentes velocidades. Uma engrenagem grande</p><p>associada a um pequeno disco dos pedais resultará em uma menor</p><p>velocidade. Ao acionar a embreagem, engatando a primeira marcha, uma</p><p>grande força estará sendo direcionada ao veículo, necessária para remover</p><p>ele da inércia. Ao trocar de marcha, a conexão é cortada e, ao soltar o pedal</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8d… 8/39</p><p>da embreagem, a força gerada pelo motor estará disponível, novamente, para</p><p>as rodas, e assim sucessivamente (TYLER, 2012).</p><p>Transferência da potência</p><p>Uma vez que realizamos a seleção da marcha, o elemento que terá in�uência</p><p>será o diferencial. Convencionalmente, esse elemento é conectado à caixa de</p><p>câmbio e é responsável por dividir a força do motor entre as rodas. Vale</p><p>lembrar que a divisão pode não ocorrer de forma igualitária (MACEY;</p><p>WARDLE, 2008).</p><p>Movimentação das rodas</p><p>Uma vez que a potência está dividida, essa força será direcionada ao</p><p>semieixo, que, por sua vez, está conectado às rodas, que, de fato, permitem a</p><p>movimentação do motor. Com o carro em movimento, você poderá engatar</p><p>outra marcha, aumentando a velocidade do automóvel e reiniciando todo o</p><p>ciclo apresentado até o momento. Vale destacar a in�uência dos eixos no</p><p>movimento comentado. Uma vez que os eixos se desgastam, devido a atrito</p><p>e aquecimento, eles poderão prejudicar outros elementos do sistema de</p><p>transmissão (MACEY; WARDLE, 2008).</p><p>Foi explicado que os semieixos podem apresentar problemas e prejudicar</p><p>todo o sistema, contudo outros elementos também podem ter problemas e</p><p>indicativos de falha. Por esse motivo, é fundamental conhecer os principais</p><p>sinais de desgaste em um sistema de transmissão, conforme veremos a</p><p>seguir.</p><p>Marcha arranhando: você, provavelmente, já ouviu o barulho da marcha</p><p>sendo arranhada, quando estava trocando de marcha. Esse barulho signi�ca</p><p>que as engrenagens, presentes na caixa de câmbio, não estão em perfeito</p><p>alinhamento, podendo resultar na quebra dos dentes e na falha do sistema.</p><p>Di�culdade em ladeira: você deve lembrar que a embreagem funciona com</p><p>dois discos sendo pressionados um contra o outro, correto? Esse atrito</p><p>provoca a elevação da temperatura e, consequentemente, o desgaste do</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8d… 9/39</p><p>disco. Quando isso ocorrer, teremos a perda de capacidade na transmissão</p><p>de potência do motor à caixa de câmbio, provocando a “patinação” do</p><p>conjunto de embreagem.</p><p>Embreagem muito alta: você deve imaginar que o ideal da movimentação de</p><p>um automóvel é que a ação ocorra quando o pedal da embreagem estiver no</p><p>meio do percurso. Em situações em que temos o desgaste do sistema, a</p><p>embreagem começará a necessitar de uma altura cada vez mais próxima do</p><p>�m de curso de alta da embreagem para realizar a movimentação.</p><p>Marcha escapando: você consegue imaginar o perigo de ter uma marcha</p><p>escapando? Para que essa situação ocorra, é necessário que as molas, que</p><p>mantêm as marchas engatadas, apresentem algum problema. As molas</p><p>podem apresentar problemas de lubri�cação, quebra ou trincamento, devido</p><p>à manutenção incorreta ou à direção imprudente do motorista, dentre outras</p><p>possibilidades. É uma situação perigosa e, normalmente, ocorre em uma das</p><p>marchas do veículo.</p><p>Di�culdade para engatar marcha: você, provavelmente, sabe que a troca de</p><p>marcha que ocorre em um carro acontece de forma suave, sem a</p><p>necessidade de aplicação de grandes esforços. Contudo, se houver a</p><p>necessidade de forçar o engate da marcha, deveremos nos atentar a alguns</p><p>fatores, como o �uido da embreagem, que pode estar baixo, ou, ainda, o</p><p>sistema de acionamento, que pode apresentar algum tipo de folga ou</p><p>desgaste. Além disso, pode haver problemas mecânicos relacionados com o</p><p>desgaste das pastilhas.</p><p>Vazamento: você já deve saber que vazamento de óleo/lubri�cantes não é</p><p>bom para nenhum sistema. Vazamentos de óleos ou �uidos refrigerantes</p><p>podem ocorrer por dani�cação dos tubos ou utilização do �uido incorreto. A</p><p>situação apresenta como consequência a falta de lubri�cação, aumentando</p><p>atrito e calor e gerando estragos no sistema. É importante que o nível de óleo</p><p>do sistema seja sempre veri�cado, para evitar vazamentos prematuros e</p><p>possíveis danos no sistema.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 10/39</p><p>Ruído em curva: você já passou pela situação de entrar em uma curva e ouvir</p><p>um ruído originado do sistema de transmissão? Esse barulho pode ter</p><p>diversas origens, e uma das mais comuns é no desgaste do semieixo nas</p><p>juntas. O componente em questão é responsável pela absorção de grande</p><p>quantidade de energia de impacto, e se não houver lubri�cação adequada,</p><p>então, a chance de resultar em falha é grande.</p><p>Outras falhas também podem ser citadas, como anel sincronizado que</p><p>provoca barulhos ao pisar no pedal ou, ainda, pedal da embreagem mais</p><p>duro, necessitando de maior esforço para acionamento, resultado de</p><p>desgaste natural ou forçado.</p><p>Conhecimento</p><p>Teste seus Conhecimentos</p><p>(Atividade não pontuada)</p><p>Diversos são os componentes que estruturam um sistema de transmissão,</p><p>seja</p><p>ele do tipo automatizado de dupla embreagem, continuamente variável</p><p>ou automatizado. Dentre os elementos que compõem o sistema, podemos</p><p>citar: embreagem, conversor de torque, caixa de câmbio, diferencial, eixo</p><p>cardan, semieixos, dentre outros.</p><p>A respeito do tema abordado e considerando seu conhecimento a respeito</p><p>dos elementos que realizam a transmissão de um sistema, leia as</p><p>a�rmações a seguir e assinale a correta.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8d… 11/39</p><p>a) Diferencial: o sistema em questão realiza a distribuição de força de</p><p>forma igual entre as rodas de um automóvel, seja para um veículo de</p><p>tração dianteira, traseira ou nas quatro rodas.</p><p>b) Semieixo: tem a função de realizar a transmissão do motor ao</p><p>diferencial. Apresentam a classi�cação do semieixo rígido para</p><p>veículos com tração dianteira.</p><p>c) Eixo cardan: é um eixo que realiza a conexão entre o diferencial e</p><p>o conversor de torque. O eixo cardan é fabricado a partir de material</p><p>metálico com forquilhas nas pontas.</p><p>d) Embreagem: são dois discos que se atritam entre si. Ambos os</p><p>discos são conectados ao motor, para receber a força e realizar a</p><p>distribuição entre os outros elementos do sistema.</p><p>e) Conversor de torque: este elemento substitui a embreagem em</p><p>carros cuja transmissão ocorre de forma automática. O conversor de</p><p>torque também pode ser chamado de conversor hidrodinâmico de</p><p>torque.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 12/39</p><p>Agora, vamos estudar sobre o sistema de embreagem para transmissão</p><p>mecânica. O sistema de embreagem é só uma parte de todo o sistema de</p><p>transmissão. A criação dele possibilitou chegarmos a tecnologias que</p><p>resultaram nos automóveis que temos atualmente. O sistema permite que</p><p>um motor de combustão continue funcionando mesmo em situações de</p><p>paradas do automóvel, sem perder, por exemplo, temperatura de trabalho e</p><p>sem haver a necessidade de realizar a partida novamente.</p><p>Comumente, escutamos que a mudança de marcha exige que a embreagem</p><p>seja acionada. O desacoplamento do disco do volante do motor, que provoca</p><p>a desconexão com a caixa de câmbio, é consequência do acionamento da</p><p>embreagem. Para que possamos entender melhor, vamos entrar em pontos</p><p>mais especí�cos da etapa de funcionamento.</p><p>Sistema de</p><p>Embreagem para</p><p>Transmissão</p><p>Mecânica</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 13/39</p><p>Quando falamos de transmissão via embreagem, estamos falando de um</p><p>conjunto de componentes, e, por esse motivo, o termo mais correto seria</p><p>“sistema de embreagem”. Vejamos a seguir.</p><p>Conjunto de embreagem</p><p>O giro ocorre conforme o giro do volante do motor. O conjunto de embreagem</p><p>é �xado, por meio de parafusos, ao volante do motor, logo, o giro acontece de</p><p>forma simultânea. Na situação em que o pedal esteja em repouso e não haja</p><p>marchas engatadas, os dois sistemas (câmbio e embreagem) estarão em</p><p>repouso (SANTOS, 2006).</p><p>Pedal</p><p>É acionado pelo condutor e provoca o acionamento de um sistema mecânico,</p><p>envolvendo cabos de aço, ou de um sistema hidráulico, envolvendo �uido. O</p><p>acionamento do sistema, independentemente de qual for, realiza a</p><p>transferência da pressão inserida pelo pé do condutor para um cilindro</p><p>auxiliar (BOSCH, 2005).</p><p>Cilindro auxiliar</p><p>Como o próprio nome sugere, é responsável por auxiliar a movimentação da</p><p>alavanca do câmbio com o garfo da embreagem, realizando o empurramento</p><p>do rolamento de apoio contra uma mola conhecida como diafragma do platô</p><p>(SANTOS, 2006).</p><p>Mola diafragma do platô</p><p>A mola é responsável pelo afastamento do disco de embreagem, em alguns</p><p>poucos milímetros, do volante do motor, provocando o desacoplamento entre</p><p>eles. É necessário que a mola realize um movimento semelhante ao de uma</p><p>alavanca, pressionando, no centro, e erguendo as extremidades, para que o</p><p>disco seja puxado (SANTOS, 2006).</p><p>Disco da embreagem para de girar</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 14/39</p><p>Uma vez que o disco é puxado, ele irá parar de girar, devido ao</p><p>desacoplamento gerado. O desacoplamento provoca a perda de contato e,</p><p>portanto, a perda de fricção com o volante do motor. Como consequência,</p><p>outro elemento que para de trabalhar é a caixa de câmbio, uma vez que o eixo</p><p>piloto, responsável pela transferência da força, está conectado ao disco</p><p>(SANTOS, 2006).</p><p>Marcha trocada</p><p>Uma vez que o carro não está transmitindo força para as rodas, a alavanca</p><p>poderá ser movimentada, provocando a troca de marchas, resultando na</p><p>troca suave de uma marcha para outra, sem problemas com desgaste</p><p>excessivo das engrenagens da caixa de câmbio (SANTOS, 2006).</p><p>Pedal retorna à posição de repouso</p><p>Após a troca de marcha, é necessário que o motorista pare de pressionar o</p><p>pedal da embreagem, aliviando toda a pressão imposta sobre a mola</p><p>diafragma. Por �m, todo o ciclo pode ocorrer, novamente, em uma nova troca</p><p>de marcha (TYLER, 2012).</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 15/39</p><p>Após um intenso estudo a respeito do funcionamento do sistema de</p><p>embreagem, vamos nos aprofundar nas peças que compõem o sistema.</p><p>Volante do motor</p><p>Este elemento consiste em uma engrenagem no formato de um disco</p><p>dentado, é fabricado, normalmente, a partir de metal fundido e apresenta</p><p>peso elevado. O volante deve ser conectado à extremidade do virabrequim,</p><p>juntamente com o motor. O acessório exerce duas forças primordiais: uma</p><p>força para redução das vibrações provocadas por movimentações irregulares</p><p>dos pistões e outra força relacionada à transferência de força para a</p><p>embreagem (TYLER, 2012).</p><p>Todo o conceito apresentado resulta em um elemento de grande inércia, para</p><p>que seja possível manter o virabrequim com alto nível de estabilidade, bem</p><p>como para garantir que o contato com o disco da embreagem não provoque</p><p>perda de giro (rotação) do motor. A Figura 4.1 apresenta a ilustração de um</p><p>volante do motor.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 16/39</p><p>Figura 4.1 — Volante do motor</p><p>Fonte: josemperal / 123RF.</p><p>#PraCegoVer: a imagem apresenta um volante de motor. Este elemento</p><p>apresenta o formato de um disco fabricado de material metálico. O disco</p><p>apresenta ao longo de toda sua lateral dentes, formando uma engrenagem de</p><p>dentes retos. O centro do disco apresenta um furo para encaixe de eixo e furos</p><p>ao redor para parafuso e �xação.</p><p>Platô de embreagem</p><p>O sistema de platô consiste em um conjunto de elementos, dentre os quais</p><p>podemos citar (TYLER, 2012):</p><p>mola diafragma;</p><p>carcaça;</p><p>placa de pressão.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 17/39</p><p>O conjunto é responsável por realizar o armazenamento do disco de</p><p>embreagem, bem como por pressioná-lo contra a parede do volante do</p><p>motor.</p><p>Uma vez que os elementos estejam todos unidos (volante e platô), por</p><p>consequência, o giro acontece de forma simultânea. Contudo o platô é o</p><p>elemento que permite a realização da “desembreagem”, conforme já</p><p>estudado. A Figura 4.2 apresenta o conjunto disco-platô-rolamento, no qual é</p><p>possível observar a união dos elementos.</p><p>Disco de embreagem</p><p>Este elemento é um dos principais componentes do sistema de embreagem.</p><p>É o disco de embreagem o grande responsável por realizar toda a conexão</p><p>física entre a caixa de câmbio e o motor. Como o próprio nome sugere, é um</p><p>disco circular de metal com revestimento na borda, conhecido como</p><p>guarnição. A guarnição é, normalmente, fabricada a partir de algum metal</p><p>com características abrasivas, que são úteis em situações de atrito</p><p>com o</p><p>platô, em um dos lados, e com o volante, no outro lado (BOSCH, 2005).</p><p>Outra função importante dos discos de embreagem é a redução dos ruídos e</p><p>da vibração do sistema. A Figura 4.2 ilustra a posição do disco.</p><p>Rolamento de apoio</p><p>O elemento conhecido como “rolamento de apoio” ou, ainda, como “colar de</p><p>embreagem” é responsável por pressionar a mola diafragma por meio do</p><p>deslizamento que ocorre sobre o eixo piloto. O rolamento é responsável,</p><p>ainda, pela redução da força do impacto entre as peças, uma vez que o platô</p><p>está em giro quando o pedal é acionado (BOSCH, 2005).</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 18/39</p><p>Figura 4.2 — Disco, platô e rolamento</p><p>Fonte: Gregori (2016, p. 19).</p><p>#PraCegoVer: a imagem apresenta um conjunto com três elementos: sendo o</p><p>primeiro, localizado à esquerda, um disco de embreagem. O segundo, localizado</p><p>no centro, um platô de embreagem e o terceiro, localizado ao lado direito, um</p><p>rolamento. O disco de embreagem apresenta um formato de anel. O anel contém</p><p>vários furos para �xação de parafuso, o furo central (interno) do disco apresenta</p><p>espaço su�ciente para encaixe de outros elementos. O platô de embreagem</p><p>apresenta formato de disco com uma geometria mais robusta. Seu furo central</p><p>deve ser próximo ao tamanho do rolamento que estará conectado. O rolamento é</p><p>um elemento de máquina também em formato de anel e com espessura</p><p>considerável para redução de vibração.</p><p>Garfo da embreagem</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 19/39</p><p>Recebe este nome pois se assemelha ao formato de garfo. Funciona como</p><p>um braço que, quando acionado, é responsável por movimentar o rolamento</p><p>de apoio em direção à mola diafragma. É uma das peças que mais sofrem</p><p>com desgaste e atrito, portanto é necessário ter bastante atenção durante os</p><p>períodos de manutenção e revisão dela, substituindo-a sempre que</p><p>necessário (QUALIDADE…, 2019).</p><p>Conhecimento</p><p>Teste seus Conhecimentos</p><p>(Atividade não pontuada)</p><p>O sistema de embreagem é uma parte bem complexa do sistema de</p><p>transmissão mecânica. Envolve diversos elementos, que devem atuar em</p><p>perfeita sincronia para garantir conforto, segurança e ergonomia para os</p><p>usuários. O sistema é acionado quando o condutor pisa no pedal da</p><p>embreagem, e, a partir desse momento, uma série de processos internos</p><p>ocorre, de forma quase que instantânea, possibilitando a troca de marcha.</p><p>A respeito do tema abordado e considerando seu conhecimento a respeito</p><p>dos elementos que realizam a transmissão mecânica em um sistema de</p><p>embreagem, assinale a alternativa correta.</p><p>a) Pedal: é acionado pelo cilindro auxiliar, pode envolver cabos de</p><p>aço ou sistemas hidráulicos. É responsável pela transmissão de</p><p>movimento entre o volante e a roda.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 20/39</p><p>b) Cilindro auxiliar: responsável por auxiliar a movimentação da mola</p><p>diafragma do platô com o garfo da embreagem. É necessário que a</p><p>mola seja comprimida.</p><p>c) Mola diafragma do platô: é responsável por realizar o afastamento</p><p>do cilindro auxiliar, em poucos milímetros, do volante do motor.</p><p>d) Virabrequim: o funcionamento dele ocorre a partir do</p><p>acionamento da embreagem, que, por meio da transmissão de força,</p><p>realiza a movimentação do virabrequim.</p><p>e) Disco da embreagem: quando o funcionamento dele é</p><p>interrompido, tem como consequência o interrompimento do</p><p>trabalho caixa de câmbio.</p><p>Agora, vamos estudar diferencial e tração nas quatro rodas. A tração nas</p><p>quatro rodas é, popularmente, conhecida por nós brasileiros como tração 4x4</p><p>Diferencial e</p><p>Tração nas Quatro</p><p>Rodas</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 21/39</p><p>(tração quatro por quatro). Em países de língua inglesa, é comumente</p><p>chamada de “All-wheel drive” (SANTOS, 2006).</p><p>O sistema apresentado tem como um dos principais objetivos a distribuição</p><p>da força nas rodas, garantindo, consequentemente, melhor aderência ao solo.</p><p>Os veículos 4x4 podem ser categorizados da seguinte forma (MACEY;</p><p>WARDLE, 2008):</p><p>4x4 full-time;</p><p>4x4 part-time.</p><p>O sistema full-time, como o próprio nome sugere, oferece tração o tempo</p><p>todo, ou seja, a funcionalidade está sempre ativa, e esse tipo de veículo</p><p>necessita da presença de um diferencial central. Esse elemento deve realizar</p><p>a compensação da diferença de velocidade que ocorre entre as rodas</p><p>traseiras e frontais. Como exemplos de automóveis que recebem esse tipo de</p><p>tração, podemos citar o modelo X1 da BMW e a Land Rover Defender</p><p>(MACEY; WARDLE, 2008).</p><p>Em contrapartida, o sistema 4x4 part-time é conhecido pela ausência do</p><p>diferencial central, apresentando, apenas, uma caixa de transferência.</p><p>Veículos como S10 (Chevrolet) e Ranger (Ford) têm esse sistema, no qual a</p><p>funcionalidade da tração 4x4 deve ser ativada em momento oportuno</p><p>(MACEY; WARDLE, 2008).</p><p>O sistema mais comum entre ambos os citados é o part-time,</p><p>que se encontra presente em muitos veículos do tipo off-road.</p><p> </p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 22/39</p><p>É comum encontrarmos, em veículos que possuem esse sistema, a presença</p><p>da “roda livre” com acionamento automático. O acionamento ocorre de forma</p><p>mecânica, por catraca ou vácuo. A forma mecânica, bastante usual, deve ser</p><p>acionada por travas pelo próprio motorista.</p><p>O sistema requer alguns cuidados em relação ao seu uso. Por exemplo, em</p><p>situações de curva, em que os eixos dianteiros e traseiros apresentam</p><p>diferentes velocidades, é recomendado que não seja utilizado o sistema 4x4,</p><p>pois o uso, em solo de alta aderência, pode dani�car, de forma severa, os</p><p>componentes de transmissão. Como forma de resolver esse problema,</p><p>modelos de veículos mais modernos, como os da Mitsubishi (Pajero TR4, por</p><p>exemplo), vêm inserindo um moderno sistema de caixa de transferência,</p><p>proporcionando maior versatilidade ao uso da tração.</p><p>Outra característica do sistema 4x4 part-time se refere a um mecanismo que</p><p>realiza a multiplicação do torque. Esse mecanismo está presente na caixa de</p><p>transferência e apresenta a funcionalidade de realizar a multiplicação da</p><p>força gerada pelo motor, facilitando a superação de obstáculos, como</p><p>rampas e inclinações acentuadas.</p><p>REFLITA</p><p>Dentro da categoria de carros 4x4, temos</p><p>algumas possibilidades, que o consumidor deve</p><p>procurar para entender qual se adequa mais à</p><p>necessidade dele. As picapes, por exemplo,</p><p>apresentam espaço e oferecem força na tração.</p><p>Os SUVs (Sport Utility Vehicles — Veículos</p><p>Utilitários Esportivos) compactos estilo jipes são</p><p>projetados para encarar off-roads mais</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 23/39</p><p>Carros como o modelo Grand Cherokee (Jeep) apresentam um sistema</p><p>automático chamado de Quadra-Trac. Esse sistema nada mais é do que uma</p><p>caixa de transferência que contém um diferencial central de acoplamento</p><p>viscoso; neste caso, ao contrário do que se costuma usar, utiliza-se silicone, e</p><p>não óleo. O elevado calor provocado pelo atrito provoca a redução da</p><p>viscosidade do óleo, situação que não ocorre com o silicone.</p><p>Um sistema parecido com o citado é o sistema que a EcoSport 4WD (Ford)</p><p>apresenta, contudo, em condições estáveis, a tração ocorre nas rodas</p><p>dianteiras.</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>extremos, com estrutura mais robusta e menos</p><p>conforto em relação ao espaço. Os SUVs mais</p><p>tradicionais (porte médio) oferecem mais</p><p>espaço e tecnologia, indicados para aventuras e</p><p>trilhas. Portanto, é importante que, tanto na</p><p>aquisição quanto na execução do projeto de um</p><p>automóvel, seja levada em conta a �nalidade de</p><p>projeção, provocando uma análise</p><p>crítica em</p><p>relação às características do motor.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 24/39</p><p>Quando vamos comprar um carro, iremos nos deparar com as seguintes</p><p>opções: carros com tração traseira, dianteira ou nas quatro rodas (4x4). A</p><p>escolha deve ser feita com base em custos e necessidade de uso do veículo.</p><p>Por exemplo, se o intuito é fazer trilhas e passar por grandes aventuras, não</p><p>é o ideal utilizar um carro com tração apenas dianteira.</p><p>A partir do tema proposto, preencha as três lacunas da imagem a seguir,</p><p>apresentando qual situação corresponde a tração dianteira, tração nas</p><p>quatro rodas e tração traseira. Na sequência, explique o motivo de sua</p><p>resposta.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 25/39</p><p>Figura — Comparação entre diferentes possibilidades de tração</p><p>Fonte: Adaptada de simplyamazing / 123RF.</p><p>#PraCegoVer: a imagem apresenta a vista inferior de um carro onde é</p><p>apresentado características que de�nem se um veículo apresenta tração</p><p>apenas dianteira, apenas traseira ou nas 4 rodas. A primeira imagem</p><p>(mais a esquerda) é apresentada às 4 rodas, o motor frontal e um</p><p>destaque com o com a ligação das rodas dianteiras. A segunda imagem,</p><p>central, é apresentada às quatro rodas, o motor, e a conexão destacada</p><p>entre o motor e as rodas frontais bem como a conexão entre o motor e</p><p>as rodas traseiras por meio do eixo cardan. Por �m, a imagem mais à</p><p>direita apresenta as quatro rodas e o motor com destaque apenas na</p><p>ligação entre motor e eixo traseiro por meio do eixo cardan.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 26/39</p><p>Você já ouviu falar em fundamentos dos veículos elétricos? Vamos estudar</p><p>sobre esse tema? Os veículos elétricos apresentam uma tecnologia</p><p>relativamente nova e que está começando a se popularizar pelo mundo.</p><p>Dessa forma, é importante que haja um estudo aprofundado para entender as</p><p>necessidades de melhoria, bem como entender o que pode ser feito para</p><p>impulsionar o consumo dela.</p><p>Tratando do Brasil, especi�camente, temos diversas ações que podem e vêm</p><p>sendo realizadas para impulsionar o consumo e a fabricação. Por exemplo,</p><p>têm-se questões de facilidade de licenciamento para empresas nacionais</p><p>produzirem componentes de veículos elétricos; fusões ou aquisições de</p><p>empresas para investimento no ramo; e barateamento de custos logísticos</p><p>para a aquisição de componentes.</p><p>Mas, a�nal, o que são os veículos elétricos e o que os de�ne? Esta classe de</p><p>automóveis, conhecida em países de língua inglesa como electric vehicle,</p><p>apresenta propulsão realizada por um, ou mais de um, motor elétrico. A</p><p>utilização deles vai desde condução de pessoas e objetos pequenos até a</p><p>movimentação de grandes cargas, assim como os veículos convencionais.</p><p>Como você já deve ter percebido, a grande diferença em relação aos</p><p>Fundamentos</p><p>sobre Veículos</p><p>Elétricos</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 27/39</p><p>automóveis convencionais é que os elétricos apresentam um sistema de</p><p>propulsão elétrica.</p><p>Fonte: zinkevych /</p><p>123RF.</p><p>Mas e os veículos híbridos? Estes utilizam, ao menos, duas fontes de</p><p>potência para garantir a produção de energia e, por consequência, o</p><p>movimento. Os carros híbridos apresentam um motor a combustão e um</p><p>motor elétrico. Dessa forma, alguns especialistas categorizam os automóveis</p><p>híbridos como uma subdivisão dos automóveis elétricos, uma vez que a</p><p>tração também pode ocorrer por meio da energia elétrica.</p><p>Os motores elétricos utilizam energia química, que se armazena nas baterias recarregáveis e</p><p>que, mais tarde, pode ser convertida em energia elétrica que alimentará o motor, fazendo a</p><p>conversão para energia mecânica e realizando a movimentação.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 28/39</p><p>Tipos de Baterias Utilizadas</p><p>Uma vez que a tecnologia vai avançando, novos modelos de bateria vão</p><p>surgindo no mercado para suprir diferentes necessidades. No princípio,</p><p>carros elétricos comportavam, apenas, modelos populares, com poucas</p><p>horas de duração, atingindo um pequeno público. Com o passar do tempo,</p><p>novos públicos foram sendo agregados devido a novas tecnologias. Vejamos,</p><p>a seguir, alguns dos principais tipos de carros elétricos e características de</p><p>suas respectivas baterias segundo Santos (2020).</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 29/39</p><p>#PraCegoVer: o infográ�co estático apresenta, ao centro, o título “Tipos de</p><p>carros elétricos”. Ao redor, há outros cinco círculos, com seus respectivos títulos</p><p>e de�nições. O primeiro círculo, intitulado “Plug-in Electric Vehicle (PEV)”,</p><p>apresenta a de�nição “tipo de veículo que pode utilizar duas diferentes</p><p>categorias de bateria: Battery Electric Vehicle (BEV) e Plug-in Hybrid Electric</p><p>Vehicle (PHEV). Nesse caso, a bateria, carregada por eletricidade, deve ser</p><p>originada de uma tomada conectada à rede elétrica”. O segundo círculo,</p><p>intitulado “Hybrid Electric Vehicle (HEV ou FHEV)”, apresenta o texto “esse</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 30/39</p><p>modelo é utilizado tanto em motores à combustão interna quanto em motores</p><p>elétricos. Nesse caso, os motores à combustão são utilizados para propulsionar</p><p>o veículo, apenas. Logo em seguida, cabe ao motor elétrico mover o veículo. Esse</p><p>modelo, ao contrário do anterior, não pode ser carregado na rede elétrica”. O</p><p>terceiro círculo, intitulado “Plug-in Hybrid Electric Vehicle (PHEV)”, apresenta o</p><p>texto “esse veículo é movimentado, de forma simultânea, por um motor à</p><p>combustão interno e um motor elétrico. Ambos os sistemas funcionam em</p><p>paralelo, para garantir mais potência e autonomia ao sistema do veículo”. O</p><p>quarto círculo, intitulado “Extended Range Electric Vehicle (EREV)”, contém o</p><p>texto “esse veículo apresenta longo alcance, sendo ideal para viagens distantes.</p><p>O sistema apresenta um extensor de autonomia que inicia seu trabalho com a</p><p>energia do motor elétrico e, quando esgotado, troca, automaticamente, para a</p><p>energia do motor à combustão interna”. O quinto círculo, intitulado “Fuel Cell</p><p>Vehicle (FCV)”, apresenta o texto “esse veículo, 100% elétrico, realiza a conversão</p><p>de energia química oriunda do hidrogênio, por exemplo, em energia elétrica. Ao</p><p>contrário dos outros modelos, não apresenta combustão interna”.</p><p>Infraestrutura para Receber os Veículos</p><p>na Cidade</p><p>Para que as cidades sejam capazes de receber grande quantidade de</p><p>veículos elétricos e/ou híbridos, elas devem ter uma infraestrutura adequada.</p><p>Santos (2020) descreve algumas das infraestruturas necessárias. Vejamos, a</p><p>seguir.</p><p>Aumento da oferta de energia</p><p>Uma vez que tivermos a popularização dos veículos elétricos, a demanda por</p><p>energia também irá aumentar, sendo necessário investimento em</p><p>infraestrutura tanto na geração quanto na distribuição de energia para suprir</p><p>o uso. Caso esse cenário se torne realidade, então, provavelmente, teremos</p><p>um aumento de demanda por empregos em setores de energia renováveis e</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 31/39</p><p>pouco poluentes. Além disso, será necessário, também, implantar pontos de</p><p>recargas de bateria nas cidades. Esse assunto irá requerer grande</p><p>investimento para �ação, equipamentos e utilização.</p><p>Limitação da oferta de lítio</p><p>O desempenho das baterias à base de lítio necessita de otimização ainda. O</p><p>lítio é um recurso �nito extraído da natureza. Um possível crescimento</p><p>do</p><p>consumo acarretará maior preço no mercado internacional. Países como</p><p>Argentina, Austrália, Zimbábue e Chile são os atuais maiores produtores</p><p>desse minério.</p><p>Logística de produção</p><p>Expandindo um pouco o campo de limitação das cidades e apresentando</p><p>pontos de melhoria/otimização, de forma mais geral, temos tópicos</p><p>relacionados ao uso das baterias de lítio, que é um problema, devido às</p><p>limitações. O processo de produção em cadeia logística ainda é pouco</p><p>e�ciente, pois, como não há certeza de qual bateria será produzida em larga</p><p>escala no futuro, as montadoras não apresentam competitividade</p><p>signi�cativa, devido a problemas de transporte de insumo e matéria-prima</p><p>até o centro de distribuição.</p><p>Reciclagem das baterias</p><p>Seguindo o mesmo raciocínio do item anterior, discutiremos, aqui, um ponto</p><p>que vai além da infraestrutura das cidades. Não há, no mundo, muitas</p><p>empresas que realizam a reciclagem correta de baterias fabricadas a partir</p><p>do lítio ou de outros metais raros, como disprósio, lantânio, neodímio e</p><p>praseodímio. As baterias utilizadas em carros elétricos, normalmente,</p><p>apresentam a vida útil entre oito a dez anos (em média). Outro fato</p><p>importante a ser comentado é sobre a questão de padronização de</p><p>reciclagem, que ainda não existe. Empresas como Toyota vêm investindo em</p><p>grandes programas de coleta de baterias, principalmente a bateria do modelo</p><p>Prius, o carro híbrido mais vendido do mundo. A Nissan, também, vem</p><p>investindo em parcerias e programas relacionados ao assunto. Em 2018, por</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 32/39</p><p>exemplo, a Sumitomo Corporation, em parceria com a Nissan, inaugurou, no</p><p>Japão, uma indústria de reciclagem de baterias de veículos elétricos.</p><p>praticar</p><p>Vamos Praticar</p><p>Diversas marcas vêm investindo em tecnologias para carros elétricos e</p><p>híbridos, por entenderem que é a tecnologia do futuro. Diferentes modelos</p><p>vêm sendo testados e estudados para buscar o ponto ótimo entre e�ciência</p><p>e custo. Existem, atualmente, no mercado, aqueles carros que são</p><p>puramente elétricos; outros que necessitam do acionamento do motor de</p><p>combustão interna; outros que apresentam ambos os motores trabalhando</p><p>de forma simultânea e assim por diante.</p><p>A partir do tema apresentado e considerando que carros do tipo Fuel Cell</p><p>Vehicle (FCV) estão entre os modelos mais populares de veículos elétricos,</p><p>busque vantagens e desvantagens de se possuir um veículo com essa</p><p>tecnologia e as apresente.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 33/39</p><p>Material</p><p>Complementar</p><p>F I L M E</p><p>É assim que funciona a embreagem |</p><p>Elton Pinheiro</p><p>Ano: 2021</p><p>Comentário: O vídeo indicado apresenta o funcionamento</p><p>do motor e da embreagem em uma motocicleta. A</p><p>animação contém todo o passo a passo, em alto nível de</p><p>detalhamento. Você perceberá que o sistema é bastante</p><p>semelhante ao sistema de carros.</p><p>Para conhecer mais sobre o assunto, acesse o vídeo</p><p>disponível em:</p><p>TRA I LER</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 34/39</p><p>L I V R O</p><p>Veículos elétricos e híbridos:</p><p>fundamentos, características e</p><p>aplicações</p><p>Autor: Max Mauro Dias Santos</p><p>Editora: Érica</p><p>Capítulo: 3</p><p>Ano: 2020</p><p>ISBN: 978-85-365-3283-7</p><p>Comentário: O livro indicado apresenta um vasto estudo a</p><p>respeito dos fundamentos, das aplicações e das</p><p>características dos veículos elétricos e híbridos. No</p><p>capítulo indicado, discute-se a respeito dos principais</p><p>componentes de veículos elétricos e híbridos, bem como</p><p>são apresentados pontos importantes a respeito do motor</p><p>de combustão interna, de acoplamento mecânico, de</p><p>eletrônica de potência, de motor gerador e do sistema de</p><p>armazenamento de energia.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 35/39</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 36/39</p><p>Conclusão</p><p>Caro(a) estudante, chegamos ao �m da nossa jornada de estudos. Neste material,</p><p>foram abordados temas relacionados à transmissão veicular, e apresentamos e</p><p>discutimos as principais diferenças entre transmissão manual, automática e</p><p>automatizada. Discutimos, ainda, os principais componentes que fazem parte</p><p>desse tipo de sistema, bem como estudamos quais são os sinais que indicam</p><p>possíveis falhas desses sistemas. Tivemos um grande foco no sistema de</p><p>embreagem por transmissão mecânica, uma vez que é a tecnologia mais popular</p><p>atualmente.</p><p>Posteriormente, foi discutida a tração nas quatro rodas, e estudamos os</p><p>componentes que fazem parte desse sistema, bem como as respectivas</p><p>classi�cações. Para �nalizar nosso estudo, foi realizada uma discussão sobre os</p><p>veículos elétricos. Nesse momento, debatemos a respeito dos modelos de</p><p>veículos elétricos/híbridos mais comuns, bem como algumas das principais</p><p>vantagens.</p><p>Referên</p><p>cias</p><p>BOSCH, R. Manual da</p><p>tecnologia automotiva. São</p><p>Paulo: Blucher, 2005.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 37/39</p><p>É assim que funciona a</p><p>embreagem | Elton Pinheiro.</p><p>[S. l.: s. n.], 2021. 1 vídeo (20</p><p>min.). Publicado pelo canal</p><p>Future Motos. Disponível</p><p>em:</p><p>https://www.youtube.com/w</p><p>atch?v=siTQOEeX2Ng.</p><p>Acesso em: 6 abr. 2022.</p><p>GILLESPIE, T. D. Fundamentals of vehicle dynamics. Warrendale: SAE, 1992.</p><p>GREGORI, I. R. S. Trepidação em veículos equipados com embreagens a seco:</p><p>uma abordagem multivariada do sinal de torque baseado no comportamento do</p><p>atrito dos materiais de fricção. 2016. Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica) —</p><p>Centro Universitário FEI, São Bernardo do Campo, 2016. Disponível em:</p><p>https://fei.edu.br/~cet/tese_IvanGregori_2016.pdf. Acesso em: 15 mar. 2022.</p><p>MACEY, S.; WARDLE, G. Fundamentals of car design and packaging. Culver City:</p><p>Design Studio Press, 2008.</p><p>QUALIDADE e segurança são fundamentais. Catálogo. Ima, 2019. Disponível em:</p><p>https://ima.ind.br/wp-content/uploads/2019/08/Catalogo_IMA.pdf Acesso em: 24</p><p>mar. 2022.</p><p>SANTOS, M. M. D. Veículos elétricos e híbridos: fundamentos, características e</p><p>aplicações. 1. ed. São Paulo: Érica, 2020. (Disponível na Minha Biblioteca).</p><p>SANTOS, W. M. Sistema de acionamento de embreagem hidráulico para</p><p>caminhões leves. 2006. Dissertação (Mestrado em Engenharia Automotiva) —</p><p>Departamento de Engenharia Automotiva, Universidade de São Paulo, São</p><p>Bernardo do Campo, 2006. Disponível em: http://automotiva-poliusp.org.br/wp-</p><p>content/uploads/2013/02/wagner_santos.pdf. Acesso em: 15 mar. 2022.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 38/39</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=siTQOEeX2Ng</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=siTQOEeX2Ng</p><p>https://fei.edu.br/~cet/tese_IvanGregori_2016.pdf</p><p>https://ima.ind.br/wp-content/uploads/2019/08/Catalogo_IMA.pdf</p><p>http://automotiva-poliusp.org.br/wp-content/uploads/2013/02/wagner_santos.pdf</p><p>http://automotiva-poliusp.org.br/wp-content/uploads/2013/02/wagner_santos.pdf</p><p>TYLER, S. Handbook of vehicle and automobile engine technologies. Nova Iorque:</p><p>Academic Studio, 2012.</p><p>02/10/24, 18:58 E-book</p><p>https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=0jx2R1QL5GyqGFIMok2jcA%3d%3d&l=HRbbEE1wW6wpqY3Qx%2bjxKA%3d%3d&cd=f8… 39/39</p>